A Transculturalidade e a Transtemporalidade do Barroco Roberto Hofmann, UBM, Barra Mansa, 27 de Maio 2002 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 As 50 marcas mais valiosas do mundo Coca - Cola, depois de o.k., a segunda mais usada palavra do mundo, lidera a lista da Interbrand A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 As 12 marcas brasileiras mais valiosas poder visual na contemporaneidade A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 As 12 marcas brasileiras mais valiosas Propulsionada por uma população de aproximadamente 170 milhões de habitantes, a economia brasileira está entre as oito maiores do mundo. Apesar da presença de virtualmente todas grandes empresas mundiais, existe uma enorme quantidade de marcas brasileiras muito fortes e altamente valiosas. Com o objetivo de monitorar a evolução dessas e de outras marcas num mercado cada vez mais globalizado e competitivo, a Interbrand divulgará anualmente um ranking das marcas brasileiras mais valiosas. Em nossa primeira versão, incluimos as doze marcas mais valiosas. Como foi feita a pesquisa? Partimos de uma base de 30 marcas brasileiras, selecionadas conforme os seguintes critérios: 1. Disponibilidade de informações financeiras na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e de mercado suficientes para a aplicação de nossa metodologia de avaliação de marca. 2. As marcas devem ser brasileiras: · Cujo acionista majoritário seja brasileiro …. · … ou que a marca pertença a um grupo estrangeiro que tenha mantido a marca original (ex.: Embratel, Brastemp, Consul…) 3. Pertencente aos principais setores da economia: financeiro, seguradoras, telecomunicações, alimentos, bebidas, bens de consumo, materiais de construção, distribuidores de combustíveis, redes de supermercados, companhias aéreas, etc. Algumas marcas brasileiras muito conhecidas e fortes foram excluídas em função da ausência de informações financeiras e de mercado. Em outros casos, não conquistaram o ranking das 12 mais valiosas por não apresentarem boa rentabilidade operacional nos últimos anos. A Interbrand calculou o valor de cada marca utilizando nossa metodologia pioneira, desenvolvida há mais de 13 anos e utilizada na avaliação de mais de 2,700 marcas. Nossos laudos são reconhecidos pelas ‘Big Five’, por Governos e o mercado de capital em vários países do mundo. Nossa abordagem de avaliação de marca compreende: - Análise Financeira - Projeção dos resultados econômicos através de uma metodologia muito similar `a utilizada no EVA (Economic Value Added). - Análise de Mercado – A partir de uma análise do mercado, estabelecemos um índice para a marca que reflita seu papel na geração dos resultados econômicos projetados. - Análise do Risco da Marca – Determinação de uma taxa de desconto, baseado no Risco da Marca, que deve ser aplicada aos resultados econômicos. São analisados sete itens: mercado, estabilidade, liderança, distribuição geográfica, suporte de comunicação, proteção legal. A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 ‘Human Brands’ Polimento da marca ‘Lula’ pelo marqueteiro Duda Mendonça (que também já posicionou a marca ‘Maluf’), Veja, no.20, edição de 22 de maio de 2002 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 ambiente do Barroco Bávaro ... Bávaro e Brasileiro criando a idéia de um curso de exten ção com o título “A Transculturalidade e a Transtempora lidade do Barroco”, Raitenhaslach, Baviera, Natal de 2001 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 o Barroco em citações “Quem não vivia antes da revolução, não vivia.” (Giacomo Casanova, 1725 - 1798) “Dizer de uma vez o que que é o Barroco é taõ atrativo como impossível.” (Wilhelm Hausenstein, na introdução do seu livro “Vom Genie des Barock” [“Do Génio do Barroco”], Munique, 1956) “A época do Barroco foi basicamente uma era do experimentar. E já por isso a geração atual deveria ter interesse e simpatia para esses novos impulsos.” (Osbert Sitwell, na introdução do catálogo da exposição sobre o Barroco no Burlington Fine Arts Club, Londres, 1923) A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 origem da palavra na Espanha: Pérolas irregulares e brutas (queridas no século 16 pela beleza e rariedade; procuradas para as coleções de curiosidades de nobres e outros coletores) na Itália: Frases sem conteúdo, só palavras mais tarde em todas as línguas europeias: “Barroco” como sinônimo para extravagante, incomum, artístico, absurdo e até vulgar nesse sentido os críticos do final do século 18 usariam esse termo para julgar o estilo da época anterior (eles mesmo