Colégio Nossa Senhora da Graça 2007/2008 12º A – Apresentação de projecto Estação metereológica: um meio de estudo Feito por: -Gil Braz -José Raminhos 1 Introdução O projecto-trabalho aqui apresentado está a ser realizado no âmbito da área-não-disciplinar, área de projecto. A ideia base deste projecto passou, inicialmente, por encontrar métodos, através dos quais se conseguisse estudar em termos relativos a “saúde ambiental” da nossa região. Inicialmente, pensou-se em proceder a entrevistas, contactos e visitas, para que através da junção de toda a informação se produzisse um documentário. Após esta fase inicial, paralelamente, iniciou-se o projecto da estação meteorológica. Que melhor forma de obter dados científicos e exactos que sirvam de base à comparação pretendida? Os parâmetros temperatura, volume de chuva, e qualidade da água da chuva (por métodos indirectos, alheios à estação) são essenciais para almejar o objectivo pretendido. Poderá ser questionada a ocorrência de factores prejudicais ao ambiente, que alterem de tal forma os dados a captar pela estação, que legitimem a utilização da mesma. No entanto, a relativa proximidade de Vila Nova de Milfontes a Sines (pólo industrial), bem como o facto de estar em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, anula qualquer dúvida e aumenta também a relevância deste tipo de estudos. Assim, podemos afirmar que os objectivos do nosso projecto da estação meteorológica passam por: -Proceder a uma recolha contínua de dados em Vila Nova de Milfontes ; -Compará-los com os dados captados em outras localidade; -Proceder a um estudo qualitativo da água recolhida em Vila Nova de Milfontes e Sines que mostre o possível impacto da poluição inerente à indústria. 2 Fases do trabalho Fases do trabalho Objectivo Análise Identificar consequências da poluição ambiental da região Pesquisa de métodos adequados para a montagem da estação meteorológica Montagem da estação Pesquisa Execução Desenvolvimento das várias fases do trabalho Contactar entidades da região sobre os principais problemas ambientais detectados Pesquisa junto de departamentos de faculdade que leccionem o curso de meteorologia - Escolha do local para colocar os sensores, bem como da unidade principal; - Calibração dos sensores; -Montagem; - Conexão sensores -unidade principal; Recolha de resultados Triagem contínua de dados Recolha de dados relativos aos parâmetros indicados em *1. Tratamento de resultados Organização dos dados obtidos em tabelas Análise de resultados e selecção dos mesmos; Conclusão Relacionar informação obtida com a situação geográfica, bem como toda a conjuntura industrial e ambiental. -Relação causa-efeito entre os dados recolhidos e a conjuntura local. *1-Direcção e velocidade do vento, Humidade (interior e exterior), índice ultravioleta, radiação solar, chuva, fases da lua e pressão. 3 Parâmetros básicos de avaliação da “saúde ambiental” Indirectos: Qualidade da água (pH) Sines, localizada a 33 km de Vila Nova de Milfontes, é um dos principais pólos indústrias do país, possuindo refinarias de petróleo, bem como uma central termoeléctrica (visitada por nós). Estas fazem com que Sines se torne um grande foco de emissão de óxidos de carbono, de azoto e de enxofre, que são as principais causas de chuva ácida. Assim, a medição do pH da chuva é, seguramente, uma forma de avaliar a “saúde ambiental” da região. Imagens visita à central termoeléctrica Sines 4 Directos: Temperatura A emissão de alguns gases pode provocar o efeito de estufa. São exemplo disso, os gases dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O). Também estes são emitidos pelas indústrias de Sines. A medição continua de temperatura também poderá ser uma forma de avaliar os efeitos de estufa na região. É óbvio que, uma simples recolha de dados relativos à temperatura não indica o efeito que a proximidade a Sines (e a emissão de gases inerente) tem na temperatura da região envolvente. No entanto, a comparação contínua durante um período de tempo significativo dos dados captados em Milfontes, com os dados captados numa região litoral, com características climatéricas idênticas à nossa região, poderá permitir que se obtenha uma determinada conclusão. 