PROMOVENDO A EDUCAÇÃO ALIMENTAR NO ESPAÇO ESCOLAR Luana de Sousa Branco Manduca - IFC/Campus Camboriú Rosana Cristina Xavier Correia - IFC/Campus Camboriú Sandra Maria Cunhasque- IFC/Campus Camboriú Suellen de Alencar Lopes- IFC/Campus Camboriú RESUMO O presente trabalho objetivou analisar hábitos alimentares de alunos do Pré II, do Grupo Escolar Municipal Marlene Pereira Zuchi, situado em Camboriú/SC, bem como as interferências da alimentação, na qualidade de vida dessas crianças. Partindo da observação da professora em relação aos lanches trazidos de casa pelas crianças, detectou-se que em sua maioria, trata-se de produtos industrializados. A mesma propôsse a reverter essa constatação, visando uma melhora no que diz respeito a que todos tenham uma alimentação saudável, de fato. Neste sentido, o projeto “Alimentação saudável”, teve como objetivo, diminuir a presença destes alimentos na hora do lanche, estimulando as crianças, através da construção do conhecimento crítico e um viver mais saudável hoje e no futuro. Por intermédio desta vivência, é possível a adoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis. Diante disso, a professora com as bolsistas do PIBID, decidiu abordar o tema: “Alimentação Saudável”. Para fundamentar essas questões, buscou-se embasamento teórico em autores que se dedicam ao estudo da alimentação em todas as fases da vida, considerando que neste trabalho, deu-se maior enfoque para a alimentação na infância. O aporte teórico da concepção histórico-cultural de Lev Vygotsky é o pano de fundo das análises apresentadas neste texto. A metodologia adotada é de abordagem qualitativa, envolvendo a pesquisa bibliográfica. A organização das atividades se deu de forma lúdica, reforçando a importância da mudança de hábitos alimentares sendo que para isso, se faria necessário o consumo de frutas e verduras em seus lanches e demais alimentações. Procurou-se oportunizar a criança o reconhecimento do uso indevido e prejudicial dos alimentos que estavam sendo consumidos, bem como da necessidade da mudança de hábitos alimentares em seus lanches, introduzindo com mais frequência, principalmente frutas. A escola como uma instituição de grande influência na vida das crianças, é o lugar ideal para se desenvolver ações de promoção à saúde, e o desenvolvimento de uma alimentação saudável. Palavras-chave: alimentação, formação de professores, lúdico. _____________________________________________________________ O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID), está proporcionando a nós acadêmicos do Instituto Federal Catarinense Campus Camboriú, curso de Licenciatura em Pedagogia, a oportunidade de viver o dia a dia da escola. 2 Este programa está sendo importante para o nosso processo de formação, por que, de forma empírica, vivenciamos a realidade da Educação Infantil de nosso Município. A escola parceira junto ao PIBID é o Grupo Escolar Municipal Marlene Pereira Zuchi, situada na Rua Clemente Felipe Duarte, s/nº Bairro Cedro, Em Camboriú um dos critérios para consolidar tal parceria, conforme Edital N. 61/2013 do PIBID foi de que a Escola deveria estar na classificação de escolas com baixo Índice de Desenvolvimento da Escola Básica (IDEB). O IDEB do ano de 2009 apresenta a referida Escola em sua classificação. Nosso trabalho inicial com as crianças do Pré II versou sobre o tema: “Alimentação Saudável”, sugerido pela professora regente da turma que, após um mês observando os lanches trazidos de casa, pelas crianças, constatou que a grande maioria advinha de produtos industrializados como: refrigerantes, salgadinhos, bolachas, frituras e outros doces. Após esse desafio, buscamos fundamentar a importância da alimentação saudável, principalmente tendo como base o Referencial Curricular para a Educação Infantil (RCN) no seu volume 2, p. 54, orientando que: [...] as instituições que atendem meio período, nas quais as crianças apenas fazem pequenos lanches ou merenda, precisam também preocupar-se com as questões nutricionais e sempre que possível respeitar práticas sociais e culturais de cada criança. Oferecer apenas merendas industrializadas ou lanches compostos por salgadinhos, bolachas, balas e chocolates não atendem a necessidade do organismo