seguiram ideais diferentes) A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 mudança na percepção do termo O historiador de arte Heinrich Wölfflin retorna um significado mais objetivo à palavra “Barroco”. Ele defina essas obras artísticas do século 17 e da primeira parte do século 18 como barrocas, que contém similares caraterísticas, como: - o movimento: Pode mostrar-se numa parede curvada, numa fonte que continua produzir diferentes formas de água ou pode ser fingido através de figuras que parecem em forte movimento Heinrich Wölfflin (suiço, 1864 - 1945) com um quadro de Giovanni Bellini, artista italiano do renascimento A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 mudança na percepção do termo - ímpeto/procura forte para o infinito: Ruas e perspectivas se estendem até o horizonte, pinturas de tetos abrem para um céu que parece infinito - reflexos de espelhos extinguem as fronteiras entre ser e parecer - efeitos de luz e sombra são postos de maneira muito efetiva - sentido para efeitos cênicos e para o grandioso se estendem a todas as artes plásticas assim que desaparecem as fronteiras entre arquitetura, escultura e pintura; se convergem unidas para a obra completa A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 no século 15 na europa do leste 1453: queda de Konstantinopla, avanço do Islam no Balkan, consolidação do reino osmánico => fuga de sábios bizantinos para Florença (trazendo escrituras originais da antigüidade, como de Aristóteles): impulso importante para a nascente época do renascimento (= renascimento da antigüidade) “ad fontes”: possibilidade, de retornar às origens gregas; não mais somente leitura de comentários, mas acesso imediato às escrituras da antigüidade concepção de “ad fontes” nas ciências: - nas ciências naturais: importância do experimento, não só os comentários antigos, mas informação de primeira mão; mediar o que pode ser mediado e tornar mediável o que não pode ser medido - nas ciências humanas: retornar/rever os originais da antiguidade influência ao despertante renascimento A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 no século 15/16 na Europa do Sul/Oeste Espanha: final da Reconquista: 1492 queda de Granada (saída dos Mauros) => libertação de novas energias: idas de Colombo à America esses novos caminhos ao Oeste eram procurados, porque não foi mais possível chegar à India pelo caminho terréstrico da estrada de seda por causa do crescido poder do reino islámico a mesma motivação levou Vasco da Gama à tentativa de navigar pelo sul da África Beheim: O mundo como um globo => Colombo viu a chança de chegar ao leste pelo caminho do oeste 10 de Outubro de 1992 chegada de Colombo na América (1500 chegada de Cabral na terra do cotidiano brasil; na década de 1520 os Portuguêses começaram a fixar povoamentos; em 1549 fundação da Bahia como capital administrativa) no tempo seguinte ocurreu uma forte valorização do espaço atlântico por causa do comércio com produtos da América na disputa com a Espanha a Inglaterra sai como vencedor: 1582 vitória de Francis Drake sobre Medina Sidonia e aniquilamento da Armada espanhola no Canal da Mancha (-> Siglo de Oro e 'Desengaño' na Espanha) A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 século 15 na Europa Central - 1453 invenção da tipografia por Johannes Guttenberg: Oferece possibilidade da multiplicação dos novos pensamentos escritura manual (“Espelho de Saxônia) a bíblia impressa por Johannes Guttenberg - aumento de tendências nacionalistas na Europa Central, os príncipes regionais faziam questão de mais autonomia. - ao mesmo tempo havia um crescente descontentamento com as práticas da igreja católica, por exemplo com as indulgências (que eram usadas por causa dos imensos custos da construção de São Pedro que começou 1505/1510 -> o papa precisava de dinheiro) contexto da Reforma A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Martinho Lutero e a Reforma Lutero, um monge agostiniano, traduz a bíblia para o alemão, assim que facilita para pessoas que não sabiam latim (os protagonistas das tendências nacionalistas apreciaram a tradução da bíblia por Lutero: por meio dessa tradução a língua escrita alemã foi estabelecida) Martinho Lutero (1483 - 1546), a bíblia de Lutero Lutero se incomoda com algumas práticas na igreja católica, principalmente com o comércio de indulgências: acha incompatível com o ensino de Jesus Cristo; quer retornar às origens bíblicas (“ad fontes”) Em 1517 Lutero afixa as suas teses na porta da catedral de Wittemberg A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Reações fica atrativo para