Sistemas materiais Estados de agregação Estado Físico Características Macroscópicas Características Microscópicas Sólido forma e volume constantes. partículas com arranjo característico; formam estruturas geométricas; estão fixas. Líquido forma variável e volume constante. partículas sem ordenação e com algum movimento. Gasoso Forma e volume variáveis. grandes espaços entre as partículas que possuem movimento permanente e desordenado. Curvas de aquecimento T (OC) SUBSTÂNCIA PURA T (OC) MISTURA HOMOGÊNEA 100 0 t (min) T (OC) MISTURA EUTÉTICA t (min) T (OC) t (min) MISTURA AZEOTRÓPICA t (min) Exemplo (UFSM) Observe o gráfico e assinale verdadeira (V) ou falsa (F) em cada afirmativa a seguir. ( ) O gráfico representa a curva de aquecimento de uma mistura eutética. ( ) A temperatura de fusão do sistema é variável. ( ) O sistema tem mais de uma fase no instante t3. ( ) A temperatura de ebulição do sistema é constante. A seqüência correta é a) F - V - V - V. b) F - V - F - F. c) V - F - F - V. d) V - F - V - V. xe) V- F - V - F. SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS puras misturas Simples átomos iguais Composta 2 ou +elementos homogênea heterogênea Reações químicas Síntese: 2 ou + R → um só P Análise: um só R → 2 ou + R Simples Troca: A + XY → X + AY Dupla Troca: AB + XY → XB + AY Propriedades físicas constantes S+S fusão fracionada S+L evaporação = cristalização destilação simples S+S ≠ densidade: ventilação e levigação ≠ tamanho: peneiração ou tamisação atração por imã: imantização ≠ solubilidade: dissolução fracionada L+L destilação fracionada S+L e S+G ≠ densidade: decantação ≠ solubilidade: filtração G+G liquefação seguida de destilação fracionada L+L Funil ou pêra de decantação Alotropia OXIGÊNIO Gás oxigênio CARBONO ozônio ENXOFRE FÓSFORO vermelho rômbico monoclínico branco Fenômenos FÍSICO: muda a forma, não altera a fórmula. QUÍMICO: há formação de novas substâncias. 4 Fe + 3 O2 → 2 Fe2O3 combustão Comp.Orgânico + O2 → CO2 + H2O VENTILAÇÃO e LEVIGAÇÃO VENTILAÇÃO: corrente de ar desloca o sólido menos denso. LEVIGAÇÃO: corrente de água desloca o sólido menos denso. arroz + casca baseado na diferença de densidade TAMISAÇÃO ou PENEIRAÇÃO tamises baseado na diferença de tamanho dos grãos IMANTIZAÇÃO ou SEPARAÇÃO MAGNÉTICA Um dos sólidos deve ser atraído por um ímã: -Ferro -Cobalto -Níquel DISSOLUÇÃO FRACIONADA 1) Adição de solvente – deve solubilizar apenas um dos sólidos 2) Filtração do sólido insolúvel; 3) Evaporação do solvente; areia + H2O areia + NaCl filtrar areia + solução aquosa de NaCl evaporar solução aquosa de NaCl NaCl DECANTAÇÃO baseado na diferença de densidade FILTRAÇÃO baseado na diferença de solubilidade DECANTAÇÃO baseado na diferença de densidade entre os líquidos MISTURAS HOMOGÊNEAS SÓLIDO + SÓLIDO fusão fracionada ligas metálicas 75% Au ouro 18 K 25% Cu + Ag Cristalização fracionada Processo utilizado na separação de sólidos dissolvidos em um líquido. Baseia-se na diferença dos pontos de cristalização dos componentes da mistura. Através do aquecimento do líquido os sólidos cristalizam separadamente. MgSO4 + NaCl + H2O 1) Evaporação; 2) Precipitação; DESTILAÇÃO SIMPLES baseado na diferença de ponto de ebulição entre o sólido e o líquido usado quando se deseja o líquido LÍQUIDO + LÍQUIDO destilação fracionada Destilação do petróleo Liquefação fracionada Processo utilizado na separação de gases. Baseia-se na diferença dos pontos de ebulição dos componentes da mistura. Através do abaixamento da temperatura os gases são liquefeitos e separados. Ar atmosférico 1) Liquefação; 2) Destilação Fracionada; Propriedades Coligativas Conceitos Fundamentais 1) PRESSÃO DE VAPOR (PV) – é a pressão que as moléculas de um líquido exercem sobre a sua superfície a fim de escapar. Quanto maior PV mais volátil é o líquido (mais fácil evapora). DIAGRAMA DE FASES 2) DIAGRAMA DE FASES DE UMA SUBSTÂNCIA PURA- indica o estado físico da