“ Agência Nacional de Transportes Aquaviários”
DRAGAGEM
Câmara de Comércio Exterior – CAMEX
Carlos Alberto Wanderley Nobrega
Diretor-Geral da ANTAQ
Rio de Janeiro, 29 de setembro de 2004
ESFERA DE ATUAÇÃO
 A navegação fluvial, lacustre, de travessia, de apoio marítimo, de apoio
portuário, de cabotagem e de longo curso;
 Os portos organizados;
 Os terminais portuários de uso privativo;
 O transporte aquaviário de cargas especiais e perigosas;
 Exploração da infra-estrutura aquaviária federal.
COMPETÊNCIAS – PORTOS

propor o plano geral de outorgas;

propor normas e padrões para disciplinar a exploração da
infra-estrutura portuária;

autorizar terminais portuários privativos;

fiscalizar as administrações portuárias;

atuar na defesa e proteção dos direitos dos usuários;

aprovar revisão e reajuste das tarifas portuárias;

propor a definição da área dos portos;

indicar os presidentes dos CAP’s.
COMPETÊNCIAS - NAVEGAÇÃO

Propor normas e padrões para disciplinar a exploração de serviços
de navegação e de exploração da infra-estrutura aquaviária;

Celebrar atos de outorga para serviços de navegação e
exploração de hidrovias;

Fiscalizar empresas de navegação de longo curso, de cabotagem,
interior, de apoio marítimo e portuário (brasileiras e estrangeiras);

Atuar na defesa e proteção dos direitos dos usuários;

Autorizar o afretamento de embarcações estrangeiras;

Autorizar o transporte de carga prescrita;

