A FORMAÇÃO DO PROFESSOR EM “TEMPOS LÍQUIDOSMODERNOS” MOURA, Jeani Delgado Paschoal. Agência Financiadora: não conta com financiamento Resumo Pensar sobre o momento atual é de fundamental importância no campo educacional, já que as mudanças ora em curso estão imbricadas aos processos educativos, mantendo com estes uma relação de retro-alimentação. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa é analisar o processo de formação de professores inseridos numa sociedade caracterizada pela fluidez e flexibilidade, cujas condições de ações de seus membros mudam num tempo mais curto do que aquele necessário para a sua consolidação (BAUMAN, 2007). Inseridos nesta sociedade líquidomoderna os professores são desafiados a repensarem o seu papel como educadores e investir em sua formação contínua e permanente, pois, face às transformações aceleradas nos diversos campos do saber, esperam-se novas competências dos profissionais e, conseqüentemente, novas exigências na sua formação. Diante disso, se torna fundamental repensar a formação do professor como profissional da educação, pesquisador, ou ambos. O método de interpretação utilizado é o dialético (prática-teoria-prática), porém não descarto a possibilidade de diálogo com outros métodos de interpretação, já que, estamos inseridos em uma pluralidade de realidades, de ações e de formas de pensamentos. Entendo que todo método tem seus limites e também suas contribuições, daí a importância do pluralismo teórico-metodológico na pesquisa cujo foco é a formação do professor. Assim, enfatizo a tendência plural na produção do conhecimento e na sua prática efetiva, particularmente em função do momento atual em que se presencia no conhecimento científico uma transição paradigmática (SOUZA SANTOS, 2001; 2003). Palavras-chave: Formação de Professores. Sociedade Líquido-moderna. Educação. Introdução Esta pesquisa busca analisar o processo de formação docente neste período histórico em que vivemos, marcado pelas mudanças nos vários campos de vivência humana e, consequentemente, pelas alterações nos modos de se viver, pensar, agir e produzir conhecimentos. No redesenho do mundo e do pensamento que emerge como resultado das mudanças em todos os campos de vivência humana, as dimensões e significados são alterados 9868 e se fragmentam num infinito de possibilidades marcadas pela ambigüidade e pelo pluralismo nascente. Intensificam-se na sociedade características de uma era pós-industrial pautada em fluxos de tecnologia, conhecimento e informação, cujo sustentáculo é marcado pela fluidez, flexibilidade, mobilidade, fragmentação e heterogeneidade. Desenvolvimento Para explicar as diferentes fases pelas quais passaram e estão passando os tempos modernos, Bauman (2001) cria os conceitos de modernidade pesada (hardware) e modernidade leve (software), em que defende que a pós-modernidade nada mais é que a modernidade atingindo seu estágio de maturidade. Para este autor, a natureza contraditória e líquida da modernidade se manifesta com maior força com a crise da modernidade ou com o provável surgimento da condição pós-moderna, em que se reconhece um mundo em metamorfose, uma época em transição e de mudanças aceleradas em todos os campos da vida. Em obra mais recente Bauman (2007) salienta que O solo sobre o qual nossas expectativas de vida têm de se apoiar é reconhecidamente instável – tal como nossos empregos e as empresas que os oferecem, nossos parceiros e redes de amizade, a posição que ocupamos na sociedade e a auto-estima e autoconfiança dela decorrentes. O ‘progresso’, que já foi a mais extrema manifestação de otimismo radical, promessa de felicidade universalmente compartilhada e duradoura, deslocou-se para o pólo de previsão exatamente oposto, não-tópico e fatalista. Agora significa uma ameaça de mudança inflexível e inescapável que pressagia não a paz e o repouso, mas a crise e a tensão contínuas, impedindo qualquer momento de descanso; uma espécie de dança das cadeiras em que um segundo de desatenção resulta em prejuízo irreversível e exclusão inapelável. Em vez de