os príncipes regionais fundar igrejas locais, porque assim a língua regional também se torna a língua da Igreja e da bíblia cria-se um novo mapa de interesses: príncipes das regiões do norte da Alemanha contra o kaiser, o Papa e a Baviera, que queriam reestabelecer o mundo católico reação em Roma a Lutero: ofereceram a ele um posto de Cardeal A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Protestantismo e Catolizismo Protestantismo: “sola scriptura”, ausência de luxo, de santos, negação do culto de Maria o contrário disso foi estabelecido em Roma: Aprofundamento de valores específicamente católicos, que foram negados pela igreja protestante (valores que no Catolisismo já havia antes, mas que ganharam importância) - culto a Maria culto aos santos celibato dos padres o pontificado uma igreja mundial em vez do nacionalismo latim em vez das línguas nacionais forte ligação com Roma; importância de relíquias de Roma o Barroco como expressão da Contra - Reforma A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Formação em Roma príncipes eclesiais (em parte também príncipes políticos) passam a juventude em Roma, são ‘carimbados’ lá os Jesuítas, que são fortemente orientados para Roma, se tornam os educadores dos príncipes artistas passam o seu tempo de formação em Roma; cidades em grandes partes do mundo católico são modernizadas no estilo barroco porém com expressões diferentes A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO a Europa central dividida em apenas 50 anos 40 % dos Europeus aceitam uma teologia reformada A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Concílio de Trento a reforma vai dividindo a Europa em dois campos ideológicos imensos: em seguida a isso, na Itália, no sec. XVI se formam novas forças para impedir esses desenvolvimentos e com o destino de criar uma nova união da fé e da igreja -> Concílio de Trento (1545 - 63): - Fortificação da igreja orientada para o papa e a hierarquia eclesial (hiero=sagrado) - certo abandono do clima de tolerância do Renascimento e das artes que foram inspiradas pela antigüidade - mudança contra o espírito do Humanismo - forte mudança na geral atmosfera cultural e na mentalidade religiosa do povo e especialmente dos artistas plásticas “lançamento ideológico da onda” A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 do objetivo para a persuasão a retórica entra nas artes plásticas; a persuasão (‘persuasio’) se torna ponto de gravitação delas (Giulio Carlo Argauo, italiano, historiador de arte nos anos 50 do século 20 que argumenta que o Barroco introduciu “o Retórico na arte plástica”) => resulta uma nova relação entre obra de arte e receptor até esse ponto: as artes plásticas tinham o papel de despertar de certa forma objetiva a admiração pela beleza ou complementação da natureza visualizada; a atitude do receptor referente à obra artística era idêntica ou parecida com a atitude diante da realidade porém no século XVII entra na imaginação do artista um dualismo entre o receptor e o artefato. A obra de arte não continua a ser fato objetivo, torna-se meio persuasivo. (Jan Bialostocki) Os desenvolvimentos históricos e de pensamento fundam a base para o último grande estilo de época: o Barroco A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 o Maneirismo O influente historiador de arte, Giorgio Vasari (italiano, autor de descrições das vidas de artistas italianos importantes do Renascimento, “pai da história da arte”) exigiu: os artistas deveriam desenvolver e praticar uma maneira (‘maniera’) individual e específica na sua arte => mudança no ideal clássico do Renascimento: - Não só copiar a natureza tão perfeitamente como possível, mas ir além da natureza - Michelangelo Buonarotti (artista do Renascimento, porém às vezes chamado de “pai do Barroco”) dinamiza a linguagem de formas do Renascimento - Mais tarde surgiu o nome Maneirismo que foi usado com um tom negativo A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 caraterísticas do Maneirismo - extremidades e proporções exageradas - virtuosidade de poses artificiais - coneção de diferentes materiais e jeitos de desenvolver a superfície - junção de contrários naturais como velhice e juventude, beleza e fealdade, homem e mulher A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 desenvolvimento ao Barroco Michelangelo, Escravo Morrendo, 1513-16, Alessandro Vittoria, São Sebastião, 1561-63, Mármore, Alessandro Vittoria, São Sebastião, ca.1600, Mármore, Mármore, 229 cm, Paris, Musée du Louvre 117 cm, Venecia, San Francesco della Vigna 170 cm, Venecia, San Salvatore Michelangelo como