NÚMERO 2 • MARÇO 2014 | VEÍCULO BIMESTRAL NOVA LIMA, RAPOSOS, SABARÁ E CAETÉ DE MÃOS DADAS O programa de voluntariado da AngloGold Ashanti, “De Mãos Dadas”, reuniu cerca de 140 empregados e beneficiou mais de 260 crianças e adolescentes nos municípios de Sabará, Caeté, Raposos e Barão de Cocais durante a “Jornada da Cidadania”, em 2013. A campanha movimentou os cinco subcomitês – grupos de empregados voluntários da empresa divididos de acordo com a localização das unidades onde a AngloGold Ashanti atua – que realizaram uma votação e escolheram as instituições ligadas à criança e ao adolescente como foco das ações. A partir daí, iniciaram o levantamento dessas entidades para PRIORIDADE PARA MENORES EM SITUAÇÃO DE RISCO SOCIAL EM CAETÉ “Escolhemos a Casa de Passagem por ela acolher crianças e adolescentes. O grupo de voluntários se sensibilizou muito e conseguimos compartilhar o principal: o carinho”, conta Renata Nepomuceno, auxiliar administrativo, integrante do Subcomitê Cuiabá. conhecerem mais sobre o trabalho realizado e as necessidades de cada uma delas. “O Aruanda Lar dos Filhos de Deus, de Sabará, se mantém por meio da aposentadoria da fundadora e por isso está sempre aberto para receber doações. Mais do que isso, a nossa presença deixa as crianças mais felizes. A possibilidade de atuar junto a esse público estimulou ainda mais os colegas do subcomitê”, destaca Mariana Teixeira Bernardo, assistente administrativo, integrante do Subcomitê das Unidades de Queiroz/Raposos/Rio de Peixe. Em 2014, o programa continua e as ações estão em fase de planejamento. Confira um pouco do trabalho dos subcomitês da região em 2013: APOIO EM BOA HORA “A iniciativa da AngloGold Ashanti nos ajudou muito, nossa instituição estava no descaso e nós estávamos totalmente perdidos, pois não tínhamos quem nos ajudasse em nada. Quando os voluntários chegaram foi tão importante, nos abriu portas, nos deu um direcionamento do que fazer para que a instituição continue funcionando. Foi muito gratificante”, destaca Raquel Helena Ferreira, representante da Aruanda Lar dos Filhos de Deus. 01 PARCERIAS UM BOM DESTINO PARA O IMPOSTO DE RENDA Número de empregados doadores cresceu 50% em 2013 pessoa física para o FIA. “A mobilização feita pela empresa gera dois benefícios: além de esclarecer o processo de doação, amplia a adesão dos empregados. Acho que a iniciativa privada tem esse papel de colaborar para que o FIA seja mais conhecido”, avalia. Esse pensamento também é compartilhado por André Alves, presidente do Conselho em Caeté, que vê na falta de conhecimento um empecilho. “Recebemos alguns repasses, mas é nítido que muitas empresas e a maioria das pessoas sabem pouco ou nada sobre o Fundo”, pondera. Para Enock Neto, especialista de RH, que também contribuiu pela primeira vez, o envolvimento da empresa nesse processo é uma forma de reforçar seus princípios. “A AngloGold Ashanti valoriza as pessoas e as comunidades com as quais se relaciona. Promover a destinação é dar uma contribuição direta para melhorar a vida de crianças e adolescentes”, avalia. Integrantes do Projeto Criança Aprendiz, em Nova Lima, participam de aula de judô Em 2013, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Santa Bárbara (CMDCA) recebeu, pela primeira vez, destinação de pessoas físicas, por meio do Fundo da Infância e Adolescência (FIA). Esse é um dos resultados da mobilização feita na AngloGold Ashanti, que orientou os empregados sobre como destinar parte do Imposto de Renda pessoa física a instituições que desenvolvem trabalhos sociais nas comunidades onde a empresa opera. O número de participantes aumentou 50% em relação a 2010, último ano em que a campanha havia sido realizada pela empresa. “O ponto forte da iniciativa foi o envolvimento dos empregados que se empenharam em promover a iniciativa”, destaca Fádwa Andrade, gerente de Comunicação e Comunidades. Além dos incentivos aos empregados, a AngloGold Ashanti destinou, no ano passado, parte do seu Imposto de Renda para cinco instituições (veja tabela abaixo). Felipe Augusto Fagundes, analista Administrativo Financeiro da Unidade de Córrego do Sítio, foi um dos empregados da AngloGold Ashanti que destinaram parte do Imposto de Renda Projetos beneficiados pelo repasse da AngloGold Ashanti ao FIA Município Instituição Caeté Fundação Educacional de Caeté 80 Sabará Grupo das Samaritanas 100 Santa Bárbara ONG “Mães que choram” 120 Barão de Cocais ONG “Juventude Viração” 150 Nova Lima 120 02 Projeto Criança Aprendiz Número de beneficiados O FIA, é um fundo criado em 1991 , gerido pelos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente e foi instituído para captar recursos destinados à proteção de crianças e adolescentes. As fontes de receita do FIA vem de dotações orçamentárias do Executivo Municipal; multas e penalidades administrativas; doações de governos e organismos nacionais e internacionais, e de recursos de empresas e pessoas físicas por meio de incentivo fiscal. O valor destinado é descontado do imposto devido do contribuinte e repassado para os Conselhos Municipal, Estadual ou Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que definem quais projetos e entidades receberão o recurso. Os Conselhos são compostos por membros da comunidade que atuam em instituições de atendimento a crianças e adolescentes e do poder público. Como participar As pessoas físicas podem destinar até 6% do Imposto de Renda devido. Para essa destinação deve-se optar pela declaração completa. Mais informações sobre o procedimento