Evangelho SEGUNDO O Espiritismo O Tema: Não se pode servir a Deus e a mamon Parte 1 - Itens 1 a 8 PALESTRA 27/2009 - 11/08/2009 Não se pode servir a Deus e a mamon 1. 2. 3. 4. Aaa Bbbb Cccc Dddd O Senhor não te identificará pelos tesouros que ajuntaste, pelas bênçãos que retiveste, pelos anos que viveste no corpo físico. Reconhecer-te-á pelo emprego dos teus dons, pelo valor de tuas realizações e pelas obras que deixaste, em torno dos teus próprios pés. MAMON Na antigüidade, conforme sabemos, eram cultuados muitos deuses. Mamon, contudo, não era o nome de uma divindade e sim um termo de origem aramaica que significava dinheiro, riqueza. Mamon era uma divindade pagã que representava o dinheiro, as riquezas materiais. Servir a um senhor é estar sintonizado com seus objetivos como também estar à disposição para seguir suas orientações. Adenauer Novaes Da obra “Psicologia do Evangelho” Ao se escolher um, naturalmente estar-se-á negando o outro. Um dita um tipo de caminho, o outro, a direção oposta. Adenauer Novaes Da obra “Psicologia do Evangelho” O importante é sabermos que temos que aprender a fazer escolhas e assumir as conseqüências da opção feita. Quando optamos por algo devemos ter consciência de que estamos renunciando a outra coisa. Adenauer Novaes Da obra “Psicologia do Evangelho” Então, aproximou-se dele um mancebo e disse: Bom mestre, que bem devo fazer para adquirir a vida eterna? - Respondeu Jesus: Por que me chamas bom? Bom, só Deus o é. Se queres entrar na vida, guarda os mandamentos. - Que mandamentos? retrucou o mancebo. Disse Jesus: Não matarás; não cometerás adultério; não furtarás; não darás testemunho falso. - Honra a teu pai e a tua mãe e ama a teu próximo como a ti mesmo. O moço lhe replicou: Tenho guardado todos esses mandamentos desde que cheguei à mocidade. Que é o que ainda me falta? -Disse Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me. Ouvindo essas palavras, o moço se foi todo tristonho, porque possuía grandes haveres. - Jesus disse então a seus discípulos: Digo-vos. em verdade que bem difícil é que um rico entre no reino dos céus. - Ainda uma vez vos digo: É mais fácil que um camelo passe pelo buraco de uma agulha, do que entrar um rico no reino dos céus Jesus – Novo Testamento S. MATEUS, cap. XIX, vv. 16 a 24. S. LUCAS, cap. XVIII, vv. 18 a 25. S. MARCOS, cap. X, vv. 17 a 25 Jesus e o jovem rico: comparação com uma sociedade materialista Jesus tinha a intenção de falar apenas ao jovem que estava diante dele? Ou tinha a intenção de falar a todos os homens e mulheres, quem sabe a todos os cristãos? Sua palavra queria referir-se a uma escolha pessoal, ou significava um ideal a ser procurado por toda a sociedade? A pergunta de Jesus ao jovem rico deveria ser dirigida não só para a sociedade inteira, como também para cada pessoa que a integra. Ela nos coloca diante de opções sérias e duras, que residem na raiz da nossa atual e dolorosa insatisfação com a situação mundial. O que Jesus propôs ao jovem rico: liberdade de coração, libertação das correntes que nos prendem aos desejos terrenos e sincera preocupação com os outros. Liberdade de coração: esta é a chave que nos abre a possibilidade de discernimento. A verdadeira solicitude pela justiça social, a preocupação com pobres e sofredores, a abertura para os problemas de outras nações, a questão de uma ordem social universal capaz de fazer nascer uma nova “civilização do amor”. Carlo Maria Martini da obra “Viver os valores do Evangelho” Situação atual do mundo Situação atual do mundo Havia um homem rico, que vestia púrpura e linho e se tratava magnificamente todos os dias. - Havia também um pobre, chamado Lázaro, deitado à sua porta, todo coberto de úlceras, - que muito estimaria poder mitigar a fome com as migalhas que caíam da mesa do rico; mas ,ninguém lhas dava e os cães lhe viam lamber as chagas. - Ora, aconteceu que esse pobre morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão. O rico também morreu e teve por sepulcro o inferno. - Quando se achava nos tormentos, levantou os olhos e via de longe Abraão e Lázaro em seu seio - e, exclamando, disse estas palavras: Pai Abraão, tem piedade de mim e manda-me Lázaro, a fim de que molhe a ponta do dedo na água para me refrescar a língua, pois sofro horrível tormento nestas chamas. Mas Abraão lhe respondeu: Meu filho, lembra-te de que recebeste em vida teus bens e de que Lázaro só teve males; por isso, ele agora esta na consolação e tu nos tormentos. Ao demais, existe para sempre um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que queiram passar daqui para aí não o podem, como também ninguém pode passar do lugar onde estás para aqui. Disse o rico: Eu então te suplico, pai Abraão, que o mandes à casa de meu pai, onde tenho cinco irmãos, a dar-lhes testemunho destas coisas, a fim de que não venham também eles para este lugar de