modelo para Vittoria ; uma crescente liberdade de expressão ao abandonar o contraposto A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Maneirismo: Figura Serpentinata o Vencedor de Michelangelo (1520-25)introduz certa rotação, porém a principal vista da obra fica à frente. Na Figura Serpentinata (um dos momentos de escultura do Maneirismo, que chama mais atenção) a escultura se leventa num complexo momento de rotação, e contra a gravitação. A construção complexa só se mostra ao circundar a escultura inteira e ao vê-la de todos os lados. Giambologna cumpre a exigência de uma ‘maniera’ de Vasari: na escultura dele mostra-se uma exagerada fascinação pela complementação artificial de formas e pela elegância. (Giambologna torna-se o escultor mais influente da sua época e de certa forma liga a era de Michelangelo à era de Bernini.) Michelangelo Buonarotti, O Vencedor, 1520-25, Mármore, 261 cm, Florença, Palazzo Vecchio A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Maneirismo: Figura Serpentinata Giambologna, Sequestro da Sabinera, 1581 - 83, Mármore, 410 cm, Fiorença, Piazza della Signoria, Loggia dei Lanzi A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Maneirismo na pintura do El Greco Pieta, 1571 - 76, ólheo em tela, 29 x 20 cm, Philadelphia Museum of Art, Philadelphia, EUA São Sebastião, ca. 1580, tela, 192 x 148 cm, Sacristia da Catedral, Palencia, Espanha Domenikos Theotokopoulos, chamado “El Greco” Espanhol de origem grega, aluno do Titian) ólheo em (1541-1614, São Pedro, 1610-14, ólheo em tela, 207 x 105 cm, Monasteiro de San Lorenzo, El Escorial, Espanha A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Renascimento - Maneirismo - Barroco Giambologna se torna o escultor mais influente da sua época e de certa forma liga a era do Michelangelo à era do Bernini. A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Bernini Gianlorenzo Bernini, Apollo e Daphne, 1622 - 25, Mármore, 243 cm, Roma, Galleria Borghese A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Escultura / arquitetura Gianlorenzo Bernini, A Êxtase da Santa Teresa de Avila, 1647 - 52, Capella da Família Coronaro, Mármore, 350 cm, Roma, Santa Maria della Vittoria A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 escultura / arquitetura Gianlorenzo Bernini, Monumento para o Papa Alessandro VII., 1673 - 74, Mármore e Bronze dourada, Roma, São Pedro A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Arquitetura Il Gesú como ponto original da arquitetura barroca. Torna-se a base de muitas arquiteturas de igrejas barrocas nos próximos dois séculos. Por exemplo, se levam influências de Il Gesú de Roma para Lisboa (Nosso Senhor do Bonfim) e de lá para Salvador na Bahia (Catedral da Sé, 1604 - 56) Giacomo Barozzi da Vignola e Giacomo della Porta, Il Gesú, 1568 - 84, Roma A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Arquitetura Gianlorenzo Bernini, Praça São Pedro, 1656 - 57, Roma Na esquerda um conceito do Bernini para o “terzo braccio” (terçera asa” , gravura realizada por Giovanni Battista Falda, 1667) A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Arquitetura Gianlorenzo Bernini, Praça São Pedro e Colonadas, 1656 57, Roma A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Arquitetura As velutas como elemento estético e stático no mesmo tempo; solução para a construção de apoio que a arqueação exige Baldassare Longhena, Santa Maria della Salute, começado 1630/31, Venecia A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Arquitetura Francesco Borromini, San Carlo alle Quattro Fontane, 1664 - 67, Roma A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Pintura Fra Andrea Pozzo, Alegoria na Missão dos Jesuítas, 1691 94, afresco de teto, Roma, Santo Ignacio A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 caraterísticas nas pinturas - a superfície das coisas está retratada numa maneira ilusionista; a aparência, num certo momento, o aparecer da superfície está captado, o momento transitório do aspecto está fixado na pintura - o Barroco de certa forma é um antecessor do Impressionismo: não reproduz o que o objeto é, mas o que aparece aos olhos do observador - o novo saber sobre a dinámica e o movimento do Universo tem como consequência uma mudança na relação com o espaço: no Renascimento o espaço na imagem está mais construído e compreensível. No Barroco o espaço nas imagens parece ser estendido ao infinito. A luz cria efeitos atmosféricos, deixa brilhar ou afundar-se nas sombras cria-se tensão entre claro e escuro - sofisticadas construções de perspectivas, que surgerem ao receptor um espaço real, mas