O Barroco Colonial e o Mosteiro de
São Bento no Rio de Janeiro
Roberto Hofmann, São Bento, Rio de Janeiro, 23 de
Junho 2002
A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO
BARROCO
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O Barroco Colonial
Principais intenções dos colonizadores portugueses:
Tomar posse da terra e o trabalho de missão
O Barroco Colonial como o estilo da época em que os colonizadores documentaram
a sua presença cultural
Olinda,
Nossa
Senhora
das Graças,
Igreja e
Colégio,
1584 - 92,
divisão em
cidade baixa: porto, comércio e negócios
e cidade alta: Igrejas, mosteiros, casas
aristocráticas
(assim os portugueses também eram acostumados de Portugal como Portugal é um
pais bastante marítimo e com uma costa frequentemente íngreme)
Exemplos no Brasil: Salvador da Bahia (até hoje a gente divide a cidade em cidade
alta e cidade baixa), Rio de Janeiro (o morro do castello com o mosteiro dos Jesuítas
existia até 1922 quando foi destruído a favor de outras construções como o aeroporto Santos Dumont; o morro de São Bento com o mosteiro dos Beneditinos)
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BARROCO
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Os ordens religiosos
Os ordens religosos atuaram como os principais portadores do desenvolvimento cultural e artístico
(até hoje os textos sobre a história da missão são os principais fontes de informação)
Os Jesuítas mantiveram escolas de construção e também os outros ordens como os
Franciscanos, Carmelitas e Beneditinos desenvolveram formas típicas do próprio
ordem.
Conservaram tradições euroeus e integraram coisas novas
Os Beneditinos:
base nas construções dos mosteiros: o estudo de teoria europea de arquitetura do
final do renascimento
seleção rígida dos construtores e trabalhadores como uma tradição que foi aplicada
no momento de mandar monges à América e ao Brasil.
continuação da formação no ordem (que então atuou tanto na formação religosa
quanto na formação artística)
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O mosteiro de São Bento no Rio de Janeiro
forte diferença entre fora e dentro
Mosteiro de São Bento, 1617 (começo),
interior 1668 (mudança), Rio de Janeiro
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O mosteiro de São Bento no Rio de Janeiro
1617 : Primeira elaboração por Francisco Frias de Mesquita (um arquiteto militar)
1668 : Igreja de uma nave é ampliada por oito capellas de lado ou quer dizer se
torna em uma igreja de trés naves
1787-95: Mudanças no altar-mor e na capella do santíssimo (Rococo!)
conceito geral, que integra as paredes, a abóbada, os púlpitos e os altares
no forro de madeira e ouro e nos demais partes da igreja trabalharam junto:
Escultores, pintores, entalhadores e ourives
no trabalho do interior participaram os melhores artistas do ordem; São Bento como
a igreja mais rica da época em termos de pintura e obras entalhadas; melhor exemplo de uma igreja de um forro completamente de ouro
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BARROCO
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O mosteiro de São Bento no Rio de Janeiro
as obras entalhadas foram principalmente
feio pelo monge Domingos da Conceição;
também as imagens no altar alto: São
Benedito, Santa Escolástica e Nossa
Senhora do Monte Serrat
na capela do altar - mor se encontram
trabalhos de prata feitos por Mestre
Valentim da Fonseca e Silva
14 pinturas foram feitas pelo monge
Ricardo do Pilar (pintor beneditino mais
famoso no Brasil Colonial); a obra prima
dele se encontra na sacristia de São
Bento: ‘Senhor dos Martírios’
Ricardo do Pilar, Senhor dos Martírios,
Janeiro
Mosteiro de São Bento, Rio de
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São Bento
Mosteiro de São Bento, sacristia,
Rio de Janeiro
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Il Gesú e São Bento
Rio de Janeiro, São Bento
mappa baixa das duas igrejas
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São Bento.qxd - Rupert Hofmann