grandes expectativas e doces sonhos, o ‘progresso’ evoca uma insônia repleta de pesadelos de ‘ser deixado para trás’, perder o trem ou cair da janela de um veículo em rápida aceleração. (BAUMAN, 2007, p. 91) No redesenho do mundo e do pensamento que emerge como resultado das mudanças em todos os campos de vivência humana, as dimensões e significados são alterados e se fragmentam num infinito de possibilidades marcadas pela ambigüidade e pelo pluralismo nascente. Intensificam-se na sociedade características de uma era pós-industrial pautada em fluxos de tecnologia, conhecimento e informação, cujo sustentáculo é marcado pela fluidez, flexibilidade, mobilidade, fragmentação e heterogeneidade. Bauman denomina como sociedade líquido-moderna, caracterizando-a da seguinte forma: 9869 “Líquido-moderna” é uma sociedade em que as condições sob as quais agem seus membros mudam num tempo mais curto do que aquele necessário para a consolidação, em hábitos e rotinas, das formas de agir. A liquidez da vida e a da sociedade se alimentam e se revigoram mutuamente. A vida líquida, assim como a sociedade líquido-moderna, não pode manter a forma ou permanecer em seu curso por muito tempo. (BAUMAN, 2007, p. 7) A formação qualitativa do professor é a mola propulsora de um sistema educacional adequado às necessidades desta sociedade líquido-moderna. Este professor que deverá se destacar nestes “tempos líquidos-modernos” (BAUMAN, 2007) é um profissional cujo perfil é o do sujeito autônomo, reflexivo, pensante, criativo, cooperativo e inventivo. A Associação Nacional pela Formação dos Profissionais da Educação (ANFOPE), define formação contínua como uma proposta que vai além da formação inicial, afirmando em seus documentos (1998; 2000) que se trata de um processo de construção permanente de conhecimento e desenvolvimento profissional. Em suas propostas de formação continuada aparece o conceito de hominização, enfatizando-se que o homem ominilateral ao produzir-se a si mesmo, também se produz no/com o cotidiano. Freire (1996) enfatiza a formação do professor com base na prática educativoreflexiva, fundada na ética, respeito e autonomia do ser educando. O que exige [...] a construção e reconstrução de vínculos interpessoais, a vontade e a habilidade de se engajar com outras pessoas num esforço contínuo para transformar a convivência humana num ambiente hospitaleiro e amigável para a cooperação mutuamente enriquecedora de homens e mulheres que lutam pela auto-estima, pelo desenvolvimento de seu potencial e pelo uso adequado de suas habilidades. Em suma, um dos objetivos decisivos da educação ao longo da vida com vistas ao “capacitamento” é a reconstrução do espaço público, hoje em dia cada vez mais deserto, onde homens e mulheres possam engajar-se numa tradução contínua dos interesses individuais e comuns, privados e comunais, direitos e deveres. (BAUMAN, 2007, p. 163) Estes vínculos interpessoais que Bauman considera necessário reconstruir aparece em uma das obras de Bloom (2004) como um chamado para a conquista da verdadeira sabedoria. Bloom define a verdadeira sabedoria como aquilo que podemos aprender em contato com o outro e, na falta desse outro, o que aprendemos com os livros. Para ele, a sabedoria nasce da relação que cada um estabelece entre o que aprende e o que realmente faz com o aprendizado; enquanto informação e conhecimento podem ser compartilhados, a sabedoria é restrita a uma 9870 subjetividade particular. Por este ponto de vista não existe uma sabedoria universal, mas sabedorias, ou visões sábias do mundo. Quando se discute a formação de uma pessoa (o professor) que vai ter aos seus cuidados o desenvolvimento de um outro ser humano (o seu aluno), uma formação diferencial deve “saltar-lhe aos olhos”, pois, “ensinar [...] é trabalhar com seres humanos, sobre seres humanos e para seres humanos” (TARDIF; LESSARD, 2005, p. 150). É preciso compreender esta formação como um continuum que se inicia antes e se prolonga depois da universidade, em patamares sempre mais elevados. É somente pela conquista da verdadeira sabedoria