PROGRAMA UM COMPUTADOR POR ALUNO – UCA
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
www.uca.gov.br
II Seminário de acompanhamento do Projeto
UCA-UNICAMP Norte
UCA-Rondônia
Marcelo
26/04/2012
Formação de Professor
• Necessidade de superação da visão negativa
de que professor não é um profissional capaz
de se auto-qualificar.
• Uma vez superada a antiga visão, primeiro
necessitamos conhecer quais são as
necessidades de formação continuada dos
professores, as quais partem, essencialmente,
de quem a sente; o professor.
Conhecer a realidade do professor
• Para isso, ouvir os professores, conhecer sua
realidade, saber de suas dificuldades, dos seus
projetos com os alunos, de como percebe sua
prática e como entende que pode incorporar
novidades no seu cotidiano escolar, assim
entendemos que é necessário conhecer e
fazer um levantamento prévio da realidade
deste professor, incluindo-o como sujeito na
decisão das necessidades de formação.
O Formador e a formação
• Mas qual a importância do papel de formador,
e de sua formação, para o desenvolvimento
profissional dos professores?
• Acreditamos na velha concepção
anteriormente descrita?
• O professor deve ficar alheio às decisões do
que lhe serve e a realidade de sua sala de aula
não deve estar conectada à formação?
O Formador e a formação
• Embora em geral não a tomemos dessa forma,
a formação profissional é um processo de
educação de adultos, um processo de ensino e
aprendizagem em que adultos aprendem com
adultos os conteúdos relacionados, direta ou
indiretamente, ao exercício de uma profissão.
O Formador e a formação
• Não basta, portanto, simplesmente transferir os modelos
de ensino e aprendizagem escolar para a formação de
professores, por melhor que sejam.
• Não basta tratar os professores como alunos que
aprendem conteúdos cujo uso não é imediato e nem
contextualizado.
• Não basta organizar as ações tendo como apoio
exclusivamente a informação teórica sobre a prática
pedagógica.
• Não se pode tomar o exercício do magistério simplesmente
como aplicação e manejo de um conjunto de técnicas, pois
a atuação de professor é complexa e singular.
O Formador e a formação
• É preciso recriar as formas convencionais de ensino e
aprendizagem para torná-las adequadas às
peculiaridades da formação de professores.
• É preciso considerar as características tanto do sujeito
das ações de formação – o professor real – como da
profissão que ele exerce e dos contextos em que a
prática profissional tem lugar, com as possibilidades e
dificuldades que lhes são próprias.
• E, nessa perspectiva, as questões colocadas à formação
de professores são também peculiares à formação dos
formadores de professores.
O Formador e a formação
• Nós, educadores de forma geral, estamos por demais
condicionados à formatações estruturadas de formação, dando
conteúdos desconectados das práticas. Mesmo quando as práticas
são boas, estas são passadas durante a formação como conteúdos
teóricos.
• O que quero chamar atenção aqui é que a própria formação (ou
formador) precisa criar dinâmicas práticas aplicáveis na sala de aula,
não dicotomizando: aqui você estuda e lá você aplica.
• Um grande esforço vem sendo feito para que o aprender fazendo
seja praticado na educação; i.e., usar os quatro pilares de Jaques
Delors: aprender a conhecer, aprender a ser, aprender a viver e
aprender a fazer.
• Minha provocação é para que a equipe de formação resista a
tentação do didatizar, erro que acredito ter caído a Formação Brasil
no engessamento dos módulos.
Formação – próximos passos
• É sabido da importância do levantamento dos
conhecimentos prévios dos alunos para auxiliá-los nos seus
aprendizados, mas isso precisa ser feito com os cursistas,
ou seja, os formadores devem procurar saber quanto esses
professores já sabem não só sobre o uso das tecnologias na
educação , do domínio tecnológico, mas também das
concepções de metodologias educacionais, de avaliação, da
relação entre cultura e educação, conhecer a escola, os
projetos em andamento, a realidade dos alunos, da sala de
aula, para a partir desta realidade e incluindo os
professores e alunos, como primeiro passo ao iniciar o
processo formativo. E ai sim, montar de forma coletiva um
plano de formação específico para cada uma das
realidades.
Formação – próximos passos
• Nessa perspectiva, será indiferente ter ou não
feito qualquer curso de apropriação tecnológica
antes, ou se participou da Formação Brasil antes
ou não, posto que todos os cursistas serão
tratados como estando todos no mesmo
processo, mas não desconsiderando as
experiências de cada um e de sua formação inicial
ou continuada. Essa abordagem traz todos para
um movimento solidário de trocas preciosas;
certamente apoios preciosos acontecerão.
Proposta de Ação
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Abril: Coleta de informação e conhecimento das idéias prévias dos cursistas.
Coletando os planos de ensino de cada professor na realidade de sua escola, de
seus alunos, dos projetos em andamento, dos conteúdos que serão avaliados e do
que já está planejado.
Maio: Construção coletiva de uma proposta de formação, onde deverão estar
explicitados os aspectos de conteúdos disciplinares, estratégias educacionais,
planejamento das primeiras ações com os alunos dentro desta nova perspectiva e
os aspectos avaliativos.
Junho: Desenvolvimento do plano de ação
Agosto: Desenvolvimento do plano de ação. Avaliação das primeiras ações e
correção de curso.
Setembro: Desenvolvimento do plano de ação
Outubro: Desenvolvimento do plano de ação. Início da avaliação global e partida
para a montagem do ProgiTec de 2013.
Novembro: Avaliação global finalizada. Desenvolvimento do ProgiTec 2013.
Dezembro: Apresentação dos resultados no ano de 2012 e do ProgiTec 2013.
Concluindo...
• A montagem do cronograma tem por objetivo
somente organizar uma trajetória de ações
para poder ser avaliada ao final. Ao mesmo
tempo isso coloca todas as escolas juntas no
processo, e todos conscientes de que ao final
do ano o Progitec deverá sair como um
elemento vivo, coletivo e dinâmico na vida
escolar.
Grato!
Fim.
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