Homologar acordos operacionais.
EMPRESAS BRASILEIRAS DE NAVEGAÇÃO
DE APOIO PORTUÁRIO (DRAGAGEM)
EMPRESA
SERVIÇOS DE DRAGAGEM
PROGRAMADOS
FROTA
Terminal da Alumar – São Luís-MA
“Norhan Camorim”
Porto de Itajaí – SC
“Iguazu”
Manutenção no Terminal de Ponta da
Madeira – São Luís-MA
Draga autotransportadora Leblon
Manutenção de acesso aos berços de
atracação do Porto de Santos
Draga autotransportadora “Ipanema”, escavadeira
flutuante “Bandeirantes IV”, Batelões lameiros
“Draga Boa Viagem”, “Valongo”, “Itaipu” e “Japuí”
Manutenção do Porto de Paranaguá
Dragas autotransportadoras “Copacabana”,
“Recreio dos Bandeirantes” e “Brasil”
Carioca Christiani-Nelsen
Engenharia
Prefeitura Municipal de Florianópolis
01 draga de sucção e recalque Ellicott,
02 Booster Ellicott
Casa Nova Engenharia
Governo do Estado de Pernambuco
Draga autotransportadora “Mantaro”, draga de
sucção de recalque “Julieta”, chata flutuante
“Sermisa”
CBPO Engenharia
Não informado
Não informado
Ballast Ham Ddredging
do Brasil
Bandeirantes Dragagem e
Construção
Dragaport Engenharia
Aprofundamento do Porto de São
Francisco do Sul
“Natal”, “Salvador”
Manutenção do Porto de Rio Grande
Dragaport
Sem programação
Enterpa Engenharia
Sem resposta (*)
SDC do Brasil
Cumprindo contrato no exterior
Serveng – Civilsan
Sem programação
Serviços de Operações
Sem contrato
“Macapá”, “Boa Vista I”
Draga autotransportadora Hang Jun 3001
CAPACIDADE DO PARQUE NACIONAL DE DRAGAGEM
DRAGA
CAPACIDADE
DE CISTERNA
ARMADOR
(m3)
PRODUÇÃO
MENSAL
MESES DE
PRODUÇÃO
UTILIZAÇÃO/ANO
ANUAL
(m3 / mês)
(meses)
(m3/ano)
Copacabana
5.000
Bandeirantes
500.000
11
5.500.000
Boa Vista I
5.000
Dragaport
500.000
11
5.500.000
Macapá
5.000
Dragaport
500.000
11
5.500.000
Hang Jun 3001
2.500
SDC do Brasil
250.000
10
2.500.000
Recreio dos Bandeirantes (*)
1.340
Bandeirantes
130.000
10
1.300.000
Leblon (*)
880
Bandeirantes
60.000
10
600.000
Ipanema (*)
880
Marinha
60.000
10
600.000
Virgínia (*)
750
Enterpa
50.000
10
500.000
Brasil (*)
400
Bandeirantes
30.000
10
300.000
TOTAL
Obs: Draga-navios autotransportadoras de Bandira Brasileira indicadas para dragagem
de Canais de Acesso e Bacias de Evolução dos Portos.
(*) Dragas de menor porte, podem dragar Berços de Atracação, junto ao paramento do cais.
22.300.000
PREÇOS MÉDIOS DE SERVIÇOS DE DRAGAGEM
Porto
Tipo dragagem em
Andamento
Preço
Atual
R$/m³
Fortaleza
Aprofundamento da
Bacia de Evolução
4,20
Recife
Itajaí
Santos
Manutenção
Aprofundamento e
Manutenção
De Berço (sete pontos)
Paranaguá Canal de Acesso/Bacia
e
de Evolução e Áreas de
Antonina Fundeio
Rio
Grande
6,00
3,90
7,75
(média)
Licitação Nova
Tipo de Material
Areia
Canal de
Acesso/Areia
Aprofundamento
De Berço
Preço Licitação Nova
R$/m³ Tipo de Material
3,91
Lama/Clamshell
5,50
Bacia de Evolução
(lama)
5,60
Do Canal ao Porto
3,70
Canal de
Acesso/Bacia de
Evolução
Do Canal ao Porto
33,49
6,99
Clamshell
21,68
9,00
Manutenção
5,50
11,34
De Berço/Clamshell
33,45
4,92
(média)
Canal de Acesso/Bacia
de Evolução
Preço
R$/m³
8,56
6,35
SITUAÇÃO DE DRAGAGEM NOS PORTOS BRASILEIROS
Portos / Terminais
Volume
Previsto (m³)
Rio Grande
Não consta Agenda Portos
1.500.000
Manutenção
Itaquí
90.000
Manutenção
Rio de Janeiro
600.000
Manutenção dos berços
Paranaguá
2.500.000
Santos
4.500.000
Itajaí
1.300.000
80.000
27.000
+ 80.000
Vitória
Discrição do Serviço
Manutenção do canal de acesso, bacia de
evolução e berços
Manutenção do canal de acesso (trecho
entrada da barra até Alamoa)
Manutenção
Canal de acesso e bacia de evolução
Berços
Definição de novo navio tipo
Situação Atual
Preparando Edital de Licitação
Edital pronto aguardando lib. de recursos
Dragagem em andamento
retomada da licitação (abertura de preços)
Dragagem em andamento
A contratar
Levantamento batimétrico em curso e
inexistência da licença ambiental
Salvador
440.000
Manutenção de berços e bacia de evolução
Aratu
440.000
Manutenção de berços e bacia de evolução
São Francisco do Sul
AP: 100.000
Levantamento batimétrico executado
Serviço a contratar.
Fortaleza (*)
2.500.000
Recife (*)
430.000
Manutenção berços,Aprofundamento do
canal de acesso e bacia de evolução
Manutenção e aprofundamento do canal de
acesso, bacia de evolução e berços
Manutenção do canal de acesso, bacia da
evolução e cais
Cabedelo (*)
30.000
Dragagem dos berços de atracação
Ordem serviço
Aprofundamento do canal de aproximação,
bacia de evolução e cais acostável