como ressalta Bloom (2004) que o professor poderá cumprir o seu trabalho de formar pessoas o melhor possível para que estejam aptas a transformar a realidade. O século XXI traz em seu bojo a necessidade de construção de uma nova mentalidade para a formação do professor, levando em conta a relação que se estabelece entre mudança no campo profissional e mudança no campo pessoal. Na perspectiva de desenvolvimento pessoal e profissional, o professor compatibiliza a sua tríade: homem-cidadão-profissional. Marx e Engels (1977) ao interrogarem sobre: Quem educará os educadores? Abrem possibilidades para refletir sobre a formação deste profissional como um continuum, o qual não se finda com o término de uma graduação ou pós, pois, o tempo do professor [e de seu discípulo] é o da busca constante e sempre incompleta. Cada etapa de formação é uma releitura das experiências que ocorrem da interação entre o professor e os seus discípulos, em que os mesmos abrem caminhos para novos momentos num movimento dialético de começo, recomeço e um novo começo. Mais precisamente, no ambiente líquido-moderno a educação e a aprendizagem, para terem alguma utilidade, devem ser contínuas e realmente por toda a vida. Nenhum outro tipo de educação ou aprendizagem é concebível; a “formação” dos eus ou personalidades é impensável de qualquer outra forma que não seja uma reformação permanente e eternamente inconclusa. (BAUMAN, 2007, p. 155) Durante muito tempo a formação inicial foi considerada suficiente para a formação de qualquer profissional, mas o avanço do conhecimento e a quantidade de informações disponíveis em rede trouxeram à tona a necessidade de aperfeiçoamento constante, principalmente, dos profissionais que atuam na Educação. Nesse sentido, “[...] independentemente do que fazemos nos programas de formação de professores e do modo 9871 que o fazemos, no melhor dos casos só podemos preparar os professores para começarem a ensinar” (ZEICHNER, 1993, p. 17). Um dos grandes equívocos na tradicional prática docente em todos os níveis de ensino é a forma como os professores se relacionam com o processo de conhecer o conhecimento. Muitos estudiosos apontam a racionalidade técnico-instrumental como um dos graves problemas dos cursos de formação inicial. Para estes, os professores são treinados a aplicarem as teorias e as técnicas científicas em sala de aula. É comum observar professores aplicando na prática, a sua teoria “preferida”. Esta relação que estes mantêm com o produto do conhecimento científico coloca todos os saberes à mercê deste tipo de conhecimento, hierarquizando-os. Por meio deste modelo de ensino-aprendizagem restrito à reprodução apenas, formase um sujeito não questionador, subserviente, cumpridor de ordens e tarefas impostas. Há maior valorização dos conteúdos do pensamento do que sobre o que se entendeu por pensar, privilegiando-se mais o conteúdo (científico) em si do que o processo de construção de conhecimentos ou a maneira como se pensou. É o caso do professor e de seus discípulos, os quais se apropriam dos conceitos produzidos pelos cientistas e, via de regra, não refletem sobre a importância destes como ferramentas cognitivas que permitem ordenar e compreender o fenômeno estudado. É importante destacar o papel da teoria: com um bom referencial teórico, nós pesquisadores, conseguimos orientação para a nossa pesquisa, definimos métodos, enfim, damos a nossa contribuição para o avanço científico. Defendemos a tese de que é papel do professor conhecer as teorias em suas especificidades, sem, contudo escolher uma para aplicar em sala de aula, descartando as demais. Defendo que cada referencial tem seus limites e também suas contribuições. Daí a importância do pluralismo teórico-metodológico na formação do professor. Como sujeitos cognoscentes, o pesquisador-educador, o educador-professor e o estudante-educador, ora se fundem em um único - o professor é o pesquisador e o estudante ao mesmo tempo, a propósito, este é o meu caso – mas, ora se apresentam como diferentes pessoas, sendo que, em geral, o pesquisador