de ingerir frutas e sucos naturais. O ato de alimentar tem como objetivo, além de fornecer nutrientes para manutenção da vida e da saúde, proporcionar conforto ao saciar a fome, prazer ao estimular o paladar e contribui para a socialização ao revesti-lo de rituais. Além disso, é fonte de inúmeras oportunidades de aprendizagem. (RCN para a Educação Infantil. Ministério da Educação e Desporto. Brasília, 1998.). E ainda, estudos trazidos por Meyer et AL no Jornal de Pediatria (vol. 80, nº3, 2004) revelando que... a obesidade está presente nas diferentes faixas econômicas no Brasil, principalmente nas faixas de classe mais alta. A classe socioeconômica influencia a obesidade por meio da educação, da renda e da ocupação, resultando em padrões comportamentais específicos que afetam ingestão calórica, gasto energético e taxa de metabolismo. Entretanto, à medida que alimentos saudáveis, incluindo peixes, carnes magras, vegetais e frutas frescas, estão menos disponíveis para indivíduos de condições mais restritas, a relação entre 3 obesidade e baixa classe sócio econômica é observada em países em desenvolvimento. (p.173) Portanto, após a constatação relacionada sobre os hábitos alimentares das crianças, conscientes da importância de uma alimentação saudável para seu o desenvolvimento, sentimos a necessidade de organizarmos atividades que estimulassem o consumo de alimentos variados, principalmente pertencentes aos grupos de frutas e verduras. Gonçalves (1998), afirma que junto com a socialização da criança, os hábitos alimentares tendem a se expandir e acrescenta ainda que: a infância é o período ideal para começar a obter informações sobre a alimentação, e isso pode ser feito de forma gradual e agradável. A inclusão de noções sobre nutrição nos programas escolares já tem demonstrado resultados positivos. Através de livros didáticos, dramatização e músicas, as crianças podem adquirir conhecimentos básicos sobre os alimentos e a sua importância. Aprender a comer é o primeiro passo para a criança saber cuidar da sua própria saúde. (GONÇALVES 1998, p.54). Refletindo ainda sobre os reflexos da industrialização, da mídia e do marketing de alimentos relacionados à construção de uma sociedade de consumo, entendemos que cabe também a escola, criar meios de conscientização a esse sistema que tem como único objetivo, o lucro. Sabemos que a competitividade entre as indústrias, desencadeia uma produção de alimentos saborosos, porém pouco nutritivos e ricos em calorias, confirmando assim os dados trazidos pelo Jornal de Pediatria, recentemente citado. No documento desenvolvido pelo Ministério da Educação - MEC (2009), para a formação dos funcionários da Educação, o mesmo destaca os reflexos da globalização na cultura alimentar, ao dizer que. a vida moderna nos faz reféns da comercialização e industrialização dos alimentos. Os valores dos consumidores estão sendo alterado, o melhor alimento é o mais rápido, mais fácil e mais barato. Um exemplo é que, para diminuir o trabalho, as pessoas preferem comprar produtos congelados e enlatados. (Brasil, 2009, p. 67). Confirmando essa ideia, Garcia (2003), nos traz dados referentes aos reflexos da globalização na cultura alimentar bem como considerações sobre as mudanças na alimentação urbana, relacionados ao crescimento de alimentos que poupam o trabalho doméstico. 4 Os alimentos congelados, um exemplo de produtos que poupam serviço e facilitam o trabalho doméstico, cresceram 126% no período de 1990 a 1996 (totalizando em 1996 uma produção de 46 141 toneladas). Em 1980 eram produzidas 20 095 toneladas de salgadinhos industrializados; em 1996 esta produção foi 6,2 vezes maior. A produção de refrigerantes e cerveja cresceu nos últimos dez anos, 90% e 76%, respectivamente. De 1990 a 1996 a produção de biscoito aumentou 108% e a de cereais em flocos, 426%. Já Freitas (2008), relaciona o mercado alimentício com a representação social, ao dizer que: o mercado vende comida e imagem. Como exemplo, uma destacada marca internacional da indústria de brinquedos, introduziu o hambúrguer num brinquedo de adivinhação: “o que é o que é? – Sou comida que agrada em cheio o jovem e crianças”. Assim, jovens e crianças são segmentos de mercado privilegiados