2012
Balanço Energético do Rio Grande do Sul
ano base 2011
Governador do Estado
Tarso Genro
Secretário de Infraestrutura e Logística
Caleb Medeiros de Oliveira
Secretário Adjunto de Infra-Estrutura e Logística
Claudemir Bragagnolo
Presidente do Grupo CEEE
Sérgio Souza Dias
Diretor de Planejamento e Projetos Especiais
Luiz Antônio Tirello
Equipe Técnica
Gilberto José Capeletto
Gustavo Humberto Zanchi de Moura
Apoio Técnico
Jaques Alberto Bensussan
Regina Telli
Apoio Logístico
Fernando Cesar Ferreira Vieira
Guga Marques
Grupo CEEE
Av. Joaquim Porto Villanova, 201
91.410-400 - Bairro Jardim Carvalho
Porto Alegre - RS
www.ceee.com.br
e-mail: [email protected]
55 51 3382 5717
55 51 3382 6525
C238b Capeletto, Gilberto José
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012: ano base 2011 /
Gilberto José Capeletto e Gustavo Humberto Zanchi de Moura. Porto Alegre, Grupo CEEE / Secretaria de Infra-Estrutura e Logística
do Rio Grande do Sul, 2012.
192p. ; il.
1. Energia - Rio Grande do Sul - 2011. 2. Recursos Energéticos Produção, Transformação e Consumo. 3. Energia - Dados Nacionais e
Internacionais. I. Título II. Moura, Gustavo Humberto Zanchi de
CDD: 338.47671
CDU: 620.91 (816.5)
Bibliotecária responsável: Cristina Volz Pereira - CRB 10/1265
Realizado de março de 2012 a janeiro de 2013.
Copyright© 2013 - Grupo CEEE
Autorizada a reprodução do conteúdo deste documento, desde que, obrigatoriamente, citada a fonte.
Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.
2012
Balanço Energético do Rio Grande do Sul
ano base 2011
Agradecimentos
Nossos agradecimentos aos profissionais que contribuíram na realização deste trabalho:
Alaíse Júnia Vieira Madureira, Alex Fabiane Silveira Menezes, Andreia Fantinel, Angelina Pereira
Souza, Antonio Hein, Antonio Paulo Cargnin, Antonio Paulo Lima de Carvalho, Augusto Saporiti
Sehnem, Ayres Melchiades Ulysséa Junior, Balala Campos, Bayard Schreiner, Camila Dahmer, Carla
Tomaschewski Bartz, Carlos Daniel Gazzana, Carlos Roberto Martins Silva, Cláudio Joel de Quadros,
Cleiton Luis Rezende Cabral, Clenir Valério Jardim, Cleonice Freitas, Clóvis Coimbra Teixeira, Cristina
Volz Pereira, Cristine Anversa, Dagmar Sehn, Daniel Peraza Machado, Débora Moraes Hillig, Eder
Fabiano Muller, Eduardo Bess Ferraz, Eduardo Jandt Tavares, Eduardo Knor, Eduardo Henrique
Kummer, Eduardo Souto Montes, Elaine Terezinha Jantsch, Elenice Bratz, Elisa Helena Porto Gayer,
Elvindo Possebon, Elvio Luis Lopes Käfer, Erika Werlang, Erivaldo Pasquali, Everson Remi Malysz,
Fabiano Terres Matte, Fabio Quevedo, Fernando Dal Bello, Fernando Wendt, Flávio Girardelo,
Flavio Roberto Soares Pereira da Silva, Gilberto Wageck Amato, Gildo Bratz, Gilson Mileo Carvalho,
Guido Canto Alt, Hélio Weiss, Henrique Sonja Pereira Penha, Humberto Luis Alves Batista, Idelmo
Mastella, Israel de Castro Palma, Itamara Henrique de Oliveira, Jair dos Santos Silveira, Janine
Ponte, Jenifer Galafassi, João Batista Casanova Garcia, João Batista Coronet, Jose Emilio Steffen,
José Enoir Loss, José Lopes, José Wagner Maciel Kaehler, José Zordan, Juarez Tambeiro, Julio Cezar
Silva, Leandro Couto Bujes, Luciano Manetti, Luis Alexandre Rodrigues, Luiz Antonio Monza Koller,
Luiz Filipe Hillesheim, Marcelo Wasem, Márcia Pabline Lazzari Klein, Marcos Prudente, Margarete
Ribeiro Sinnott, Maria Carolina Abreu Lima da Rosa Homrich, Maria de Goreti Brand , Mario Marcio
Torres, Mário Pilla Rosito, Mauricio Simon, Mauro Roberto Leite Medina, Mayra Regina Neres
Rocha, Natália Weber, Oni Luiz Montagner, Otemar Alencastro dos Santos, Paula Marcondes
Ferrari Diez, Paulo Recena Grassi, Paulo Rogério da Luz Soares, Paulo Vicente, Pedro Moraes,
Roberto Ferreira Borba, Rosa Maria Amaral, Rosane Klafke Kozlowski, Rosiclei Aparecida Damião,
Rui Dick, Sérgio Bordignon, Sérgio Roberto Correa Reggio, Tiago de Matos, Vanessa Marques.
Apresentação
O Grupo CEEE tem a grata satisfação de apresentar mais esta publicação do Balanço Energético do Rio Grande do Sul,
reiterando o compromisso de sua publicação anual. Com o apoio da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Rio
Grande do Sul, SEINFRA, e das instituições envolvidas na matriz energética estadual, foi possível a disponibilização dos
dados neste anuário.
O Balanço Energético 2012 - ano base 2011 traz a contabilização da oferta e consumo de energia e é uma das
principais fontes de consulta de dados referente ao Estado do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, o Balanço torna-se
referência de estudo e de planejamento do setor energético gaúcho.
Na 31ª edição do Balanço Energético consolidado do Rio Grande do Sul, foi apresentada a conversão da série histórica
dos balanços energéticos, de 1979 a 2004, para a metodologia internacional também na forma impressa.
Anteriormente, a série histórica de 1979 a 2004 era apresentada na metodologia RS, disponibilizada no sítio do Grupo
CEEE (www.ceee.com.br) em meio digital e publicada no Balanço Energético do RS 2005-2007. Nesta 33ª edição,
disponibiliza-se no endereço eletrônico a referida conversão para a metodologia internacional devidamente corrigida.
Com a padronização da série nos 32 anos, pode ser traçada a evolução da matriz energética do RS. Com isso, tem-se a
possibilidade de realizar análises e comparações de forma dinâmica e prática entre os anos da série ou entre
diferentes fontes de energia.
No anexo D, são apresentados os dados dos principais energéticos produzidos e consumidos no Estado, considerando
as principais linhas de totalização do Balanço em unidades originais. O objetivo é facilitar os estudos de séries
históricas da evolução de energéticos.
Nesta edição, é apresentado o Balanço Energético referente ao ano de 2011 e assuntos relacionados às matrizes
energéticas estadual, nacional e mundial.
Com a realização de pesquisas em empresas, órgãos, instituições e entidades setoriais, são levantados os montantes
de produção de recursos energéticos primários, sua transformação em fontes secundárias, a importação e exportação
(considerando-se a fronteira estadual) e o uso final dessas energias.
A pesquisa realizada para a consolidação dos dados é extensa e uma parcela mínima dos energéticos produzidos e
consumidos no Estado não possui contabilização oficial, ou seja, uma parcela da produção e consumo de energia exige
estimativas e pesquisas por amostragem desses montantes. Para as próximas publicações, serão necessárias novas
pesquisas direcionadas e uma maior colaboração de órgãos responsáveis para obtenção dos dados estimados nesta
edição.
A apresentação procura trazer uma linguagem agradável, gráficos, fotos, ilustrações e outros recursos que atendam
aos interesses dos técnicos do setor, bem como de outros segmentos que possam, de alguma forma, usá-lo como
fonte de informação e pesquisa, ampliando o público ao qual se destina.
O Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 e a série histórica na metodologia internacional
revisada estão disponibilizados no sítio do Grupo CEEE.
Esta publicação compõe-se de dez capítulos e de sete anexos, com o seguinte conteúdo:
Capítulos:
Capítulo 1 - Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia. Examina a situação energética mundial, com
ênfase em cenários prováveis do panorama mundial em 2035. Para elaboração deste capítulo, a equipe técnica
baseou-se principalmente nos estudos da Agência Internacional de Energia (International Energy Agency - IEA).
Capítulo 2 - Panorama Energético Nacional. Apresenta um panorama nacional da situação energética, com base nos
textos da Empresa de Pesquisa Energética - EPE e nas projeções efetuadas pela IEA para o Brasil.
Capítulo 3 - Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Primária. Procura dar uma visão
panorâmica do setor energético primário do Estado. Predominantemente, são apresentados os dados referentes ao
petróleo, ao gás natural, ao carvão vapor e à energia hidráulica, além da eletricidade gerada a partir dos parques
eólicos no Estado e a geração a partir dos diferentes tipos de biomassa, como lenha, casca de arroz e bagaço de cana.
Capítulo 4 - Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Secundária. Apresenta as fontes
energéticas derivadas do petróleo, passando obviamente pela eletricidade, carvão vegetal, álcool, biodiesel e demais.
Neste capítulo, o leitor encontrará comparações de consumos de combustíveis entre o RS e Estados selecionados, bem
como poderá examinar os preços médios pagos pelos consumidores gaúchos pelas energias que consomem.
Capítulo 5 - Metodologia e Conceituação. Apresenta a metodologia e conceitos empregados no BERS 2012 - ano base
2011, fundamentados na metodologia internacional, também utilizada pelo BEN. Além da metodologia e
conceituação, efetuam-se as explanações sobre as operações que redundam na execução completa das matrizes do
BERS.
Capítulo 6 - Oferta e Demanda de Energia. Com base nos Balanços Energéticos, examina-se a oferta e demanda de
energia por fontes primárias e secundárias.
Capítulo 7 - Centros de Transformação. Analisa a energia nos centros de transformação, com base nos dados das
tabelas dos Balanços.
Capítulo 8 - Consumo de Energia Setorial. Demonstra o consumo de energia por setor das diferentes fontes de energia.
Capítulo 9 - Energia e Sociedade. Aborda, de forma resumida, a situação do RS em relação aos principais indicadores
socioeconômicos e de relacionamento do consumo de energia per capita e de energia pelo Produto Interno Bruto - PIB,
e faz comparação dos principais indicadores do Estado com os correspondentes nacionais. Traz também a
espacialização de consumos de energéticos nos municípios do Estado.
Capítulo 10 - Recursos e Reservas Energéticas. Apresenta os recursos e reservas de energias disponíveis no Rio Grande
do Sul.
Anexos:
Anexo A - Capacidade Instalada. Encontra-se a capacidade instalada no Brasil e no RS das fontes de energia.
Anexo B - Dados Mundiais de Energia. Apresenta dados econômicos e energéticos de diferentes países e regiões
selecionados.
Anexo C - Unidades. São apresentadas tabelas de unidades de conversão utilizadas no Balanço.
Anexo D - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas em Unidades Originais. Demonstra, por meio de tabelas, a
evolução da produção, transformação e consumo das principais fontes de energia no Estado. As séries são
apresentadas em unidades originais no período de 1979 a 2010.
Anexo E - Balanço Energético Mundial 2009. Apresenta o mais recente Balanço Energético mundial disponível para
situar o RS em âmbito mundial. É apresentado na unidade milhões de tep.
Anexo F - Balanço Energético Nacional 2011. Para situar o RS no Brasil, é apresentado o último Balanço Nacional
disponível. É apresentado na unidade mil tep.
Anexo G - Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011. Seguindo critérios internacionais de elaboração de Balanços
Energéticos, é apresentado o BERS referente ao ano de 2011 nas unidades originais, bilhões de kcal e mil tep.
Índice
1
Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia
13
1.1 - Panorama Econômico Mundial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.2 - Cenários Alternativos de Crescimento Econômico Mundial de 2008 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
1.3 - Evolução do Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados . . . 22
2
Panorama Energético Nacional
25
2.1 - Situação em 2009 dos Energéticos que Compõe a OIE do País . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.1.a - Energia Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.1.b - Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.1.c - Gás Natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.1.d - Produtos da Cana-de-Açúcar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.1.e - Carvão Mineral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.1.f - Lenha e Carvão Vegetal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.2 - Destaque do Brasil na Produção de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.3 - Redução da Dependência Externa de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.4 - Crescimento do PIB Brasileiro e da Oferta Interna de Energia - OIE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.5 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.6 - Balanço de Energia Útil - BEU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3
Setor Energético do Rio Grande do Sul
- Ênfase em Fontes de Energia Primária -
35
3.1 - Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.2 - Gás Natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.2.a - Demanda e Oferta de Gás Natural no Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.2.b - Preços Médios do GNV aos Consumidores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.2.c - Suprimento do Gás Natural para o Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.2.d - Gás Natural Boliviano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.2.e - A Importância de um Anel de Gasodutos no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.2.f - Considerações sobre o GNL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.3 - Carvão Vapor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.3.a - A Produção de Carvão Vapor do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.3.b - Previsão de Crescimento da Produção de Carvão no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.3.c - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.4 - Energia Hidráulica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
3.5 - Lenha, Carvão Vegetal e Madeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
3.5.a - Silvicultura no RS e em Estados Brasileiros Selecionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
3.5.b - Florestas Plantadas com Outras Espécies . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
3.5.c - Produção de Lenha e Carvão Vegetal Segundo o IBGE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
3.5.d - Carvão Vegetal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
3.6 - Produtos da Cana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.7 - Lixívia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
3.8 - Casca de Arroz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
3.9 - Energia Eólica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
3.10 - Energia Solar Fotovoltaica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
4
Setor Energético do Rio Grande do Sul
- Ênfase em Fontes de Energia Secundária -
59
4.1 - Óleo Diesel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
4.2 - Óleo Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
4.3 - Gasolina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
4.3.a - Gasolina de Aviação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
4.4 - GLP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
4.5 - Querosene . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
4.6 - Eletricidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
4.6.a - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
4.6.b - Setor de Geração de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
4.6.c - Setor de Transmissão de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
4.6.d - Evolução das Demandas Máximas e da Capacidade de Atendimento no RS . . . . . . . . . . . . . .68
4.6.e - Setor de Distribuição de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .69
4.7 - Etanol Etílico Anidro e Hidratado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
4.8 - Biodiesel (B100) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
4.8.a - Considerações sobre o Biodiesel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.8.b - Transesterificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.9 - Preços Médios dos Derivados do Petróleo aos Consumidores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
4.10 - Metanol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
4.11 - Glicerina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
5
Metodologia e Conceituação
81
5.1 - Descrição Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
5.1.a - Processo Energético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .83
5.2 - Conceituação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
5.2.a - Energia Primária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
5.2.b - Energia Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
5.2.c - Total Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .84
5.2.d - Oferta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
5.2.e - Transformação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
5.2.f - Perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
5.2.g - Consumo Final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
5.2.h - Ajustes Estatísticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
5.2.i - Produção de Energia Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
5.3 - Convenção de Sinais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
5.4 - Operações Básicas da Matriz Balanço Energético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
5.4.a - Energia Primária e Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
5.4.b - Transformação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87
5.4.c - Consumo Final de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
5.5 - Execução na Prática do Balanço Energético 2011 - ano base 2010 em tep . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
5.5.a - Primeira Etapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90
5.5.b - Segunda Etapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92
5.6 - Execução na Prática do Balanço Energético 2011 em kcal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94
5.7 - Classificação Setorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .94
6
Oferta e Demanda de Energia
95
6.1 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Primárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
6.1.a - Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
6.1.b - Gás natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
6.1.c - Carvão Vapor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97
6.1.d - Energia hidráulica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
6.1.e - Lenha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
6.1.f - Produtos da cana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
6.1.g - Outras fontes primárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98
6.2 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Secundárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
6.2.a - Óleo Diesel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
6.2.b - Óleo combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
6.2.c - Gasolina A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101
6.2.d - Gasolina C (gasolina automotiva) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .102
6.2.e - Gás Liquefeito do Petróleo - GLP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
6.2.f - Nafta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
6.2.g - Querosene (de aviação e iluminante) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
6.2.h - Eletricidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102
6.2.i - Carvão vegetal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .103
6.2.j - Etanol etílico (anidro mais hidratado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
6.2.k - Biodiesel (B100) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .103
6.2.l - Outras fontes secundárias do petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
6.2.m - Produtos não energéticos do petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103
6.3 - Energias Renováveis e não-Renováveis - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .106
7
Centros de Transformação
107
7.1 Refinarias de Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
7.2 - Centrais Elétricas de Serviços Públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
7.2.a - Geração em MWh no Rio Grande do Sul no período de 2000 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
7.2.b - Geração Proporcional por Fontes no Rio Grande do Sul em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
7.3 - Centrais Elétricas Autoprodutoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .113
7.4 - Destilarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
7.5 - Carvoarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
8
Consumo de Energia Setorial
8.1
8.2
8.3
8.4
8.5
8.6
8.7
9
-
Setor
Setor
Setor
Setor
Setor
Setor
Setor
115
Energético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .117
Residencial (Inclui os domicílios urbanos e rurais) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .117
Público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .118
Agropecuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
Transportes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .118
Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118
Energia e Sociedade
121
9.1 - Energia e Socioeconomia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .123
9.2 - Espacialização do Consumo dos Principais Energéticos no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
9.3 - Indicadores Sociais do RS Indiretamente Relacionados com a Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
10
Recursos e Reservas Energéticas
137
10.1. - Carvão Mineral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
10.2 - Turfa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
10.3 - Xisto Betuminoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
10.4 - Potencial Hidrelétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .142
10.5 - Potencial Eólico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .147
10.6 - Potencial Fotovoltaico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
10.7 - Potencial de Biomassas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
10.8 - Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
10.8.a - Recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
10.8.b - Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .148
10.8.c - Reserva Medida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
10.8.d - Reserva Indicada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
10.8.e - Reserva Inferida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .149
10.8.f - Reserva Lavrável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
10.8.g - Remanescente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .149
10.8.h - Individualizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
10.8.i - Inventário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149
10.8.j - Viabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .150
10.8.l - Projeto Básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
10.8.m - Construção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
10.8.n - Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150
A
Anexos
151
Anexo A - Capacidade Instalada
153
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
Tabela
B
A.1 - Capacidade Instalada de Geração Elétrica no Brasil no Período de 1974 a 2011 . . . . . . . . . . . . 153
A.2 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Hidroelétricas - UHE no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154
A.3 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Termoelétricas - UTE no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . .155
A.4 - Capacidade Instalada de Geração em Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH no RS . . . . . . . . . 156
A.5 - Capacidade Instalada de Geração de Energia Eólica - EOL no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157
A.6 - Capacidade Instalada de Geração em Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH no RS . . . . . . . .158
A.7 - Usinas Hidrelétricas - UHE em Construção no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
A.8 - Usinas Termoelétricas - UTE em Construção no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
A.9 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH em Construção no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
A.10 - Eólicas - EOL em Construção no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
A.11 - Usinas Hidroelétricas - UHE Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159
A.12 - Usinas Termoelétricas - UTE Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160
A.13 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .160
A.14 - Usinas Eólicas - EOL Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
A.15 - Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
A.16 - Linhas de Transmissão no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162
Anexo B - Dados Mundiais de Energia
163
Tabela B.1 - Dados Mundiais de Petróleo em 2009 e 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
Tabela B.2 - Dados Mundiais de Derivados de Petróleo em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
Tabela B.3 - Dados Mundiais de Gás Natural em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
Tabela B.4 - Dados Mundiais de Carvão Mineral em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
Tabela B.5 - Dados Mundiais de Eletricidade em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164
Tabela B.6 - Dados Mundiais de Energia Nuclear em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .164
Tabela B.7 - Dados Mundiais de Geração Hidroelétrica em 2008 e 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
Tabela B.8 - Dados Mundiais de Geração com Combustíveis Fósseis em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
Tabela B.9 - Preços Médios Internos ao Consumidor de Alguns Energéticos nos Países da América Latina
em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165
Tabela B.10 - Preços ao Consumidor de Alguns Energéticos em Países Selecionados no Primeiro trimestre de 2011 . . 166
Tabela B.11 - Preços ao Consumidor de Eletricidade em Estados Selecionados em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166
Tabela B.12 - Preços Correntes de Fontes de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
Tabela B.13 - Preços Correntes de Fontes de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
C
Anexo C - Unidades
168
Tabela C.1 - Relações entre Unidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
Tabela C.2 - Coeficientes de Equivalência Calórica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
Tabela C.3 - Fatores de Conversão para Massa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
Tabela C.4 - Fatores de Conversão para Volume . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
Tabela C.5 - Fatores de Conversão para Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168
Tabela C.6 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Gasosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
Tabela C.7 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Líquidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .169
Tabela C.8 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Sólidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169
Tabela C.9 - Densidades e Poderes Caloríficos Inferiores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170
C.1 - Poder Calorífico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
C.1.a - Poder Calorífico Superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
C.1.b - Poder Calorífico Inferior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171
Tabela C.10 - Fatores de Conversão para Tep Médio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172
D
Anexo D - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas em Unidades Originais
173
Tabela D.1 - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas em Unidades Originais no Período de 1979
a 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173
E
Anexo E - Balanço Energático Mundial 2009
175
Tabela E.1 - Balanço Energético Mundial 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175
F
Anexo F - Balanço Energético Nacional 2011
176
Tabela F.1 - Balanço Energético Nacional 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176
G
Anexo G - Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011
177
Tabela G.1 - BERS 2011 em Unidades Originais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .177
Tabela G.2 - BERS 2011 em Bilhões de kcal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .178
Tabela G.3 - BERS 2011 em Mil Tep . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179
.
Relação de gráficos, tabelas, figuras e mapas
181
Referências Bilbiográficas
187
Porto Alegre Noturna
Foto: Arquivo Grupo CEEE
1
Panorama e Tendência Mundial
do Consumo de Energia
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
CEEEGT-UHE Ernestina
Foto: Fernando C Vieira
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia
O consumo mundial de energia em 1990 foi de 8,947 bilhões de toneladas equivalentes de petróleo - tep (355
quadrilhões de Btu) conforme o International Energy Outlook 20111 - IEO 2011. Em 2008, esse valor atingiu
12,72 bilhões de tep, conforme o U.S. Energy Administration / International Energy Outlook 2011 - IEO 2011.
Considerando-se uma taxa de crescimento média de 1,6% no período 2008 a 2035, podemos estimar que em
2035 o consumo mundial seja de 19,4 bilhões de tep. Isto representa um crescimento de 52,53 % no mercado
mundial de energia.
Podemos observar no gráfico 1.1 que se trata de um crescimento razoável, mesmo considerando um cenário
muito provável de preços altos dos combustíveis derivados do petróleo e do gás natural.
Prevê-se que o crescimento mais significativo no consumo de energia se dará nos países não pertencentes à
Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE2, com taxas médias de crescimento do
consumo de energia de 2,3% contra uma taxa de 0,6% dos países da Organização. Estima-se que
praticamente dobrará em 2035 o consumo de energia desses países (crescimento de 84,88%) em
comparação com o ano de 2008. Em 2007 o consumo de energia dos países da OCDE foi, pela primeira vez na
história, ligeiramente ultrapassado pelos países não pertencentes (6,192 bilhões contra 6,288 bilhões de tep)3.
O consumo dos países não pertencentes à OCDE será 67,11% maior em relação aos países da OCDE em 2035.
<>
Gráfico 1.1 - Mercado Mundial de Consumo de Energia de 1990 a 2035
25.000
20.000
milhões de tep
16.923
15.000
14.453
15.612
12.719
10.000
8.143
8.921
9.045
6.157
5.000
5.040
6.565
6.310
18.183
19.400
12.137
10.123
11.159
6.799
7.024
2025
2030
7.263
6.568
3.906
0
1990
2008
2015
2020
2035
ano
Mundo
OCDE
Não-OCDE
Fontes: International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007
No gráfico 1.2, é apresentada a situação de evolução dos consumos de energia de alguns países selecionados
(no caso do continente africano, considerou-se o continente como um todo, e com o ingresso do Chile na OCDE,
México e Chile aparecem juntos). Em termos relativos, é visível que o Brasil perde terreno especialmente no
1
No IEO 2011 utilizou-se a unidade btu, que aqui foi convertida para TEP (Tonelada Equivalente de Petróleo), considerando-se que 1tep=39.680.000 btu, conforme
anexo C. Mesmo sendo o Joule a unidade do sistema métrico internacional de energia, emprega-se em balanços energéticos a unidade tep, provavelmente por sermos
a civilização do petróleo, bem como pelo fato de que se expressos em Joule os valores seriam numericamente muito grandes.
2
Fazem parte da OCDE 31 países, a saber: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coréia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia,
França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa,
Suécia, Suíça, Turquia e Chile (tornou-se membro da organização em 7 de maio de 2010, mas sua entrada não foi considerada na computação do IEO 2010).
3
Ver página 15 do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011 ano base 2010.
Capitulo 1
cotejo com os países não pertencentes à OCDE.
15
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Pode-se observar o enorme salto de crescimento do consumo de energia na China. Em 2015, o consumo chinês
ultrapassará o consumo americano, e em 2014, estará praticamente empatado. No ano de 2035, a China estará
consumindo 67,60% a mais de energia em relação aos Estados Unidos.
Já a Índia, consumia apenas 38,60% a mais de energia que o Brasil em 1990, e passará a consumir
aproximadamente 82,90% a mais em 2035. Obviamente, tais projeções baseiam-se na expectativa de que
tanto a Índia como a China continuarão a ter taxas elevadas em relação ao PIB brasileiro.
<>
Gráfico 1.2 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados
6.000
5.000
4.824
milhões de tep
4.000
3.130
3.000
2.878
2.523
2.571
2.172
2.135
2.000
1.240
1.000
0
993
680
471
771
565
512
784
239
96
214
232
895
791
678
559
376
1990
2008
ano
2015
2035
Estados Unidos
Canadá
México/Chile
Japão
Coréia do Sul
Rússia
China
Índia
África
Brasil
Fontes: International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.
Tabela 1.1 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados
País
Estados Unidos
China
Rússia
Índia
Japão
África
Brasil
Canadá
Coréia do Sul
México/Chile
1990
2.134,6
680,4
992,9
199,1
471,3
239,4
146,2
277,2
95,8
126,0
2008
2.522,7
2.172,4
771,2
531,8
564,5
473,8
320,1
360,4
244,5
214,2
2015
2.570,6
3.130,0
783,8
700,6
559,5
541,8
390,6
367,9
267,1
239,4
2020
2.643,6
3.543,3
788,8
834,2
584,7
594,8
436,0
395,7
294,9
262,1
2025
2.721,8
4.054,9
814,0
980,3
597,3
652,7
501,5
413,3
320,1
289,8
2030
2.797,4
4.483,4
849,3
1.116,4
597,3
718,2
584,7
443,5
347,8
327,6
2035
2.878,0
4.823,6
894,7
1.239,9
599,8
791,3
677,9
473,8
375,5
370,5
Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.
Se considerarmos o setor de utilização de energia, a predominância poderá variar de forma significativa no
Capitulo 1
tempo entre os países da OCDE e países não pertencentes. No caso específico do setor industrial, a intensidade
energética (relação entre taxa de crescimento do consumo de energia e a taxa de crescimento do PIB)
continuará crescendo mais intensamente nos países não pertencentes à Organização do que nos países
pertencentes (conforme gráfico 1.3), já que os investidores serão atraídos por menores custos e menores
restrições ambientais em relação aos países da OCDE.
16
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Em 1980, 52% de toda energia industrial mundialmente consumida ocorria no setor industrial dos países da
OCDE. Em 2008, a parcela de participação do consumo industrial destes países caiu para 38,16%, sendo
projetada para 2035 uma participação de 25,80% no consumo. A taxa média anual de crescimento do consumo
de energia no setor industrial é de 0,5% ao ano, contra 2,0% para os países não pertencentes à Organização no
período de 2008 a 2035.
