AUTOHEMOTERAPIA - A PICADA MÁGICA?
Stuart Hale Shakman
A habilidade do corpo humano de combater sozinho as infecções é realmente mágica. A
autohemoterapia pode ajudar o corpo a realizar essa mágica facilitando ou permitindo a
identificação de organismos infecciosos na corrente sanguínea e desencadeando um
contra-ataque. A Autohemoterapia, aqui mencionada, refere-se a uma reinjeção
subcutânea ou intramuscular, imediata, com o sangue do próprio paciente. Trata-se de
uma terapia opcional na ausência de outras, que pode substituir com sucesso outras
tentativas terapêuticas (as vezes experimentais e arriscadas) usadas atualmente.
Desde a introdução deste método por Ravaut em 1913, a autohemoterapia tem sido usada
numa vasta gama de problemas de saúde ou enfermidades.
Desde o começo de 1920 até o ano de 1940 foram publicadas centenas de estudos
médicos sobre o assunto, conforme listado em algumas publicações médicas; geralmente
sob o nome de “Terapia de soro”. Por outro lado, as reinjeções ou aplicações de sangue
no próprio indivíduo costumam ser discutidas nas publicações sem referência especifica
ao termo “Autohemoterapia”.
Autohemoterapia não é “Terapia Alternativa”.
O jornal da Associação Médica da América falou muito sobre esse assunto, incluindo
uma aprovação da Autohemoterapia, em 1938, no tratamento contra psoriase, além do
uso desse processo contra outros tipos de doenças. A Autohemoterapia também foi
sugerida como uma medida preventiva.
Em 1935, um relatório apontando resultados favoráveis contra a hemorragia cerebral
(derrame), garantia que a autohemoterapia era totalmente indicada como prevenção em
casos com disposição hereditária de pressão alta.
A ação benéfica da hemoterapia (autohemoterapia) é atribuída a presença de antígenos no
sangue, os quais estimulam a produção de anticorpos quando injetado no tecido.
Este estudo é apoiado no trabalho realizado pelo Dr. E. C. Rosenow (da Fundação Mayo,
1915-1944), que estabeleceu a presença de um organismo causador, ou antígeno no
sangue, durante o estagio ativo de diversas doenças. Desse modo pode-se comparar a
ação da autohemoterapia com a ação de uma vacina autógena.
As doses intramusculares, discutidas na literatura, costumam ficar dentro da escala
(faixa) de 3 a 10cc.
A literatura histórica mostra que duas aplicações de hemoterapia semanais são o ideal e
suficiente, e que esse processo recebe o apoio sugerido pelo Dr. Rosenow para o caso de
doenças crônicas como o MS. O Dr. Rosenow recomenda, no caso de MS, que uma
1
pessoa da própria família seja instruída a administrar a terapia, já que o tratamento deverá
ser continuo. Conforme salienta o Dr. Rosenow, a presença constante dos focos orais
primários, dos focos secundários inacessíveis serviriam para assegurar a presença
contínua dos patogenos causadores na circulação. Sob tais circunstancias, nem as vacinas
do Dr. Rosenow, nem a autohemoterapia poderiam eliminar o organismo causador cuja
eliminação poderia ser considerada a uma “cura”; portanto, a necessidade de continuar a
terapia por um período de tempo indefinido.
As características de segurança, baixo custo e eficácia imediata da autohemoterapia,
indicam sua grande utilidade contra um espectro enorme de doenças, onde o organismo
invasor ou causador se dissemina através do sangue, sem levar em conta ou
independentemente da origem ou da identidade do organismo causador, incluindo
malária, ebola e aids (Foi indicada a aplicação intramuscular, de autohemoterapia,
conforme resultados obtidos, favoravelmente, contra a malaria e a Aids, como forma
alternativa). Embora a autohemoterapia tenha sido bem documentada e popularizada
durante a primeira metade do século 20, ela também representa o ponto alto de um elo
fundamental na arte da cura durante alguns milênios. Praticas tradicionais como sangria,
acupuntura, e o moderno transplante de medula óssea (uso de medula autologa e uso de
células tronco do sangue em lugar de medula) e em certos casos até autotransfusoes;
todos ou tudo envolve a manipulação do sangue do próprio individuo, ou componentes de
sangue, e a possibilidade de que tais benefícios, em parte, possam ser devidos a uma
resposta defensiva forçada dentro dos tecidos do corpo humano conta substancias
prejudiciais na corrente sanguinea. Em vista disso, a autohemoterapia pode ser vista
como uma simples aplicação em tal processo, tornando possível através do grande avanço
tecnológico a agulha hipodérmica.