pelas grandes cadeias de fast-food numa competente investida de marketing, aspecto este, alvo de preocupação em relação aos hábitos alimentares e a saúde. No campo das representações sociais a mais típica comida fast não só está identificada como comida de americano, mas também como comida infanto-juvenil. (p.254) Diante destas afirmações, podemos perceber que trabalhar questões voltadas a hábitos alimentares saudáveis, requer não apenas atenção para a criação de uma cultura capaz de reconhecer os melhores alimentos a serem consumidos pelas crianças, os quais poderão contribuir com sua saúde, como também, a importância de se enfatizar, por parte dos professores, a existência de diálogo constante, esclarecendo e comprovando situações que realmente vem sendo determinadas pela industrialização dos alimentos, na corrida para o consumo. Kraemer (2007, p.12) afirma que: “aulas “diferentes”, criativas e atividades atraentes ajudam a conquistar os alunos” (grifo do autor). E, partindo desse princípio, nós bolsistas do PIBID, juntamente com a professora regente, buscamos dialogar com as crianças, de forma lúdica, sobre a importância de uma alimentação saudável. Internalizando novos hábitos alimentares Com a intenção de estimular hábitos saudáveis, na alimentação das crianças, nos utilizamos da mediação entre professor, bolsistas e alunos, propondo trabalhar com atividades concretas oportunizando a participação ativa dos alunos ás mesmas. Para isso, disponibilizamos aos alunos, contato com alguns alimentos nutritivos, como: abacaxi, banana, laranja, maçã, melão e morango, preparando uma alimentação 5 saudável a ser consumida, Salada de Frutas, descortinando os motivos pelos quais se faz importante inserir principalmente, frutas e verduras em suas dietas alimentares. Vygotsky (2007) nos convida a refletir, ao afirmar que: “A transformação de um processo interpessoal num processo intrapessoal é o resultado de uma longa série de eventos ocorridos ao longo do desenvolvimento”. O processo, sendo transformado, continua a existir e a mudar como uma forma externa de atividade por um longo período de tempo, antes de internaliza-se definitivamente [...] Sua transferência para dentro está ligada a mudanças nas leis que governam sua atividade; elas são incorporadas em um novo sistema com suas próprias leis. (Vygotsky, 2007, p. 58). Confirmamos assim, a importância de dialogarmos com as crianças sobre este assunto, para que internalizem este conhecimento como sendo uma forma saudável para a sua vida e seu desenvolvimento, expandindo esta informação para seus lares cultuando assim esta prática alimentar, não fazendo dos alimentos industrializados proibidos, mas, preocupando-se para que haja um equilíbrio entre o saudável e o proposto pela mídia, como consumo prazeroso. Vivenciando a alimentação saudável Com o intuito de incentivar e estimular as crianças para o consumo de alimentos saudáveis, visando uma melhor qualidade de vida, nos propusemos realizar atividades que pudessem identificar, através do paladar e da degustação, alimentos como: frutas; legumes e verduras. Assim, de forma lúdica, prazerosa e atrativa desencadeamos um diálogo que revelasse, sobre como eles estão se alimentando diariamente, suas preferências e intolerâncias. Para isso, criaram-se oficinas. Iniciamos com um teatro, onde os personagens eram o Garfield e o Pernalonga. Desenvolveu-se um diálogo bem descontraído preparando as crianças para iniciarmos as atividades sobre a alimentação saudável; depois as crianças ajudaram a elaborar uma saborosa salada de frutas e a degustaram. Na sequência, as crianças foram divididas em três grupos para participarem das demais oficinas: pintura com lápis de cor em folha impressa com as frutas que foram ingredientes da salada, pintura com guache onde as crianças puderam pintar a fruta que mais agradou seu paladar para criar um cartaz e a roda de conversa onde puderam dialogar sobre o que aprenderam. 