substância em cada valor de temperatura e pressão. PONTO TRÍPLICE: S+L+G H2O EBULIÇÃO 3) QUANDO UMA SUBSTÂNCIA PURA ENTRA EM EBULIÇÃO – na temperatura na qual sua pressão de vapor fica igual à pressão atmosférica. Exemplo: ebulição da água em Porto Alegre:100ºC e em Gramado: 98ºC. Propriedades Coligativas 1- TONOSCOPIA: ↓Pv 20ºC Água pura – Pv = 36 mmHg Água do mar – Pv < 36 mmHg 2- EBULIOSCOPIA: ↑TE 760 mmHg Água pura – TE = 100ºC Água do mar – TE > 100ºC 3- CRIOSCOPIA: ↓TC Água pura – TC = 0ºC Água do mar – TC < 0ºC A água pura congela a 0ºC. A adição de sal baixa a temperatura de congelamento: uma solução com 10% de sal congela a -6ºC, e uma solução com 20% de sal congela a -16ºC. OSMOSE 4- OSMOSCOPIA: ↑π OSMOSE - É a diluição de uma solução concentrada, através de uma membrana semipermeável, em relação a outra solução diluída ou à água pura. OSMOSE Exemplos de osmose: charque, adaptação de peixes, sucos de frutas e verduras temperadas, etc. EFEITO COLIGATIVO M → concentração em i → nº de íons mol L EFEITO COLIGATIVO DIAGRAMA DE FASES x PROPRIEDADES COLIGATIVAS Termoquímica ΔH REAÇÃO ENDOTÉRMICA - absorve calor - HP > HR - ΔH > 0 REAÇÃO EXOTÉRMICA - libera calor - HP < HR - ΔH < 0 EXOTÉRMICA H2(g) + Cl2(g) → 2 HCl (g) + 184,9 kJ (25ºC, 1 atm) H2(g) + Cl2(g) → 2 HCl (g), ΔH = -184,9 kJ (25ºC, 1 atm) ENDOTÉRMICA H2(g) + I2(g) + 51,8 kJ → 2 HI (g) (25ºC, 1 atm) H2(g) + I2(g) → 2 HI (g) ΔH = + 51,8 kJ (25ºC, 1 atm) ESTADO FÍSICO X ΔH ENTALPIAS DE REAÇÃO ΔH CALOR como identificar FORMAÇÃO ENDO OU EXO substâncias simples → 1 mol de produto COMBUSTÃO EXO 1 mol Composto Orgânico + O2 → CO2 + H2O DISSOLUÇÃO ENDO OU EXO CA NEUTRALIZAÇÃO EXO Ácido + Base → Sal + 1 mol de água LIGAÇÃO QUEBRA = ENDO X2 + calor → 2 X FORMAÇÃO = EXO 2 Y → Y2 + calor ENERGIA DE IONIZAÇÃO ENDO X + calor → X+ + 1 e− AFINIDADE ELETRÔNICA EXO X + 1 e− → ⎯água ⎯ ⎯→ C+ + Asolvatação de íons X− + calor CÁLCULO DO ΔH •a partir dos calores de formação (ΔHf) usar: ΔH = HP − HR 168) A quantidade de calor em kcal formado pela combustão de 221,0g de etino, a 25°C, conhecendo-se as entalpias (ΔH) de formação do CO2(g), H2O(l) e etino (g), é aproximadamente igual: Dados: ΔH°(f) CO2(g) = −94,10 kcal/mol H2O(l) = −68,30 kcal/mol C2H2(g) = +54,20 kcal/mol a) −2640,95 kcal b) −1320,47 kcal c) −880,31 kcal d) −660,23 kcal e) −528,19 kcal x C2H2 + 3/2 O2 → 2 CO2 + +54,2 + 0 HR = +54,2 H2O 2(−94,1) + (−68,3) HP = −256,5 ΔH = −310,7 kcal/mol 26 g – 310,7 kcal 221 g – x x = −2640 kcal • a partir dos calores de ligação NÃO usar: ΔH = HP − HR REAGENTE = QUEBRA LIGAÇÕES = + (endo) PRODUTO = FORMA LIGAÇÕES = − (exo) 169) A variação de entalpia para a reação, dada pela equação: 4 HCl (g) + O2 (g) → 2H2O(g) + 2 Cl2 (g) é: Dados: (Energia de ligação em kcal/mol) H − Cl → 103,1 H − O → 110,6 O = O → 119,1 Cl − Cl → 57,9 A) + 1089,2 kcal B) −467,4 kcal C) −26,7 kcal D) +911,8 kcal E) −114,8 kcal x 4(103,1) + 119,1 + 531,5 → 4(−110,6) + 2(−57,9) → −26,7 kcal −558,2 • a partir da soma de reações : Lei de Hess 172) Em um conversor catalítico, usado em veículos automotores em seu cano de escape, para reduzir a poluição atmosférica, ocorrem várias reações químicas, sendo que uma das mais importantes é: CO(g) + 1/2 O2(g) → CO2 (g) Sabendo-se que as entalpias das reações citadas a seguir são: ΔH = −26,4 kcal inverter C(grafite) + 1/2 O2(g) → CO(g) ΔH = −94,1 kcal manter C(grafite) + O2 (g) → CO2 (g) pode-se afirmar que a reação inicial é: A) exotérmica e absorve 67,7 kcal/mol. +26,4 B) exotérmica e libera 120,5 kcal/mol. −94,1 C) exotérmica e libera 67,7 kcal/mol. D) endotérmica e absorve 120,5 kcal/mol. −67,7 E) endotérmica e absorve 67,7 kcal/mol. x LEI DE HESS A variação de entalpia, ou seja, quantidade de calor liberada ou absorvida por um processo só depende do estado inicial e final do processo não dependendo das etapas intermediárias. C(grafite) + O2 (g) ΔH2 ΔH1 CO2 (g) ΔH3 CO(g) + ½ O2 (g) ΔH1 = ΔH2 + ΔH3