Da mesma forma nos setores comercial, residencial e de transportes projeta-se um crescimento mais lento do
consumo de energia nos países pertencentes à Organização. Tal fato prende-se a vários fatores, entre eles,
destaca-se a redução populacional ou o pequeno crescimento desses países. Prevê-se um crescimento do
consumo de energia no setor residencial de 0,3% (que salta para 1,9% para os casos dos países não
pertencentes à OCDE) e no setor comercial de 0,8% ao ano (crescimento que salta para 2,8% para os casos dos
países não pertencentes à OCDE).
Historicamente, o crescimento do setor transportes tem uma forte correlação com a renda per capita e com o
número de automóveis per capita. Projeta-se de 2008 a 2035 uma taxa de crescimento de 2,6% ao ano no
consumo de energia para o setor transportes das nações não pertencentes à OCDE, e de 0,3% para os países
pertencentes. O crescimento mundial será de 1,4%.
<>
Gráfico 1.3 - Consumo de Energia Industrial nos Países da OCDE e não-OCDE
de 2008 a 2035
7.000
6.061
milhões de tep
6.000
4.740
5.000
4.330
3.939
4.000
3.634
2.981
3.000
2.000
1.840
1.968
1.815
2.034
2.107
1.895
1.000
0
2008
2015
2020
OCDE ano
2025
2030
2035
Não- OCDE
Fonte: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011
No período 2008 - 2035, prevê-se um crescimento do consumo de todas as fontes de energia (gráfico 1.4).
Espera-se que os combustíveis fósseis (petróleo e outros combustíveis líquidos4, gás natural e carvão)
custo de combustíveis líquidos não declinantes até 2035, espera-se que a parcela de 34,28% de participação
global dos combustíveis líquidos em 2008 caia para 29,25% em 2035.
4
O estudo do IEO 2007 inclui diversos combustíveis líquidos como o etanol e o biodiesel como combustíveis líquidos fósseis, a rigor combustíveis renováveis como o
etanol deveriam ser examinados em separado. Inclui-se aqui petróleo, derivados líquidos do petróleo, etanol, biodiesel, líquidos oriundos da liquefação do carvão,
líquidos oriundos da liquefação de gás natural, gás natural liquefeito, óleo combustível e hidrogênio líquido.
Capitulo 1
continuem suprindo a maior parte da energia consumida no mundo até 2035. Considerando um cenário do
17
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
A produção mundial de combustíveis líquidos crescerá de 85,7 milhões de barris de petróleo por dia em 2008
para 112,2 milhões de barris de petróleo em 2035, sendo o petróleo predominante até 2035, mas com
participação na matriz energética mundial caindo de 34,28% em 2008 para 29,25% em 2035 (gráfico 1.4). No
setor transportes, ainda existem poucas alternativas econômicas para substituir os combustíveis líquidos.
Projeta-se que o setor transporte absorverá 60,00% do consumo projetado de combustíveis líquidos em 2035.
Por sua vez, o setor industrial responderá por (30,46%) do consumo no mesmo ano.
<>
Gráfico 1.4 - Utilização por Tipo de Combustível no Mercado Mundial de Energia
de 1990 a 2035
25.000
19.400
milhões de tep
20.000
14.453
15.000
12.719
10.000
8.763
5.000
0
3.437
2.248
1.898
663
514
1990
2.881
1.293
3.208
1.726
685
1.094
2008
Líquidos
5.675
5.270
4.718
3.964
4.360
3.503
1.290
2015
ano
Carvão
4.403
2.760
Gás natural
2035
Outras
Nuclear
Total
Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.
<>
Gráfico 1.5 - Produção Mundial de Energéticos Líquidos de 2008 a 2035
120
Capitulo 1
milhões de barris de petróleo / dia
108
18
111
103
98
100
93
86
80
60
50
55
65
63
60
57
47
40
43
41
39
36
45
20
0
1,5
2,4
2008
2015
3
4
4
2020
2025
2030
5
2035
ano
Total
OPEP
Não
- OPEP
Fonte: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011
Nota: No total mundial e nos totais parciais da OPEP e Não-OPEP estão inclusos os montantes de biocombustíveis
Biocombustíveis (total)
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
No tocante ao consumo mundial de gás natural, projeta-se para o período de 2008 a 2035 uma taxa média
anual de crescimento de 1,6%5, saindo de 2,881 bilhões de tep (3,141 trilhões de metros cúbicos) em 2008
para 4,403 bilhões de tep (4,783 trilhões de metros cúbicos) em 2035. Com a recuperação da economia global,
o gás será mais requisitado. Como o suprimento de gás natural origina de várias fontes, espera-se que os
preços permaneçam relativamente baixos. Entre os setores usuários do gás natural como energético, destacase o setor industrial que, segundo previsões, consumirá 39,78% do total mundial em 2035.
O carvão provavelmente terá taxa de crescimento de consumo mundial ligeiramente inferior àquela prevista
para o gás natural no período de 2008 a 2035. O consumo mundial de carvão crescerá de 3,503 bilhões de tep
para 5,27 bilhões de tep em 2035, com uma taxa anual de crescimento de 1,5%. O crescimento maior do
consumo de carvão ocorrerá principalmente nos países não pertencentes à OCDE, especialmente na China e na
Índia. A participação do carvão na matriz energética mundial está projetada para passar de 27,54% em 2008
para 27,16% em 2035.
O setor elétrico mundial será em 37,92% de originado do uso de carvão mineral, como decorrência no mesmo
ano será responsável pelo consumo de 61,12% do carvão mundial, enquanto que no setor industrial
responderá por uma fatia de cerca de 26,20% dos energéticos (representando parcela de 36,11% do consumo
mundial de carvão). A China tem abundantes recursos de carvão e absorverá nada menos que 54,33% de todo
consumo mundial de carvão mineral de 2035, em 2008 respondeu por 43,45% do consumo mundial.
A geração de energia elétrica crescerá 84%, conforme mostra o gráfico 1.6, saindo de uma produção mundial
de 19,1 trilhões de kWh em 2008 para 35,2 trilhões de kWh em 2035. A maior parte do crescimento da geração
de energia elétrica acontecerá nos países não pertencentes à OCDE, onde se prevê que a taxa média anual de
crescimento da produção de energia elétrica será de 3,3%. Já a taxa anual média prevista para os países da
OCDE é de 1,2%. Para a produção de eletricidade, o carvão continuará sendo a fonte de energia mais
importante; em segundo lugar, as fontes renováveis; e em terceiro, o gás natural.
A energia elétrica gerada em usinas termonucleares crescerá de 2,602 trilhões de kWh em 2008 para 4,916
trilhões de kWh em 2035. Espera-se que haja avanços tecnológicos nas centrais termonucleares,
especialmente na questão da segurança, fato que retornará a pauta mundial em decorrência do recente
terremoto e tsunami ocorridos no Japão, em março de 2011. Em face a tais aspectos, projeta-se que o setor
elétrico termonuclear irá crescer de uma capacidade instalada de 378 GW em 2008 para 644 GW em 2035;
mesmo prevendo-se um declínio da termoeletricidade em alguns países da OCDE (especialmente na
Alemanha e na Bélgica) por questões de natureza ambiental. Já a previsão de crescimento da capacidade
termonuclear instalada para os países não pertencentes à OCDE é de 5,3% ao ano e 0,7% para os países da
OCDE.
Espera-se que a China acrescente 1.020 GW de usinas ao seu setor elétrico considerando-se todas as fontes, a
Índia 234 GW e o Brasil 138 GW. A geração de eletricidade renovável (hidroelétricas, eólicas e solares) poderá
crescer a taxas anuais de 3,1%. O crescimento do preço do gás natural poderá tornar competitiva a produção
de energia elétrica renovável, como a energia eólica e outras, podendo contar com apoio governamental onde
não for competitiva com a energia elétrica produzida com carvão e gás natural. A maior parte do crescimento
da produção de energia elétrica renovável provavelmente virá de usinas hidroelétricas de médio e grande
porte a serem construídas em países não pertencentes à OCDE, na Ásia e na América do Sul (caso das usinas a
usinas hidroelétricas projetadas. Com exceção da Turquia e do Canadá, não se espera a instalação de novas
usinas hidroelétricas nos países da OCDE, já que os recursos hidroelétricos já foram explorados. Nos países da
Organização, a energia elétrica renovável virá de aproveitamentos eólicos, solar, geotérmico, lixo municipal e
Capitulo 1
serem construídas nos Rios Madeira, Tocantins e outras) e América Central, onde existem inúmeras plantas de
biomassa, especialmente do etanol celulósico.
5
Sendo o combustível fóssil com maior taxa de crescimento prevista no período.
19
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
<>
Gráfico 1.6 - Geração Mundial de Eletricidade por Tipo de Combustível de 2007 a 2035
40,0
35,2
35,0
31,6
30,0
28,3
trilhões de kWh
25,0
25,0
20,0
21,9
18,8
15,0
15,0
12,9
11,2
10,0
9,8
8,8
7,9
5,0
5,0
0,0
3,9
3,5
2,6
0,9
2007
0,8
2015
2020
6,8
6,4
5,8
5,0
3,6
4,2
3,1
0,9
8,0
7,3
6,6
5,8
3,9
4,2
0,8
2025
0,8
2030
4,5
0,8
2035
ano
Nuclear
Renováveis
Gás natural
Carvão
Petróleo
total
Fonte: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011
A preocupação mundial com a emissão de gases como o CO2 , o chamado efeito estufa, também foi produto de
previsão para o período 2008 - 2035, especialmente se levando em conta que a emissão desses gases tem
registrado crescimento médio anual de 1,3% (crescimento médio anual 2008 a 2035). Essas emissões são
causadas em grande parte pela ação do homem, especialmente na produção das mais diferentes formas de
energia. Projeta-se que o crescimento mundial de emissões de gases do efeito estufa saltará de 30,19 trilhões
de toneladas em 2008 para 43,22 trilhões de toneladas em 2035. O maior crescimento provavelmente
ocorrerá nos países não pertencentes à OCDE, em particular em face ao elevado crescimento do carvão para
produção de energia. Já em 2006 a emissão de gases do efeito estufa pelos países não pertencentes à
Organização superou a emissão oriunda dos países pertencentes em 11,36%. Em 2035, a produção de gases
do efeito estufa será 101,75% maior nos países não pertencentes à OCDE (gráfico 1.7).
<>
Gráfico 1.7 - Emissão Mundial de Dióxido de Carbono OCDE e não-OCDE
de 1990 a 2035
45.000
40.000
Capitulo 1
milhões de toneladas
35.000
30.000
25.000
20.000
15.000
10.000
5.000
0
1990
20
2008
2015
2020
Mundo anoOCDE
2025
Não -OCDE
Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.
2030
2035
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
1.1 - Panorama Econômico Mundial
O crescimento econômico tem um relevante papel no crescimento da demanda de energia. Considerou-se no
IEO 2011, para projeção de taxas de crescimento econômico, tópicos como: crescimento populacional, taxas de
participação da força de trabalho na renda, crescimento da produtividade (via tecnologia e demais processos),
acumulação de capital, bem como o desenvolvimento da infraestrutura e os mecanismos regulatórios de
mercado estabelecidos pelos governos, especialmente na criação de regras estáveis que permitam
investimentos e crescimento a longo prazo.
De 2008 a 2035, o crescimento mundial anual médio projetado foi de 3,4% (tabela 1.2). Para os países da
OCDE, o crescimento anual previsto foi de 2,1%, enquanto que para os países não pertencentes o crescimento
previsto foi de 4,6% (especialmente em função de China e Índia). Tais cenários foram traçados já levando em
conta a crise econômica mundial iniciada em 2008.
Tabela 1.2 - Taxa de Crescimento Médio Anual para o PIB do Mundo, de Regiões e
de Países Selecionados de 1980 a 2035
Previsão - Percentagem por ano
Região/País
1980-2005
2005
2006
2007
2008
2008-2035
3,1
2,8
2,5
2,3
6,8
3,3
2,7
-0,1
9,8
5,9
2,9
2,5
4,0
3,3
3,1
3,1
2,8
1,9
4,2
2,7
2,6
6,4
10,4
9,2
5,2
2,9
7,5
4,9
2,9
2,8
4,8
2,2
5,0
2,6
3,1
6,7
11,1
9,4
5,5
3,7
8,0
5,4
2,1
2,5
3,3
2,0
4,9
3,3
2,7
7,0
11,5
9,0
6,0
4,6
8,1
5,4
0,0
0,4
1,4
-0,7
2,2
1,9
0,4
5,6
9,0
6,1
5,2
5,1
5,9
2,7
2,5
2,1
3,7
0,5
2,9
2,7
2,1
2,6
5,7
5,5
3,7
4,6
4,6
3,4
Estados Unidos
Canadá
México/Chile
Japão
Coreia do Sul
Austrália / Nova Zelândia
Total OCDE
Rússia
China
Índia
África
Brasil
Total Não-OCDE
Total Mundial
Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011 para taxa média de crescimento 2008-2035. Demais valores IEO 2008.
Com relação ao PIB mundial, o cenário de referência projeta que o PIB mundial será de 161,648 trilhões de
dólares6 em 2035 (gráfico 1.8). Já no cenário de alto crescimento econômico, o valor atingirá 174,76 trilhões de
dólares em 2035; enquanto que no cenário de baixo crescimento econômico será de 137,071 trilhões de dólares.
<>
200,00
185,04
180,00
161,65
154,43
160,00
140,00
127,49
137,07
120,00
123,56
103,98
100,00
83,68
80,00
65,07
109,92
96,33
82,83
60,00
40,00
20,00
35,66
0,00
1990
2008
Referência
2015
2020
ano
2025
Elevado crescimento
2030
2035
Baixo crescimento
Capitulo 1
em trilhões de dólares do ano 2005 com
base na paridade do poder de compra
Gráfico 1.8 - Crescimento do PIB Mundial para os Cenários de Referência,
de Elevado Crescimento e de Baixo Crescimento de 1990 a 2035
Fontes: U.S. Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.
6
Em dólares de 2005, sendo considerada como base na paridade do poder de compra.
21
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
1.2 - Cenários Alternativos de Crescimento Econômico Mundial de 2008 a 2035
Em face das incertezas de projetarem-se taxas de crescimentos futuros para a economia mundial, o IE0 2011
apresenta, além do cenário de referência, as hipóteses de elevado crescimento econômico mundial e de baixo
crescimento econômico mundial. No caso de crescimento elevado, 0,5% de taxa de crescimento é acrescido ao
cenário de referência; e, no caso de baixo crescimento, 0,5% é subtraído (gráfico 1.9).
No cenário de referência em 2035 (taxa média de 3,4% de crescimento da economia mundial no período de
2008 a 2035), o mercado mundial de energia atingirá 19,40 bilhões de tep (sendo 12,31 bilhões de tep nos
países não pertencentes à OCDE). Já no cenário de elevado crescimento econômico (taxa média anual de
crescimento da economia mundial de 3,9%) o mercado mundial atingirá 21,48 bilhões de tep. No cenário de
baixo crescimento econômico (taxa média de crescimento da economia mundial de 2,9%), o mercado mundial
atingirá 18,00 bilhões de tep.
<> Gráfico 1.9 - Mercado Mundial de Consumo de Energia em Três Cenários de
Crescimento Econômico de 1990 a 2035
25,00
21,48
19,50
20,00
19,40
17,57
bilhões de tep
15,75
16,70
14,22
15,00
14,75
12,72
17,43
18,00
15,76
10,00
8,76
5,00
0,00
1990
2008
2015
2020
2025
2030
2035
ano
Referência
Elevado crescimento
Baixo crescimento
Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.
1.3 - Evolução do Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados
No IEO 2011, prevê-se uma taxa de crescimento anual da população mundial de 0,9%, sendo que em alguns
países, como Japão e Rússia, espera-se inclusive um decréscimo da população. Isto significa que a previsão é de
que a população mundial de 6,731 bilhões de habitantes em 2008 chegará a 8,453 bilhões de habitantes em
2035. Para o Brasil, a previsão é de uma taxa de crescimento populacional anual de 0,5% (inferior, portanto, à
Capitulo 1
taxa média anual de crescimento da população mundial). A tabela 1.3 apresenta o consumo mundial de
22
energia por habitante no período 1990-2035, incluindo-se regiões e países selecionados.
Fica claro, na comparação com os países desenvolvidos, que o consumo per capita de energia dos brasileiros é
baixo e continuará assim em 2035. Enquanto a média mundial sairá de 1,89 tep por habitante em 2008, para 2,3
em 2035, o Brasil chegará em 2035, com modestos 3,1 tep por habitante, valor muito aquém dos 5,35 tep por
habitante dos países da OCDE.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 1.3 - Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e
em Países Selecionados de 1990 a 2035
Unidade: tep por habitante
Região/País
Estados Unidos
Canadá
México
Japão
Coréia do Sul
Austrália/Nova Zelândia
Total OCDE
Rússia
China
Índia
África
Brasil
Total Não-OCDE
Total Mundial
1990
8,40
9,90
1,50
3,80
2,23
5,67
4,75
6,66
0,59
0,23
0,38
0,97
0,89
1,65
2008
8,27
10,92
1,71
4,41
5,25
6,85
5,09
5,47
1,64
0,45
0,49
1,67
1,19
1,89
2015
7,89
10,22
1,80
4,44
5,71
6,91
5,02
5,68
2,26
0,54
0,49
1,92
1,36
1,99
2020
7,73
10,41
1,90
4,72
5,97
7,02
5,10
5,84
2,50
0,61
0,49
2,09
1,43
2,05
2025
7,60
10,33
2,04
4,90
6,38
6,80
5,17
6,17
2,81
0,69
0,50
2,34
1,53
2,13
2030
7,48
10,56
2,24
5,02
6,88
6,91
5,25
6,58
3,09
0,75
0,51
2,69
1,62
2,22
2035
7,38
11,02
2,49
5,17
7,30
7,01
5,35
7,16
3,33
0,81
0,53
3,10
1,71
2,30
Capitulo 1
Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007.
23
Centro de Porto Alegre
Foto: Arquivo Grupo CEEE
2
Panorama Energético Nacional
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Porto Alegre Noturna
Foto: Guga Marques
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Panorama Energético Nacional
O Balanço Energético Nacional de 2012 - BEN 2012 - ano base 2011 informa que o consumo brasileiro de energia em
2011 atingiu 246,65 milhões de tep (gráfico 2.1). Considerando-se as projeções do IEO 2011 de um crescimento de
consumo de energia de 2,8% ao ano (no período de 2008 a 2035), o País consumirá 478,75 milhões de tep em 2035.
Usando-se a taxa otimista de crescimento de 4% chegaremos em 2035 com 620,16 milhões de tep.
Em 2011, o consumo de energia por habitante no Brasil foi de 1,2771 tep por habitante. Os 246,65 milhões de tep
consumidos pelo Brasil em 2011 correspondem a 90,55% da Oferta Interna de Energia - OIE, sendo um consumo 3,97
vezes superior ao verificado em 1970.
<>
Gráfico 2.1 - Consumo Final de Energia no Brasil de 1970 a 2035
800,00
milhões de tep
700,00
620,16
600,00
500,00
478,52
400,00
283,03
300,00
246,65
200,00
275,45
171,38 215,20
100,00
62,11
104,38
84,09
117,08
127,60
147,70
0,00
1970
1975
1980
1985
1990
Fonte: Anos 1975, 1985 e 1995 Balanço Energético Nacional 2011 - ano base 2010.
Demais valores Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011.
1995
2000
2007
2011
ano
2015
2035
Taxa - 4,0%
IEO - 2,8%
No tocante à matriz energética de consumo (gráfico 2.2), observou-se em 2011 que o setor industrial foi responsável
por 35,8% do consumo; enquanto que o setor transporte foi responsável por 30,0%; o setor residencial por 9,5%; o
setor comercial por 2,9%; e o setor agropecuário por 4,0%. Sendo que esses cinco setores somados foram
responsáveis por 83,7% do consumo final (inclui consumo não energético) de energia verificado no país, em 2011.
<>
Gráfico 2.2 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Setor de 1991 a 2011
100,0
90,0
80,0
Comercial
70,0
Público
Agropecuário
Residencial
60,0
50,0
Transporte
40,0
30,0
20,0
10,0
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
20
11
19
5
19
96
19
9
19
94
92
19
93
19
19
9
1
0,0
ano
Capitulo 2
Industrial
Fontes: Dados a partir de 2002 - Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011. Dados de 1991 a 1999 - BEN 2007. Dados de 2000 - BEN 2010. Dados de 2001 - BEN 2011.
1
Valor extraído do BEN 2012 - ano base 2011, que não coincide com o valor apresentado no IEO 2011.
27
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Do ponto de vista das fontes (gráfico 2.3), observou-se em 2011 que os derivados do petróleo foram
responsáveis por 43,5% do consumo; a eletricidade por 16,7%; o álcool por 4,6%; e a lenha, que já teve uma
participação de 11,8% em 1991, apresentou em 2011 um consumo de 6,6%. Já o gás natural foi responsável
por 7,6%, valor que era de 2,4% em 1991. A participação do bagaço de cana é expressiva na matriz energética,
atingindo 11,1% em 2011.
Ao contrário de países como China e Índia, a participação do carvão mineral na matriz energética brasileira é
baixa, de apenas 1,4%.
<>
Gráfico 2.3 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Fonte de 1991 a 2011
100,0
90,0
álcool
gás natural
80,0
lenha
70,0
bagaço de cana
60,0
%
Eletricidade
50,0
40,0
30,0
Derivados do Petróleo
20,0
10,0
11
10
20
09
20
20
06
07
20
08
20
05
03
04
20
20
20
02
20
00
01
20
20
20
99
19
96
97
19
98
19
95
93
94
19
19
19
92
19
19
19
91
0,0
ano
Fontes: Dados a partir de 2002 - Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011. Dados de 1991 a 1999 - BEN 2007. Dados de 2000 - BEN 2010. Dados de 2001 - BEN 2011.
2.1 - Situação em 2011 dos Energéticos que Compõe a OIE do País
2.1.a - Energia Elétrica
Na tabela 2.1, pode-se verificar a Oferta Interna de Energia Elétrica - OIEE, a Geração Interna de Energia Elétrica e
o Consumo Final das principais fontes para o caso brasileiro em 2011.
Em 2011, as importações brasileiras de energia elétrica atingiram 38,4 TWh, que, somada com a geração
interna do País de 531,8 TWh, e subtraindo-se os 2,544 TWh de exportação, fizeram com que a OIEE fosse de
567,7 TWh (48,8 milhões de tep). O consumo final de energia elétrica foi de 480,1 TWh, apresentando, assim,
15,42% da energia ofertada em perdas.
Capitulo 2
Tabela 2.1 - Energia Elétrica
Oferta Interna de Energia Elétrica - OIEE
Geração de Energia Elétrica
Importação líquida
Consumo Final
Exportação Líquida
Perdas em relação a OIEE
Capacidade instalada das centrais de geração de energia elétrica (inclusive
autoprodutores)
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
28
TWh
567,7
531,8
38,4
480,1
2,544
15,42
117.135 MW
milhões tep
48,8
45,7
3,3
41,3
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
A estrutura da oferta de energia elétrica brasileira (tabela 2.2) foi proveniente em 75,4% de usinas
hidroelétricas (se considerarmos que a energia elétrica importada pelo Brasil é de origem hídrica então o
percentual real salta para 82,2%); 8,4% de centrais termoelétricas (excluindo-se da contagem a energia
nuclear); 2,8% de centrais nucleares; e 6,8% de importação líquida.
Há uma diferença significativa entre a estrutura brasileira e a estrutura média mundial de energia elétrica. Na
estrutura mundial (tabela 2.3), 40,6% da energia elétrica provem de centrais a carvão mineral; 21,4% de
centrais a gás natural; 16,2% de centrais hidroelétricas; 13,4% de centrais termonucleares; 5,1% de centrais
com derivados de petróleo; e 3,3% de centrais geotérmica, solar, eólica, biocombustível e lixo.
Tabela 2.2 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil em 2011
%
75,4
8,4
6,8
2,8
0,5
6,2
Centrais hidroelétricas
Centrais termoelétricas (excluidas termonucleares)
Importação líquida
Centrais nucleares
Eólica
Biomassa
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
Tabela 2.3 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Mundo em 2009
%
40,6
21,4
16,2
13,4
5,1
3,3
Centrais a carvão mineral
Centrais a gás natural
Centrais hidroelétricas
Centrais termonucleares
Centrais com derivados de petróleo
Outros (geotérmica, solar, eólica, biocombustível e lixo)
Fonte: : Key World Energy Statistcs IEA - 2011
2.1.b - Petróleo
Em 2011, foram produzidos no Brasil (tabela 2.4) 2,105 milhões de barris por dia - bbl/d de petróleo e gás
natural liquefeito - LGN. O consumo final de derivados energéticos do petróleo chegou a 1,947 milhões bbl/d.
Desse montante, a maior parcela, 46,94%, foi o consumo de óleo diesel rodoviário com 900.516 bbl/d, ficando
na segunda posição o consumo de gasolina veicular com 611.515 bbl/d, com uma fatia de 29,05%.
A capacidade nominal instalada de refino de derivados do petróleo em 2011 atingiu 2,116 milhões bbl/d.
Tabela 2.4 - Produção, Importação Líquida, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada
Bbl / dia
2,105 milhões
1,947 milhões
1,9183 milhões
611,515 mil
900,516 mil
63,267 mil
221,709 mil
2,116 milhões
Bbl
15,05 bilhões
Capitulo 2
Produção petróleo
Produção de derivados
Consumo de derivados
Consumo de gasolina veicular
Consumo de óleo diesel rodoviário
Consumo de óleo combustível
Consumo de GLP residencial
Capacidade instalada nominal de refino
Reservas provadas de petróleo
Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2012
29
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
2.1.c - Gás Natural
Em 2011, a produção brasileira de gás natural (tabela 2.5) atingiu 65,955 milhões de metros cúbicos por dia,
sendo importados 28,715 milhões de m3 por dia de gás. Registre-se o aumento expressivo do consumo de gás
natural no setor elétrico em 2011, em face de hidraulicidade baixa na comparação com 2010. Na matriz
energética de 2011 o gás natural apareceu com 7,6% na produção de energia.
A estrutura do consumo final do gás natural apresentou a predominância do consumo industrial com 54,36%.
Para o uso veicular, foi consumido 9,42% de gás natural. Em relação ao gás natural ofertado, 14,23% foi
reinjetado e 6,11% queimado e perdido.
Tabela 2.5 - Produção, Importação, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada
Produção
Importação
Uso térmico do setor energético
Consumo industrial
Consumo transporte
Consumo geração elétrica (Centrais elétricas de serviços públicos)
Consumo na geração elétrica (centrais elétricas autoprodutoras)
Uso não energético
Reservas totais de gás natural
Reservas provadas
m3 / dia
65,955 milhões
28,715 milhões
13,844 milhões
31,170 milhões
5,403 milhões
9,019 milhões
6,658 milhões
5,493 milhões
m3
906,531 bilhões
459,403 bilhões
Fontes: BEN 2012 - ano base 2011 e Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2012
2.1.d - Produtos da Cana-de-Açúcar
Em 2011, a produção brasileira de etanol (soma de anidro e hidratado), tabela 2.6, atingiu 394.441 bbl/d
(barris/dia). Os produtos energéticos resultantes da cana representaram 16,85% da matriz energética
brasileira pelo ângulo da produção de energia primária.