é o que produz o saber em seu gabinete, nas universidades, o professor é o que reproduz “estas verdades” em sala de aula nas escolas ou em universidades, e, o estudante, independentemente do nível de ensino em que se encontra, 9872 recebe este saber pronto, em uma caixa inviolável, restando-lhe assimilar o que lhe fora transmitido. Não estou negando a validade do que foi construído no modelo de ensino tradicional, pois, grande parte dos “expert” da história apresenta um conhecimento sólido e organizado graças à bagagem acumulada e alcançada mediante treino, raciocínio, memorização e um meticuloso plano de estudo. Defendo que vivenciamos um tempo em que avançar é regra, sem desprezar, é claro, o que se construiu até aqui. Não é possível pensar a formação e a prática de forma excludente, haja vista que a concepção epistemológica do professor, sua consciência política e seu constructo é o que determina a sua prática, não sendo apenas a sua formação inicial que implica no seu “o quê e como ensinar”. O aprender significa transformar o mundo e compreender o processo dessa transformação. Como lembrou Souza Santos (2003, p. 50) Depois da euforia cientista do século XIX e da conseqüente aversão à reflexão filosófica, bem simbolizada pelo positivismo, chegamos a finais do século XX possuídos pelo desejo quase desesperado de complementarmos o conhecimento das coisas com o conhecimento do conhecimento das coisas, isto é, com o conhecimento de nós próprios. O professor é um líder, e em sua formação continuada deve se preparar para liderar pessoas que consigam, via ensino-aprendizagem, aumentar, gradativamente, a sua capacidade de transformar o mundo e neste movimento transformar-se a si mesmo. As mudanças só poderão ocorrer nos espaços escolares se as mesmas forem implementadas pelos professores, cujas práticas devem ser compreendidas para além da formação técnico-instrumental, ou seja, é preciso considerar suas visões de mundo, crenças, convicções, atitudes, motivações, utopias, e suas leituras acerca das múltiplas realidades, atentando-se para a dimensão da aprendizagem do professor. No exercício de sua função, o professor trabalha com o produto da ciência, que é o conhecimento científico, mas não somente com este, pois na relação com o seu aprendiz, manifestam-se e afloram-se outros tipos de saberes. Entende-se que “o saber dos professores é plural, compósito, heterogêneo, porque envolve, no próprio exercício do trabalho, conhecimentos e um saber-fazer bastante diversos, provenientes de fontes variadas e, provavelmente, de natureza diferente” (TARDIF, 2002, p. 18). 9873 Em sua atuação, o professor reflete sobre sua ação, criando uma nova realidade, experimentando-a, corrigindo-a, inventando-a por meio da dialogia que estabelece com esta mesma realidade. Ou seja, quando se revê a prática, diariamente, é que se cria uma dinâmica para a mudança. “Basta dar uma olhada no planeta para se perceber quanto é grande essa encomenda e como é longo o caminho que se deve percorrer para enfrentar as lutas que estão por vir” (BAUMAN, 2007, p. 195). Nesse sentido, conhecer um objeto é agir sobre ele, modificá-lo, transformá-lo e compreender o processo dessa transformação, compreendendo o modo como o objeto foi construído. Eis o sentido do professor se aproximar do artista, pois, este em sua atividade mantém uma outra relação com o objeto do conhecimento. Então, veja Se o propósito da arte fosse apenas captar numa superfície plana a representação visual exata de um objeto tridimensional, o artista usaria a máquina fotográfica. Em vez disso, ele se relaciona com o ambiente por meio da arte. O que vemos na tela é a experiência subjetiva que o artista tem de um objeto. Para quem quer se dedicar a alguma atividade criativa, o valor da experiência está tanto no processo de criar quanto no produto da criação. Além disso, o prazer de quem vê o produto artístico se deve à capacidade de entrar na experiência criativa do artista. O profundo fala ao profundo, enternece-nos a mesma fonte a que o artista recorreu. (ROBBINS, 1995, p. 