do qual já sabe, no mesmo momento, que é ficção; nas imagens de tetos de igrejas abre-se um reino de luz e nuvens, povoado por santos e anjos - virtuosa coloração/seleção de cores (cores até o século 20 como algo super-caro, o mundo de fora relativamente incolor) A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Pintura Annibale Carraci, Bacchantin (detalhe), 1590 ólheo em tela, 112 x 142 cm, Florença, Galleria degli Uffizi A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Pintura Annibale Carraci, Fuga para o Egito, 1603, óleo em tela, 122 x 230, Roma, Galleria Doria Pamphilj A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Pintura O Sacrifício de Isaak, 1594 - 1596, Narciso, 1594 - 1596, ólheo em tela, 104 x 135 cm, Florença, Galleria degli Uffizi ólheo em tela, 110 x 92 cm, Roma, Galleria Nazionale d’Arte Antica Michelangelo Caravaggio A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Pintura Michelangelo Caravaggio, O Martírio de São Mateus, 1599-1600, ólheo em tela, 323 x 343 cm, Roma, San Luigi dei Francesci A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Pintura Conversão de Saulo, 1601, ólheo em tela, 230 x 175 cm, Roma, Santa Maria del Populo, Cerasi Capella Michelangelo Caravaggio Crucificação de Pedro, 1601, ólheo em tela, 230 x 175 cm, Roma, Santa Maria del Populo, Cerasi Capella A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Pintura A Morte de Maria, 1605 1606, ólheo em tela, 369 x 245 cm, As Sete Obras da Misericórdia, 1607, Paris, Musée du Louvre ólheo em tela, 390 x 260 cm, Napoli, Chiesa del Pio Monte della Misericórdia Michelangelo Caravaggio São Jerônimo, 1608, ólheo em tela, 117 x 157 cm, Valetta (Malta), Catedral San Giovanni A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Pintura Canaletto, Canale Grande a Rialto, 1730 - 50, olheo em madeira, 147 x 98 cm, Madrid, Museo del Prado A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Itália: Pintura Canaletto, Recepção de um diplomata francés em Veneza, ca. 1740, olheo em madeira, 147 x 98 cm, Madrid, Museo del Prado A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Espanha: Pintura Diego Velázquez, O triunfo do Bacco, 1629 olheo em madeira, 147 x 98 cm, Madrid, Museo del Prado A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Espanha: Pintura Diego Velásquez, Cristo na Cruz, 1632 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Espanha: Pintura Diego Velázquez, A Entrega de Breda, 1634/35 olheo em madeira, 307 x 370 cm, Madrid, Museo del Prado A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Espanha: Pintura Diego Velázquez, As Fiaderas, 1656 olheo em madeira, 117 x 190 cm, Madrid, Museo del Prado A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Espanha: Pintura Valdés Leal, In Ictu Oculi, Finis Gloriae Mundo, 1670 - 72 olheo em madeira, 220 x 216 cm, Sevilla, Hospital de la Caridad A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Espanha: Escultura Francisco Rincón, Paso, 1604 Valladolid, Museo Nacional de la Escultura A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Espanha: Escultura Gregoria Fernández, Paso, 1623 - 25 madeira colorida, Valladolid, Vera Cruz A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Espanha: Escultura Sebastián Ducete e Esteban de Rueda, Santa Ana, primeira metade do século 17, olheo em madeira colorida, 102 cm, Valladolid, Igreja de Villavelliz A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 França: Versailles Louis Le Vau e Jules Hardouin - Mansart, Versailles, 1668/78 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Versailles Louis Le Vau e Jules Hardouin - Mansart, Versailles, 1668/78 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 o “Rei Sol” - A corte de Louis XIV. como imagem de espelho do cosmo - o rei se incena e governa como um Jupiter ou Apollo ou como um sol, brilhando em cima de tudo - a evolução do dia do rei é adaptada à evolução do sol: do levantar até o deitar cada ação torna-se significativa. As cenas, as recepções, os passeios no jardim adquiram valor simbólico - as ceremônias acontecem em frente dos membros da corte, parcialmente também em frente do povo - o “lever” e o vestir-se do rei como ato cerimônico mais importante: corresponde ao nascimento do sol. O protocolo tem ordens para reagir a cada passo do rei. A sala de dormir se encontra no eixo da mola de leste e oeste do palácio: esse lugar tem o papel de centro de culto e poder; quanto mais importante for o membro da corte, mais perto do rei pode chegar nas salas do palácio Versailles, Sala de dormir de Louis XIV. A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Versailles