Tabela 2.6 - Produtos da cana-de-açúcar no Brasil em 2011
Produção de etanol (anidro mais hidratado)
Produção de etanol hidratado
Produção de etanol anidro
Consumo final de etanol hidratado
Consumo final de etanol anidro
Exportação de etanol
Consumo de álcool anidro setor transporte
Consumo de álcool hidratado setor transporte
Consumo de etanol em outros usos (consumo não energético)
Consumo térmico de bagaço de cana (indústria e produção de eletriciade)
Bbl / dia
394.441
244.964
149.477
187.795
144.963
33.840
145.336
210.483
18.264
toneladas
146,943 milhões
Rendimento do etanol de cana: 87,7 l por tonelada de cana
Rendimento do etanol do melaço: 339,1 litros por tonelada de melaço
Fontes: BEN 2012 - ano base 2011 e Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2012
2.1.e - Carvão Mineral
O carvão mineral e seus derivados apresentaram uma participação de 5,2% na matriz energética brasileira em
2011, percentual muito abaixo do que se verifica mundialmente.
Capitulo 2
O carvão vapor (energético) é geralmente nacional e seu consumo tem predominado nas centrais elétricas de
serviços públicos, quadro que sofreu mudança em 2011, tendo ocorrido importação de quantidade expressiva
de carvão vapor 6000 usado predominantemente na indústria. Já o carvão metalúrgico é importado, se
expande quando ocorre combustão incompleta e é consumido em coquerias com vistas à indústria siderúrgica.
No tocante ao carvão vapor, o consumo industrial representou uma parcela de 55,97% do carvão produzido, e
o consumo na geração de energia elétrica, 40,08%.
30
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 2.7 - Carvão Mineral
Produção
Importação
Consumo industrial e transformação em coqueria
Consumo na geração elétrica
Outros consumos mais variação de estoques e perdas
carvão metalúgico
(toneladas)
0
12.001.000
11.851.000
0
150.000
carvão vapor
(toneladas)
5.436.000
6.005.000
6.403.000
4.586.000
452.000
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
2.1.f - Lenha e Carvão Vegetal
Em 2011, a lenha e o carvão vegetal (tabela 2.8) corresponderam a 10,26% da matriz energética do País. O
consumo de lenha foi de 36,74% em carvoarias; 24,71% no setor residencial; 9,29% no agropecuário e
27,81% no industrial.
Tabela 2.8 - Lenha e Carvão Vegetal
Produção de lenha
Consumo em carvoarias
Consumo final energético da lenha
Consumo residencial da lenha
Consumo de carvão vegetal
toneladas
84.909.000
31.192.000
52.793.000
20.984.000
7.725.000
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
2.2 - Destaque do Brasil na Produção de Energia
Em termos de produção de energia, o grande destaque do Brasil no cenário internacional continua sendo a
expressiva participação de energia renovável na matriz energética do País. Em 2011, nada menos que 45,82%
da Oferta de Energia Interna - OIE do País foi originária de fontes renováveis. No âmbito mundial, em 2009, de
acordo com o Key World Energy Statistcs - 2011, esse percentual foi de 13,3%, enquanto que nos países da
OCDE foi de apenas 8,0%. O Brasil é o segundo maior produtor de hidroeletricidade do mundo, atrás da China,
em 2009. Na produção de etanol, o Brasil disputa a liderança mundial com os Estados Unidos, que emprega o
milho para produzir o álcool, acarretando sérios problemas de elevação nos preços mundiais dos alimentos, o
que não ocorre na situação brasileira.
2.3 - Redução da Dependência Externa de Energia
A maior dependência externa de energia no caso brasileiro ocorreu em meados da década de 70, sendo que a
referida dependência, em 2011, ficou em 8,3%, que representa um valor confortável.
De 1970 a 1980, o PIB brasileiro cresceu em média 8,6%, enquanto o crescimento da oferta interna de energia
foi de 5,5% (gráfico 2.4).
Já no período de 1980 a 1985, a taxa de crescimento do PIB brasileiro foi de apenas 1,3% ao ano em média,
Capitulo 2
2.4 - Crescimento do PIB Brasileiro e da Oferta Interna de Energia - OIE
enquanto que a taxa de crescimento da OIE foi de 2,7%, uma situação bem pior que a verificada no período
31
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
anterior. No período de 1985 a 1993, enquanto o PIB cresceu 1,8% ao ano, a OIE cresceu 1,7%. De 1993 a 1997, o
PIB cresceu 3,8% e a OIE 4,8%, enquanto que de 1997 a 2007 para um crescimento do PIB de 2,8% a OIE cresceu
2,8%. Já de 2007 para 2011 o PIB cresceu anualmente em média 3,7% e a OIE 3,4%.
Analisando o período de 41 anos (de 1970 a 2011), a média anual de crescimento do PIB ficou em 4,0% e a OIE
cresceu 3,5% ao ano.
<>
Gráfico 2.4 - Taxas Médias de Crescimento do PIB e OIE no Brasil de 1970 a 2011
10,0
9,0
8,6
8,0
7,0
%
6,0
5,5
4,8
5,0
3,4
2,8
2,7
3,0
1,8
2,0
4,0
3,7
3,8
4,0
3,5
2,8
1,7
1,3
1,0
0,0
1970-1980
1980-1985
1985-1993
1993-1997
1997-2007
ano
PIB
2007-2011
1970-2011
OIE
1970-2011 - Taxa média no período
Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 e Balanço Energético Nacional 2007 - ano base 2006
Nota: Cálculo 1970-2011 e variação 2007-2011 - elaboração BERS 2012 - ano base 2011
2.5 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil
No período de 1970 a 2011, a relação entre a variação da taxa OIE e do PIB do Brasil (tabela 2.9) foi de 0,88. No
caso da relação entre a variação da taxa de eletricidade total ofertada e do PIB, a relação no mesmo período foi
de 1,50.
Tabela 2.9 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil
Capitulo 2
1970-1980
32
OIE/PIB
Eletricidade Total/PIB
Eletricidade Industrial/PIB
Derivados Petróleo/PIB
Biomassa/PIB
Carvão mineral de aço/PIB
Energia industrial/PIB*
Consumo combustíveis
ciclo OTTO/PIB**
1980-1985
1985-1993
1993-1997
1997-2007
1970-2007
2007-2011
1970-2011
0,64
1,39
1,54
0,95
0,06
1,23
1,01
2,11
5,64
5,59
-1,49
3,34
7,15
3,06
0,92
2,31
1,68
1,71
-0,55
1,93
0,93
1,26
1,35
0,67
1,84
0,53
0,83
1,17
1,03
1,24
1,30
0,40
1,36
0,70
1,35
0,87
1,63
1,59
0,90
0,43
1,41
1,17
0,92
1,05
0,57
0,31
0,05
0,93
0,50
0,88
1,50
1,49
0,83
0,41
0,98
1,11
0,37
0,11
2,51
2,49
0,64
0,83
1,60
1,08
* Inclui setor energético
** Inclui gasolina, álcool e gás natural
Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 e Balanço Energético Nacional 2007 - ano base 2006
Notas: Cálculo 1970-2011 e variação 2007-2011 - elaboração BERS 2012 - ano base 2011
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
2.6 - Balanço de Energia Útil - BEU
No gráfico 2.5, observa-se a variação da energia final, útil e economia de energia para o caso brasileiro nos anos
de 1984, 1994 e 2004. Observa-se que a energia final e a útil aumentaram ao longo do tempo; porém, o
potencial de economia de energia diminui à medida que os rendimentos vão se aproximando de seus pontos
ótimos.
A relação entre a energia final e a útil tem a dimensão de rendimento energético. Pelos números do BEN 2009,
o rendimento energético do País em 1984 foi de 46,9%, em 1994 de 53,9% e em 2004 de 57,5%.
<>
Gráfico 2.5 - Variação da Energia Útil, Final e Economia de Energia no Brasil
de 1984 a 2004
200
180
milhões de tep
160
140
120
100
80
60
40
20
0
1984
Energia Útil
1994
ano
Potencial de Economia de Energia
2004
Energia Não - recuperável
Capitulo 2
Fontes: Balanço Energético Nacional 2010 - ano base 2009 e Balanço Energético Nacional 2007 - ano base 2006
33
Garagem na Usina do Gasômetro
Foto: Arquivo Grupo CEEE
3
Setor Energético do Rio Grande do Sul
- Ênfase em Fontes de Energia Primária
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
CEEEGT-UHE Itaúba
Foto: Beto Rodrigues
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Primária
Neste capítulo, será examinado o setor energético do Rio Grande do Sul, sendo apresentados
predominantemente os dados das fontes energéticas primárias utilizadas no Estado, sendo que o exame do
setor energético secundário será apresentado no capítulo 41.
A evolução do consumo final energético2 no Rio Grande do Sul no período de 2005 a 2011, e a projeção de
crescimento até 2035, é apresentada no Gráfico 3.1 a seguir. Para os anos de 2015, 2020, 2025, 2030 e 2035
foram estabelecidas projeções nas seguintes hipóteses:
i) O RS terá a mesma taxa de crescimento no consumo final de energia de 2,8% ao ano, valor previsto para o
Brasil no IEO 2011 (período 2008-2035);
ii) O RS terá uma taxa de crescimento no consumo final de energia de 5% ao ano, considerando um cenário
otimista, conforme valores apurados no BERS 2005-2006-2007.
<>
Gráfico 3.1 - Valores Verificados do Consumo Final Energético no RS, no Período de
2005 a 2011, e Projeção de Crescimento até 2035
50.000
45.000
40.000
37.501
mil tep
35.000
29.383
30.000
25.000
20.000
18.039
19.651
14.134
15.000
10.000
22.560
23.023
11.628
14.909
17.116
12.986
9.091
9.087
2005
2006
9.547
10.104
10.170
10.781
5.000
0
2007
2008
2009
2010
2011
ano
2015
2020
2025
Taxa de 2,8%
2030
2035
Taxa de 5%
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
No tocante à produção de energia em 2011, o RS destacou-se na produção de carvão vapor: foram 7,246
milhões de toneladas equivalentes3 produzidas, ficando na primeira posição no cenário nacional. Nesse mesmo
ano, foram produzidos 19.812 GWh de energia elétrica no Estado (centrais elétricas de serviço público e
autoprodutoras). A produção de álcool etílico hidratado nas destilarias foi de 6.409 m3, volume abaixo da
Nas tabelas 3.1, 3.2 e 3.3, apresentam-se a produção de cada energético por Estado da federação.
1
Nos Balanços energéticos anteriores ao BERS 2011, a análise do setor energético gaúcho foi efetuada em um único capítulo. São energéticos de fontes primárias o
petróleo, o gás natural, o carvão vapor, a energia hidráulica, a lenha, os produtos da cana e outras fontes primárias (energia eólica, casca de arroz, lixívia, óleo de soja e
outros).
2
Nos balanços anteriores foi analisado o consumo final, ou seja, a soma do consumo final energético e consumo final não energético.
3
O conceito de toneladas equivalentes está desenvolvido no item 3.3.a.
Capitulo 3
potencialidade do Estado.
37
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 3.1 - Produção de Petróleo e Gás Natural em Estados Selecionados e
no Brasil, em 2009, 2010 e 2011
unidade: mil barris
2009
Petróleo
Rio de Janeiro
Espírito Santo
Rio Grande do Norte
Bahia
Sergipe
Amazonas
São Paulo
Ceará
Alagoas
Paraná
Rio Grande do Sul
Total Brasil
2010
605.213
35.958
21.307
14.981
16.098
12.351
333
3.300
2.342
1.029
0
711.883
594.804
80.033
20.782
15.894
15.083
13.030
5.278
2.935
2.115
0
0
749.954
unidade: milhões m³
2011
568.557
115.867
21.403
16.023
15.332
12.683
13.984
2.618
2.004
0
0
768.471
2009
Gás Natural
Rio de Janeiro
Amazonas
Bahia
Espírito Santo
Sergipe
Rio Grande do Norte
Alagoas
São Paulo
Ceará
Paraná
Rio Grande do Sul
Total Brasil
2010
2011
Total
10.497
3.780
3.053
1.076
956
761
742
218
56
0
0
21.142
10.132
3.858
3.399
2.701
1.102
689
673
342
43
0
0
22.938
9.387
4.161
2.558
4.332
1.101
635
563
1.306
31
0
0
24.074
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2009 e 2010
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 26/03/2012
Tabela 3.2 - Geração de Energia Elétrica e Produção de Álcool em Estados Selecionados
e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011
unidade: GWh
2009
Energia Elétrica*
Paraná
São Paulo
Minas Gerais
Pará
Rio de Janeiro
Bahia
Mato Grosso do Sul
Goiás
Rio Grande do Sul
Alagoas
Santa Catarina
Total Brasil
85.575
69.474
63.538
42.030
29.369
22.865
20.768
20.632
19.082
18.803
17.100
462.976
2010
Total
95.548
76.080
64.239
39.939
42.963
20.294
22.867
29.391
23.407
17.065
23.251
515.799
unidade: mil m³
2011
99.355
72.151
63.811
43.092
38.540
23.608
22.704
31.846
27.760
18.747
26.817
531.758
2009
Álcool
São Paulo
Minas Gerais
Goiás
Paraná
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Alagoas
Pernambuco
Paraíba
Espírito Santo
Rio Grande do Sul
Total Brasil
15.041
2.284
2.112
1.899
1.331
810
791
469
395
238
2
26.103
2010
2011
Total
15.660
11.837
2.681
2.108
2.980
2.680
1.740
1.400
1.882
1.632
854
863
576
722
396
367
318
328
209
197
6
7
27.963
22.916
*Inclui geração de autoprodutores
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis - 2012
Tabela 3.3 - Produção de Carvão Vapor na Região Sul e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011
unidade: mil toneladas
Carvão Vapor
Paraná
Santa Catarina
2009
93
2.522
2010
98
2.319
2011
95
2.247
Rio Grande do Sul
Total Brasil
3.055
5.670
3.195
5.611
3.094
5.435
Nota: Soma bruta em massa dos diferentes tipos de carvão
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012
Cabe examinar, de forma mais detalhada, a configuração dos principais energéticos de fontes primárias, como
petróleo, gás natural, carvão vapor, energia hidráulica, lenha, produtos da cana e outras fontes primárias (lixívia,
casca de arroz e energia eólica).
Capitulo 3
3.1 - Petróleo
O petróleo que chega ao Estado é refinado na Refinaria Alberto Pasqualini em Canoas e na Refinaria
Riograndense em Rio Grande. Na tabela 3.4, consta a capacidade de refino das duas refinarias e a capacidade
total do País. Observa-se que a capacidade nominal de refino de petróleo total do RS corresponde a 11,17% da
capacidade nominal de refino do País.
38
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 3.4 - Capacidade das Refinarias de Petróleo do RS, em 2011
unidade: m³/dia
Refinaria
Riograndense
Município
Rio Grande
REFAP
Capacidade Nominal
2.705
Canoas
32.000
Total Rio Grande do Sul
34.705
Total Brasil
310.574
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009
Nas tabelas 3.5 e 3.6, são apresentados o volume de carga nas refinarias do RS e a capacidade de
armazenamento nas refinarias por produto, respectivamente. Observa-se que o volume total de petróleo
processado no Estado foi de 8,8% do processado em âmbito nacional em 2011 (enquanto que em 2010
este percentual foi de 9,1%).
Tabela 3.5 - Volume de Carga Processada por Origem (Nacional e Importada)
nas Refinarias do RS, em 2011
unidade: barril/dia
Total Geral*
Refinaria
2010
14.146
Riograndense
2011
15.121
Petróleo Nacional
Petróleo Importado
2010
2.700
2011
13.074
2010
11.446
2011
2.047
71.989
REFAP
150.295
150.026
62.665
76.069
82.793
Total RS
164.441
165.147
65.365
89.143
94.239
74.036
1.807.076
1.866.071
1.407.976
1.476.585
347.332
354.629
Total Brasil
*Inclui resíduos de petróleo, resíduos de terminais e resíduos de derivados que são reprocessados nas unidades de destilação atmosférica juntamente
com as cargas de petróleo e condensado.
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012 - dados de 2011
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2011 - dados de 2010
Tabela 3.6 - Capacidade de Armazenagem por Produto nas Refinarias do RS,
em 31/12/2011
unidade:
unidade: m³
m
3
Riograndense
126.739
Derivados de Petróleo,
intermediários e Álcool
74.928
REFAP
433.959
853.116
Total RS
560.698
928.044
5.229.564
11.198.371
Refinaria
Petróleo
Total Brasil
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012 - dados de 2011
As capacidades de armazenamento de petróleo e seus derivados no RS no ano de 2011 são apresentadas
na tabela 3.7 a seguir:
Tabela 3.7 - Capacidade de Armazenamento de Petróleo, seus Derivados e etanol,
nos Terminais do RS, em 31/12/2011
unidade: m³
Rio Grande- Ref. Riograndense
Canoas Transpetro
Tramandai - Braskem
Tramandai - Transpetro - Tedut
Rio Grande - Braskem
Rio Grande - Granel
Rio Grande - Transpetro
Triunfo - Braskem (Central Petr.)
Triunfo - Braskem - Santa Clara
Total RS
Número de Tanques
8
3
4
16
32
24
18
4
2
111
Petróleo
GLP
7.809
509.000
516.809
15.656
164.000
192.159
36.800
59.590
61.299
18.000
12.255
559.759
2.616
2.616
Total
7.809
15.656
164.000
701.159
39.416
59.590
61.299
18.000
12.255
1.079.184
Capitulo 3
Local e Operador
Derivados e etanol
(exceto GLP)
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012 - dados de 2011
39
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Figura 3.1 - - Navio Petroleiro e Terminal de Recebimento em Tramandaí - RS
Fonte: Acervo Petrobras
3.2 - Gás Natural
No Brasil, a oferta interna bruta de gás natural em 2011 atingiu 28,4 bilhões de m³, sendo que desse montante
18,5 bilhões4 de m³, 64,9%, foram destinados a vendas e 30,4% ao consumo próprio. As vendas de gás natural
no RS, conforme tabela 3.8, chegaram a 3,56% das vendas do País. São Paulo e Rio de Janeiro foram os estados
que exibiram participações de 31,01% e 21,76% das vendas nacionais, respectivamente. Mais da metade do
gás natural vendido no Brasil em 2011 ocorreu nesses estados.
Capitulo 3
Tabela 3.8 - Vendas de Gás Natural em Regiões e Estados Selecionados,
no Período de 1998 a 2011
2008
1
3.376
13.965
1.564
105
348
637
6.009
6.453
830
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2009 2010
2011
1
46
647
3.388 4.429
4.198
9.443 12.917 11.829
1.350 1.542
1.700
54
191
75
293
351
369
475
549
656
4.974 5.814
5.721
3.448 5.350
4.015
531
945 1.045
2.211
3.138
1.359
1.307
253
2.526
3.794
262
53
134
1.668
1.559
305
2.645
5.049
1.239
154
127
895
2.293
2.054
365
2.812
6.470
1.247
572
206
753
3.012
2.702
403
3.533
7.060
1.191
704
186
694
3.543
2.639
483
4.022
8.448
1.558
969
219
949
4.110
3.203
726
3.539
9.421
1.749
716
249
1.026
4.779
3.610
647
3.291
10.194
1.934
555
303
1.105
5.324
3.730
733
3.393
10.619
1.652
348
363
723
5.788
3.770
616
Total Brasil
5.349
6.583
9.088 11.100 12.488 14.997 15.426 15.974 16.012 19.011 14.232 19.126 18.450
Nota: Estão relacionadas apenas as Grandes Regiões e algumas Unidades da Federação onde houve vendas de gás natural no período especificado
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2009. Dados de 1999 a 2001
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2011. Dados de 2002 a 2010
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012. Dados de 2011
Pode ser verificado no gráfico 3.2 que as vendas de gás natural no RS, a partir do ano 2001 e até 2009,
superaram as ocorridas em Minas Gerais e no Paraná, salvo no ano 2000 quando se deu o início da
comercialização no Estado. Já em 2010 as vendas em MG superam as vendas efetuadas no RS.
40
unidade: milhões m³
Regiões e Estados
Região Norte
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
Paraná
Rio Grande do Sul
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
4
Representando uma redução nas vendas de 3,5% em relação a 2010. Fonte: Anuário Estatístico ANP 2012.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
<>
Gráfico 3.2 - Vendas de Gás Natural em Estados Selecionados,
no Período de 1998 a 2011
7.000
6.000
milhões m3
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ano
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2009
PR
RS
SP
RJ
MG
3.2.a - Demanda e Oferta de Gás Natural no Rio Grande do Sul
A oferta total de gás natural no RS em 2011 foi de 652 milhões de m³, o que representa uma oferta média de
1,798 milhões de m³/dia.
A capacidade total de transporte do Trecho Sul do Gasbol é de 2,8 milhões de m³/dia. A demanda do Estado
para o abastecimento do setor energético, consumidores residenciais, comerciais, industriais e de postos de Gás
Natural Veicular (GNV), foi de 570,61 milhões de m³ em 2011. Já para o abastecimento da usina termelétrica a
gás natural de 160,57 MW da Petrobras, denominada Sepé Tiaraju e localizada em Canoas, foram consumidos
280 milhões de m³ em 2011.
A comercialização do Gás Natural Veicular - GNV iniciou em meados de 2001, apresentando um aumento
expressivo no consumo até 2008 como combustível veicular. Em 2009 houve pequena redução de 2,5% no
volume total comercializado em relação a 2008. Entretanto, ações mercadológicas como o desenvolvimento do
programa SINAL Verde Corporativo5 com foco em frotas de empresas e táxis, concebido para dar continuidade
ao programa GNV: Sinal Verde para a Economia , movimentaram o setor, aumentando a média mensal de
veículos convertidos para o uso de GNV. Assim, o consumo do segmento veicular em 2011 chegou a 82,08
milhões de m³ superou em 1,95 % aquele verificado em 2010.
A utilização crescente de GNV demonstra ser uma alternativa tecnicamente viável e economicamente
favorável aos consumidores em comparação com os tradicionais combustíveis veiculares, em especial gasolina
e álcool, esse último não produzido no RS. Entretanto, a eficiência energética da queima de gás natural em
termelétricas é mais eficiente do ponto de vista termodinâmico que a utilização do gás assim como outros
combustíveis em motores para o transporte veicular.
Na termelétrica de Uruguaiana, há uma capacidade potencial de consumo de até 2,8 milhões de m³/dia de gás
No gráfico 3.3, verifica-se a evolução da Oferta Interna de Gás Natural em milhares de metros cúbicos de gás,
que inicia com valor bastante modesto e, a partir de 2001, cresce significantemente, atingindo a maior oferta
em 2005, quando chega a 1.007.857 mil m³ de gás canalizado ofertado ao mercado gaúcho.
5
O programa Sinal Verde Corporativo foi concebido para dar continuidade ao programa Sinal Verde , iniciado em 2009. Realizado durante os meses de agosto a
dezembro de 2010 com foco em frotas de empresas e táxis, concedendo cilindros em regime de comodato, com a finalidade de estimular as adaptações de veículos
para GNV no RS. A promoção representou 40% das conversões do Rio Grande do Sul, durante o período de validade, e 14% do total de conversões de 2010. Atualmente,
o Estado conta com 41.715 veículos adaptados para GNV.
Capitulo 3
natural argentino, mas o que se verifica na prática é que a Argentina não vem dispondo de gás para ofertar.
41
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
<>
Gráfico 3.3 - Evolução da Oferta de Gás Natural no RS, no Período de 2000 a 2011
1.100.000
1.007.857
1.000.000
893.702
901.946
900.000
863.232
800.000
723.135
715.403
652.027
mil m3
700.000
663.390
600.000
588.229
658.748
500.000
538.290
400.000
300.000
200.000
100.000
138.129
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ano
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001 - 2004 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
3.2.b - Preços Médios do GNV aos Consumidores
Na tabela 3.9, encontra-se os preços correntes do gás natural veicular de 2002 a 2011 no Brasil, nas regiões e
em estados selecionados.
Tabela 3.9 - Preços Médios do GNV ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados,
no Período de 2002 a 2011
unidade: R$ / m3
Regiões e Estados
Região Norte
Região Nordeste
Região Sudeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
Paraná
Rio Grande do Sul
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Total Brasil
2002
0,832
0,812
0,943
0,945
0,933
0,781
0,823
0,873
0,822
2003
1,031
1,106
1,033
1,229
1,079
1,178
1,297
0,993
1,073
1,021
1,061
2004
1,132
1,065
1,197
1,116
1,196
1,194
1,022
1,082
1,123
1,083
2005
1,363
1,219
1,113
1,305
1,245
1,243
1,339
1,080
1,101
1,297
1,145
2006
1,399
1,364
1,198
1,484
1,519
1,407
1,586
1,187
1,155
1,506
1,250
2007
1,399
1,494
1,264
1,548
1,586
1,453
1,651
1,188
1,266
1,527
1,329
2008
1,399
1,723
1,507
1,682
1,677
1,532
1,785
1,382
1,558
1,668
1,562
2009
1,492
1,752
1,596
1,683
1,749
1,551
1,806
1,642
1,543
1,677
1,633
2010
1,582
1,778
1,545
1,652
1,752
1,495
1,695
1,480
1,557
1,649
1,599
2011
1,650
1,780
1,541
1,737
1,755
1,544
1,783
1,308
1,662
1,645
1,602
Nota: Preços em valores correntes
*Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012
3.2.c - Suprimento do Gás Natural para o Rio Grande do Sul6
O suprimento de gás natural para o RS ocorre por meio de dois gasodutos. Um transporta o chamado gás
boliviano - Gasbol, vindo da Bolívia, conforme mostrado no mapa 3.1, limitado a 2,8 milhões m³/dia no seu
Trecho Sul. A sua operação iniciou em julho de 2000 com o recebimento do gás pela extremidade sul do
Gasoduto Bolívia- Brasil, operado pela empresa TBG - Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A.. O
outro gasoduto transporta gás argentino, que não chega a Porto Alegre em decorrência de ainda não terem sido
Capitulo 3
concluídas as obras do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre7.
42
6
7
Para elaboração desse tópico, utilizou-se de informes elaboradas pelo Engº Clóvis Coimbra Teixeira, da Sulgás.
A Argentina tem atravessado sucessivas crises de energia e inclusive alguns racionamentos. Num cenário de tal magnitude, constata-se que sequer tem chegado gás
argentino nas quantidades contratadas para Uruguaiana, especialmente para a Usina térmica da AES de 640 MW, que encontra-se desativada.
Considere-se ainda que, com os problemas de rupturas contratuais efetuadas recentemente pelo governo da Bolívia, mesmo não tendo ainda faltado gás oriundo
daquele País, o gasoduto que abastece o RS está com sua capacidade esgotada. Em face da enorme dependência que o Brasil tem deste importante energético,
espera-se que os esforços da Petrobras e de outras empresas resultem na descoberta de reservas de gás natural no País. Enquanto tal fato não ocorrer e continuarem as
dificuldades e incertezas presentes, o problema poderá ser parcialmente contornado por meio do GNL, que é o gás natural liquefeito, cuja base logística de distribuição
para a região sul, pela Petrobras, poderá ocorrer no RS.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
A partir de julho de 2000, a Sulgás iniciou a distribuição do gás argentino para a termelétrica a gás natural de
Uruguaiana de 639,9 MW, que vem atravessando uma situação de falta de gás, acarretando enormes prejuízos
em função do não cumprimento das obrigações contratuais do Governo Argentino. Para isto, foi construído um
trecho do gasoduto de Aldea Brasilera na Argentina, até Uruguaiana no Brasil, tendo sido previsto, e até agora
não construído, o gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre comentado anteriormente.
Mapa 3.1 - Infraestrutura de Produção e Movimentação de Gás Natural no Brasil,
em 2011
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012
3.2.d - Gás Natural Boliviano
O transporte do gás boliviano é realizado pelo Gasoduto Bolívia - Brasil, operado pela concessionária
Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. - TGB, chegando ao Estado pela extremidade Sul (do
referido gasoduto) que vai de Siderópolis - SC a Canoas - RS. O diâmetro desse trecho do gasoduto Brasil-Bolívia
é de 16 polegadas com capacidade para transportar 2,8 milhões de m³/dia, chegando a Canoas com pressão de
63 bar.