5 Estação meteorológica Modelo: Oregon Scientific WMR928NX Imagens sensores externos Sensores externos: -Termo-higrómetro (temperatuar e humidade) -Barómetro (pressão) -Pluviómetro (volume de chuva) Sensores internos: -Termo-higrómetro (temperatuar e humidade) 6 -Barómetro (pressão) Unidade principal: Equipamento ao qual todos os sensores se conectam através dos transmissores wireless que individualmente possuem. Esta unidade encontra-se, por sua vez, ligada a um pc, através do qual se organizam e se armazenam os dados captados periodicamente, de 10 em 10 minutos. Registos diários Diariamente os dados captados são organizados em tabelas como as apresentadas em anexo Conclusão Devido a problemas de financiamento do projecto (aquisição estação meterológica), o nosso projecto só se iniciou verdadeiramente no 3º período, uma vez que, só no decorrer deste é que o finaciamento foi garantido. Assim, encontramo-nos actualmente numa fase ainda relativamente inicial. Neste momento, ainda estamos a preparar todos os sensores e afins, uma vez que muitos ainda não se encontram perfeitamente calibrados, principalmente o pluviómetro (fulcral para a concretização do projecto). Prevemos que nas próximas semanas (últimas do período escolar) consigamos realizar toda a parte prática pretendida, incluindo as análises referidas anteriormente. 7 Parâmetros Direcção do Vento Velocidade do Vento Rajada de Vento Humidade Interior Humidade Temperatura Interior Temperatura Exterior Leitura Barométrica Não Modificada Chuva (Total) Evapotranspiração Índice UV Radiação solar Temperatura do Vento Índice de Temperatura Interior Índice de Temperatura Exterior Temperatura c/ Formação de Gotículas Leitura Barométrica SL Unidades ° km/hr km/hr % % °C °C mb mm mm W/sqm °C °C °C °C mb Valor 288 12 16 49 36 22.6 25.6 1009.04 0.00 0.00 0.0 0 25.6 23.0 25.4 9.4 1009.04 Taxa/hora 35.9 3.9 2.8 0.8 3.3 0.00 -0.48 -1,030 0.000 0.000 0.00 0.0 -0.48 0.04 -0.25 1.12 -1,030 Média 285 8 13 48 33 22.6 26.1 1010.07 0.00 0.00 0.0 0 26.1 22.9 25.6 8.3 1010.07 Média Diária E 4 7 55 73 21.7 17.9 1012.89 0.00 0.00 0.0 0 17.8 22.4 20.0 11.3 1012.89 Média Mensal E 5 8 55 69 21.0 18.0 1014.47 0.00 0.00 0.0 0 18.0 21.7 19.8 10.9 1014.47 Média Anual E 5 9 54 66 21.0 18.1 1014.10 0.00 0.00 0.0 0 18.0 21.6 19.7 10.4 1014.10 Máximo do Dia 357 20 20 59 98 22.9 28.6 1015.04 0.00 0.00 0.0 0 28.6 23.2 27.5 15.3 1015.04 Hora do Máximo 12:21am 11:55am 11:55am 9:26am 12:46am 3:01pm 2:34pm 12:00am 12:00am 12:00am 12:00am 12:00am 2:34pm 3:01pm 2:34pm 12:20am 12:00am Mínimo do dia 0 0 0 45 26 20.6 10.9 1009.04 0.00 0.00 0.0 0 10.2 21.3 14.7 4.9 1009.04 Hora do Mínimo 12:23am 12:00am 12:00am 11:33am 11:25am 10:19am 6:53am 3:27pm 12:00am 12:00am 12:00am 12:00am 7:35am 10:19am 6:53am 11:30am 3:27pm Máximo do Mês 357 21 21 65 98 22.9 29.3 1019.04 0.00 0.00 0.0 0 29.3 23.2 28.1 16.7 1019.04 Mínimo do Mês 0 0 0 43 24 19.7 7.8 1009.04 0.00 0.00 0.0 0 7.0 20.0 11.6 0.5 1009.04 Máximo do Ano 357 31 31 65 98 22.9 29.3 1019.04 0.00 0.00 0.0 0 29.3 23.2 28.1 16.7 1019.04 Dia do Máximo do Ano 4/30/08 4/17/08 4/17/08 05-04-2008 05-01-2008 05-06-2008 05-03-2008 05-04-2008 4/17/08 4/17/08 4/17/08 4/17/08 05-03-2008 05-06-2008 05-03-2008 05-04-2008 05-04-2008 Mínimo do Ano 0 0 0 38 24 19.7 7.8 1004.04 0.00 0.00 0.0 0 7.0 20.0 11.6 0.5 1004.04 Dia do Mínimo do Ano 4/30/08 4/17/08 4/17/08 4/30/08 05-01-2008 4/17/08 05-01-2008 4/17/08 4/17/08 4/17/08 4/17/08 4/17/08 05-01-2008 05-02-2008 05-01-2008 05-01-2008 4/17/08