Serviço em curso com draga própria
(Sergipe)
Imbituba (*)
Levantamento batimétrico em curso e
inexistência da licença ambiental
Licitação em curso
Licitação em curso
(*) Portos e terminais não incluídos na “Agenda Portos” com serviços de dragagem contratados ou em contratação.
ELEMENTOS DE REGULAÇÃO DO MERCADO – AFRETAMENTOS
Resolução 191-ANTAQ, de 16 de fevereiro 2004
Art. 4º A empresa de navegação de apoio portuário poderá obter autorização para afretar
embarcação estrangeira, por tempo e a casco nu, quando:
I - constatada a inexistência ou indisponibilidade de embarcações de bandeira brasileira,
do tipo e porte adequados para o serviço de apoio pretendido;
II - verificado que as ofertas para o apoio pretendido não atendem aos prazos
consultados;
III - em substituição a embarcação em construção no País, em estaleiro brasileiro, com
contrato em eficácia enquanto durar a construção, até o limite da arqueação bruta
contratada.
O afretamento por tempo e a casco nu de embarcação estrangeira com base
nos incisos I e II do artigo 4º estará condicionado ao limite do dobro da soma da
tonelagem de porte bruto das embarcações brasileiras de propriedade da empresa
brasileira de navegação postulante.
O período de afretamento de embarcação estrangeira não poderá exceder a
doze meses.
BRASIL - MATRIZ DE TRANSPORTES (CARGAS)
- 2000 -
FERROVIÁRIO
20,86%
AEROVIÁRIO
0,33%
AQUAVIÁRIO (*)
13,86%
DUTOVIÁRIO
4,46%
RODOVIÁRIO
60,49%
FONTE: AET - 2001 / GEIPOT .
(*) Inclui navegação interior, de cabotagem e de longo curso.
EVOLUÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
NOS PRINCIPAIS PORTOS (t)
1993
CARGAS
2002
2003
t
%
t
%
var.
%
T OT AL GERAL
346.967.267
100,0
532.141.541
100,0
53,3
Total Portos Públicos
89.529.146
25,8
182.950.259
34,4
104,3 204.023.692
36,4
0,11
Total Terminais Privativos 257.438.121
74,2
349.191.282
65,6
35,6
63,6
0,10
t
%
var.
%
559.456.606 100,0 0,51
355.432.914
Fonte: Anuário Estatístico Portuário/ 2003 – ANTAQ
Observações:
1- Os dados incluem a carga conteinerizada (em t).
2- Terminais privativos existentes em 2003:
EVOLUÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
NOS PRINCIPAIS PORTOS (t)
Longo Curso
Cabotagem
ANO
Porto. Pub.
%
Terminais
%
Porto Pub.
%
Terminais
%
1999
12.249.882
-
197.068.784
-
24.312.241
-
98.153.799
-
2000
116.703.228
852
215.415.423
09
27.566.276
113
107.089.725
09
2001
134.170.849
14
213.358.871
(1)
29.025.361
05
108.242.138
01
2002
136.793.829
02
233.989.109
09
30.997.710
06
106.026.097
(02)
2003
157.729.030
15
249.918.968
06
36.668.139
18
95.711.717
(09)
MOVIMENTO DE CONTÊINERES NOS PRINCIPAIS PORTOS
Período
1999
2000
2001
2002
2003
Fonte: Anuário Estatístico Portuário/ 2003 – ANTAQ
Quantidade
(unidade)
Crescimento
%
1.482.839
-
1.647.798
11
1.928.018
17
2.280.009
18
2.692.021
18
ACOMPANHAMENTO DOS PREÇOS NOS PORTOS
Porto/Terminal
Preço Médio/Contêiner
R$/u
U$/u *
325,43
296,89
105,72
96,45
260,53
263,35
84,63
85,55
323,49
105,09
228,81
284,09
334,02
268,78
267,66
261,68
74,33
92,29
108,51
87,31
86,95
85,01
Paranaguá
TCP
281,37
91,40
São Fco. do Sul
238,87
77,60
Itajaí – Teconvi
246,08
79,92
328,19
106,61
Vitória
Capuaba
TVV
Rio de Janeiro
Libra-Tecon1
Multi Rio-Tecon 2
Sepetiba
TECON
Santos
T-35
T-37
TECON
TECONDI
COSIPA
Margem Direita
Rio Grande
TECON
COMPARATIVO DOS INDICADORES
DE DESEMPENHO OPERACIONAL – CONTÊINER
u.
u.
u/ h
Tempo
Médio
Espera
h
Capuaba
TVV
Rio de Janeiro
Libra-Tecon1
Multi Rio-Tecon 2
Sepetiba
17
369
1.892
86.965
5,8
12,3
4
9
640
492
106.584
88.257
13,4
13,1
1
1
TECON
82
7.429
10,2
3
T-35
T-37
324
540
128.519
209.939
22,4
24,3
5
7
TECON
TECONDI
679
223
404.657
74.262
25,4
22,3
7
2
COSIPA
291
116.241
16,5
9
Margem Direita
Paranaguá
TCP
369
101.953
10,9
8
674
175.805
28,0
15
Contêiner
Porto/Terminal
Freqüência
de Navios
Quantidade Prancha
Movimentada
Média
Vitória
Santos
COMPARATIVO DOS INDICADORES
DE DESEMPENHO OPERACIONAL – GRANÉIS
Produto/Porto
Terminal
Açúcar/Santos
Cargil
Corex
Teaçu 2
Açúcar/Paranaguá
Corex
Múltiplo Uso
Soja/Santos
Cargil (Soja/Farelo)
Corex
Teaçu 2
Soja/Paranaguá
Corex (Pellets)
Produtividade
u.
Quantidade
Movimentad
a
u.
t/dia
Tempo
Médio
Espera
h
41
24
72
1.464.496
700.911
2.333.089
9.369
8.838
13.165
20
59
38
6
51
147.905
1.352.309
9.915
8.867
107
58
89
102
31
3.014.837
4.031.152
607.543
7.506
9.134
4.169
43
136
40
246
7.489.030
11.749
162
Freqüência
de Navios
PORTOS COM PROCESSO DE LICITAÇÃO DE ÁREAS