A partir daí, o gás boliviano é distribuído pela Sulgás por intermédio de redes abastecidas por city gates
elétrica.
Nos city-gates , figura 3.2, o gás, depois de transportado pelos gasodutos em grandes quantidades e
geralmente de grandes distâncias, sofre reduções de pressão e devida odorização. Além disso, nos city-gates
Capitulo 3
passando a ser utilizado nos setores industrial, comercial, transportes, residencial e de geração de energia
são realizadas as medições e a transferência dos gasodutos para as redes de distribuição.
43
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Figura 3.2 - City Gate localizado em Canoas - RS
Fonte: Sulgás
No mapa 3.2, podem ser observadas as principais redes de distribuição de gás natural no Estado.
Mapa 3.2 - Redes de Distribuição da Sulgás
PLANALTO
FREDERICO
WESTPHALEN
Rede de Distribuição
da Sulgás
ERECHIM
HORIZONTINA
SÃO JOSÉ
DAS MISSÕES
SANTA ROSA
PORTO
XAVIER
Passo Fundo
IJUÍ
Vacaria
SÃO MIGUEL
DAS MISSÕES
CRUZ ALTA
SÃO BORJA
ANTÔNIO
PRADO
SOLEDADE
SÃO JOSÉ
DOS AUSENTES
Cambará do Sul
Bento Gonçalves
SANTIAGO
Caxias do Sul
Carlos Barbosa
Farroupilha
Garibaldi
GRAMADO
Torres
Nova
São Francisco
PetrópolisTrês Coroasde Paula
Igrejinha
Sapiranga
Montenegro
Campo Bom
São Leopoldo Novo Hamburgo
CAPÃO DA CANOA
Esteio Sapucaia do Sul
Triunfo
Canoas
Cachoeirinha
Charqueadas
IMBÉ
Gravataí Osório
Eldorado
TRAMANDAÍ
Pantano
do Sul PORTO Viamão
Grande
SÃO FRANCISCO
DE ASSIS
Lajeado
Santa
Cruz
do Sul
U.T.E.
URUGUIANA
Santa
Maria
ALEGRETE
URUGUAIANA
BARRA DO
QUARAÍ
GUAÍBA
ROSÁRIO
DO SUL
QUARAÍ
ALEGRE
SÃO GABRIEL
TAPES
SANTANA DO
LIVRAMENTO
CAMAQUÃ
TAVARES
BAGÉ
CANDIOTA
Pelotas
ACEGUÁ
RIO GRANDE
Legenda
Município atendido com gás boliviano
Município atendido com gás argentino
JAGUARÃO
Capitulo 3
Município atendido com GNC
Municípios atendidos pela Sulgás
Gasoduto da Sulgás
Gasoduto Bolívia-Brasil
SANTA VITÓRIA
DO PALMAR
Fonte: Sulgás (agosto 2011)
44
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
3.2.e - A Importância de um Anel de Gasodutos no RS
A crise no abastecimento de gás natural da Argentina reduziu drasticamente o fornecimento do gás natural
daquele País para a Usina da AES Uruguaiana e tornou mais difícil a discussão da existência de um anel no RS que
interligue os gasodutos provenientes da Bolívia e Argentina. Para o fechamento do anel de gasodutos seria
necessário executar o gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre.
No momento da crise de fornecimento de gás para a termelétrica de Uruguaiana, cogita-se a instalação no RS
de um terminal de gás natural liquefeito - GNL, podendo ser transportado para Uruguaiana por meio do
gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre. Essa alternativa seria economicamente viável com o uso do GNL, com a
diferença no envio do gás, que seria de Porto Alegre a Uruguaiana, sentido inverso do originalmente concebido.
Adicionalmente, a própria Argentina poderia beneficiar-se dessa solução, pois precisa realizar investimentos
para extração e transporte do gás natural nos próximos anos, até lá, o GNV serviria como alternativa. Trata-se de
uma solução complementar, especialmente em função do GNV não ser competitivo com a forma tradicional do
gás natural.
O terminal de GNL, caso seja instalado no RS, provavelmente será instalado em Tramandaí ou em Rio Grande.
3.2.f - Considerações sobre o GNL
O Brasil começou a utilizar o GNL tardiamente em relação a alguns países do mundo. O GNL nada mais é do que
tornar líquido o gás natural para ser transportado em navios, e novamente transformado na sua forma original,
após chegar ao seu local de destino, e injetado em gasodutos sob pressurização. Onde há condições de
abastecer-se o mercado com gás natural, transportado em gasodutos, Fonte:
o GNL
não
é 2011)
empregado, por ser uma
Sulgás
(agosto
solução mais cara. Mas, em situações de escassez, como a que vem se apresentando no Brasil e em países
vizinhos, ele é empregado. No Japão, o GNL é largamente empregado pelo simples fato de não existir gás
natural no território japonês para abastecer a demanda daquele País.
No BERS 2010 - ano base 2009, página 66, na figura 3.3, pode ser visto uma plataforma típica de transporte de
GNL, e, na figura 3.4, um croqui explicativo do processo de GNL, que consiste na produção, liquefação (via
processo criogênico), transporte por navio do gás liquefeito, regaseificação (gás líquido para gás vapor) e
entrega para os consumidores finais.
3.3 - Carvão Vapor8
No Rio Grande do Sul, estão localizadas as maiores reservas de carvão vapor do Brasil, conforme será visto no
capítulo 10. Segundo as estimativas da Empresa de Pesquisa Energética - EPE, existe a possibilidade teórica de
instalar um parque gerador de termoeletricidade a carvão no Estado, com potência instalada de 28.800 MW. O
sistema elétrico brasileiro tem predominância hídrica; porém o potencial hidroelétrico do País e do Estado não
foi plenamente explorado (maiores informações constam no capítulo 10).
A energia térmica, não apenas gerada com carvão, é mais cara que a hidroelétrica. No entanto, nos períodos
críticos dos reservatórios das represas das usinas hidrelétricas é necessária a utilização mais intensa da geração
térmica.
3.3.a - A Produção de Carvão Vapor do RS
A produção de carvão vapor no RS é efetuada pela Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM e pela
diferentes quanto ao poder calorífico. As empresas trabalham com o Poder Calorífico Superior - PCS, enquanto
no Balanço Energético trabalha-se com o Poder Calorífico Inferior - PCI. Como exemplo, o carvão CE 3300 tem
um PCI de 3100 kcal/kg de carvão, enquanto que o PCS é de 3.300 kcal/kg. As produções por tipo de carvão no
RS constam na tabela 3.10 a seguir.
8
Também designado como carvão mineral.
Capitulo 3
Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi. Os tipos de carvão produzido por essas empresas são
45
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 3.10 - Produção de Carvão Vapor no RS por Tipo, no Período de 2007 a 2011
unidade: tonelada
Tipo
de carvão
CE 2900
CE 3100
CE 3300
CE 3700
CE 4000
CE 4200
CE 4400
CE 4500
CE 4700
CE 5000
CE 5200
CE 5500
CE 6000
CE 6300
CE 6500
CE 6800
FINOS
ROM
Total
2007
19.159
467.040
3.242
0
0
15.616
0
38.169
273.461
0
336.056
37.605
0
0
0
0
0
0
2008
19.075
599.463
12.292
1.574
0
53.965
0
177.877
330.650
0
398.815
20.097
0
0
0
2.716
0
0
Copelmi
2009
8.314
377.772
266
206
0
48.252
0
97.522
343.026
4.136
347.299
8.331
0
0
0
0
0
0
2010
0
395.401
0
0
0
46.559
0
206.957
427.189
24.144
305.151
2.259
0
0
0
0
0
0
2011
2007
2008
0
0
0
377.709
0
0
0 1.816.958 1.636.709
40
0
0
28
0
0
28.518
50.648
44.406
0
0
0
235.092
20.319
30.168
413.955
0
0
38.265
0
0
307.086
2.421
44.704
0
17.156
0
0
0
0
0
1.843
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
CRM
2009
2010
2011
0
0
0
0
0
0
1.661.920 1.699.102 2.000.466
0
0
0
0
0
0
53.136
39.734
49.224
0
0
0
15.433
8.002
942
13.155
0
0
0
0
0
50.053
69.108
12.195
0
1.584
4.797
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
20.794
0
0
0 2.015.205 2.207.739
1.190.347 1.616.524 1.235.123 1.407.659 1.400.694 1.909.345 1.755.987 1.814.490 3.832.735 4.275.363
Fonte: Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi e Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM
No gráfico 3.4, é apresentada a evolução da produção total de carvão no RS no período de 2005 a 2011 e
produção total de carvão em unidade de massa, no mesmo período. Para obter os valores apresentados no
gráfico, multiplicou-se a quantidade em toneladas de cada tipo de carvão pelo seu respectivo Poder Calorífico
Inferior - PCI; após conversão, dividiu-se os valores encontrados pelo PCI do carvão ROM (2.430 kcal/kg), tendo
assim o montante equivalente produzido anualmente no Estado. No caso da obtenção da produção em massa,
baseou-se apenas na soma das massas dos diferentes tipos de carvão sem levar em conta seus diferentes
poderes caloríficos inferiores.
<>
Gráfico 3.4 - Evolução da Produção Equivalente e em Massa de Carvão no RS,
no Período de 2005 a 2011
8.000.000
7.245.516
7.000.000
6.772.799
5.676.057
toneladas
6.000.000
5.240.394
4.931.400
5.000.000
4.501.875
4.449.644
4.454.745
4.427.563
4.000.000
3.194.310
3.133.567
3.099.691
3.372.511
3.049.614
3.000.000
2.000.000
Capitulo 3
2005
2006
2007
2008
2009
ano
Produção Equivalente
Produção em Massa
Fonte: Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi e Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM
Nota: O crescimento em 2010 e 2011 está diretamente vinculado à entrada em operação da Usina Térmica de Candiota III.
46
2010
2011
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
3.3.b - Previsão de Crescimento da Produção de Carvão no RS
A previsão de crescimento da produção de carvão baseia-se nos estudos realizados pela CRM9 (gráfico 3.5).
Na região de Candiota, a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica - CGTEE é proprietária da Usina
Termoelétrica Presidente Médici, composta atualmente pelas Fases A e B, com capacidade instalada de 446
MW, e da Usina Candiota III, com capacidade instalada de 350 MW. Essas unidades geradoras são abastecidas
com carvão vapor que a CRM produz na Mina de Candiota, explorada em sítio próximo da termoelétrica. Nos
últimos anos, foram comercializadas aproximadamente 2,0 milhões de toneladas de carvão CE 3300 por ano.
Para prover todo o carvão que o complexo termoelétrico absorve, a CRM expandiu a sua capacidade de
produção para até 5,0 milhões de toneladas brutas por ano (um crescimento de até 150 %).
Outro foco decorre de solicitação externada pela CGTEE em março de 2007. A solicitação tem origem em acordo
pactuado pela CGTEE com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA
em 2005. A partir da inicialização da Fase C, a Usina Termoelétrica Presidente Médici passará a ter 796 MW,
passando a consumir carvão beneficiado. Em síntese, um carvão com um menor teor de enxofre e com maior
poder calorífico (ver anexo J do BERS 2005-2007). O carvão historicamente fornecido pela CRM, o CE 3300
(3.300 kcal/kg - PCS), é um carvão bruto (no estado em que é extraído da mina), tão somente britado e
classificado.
<>
Gráfico 3.5 - Vendas em Milhões de Toneladas da Mina de Candiota,
no Período de 2005 a 2013
5,0
4,5
2004 - 2011: realizado
2012 - 2013: projetado
milhões de toneladas
4,0
3,5
3,0
2,5
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
2005
2006
2007
Fonte: Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM
2008
2009
2010
2011
2012
2013
ano
A garantia de aquisição mínima de produto, que deverá ser compromissada entre a CRM e a CGTEE, é de 3,3
milhões de toneladas por ano. Consideradas rotineiras aquisições de cotas extras de carvão por parte da
operadora da termoelétrica, a projeção é de que 4,3 milhões de toneladas anuais de produto deverão ser
3.3.c - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS
Na tabela 3.11, podem ser verificados os preços médios de venda de carvão praticados pela CRM.
9
Texto baseado no documento elaborado pelo Engº Rui Dick - CRM
Capitulo 3
transacionadas a partir das minas da CRM.
47
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 3.11 - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS
unidade: R$/tonelada
CE 4200
119,40
Dif. 125,57 136,87
Preço
Líquido
Preço
ICMS
2012
Preço
Líquido
ICMS
Preço
2011
Preço
Líquido
Preço
Dif. 119,40 125,57
ICMS
2010
Preço
Líquido
ICMS
Tipo de Carvão
Preço
2009
Dif. 136,87 146,00
Dif. 146,00
121,59
14,59 107,00
128,00
15,36 112,64
142,94
17,15 125,79
ROM
Mina do Leão
Finos
CE 5200
Finos
115,67
13,88 101,79
CE 4500
106,00
22,64
93,28
CE 4700
CE 5200
136,00
16,32 119,68
CE 5500
CE 6300
CE 6500
CE 3300
37,38
Dif.
37,38
CE 3100
42,47
5,10
37,37
3,00
0,51
2,49
Argila
37,98
3,00
Dif.
0,51
37,98
2,49
36,46
Dif.
36,46
37,69
Dif.
37,69
47,46
5,70
41,76
49,06
5,89
43,17
3,00
0,51
2,49
3,00
0,51
2,49
Dif. = Diferido: É quando não incide o imposto (ICMS) na emissão de uma nota fiscal, pois o imposto será cobrado na próxima etapa do processo produtivo
Nota: Preços em valores correntes
Nota: Os preços referentes ao ano de 2005 encontram-se no item 3.5.c do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - ano base 2008
Fonte: Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM
3.4 - Energia Hidráulica10
Nos balanços energéticos, em âmbito nacional e internacional, a energia hidráulica é considerada fonte
primária. E a contabilização se dá pelos mega watts hora - MWh gerados nas usinas hidroelétricas.
Do ponto de vista físico, porém, ocorre uma conversão de energia potencial gravitacional da massa d'água em
energia cinética. Pois ao deslocar-se para baixo, pelo princípio da conservação da energia mecânica, a energia
potencial gravitacional perdida pela água é capaz de acionar os rotores em face de sua energia cinética, que
pelos efeitos dos fluxos eletromagnéticos variáveis gerará energia elétrica.
Desta forma, do estrito ponto de vista da física, a energia elétrica gerada em hidroelétricas não poderia ser
considerada energia de fonte primária.
Outro aspecto a salientar é que nos balanços energéticos as usinas hidrelétricas de fronteira são computadas
com potência e energia gerada dividida por dois.
No caso gaúcho (ver mapa 3.3) são usinas de fronteira Itá, Machadinho, Barra Grande e Foz do Chapecó que
Capitulo 3
somam 4.143,00 MW (o que para o critério do BERS fica em 2.071,50 MW de potência instalada para o Rio
48
Grande do Sul e a outra metade para Santa Catarina). Já as referidas usinas geraram 25.883.496,56 MWh em
2011 (seguindo o critério, divide-se por 2, obtendo 12.941.748,28 MWh de energia produzida no RS e a outra
metade para SC).
10
Ver Anexo I - Como Funciona a Eletricidade - BERS 2005/2006/2007
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
O Brasil é um dos maiores importadores de energia elétrica do mundo11. Esse fato deve-se ao caso da Usina
Hídrica Binacional de Itaipu (Usina de Fronteira), onde metade da energia total é considerada de produção
brasileira, e a outra de produção paraguaia. Como o consumo do Paraguai é pequeno, grande parte da produção
paraguaia é exportada para o Brasil. Por essa razão o País é um grande importador de energia hídrica.
No interior do território gaúcho, tem-se uma potência instalada de 2.322,7112 MW de usinas hídricas,
considerando usinas hidroelétricas - UHE e pequenas centrais hidroelétricas - PCH, e registraram uma produção
total de 10.159.269,99 MWh, em 2011.
A soma da energia produzida no RS pelo critério BERS, em 2011, foi de 23.101.018,27 MWh. Para informações
mais detalhadas das usinas hídricas e térmicas, ver capítulo 4.
O mapa 3.3 apresenta a localização geográfica das principais usinas hidroelétricas existentes, novas usinas em
operação e usinas em construção no RS. Constam também algumas Pequenas Centrais Hidroelétricas e Centrais
Geradoras Hidroelétricas selecionadas.
Mapa 3.3 - Principais Usinas Hidroelétricas no RS
9
15
18
12
19
24
1
8
22
4
1
20
14
2
7
5
26
23
25
11
10
21
16
17
2
6
3
13
USINAS HIDRELÉTRICAS (UHE)
01 UHE Barra Grande
02 UHE Bugres
03 UHE Canastra
04 UHE Capigui*
05 UHE Castro Alves
06 UHE Dona Francisca
07 UHE Ernestina*
08 UHE Forquilha*
09 UHE Foz do Chapecó
10 UHE Furnas do Segredo*
11 UHE Gov. Leonel M. Brizola (Jacuí)
12 UHE Guarita*
13 UHE Herval*
14 UHE Ijuizinho*
15 UHE Itá
16 UHE Itaúba
17 UHE Ivaí**
18 UHE Machadinho
19 UHE Monjolinho
20 UHE Monte Claro
21 UHE Passo do Inferno*
22 UHE Passo Fundo
23 UHE Passo Real
24 UHE Santa Rosa*
25 UHE Toca**
26 UHE 14 de Julho
Potência
Instalada
(MW)
Localização da
Casa das Máquinas
698,00
11,12
42,50
3,76
130,85
125,00
4,80
1,00
855,00
9,80
180,00
1,76
1,44
1,00
1.450,00
500,00
0,70
1.140,00
67,00
130,00
1,33
229,20
158,00
1,40
1,09
100,71
Esmeralda RS
Canela RS
Canela RS
Passo Fundo RS
Nova Roma do Sul RS
Nova Palma RS
Tio Hugo RS
Maximiliano de Almeida RS
Alpestre RS
Jaguari RS
Salto do Jacuí RS
Erval Seco RS
Sta. Maria do Herval RS
Eugenio de Castro RS
Campos Novos SC
Pinhal Grande RS
Júlio de Castilhos RS
Piratuba SC
Faxinalzinho RS
Veranópolis RS
São Francisco de Paula RS
Entre Rios do Sul RS
Salto do Jacuí RS
Três de Maio RS
São Francisco de Paula RS
Cotiporã RS
NOVAS USINAS HIDRELÉTRICAS EM OPERAÇÃO
Usina
01 Passo São João
02 São José
Fonte: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
* Considerada Pequena Central Hidrelétrica - PCH, conforme critério da ANEEL
** Considerada Central Geradora Hidrelétrica - CGH, conforme critério da ANEEL
11
12
Dados disponíveis na tabela B.5 do anexo B
Dado do site da ANEEL, acessado em 11.01.2013.
Potência
Instalada
(MW)
77,00
49,60
Localização da
Casa das Máquinas
16 de Novembro RS
Rolador RS
Capitulo 3
Usina
49
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
3.5 - Lenha, Carvão Vegetal13 e Madeira
A lenha é um energético empregado milenarmente pela humanidade. Pode ser extraído tanto da silvicultura
como de florestas nativas. Do ponto de vista econômico, a lenha tem importância inferior a outros derivados da
madeira, como a celulose (para produção de papel) e a madeira para produção de móveis, por exemplo. Como
são inúmeros os produtores de lenha e como os registros disponíveis da movimentação desse importante
energético são muito precários, a dificuldade de apropriação de dados para um Balanço Energético é
considerável.
No caso do RS, todos os estabelecimentos indústrias ou comerciais que comercializam, extraem ou utilizam a
lenha, são obrigados a registrarem o quantitativo movimentado e o montante utilizado na Secretaria do Meio
Ambiente - SEMA.
Foram considerados os dados informados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE para lenha,
carvão vegetal e madeira.
Grandes investimentos serão efetuados no RS nos próximos anos, tanto na ampliação das florestas plantadas,
como na produção de celulose.
3.5.a - Silvicultura no RS e em Estados Brasileiros Selecionados
Em 2011, o RS situou-se na sétima posição (tabela 3.12) entre os estados, no tocante à área plantada de pinus e
eucalipto (silvicultura14). Enquanto no Brasil a área plantada de pinus e eucalipto foi de 6.515.844 ha, no RS
registrava-se um plantio de 445.004 ha, correspondendo a 6,83% do total do País.
Em 2011, aproximadamente 37,03% da floresta plantada no RS foi de pinus e 62,97% de eucalipto, proporção
diferente da brasileira. No Brasil, em 2011, 74,80% das florestas plantadas corresponderam ao plantio de
eucalipto.
Tabela 3.12 - Florestas Plantadas de Pinus e Eucalipto em Estados Selecionados e
no Brasil, no Período de 2005 a 2011
unidade: ha.
Regiões e Estados
Minas Gerais
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Bahia
Mato Grosso do Sul
Rio Grande do Sul
Espírito Santo
Maranhão
Pará
Goiás
Mato Grosso
Amapá
Piauí
Total Brasil
2005
1.269.174
946.542
792.768
588.245
582.132
152.341
364.770
208.933
60.745
106.182
60.872
42.460
87.929
0
5.294.204
2006
2007
1.327.429
1.361.607
1.130.332
1.121.529
808.361
824.648
601.333
622.045
594.992
591.348
147.819
228.384
365.623
404.623
212.208
212.912
93.285
106.802
115.955
126.387
64.045
65.107
46.153
57.158
78.963
67.874
0
0
5.632.080 5.844.367
2008
1.423.212
1.173.560
857.320
628.660
622.696
284.050
450.480
214.400
111.120
136.300
72.080
58.590
64.930
0
6.157.750
2009
1.440.000
1.197.330
853.710
650.990
659.480
307.760
443.190
208.510
137.360
139.720
73.140
61.540
63.690
0
6.310.450
2010
2011 % em 2011
1.536.310 1.477.195
22,67
1.206.818 1.118.403
17,16
847.931
846.860
13,00
647.992
642.941
9,87
658.034
628.960
9,65
392.042
487.399
7,48
441.997
445.004
6,83
207.431
200.058
3,07
151.403
165.717
2,54
148.656
151.378
2,32
70.679
70.384
1,08
61.950
58.843
0,90
49.384
50.543
0,78
37.025
26.493
0,41
6.510.693 6.515.844
100,00
Fonte: ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico da ABRAF 2012
Capitulo 3
De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Florestas - ABRAF, do total de área de pinus plantada no
País, em 2011, o Paraná representava 40,12% da área total; Santa Catarina 32,78%; São Paulo 9,55%; Rio Grande
do Sul 10,04%; e Minas Gerais 4,59%. Já no caso do eucalipto Minas Gerais representou 28,76% da área plantada;
São Paulo 21,17%; Bahia 12,46%; Mato Grosso do Sul 9,76%; Rio Grande do Sul 5,75% e Espírito Santo 4,05%.
13
50
14
Apesar de o carvão vegetal ser uma fonte secundária de energia, ele está agregado ao capítulo por conveniência.
Cultura de árvores florestais plantadas.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
3.5.b - Florestas Plantadas com Outras Espécies
Segundo a ABRAF em 2011, o Brasil possuía 489.281 ha de florestas plantadas de espécies como acácia (Acácia
spp.), teca (Tectina grandis), seringueira (Hevia brasilienses), araucária (Araucária angustifolia), populus
(Populus spp.), paricá (Schizolobium amazonicum). Predominou a área de seringueira com 165.648 ha, seguida
da acácia com 146.813 ha e paricá com 85.473 ha de área plantada.
Em todo País, o setor de florestas plantadas cresce especialmente em face da atratividade econômica. Contudo,
a concentração maior desse crescimento prende-se à produção de celulose e papel, que não é considerada em
termos de balanço energético. Por similaridade com os não energéticos de petróleo, a produção de madeira
para fins de celulose e papel poderia constar nos balanços energéticos, mas parece que seria mais adequado
que os não energéticos do petróleo também fossem retirados.
A ABRAF, com base em projeções da BRACELPA (Associação brasileira de celulose e papel) e em face do
desempenho de 2010, prevê o início de um novo ciclo de expansão do setor, com previsão de investimentos da
ordem de US$ 20 bilhões nos próximos 10 anos, na implantação dos projetos de florestas plantadas no País. No
RS, a CMPC Celulose Riograndense (Aracruz Celulose) anunciou que irá investir 2,8 bilhões de reais na
implantação de 500 mil hectares de florestas plantadas nos próximos anos.
A evolução dos preços do carvão vegetal originado da silvicultura e do extrativismo no País e do preço do carvão
metalúrgico para exportação no exterior pode ser observada no gráfico 3.6. Houve acréscimo do preço médio
do carvão metalúrgico e do carvão vegetal (tanto para o caso de originar-se do extrativismo como da
silvicultura) em 2011, em comparação com 2010.
<>
Gráfico 3.6 - Preços Médios do Carvão Vegetal do Extrativismo e da Silvicultura no
Brasil e do Carvão Metalúrgico para exportação no Exterior, no Período de 2005 a 2011
314,59
277,80
276,70
276,67
221,48
213,59
245,95
212,85
US$
167,99
205,39
181,00
156,65
135,38
160,60
169,52
112,91
139,40
117,46
85,98
2005
90,19
90,19
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ano
Carvão Vegetal Extrativismo (US$/ton)
Carvão Metalúrgico (US$/t)
Carvão Vegetal Silvicultura (US$/ton)
Fontes: IBGE para os preços de carvão vegetal do extrativismo e da silvicultura.
Metallurgical Coal Prices. <http://www.steelonthenet.com/files/metallurgical-coal.html>. Acessado em 12/01/2013. Para carvão metalúrgico Q4.
O mercado de florestas plantadas tem se tornado promissor, especialmente em países solares como o Brasil.
financeiros de captação de recursos de investidores a serem direcionados para o plantio de florestas. Segundo a
ABRAF, nos USA, em 2007, as TIMOs somaram 24 bilhões de dólares em investimentos florestais. A tese do
aquecimento global vem em favor do mercado de florestas plantadas, já que em um hectare de pinus ou de
eucalipto consegue-se fixar cerca de 30 toneladas de CO2 por ano. Com isso, origina-se uma receita adicional de
Capitulo 3
Com isso, surgiram as chamadas TIMOs - Timber Investiment Management Organizations, instrumentos
R$ 200,00 por hectare apenas em créditos de carbono.
51
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
A partir da tabela 3.13, depreende-se que não é predominante a parcela de madeira destinada à utilização
como energético, especialmente se a parcela de madeira destinada à produção do carvão vegetal utilizado na
produção de aço for retirada da contagem. Em 2011, a maior parcela de toras foi utilizada para a produção de
papel e celulose, correspondendo a 36,05%; seguido da utilização da lenha com 26,26%; indústria da madeira serrados e compensados com 18,85%; carvão vegetal com 9,98%. As outras aplicações, onde se inclui madeira
tratada, perfazem 1,5% do total.
Tabela 3.13 - Consumo Industrial de Madeira em Toras Oriundas de Floresta Plantada
no Brasil por Segmento, no Período de 2008 a 2011
unidade: mil m
Segmento
Celulose e Papel
Painéis Reconstituídos
Indústria Madeireira¹
Compensados
Serrados
Carvão Vegetal
Lenha
Outros
Total Silvicultura
2008
57.081
8.931
6.276
34.270
23.298
39.472
4.894
174.221
% em
2008
32,76
5,13
3,60
19,67
13,37
22,66
2,81
100
56.996
9.356
32.825
% em
2009
34,62
5,68
19,93
21.385
43.228
895
164.685
12,98
26,24
0,55
100
2009
3
63.378
13.183
32.649
% em
2010
37,47
7,79
19,30
61.347
12.519
32.070
% em
2011
36,05
7,36
18,85
15.401
42.556
1.959
169.126
9,11
25,16
1,16
100
16.987
44.675
2.560
170.157
9,98
26,26
1,50
100
2010
2011
Fontes: ABRAF - Anuário Estatístico 2009; ABRAF - Anuário Estatístico 2010; ABRAF - Anuário Estatístico 2001; ABRAF - Anuário Estatístico 2012.
