EE “Dom José de Camargo Barros” – Indaiatuba, disciplina
de Filosofia – “TRABALHO DE FILOSOFIA DO 4º
BIMESTRE DE 2007”
Aline Alves 03
Aline Rodrigues07
Daniel 16
Iara
22
Jaqueline
23
Letícia
30
Ligia
31
Tuanny
42
Vagner
47
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Djanira da Motta e Silva
Descendente de austríacos e
de índios guaranis, Djanira
da Mota e Silva passou a
infância em Porto União
(SC), onde trabalhava na
lavoura. Na adolescência,
voltou para a cidade natal,
Avaré (SP). Em 1928, seguiu
para São Paulo, onde foi
vendedora ambulante.
Ganhava pouco, morava e
comia mal, mas trabalhava
além de suas forças.
Contraiu tuberculose e foi
internada no pavilhão de
pacientes terminais do
Sanatório Dória, de São José
dos Campos, nos 1930. No
hospital, teve acesso pela
primeira vez a pincéis e
telas. Djanira passou a
pintar figuras de um Cristo
contorcido em dores, como
os pacientes do pavilhão dos
desenganados.
Para espanto dos médicos, ela se
recuperou e recebeu alta, quase que
completamente curada. Mudou-se nos
anos 1940 para o Rio de Janeiro, onde
se casou com Bartolomeu Gomes
Pereira, um maquinista da marinha
mercante. Ele morreu quando um
submarino alemão torpedeou o seu
navio na Segunda Guerra Mundial.
Próximo à pensão, o Hotel
Internacional reunia pintores mais
ricos, como os exilados franceses
Arpad Szenes e sua mulher Maria
Helena Vieira da Silva. Djanira passou a
receber apoio. Participou do Salão
Nacional de Belas Artes em 1942, e fez
duas exposições coletivas e uma
individual.
Seguiu-se uma série constante de
Viúva e sozinha, alugou um quarto exposições pelo país e de premiações
em importantes eventos, além da
na Pensão Mauá, em Santa Teresa, e
participação com êxito de várias
viveu como costureira. Os outros
hóspedes eram estudantes de pintura mostras internacionais, a exemplo de
com poucos recursos e alguns pintores Nova York, Paris e mais tarde à Rússia.
Morou em Nova York, EUA (1945-1947)
estrangeiros refugiados de guerra.
onde conheceu pintores da importância
Entre eles, o romeno Emeric Marcier,
de Fernand Léger, Joan Miró e Marc
que trocou casa e comida por aulas de Chagall e foi influenciada, entre outros,
arte. Djanira aprendeu técnicas, porém, pela pintura do mestre do renascimento
permaneceu fiel ao seu estilo simples. holandês Pieter Brueghel (1564-1638).
Em 1952, viajou pelo Brasil
para colher imagens do cotidiano e
de festas religiosas. Essa foi a fase
mais expressiva de sua carreira.
Representou pescadores,
trabalhadores do campo e da
cidade, e o místico sincretismo do
catolicismo e cultos afrobrasileiros.
Integrou importantes mostras
coletivas no Brasil e no exterior, e
participou da Bienal de Salão de
São Paulo (1953)
Em 1979, com a saúde
novamente debilitada,
entrou na Ordem Terceira
do Carmo e mudou o
nome para Teresa do
Amor Divino. Morreu no
convento no Rio de
Janeiro. Foi a primeira
artista latino-americana a
ter obras no Museu do
Vaticano, ao qual ofereceu
a tela Santana de Pé.
Caboclinhos
O Circo
Embarque de
Bananas
Santa Bárbara
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