Obs.: Este texto é uma tradução pelo amigo Marçal de um trabalho publicado no
INSTITUTE OF SCIENCE - http://www.instituteofscience.com/
O ORIGINAL ESTÁ ABAIXO:
Fonte: http://www.i-o-s.org/hemo.html
AUTOHEMOTHERAPY - THE MAGIC SHOT?
Stuart Hale Shakman
Enabling technological advance: The Hypodermic Needle
OVERVIEW, ACTION, SCOPE, FREQUENCY
The ability of the living body to combat infection is itself truly magical.
Autohemotherapy may uniquely help the body perform this magic, by facilitating the
identification of infective organisms in the bloodstream, and enabling the launching of a
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counterattack.
Autohemotherapy, referring here to the immediate intramuscular or subcutaneous
reinjection of one's own blood, appears to comprise a compelling therapy option in the
absence of others, one that may also merit replacing other (experimental and often risky)
attempts at therapy currently in vogue. Since the introduction of this method by Ravaut in
1913 [*1], autohemotherapy has been employed in a wide range of disease conditions.
Several hundred articles on the subject have been published in mainstream medical
journals mostly from the early 1920s through the early 1940s, as listed in the various
Index Medicus volumes (generally under the subject category "serum therapy").
Additionally, the subcutaneous or intramuscular reinjection of autologous blood or
components is often discussed in the literature without specific reference to the term
"autohemotherapy", as may be noted in a number of contemporary examples [*2].
Autohemotherapy is not "alternative therapy". Numerous items on the subject which have
been published in the authoritative Journal of the American Medical Association,
including a 1938 editor's endorsement of autohemotherapy against psoriasis [*3] and
referral to its use against other diseases [*4], Autohemotherapy has also been proposed as
a preventive measure. For example, a 1935 report of favorable results against cerebral
hemorrhage asserted that autohemotherapy is absolutely indicated as preventive treatment
in cases of established hereditary disposition to high blood pressure. [*5]
The reported beneficial action of autohemotherapy has been attributed to the presence of
antigens in the blood [*6] which stimulate the production of antibodies when injected
into the tissues. This explanation finds support in the work of Dr. E. C. Rosenow (Mayo
Foundation, 1915-44), which established the presence of a causative organism or antigen
in the blood [*7] during active stages of many diseases. Thus might the action of
autohemotherapy
be
likened
to
that
of
an
autogenous
vaccine.
Intramuscular doses commonly discussed in the literature tend to fall within the 3 to 10
cc range. The safety and utility of a twice-weekly schedule has been demonstrated in the
historical literature [*8], which schedule is in concert with Dr. Rosenow's twice-weekly
administration of antigen and antibody for chronic diseases such as MS. As advocated by
Dr. Rosenow in the case of MS, a responsible family member might be instructed in
administering the therapy, insofar as it may have to be continued indefinitely. As Dr.
Rosenow has emphasized, the continued presence of primary oral foci, undetected
symptomless oral foci or inaccessible secondary foci would serve to ensure the continued
presence of causative pathogens in the circulation. Under such circumstances, neither the
vaccines of Dr. Rosenow nor autohemotherapy would be expected to effect elimination
of the causative organism (which elimination might be equated to a "cure"), hence the
indicated need for the continuation of therapy over an indefinite period of time.
Autohemotherapy's attributes of safety, low cost, and immediate availability suggest
continuing potential utility against a broad spectrum of diseases in which a causative
organism disseminates through the bloodstream, regardless of the source or identity of
the causative organism - including the likes of malaria, ebola and AIDS. (An
3
intramuscular form of autohemotherapy, as reportedly successfully used against malaria,
has been already been proposed for AIDS [*9], as has an experimental alternate form
[*10]) In cases where an inaccessible, persistent focus of infection does not exist,
autohemotherapy may indeed be sufficient to effect a cure, and might therein comprise a
"magic
shot".
While autohemotherapy as a distinct entity enjoyed a well documented period of
popularity during the first half of the 20th century, it also represents the culmination of a
fundamental thread weaving through the healing arts for at least a few millenia. Such
diverse traditional practices as bloodletting, acupuncture, coining and maxubustion, and
modern-day plasmapheresis, innovations in bone marrow transplantation (use of
autologous marrow; and use of stem cells from blood in place of marrow), and to some
extent even autotransfusions - all involve the manipulation of one's own blood or bloodcomponents and the possibility that benefits may at least in part be due to a forced
defensive response within the body's tissues against harmful substances in the circulating
blood. In this light, autohemotherapy may be viewed as simply the direct application of
such a process, made possible by that grand technological advance the hypodermic
needle.
Bibliography: "Autohemotherapy - The Magic Shot?", by Stuart Hale Shakman
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AUTOHEMOTHERAPY - THE MAGIC SHOT