1
A partir de 2009 , os valores de compensados e serrados estão somados; inclui madeira serrada,
compensado (lâminas) e Produtos de Maior Valor Agregado (PMVA) (piso, porta, janela, moldura, ferramentas, Edge Glued Panel EGP e outros).
A situação privilegiada do Brasil, no cotejo com países que dispõem dos maiores Produtos Internos Brutos em
âmbito mundial, pode ser observada na tabela 3.14.
Tabela 3.14 - Percentual de cobertura florestal* em países selecionados em 2010
Países
Suécia
Japão
Coréia do Sul
Brasil
Espanha
Canadá
México
Estados Unidos
Noruega
Percentual da área do país
com florestas
68,70
68,50
64,10
61,40
36,40
34,10
33,30
33,20
32,90
Percentual da área do país
com florestas
31,80
31,10
29,10
22,20
21,80
12,81
11,90
10,80
10,70
Países
Alemanha
Itália
França
China
Chile
Dinamarca
Reino Unido
Holanda
Argentina
* Área considerada de cobertura florestal é a parcela de terra com povoamentos naturais ou plantados de árvores de pelo menos 5 metros in situ, seja árvore produtiva ou não,
e exclui sistemas de produção agrícola (como é o caso, por exemplo, de plantações de frutas e de sistemas agroflorestais), bem como árvores em parques urbanos e jardins.
Fonte: DATA WORLD BANK INDICATOR ano 2010.
<http://data.worldbank.org/indicator/AG.LND.FRST.ZS?order=wbapi_data_value_2010+wbapi_data_value+wbapi_data_value-first&sort=desc>. Acessado em 08.01.2013
Uma comparação da rotação e do rendimento de espécies de celulose fibra longa em países selecionados
pode ser visto na tabela 3.15 a seguir.
Tabela 3.15 - Rendimento de Espécies para Celulose em Países Selecionados
Rotação
anos
15
25
Rendimento
m³/ha/ano
30
22
Nova Zelândia
25
22
EUA
25
10
Canadá
45
7
Suécia
70-80
4
Picea glauca
Canadá
55
3
Picea mariane
Canadá
90
2
Espécies
Países
Pinus spp
Brasil
Chile
Pinus radiata
Capitulo 3
Pinus radiata
52
Pinus elliotti
Pinus oregon
Picea abris
Fonte: Pyse / Bracelpa
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
As exportações brasileiras de produtos derivados de florestas plantadas atingiram US$ 8.000 milhões de
dólares em 2011. No gráfico 3.7 a seguir, observar-se a evolução das exportações e importações brasileiras de
produtos de florestas plantadas no período de 1998 a 2011.
<>
Gráfico 3.7 - Evolução da Balança Comercial de Produtos Oriundos de Florestas
Plantadas no Brasil, no Período de 1998 a 2011
8.000
7.537
Milhões de US$
7.000
8.000
6.783
6.000
5.752
5.625
5.148
5.000
4.221
4.592
4.000
3.747
3.097
3.000
2.771
2.722
2.774
2.000
2.383
2.000
1.403
1.123
1.012
1.000
854
798
613
812
596
1.821
1.394
1.198
918
2.200
0
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
ano
2010
2011
Exportação
Fontes: ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico 2011. Dados até 2010.
ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico 2012. Dados de 2011.
Importação
3.5.c - Produção de Lenha e Carvão Vegetal Segundo o IBGE
Na tabela 3.16, verifica-se a evolução da produção de lenha oriunda da Silvicultura no RS e em estados
selecionados, no período de 2002 a 2011, segundo o IBGE. Desde 2003, o RS ficou na primeira posição de
produção de lenha da Silvicultura no País, chegando a 27,76% da produção nacional em 2011. Essa situação fica
inteiramente alterada em relação à lenha de extração de florestas nativas, conforme verificado na tabela 3.17.
Houve uma redução expressiva na produção de lenha por extração no Rio Grande do Sul para o período de 2002
a 2011, passando de 5,99% da produção total no Brasil em 2002 para 3,15% em 2011, fato importante, já que
no caso brasileiro houve também um decréscimo, mas em taxas bem menores do que a verificada no RS,
enquanto a redução brasileira do período considerado foi de 24,10% a redução gaúcha foi de 60,12%.
Tabela 3.16 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Silvicultura no Brasil e
em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011
unidade: m3
2002
4.545.825
Paraná
4.329.883
Santa Catarina
6.786.113
São Paulo
2.142.735
Minas Gerais
Goiás
459.388
15.798.889
Bahia
Mato Grosso
146.009
307.873
Rio de Janeiro
593.635
Mato Grosso do Sul
383.252
Espírito Santo
16.996
Pará
Total Brasil
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
10.786.510 11.013.543 12.370.587 12.905.920 13.392.812 13.604.263 14.252.495 13.441.431 14.127.269 14.364.067
5.050.260
4.439.141
7.226.914
2.120.346
865.885
1.148.789
196.888
278.474
972.160
372.004
20.382
4.300.757 5.226.837
4.387.043 4.772.727
6.864.453 6.812.087
2.109.016 2.212.583
935.370
901.723
1.017.716 1.289.340
368.359
169.702
287.221
331.997
598.990
424.878
393.523
311.066
286.350
69.300
4.917.121
4.958.132
7.180.608
2.591.908
732.883
846.485
196.716
393.707
410.065
295.914
73.000
6.150.370
5.221.508
7.407.385
3.326.732
749.245
962.404
251.246
368.710
468.143
365.833
80.000
6.543.466
5.602.498
6.891.066
5.320.782
899.425
922.636
266.436
436.552
329.339
391.751
84.000
7.982.041
6.128.487
6.504.078
3.733.120
1.081.860
1.081.550
456.114
464.891
336.762
230.048
-
11.300.033
8.097.378
6.662.921
4.898.201
1.255.110
1.021.710
538.137
561.850
220.485
273.245
13.052.932
8.322.064
6.757.195
4.671.518
1.690.603
967.154
738.950
530.513
287.756
180.338
-
46.410.020 33.826.588 34.004.544 35.542.255 36.110.455 39.089.275 42.037.848 41.410.850 49.058.232 51.741.429
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Capitulo 3
Estados e País
Rio Grande do Sul
53
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 3.17 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Extração no Brasil e
em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011
unidade: m 3
Estados e País
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Bahia
12.923.425 12.570.313 12.131.835 11.837.562 11.182.790 10.423.207 9.873.293 10.118.831 9.263.509 9.171.091
4.345.897 4.402.328 4.567.634 4.535.702 4.587.644 4.595.695 4.550.237 4.525.309 4.525.067 4.809.238
Ceará
5.100.976 4.044.708 3.773.187 3.747.038 3.901.856 3.877.920 3.627.297 3.551.983 3.488.608 3.347.942
Pará
2.771.607 2.737.504 2.967.687 3.026.126 3.230.032 3.235.064 2.855.576 2.799.945 2.796.131 2.735.794
Maranhão
Mato Grosso
2.008.416 1.946.189 1.998.759 1.874.390 1.808.933 2.055.834 1.877.149 1.953.294 2.122.237 2.084.086
1.334.856 1.326.155 1.307.623 1.335.301 1.538.616 1.454.054 1.811.273 1.751.452 2.003.161 2.043.995
Pernambuco
1.583.983 1.591.078 1.631.718 1.616.301 1.707.273 1.803.905 1.691.018 1.679.688 2.093.228 1.939.225
Piauí
Santa Catarina
2.022.836 2.208.880 2.343.835 2.220.830 2.220.050 2.017.412 1.803.183 1.666.805 1.520.934 1.429.486
Minas Gerais
2.486.747 2.383.247 2.852.409 2.266.313 2.127.937 2.427.320 2.388.764 2.369.264 1.428.416 1.351.441
Paraná
2.774.512 2.557.277 2.784.006 2.825.028 2.778.937 2.521.046 2.246.205 1.869.646 1.261.301 1.266.803
2.446.335 2.495.152 2.432.400 2.495.783 2.573.594 2.645.389 2.728.455 2.539.348 1.385.893 1.259.860
Amazonas
1.713.765 1.626.436 1.557.480 1.579.216 1.487.209 1.263.361 1.239.533 1.256.346 1.209.786 1.195.495
Rio Grande do Norte
2.964.359 2.646.026 2.495.218 1.743.778 1.677.671 1.474.036 1.435.142 1.374.920 1.266.497 1.182.216
Rio Grande do Sul
832.364
843.310
Tocantins
870.100
870.452
890.030
979.620
959.700 1.038.911 1.026.163 1.047.564
505.539
530.339
Acre
562.748
627.228
646.002
666.151
679.077
685.240
704.737
733.918
739.636
681.797
Paraíba
681.529
653.772
625.241
591.142
609.473
605.070
589.082
529.362
Goiás
775.391
752.732
786.709
753.248
691.256
705.930
680.335
590.158
525.562
814.397
Sergipe
387.643
418.375
443.795
466.284
432.517
406.026
356.627
323.648
195.915
398.085
Mato Grosso do Sul
575.769
536.593
383.230
392.748
145.975
137.667
153.389
160.102
182.282
687.561
São Paulo
109.509
132.987
185.233
169.376
194.145
71.090
40.405
34.412
52.948
95.791
Total Brasil
49.502.542 47.232.026 47.168.345 45.421.627 45.159.866 43.910.054 42.117.639 41.439.567 38.207.117 37.574.207
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
3.5.d - Carvão Vegetal
O carvão vegetal origina-se da combustão da madeira com pouco oxigênio; não há registro de utilização
na siderurgia como no Estado de Minas Gerais. No Rio Grande do Sul, o energético é empregado no setor
residencial e comercial, como restaurantes e churrascarias. Uma comparação da produção de carvão
vegetal no RS, oriundo da silvicultura, com alguns estados selecionados é apresentada na tabela 3.18.
Observa-se que a produção de carvão vegetal oriundo da silvicultura no RS é praticamente inexpressiva
em relação à produção nacional.
Tabela 3.18 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado da Silvicultura
no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011
Estados e País
Minas Gerais
Maranhão
Bahia
São Paulo
Mato Grosso do Sul
Rio Grande do Sul
Espírito Santo
Paraná
Goiás
Total Brasil
unidade: tonelada
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
1.484.921 1.602.774 1.642.853 1.742.502 1.975.378 2.886.417 3.114.433 2.717.170 2.798.653 3.351.614
19.751
15.489
72.889
166.713
256.685
378.826
374.603
227.101
189.433
353.151
146.015
185.426
188.696
283.473
81.420
161.394
134.667
182.716
199.928
161.055
71.152
80.322
78.506
76.837
74.384
75.531
74.620
67.012
64.030
75.566
172.192
61.295
111.162
72.688
68.176
65.550
55.332
54.000
64.761
157.974
33.937
33.748
31.554
40.479
41.342
42.527
42.370
39.111
41.982
43.973
15.838
12.883
24.602
26.727
21.033
106.100
78.189
34.666
51.959
35.953
15.518
16.799
26.315
46.288
45.043
51.713
53.633
26.689
27.950
25.972
24.419
20.011
15.941
24.798
16.849
22.538
16.481
2.333
1.954
45.166
2.000.266 2.154.386 2.157.652 2.526.437 2.608.847 3.806.044 3.975.393 3.378.492 3.448.210 4.127.781
Capitulo 3
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
54
Com relação ao carvão vegetal oriundo do extrativismo, verifica-se, na tabela 3.19, a ocorrência de redução na
produção no RS, no período de 2002 a 2011. No Rio Grande do Sul, verifica-se um decréscimo bem mais
acentuado em relação ao restante do Brasil.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 3.19 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado do Extrativismo
no Brasil e em Estados Selecionados no Período de 2002 a 2011
unidade: tonelada
Estados e País
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Mato Grosso do Sul
516.798
558.688
602.158
428.874
416.712
290.901
286.023
359.314
154.604
213.302
259.900
474.441
430.651
Maranhão
502.527
477.639
736.979
530.133
474.536
335.982
339.773
Minas Gerais
434.013
308.354
263.664
419.802
399.278
282.199
207.008
156.510
446.902
306.281
18.061
16.550
16.563
Piauí
26.374
41.828
149.232
169.664
55.566
181.825
137.729
Bahia
230.436
799.230
363.135
55.127
159.402
143.531
131.156
115.385
25.468
31.160
754.247
786.701
13.145
Pará
202.618
216.017
217.668
99.513
99.065
100.728
73.598
Goiás
335.715
320.636
285.793
227.572
158.312
133.028
111.069
52.040
150.159
246.154
Mato Grosso
13.901
35.494
41.824
40.636
54.701
76.812
77.821
51.353
8.065
9.247
Paraná
136.462
151.824
148.267
186.398
169.933
25.820
27.220
22.640
89.094
86.867
11.390
11.667
11.696
Ceará
11.630
11.642
11.571
11.499
11.340
11.113
11.180
1.173
9.638
11.533
Tocantins
20.503
20.191
19.106
21.828
22.138
10.135
9.611
9.333
9.053
8.746
Pernambuco
8.590
9.304
10.529
9.083
8.812
8.899
9.016
2.118
2.226
1.743
Acre
1.744
1.698
1.736
1.802
1.824
1.777
2.665
Santa Catarina
8.940
8.767
7.884
6.874
4.885
4.386
3.719
2.561
9.050
8.665
4.826
4.877
4.965
Amazonas
5.022
5.122
5.362
5.721
2.978
2.212
2.108
3.059
2.742
2.561
Rio Grande do Norte
2.484
2.253
2.165
2.091
2.000
1.958
1.923
2.547
2.074
1.714
Paraíba
1.792
1.717
1.599
1.367
1.230
1.163
981
São Paulo
1.510
1.802
1.298
777
660
631
450
480
852
1.115
1.549
1.469
1.431
Rio Grande do Sul
1.046
984
732
692
659
626
479
Sergipe
1.120
1.126
1.174
1.115
1.017
916
811
477
1.094
1.111
Espírito Santo
1.196
1.021
904
5.492
2.636
279
124
4
51
241
Total Brasil
1.955.377 2.227.206 2.185.950 2.972.405 2.505.733 2.530.425 2.221.990 1.639.779 1.502.997 1.351.192
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
3.6 - Produtos da Cana
O bagaço da cana, um dos produtos da cana, é um subproduto energético originado a partir da obtenção da
produção de álcool etílico anidro ou hidratado. O gráfico 3.8 apresenta a produção de bagaço de cana no Rio
Grande do Sul, no período de 2005 a 2011.
<>
Gráfico 3.8 - Produção de Bagaço de Cana no RS, no Período de 2005 a 2011
100.000
92.622
90.000
81.780
80.000
toneladas
70.000
60.000
48.346
50.000
40.000
38.000
33.000
30.000
28.000
20.000
0
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Capitulo 3
17.000
10.000
ano
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
55
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
3.7 - Lixívia
A lixívia é um subproduto do processo Kraft de fabricação de celulose, sendo, portanto, o efluente de fábricas de
celulose (lixívia negra). Pode ser empregada como energético ou mesmo como fertilizante em função de suas
propriedades alcalinas, já que os solos brasileiros em grande parte são ácidos.
A evolução da produção de lixívia no Rio Grande do Sul, no período de 1996 a 2011, consta no gráfico 3.9. Em 2011, a
produção gaúcha de lixívia atingiu 732.685 toneladas e representou 3,39% da produção brasileira, que atingiu
21.625.000 toneladas.
<>
Gráfico 3.9 - Evolução da Produção de Lixívia no RS, no Período de 1996 a 2011
800.000
700.000
671.342
640.793
toneladas
600.000
679.388
732.685
685.324
626.979
555.112
575.243
544.129
500.000
400.000
383.098
379.017
391.726
348.604
404.674
385.170
300.000
289.611
200.000
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
ano
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001 - 2004 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
3.8 - Casca de Arroz
O Estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, em torno de 55%, com 7,74 milhões de toneladas
na safra 2010/2011. A casca de arroz é utilizada como fonte energética primária, tanto para o beneficiamento de
grãos no agronegócio, como na indústria cerâmica no RS, assim como na geração de energia elétrica. O gráfico 3.10
Capitulo 3
apresenta a evolução da produção da casca de arroz utilizada como energético no Estado, no período de 2005 a 2011.
56
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
<>
Gráfico 3.10 - Evolução da Produção de Casca de Arroz Utilizada como Energético no RS,
no Período de 2005 a 2011
1.398.988
1.400.000
1.300.000
toneladas
1.279.064
1.225.414
1.200.000
1.186.171
1.085.855
1.100.000
1.028.592
1.000.000
990.116
900.000
2005
2006
2007
2008
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
2009
2010
2011
ano
3.9 - Energia Eólica
A energia eólica passou a ser realidade no RS a partir da inauguração do Parque Eólico na região de Osório, em abril de
2006 (gráfico 3.11). O projeto é subdividido em três parques - Osório, Sangradouro e Índios, com 75 aerogeradores.
Cada parque possui 25 aerogeradores, com potência nominal de 2 MW cada um. Os três parques juntos formam o
maior parque eólico da América Latina em operação, atualmente com potência instalada de 250 MW. Após, entraram
em operação o Parque Cidreira I com potência nominal de 70MW, o Parque de Palmares do Sul com potência nominal
de 50 MW e o Parque Cerro Chato III em Santana do Livramento com potência nominal de 90 MW.
<>
Gráfico 3.11 - Geração de Energia Eólica no RS, no Período de 2006 a 2011
700.000
664.586,00
600.000
500.000
430.137,46
384.333,68
406.749,06
358.140,89
300.000
200.000
145.095,91
100.000
0
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Capitulo 3
MWh
400.000
ano
Fonte: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
57
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Informações sobre os leilões recentes de energia eólica no Brasil e análise comparativa do valor do MWh são
encontradas nas páginas 59 e 60 do Balanço Energético 2010 - ano base 2009.
O expressivo potencial eólico do Estado pode ser observado na tabela 3.20. Para ventos a 50 metros do solo, o
potencial eólico fica em torno de 34.360 MW (on shore e off shore); enquanto que para ventos a 75 metros o
potencial salta para 63.970 MW (on shore e off shore). Para este estudo foram considerados ventos superiores
a 7m/s. Mesmo sendo considerados os baixos fatores de potência das usinas eólicas, podemos afirmar que há
um grande potencial no Rio Grande do Sul. Os custos atuais de geração de eletricidade por meio de energia
eólica são o principal entrave para o crescimento atual, problema que provavelmente será superado no futuro.
Tabela 3.20 - Potencial Eólico do Rio Grande do Sul para Alturas de 50, 75 e 100 Metros
50 m
Local de
Implantação
Em solo firme
(on shore)
Total (on shore)
Sobre a água**
(off shore)
Total (off shore)
Total Global
Velocidade
do vento m/s
Potência
7,0 7,5
7,5 8,0
8,0 9,0
> 7,0
7,0 7,5
7,5 8,0
8,0 9,0
> 7,0
> 7,0
12.290
2.990
560
15.840
9.220
8.040
1.260
18.520
34.360
75 m
Fator de
carga %
Potência*
>29
>34
>39
>29
>30
>35
>39
>30
>30
42.320
10.120
1.990
54.430
4.610
10
4.920
9.540
63.970
100 m***
Fator de
carga %
>27
>32
>37
>29
>28
>33
>37
>30
>30
Potência*
82.650
27.600
4.950
115.200
1.610
10.810
7.320
19.740
134.940
Fator de
carga %
>24
>28
>37
>24
>24
>29
>35
>24
>24
* Para a hipótese do uso de 20% das áreas disponíveis para instalação dos Parques Eólicos
** Hipótese formulada sobre as lagoas Patos, Mirim e Mangueira, com áreas extensas e pequenas profundidades
*** Valores estimados
Fontes: Atlas eólico do Rio Grande do Sul e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001-2004
3.10 - Energia Solar Fotovoltaica
O uso da energia solar fotovoltaica é pequeno no RS em virtude do elevado custo de implantação dos painéis de
captação. Com a introdução no mercado de painéis de captação solar com custos reduzidos, os consumidores
do RS farão um melhor uso dessa fonte energética, considerando que o Estado tem uma média anual de
insolação diária em torno de 6 horas, índice superior a média da região norte do Brasil por exemplo.
No capítulo 10, será apresentada uma estimativa do potencial de produção de energia elétrica no RS a partir do
efeito fotovoltaico. No anexo E do Balanço Energético do RS 2009 - ano base 2008, é apresentado o
Capitulo 3
funcionamento da energia fotovoltaica.
58
4
Setor Energético do Rio Grande do Sul
- Ênfase em Fontes de Energia Secundária
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Barragem UHE Castro Alves
Foto: L. A. Ferreira
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Secundária
O setor energético do Rio Grande do Sul será examinado a seguir, sendo apresentados predominantemente os dados
das fontes energéticas secundárias1 utilizadas no Estado.
Neste primeiro momento, serão tratados os derivados do petróleo e suas misturas. Os derivados que farão parte da
análise são o óleo diesel, o óleo diesel B5 (mistura do óleo diesel com biodiesel B100), o óleo combustível, a gasolina
A, a gasolina C automotiva (76,34% de gasolina A misturado com 23,66% de álcool etílico anidro, em 20112), a
gasolina de aviação, o gás liquefeito do petróleo - GLP e o querosene (iluminante e de aviação).
4.1 - Óleo Diesel
Ao abastecer veículos nos postos de combustíveis com óleo diesel, o consumidor adquire uma mistura de óleo diesel
com biodiesel puro3 na proporção de 5%, chamado óleo diesel B5. Verifica-se na tabela 4.1 que em 2011as vendas
de óleo diesel no RS foram de 6,19% do verificado em âmbito nacional. Entre os Estados com PIB maior que o PIB
gaúcho (gráfico 4.1), verifica-se que no Rio de Janeiro as vendas de óleo diesel foram menores ao longo de todo
período de 1999 a 2011. Já o Paraná, embora com PIB menor que o do RS, apresentou vendas de óleo diesel superior
ao verificado no RS.
Tabela 4.1 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados,
no Período de 1999 a 2011
unidade: mil m³
Regiões e Estados
Região Sudeste
Região Sul
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Região Norte
São Paulo
Minas Gerais
Paraná
Rio Grande do Sul
Rio de Janeiro
Brasil
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
2011
15.439 15.568 16.542 16.782 16.303 17.156 17.395 17.542 18.740 19.840 19.534 21.568 22.528
6.993 7.141 7.567 7.750 7.759 8.121 7.829 7.752 8.166 8.689 8.627 9.467
9.875
5.141 5.192 5.657 5.619 5.238 5.622 5.700 5.818 6.214 7.089 6.928 7.720
8.150
4.040 4.210 4.292 4.565 4.563 4.906 4.532 4.294 4.673 5.195 5.134 5.624
5.989
3.108 3.041 2.967 2.952 2.990 3.422 3.711 3.601 3.766 3.951 4.075 4.861
5.240
8.447 8.491 9.227 9.364 8.966 9.299 9.291 9.205 9.790 10.557 10.399 11.438 11.812
4.252 4.380 4.422 4.464 4.459 5.016 5.175 5.308 5.721 5.910 5.756 6.446
6.733
2.980 3.032 3.229 3.353 3.450 3.602 3.542 3.511 3.706 3.930 3.854 4.226
4.401
2.527 2.575 2.718 2.678 2.640 2.741 2.481 2.478 2.592 2.756 2.772 3.058
3.207
2.102 2.009 2.178 2.253 2.185 2.139 2.189 2.185 2.356 2.437 2.483 2.681
2.884
34.720 35.151 37.025 37.668 36.853 39.226 39.167 39.008 41.558 44.764 44.298 49.239 51.782
Notas:1. Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas.
2. As vendas de B2 - mistura de 98% de óleo diesel e 2% de biodiesel puro (B100) estão incluídas nas vendas de óleo diesel a partir de 2005.
3. A partir de julho de 2008, a mistura de biodiesel puro (B100) ao óleo diesel, subiu de 2% para 3%. Em julho de 2009 passou a ser 4%.
A partir de janeiro 2010, o biodiesel passou a ser adicionado ao óleo diesel na proporção de 5% em volume, conforme Resolução CNPE nº 6 de 16/09/2009.
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012
<>
Gráfico 4.1 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Estados Selecionados,
no Período de 1999 a 2011
14.000
12.000
mil m
3
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
ano
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012
2008
2009
2010
PR
RS
SP
2011
RJ
MG
1
São consideradas fontes energéticas secundárias as que se originam de fontes primárias por intermédio de transformação operada por um centro de transformação. No caso
de derivados de petróleo o centro de transformação é a refinaria de petróleo.
2
Os percentuais representam a média em 2011. Segundo dados da ANP, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, a mistura de etanol anidro na gasolina A foi de 25%. Nos meses
de outubro a dezembro, a mistura passou a ser na proporção de 20%.
3
Trata-se do B100 e será detalhado no item 4.8.
Capitulo 4
1999
61
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
4.2 - Óleo Combustível
Após crescerem até o ano 2000, as vendas de óleo combustível no RS passaram a apresentar queda a partir de
2001. As vendas em 2007 diminuíram praticamente à metade das verificadas no ano 2000, no Brasil. Em 2011,
a parcela de vendas de óleo combustível no RS correspondeu a 4,25% das vendas no País, conforme valores
apresentados na tabela 4.2. O fenômeno de queda das vendas de óleo combustível ocorreu em todo Brasil nos
últimos anos e teve uma pequena recuperação no ano de 2007.
Tabela 4.2 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Estados Selecionados,
no Período de 1999 a 2011
unidade: mil m³
Regiões e Estados
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
798
6.669
1.195
1.372
676
1.485
3.770
951
6.517
824
1.214
578
1.386
3.596
958
5.903
655
1.064
514
1.368
3.214
994
4.588
562
951
466
1.092
2.456
1.078
3.316
641
792
373
839
1.878
1.092
2.670
644
645
361
766
1.541
1.037
2.583
641
610
365
798
1.206
1.433
2.102
722
529
340
739
824
1.815
2.010
783
538
378
761
762
1.777
1.706
763
536
389
717
654
2.215
1.529
595
356
309
568
698
2.193
1.382
655
385
287
587
571
1.298
953
720
366
334
372
522
Rio Grande do Sul
445
454
408
369
315
279
261
222
201
205
140
159
156
Paraná
Rio de Janeiro
612
916
477
990
409
905
377
568
289
213
190
131
167
130
151
63
174
55
196
64
119
47
124
44
110
42
10.713 10.086
9.093
7.561
6.200
5.413
5.237
5.127
5.525
5.172
5.004
4.901
3.671
Região Norte
Região Sudeste
Região Nordeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
Minas Gerais
São Paulo
Total Brasil
Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012
<>
Gráfico 4.2 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Estados Selecionados,
no Período de 1999 a 2011
4.000
3.500
3.000
mil m3
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
Capitulo 4
1999
62
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
ano
PR
RS
SP
RJ
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2009
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012
MG
2011
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
4.3 - Gasolina
Ao abastecer veículos nos postos de combustíveis com gasolina, o consumidor adquire uma mistura de
combustíveis (76,34% de gasolina A com 23,66% de álcool etílico anidro, em volume, designada gasolina C, em
20114), verifica-se na tabela 4.3 que no RS foram vendidos 7,94% do total do País em 2011. No gráfico 4.3, verificase a situação das vendas de gasolina C no RS em relação a estados selecionados no período de 1999 a 2011.