estão disponíveis no site do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedca) www.conselhos.mg.gov.br/cedca ou pelo telefone (31) 3270-3641. EM ANDAMENTO A Chamada Pública da AngloGold Ashanti 2014-2015 recebeu 57 inscrições de instituições de seis municípios (Barão de Cocais, Caeté, Nova Lima, Raposos, Sabará e Santa Bárbara). Quarenta e nove foram aprovadas e participam da primeira etapa (março a setembro), que prevê a capacitação em temas como gestão organizacional e governança, fontes financiadoras, mobilização de recursos, legislação e aspectos jurídicos do Terceiro Setor e empreendedorismo, entre outros. Até o fim de 2014, das 49 aprovadas, serão escolhidas até 20 instituições que receberão o aporte financeiro da empresa para implementação dos projetos apresentados, dentro das temáticas educação, cultura e geração de trabalho e renda. POR DENTRO DA MINERAÇÃO TECNOLOGIA CONTRIBUI PARA AMBIENTE SEGURO Aposentado e empregado em atividade comparam como a mineração na AngloGold Ashanti se transformou ao longo das décadas De 1971, quando Geraldo Pereira Pessoa entrou nas instalações da antiga Mina Grande até ele se aposentar foram 16 anos de histórias e experiências. Ele começou na empresa em uma função chamada “carreiro”, bem na linha de frente da exploração, que ainda era feita de forma rudimentar. “Era tudo no braço mesmo. A gente tinha uma pá e precisava saber manusear aquilo”, conta Geraldo. Com o tempo, chegou ao cargo de encarregado e sempre se preocupou com a segurança dos colegas que trabalhavam no fundo da mina. O foco na segurança, que Geraldo já defendia desde o seu primeiro dia de trabalho, foi difundido entre a empresa e os empregados. Na AngloGold Ashanti, o trabalho seguro é tão importante que se destaca como o primeiro valor da empresa. Os padrões de segurança e conforto para os profissionais da mineração evoluíram ao longo do tempo e uma das mudanças mais significativas está relacionada ao ambiente no interior da mina. Esses espaços são cada vez maiores e contam com ventilação e iluminação adequadas. A dimensão da mina e a atenção dispensada aos trabalhadores chamaram a atenção de Washington Oliveira, operador de equipamentos pesados, que está na empresa há nove anos. “Eu pensava que a mina subterrânea era pequena, mas é gigantesca. Assim como são os equipamentos. Trabalhar diariamente com eles me traz muita satisfação”, explica o operador. Operador destaca que a tecnologia auxilia cada vez mais no trabalho Em visita ao Centro de Memória, Geraldo reencontra perfuratriz da década de 1970 Se na segunda metade do século passado, a presença de tecnologia e de máquinas na mineração ainda era restrita, o panorama atual é diferente. Aposentado, Geraldo visita as instalações da empresa eventualmente e observa as melhorias. “Quase todas as máquinas têm rádio comunicador, sistema anti-incêndio. Essa modernidade facilita o trabalho em todas as etapas”, avalia. Washington também é testemunha de que as melhorias são cada vez mais frequentes em razão da tecnologia. Desde a sua chegada, ele viu o processo de cabeamento das rochas (contenção do teto da mina) deixar de ser manual para ser realizado por uma máquina, o que gerou mais segurança para os empregados e eficiência ao processo. A detonação de explosivos também evoluiu do acionamento manual para o eletrônico. “A tecnologia melhorou o trabalho e aumentou a segurança de todos. Temos de estar capacitados para operar as máquinas”, destaca. 03 A VIDA EM... HISTÓRIA RICA EM TRANSFORMAÇÕES Nova Lima comemora 313 anos e Caeté completa três séculos de existência este ano. As duas cidades estão situadas na região metropolitana de Belo Horizonte e preservam uma ligação com a mineração. Nos 180 anos de AngloGold Ashanti muitos novalimenses e caetenses passaram pela empresa. Atualmente, quase 800 empregados moram em Nova Lima, que abriga ainda os escritórios administrativos, as instalações metalúrgicas e o Complexo Rio de Peixe formado por três barragens e sete Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). “Nova Lima é rica em história e cultura. São mais de 300 anos de fatos que nos ajudam a entender porque nossa cidade é como é”, conta o membro do Instituto Histórico Geográfico de Minas Gerais, Walter Taveira. O município de Caeté está a poucos quilômetros da maior Unidade da empresa, a Mina de Cuiabá, que junto com as outras operações da AngloGold Ashanti emprega mais de 650 moradores da cidade. Caeté já vivenciou vários ciclos de prosperidade: a mineração, a metalurgia, cerâmica e arquitetura. Uma opção para os que querem saber mais sobre a história de Nova Lima é a visita ao Centro de Memória mantido pela AngloGold Ashanti. O espaço aberto ao público tem o objetivo de preservar a memória da extração de ouro. O Centro funciona às quartas, quintas, sábados e domingos. Para outras informações, ligue (31) 3589-1716. Fotos: Eugênio Paccelli Em Caeté, uma das atrações turísticas é o sítio arqueológico “Cemitério dos Ingleses” (em Nova Lima existe um local com mesmo nome, que abriga os restos mortais dos primeiros imigrantes). Um conjunto de ruínas que remontam as atividades de mineração de ouro do século passado. Para outras informações, ligue: (31) 3651-8708, no Centro de Informações Turísticas de Caeté. EXPEDIENTE Coordenação: Gerência de Comunicação e Comunidades • Produção editorial e diagramação: BH Press Comunicação • Jornalista responsável: Victor Hugo Fonseca • Fotos: Arquivo AngloGold Ashanti • Projeto Gráfico: 18 Comunicação • Tiragem: 1.600 exemplares 04