Porto de Imbituba (SC)
Porto de São Francisco do Sul (SC)
Porto de Santos (SP)
Porto de Aratu (BA)
Pedidos de Contratação de Consultor para Estudo de
Viabilidade Econômica de Projetos de Arrendamento
 Porto de Cabedelo (PB) – 2
 Porto de Rio Grande (RS)
 Porto de Sepetiba (RJ)
 Porto do Rio (RJ) – 2
 De Porto Alegre (RS) – 2
 Porto de Niterói (RJ)
Terminais de Uso Privativo Autorizados = 32
8
2
1
1
3
3
1
14
12
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
13
10
2
4
6
1
6
4
2
0
Fonte: SPO/ANTAQ
3
2
1
8
6
1
4
2
Capacidade de Movimentação Agregada
300 milhões de toneladas/ano
Participação do Transporte Hidroviário
No Orçamento do Ministério dos Transportes
1996
Orçamento
Geral *
Setor Hidroviário
Interior
2000
2002
R$ mil
%
R$ mil
%
R$ mil
%
1.367.293
100
2.578.875
100
4.103.685
100
19.934
1,4
70.239
2,7
128.817
3,2
Fonte: Ministério dos Transportes
(*) Orçamento exceto FMM
PRODUÇÃO DE SOJA, ESTIMADA PARA 2015, EM POLOS
DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO CENTRAL DO BRASIL
56,7 MILHÕES DE TONELADAS
PRODUÇÃO A SER ESCOADA PELA AMAZÔNIA
20,6 MILHÕES DE TONELADAS
Fonte: GEIPOT
Fonte: GEIPOT
Fonte: GEIPOT
RESUMO DAS ECONOMIAS DE FRETE GERADAS
PELAS ROTAS OTIMIZADAS – 2000 e 2015
(Em US$ milhões)
ESTADO
MT
MT
MT
MT
MT
GO
GO
BA
MA/PI
MS
MS
MS
MG
TO
RO
TOTAL
REGIÃO
Oeste de Mato Grosso
Norte de Mato Grosso
Leste de Mato Grosso
Sudeste de Mato Grosso
Centro-Leste de Mato Grosso
Centro de Goiás
Sudoeste de Goiás
Oeste da Bahia (1)
Sul do Maranhão e do Piauí (1) (2)
Norte de Mato Grosso do Sul
Centro de Mato Grosso do Sul (2)
Sul de Mato Grosso do Sul
Oeste de Minas Gerais
Centro de Tocantins (1)
Sul de Rondônia (1)
FRETES - 2000
Rotterdam
Shangai
10,85
2,34
3,44
2,84
0,39
1,44
5,49
−
−
2,03
1,54
3,96
1,90
−
−
36,22
1,95
0,58
0,88
0,68
0,04
0,36
1,35
−
−
0,56
0,42
0,96
0,50
−
−
8,28
FRETES - 2015
Rotterdam
Shangai
9,18
2,30
1,71
7,02
3,30
4,26
25,45
7,60
−
3,92
−
6,20
1,80
3,16
3,56
79,46
2,04
1,54
3,39
4,68
1,82
2,88
16,95
5,08
−
2,59
−
4,15
1,25
2,12
2,38
50,87
(1) No pólo não houve exportação em 2000 ou havia uma única opção de escoamento, impossibilitando a comparação de alternativas.
(2) – As rotas de menor frete e a segunda melhor apresentam valores iguais de frete.
CONDICIONANTES PARA CRESCIMENTO
 Aumento dos Investimentos em Portos e Hidrovias;
 Multimodalismo, com a estruturação de grandes eixos
hidroviários e ferroviários
Hidrovias
 Tapajós – Teles Pires
 Araguaia – Tocantins
 São Francisco
Ferrovias
 Contorno Ferroviário de São Paulo
 Contorno Ferroviário de Belo Horizonte
 Descida para Paranaguá
 Continuação do Processo de Privatização da Operação Portuária
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Porto de Santos