Tabela 4.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados,
no Período de 1999 a 2011
unidade: mil m³
Regiões e Estados
Região Sudeste
Região Sul
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Região Norte
São Paulo
Minas Gerais
1999
12.996
4.662
3.222
1.854
947
8.122
2.417
2000
12.097
4.583
3.095
1.895
957
7.428
2.324
2001
11.916
4.436
2.995
1.916
948
7.451
2.254
2002
11.925
4.503
3.125
2.074
983
7.165
2.331
2003
11.188
4.480
3.080
2.039
1.005
6.715
2.261
2004
11.486
4.870
3.410
2.284
1.125
6.697
2.518
2005
11.686
4.984
3.450
2.281
1.152
6.935
2.580
2006
11.862
5.023
3.564
2.310
1.249
7.042
2.698
2007
12.092
4.946
3.618
2.289
1.382
7.154
2.828
2008
12.047
5.198
3.975
2.407
1.548
7.020
2.925
2009
11.853
5.301
4.178
2.440
1.636
6.697
3.008
Rio Grande do Sul
1.957
1.913
1.859
1.885
1.815
1.964
1.907
1.898
1.967
2.122
2.246
2.583
2.814
Paraná
Rio de Janeiro
1.621
2.033
1.581
1.848
1.477
1.772
1.435
1.972
1.480
1.765
1.581
1.848
1.724
1.739
1.646
1.661
1.639
1.635
1.700
1.616
1.604
1.637
1.886
1.867
2.400
2.279
Total Brasil
2010 2011
13.620 16.548
6.256 7.212
5.213 6.226
2.828 3.296
1.927 2.169
7.436 9.455
3.678 4.098
23.681 22.627 22.211 22.610 21.791 23.174 23.553 24.008 24.325 25.175 25.409 29.844 35.452
Nota:1. Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas
2. Em 2010, entre 1° de fevereiro e 2 de maio, a mistura de álcool etílico anidro na gasolina A diminuiu para 20%.
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012
<>
Gráfico 4.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Estados Selecionados,
no Período de 1999 a 2011
10.000
9.000
8.000
mil m3
7.000
6.000
5.000
4.000
3.000
2.000
1.000
0
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ano
RS
SP
RJ
MG
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012
4
Os percentuais estipulados de mistura de 25% de álcool etílico na gasolina A vingaram até o final de setembro de 2011. Segundo dados da ANP, a partir de 01 de outubro do
mesmo ano, a mistura de álcool etílico anidro na gasolina A diminuiu para 20%.
Capitulo 4
PR
63
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
4.3.a - Gasolina de Aviação
As vendas de gasolina de aviação dos principais estados brasileiros, no período de 1999 a 2011, constam na
tabela 4.4. Em 2011, as vendas no RS representaram 9,15% das vendas nacionais e superaram as vendas
efetuadas em Minas Gerais e Rio de Janeiro, tendo ficado abaixo das vendas no Estado de São Paulo e
ligeiramente abaixo das vendas verificadas no Paraná.
Tabela 4.4 - Vendas de Gasolina de Aviação pelas Distribuidoras em Regiões e
Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011
unidade: m³
Regiões e Estados
Região Sudeste
Região Centro-Oeste
Região Sul
Região Norte
Região Nordeste
São Paulo
1999
30.277
17.047
10.052
10.274
7.963
25.767
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
30.137 32.456 21.663 15.466 16.626 20.324 21.197 15.087 15.779
16.528 13.379 16.448 19.278 18.583 14.268 10.731 14.898 15.648
10.006 7.988 8.586 10.734 11.586 7.113 7.404 10.877 12.575
10.992 9.773 9.306 7.696 8.131 7.434 7.206 7.894 9.971
8.277 7.235 7.340 5.722 6.502 6.324 5.724 5.989 7.037
25.920 28.464 18.078 12.131 13.336 17.153 17.602 10.708 10.757
17.636
14.880
12.830
9.923
7.214
12.397
20.056
15.726
14.453
11.021
8.300
14.753
22.016
15.655
14.198
11.022
7.488
16.999
Rio Grande do Sul
5.947
6.642
5.821
5.577
4.862
5.986
3.480
3.038
5.229
6.566
6.906
7.307
6.442
Paraná
Minas Gerais
Rio de Janeiro
2.950
3.039
1.421
2.403
2.662
1.507
1.395
2.486
1.470
2.219
2.314
1.185
5.186
2.121
1.130
5.113
2.032
1.171
3.151
2.026
1.027
3.657
2.325
1.127
4.764
2.811
1.391
4.983
3.513
1.294
4.778
3.576
1.431
5.865
4.259
874
6.495
4.096
757
75.613 75.940 70.831 63.342 58.897 61.427 55.464 52.262 54.744 61.010 62.483 69.555
70.379
Total Brasil
Nota:Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 04/04/2012
4.4 - GLP
Em relação ao Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, observa-se, na tabela 4.5, que no RS as vendas foram de 6,59%
do total do País em 2011. Até 2004, superavam as vendas verificadas no Paraná; porém, a partir de 2005, as do
Paraná superaram as do RS. O Paraná possui uma população e um PIB menor que a do RS, já nos estados com
maior população e PIB, as vendas de GLP ao longo do período analisado sempre superaram as verificadas no RS.
Tabela 4.5 - Vendas de GLP pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados,
no Período de 1999 a 2011
unidade: mil m³
Regiões e Estados
Região Sudeste
Região Nordeste
Região Sul
Região Centro-Oeste
Região Norte
São Paulo
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Paraná
Rio Grande do Sul
Total Brasil
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
6.074
2.464
2.425
906
590
3.565
1.319
968
847
6.267
2.570
2.375
954
615
3.717
1.367
959
844
6.310
2.601
2.172
996
623
3.731
1.405
950
822
6.113
2.451
2.085
927
589
3.524
1.412
956
790
5.767
2.243
2.000
886
541
3.277
1.330
955
769
5.857
2.346
2.045
902
559
3.286
1.378
975
793
5.760
2.372
2.044
899
564
3.203
1.382
952
808
5.762
2.464
2.049
925
583
3.219
1.365
951
814
5.835
2.547
2.076
920
656
3.230
1.344
1.017
820
5.890
2.641
2.125
923
680
3.346
1.358
954
851
5.745
2.668
2.078
938
684
3.272
1.303
940
838
5.944
2.771
2.169
964
710
3.350
1.379
973
868
5.992
2.884
2.234
1.010
748
3.392
1.350
1.002
889
866
881
850
834
796
807
791
795
817
826
799
827
848
12.461 12.783 12.703 12.165 11.436 11.708 11.639 11.783 12.034 12.259 12.113 12.558 12.867
Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 04/04/2012
Capitulo 4
4.5 - Querosene
As vendas de Querosene de Aviação - QAV (combustível para turbina de aviões e helicópteros) dos principais
estados brasileiros, no período de 1999 a 2011, constam na tabela 4.6. Em 2011, as vendas de QAV no RS
representaram 2,63% das vendas nacionais e foram inferiores as vendas efetuadas no Paraná e em Minas
Gerais, sendo, desde 2009, o estado que menos vendeu em relação aos estados com maior PIB do Brasil.
64
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 4.6 - Vendas de QAV pelas Distribuidoras em Regiões e Estados
Selecionados no Período de 1999 a 2011
unidade: mil m³
Regiões e Estados
Região Sudeste
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Região Sul
Região Norte
São Paulo
Rio de Janeiro
Minas Gerais
Paraná
Rio Grande do Sul
Total Brasil
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2.876
708
377
303
300
2.108
622
128
2.723
629
390
324
265
1.987
611
105
3.118
700
389
329
282
2.284
699
114
2.783
704
373
300
277
2.005
637
114
2.525
602
341
241
262
1.898
520
85
2.658
663
344
260
284
1.976
576
81
2.866
660
319
301
284
2.076
654
110
2.772
763
330
308
293
1.981
637
126
3.046
790
398
326
332
2.134
740
133
3.306
809
453
332
328
2.306
793
159
3.367
873
485
378
325
2.278
851
188
3.829
1.037
562
433
389
2.566
969
240
4.274
1.135
622
502
422
2.782
1.134
304
141
113
4.565
152
109
4.332
137
118
4.818
132
109
4.436
101
100
3.972
103
112
4.209
127
122
4.429
128
127
4.466
129
134
4.891
135
135
5.227
161
154
5.428
192
164
6.250
222
183
6.955
Nota:Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 04/04/2012
4.6 - Eletricidade 5
Em 2011, o consumo final (consumo total) de Eletricidade no RS foi 29.335.325 MWh, ou seja, de 2.523 mil
tep. Esse valor representou 12,77% do consumo final no Estado. Em relação a 2010, houve um
crescimento no consumo de 13,02%. A evolução do consumo final de eletricidade no Rio Grande do Sul,
no período de 2005 a 2011, e a projeção de crescimento até 2035 são apresentadas no gráfico 4.4 a seguir.
Para os anos de 2015, 2020, 2025, 2030 e 2035 foram estabelecidas projeções nas seguintes hipóteses:
i) O RS terá a mesma taxa de crescimento no consumo final de energia de 2,8% ao ano, valor previsto para
o Brasil no IEO 2011 (período 2008-2035);
ii) O RS terá uma taxa de crescimento no consumo final de energia de 5% ao ano, considerando um
cenário otimista, conforme valores apurados no BERS 2005-2006-2007.
<>
Gráfico 4.4 - Valores Verificados do Consumo Final de Eletricidade no RS,
no Período de 2005 a 2011 e Projeção de Crescimento até 2030
100.000.000
94.609.356
90.000.000
74.128.906
80.000.000
70.000.000
58.081.938
MWh
60.000.000
46.758.731
35.657.271
40.000.000
41.530.096
29.335.325
30.000.000
20.000.000
52.645.651
45.508.718
50.000.000
36.886.135
25.955.542
25.427.246
22.607.321
32.761.469
25.317.457
22.437.218
23.629.381
10.000.000
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2015
2020
2025
2030
2035
ano
Taxa de 2,8%
Taxa de 5%
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
5
Tópicos da Reforma do Setor Elétrico Mundial e seus Reflexos no Brasil e no RS constam nas páginas 43 e 44 do Balanço Energético do RS 2005 - 2007
Capitulo 4
2005
65
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
4.6.a - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no RS
O setor elétrico do RS apresenta complexidade maior do que a verificada na maioria dos estados brasileiros, já
que dispõe de um número elevado de agentes, especialmente na área de distribuição de energia elétrica. Antes
de examinar alguns aspectos gerais do sistema de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no Rio
Grande do Sul, consideram-se alguns aspectos essenciais: a) O RS, sendo geograficamente o estado mais
setentrional da federação, fica na ponta do sistema interligado nacional; b) O sistema elétrico do País está
praticamente interligado, especialmente nas regiões sul-sudeste e nordeste, com isso os conceitos de
independência energética precisam ser examinados com certo cuidado. Interessa para os consumidores que a
energia elétrica esteja disponível com confiabilidade e a preços razoáveis. A localização da usina térmica ou
hídrica não é o aspecto mais importante, em outras palavras, é possível que a energia elétrica consumida no RS
tenha sido gerada no Paraná, e o mesmo pode acontecer com um consumidor que ligue um equipamento
elétrico em outro estado; c) Quanto mais usinas estiverem disponíveis geograficamente ao longo do sistema
elétrico nacional, melhor será para a confiabilidade e robustez deste; d) Além da disponibilidade de geração, a
existência de um robusto sistema de transmissão de energia também é relevante para o processo de
otimização do sistema interligado nacional. Desde o final da década de 70, o sistema interligado brasileiro tem
sido referência mundial, apesar de algumas precariedades. Um otimizado sistema de transmissão faz com que
sejam aproveitadas as diferenças de vazão e hidraulicidade das bacias hidrográficas regionais brasileiras.
Futuramente, a entrada das usinas hidroelétricas na Amazônia irá aperfeiçoar ainda mais o sistema interligado.
A utilização crescente de uma base térmica começa a se fazer necessária com as reservas de carvão mineral do
Estado e o aproveitamento do bagaço de cana, casca de arroz, lixívia e outros subprodutos da madeira. Além
desses recursos, novas formas de geração de energia serão implantadas mediante utilização de fontes de
energia limpa como a eólica6 (parques já existentes em Osório, Cidreira e Palmares do Sul), fotovoltaica e outras;
e) Os países desenvolvidos exploraram primeiramente seus potenciais hidroelétricos e após obrigaram-se a
explorar a energia termelétrica. A razão é pelo fato da energia térmica ser mais cara que a energia hidráulica.
Tanto no Brasil como no RS, existe ainda um razoável potencial hidrelétrico a ser explorado; f) Mesmo dispondo
de um sistema interligado robusto, os consumidores podem eventualmente não disporem de bons serviços de
energia elétrica se o sistema de distribuição não operar adequadamente. A Agência Nacional de Energia Elétrica
- ANEEL e a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul - AGERGS são
os órgãos reguladores e responsáveis pela garantia do serviço público prestado pelas concessionárias de
energia elétrica.
4.6.b - Setor de Geração de Energia Elétrica no RS
No Rio Grande do Sul, estão em operação 176 empreendimentos de geração de energia elétrica, totalizando
uma potência instalada de 8.949.937 kW7. Do total instalado, 66,48% correspondem a 17 usinas hidrelétricas UHE8, somando 5.949.825 kW; 23,13% correspondem a 62 usinas termelétricas - UTE, somando 2.070.230 kW;
4,63% correspondem a 13 usinas eólicas - EOL, somando 460.000 kW. As demais usinas hidrelétricas e
termoelétricas são de pequeno porte e representam o restante da potência instalada no Estado, conforme
tabela 4.7. A relação completa da geração existente no RS, bem como das usinas em construção e daquelas
com outorga e ainda não construídas consta no anexo A - Capacidade Instalada. Nesse anexo, podem ser
encontradas informações detalhadas de cada usina, potência instalada, destino da energia, proprietário e
Capitulo 4
localização.
6
Os dados referentes à energia eólica estão no capítulo 3, item 3.9.
Critério da ANEEL que não corresponde ao utilizado na metodologia do Balanço Energético, já que nesta as usinas hidroelétricas de fronteira, tanto a potência instalada como a
energia produzida são divididas por 2.
8
A energia produzida por usinas hidroelétricas é considerada de fonte primária. No capítulo 3, item 3.4 é apresentado o mapa com as principais usinas hídricas instaladas no RS
7
66
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 4.7 - Total de Usinas em Operação, em Construção e com Outorga no RS
Tipo
Em Operação
N° de
Potência
Usinas
kW
%
Em Construção
N° de
Potência
Usinas
kW
CGH - Central
Geradora
Hidrelétrica
41
27.935
0,31
EOL - Central
Geradora
Eolielétrica
13
414.000
4,63
5
102.000
PCH - Pequena
Central
Hidrelétrica
43
487.947
5,45
7
71.876
UHE - Usina
Hidrelétrica de
Energia
17
UTE - Usina
Termelétrica de
Energia
62
Total RS
176
%
Outorgadas*
N° de
Potência
Usinas
kW
%
6
3.410
0,14
58,66
40
913.100
37,60
41,43
9
150.758
6,21
5.949.825 66,48
1
292.000
12,03
2.070.230 23,13
5
8.949.937
100
12
173.876
100
61
1.068.988 44,02
2.428.256
100
* Usinas Outorgadas entre 1998 e 2004, não iniciaram sua construção
Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - os dados foram acessados em 11/01/2013
Na geração de energia elétrica, existem basicamente três grandes empresas: Tractebel, CEEE-GT e CGTEE. Existem
ainda empresas de médio porte como a AES Uruguaiana e outras empresas de menor porte. Observa-se na tabela
4.8 a contribuição de cada uma dessas principais empresas na geração de energia elétrica em 2011.
Tabela 4.8 - Geração e Potência de Energia Elétrica no RS dos Principais Operadores, em 2011
Empresa
Tractebel**
CEEE-GT*
Foz do Chapecó**
BAESA**
Companhia Energética Rio das Antas
Dona Francisca Energética
Monel - Monjolinho
CGTEE
AES Uruguaiana
Petrobras
Tractebel
Natureza
Hídrica
Hídrica
Hídrica
Hídrica
Hídrica
Hídrica
Hídrica
Térmica
Térmica
Térmica
Térmica
Energia produzida
MWh
9.391.374,66
5.393.260,09
2.344.026,92
2.033.349,10
1.111.358,10
728.830,15
460.652,75
1.902.634,61
0,00
39.653,55
100.403,34
Potência instalada
MW***
1.492,70
1.124,93
389,00
349,00
253,56
90,00
67,00
840,00
639,90
235,29
138,00
* Consideradas as cotas em que a empresa tem participação em energia
** 50% da potência nominal e da energia produzida considerados para as usinas de fronteira com SC
*** Consideradas as cotas em que as empresas têm participação no RS
Fonte: ANEEL e Relatório Anual de Produção de Energia Elétrica elaborado pelo Grupo CEEE
4.6.c - Setor de Transmissão de Energia Elétrica no RS
transmissão do Sistema Interligado Nacional - SIN, como também acontece em outros estados da Federação. A
chamada rede básica é constituída de linhas de transmissão com níveis de tensão superiores a 138 kV. No que
tange o Rio Grande do Sul, partem da Usina hidrelétrica de Itá quatro linhas de transmissão de 525 kV, tendo
Capitulo 4
Verifica-se no mapa 4.1 que uma parcela expressiva da energia elétrica consumida no Estado flui pelas linhas de
como destino as subestações de Santo Ângelo 2, de Caxias do Sul, de Gravataí 2, com conexão em Nova Santa
67
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Rita, e a conversora de freqüência de Garabi. Da subestação de Campos Novos, localizada em Santa Catarina,
parte uma linha de transmissão de 525 kV rumo à subestação de Gravataí 2, com conexão em Caxias do Sul.
Existe ainda uma importante linha de transmissão de 525 kV interligando a usina de Itá à subestação de Campos
Novos, com conexão em Machadinho.
Não existe ainda anel de 525 kV interligando os principais pontos das regiões Sul e Norte do Estado. Certamente,
o crescimento do RS nos próximos anos, com a instalação de novas usinas termoelétricas em Candiota, com a
instalação de novas usinas hidroelétricas no rio Uruguai, com o crescimento expressivo da fabricação de
celulose, com o pólo naval de Rio Grande e outros investimentos na chamada metade Sul, irá impor ao SIN a
necessidade de interligações no nível de tensão de 525 kV no Estado.
Nas subestações de Caxias do Sul, Gravataí 2, Santo Ângelo 2 e Nova Santa Rita, as linhas de 525 kV são
rebaixadas para linhas de transmissão de 230 kV.
Mapa 4.1 - Sistema de Transmissão no RS9
Fonte: Grupo CEEE
4.6.d - Evolução das Demandas Máximas e da Capacidade de Atendimento no RS
Capitulo 4
No gráfico 4.5, pode ser observada a evolução da demanda máxima anual de energia elétrica e da
68
correspondente capacidade de atendimento no período de 1999 a 2011 e a projeção da demanda máxima e da
capacidade de atendimento até 2015. Conforme mostra o gráfico, a situação crítica desta série histórica ocorreu
em 1999.
9
A capacidade das subestações e a quilometragem das linhas de transmissão no RS encontram-se no Anexo A, tabela A.16.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
<>
Gráfico 4.5 - Evolução da Demanda Máxima do Sistema de Transmissão no RS e a
Correspondente Capacidade de Atendimento
8.000
7.000
7.500
7.100 7.100
6.494
6.489
6.332
6.193
6.494
6.489
6.079
6.3325.961 5.951
5.900 5.900
6.079
5.900 5.900
5.547
6.193
5.470 5.470
5.268
5.961 5.951
5.470 5.470
5.100
5.100
5.547
4.900
4.823 4.814 5.268
4.900
4.697
4.600 4.615 4.615
4.517
4.600 4.615 4.615
4.367
4.697 4.823 4.814
4.216
4.1004.100
4.517
4.075
4.367
3.945 3.957
3.783
3.800
3.783
4.075 4.216
3.957
3.800 3.945
6.500
7.000
6.000
6.500
5.500
6.000
MW
MW
5.500
5.000
5.000
4.500
4.500
4.000
4.000
3.500
3.500
3.000
3.000
2.500
2.500
2.000
2.000
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013* 2014* 2015*
2000
2002
2004
2006
2008
ano
2010
* Projeção da capacidade de atendimento, para os anos de ano
2013 a 2015, realizada em agosto de 2012.
Fonte: Grupo CEEE
<>
2012
2014*
Capacidade
de Atendimento
Demanda
Máxima Instantânea
Demanda Máxima Instantânea
Capacidade de Atendimento
Gráfico 4.6 - Demanda Máxima Mensal do Sistema de Transmissão no RS e a
Correspondente Capacidade de Atendimento
6.500
6.079
5.961
6.000
5.547
5.500
5.446
5.512
5.303
MW
5.000
4.500
5.470
4.782
4.690
5.765
4.515
4.838
4.711
4.625
4.708
5.941
5.131
4.772
4.715
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
Fonte: Grupo CEEE
mês/ano
Capacidade de Atendimento
Demanda Máxima Instantânea
4.6.e - Setor de Distribuição de Energia Elétrica no RS10
A distribuição de energia elétrica no RS é executada por oito concessionárias de serviços públicos. As três
maiores têm mais de 1 milhão de unidades consumidoras, são elas: CEEE-D (Companhia Estadual de Distribuição
de Energia Elétrica), AES Sul (Distribuidora Gaúcha de Energia Elétrica) e RGE (Rio Grande Energia). As outras
cinco são de pequeno porte: Muxfeldt (Muxfeldt, Marin & Cia Ltda.), Uhenpal (Usina Hidroelétrica Nova Palma),
Municipal de Energia de Ijuí). Além das concessionárias, existem 15 cooperativas de eletrificação rural: Celetro,
Cerfox, Ceriluz, Cermissões, Certaja, Certel, Certhil, Cervale, Cooperluz, Coopernorte, Coopersul, Coprel, Cosel,
Creluz e Crereal. Podem ser observadas, no mapa 3.3, as áreas de concessão das três maiores concessionárias
Capitulo 4
Eletrocar (Centrais Elétricas de Carazinho S.A.), Hidropan (Hidroelétrica Panambi) e Demei (Departamento
de distribuição e a localização das cinco de pequeno porte.
10
Para preços de energia elétrica ao consumidor, ver Anexo B, tabelas B.9, B.10, B.11 e B12
69
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Mapa 4.2 - Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica no RS
Fonte: Grupo CEEE
A participação no mercado de distribuição de energia elétrica dos 23 agentes, no ano de 2011, está apresentada nas
tabelas 4.9 a 4.13. A maior parte da energia distribuída aos consumidores, tanto pelas cooperativas como pelas cinco
concessionárias de pequeno porte, é fornecida pelas concessionárias CEEE-D, AES Sul e RGE.
Tabela 4.9 - Participação das Grandes Concessionárias no Mercado de Distribuição de
Energia Elétrica no RS, em 2011
CEEE-D
Unidades
Consumidoras
1.500.683
Energia Vendida
MWh*
8.093.927
Mercado
%
31,89%
AES Sul
1.208.550
7.636.414
30,09%
RGE
1.314.182
7.988.224
31,47%
Total Grandes Concessionárias
4.023.415
23.718.565
93,45%
Total RS
4.379.319
25.382.373
100,00%
Concessionárias
* Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativas
Fonte: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 4.10 - Consumo de Energia Elétrica Setorial por Concessionária no RS, em 2011
CEEE-D
Residencial
%
32,15%
Rural
%
6,98%
Comercial
%
24,93%
Industrial
%
27,04%
Outros
%
8,90%
AES Sul
29,45%
10,76%
15,28%
36,36%
8,16%
RGE
25,09%
7,60%
15,24%
44,66%
7,40%
Total Grandes Concessionárias
28,90%
8,45%
18,48%
36,02%
8,15%
Capitulo 4
Concessionárias
70
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 4.11 - Participação das Pequenas Concessionárias no Mercado de Distribuição de
Energia Elétrica no RS, em 2011
Unidades
Consumidoras
28.345
Energia Vendida
MWh
115.759
Mercado
%
0,46%
ELETROCAR
33.371
152.610
0,60%
HIDROPAN
15.828
100.708
0,40%
UHENPAL
14.098
63.583
0,25%
MUXFELD
9.368
55.138
0,22%
101.010
487.797
1,92%
4.379.319
25.382.373*
100,00%
Concessionárias
DEMEI
Total Pequenas Concessionárias
Total RS
* Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativas
Fonte: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 4.12 - Participação das Cooperativas de Eletrificação Rural no Mercado de Distribuição
de Energia Elétrica no RS, em 2011
297.768
Energia
Gerada
MWh
0
Energia
Comprada
MWh
327.386
83.446
67.305
92.831
284.969
48.280
31.860
81.396
84.022
28.622
44.826
13.279
3.144
11.062
3.198
14.520
0
80.208
27.354
5.133
10.405
0
0
0
0
0
0
0
0
81.405
74.733
102.029
327.342
50.915
35.114
93.807
97.998
31.534
52.029
17.385
3.871
13.498
3.981
137.621
25.171.666
1.313.029
6.549.239
Unidades
Consumidoras
Energia Vendida
MWh
CERTEL***
52.566
CERMISSÕES**
CRELUZ**
CERILUZ**
COPREL**
CERFOX**
CRERAL**
CELETRO***
CERTAJA***
CERTHIL**
COOPERLUZ**
COOPERSUL****
CERVALE***
COOPERNORTE****
COSEL****
23.887
20.055
12.691
47.194
14.814
6.663
21.408
22.612
7.607
13.601
4.450
1.182
4.535
1.629
Cooperativa
Total Cooperativas
Total RS
254.894
4.379.319
1.176.010
25.382.373*
Mercado
%
1,17%
0,33%
0,27%
0,37%
1,12%
0,19%
0,13%
0,32%
0,33%
0,11%
0,18%
0,05%
0,01%
0,04%
0,01%
4,63%
100,00%
* Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativas
** Energia comprada da RGE
*** Energia comprada da AES Sul
**** Energia comprada do Grupo CEEE
Fonte: FECOERGS - Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do RS
Cooperativa
Un. Consumidoras
Consumo MWh
Un. Consumidoras %
Consumo %
Rural
Comercial
Industrial
Residencial
Urbano
Iluminação
Pública
Poderes
Públicos
Total
Distribuído
161.078
590.207
63,19%
50,19%
10.847
97.251
4,26%
8,27%
1.366
271.710
0,54%
23,10%
74.979
136.907
29,42%
11,64%
2.539
36.327
1,00%
3,09%
4.085
43.608
1,60%
3,71%
254.894
1.176.010
100,00%
100,00%
Capitulo 4
Tabela 4.13 - Consumo de Energia Elétrica Setorial das Cooperativas de Eletrificação Rural
no RS, em 2011
Fonte: FECOERGS - Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do RS
71
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
4.7 - Etanol Etílico Anidro e Hidratado
O Rio Grande do Sul não produz etanol etílico anidro. Embora exista produção de etanol etílico hidratado no
Estado, ela é irrelevante em comparação com a quantidade produzida de etanol etílico hidratado pelo
Estado de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, por exemplo. Pela legislação brasileira, um percentual de
20% a 25% em volume de etanol etílico anidro devem ser adicionados à gasolina A. Em 2011, entre 1° de
janeiro e 30 de setembro, a proporção de etanol etílico anidro na mistura com a gasolina foi de 25%. Nos
meses de outubro, novembro e dezembro foi de 20%.