112) O professor precisa compreender como o ser humano aprende e o que “mais” aprende e para isso como ele se desenvolve. Diante do avanço da ciência, aumentam os desafios para os professores, tornando cada vez mais complexas a sua tarefa de ensinar. Daí a importância da interlocução entre as várias áreas do conhecimento e da administração e busca de conhecimentos que vão além da disciplina que ministra. Assim, a arte e a cultura surgem como formas de sentir, pensar, agir e ser no campo profissional e pessoal. Entre o mundo sensível e o intelectivo é que se poderá repensar o perfil do professor que se quer formar, pois para que este exerça sua função no processo educativo, não basta conhecer, mas, sim, conhecer o conhecer. O seu papel é discipular, ou melhor, fornecer ferramentas para o desenvolvimento de habilidades com vistas a conquistar níveis de excelência cada vez melhor em relação àquilo que se está aprendendo. Daí a necessária pergunta epistemológica: o que é que se sabe sobre a realidade? Esta questão é pertinente na medida em que o desenvolvimento do conhecimento de que o professor precisa se apropriar não é a cópia da realidade. 9874 O desenvolvimento de um pensamento crítico que leve os sujeitos [a exemplo dos professores e de seus alunos no momento da aula] a refletirem sobre sua “condição de sobreviventes” em tempos líquidos deve ser continuamente repensado para que não perca sua força e “[...] continue condizente com a sua tarefa. Tal como antes, a esperança de atingir um equilíbrio aceitável entre liberdade e segurança, as duas condições sine qua non da sociedade humana, não imediatamente compatíveis, mas igualmente cruciais, precisa ser colocada no centro do esforço do repensar”. (BAUMAN, 2007, p.194-5) Este novo período, o da sociedade “líquido-moderna” conforme Bauman (2007) - em que “caem por terra” as certezas, os dogmas e a crença em uma única forma de se pensar e produzir o conhecimento – é denominado por Prigogine (2003) de “bifurcação”. O autor alerta que se trata de um momento de escolha: bifurcar ou permanecer sobre o equilíbrio e a repetição. Bifurcar é abrir-se para novos acontecimentos (teóricos e práticos), fecundando um conhecimento que seja a base para a construção de uma sociedade melhor. Ou, pelo contrário, permanecer sobre o equilíbrio e a repetição que significa viver “nas zonas de conforto”, no estável, no imutável, nas “certezas” estabelecidas pelas regras e pelo jogo das ciências clássicas. Prigogine defende a transição entre um mundo que se vai e um outro que surgirá a partir dos fundamentos que agora firmarmos. Trata-se de um período histórico que se abre para uma possibilidade de escolha e de intervenção criativa do sujeito no mundo. Considerações Finais Compreendo que esse esforço do repensar sua condição na sociedade líquidomoderna como ressaltado por Bauman, deve permear a prática diária dos professores, pois, o que ocorre, via de regra, é a desvalorização crescente de seu papel social. Assim, espero contribuir para a ampliação do debate sobre questões objetivas de vida do professor em um universo complexo de sobrevivência. Apesar da desvalorização social crescente de seu ofício, é preciso levar em conta o seu potencial de intelectual transformador (GIROUX, 1997) a serviço do desenvolvimento do ser humano (do outro e de si mesmo). Nesse sentido, elevar a qualidade da atuação profissional requer múltiplas ações, entre as quais a de investir em pesquisas que tenham a preocupação de repensar a formação de profissionais com valores para atuar na sociedade líquida-moderna em diferentes frentes (universidades, escolas, entre outras instituições). 9875 REFERÊNCIAS ANFOPE. ASSOCIAÇÃO NACIONAL PELA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO. Documento Final. In: IX Encontro Nacional. Campinas, 1998. ANFOPE. ASSOCIAÇÃO NACIONAL PELA FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO. Documento Final. In: X Encontro Nacional. Brasília, 2000. BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Trad. 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