6 Para realizar estas oficinas, exploramos a quadra coberta, que fica ao lado da escola, um ambiente onde as crianças estão acostumadas a fazer suas aulas de Educação Física, portanto um espaço que eles gostam de estar e se sentem muito à vontade. Com o objetivo de despertamos, através do trabalho de conscientização, a necessidade de estarmos cientes dos malefícios causados pelo excesso de alimentos com produtos industrializados, sendo eles menos nutritivos e responsáveis pelo aumento dos índices de obesidade em crianças em fase escolar, enfatizou-se que os mesmos não necessitam ser abolidos de suas dietas alimentares, porém, consumidos de forma equilibrada, garantindo o desenvolvimento e o crescimento saudável de cada um. Durante o processo, os personagens dialogaram sobre a importância de termos uma alimentação saudável. O personagem Garfield, dizia que apenas gostava de bolachas, salgadinhos, balas, frituras e refrigerantes. No decorrer da história, quando o personagem Pernalonga lhe oferecia uma fruta que estava na mesa, dizia que não gostava. Neste momento houve muitas falas das crianças se identificando com os mesmos gostos do Garfield, então o Pernalonga insistiu muito para que ele comesse, explicando sobre a importância de comermos frutas e verduras, pois elas nos dão força, energia e nossa pele fica muito mais bonita e brilhosa. Garfield deixou-se vencer pela insistência do amigo e provou todas as frutas que estavam na cesta. Em seguida falou: Meu amigo Pernalonga, eu não sabia que as frutas eram tão saborosas assim! Sabe, a partir de hoje, vou comer frutas e verduras e também vou contar a todos os meus amigos que, comer alimentos saudáveis faz muito bem a saúde (Anexos 1 e 2). Após a realização do teatro, se construiu oficinas intituladas: Salada de Frutas, Pintura com lápis de cor, Pintura com guache e Roda de Conversa. Para realizar as Oficinas de pintura e Roda de Conversa, as crianças foram divididas em pequenos grupos de cinco. Para que a oficina Salada de Frutas pudesse ser desenvolvida, as bolsistas levaram para a escola frutas como: abacaxi, morango, laranja, melão maçã e banana, já lavadas e cortadas. Após colocarem as toucas, as crianças ajudaram na manipulação das frutas, colocando-as numa bacia e em seguida, puderam degustar a salada definindo seus diferentes paladares, a partir dos diferentes tipos de frutas que ali estavam. Muitos 7 chegaram a repetir a salada de frutas dizendo que estava muito saborosa e que iriam ensinar sua mãe a fazer em casa para que seus irmãozinhos pudessem provar e descobrir o quanto é importante comer frutas. Nesta atividade, todas as quinze crianças que estavam presente, participaram (Anexos 3,4 e 5). Na oficina da Pintura com lápis de cor, as crianças puderam pintar as frutas que estavam impressas em folha A4, identificando todas as que foram utilizadas na salada de frutas, e circularam a frutas que mais gostaram. Nesta oficina pudemos observar que algumas crianças circularam todas as frutas. Enquanto, cinco crianças realizavam a pintura com lápis de cor outras cinco crianças, depois de vestidas com camisetas de adultos, puderam pintar livremente com tinta guache, no papel pardo, com o objetivo de construir um cartaz e expor no mural da escola. A pintura com guache foi o maior sucesso, pois todos queriam mostrar para a comunidade escolar as frutas de suas preferências. Ao trabalharmos com a oficina Roda de Conversa, as crianças puderam falar sobre as frutas que mais gostavam seu sabor, sua cor e sua textura e também das que não gostavam e o motivo de não gostarem. No decorrer da mesma, pudemos sentir que foi possível despertar nas crianças a curiosidade sobre como e onde as frutas são cultivadas, quem as cultiva, se estão disponíveis para comermos durante o ano todo, dentre outras indagações. (Anexos 6,7 e 8). Considerações Finais Por meio desta experiência pudemos perceber a importância de trabalhar, principalmente com crianças desta faixa etária, questões referentes à importância de termos boa saúde e o valor de uma alimentação saudável, equilibrada, com alimentos variados, voltados à qualidade de vida para o crescimento e desenvolvimento do ser humano. Ao nos utilizarmos de atividades lúdicas, criativas e de movimento, promovemos o contato das crianças do Pré II com uma alimentação diferenciada da qual não estavam acostumados a fazer na hora do lanche. Iniciamos com o Teatro para prepararmos as crianças, de forma descontraída e para se sentisse a vontade, os personagens foram