O RS produziu em 2011 apenas 0,03% do etanol etílico anidro e hidratado produzidos no Brasil. Por outro
lado, São Paulo, principal produtor nacional, atingiu em 2011 uma produção de 51,65% (11,825 milhões de
m³) dos 22,893 milhões de m³ de etanol etílico anidro e hidratado do País. Entre os estados com maior PIB,
apenas o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro apresentam baixa produção de etanol. Na tabela 4.14 e no
gráfico 4.7, pode ser observada a produção gaúcha de etanol em relação aos outros estados.
Tabela 4.14 - Produção de Etanol Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil,
no período de 2001 a 2011
unidade: mil m³
Regiões e Estados
Região Sudeste
2001
7.754
2002
8.552
2003
9.787
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
9.948 11.154 12.479 15.782 19.212 17.676 18.860 14.209
Região Centro-Oeste
1.344
1.513
1.929
1.798
2.147
2.329
2.902
3.588
4.263
5.715
Região Nordeste
1.402
1.518
1.505
1.675
1.696
1.573
1.902
2.372
2.211
1.823
1.939
937
29
975
30
1.209
39
1.178
48
996
48
1.308
76
1.923
48
1.906
56
1.901
52
1.746
60
1.406
170
9.854 10.958
11.825
Região Sul
Região Norte
5.197
7.038
7.735
8.745
8.861
13.589
16.635
15.041
15.901
Minas Gerais
522
558
785
758
919
1.271
1.791
2.201
2.284
2.681
2.106
Goiás
379
433
662
591
803
873
1.165
1.744
2.122
2.980
2.677
Paraná
932
969
1.203
1.173
992
1.303
1.916
1.900
1.899
1.740
1.399
5
6
6
5
3
6
7
6
2
6
7
São Paulo
Rio Grande do Sul
Brasil
11.466 12.589 14.470 14.647 16.040 17.764 22.557 27.133 26.103 28.203 22.893
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2011. Dados até 2010.
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012. Dados de 2011.
<>
Gráfico 4.7 - Produção de Etanol Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados
e no Brasil, no período de 2001 a 2011
18.000
16.000
14.000
mil m3
12.000
10.000
8.000
6.000
4.000
2.000
0
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ano
Capitulo 4
PR
72
RS
SP
GO
MG
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011. Dados até 2010.
ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012. Dados de 2011.
Diferente da tabela 4.14, na tabela 4.15, são apresentados os dados de produção e consumo referentes a
cada tipo de etanol, ou seja, etílico anidro e etílico hidratado, no RS.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 4.15 - Produção e Consumo de Etanol Anidro e Hidratado no RS, no Período de 2005 a 2011
unidade: m
2005
3.338
0
Produção etanol hidratado
Produção etanol anidro
2006
5.686
0
2007
6.818
0
2008
6.318
0
2009
2.458
0
3
2010
5.800
0
2011
6.409
0
Consumo etanol hidratado
189.898
158.759
219.335
324.890
403.028
240.893
137.122
Consumo de etanol anidro
476.656
474.547
491.841
530.471
561.378
645.726
665.611
Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis- 2012
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Os preços médios mais elevados ao consumidor para o etanol etílico em 2011 ocorreram na região Norte,
região Nordeste e no Rio Grande do Sul, que teve o maior valor entre os Estados com maior PIB. Enquanto a
média de preço para o consumidor brasileiro do litro foi de R$ 1,996/litro em 2011, o consumidor do RS pagou
R$ 2,370/litro, conforme mostra a tabela 4.16. Esse valor representa um sobrepreço de 18,74% em relação à
média nacional. Em São Paulo, o consumidor pagou em média R$ 1,865/litro no mesmo ano.
11
Tabela 4.16 - Preço Médio do Etanol Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e
Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011
unidade: R$ / litro
Regiões e Estados
Região Norte
2002
1,311
2003
1,764
2004
1,644
2005
1,838
2006
2,137
2007
1,894
2008
1,900
2009
1,894
2010
2,067
2011
2,303
Região Nordeste
1,145
1,534
1,435
1,678
1,911
1,718
1,761
1,746
1,899
2,148
Região Centro-Oeste
1,121
1,446
1,373
1,594
1,846
1,593
1,661
1,675
1,797
2,070
Região Sul
Região Sudeste
1,095
0,962
1,412
1,246
1,302
1,087
1,523
1,273
1,791
1,531
1,554
1,369
1,533
1,358
1,582
1,405
1,762
1,600
2,111
1,937
Rio Grande do Sul
Rio de Janeiro
1,223
1,065
1,572
1,404
1,425
1,281
1,810
1,563
2,166
1,875
1,765
1,695
1,780
1,685
1,800
1,710
2,010
1,872
2,370
2,242
Minas Gerais
1,061
1,435
1,333
1,568
1,912
1,688
1,631
1,655
1,847
2,152
Paraná
0,950
1,234
1,156
1,392
1,657
1,444
1,407
1,451
1,628
1,966
São Paulo
0,893
1,132
0,972
1,180
1,421
1,273
1,273
1,326
1,524
1,865
Total Brasil
1,038
1,347
1,212
1,385
1,634
1,448
1,445
1,485
1,669
1,996
Nota: Preços em valores correntes
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012
No gráfico 4.8, pode ser verificada a situação dos preços do etanol hidratado no RS e em estados selecionados
de 2002 a 2011.
<>
Gráfico 4.8 - Preço Médio do Etanol Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e
Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011
2,5
R$/litro
2,0
1,5
1,0
0,5
0,0
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
ano
PR
RS
SP
RJ
MG
Nota: Preços em valores correntes
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012.
11
A partir de novembro de 2004, o cálculo dos preços médios passou a ser ponderado com base nas vendas informadas pelas distribuidoras.
2011
Capitulo 4
2002
73
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
No RS, verifica-se baixa produção de etanol etílico hidratado, baixo consumo em comparação com outros
Estados12 e inexiste produção de etanol etílico anidro. Fica evidenciada a necessidade da elaboração de um
programa estadual de etanol combustível para alavancar, tanto a produção como o aumento do consumo desse
combustível no Estado, o que só ocorrerá com um preço do litro mais convidativo ao consumidor final. Nesse
sentido, faz-se uma proposta objetiva no Anexo G do Balanço Energético do RS 2005 - 2007, no qual também é
analisado o etanol celulósico, chamado de segunda geração de etanol biocombustível.
4.8 - Biodiesel (B100)
O biodiesel (B100) é vendido na mistura com o óleo diesel. Nos anos de 2005, 2006 e 2007, a mistura de 2% de
biodiesel puro (B100) com óleo diesel era facultativa, já a partir de janeiro de 2008, a mistura de 2% passou a ser
obrigatória. Em julho de 2008, a mistura obrigatória subiu para 3%, e entre julho e dezembro de 2009 passou
para 4%. A partir de janeiro de 2010, o biodiesel passou a ser adicionado ao óleo diesel na proporção de 5% em
volume, conforme Resolução CNPE nº 6 de 16/09/2009, exceto o óleo diesel para uso aquaviário, que só passou
a conter biodiesel a partir de 1° de janeiro de 2011.
Na tabela 4.17, consta a evolução das vendas do óleo B100 vendido na mistura com o óleo diesel em estados
selecionados e regiões do País. Em 2011, as vendas de B100 na mistura com o óleo diesel no RS foram de 6,19%
do total de vendas de B100 no País.
Tabela 4.17 - B100 misturado na venda de óleo diesel pelas Distribuidoras em Regiões e
Estados Selecionados, no período de 2005 a 2011
unidade: m³
Regiões e Estados
Região Sudeste
Região Sul
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Região Norte
São Paulo
Minas Gerais
Paraná
Rio Grande do Sul
Bahia
Rio de Janeiro
Pernambuco
Total Brasil
2005
56
0
0
6
13
2006
19.337
7.437
10.816
4.298
3.668
2007
374.791
163.321
124.289
93.450
75.312
2008
496.012
217.228
177.229
129.867
98.760
2009
683.692
301.959
242.467
179.704
142.623
2010
1.078.375
473.350
385.985
281.175
243.050
2011
1.126.378
493.750
407.495
299.449
262.016
9
42
0
0
10.349
4.726
2.473
2.905
3.361
2.933
2.496
45.556
195.808
114.414
74.120
51.844
44.122
47.116
18.364
831.164
263.933
147.756
98.255
68.905
65.479
60.925
25.588
1.119.096
363.981
201.475
134.889
97.014
86.264
86.899
36.972
1.150.446
571.898
322.311
211.310
152.894
136.465
134.068
60.472
2.461.950
590.610
336.645
220.059
160.353
142.471
144.216
64.288
2.589.088
4
75
Notas:1. Inclui o consumo próprio das distribuidoras
2. Dados calculados a partir das vendas de óleo diesel que contém os valores do B100 desde 2005
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural 2007 - Dados de 2005 a 2006
Balanço Energético do Rio Grande do Sul de 2011 - Dados de 2005 a 2010
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 04/04/2011
A produção de B100 no Rio Grande do Sul teve inicio em meados de 2007. Na tabela 4.18, verifica-se a
expressiva participação do Estado na produção nacional, correspondendo a 11% do total em 2007, 26% em
2008, 28% em 2009 e 25% em 2010. Em 2011 a participação do RS na produção brasileira de B100 foi de 32%,
sendo o maior produtor do Brasil. Na segunda posição ficou o Mato Grosso com parcela de 18,93%, em terceiro
lugar o Estado de Goiás com 18,65% e na quarta posição São Paulo com 11,05%.
Tabela 4.18 - Produção de B100 no RS e no Brasil no período de 2005 a 2011
unidade: m³
Capitulo 4
Estado e País
Rio Grande do Sul
% do RS em relação ao Brasil
Total Brasil
74
2005
0
0
736
2006
0
0
70.120
2007
2008
2009
2010
2011
42.696
306.056
454.189
605.998
862.110
11
26
28
25
32
402.154 1.167.128 1.608.448 2.396.955 2.670.801
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 2005 a 2009
ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2010 foram acessados em 05/04/2011 e os dados de 2011 em 04/04/2012
12
No Brasil, o consumo de etanol etílico hidratado e anidro representou 49,37% do consumo total de gasolina C e etanol etílico hidratado em volume, em 2010. No Rio Grande do
Sul, esse mesmo percentual representa 30,29%.
Se levado em consideração a comparação nos postos de combustíveis, 33,56% em volume de etanol etílico hidratado foram utilizados como combustível pelo consumidor, e
66,44% foi o uso de gasolina C, no Brasil. No caso do Rio Grande do Sul, esses mesmos percentuais são de 8,53% para o etanol etílico hidratado e 91,47% de gasolina C.
A diferença nos parágrafos anteriores deve-se ao critério da soma do etanol etílico hidratado e anidro (adicionado a gasolina) em comparação com a gasolina A, ou então o critério
da ótica do consumidor nas bombas de abastecimento em postos de combustíveis.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
4.8.a - Considerações sobre o Biodiesel
O Biodiesel B100 é um éster de ácido graxo, renovável e biodegradável, obtido normalmente a partir de uma
reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal, com um álcool na presença de um catalisador,
chamada de transesterificação13. Na produção de B100, um subproduto de nome glicerina, também com conteúdo
energético, é obtido. Busca-se, desta forma, a obtenção de um combustível de origem vegetal com viscosidade
mais próxima da viscosidade do óleo diesel. A produção de B100 é regida pela resolução 42/04 da ANP.
Cabe registrar que os componentes predominantes dos óleos vegetais e animais são os triglicerídeos, em geral
apresentam viscosidades bem acima do diesel de origem petroquímica, sendo então necessária a execução de
uma reação química para obter produto energético de menor viscosidade. A alternativa seria a mudança da
tecnologia dos motores a diesel, hipótese que foi descartada no Brasil e em âmbito internacional.
Na reação química, o óleo vegetal ou gordura animal reage com a presença de um catalisador (normalmente uma
base) com um álcool (usualmente o metanol) gerando o éster alquilíco, correspondente aos ácidos graxos do óleo
vegetal utilizado (KNOTHE, 2005). Em princípio, a reação de transesterificação é uma reação reversível, no entanto
na produção de biodiesel a partir de ésteres alquílicos (óleo vegetal), a reação de retorno não acontece ou não se
completa devido ao glicerol formado que não é miscível ao produto formado (biodiesel), conduzindo a um sistema
heterogêneo (KNOTHE, 2005). A reação de transesterificação pode ser observada a seguir:
4.8.b - Transesterificação
Sendo R a mistura de várias cadeias de ácidos graxos, o álcool usado para produção de biodiesel é normalmente
o metanol (R´ = CH3).
Para o caso brasileiro, geralmente utiliza-se a soja14 para a produção de biodiesel. Porém, há alternativas bem
mais rentáveis que a soja, o que se passará a mostrar. Na tabela 4.19, verifica-se a grande vantagem, tanto da
produção de sementes por hectare, como da produção de óleo em comparação com a palma e semente do
tabaco, com as sementes de girassol, soja e colza. A palma vence todas as outras culturas, porém, se mostra
mais viável nas regiões norte e nordeste do Brasil.
A produção de semente de tabaco atinge a marca de 5,7 ton/ha, praticamente o dobro do valor atingido pela
soja (3 a 4 ton/ha), dado relevante se for levado em conta que mais de 80% da produção de biodiesel no Brasil,
hoje, provem das sementes de soja. Tal comparação fica ainda mais expressiva se for considerado que em um
tabaco, o que representa uma vantagem superior a cinco vezes em comparação com a produção de óleo de
soja.
Capitulo 4
hectare de soja é extraído 0,375 ton de óleo para produção de biodiesel, enquanto o valor é de 2 ton de óleo de
13
Reação entre um éster e um álcool que leva à formação de um novo éster e um novo álcool; alcoólise.
Segundo o Anuário Estatístico da ANP de 2012, em 2011 do total de 2.672.771 de metros cúbicos de matéria prima utilizada para produção de B100 2.171.113 metros cúbicos
foram óleo de soja (81,23%); na segunda posição ficou a gordura de origem animal com 358.686 metros cúbicos (13,42%); na quarta posição o óleo de algodão com 98.230
metros cúbicos (3,68%); na última posição os demais produtos (óleo de palma, de amendoim e outros) com 1,67%.
14
75
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 4.19 - Produção média de óleos vegetais
Semente
(ton/ha)
Girassol
2,5 - 4,0
Soja
3,0 - 4,0
Colza
2,5 - 3,0
Palma
10 - 20
Tabaco
5,7
Óleo
(ton/ha)
0,800
0,580
1,000
3,600
2,013
Nota: Material residual da produção de óleo de tabaco de 4 ton/ha
Fonte: I costi di generazione da fonti rinnovabili Universitá degli studi di Padova for APER - 2007
Considerando-se a possibilidade de tornar a semente de tabaco para produção de biodiesel, uma alternativa à
cultura do fumo, cabe enfrentar a comparação entre as culturas do fumo para a produção de cigarro e a
produção de sementes de tabaco para a produção de biodiesel. A viabilidade de uma cultura nova em
substituição à antiga, obviamente estará diretamente vinculada ao cotejo dos ganhos que terão os
componentes da cadeia produtiva nas duas alternativas. A tabela 4.20 apresenta os prováveis faturamentos do
setor por hectare no caso da utilização das sementes de tabaco para a produção de biocombustíveis.
Tabela 4.20 - - Faturamento Médio em R$/ha na Produção de Óleos Vegetais
Girassol
Soja
Colza
Palma
Tabaco
Semente
(ton/ha)
2,5 - 4,0
3,0 - 4,0
2,5 - 3,0
10 - 20
5,7
Óleo
(ton/ha)
0,800
0,580
1,000
3,600
2,013
R$/ha
1.932,47
1.401,04
2.415,58
8.696,10
4.862,57
Faturamento bruto biodiesel
Faturamento residual da
semente - biomassa
Faturamento residual da
glicerina
R$/ha
392,33
R$/ha
140,91
Notas:1. Na lavoura de fumo, o faturamento médio por ha no Brasil, em 2009, foi de R$ 9.800,54 (IBGE)
2. Considerado o custo de venda de biodiesel do último leilão
3. No leilão da ANP, de novembro de 2010, o biodiesel foi negociado por R$ 2.243,11/m³.
No faturamento residual da semente biomassa, não foi considerada a utilização para ração animal, apenas empregou-se, por comparação, o valor de mercado da lenha.
4.9 - Preços Médios dos Derivados do Petróleo aos Consumidores
Os consumidores gaúchos, de um modo geral, pagam mais caro pelos energéticos derivados do petróleo, tanto
em relação à média nacional, como em comparação com os consumidores de estados brasileiros com maior PIB,
ou mesmo no caso do Paraná que tem um PIB pouco menor que o do RS. Nas tabelas 4.21, 4.22 e 4.23, constam
os preços médios praticados em diversos estados brasileiros e nas regiões do País.
Tabela 4.21 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados,
no Período de 2002 a 2011
unidade: R$ / litro
Capitulo 4
Regiões e Estados
Região Norte
2002
1,856
2003
2,212
2004
2,259
2005
2,525
2006
2,666
2007
2,597
2009
2,692
2010
2,743
2011
2,845
Região Centro-Oeste
1,748
2,122
2,180
2,430
2,656
2,616
2,585
2,653
2,659
2,831
Região Nordeste
1,750
2,096
2,133
2,385
2,650
2,611
2,596
2,582
2,636
2,705
Região Sul
1,777
2,157
2,163
2,438
2,610
2,516
2,506
2,522
2,571
2,721
Região Sudeste
1,704
2,023
2,023
2,259
2,478
2,451
2,444
2,447
2,514
2,712
Rio de Janeiro
1,713
2,120
2,095
2,338
2,561
2,532
2,547
2,566
2,649
2,834
Rio Grande do Sul
Paraná
1,832
1,713
2,240
2,054
2,231
2,063
2,573
2,291
2,723
2,500
2,564
2,439
2,567
2,413
2,558
2,472
2,602
2,530
2,755
2,678
São Paulo
1,703
1,989
1,986
2,231
2,442
2,414
2,403
2,402
2,463
2,642
Minas Gerais
1,691
2,028
2,040
2,257
2,488
2,459
2,449
2,443
2,516
2,789
Total Brasil
1,735
2,072
2,082
2,340
2,552
2,508
2,500
2,511
2,566
2,731
Nota: Preços em valores correntes
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012.
76
2008
2,647
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
No gráfico 4.9, verifica-se a evolução dos preços da gasolina C no RS, em estados selecionados e na média
brasileira.
<>
Gráfico 4.9- Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Estados Selecionados,
no Período de 2002 a 2011
2,8
2,6
R$/litro
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ano
PR
RS
SP
RJ
MG
BR
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012
Tabela 4.22 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados,
no Período de 2002 a 2011
2002
1,094
2003
1,540
2004
1,570
2005
1,833
2006
1,999
2007
1,981
2008
2,143
2009
2,187
2010
2,152
2011
2,163
Região Centro-Oeste
1,087
1,530
1,564
1,861
1,987
1,981
2,133
2,150
2,095
2,134
Região Sul
1,038
1,457
1,492
1,769
1,892
1,880
2,039
2,055
1,995
2,022
Região Nordeste
1,052
1,446
1,447
1,704
1,852
1,845
2,004
2,032
1,968
1,986
Região Sudeste
1,025
1,430
1,450
1,714
1,845
1,839
2,001
2,027
1,968
1,990
Rio Grande do Sul
São Paulo
1,045
1,016
1,492
1,419
1,532
1,456
1,844
1,728
1,959
1,858
1,945
1,854
2,108
2,015
2,112
2,036
2,050
1,967
2,084
1,985
Rio de Janeiro
1,005
1,420
1,438
1,688
1,819
1,812
1,988
2,034
1,986
2,003
Paraná
1,030
1,418
1,460
1,723
1,844
1,834
1,991
2,006
1,945
1,969
Minas Gerais
1,055
1,456
1,430
1,693
1,830
1,823
1,975
2,001
1,951
1,984
Total Brasil
1,041
1,452
1,471
1,751
1,884
1,876
2,036
2,060
2,002
2,026
Nota: Preços em valores correntes
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012
Capitulo 4
unidade: R$ / litro
Regiões e Estados
Região Norte
77
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
No gráfico 4.10, verifica-se a evolução dos preços do óleo diesel no RS, em estados selecionados e na média
brasileira.
<>
Gráfico 4.10 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Estados Selecionados,
no Período de 2002 a 2011
2,4
2,2
2,0
R$/litro
1,8
1,6
1,4
1,2
1,0
0,8
0,6
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ano
PR
RS
SP
RJ
MG
BR
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012.
Tabela 4.23 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados,
no Período de 2002 a 2011
unidade: R$ / kg
Regiões e Estados
Região Centro-Oeste
2002
1,951
2003
2,376
Região Sul
1,957
2,295
Região Sudeste
1,808
2,175
2004
2,394
2005
2,457
2006
2,624
2007
2,718
2008
2,694
2,372
2,392
2,566
2,588
2,227
2,236
2,402
2,481
Capitulo 4
2010
3,207
2011
3,192
2,605
2,801
2,975
3,002
2,491
2,710
2,943
2,966
Região Nordeste
1,845
2,252
2,399
2,357
2,503
2,517
2,564
2,696
2,788
2,800
Região Norte
1,846
2,387
2,408
2,435
2,551
2,643
2,677
2,755
2,966
3,049
Minas Gerais
1,785
2,179
2,258
2,295
2,534
2,650
2,660
2,933
3,124
3,169
Rio Grande do Sul
Paraná
1,966
1,881
2,321
2,227
2,355
2,359
2,410
2,326
2,576
2,495
2,620
2,486
2,653
2,464
2,787
2,757
2,918
2,961
2,977
2,954
2,933
São Paulo
1,849
2,213
2,210
2,202
2,345
2,415
2,436
2,664
2,902
Rio de Janeiro
1,714
2,059
2,203
2,254
2,387
2,450
2,441
2,617
2,917
2,891
Total Brasil
1,866
2,246
2,306
2,316
2,473
2,533
2,550
2,746
2,938
2,960
Nota: Preços em valores correntes
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012.
78
2009
2,998
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
No gráfico 4.11, verifica-se a evolução dos preços do GLP no RS, em estados selecionados e na média brasileira.
<>
Gráfico 4.11 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Estados Selecionados,
no Período de 2002 a 2011
3,2
3,0
2,8
R$/kg
2,6
2,4
2,2
2,0
1,8
1,6
1,4
1,2
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ano
PR
RS
SP
RJ
MG
BR
Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012.
4.10 - Metanol
O metanol é utilizado na produção de biodiesel, por meio do processo de transesterificação de óleos vegetais e
gorduras animais. O Rio Grande do Sul foi o maior consumidor de metanol em 2011. Verifica-se na tabela 4.24 o
consumo em regiões e estados selecionados.
Tabela 4.24 - Consumo de metanol em Regiões e Estados Selecionados,
no período de 2005 a 2011
Regiões e Estados
Região Sudeste
Região Sul
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Região Norte
Rio Grande do Sul
Mato Grosso
Goiás
São Paulo
Tocantins
Bahia
Paraná
Minas Gerais
Rio de Janeiro
Brasil
2005
8
4
27
0
94
2006
2.732
13
5.519
1.237
496
-
-
4
8
2
1.235
2.640
672
13
92
2007
5.082
6.009
31.986
9.724
4.694
6.008
1.862
7.862
5.038
3.851
14.116
2
44
2008
23.016
38.024
20.931
50.226
3.847
37.099
29.101
21.125
23.016
2.783
11.240
925
-
-
-
-
-
133
9.998
57.495
136.043
2009
43.240
55.845
25.319
66.686
8.021
53.022
39.383
26.292
38.116
6.384
12.459
2.823
4.223
901
199.111
2010
48.441
79.624
23.837
108.932
17.816
70.977
62.959
44.190
37.931
15.750
12.842
8.647
8.435
2.075
278.650
2011
47.690
103.538
20.186
114.592
15.883
89.810
60.315
49.248
38.242
15.379
14.821
13.728
8.277
1.171
301.890
Capitulo 4
unidade: m³
79
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
4.11 - Glicerina
A glicerina é um subproduto oriundo da produção de biodiesel. No ano de 2011, conforme tabela 4.25, verificase o consumo nas regiões e em estados selecionados.
Tabela 4.25 - Glicerina gerada na produção de biodiesel B100, em Regiões e Estados Selecionados,
no período de 2005 a 2011
unidade: m³
Capitulo 4
Regiões e Estados
Região Sudeste
Região Sul
Região Nordeste
Região Centro-Oeste
Região Norte
Rio Grande do Sul
Mato Grosso
Goiás
São Paulo
Tocantins
Bahia
Paraná
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Brasil
80
2005
4
2
14
0
48
2006
1.057
7.258
661
484
-
-
2
4
69
661
1.057
4.578
9.460
2007
4.297
3.085
18.451
6.057
4.849
3.085
2.427
3.630
4.283
3.722
6.246
0
14
36.740
2008
21.952
24.945
15.601
56.724
5.194
24.177
36.891
19.833
21.936
1.881
8.343
768
16
124.415
2009
35.068
44.278
16.894
68.732
6.857
41.723
45.710
22.163
30.637
4.370
8.058
2.555
859
3.106
171.829
2010
49.533
59.709
17.547
114.859
15.236
53.700
74.572
38.582
39.103
12.392
9.194
6.009
1.705
6.211
256.884
2011
41.862
83.368
16.275
117.440
14.409
72.818
62.398
46.877
33.526
13.821
12.526
10.549
8.166
6.978
273.353
5
Metodologia e Conceituação
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Eólica
Foto: Fernando C. Vieira
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Metodologia e Conceituação
5.1 - Descrição Geral
O Balanço Energético do Rio Grande do Sul - BERS utiliza a metodologia internacional, também empregada pelo
Balanço Energético Nacional - BEN. A metodologia empregada propõe uma estrutura energética geral, de forma
a permitir a obtenção de adequada configuração das variáveis físicas próprias do setor energético.
A matriz Balanço Energético (quadro 5.1), síntese da metodologia, expressa o balanço das diversas etapas do
processo energético: produção, transformação e consumo, conforme figura e conceituação apresentados a
seguir.
5.1.a - Processo Energético
Consumo Final Primário
Importação
de Energia
Primária
Produção
de Energia
Primária
Exportação
de Energia
Primária
Oferta
Total
Primária
Importação
de Energia
Secundária
Oferta
Interna
Bruta
Entradas
Primárias
Centro de
Transformação
Produção
Secundária
Exportação
de Energia
Secundária
Oferta
Total
Secundária
Oferta
Interna
Bruta
Consumo
Final
Secundário
Consumo
Final Total
Consumo
Final
Energético
Perdas
Secundárias
Variações
de Estoques
Primários
Variações
de Estoques
Primários
Perdas
Primárias
Não-aproveitadas
e Reinjeções
Primárias
Perdas de
Transformação
Setores de
Consumo
Final (inclui
consumo
próprio do
setor
energético)
Consumo Final
Não-Energético
Não-aproveitadas
Secundárias
Entrada Secundária
Energia Primária
Transformação
Energia Secundária
Consumo Final Total
Setor Energético
5.2 - Conceituação
Conforme se observa na figura, a estrutura geral do balanço é composta por quatro partes:

Energia Primária

·Transformação

·Energia Secundária

·Consumo Final
5.2.a - Energia Primária
Produtos energéticos providos pela natureza na sua forma direta, como petróleo, gás natural, carvão mineral,
resíduos vegetais e animais, energia solar, eólica, etc.
Fontes de Energia Primária
Outras Fontes Primárias
Total de Energia Primária
1a8
9
10
Identificação
Petróleo, Gás Natural, Carvão Vapor, Carvão Metalúrgico,
Urânio (U 3 O8 ), Energia Hidráulica, Lenha e Produtos da Cana
(Melaço, Caldo-de-Cana e Bagaço).
Eólica, Resíduos Vegetais e Industriais para Geração de
Vapor, Calor e Outros.
Capitulo 5
Colunas da
Matriz
Somatório das Colunas 1 a 9.