Os espelhos refletem a luz do sol ou das velas e simbolizam a metáfora do “rei Soleil”. Versailles se torna padrão de vários palácios europeus. Herrenchiemsee, Sala dos Espelhos, segunda parte do século 19, Chiemsee, Baviera Jules Hardouin Mansart e Charles Le Brun, Versailles, Sala dos Espelhos, a partir de 1679 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 o “Rei Sol” “A pompa e o brilho que reis envolvem, faz parte do poder deles.” (Montesquieu) Audiência do Rei para os Diplomatas de Siam, Almanach para o ano 1687, Paris, Bibliothèque Nationale A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Encenação do Absolutismo Há teatros que servem tanto para a diversão da corte quanto para a impressão das massas, que vêem nisso uma certa possibilidade de fuga de uma dura realidade. Na Europa inteira são copiadas as entradas solenes “entrées solennelles” do rei francês, certas representações de grupos mambembes pela cidade para as quais complexos cenários são inventados. Colocam arcos de triunfo de madeira. Esse “trionfo” parece um programa de governo. Numa maneira ligeira, transcendentes estruturas de governo e modelos de um mundo ideal são transmitidos: virtudes vencem o vício, fé sobre descrença, ordem sobre o caos. E no centro disso se encontra o rei, amado por Deus e mesmo igual a um Deus e uma instância de que o atuar foi tanto percebido como realidade quanto como ato simbólico. Israel Silvestre, teatro noturno na Cour de Marbre, dentro de “Plaisirs de l’île enchante, Première Journée”, 1664 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Encenação do Absolutismo Como palco para as encenações servem as ruas e praças da cidade. Tornam-se parte de uma complexa encenação e cenário para um espectáculo jocoso - sério de um mundo ideal (pelo menos no sentido do soberano). A arquitetura dos cenários é temporária e o espectáculo inteiro é temporalmente determinado: interpretável como a passagem do ser, a “vanitas”. O homem barroco é bem acostumado aos padrões retóricos e estruturas emblemáticas, de modo que até pessoas bem simples os compreendem facilmente. Os conceitos de conteudo são elaborados tanto por artistas quanto por cientistas e a realização visual e a encenação dramatúrgica são vistas como trabalho de alto nível de criatividade. As artes cooperam para realizar uma ‘obra de arte completa’. Jean Le Paultre, Os fogos de artifício sobre o grande canal, 1676, gravura, Versailles, Musée National du Château A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Áustria: Arquitetura J. A. Corvinius, Belvedere, 1740 gravura a base de um desenho de Salomon Kleiner, Vienna A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Áustria: Arquitetura Johann Lucas von Hildebrandt, Belvedere, 1721 - 23, Vienna A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Áustria: Arquitetura/escultura Johann Lucas von Hildebrandt, Belvedere, Sala Terrena, 1721 - 23, Vienna A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Baviera: Arquitetura São Miguel, 1583 começo de construição, Munique A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Baviera: Arquitetura/Pintura Dominikus e Johann Baptist Zimmermann, São Pedro e Paulo, , 1729 - 33, Steinhausen A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Baviera: Arquitetura/Pintura Cosmas Damian Asam, Afresco de teto na cúpula da igreja do mosteiro dos Beneditinos, 1716, Weltenburg A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Baviera: Arquitetura/Pintura Balthasar Neumann (Arquitetura, 1735) e Giovanni Battista Tiepolo (Afresco de teto, 1751 - 53) Residencia, Würzburg A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Trompe - l’oeil moderno ? Club 18 - 30, 2002 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Trompe - l’oeil moderno ? Club 18 - 30, 2002 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Trompe - l’oeil moderno ? Club 18 - 30, 2002 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Baviera: Arquitetura/Escultura Balthasar Neumann, Vierzehnheiligen, 1743 - 72, Vierzehnheiligen A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Baviera: Arquitetura Dominikus Zimmermann, Wieskirche, 1743 (começo) A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Flandres/Países Baixos: Pintura Peter-Paul Rubens, Caída dos Condenados, primeira metade do século 17 olheo em tela, Alte Pinakothek, Munique A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Flandres/Países Baixos Peter-Paul Rubens, Roubo da Sabinera, primeira metade do século 17 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Flandres/Países Baixos