os mediadores do tema, alimentação saudável, e conseguiram através do diálogo e de maneira bem simples transmitir a importância deste tipo de alimentação. As demais oficinas como a pintura com lápis de 8 8 cor das frutas impressas e a pintura com guache, podemos observar as frutas que as crianças mais gostaram, mas na Roda de Conversa foi o momento que conseguimos perceber que as crianças internalizaram os que queríamos transmitir para elas, Motta (2011, p. 69), em seu estudo Salada de Criança, nos afirma que com a roda de conversa como práticas dialógicas conseguiram atingir o resultado esperado: “As manifestações de linguagem exercem uma função organizadora que permite ao sujeito compreender o mundo através das palavras.”, foi visível a transformação no comportamento da criança perante os alimentos saudáveis. Neste sentido, podemos trazer a expressão de uma das crianças quando disse: “não gosto de morangos”. Mas, quando a professora disse que gostava da fruta e os demais colegas também disseram que a fruta era muito saborosa esta resolveu provar o alimento e refez sua avaliação em relação ao que dizia sobre o gosto da fruta e ao final concluiu que a fruta agora era muito saborosa. Pudemos perceber novamente a contribuição da autora com o nosso projeto ao afirmar que: a relação social não é composta apenas de dois elementos, é uma relação dialética entre o eu e o outro, e implica um terceiro: o elemento semiótico que é constituinte da relação e é nela constituído. O sujeito se constitui numa relação onde o outro é outro de si mesmo (MOTTA 2011, p. 70). Assim, reafirmamos que, esta experiência nos trouxe resultados positivos, pois percebemos que a partir do que desenvolvemos com as crianças do Pré II, fundamentado no diálogo e na ampliação dos conhecimentos acerca da alimentação, obtivemos mais que os resultados esperados, pois, vivenciamos de maneira empírica, a verdadeira importância da interação social das crianças entre si, conosco, com a professora regente e com os demais sujeitos que constituem o cotidiano da escola. REFERÊNCIAS BRASIL, Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Ministério da Educação e Desporto. Brasília, 1998. Volume 2, p.54-55. _______, Produção e industrialização de alimentos. Ministério da Educação. Secretária da Educação Básica. Brasília 2009 Link:<Portal. mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/13_alimentos.pdf> acesso em 20 ago 2014. 9 FREITAS, MCS, FONTES, GAV., and. OLIVEIRA, N., org. Escritas e narrativas sobre alimentação e cultura [online]. Salvador: EDUFBA, 2008. 422 p. ISBN 978-85232-0543-0. Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>. GARCIA, Rosa Wanda Diez, Reflexos da Globalização na cultura alimentar: considerações sobre as mudanças na alimentação. Revista de Nutrição, vol. 16, nº 4, 2003. Campinas. Oct./dec.2003. Link: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S141552732003000400011>Acesso em 20 ago 2014. GONÇALVES, Maria Helena Barreto; KRITZ, Sonia (Editora). Nutrição e dietética. Rio de Janeiro: SENAC, 1998. KRAEMER, Maria Luiza. Lendo, brincando e aprendendo. Campinas, SP: Autores Associados, 2007. 121 p. (Coleção Formação de Professores;). MEYER, Flavia, LUFT, Vivian C., MELLO, Elza D. Mello, Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? Jornal de pediatria, vol. 80, nº3, 20042014 <link: http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n3/v80n3a04>Acesso em 19 ago 2014. MOTTA, Flávia, Salada de Crianças: A Roda Conversa como Prática Dialógica in Educação infantil em diálogos/ Eloisa A.C. Rocha, Sonia Kramer (org.)- campinas, SP: Papirus, 2011. - (Serie Prática Pedagógica). VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. Anexos 11 ANEXO 1 Crianças do PRE II (foto de arquivo pessoal) ANEXO 3 Crianças se preparando para realizar a salada de frutas ( foto de arquivo pessoal) ANEXO 5 As crianças degustando o açúcar (foto de arquivo pessoal) ANEXO 2 Teatro com os personagens (foto de arquivo pessoal) ANEXO 4 Elaborando a salada de frutas e dialogando sobre (foto de arquivo pessoal) ANEXO 6 Pintura com lápis de cor (foto de arquivo pessoal) 12 ANEXO 7 ANEXO 8 Pintura com guache (foto de arquivo pessoal) Roda de conversa (foto de arquivo pessoal)