Cromossomo X Mamíferos: fêmeas XX e machos XY compensação de dose nas fêmeas inativação de um dos cromossomos X durante o desenvolvimento inicial. Inativação do X • Três “ondas” de inativação: – Trofoectoderme – Endoderme primitiva do blastocisto Tecidos extraembrionários Inativação sujeita ao impriting, exclusiva do X paterno (Xp) – Células do epiblasto originadas da massa de células interna (ICM) Inativação aleatória (Xp ou Xm) Xist • • • • Responsável pela inativação do X. RNA não traduzido. Cobre o cromossomo X in cis. Causa o silenciamento de genes do cromossomo X que cobriu. • Cromossomo X ativo: Xist inativo. • Cromossomo X inativo: Xist ativo. Xist • Em células do tecido embrionário: – “encapamento” do cromossomo X pelo Xist é rapidamente seguido de silenciamento gênico. • Durante o desenvolvimento inicial: – Expressão do Xist a partir do estágio de duas a quatro células. – Expressão apenas de origem paterna. – Expressão do Xist materno: apenas no estágio de mórula. • Primeiros sinais citológicos detectáveis da inativação do X: apenas no estágio de cinquenta células. • Logo após a fertilização: Xm e Xp ativos. • Estudos com RT-PCR: alguns genes paternos já possuem transcrição diminuída na embriogênese inicial. • Predisposição do X paterno à inativação: devido à sua passagem pela linhagem geminativa masculina (vesícula sexual). Muitas questões não resolvidas a respeito da iniciação e cinética da inativação do X Xist e mudanças iniciais na cromatina do Xp Metodologia • Exame do Xp “encapado” com Xist durante a embriogênese pré-implantação. • Embriões nos estágios de duas células até blastocisto. • Análise direta, sem cultura in vitro. • Hibridização in situ com RNA fluorescente (FISH). • Imunofluorescência. Detecção de Xist • Acúmulo de Xist em todos os blastômeros interfásicos a partir do estágio de quatro células. • Estágio de duas células: pequeno sinal de Xist. Estado inicial da cromatina no Xp • Fisch • Imunofluorescência H3K9 e H3K27 e interações com Eed e Enx1 características de cromossomos X em inativação * H3K9 está associada com o Xp durante a espermatogênese Estado inicial da cromatina no Xp • Estágio de quatro a oito células: – Não há acumulação de H3 metilada em K9 ou K27. – Não há acumulação de Eed e Enx1. • Estágio de 16 células: – Detecção destes marcadores em alguns blastômeros. Estado inicial da cromatina no Xp • Acumulação dos marcadores no Xp tem intervalo similar • Enx => metiltransferase de histonas que metila a K27 • H2A => acumula no mesmo intervalo de tempo que esses marcadores. Mudanças principais na cromatina do Xp começam neste estágio (16 células) Estado inicial da cromatina no Xp • Proporção de blastômeros que contêm os marcadores varia nos estágios de 16 a 32 células. • Blastocisto: 90% dos blastômeros possuem os marcadores. * Metilação na H3K9 começa mais tarde (32 células) => marcador independente Estado inicial da cromatina no Xp • Outras análises: – hipoacetilação da H3K9 – hipometilação da H3K4 eventos iniciais na inativação do X em células de tecidos embrionários •4 células: nenhum sinal destas modificações •8 células: detectados em alguns blastômeros •32 células: mais de 90% dos blastômeros ocorrem após o “empacotamento” pelo Xist mas antes dos outros marcadores Xist e atividade transcricional do Xp Metodologia • Análise do silenciamento do Xp em nível transcricional em células únicas. • Anticorpo (H5): reconhece a forma elongadora da RNA PolII (presente em cromatina transcricionalmente ativa). • Em células ES em diferenciação: exclusão da RNA PolII do cromossomo X logo após o empacotamento pelo Xist. Atividade transcricional do Xp • Em embriões na pré-implantação: • 2 células: não há exclusão da RNA polII. •4 células: primeiros sinais de exclusão. •32 células: quase 100% de exclusão. Atividade transcricional do Xp • Confirmação do silenciamento transcricional de Xp: • RNA FISH para detectar transcritos do gene Chic1/Brx do cromossomo X. • 2 células: dois sinais de transcrição, um adjacente ao Xist em alguns embriões. • 8 células: um sinal dentro do domínio do Xist em alguns blastômeros. •16 células: sinal não é mais visto em mais de um blastômero. Atividade transcricional do Xp • Início da inativação da transcrição do Xp: – Estágio de quatro a oito células • Inativação do Xp: – No estágio de 32 células atinge a grande maioria dos blastômeros Inativação do X começa bem antes da diferenciação celular Blastômeros contêm o Xp inativo • Exclusão de Pol II • Modificação de histonas • Associação de Eed/ Enx1 Blastômeros contêm o Xp inativo • Presença de RNA Xist • Presença de Eed e Enx1 Inativação de Xp no ICM • Imunocirurgia: retirada do trofoectoderma • Blastocistos no início: – – – – – – Presença de RNA Xist Exclusão de RNA Pol II Hipoacetilação na H3K9 Hipometilação na H3K4 Metilação na H3K9 e K27 Acumulação de Eed e Enx1 Inativação de Xp no ICM Blastocisto no início • Acumulação de Eed e Enx1 Inativação de Xp no ICM Blastocisto no início • Metilação na K27 Inativação de Xp no ICM • Blastocistos tardios: – RNA xist estava disperso ou ausente – Ausência de acumulação de Eed e Enx1 – Metilação na H3K27 • Blastocistos no início cultivados por 24hs – Presença de RNA xist e as características da mórula e trofoectoderma • Blastocistos tardios cultivados por 24hs – Perda de RNA xist, Eed e Enx Inativação de Xp no ICM Blastocisto tardio • Ausência de acumulação de Eed e Enx1 Inativação de Xp no ICM Blastocisto tardio • Metilação na H3K27 Inativação de Xp no ICM Blastocisto em cultura • Presença de RNA Xist Inativação de Xp no ICM Conclusão Conclusão Conclusão • Ciclo dinâmico da inativação de Xp Xp inativado – reativação – inativação randômica Esse estudo propõe que RNA Xist é o único imprint necessário para levar modificações na cromatina que levam a inativação preferencial do Xp.