Peter-Paul Rubens, Venus no Espelho, primeira metade do século 17 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Flandres/Países Baixos Peter-Paul Rubens, o Sileno Bêbedo, primeira metade do século 17 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Flandres/Países Baixos Rembrandt Harmensz van Rijn, Auto - retrato como Apostelo Paulo, 1661 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Flandres/Países Baixos Rembrandt Harmensz van Rijn, Os representantes do Sindicato do ramo dos banqueiros, 1662 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Flandres/Países Baixos Rembrandt Harmensz van Rijn, O Filósofo, 1633 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Flandres/Países Baixos Rembrandt Harmensz van Rijn, Auto - retrato A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Flandres/Países Baixos Rembrandt Harmensz van Rijn, o Banqueiro A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Flandres/Países Baixos Adrian Brouwer, Jogadores de cartas A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Flandres/Países Baixos Adrian Brouwer A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Flandres/Países Baixos Jacob Jordaens A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Flandres/Países Baixos Jacob Jordaens, o Rei bebendo, 1656 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 México San Domingo, ca. 1700, San Cristóbal de las Casas A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Cuba Catedral, 1742 (começo), Havanna, Cuba A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Reduções Jesuíticas 1607 - 1768 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Reduções Jesuíticas Anjos Morcego Jesus Cristo A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Brasil Olinda, Nossa Senhora das Graças, Igreja e Colégio, 1584 - 92, A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Brasil Mosteiro de São Bento, 1617 (começo), Rio de Janeiro A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Brasil Mosteiro de São Bento, interior 1668 (mudança), Rio de Janeiro A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Brasil Mosteiro de São Bento, sacristia, Rio de Janeiro A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Brasil Ouro Preto A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Brasil: Arquitetura Aleijadinho, São Francisco de Assis, 1765 - 75, Ouro Preto A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Brasil: Escultura Aleijadinho, Cristo, Ouro Preto A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Brasil: Escultura Aleijadinho, Figuras de Presépio, Ouro Preto, Museo da Inconfidência A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Brasil Aleijadinho, Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, 1757 (começo), Congonhas do Campo A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 As 12 marcas brasileiras mais valiosas poder visual na contemporaneidade A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 ‘Human Brands’ Polimento da marca ‘Lula’ pelo marqueteiro Duda Mendonça (que também já posicionou a marca ‘Maluf’), Veja, no.20, edição de 22 de maio de 2002 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 análise de imagem Antonio de Pereda, El sueño del caballero, ca. 1650, olheo em tela, 152 x 217 cm, Madrid, Museo de la Real Academia de San Fernando A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 atual creação de atmósfera e tensão Jil Sander, 2002, Mens’ Health, edição alemã de Março de 2002 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 tentando analizar Jil Sander, 2002, Mens’ Health, edição alemã de Março de 2002 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 carregando marcas Dolce & Gabbana, 2002, Mens’ Health, edição alemã de Março de 2002 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 persuando o receptor ... UPC, 700 Hours TV every day, 2002 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 pregueado Yves Saint Laurent, Rive Gauche, 2002, edição alemã de Março de 2002 Mens’ Health, A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Mey, 2002 (“A nossa roupa íntima agrada à senhora. E ao senhor.”) A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 motivos do passado Joop, Rococo, 2001, Mens’ Health, edição alemã de Março de 2002 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 Pedras, 2002 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 encenação de marca Puma, 2002 A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7 ironia sempre Löwenbräu, 2002 (“Somente pensamentos puros entram em Löwenbräu.”) A TRANSCULTURALIDADE E A TRANSTEMPORALIDADE DO BARROCO 7