tormento. - Abraão lhe retrucou: Eles têm Moisés e os profetas; que os escutem. - Não, meu pai Abraão, disse o rico: se algum dos mortos for ter com eles, farão penitência. - Respondeu-lhe Abraão: Se eles não ouvem a Moisés, nem aos profetas, também não acreditarão, ainda mesmo que algum dos mortos ressuscite. S. LUCAS, cap. XVI, vv. 19 a 31 Perigos da riqueza Muitos hoje apelam a Deus em busca de bens materiais. Porém, Paulo exorta que o cristão se contente ao ter as necessidades básicas supridas (6:8; veja Filipenses 4:10-13). A procura da riqueza traz somente tristeza e tropeços na vida de quem quer servir a Deus, pois vem de um coração enraizado no mundo e não no Senhor (6:9-10; veja Colossenses 3:1-2). De fato, o servo de Deus não deve procurar a riqueza, porque tal procura é vã e gasta tempo que deve ser usado na busca da piedade e da vida eterna (Mateus 6:24-34). Que damos nós? A questão nos é dirigida por Jesus: que daria um homem em troca de sua alma? S. Marcos 8 vv 37 Por que o homem terreno investe tanto em sua felicidade no mundo e se consagra tão pouco aos bens imperecíveis da alma?! Por que se troca por valores tão insignificantes, com reais prejuízos à sua paz?! Quão difícil é para a alma apartar-se do corpo perecível que a envolve! Justamente por este seu apego excessivo às coisas materiais é que, ao desencarnar, o homem não consegue libertar-se mentalmente do jugo da matéria. Os que se interessam pelo ouro orbitarão em torno dele; os que se concentram em determinado vício não terão outros anseios que não sejam os de satisfazê-lo... Que temos dado em troca de nossa alma? Temos oferecido na interessante transação a nossa renúncia: o nosso sacrifício, o nosso devotamento, o nosso idealismo, a nossa boa-vontade, a nossa solidariedade?!... Temos aberto mão do que não interessa para as nossas ambições de caráter espiritual ou estamos como aquele homem da parábola do Mestre que passou a vida inteira construindo celeiros, sempre cada vez maiores, sem que a sua avareza lhe desse sequer tempo para desfrutar do que acumulara, quando a morte o arrebatou para o necessário ajuste de contas?! Meditemos com seriedade na questão que o Senhor nos propôs. Se o homem do mundo é rico pela medida do que retém, de acordo com a Contabilidade Divina, o homem, seja na Terra ou no Além, é afortunado na proporção exata do que doa. Irmão José “Evangelho e Doutrina” Carlos A. Baccelli O espírita e os problemas sociais Um considerável contingente aguarda esperançoso que, de uma hora para outra, desapareçam do cenário social a violência, a criminalidade, as injustiças e todos os demais problemas que assoberbam a Humanidade. Com esse procedimento, tais companheiros dão a entender que as alterações que ocorrerão na Terra dependem, única e exclusivamente, do decurso do tempo. Mais do que nunca se torna oportuna a lembrança da máxima evangélica “Buscai e achareis”. Isso implica dizer que o momento presente reclama uma atitude mais participativa dos espíritas no encaminhamento e nas soluções dos problemas sociais. No caso dos espíritas, não pode mais ficar confinada ao recinto dos centros e limitar-se aos trabalhos meramente assistenciais que, muitas vezes, se restringem ao auxílio material. O caráter universal do Evangelho exige que ele saia para fora das instituições religiosas, a fim de cumprir o seu papel social, confortando, dando esperança e promovendo a reforma do homem e da sociedade. Essa foi a intenção que moveu Jesus quando, imperativamente, ordenou a seus seguidores: “Ide por todo mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” (Marcos 16, 15). José Carlos Monteiro de Moura da Revista Reformador nº 2.084 - Nov/2002 A riqueza do cristão A primeira condição a realizar para ser cristão é uma independência profunda quanto à fortuna. Qualquer redistribuição da fortuna pública é solução provisória. O ponto de partida se encontra no desprendimento, estado de espírito de independência perante as riquezas que ajuda a servir-se do dinheiro sem ser por ele escravizado. Jesus pede aos desfavorecidos que fechem o coração à cobiça. Aos privilegiados pede que se desfaçam do supérfluo em proveito daqueles que não tem o necessário. Libertando-se o coração de bens secundários, aumenta-se a capacidade de amar a Deus e ao próximo. Destruindo o preconceito que associa a felicidade do homem à posse de bens exteriores, Jesus nos ensina a criarmos nós mesmos a felicidade. Todos os bens materiais podem ser perdidos. Mas os conhecimentos de um homem, suas habilidades, sua moral, sua força criadora, a sua condição de filho de Deus fazem parte de seu eu; ninguém as pode tirar. As qualidades interiores, pessoais, constituem sua verdadeira riqueza. Georges Chevrot “O Sermão da Montanha” A história de Zaqueu Evangelho SEGUNDO O Espiritismo O Que bom que você veio! Volte sempre e vá com Jesus de Nazaré!!!