16 Ramiro Délio Borges de Meneses Juramento de Hipócrates Entre o sentido e o valor O ethos médico foi, desde longa data, expresso em juramentos e códigos, que ao mesmo tempo orientavam e protegiam o médico, proporcionavam confiança ao doente e à sociedade. Entre eles, merece especial relevo o célebre Juramento de Hipócrates, verdadeiro programa de inúmeras gerações de médicos e que, ainda hoje, é usado em algumas universidades, adaptado sob o nome de Declaração de Genebra. 2 32 Paulo Linhares Neuromodulação cerebral A neuromodulação cerebral é uma área em desenvolvimento crescente havendo cada vez mais indicações para a sua utilização. Perfeitamente estabelecida nalgumas patologias, permanece ainda em fase experimental em muitas das novas indicações. O melhor conhecimento da fisiopatologia das doenças e a melhoria das técnicas cirúrgicas têm-na tornado numa cirurgia segura e eficaz, sendo uma ferramenta fundamental na neurocirurgia moderna. Poster Carla Susana Oliveira, Eduarda Bastos, Flávia Silva Onde está o exemplo? Reunião de Formação de Pediatria: Nutrição 42 Entrevista a Mário Simões Para o cérebro, pensar e imaginar é o mesmo que fazer Somos capazes, hoje, utilizando somente estados hipnoidais, de fazer realmente projectos de cura, por exemplo, na dor crónica, fobias, problemas de relações interpessoais, diminuir alguns sintomas de doenças graves, que não curamos, como cancros, neoplasias, mas melhoramos a qualidade de vida, aumentamos a sobrevida, porque vamos estimular no imaginário, através de visualização, defesas do indivíduo, tipo imunológico, através do ponto de vista imaginário. 56 Gilberto Alves, Nulita Lourenço, Amílcar Falcão Tratamento Médico da Epilepsia (Parte I) A evolução na Farmacoterapia A epilepsia não é uma condição patológica única, mas antes uma família de diversas perturbações do cérebro, de etiologias variadas, que têm em comum uma predisposição aumentada para interrupções recorrentes e imprevisíveis da função cerebral normal, designadas crises epilépticas. 68 Ana Azevedo, Isabel Maia, João Pedro, Jorge Ribeiro, Marta Barbosa Abordagem autónoma do enfermeiro na dor A singularidade e individualidade de cada pessoa confere ao fenómeno dor um carácter subjectivo e único que depende da percepção individual, da percepção do utente, influenciada por vários factores mas, também, da percepção do enfermeiro, sendo, mais uma vez, fundamental salientar a importância da sensibilização para este fenómeno e do desenvolvimento de uma relação terapêutica que irá consolidar a comunicação e a confiança entre enfermeiro/utente, pilar preponderante para o estabelecimento do plano terapêutico. 86 Felipe José Aidar, André Carneiro, António Silva, Victor Reis, Nuno Garrido, Rui Vieira Paralisia Cerebral e actividades aquáticas: aspectos ligados à saúde e função social A Paralisia Cerebral, segundo a World Health Organization, é denominada também como encefalopatia crónica não progressiva da infância. Os distúrbios caracterizam-se pela falta de controlo sobre os movimentos, isto devido a modificações adaptativas musculares, comprimento muscular e até com deformações ósseas. O quadro tende a comprometer o processo de aquisição de habilidades, com possibilidade de prejudicar actividades quotidianas realizadas por crianças durante o seu desenvolvimento. 96 Carla Cristina Alves da Silva, Sandra Maria Alves Branco Miguel Exercícios físicos no pós‑parto O período de puerpério, também conhecido como período pós-parto, dura cerca de seis semanas. Em nenhuma outra fase da vida da mulher as modificações físicas são tão grandes e acontecem em tão curto espaço de tempo. 106 Carlos Manuel de Sousa Albuquerque, Ana Paula Soares de Matos Área de formação e dimensões psicológicas: Um estudo com jovens estudantes universitários Reportando-nos aos resultados obtidos na nossa investigação, numa tentativa de elaborar o perfil dos estudantes com formação académica superior na área da saúde (comparativamente com os que não a têm) podemos dizer que, duma forma geral, se caracterizam por serem jovens para quem a vida faz sentido a nível cognitivo e emocional, que aceitam e dão sentido às experiências negativas tentando ultrapassálas, que acham que vale a pena investir nos problemas e exigências do dia a dia (que são desafios bem vindos e não ameaças a ser evitadas) e que acreditam que os resultados relacionados com a saúde não são contingentes à acção de outras pessoas mas que dependem sobretudo deles próprios, revelando-se mais autónomos e mais independentes de terceiros (familiares, amigos, etc.) na manutenção da sua saúde. 3