83
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
5.2.b - Energia Secundária
Produtos energéticos resultantes dos diferentes centros de transformação que tem como destino os
diversos setores de consumo e eventualmente outro centro de transformação.
Colunas da
Matriz
11 a 23
Fontes de Energia Secundária
Identificação
Óleo Diesel, Óleo Combustível, Gasolina (A e de Aviação),
GLP, Nafta, Querosene (Iluminante e de Aviação), Gás (de
Cidade e de Coqueria), Coque de Carvão Mineral, Urânio
Contido no UO2 dos Elementos Combustíveis, Eletricidade,
Carvão Vegetal, Álcool Etílico (Anidro e Hidratado), Biodiesel e
Outras Secundárias de Petróleo (Gás de Refinaria, Coque e
Outros).
Produtos Não Energéticos do Petróleo
24
Derivados de Petróleo que, mesmo tendo significativo
conteúdo energético, são utilizados para outros fins (Graxas,
Lubrificantes, Parafinas, Asfalto, Solventes e Outros).
Alcatrão
25
Alcatrão obtido na transformação do Carvão Metalúrgico em
Coque.
Total de Energia Secundária
26
Somatório das Colunas 11 a 25.
5.2.c - Total Geral
Consolida todas as energias produzidas, transformadas e consumidas no Estado.
Colunas da
Matriz
Identificação
27
Somatória Algébrica das Colunas 10 a 26.
Energia Total
5.2.d - Oferta
Quantidade de energia que se coloca à disposição para ser transformada e/ou para consumo final.
Linhas da
Matriz
Identificação
Energia Primária que se obtém de Recursos Minerais,
Produção
1
Vegetais e Animais (Biogás), Hídricos, Reservatórios
Geotérmicos, Sol, Vento, Marés. Tem sinal positivo.
Quantidade de Energia Primária e Secundária proveniente do
Importação
2
exterior e de outros estados, que entra no RS e constitui parte
da Oferta no Balanço. Tem sinal positivo.
Diferença entre o Estoque Inicial e Final de cada ano. Um
Variação de Estoques
3
Oferta Total
4
Exportação
5
aumento de estoques num determinado ano significa uma
redução na Oferta Total. No Balanço tem sinal negativo as
entradas e positivo as saídas.
Produção (+) Importação (+) ou (-) Variação de Estoques.
Quantidade de Energia que, por condições técnicas ou
Não-Aproveitada
6
econômicas, atualmente não está sendo utilizada. É
caracterizada com sinal negativo.
Capitulo 5
Quantidade de Gás Natural que é reinjetado nos poços de
Reinjeção
Petróleo para uma melhor recuperação deste hidrocarboneto.
Tem sinal negativo.
Quantidade de Energia que se coloca à disposição do
Oferta Interna Bruta
84
7
8
Estado para ser submetida aos Processos de
Transformação e/ou Consumo Final. Corresponde à soma
algébrica das linhas 4 a 7.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
5.2.e - Transformação
O Setor Transformação agrupa todos os centros de transformação onde a energia que entra (primária
e/ou secundária) se transforma em uma ou mais formas de energia secundária com suas
correspondentes perdas na transformação.
Linhas da
Matriz
Identificação
Soma das linhas 9.1 a 9.10. As quantidades colocadas nas
colunas 1 a 9 e 11 a 25 representam a soma algébrica de
Total Transformação
9
Energia Primária e Secundária que entra e sai do conjunto
dos Centros de Transformação.
Refinarias de Petróleo, Plantas de Gás Natural, Usinas de
Gaseificação, Coquerias, Ciclo do Combustível Nuclear,
Centros de Transformação
9.1 a 9.9
Centrais Elétricas de Serviço Público e Autoprodutoras,
Carvoarias e Destilarias.
Inclui os Efluentes (produtos energéticos) produzidos pela
Outras Transformações
indústria química, quando do processamento da Nafta e outros
9.10
produtos Não Energéticos de Petróleo.
Observações importantes sobre os sinais nos centros de Transformação:
a) toda energia primária e/ou secundária que entra (como insumo) no centro de transformação tem sinal
negativo.
b) toda energia secundária produzida nos centros de transformação tem sinal positivo.
5.2.f - Perdas
Linhas da
Matriz
Identificação
Perdas ocorridas durante as atividades de produção,
transporte, distribuição e armazenamento de energia. Como
Perdas na Distribuição e Armazenagem
10
exemplos, podem-se destacar: perdas em Gasodutos,
Oleodutos, Linhas de Transmissão de Eletricidade, Redes de
Distribuição Elétrica. Não se incluem nessa linha as perdas
nos Centros de Transformação.
Nesta parte, detalham-se os diferentes setores da atividade socioeconômica do Estado, para onde
convergem as energias primária e secundária, configurando o Consumo Final de Energia.
Capitulo 5
5.2.g - Consumo Final
85
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Linhas da
Matriz
Consumo Final
Consumo Final Não Energético
Identificação
11
Energia Primária e Secundária que se encontra disponível
para ser usada por todos os setores de Consumo Final no
Estado, incluindo o Consumo Final Energético e o
Consumo Final Não Energético. Corresponde à soma das
linhas 11.1 e 11.2.
11.1
Quantidade de Energia contida em produtos que são utilizados
em diferentes setores para fins Não Energéticos.
Agrega o Consumo Final dos Setores Energético, Residencial,
Consumo Final Energético
Comercial, Público, Agropecuário, Transporte, Industrial e
11.2
Consumo Não Identificado. É a somatória das linhas 11.2.1 a
11.2.8.
Energia consumida nos Centros de Transformação e/ou nos
Consumo Final do Setor Energético
processos de extração e transporte interno de Produtos
11.2.1
Energéticos, na sua forma final.
Consumo Final Residencial
11.2.2
Energia consumida no Setor Residencial, em todas as classes.
Consumo Final Comercial
11.2.3
Energia consumida no Setor Comercial, em todas as classes.
Consumo Final Público
11.2.4
Energia consumida no Setor Público, em todas as classes.
Consumo Final Agropecuário
11.2.5
Energia total consumida nas classes Agricultura e Pecuária.
Energia consumida no Setor Transportes, englobando os
Consumo Transportes Total
segmentos rodoviário, ferroviário, aéreo e hidroviário. É a
11.2.6
somatória das linhas 11.2.6.1 a 11.2.6.4.
Energia consumida no setor industrial, englobando os
segmentos cimento, ferro-gusa e aço, ferroligas, mineração e
Consumo Final Industrial Total
pelotização, não-ferrosos e outros da metalurgia, química,
11.2.7
alimentos e bebidas, têxtil, papel e celulose, cerâmica e
outros. É a somatória das linhas 11.2.7.1 a 11.2.7.11.
Corresponde ao consumo que, pela natureza da informação
Consumo Não Identificado
compilada, não pode ser classificado num dos setores
11.2.8
anteriormente descritos.
5.2.h - Ajustes Estatísticos
Ferramenta utilizada para compatibilizar os dados correspondentes à oferta e consumo de energias
provenientes de fontes estatísticas diferentes.
Linhas da
Matriz
Identificação
Quantifica os déficits e superávits aparentes de cada
Ajustes
12
energia, produtos de erros estatísticos, informações ou
medidas.
Capitulo 5
Os ajustes para cada coluna (1 a 25) são calculados da seguinte forma:
86
AJUSTES = OFERTA INTERNA BRUTA (+) TOTAL TRANSFORMAÇÃO (+) PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO E
ARMAZENAGEM (-) CONSUMO FINAL
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
O sinal de Total Transformação é negativo para fontes primárias e geralmente positivo para secundárias.
O sinal de Perdas na Distribuição e Armazenagem é negativo para fontes primárias e secundárias.
O ajuste é positivo se o valor absoluto da oferta interna bruta for maior que a soma dos valores absolutos
das demais parcelas. O ajuste será negativo se o valor absoluto da oferta interna bruta for menor.
5.2.i - Produção de Energia Secundária
Corresponde à soma dos valores positivos que aparecem nas linhas 9.1 a 9.10.
5.3 - Convenção de Sinais
Nos blocos de oferta e centros de transformação, da matriz do quadro 5.1 (produção, importação, retirada de
estoque, saídas dos centros de transformação), toda quantidade de energia que tende a aumentar a energia
disponível no Estado é POSITIVA, enquanto que toda quantidade que tende a diminuir a energia disponível no
Estado é NEGATIVA (acréscimo de estoque, exportação, não aproveitada, reinjeção, energia transformada,
perdas na transformação e perdas na distribuição e armazenagem).
Finalmente, todos os dados que se encontram na parte referente ao consumo final de energia são também
negativos, mas por motivo de simplificação, na apresentação, aparecem como quantidades aritméticas (sem
sinal).
5.4 - Operações Básicas da Matriz Balanço Energético
5.4.a - Energia Primária e Secundária
O fluxo energético de cada fonte primária e secundária é representado pelas seguintes equações:
OFERTA TOTAL = PRODUÇÃO (+) IMPORTAÇÃO (+) OU (-) VARIAÇÃO DE ESTOQUES
OFERTA INTERNA BRUTA = OFERTA TOTAL (-) EXPORTAÇÃO (-) NÃO-APROVEITADA (-) REINJEÇÃO
E ainda:
OFERTA INTERNA BRUTA = TOTAL TRANSFORMAÇÃO (+) CONSUMO FINAL (+) PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO E
ARMAZENAGEM (+) OU (-) AJUSTE.
Para essa expressão, deve ser considerado o valor absoluto de Total Transformação e Perdas na Distribuição
e Armazenagem .
Deve ser observado que a produção de energia secundária aparece no bloco relativo aos centros de
transformação, tendo em vista ser toda ela proveniente da transformação de outras formas de energia. Assim,
para evitar-se dupla contagem, a linha de produção da matriz fica sem informação para as fontes secundárias.
Mesmo assim, para a energia secundária também valem as operações anteriormente descritas, desde que se
5.4.b - Transformação
Nesta parte, configurada pelos centros de transformação, é observada a seguinte operação:
Capitulo 5
considere a produção nos centros de transformação como parte da oferta.
87
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
TRANSFORMAÇÃO EM ENERGIA SECUNDÁRIA = TRANSFORMAÇÃO PRIMÁRIA (+) TRANSFORMAÇÃO
SECUNDÁRIA (-) PERDAS NA TRANSFORMAÇÃO
5.4.c - Consumo Final de Energia
CONSUMO FINAL = CONSUMO FINAL PRIMÁRIO (+) CONSUMO FINAL SECUNDÁRIO
E ainda:
Capitulo 5
CONSUMO FINAL = CONSUMO NÃO ENERGÉTICO (+) CONSUMO FINAL ENERGÉTICO
88
Petróleo
Produção
Importação
Variação de Estoques
Oferta Total
Exportação
Energia Não-Aproveitada
Reinjeção
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
Capitulo 5
1
2
3
4
5
6
7
8
9
9.1
9.2
9.3
9.4
9.5
9.6
9.7
9.8
9.9
9.10
10
11
11.1
11.2
11.2.1
11.2.2
11.2.3
11.2.4
11.2.5
11.2.6
11.2.6.1
11.2.6.2
11.2.6.3
11.2.6.4
11.2.7
11.2.7.1
11.2.7.2
11.2.7.3
11.2.7.4
11.2.7.5
11.2.7.6
11.2.7.7
11.2.7.8
11.2.7.9
11.2.7.10
11.2.7.11
11.2.8
12
FLUXO DE ENERGIA
Coque de
Carvão Mineral
Gás de Cidade
e de Coqueria
Querosene
Produtos
da cana
Lenha
Energia
Hidráulica
Urânio
U3O8
Carvão
Metalúrgico
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
Urânio
contido no UO
2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO
do Rio Grande do Sul
unidade: mil tep
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Quadro 5.1 - Matriz Balanço Energético do Rio Grande do Sul
89
Energia Total
Energia Secundária
Total
Alcatrão
Produtos Não
Energéticos do Petróleo
Outras Secundárias
de Petróleo
Álcool Etílico Anidro
e Hidratado*
Carvão
Vegetal
Nafta
GLP
Gasolina
Óleo
Combustível
Óleo Diesel
Energia Primária
Total
Outras
Fontes Primárias
Carvão Vapor
Gás Natural
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Capitulo 5
5.5 - Execução na Prática do Balanço Energético 2012 - ano base 2011 em tep
5.5.a - Primeira Etapa
Esta etapa consiste basicamente na coleta das informações dos energéticos em unidades originais e na análise de
sua consistência. O lançamento dos dados é feito após o exame e o conhecimento da metodologia empregada,
apresentada até o item 5.4.c. No quadro 5.2 estão lançadas as principais instituições contatadas pela equipe
técnica do BERS. Trata-se de uma tarefa exaustiva, especialmente por não estarem todos os setores energéticos
no mesmo padrão organizacional. Uma parcela mínima dos energéticos fica fora dos processos oficiais de
contabilização, de outro lado, parte dos autoprodutores e de alguns energéticos não são contabilizados de forma
padronizada. Os resultados da coleta e tratamento das informações constam na tabela G.1 do anexo G. Pode ser
observado que a tabela se assemelha muito à própria tabela do BERS em mil tep (tabelas G.3), salvo pelo fato de
não disporem das colunas chamadas de Energia Primária Total , Energia Secundária Total e Energia Total . A
razão é de não haver sentido somar valores postos em unidades diferentes como MWh, m³, tonelada, e assim por
diante. Além disso, a coluna Outras Fontes Primárias , nas tabelas em unidades originais, encontra-se aberta em
três colunas, Lixívia, Casca de Arroz e Eólica, assim como, a coluna Etanol Etílico Anidro e Hidratado* , encontra-se
aberta em três colunas, Etanol Etílico Anidro, Etanol Etílico Hidratado e Biodiesel (B100).
Para o caso do petróleo e derivados, energéticos que predominam no RS, as informações primárias foram
coletadas na Agência Nacional do Petróleo - ANP e nas três refinarias gaúchas - REFAP, RIOGRANDENSE e
BRASKEM. No caso do gás natural, as informações primárias são provenientes da SULGÁS e da ANP. Para a energia
hidráulica, energia eólica e eletricidade, as informações primárias foram buscadas nos diferentes agentes de
geração, transmissão e distribuição de energia elétrica do Rio Grande do Sul, na Agência Nacional de Energia
Elétrica - ANEEL e no Operador Nacional do Sistema Interligado - ONS. As informações referentes ao carvão vapor
foram obtidas nas empresas mineradoras do Estado, Companhia Riograndense de Mineração - CRM e Copelmi. Na
ANP, foram informados dados referentes ao etanol etílico anidro e hidratado, sendo que, para o bagaço de cana e
complementação do hidratado, foram colhidas informações na destilaria de Porto Xavier - COOPERCANA. No caso
da lixívia, as informações foram obtidas na CMPC Celulose Riograndense de Guaíba.
Para alguns energéticos, como lenha e biomassa (casca de arroz), os levantamentos de campo precisaram ser
complementados por cálculos estimativos e por pesquisas amostrais, já que nesses casos não se mostra
economicamente viável obter-se uma informação de caráter censitário.
No caso da casca de arroz, foram usadas as seguintes informações do Instituto Riograndense do Arroz - IRGA: i)
volumes e toneladas colhidas nas safras 2012/2011 do RS; ii) 22% da massa de arroz colhido é casca; iii) 38% da
casca produzida não são utilizadas como energético.
Para a lenha, utilizou-se como referencial as pesquisas anuais do IBGE sobre a produção de madeira, lenha e toras
no RS. Pelo lado do consumo, utilizaram-se os critérios: i) na maior parcela do segmento industrial, as informações
foram obtidas diretamente desses setores; ii) para o segmento residencial (domicílios rurais e urbanos), dividiu-se
o levantamento em área urbana e rural. Para área rural, utilizaram-se os levantamentos de população do IBGE e
considerou-se o consumo anual de 2,25 m3 por ano1. Além disso, aplicou-se esse valor apenas nas parcelas de
população que utilizaram a lenha de forma predominante, segundo levantamento do IBGE. Para a população que a
utiliza, mas não de forma predominante, considerou-se o valor de 2,25 m3 / 4, ou seja, foi considerado que o
energético é consumido somente no inverno. Para determinar a parcela que não utiliza lenha, foi utilizada a
pesquisa telefônica feita em 2008 com moradores da área rural do RS e constatou-se que 26% da população rural
gaúcha não utilizam lenha como fonte de energia. No caso da população urbana, também foi utilizado os
levantamentos do IBGE da parcela da população que usa predominantemente lenha, considerando-se 0,71 m³ por
habitante / ano. Além disso, estimou-se o uso da lenha em lareiras por meio de critério econômico (população
com renda familiar acima de 15 salários mínimos, sendo que, dessas famílias, cada domicílio consome 1 m³ de
lenha anualmente); iii) no caso das padarias e pizzarias, os valores lançados foram calculados a partir de pesquisas
amostrais efetuadas com margem de erro de 6%; iiii) para o setor agropecuário, o cálculo da lenha foi efetuado,
tanto a partir de informações de consumo dos setores que efetuam a secagem de grãos, bem como por
intermédio dos estudos do IRGA, da FENARROZ e do SINDIARROZ. Para o caso da secagem do arroz, tais estudos
concluem que é necessário 1 m³ de lenha para secar 50 toneladas. Tomou-se o cuidado de abater das safras de
arroz a quantidade secada com outros energéticos como o gás natural.
1
90
Baseou-se no volume aparente de 2,84 estéreos utilizado no BERS 1979-1982 para o consumo de lenha por habitante / ano. Por intermédio da utilização do fator de empilhamento de 1,26,
converteu-se o volume em estéreos para o volume real em m³. O fator de empilhamento é a razão entre o volume aparente (estéreo) e o volume real.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Quadro 5.2 - Relação das Instituições informantes do BERS 2012 - Ano Base 2011
Petróleo e derivados
ANP
Agência Nacional do Petróleo
BRASKEM
Braskem S.A.
PETROBRAS
Petróleo Brasileiro
RIOGRANDENSE
Refinaria de Petróleo Riograndense
REFAP
Refinaria Alberto Pasqualini
Gás Natural
ANP
Agência Nacional do Petróleo
SULGÁS
Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul
Carvão Mineral
COPELMI
Companhia de Pesquisas e Lavras minerais
CRM
Companhia Rio-Grandense de Mineração
Carvão Metalúrgico / Coque de Carvão Mineral
GERDAU AÇOMINAS
Grupo Gerdau
Energia Hidráulica
ANEEL
Agência Nacional de Energia Elétrica
SEINFRA
Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Estado do RS
Lenha / Carvão Vegetal
AFUBRA
Associação dos Fumicultores do Brasil
CAMBARÁ
Celulose Cambará
COCEAGRO
Cooperativa Central Agroindustrial Noroeste
FECOAGRO
Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
LIGNOTECH
LignoTech Brasil
PILECO
Geradora de Energia Elétrica Alegrete Ltda
PIRATINI
Piratini Energia
SETA
Extrativa Tanino de Acácia
SINDICER
Sindicato de Olaria e Cerâmica para construção no RS
Produtos da Cana
COOPERCANA
Cooperativa dos Produtores de Cana Porto Xavier
Outras Fontes Primárias
CMPC
CMPC Celulose Riograndense
CAMIL
Camil Alimentos
IRGA
Instituto Rio-Grandense do Arroz
VENTOS DO SUL
Ventos do Sul Energia
AES SUL
Distribuidora Gaúcha de Energia
AES URUGUAIANA
AES Uruguaiana Empreendimentos
BAESA
Energética Barra Grande S.A.
CERAN
Companhia Energética Rio das Antas
CGTEE
Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica
DEMEI
Departamento Municipal de Energia de Ijuí
ELETROCAR
Centrais Elétricas de Carazinho
ELETROSUL
Eletrosul Centrais Elétricas S.A.
FECOERGS
Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e
Desenvolvimento Rural do RS
GRUPO CEEE
Companhia Estadual de Energia Elétrica
HIDROPAN
Hidroelétrica Panambi
MUX
Mux Energia
RGE
Rio Grande Energia
TRACTEBEL
Tractebel Energia
UHENPAL
Usina Hidroelétrica Nova Palma
Capitulo 5
Eletricidade
91
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
5.5.b - Segunda Etapa
Após coleta e fechamento dos dados em unidades originais, é feita a conversão para a unidade mil tep, tabela
G.3 do anexo G. A razão de converter para uma unidade comum é poder somar e subtrair valores de energéticos
com unidades diferentes. Como exemplo, as concessionárias de serviços públicos de energia elétrica costumam
contabilizar eletricidade gerada ou consumida em MWh, já as refinarias e a ANP costumam contabilizar
derivados do petróleo como óleo diesel, gasolina, querosene de aviação e outros, em m³ e também em litros.
Existem derivados do petróleo, como o Gás Liquefeito do Petróleo - GLP, que são comercializados em kg ou em
tonelada.
A seguir, será examinada a conversão de unidades originais (tabela G.1) para a unidade mil tep (tabela G.3) do
anexo G.
Para os energéticos primários:
Petróleo: Todos os valores postos em m³ na coluna petróleo devem ser multiplicados por 0,887 (anexo C,
tabela C.10) e os resultados devem ser divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna petróleo do
BERS 2011 (tabela G.3). Como exemplo, o valor da linha de importação de 8.402 mil tep em 2011 foi obtido por
meio da multiplicação de 9.472.693 m³ por 0,887 e, para converter em mil tep, o valor deve ainda ser divido por
mil. Na linha refinarias de petróleo , os valores de petróleo assumem o sinal negativo, significando que o
energético será convertido em outros energéticos. Em todas as linhas abaixo do consumo final, o valor do
petróleo é zero, significando que não é consumido diretamente por nenhuma classe de consumo.
Gás natural: Multiplicam-se todos os valores lançados em mil m³ na coluna gás natural por 0,88 (anexo C,
tabela C.10) e os resultados devem ser divididos por mil. Os números assim obtidos geram a segunda coluna
dos energéticos, gás natural . O gás natural é consumido tanto pelos centros de transformação, como por
consumidores industriais, residenciais e comerciais.
Carvão vapor: Como há diferentes tipos de carvão, o cálculo segue a conversão de cada linha da tabela 3.10 do
capítulo 3. Cada tipo de carvão foi lançado individualmente em unidades originais na coluna do carvão, e em
seguida precisou ser convertida em tep. Como exemplo, pode ser citado o carvão CE 3300, que possui um fator
de conversão de toneladas para tep de 0,31, conforme anexo C, tabela C.10. Após conversão, obtém-se a
quantidade equivalente em tep para a coluna do carvão CE 3300, em seguida faz-se a mesma operação para os
demais tipos de carvão. A soma matricial dos valores das colunas, redunda na coluna equivalente. Essa coluna
deve ser dividida por mil, para se ter a unidade mil tep, gerando assim a terceira coluna dos energéticos, carvão
vapor do BERS 2011.
Energia hidráulica: Na tabela em unidades originais de 2011, no anexo G, o valor em MWh que aparece na
sexta coluna, energia hidráulica , representa a soma de toda a geração de energia hidroelétrica produzida em
usinas de grande e pequeno porte no RS. Para o caso das usinas de fronteira (Itá, Machadinho, Barra Grande e
Foz do Chapecó), o valor anual gerado pelas usinas foi dividido por dois, sendo que a outra parte entra na
contabilização do estado de Santa Catarina. Os valores em MWh dessa coluna deverão ser multiplicados por
0,086 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil para se ter a unidade mil tep. Dessa forma, fica
gerada a sexta coluna da tabela G.3.
Lenha: Os valores constantes na sétima coluna de energéticos da tabela G.1, do anexo G, deverão
primeiramente ser convertidos de metros cúbicos para toneladas, o que significa que os números das células da
Capitulo 5
sétima coluna em m³ primeiramente devem ser multiplicados por 0,39, tabela C.9, do anexo C, já que a
92
densidade média da lenha é de 390 kg/m³. Após conversão, obtém-se a quantidade em toneladas de lenha nas
células da sétima coluna. Em seguida, todas as células da coluna lenha deverão ser multiplicadas por 0,31
(anexo C, tabela C.10), obtendo-se a coluna da lenha em tep. Divididos os valores por mil, obtém-se em mil tep.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Produtos da cana: Os valores em toneladas constantes na oitava coluna produtos da cana (no caso, bagaço
de cana), da tabela G.1, do Anexo G, deverão ser multiplicados por 0,213 (anexo C, tabela C.10), obtendo-se a
coluna de produtos da cana em tep. Para obter a unidade de mil tep, todas as células da coluna produtos da
cana devem ser divididas por mil. Assim, fica gerada a oitava coluna do BERS 2011.
Outras Fontes Primárias: Nas tabelas em valores originais do anexo G, aparecem três colunas que darão
origem a nona coluna do BERS 2011. Uma das colunas refere-se à lixívia (em toneladas), a outra à casca de arroz
(em toneladas) e a outra corresponde à energia eólica (em MWh). Cada coluna deve ser convertida para tep e
depois somada matricialmente. Para a coluna da lixívia, o fator multiplicador é 0,286 (anexo C, tabela C.10); da
casca de arroz é 0,295; e da energia eólica 0,086. A coluna resultante dessa soma deverá ser dividida por mil
para obter-se a nona coluna do BERS 2011.
Para os energéticos secundários, consideram-se as seguintes conversões:
Óleo diesel: Todos os valores postos em m³ na coluna óleo diesel do anexo G, tabela G.1, devem ser
multiplicados por 0,848 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil para se ter a unidade mil tep. Os
números assim obtidos geram a coluna óleo diesel do BERS 2011, décima primeira coluna. Nota-se na linha
refinarias de petróleo , que o valor de óleo diesel é maior que o lançado na linha consumo final , coerente
com o fato de a parcela de diesel produzido nas refinarias gaúchas ser exportada para outros estados. Os valores
da parcela de biodiesel, misturada ao óleo diesel, estão na última coluna da tabela G.1, em unidades originais,
do anexo G; bem como, na vigésima segunda coluna da tabela G.3 (etanol etílico anidro e hidratado*), do BERS
2011, em mil tep.
Óleo combustível: Todos os valores postos em m³ na coluna óleo combustível devem ser multiplicados por
0,959 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os números assim obtidos geram a coluna óleo
combustível do BERS 2011, décima segunda coluna da tabela G.3.
Gasolina: As informações a respeito da gasolina nas refinarias constam como gasolina A, e no consumo final
como gasolina C, gasolina automotiva. Nesse caso, é retirado os 23,66%2 de etanol etílico anidro da gasolina C, e
lançado o resultado na coluna gasolina do anexo G, tabela G.1. Dessa forma, os valores constantes na coluna
gasolina referem-se à Gasolina A. A parcela de 23,66% de etanol etílico anidro retirada da gasolina C é
lançada na coluna etanol etílico anidro e hidratado do BERS3. Todos os valores postos em m³ na coluna
gasolina devem ser multiplicados por 0,783 (anexo C, tabela C.10), fator de conversão correspondente à
gasolina A, e os resultados divididos por mil. Os números assim obtidos geram a coluna gasolina do BERS
2011, décima terceira coluna. Nota-se que, na linha refinarias de petróleo , os valores de gasolina serão
maiores que os lançados na linha consumo final, coerente com o fato de a parcela da gasolina produzida nas
refinarias gaúchas ser exportada para outros estados. A gasolina automotiva utilizada nos veículos brasileiros
origina-se de uma mistura da gasolina A com 23,66% (em volume) de etanol etílico anidro, em 2011. Cabe
salientar que a gasolina de aviação está inclusa nessa coluna.
GLP: Todos os valores postos em m³ na coluna GLP devem ser multiplicados por 0,611 (anexo C, tabela C.10) e
os resultados divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna GLP do BERS 2011, décima quarta coluna,
da tabela G.3, do anexo G.
Nafta: Todos os valores postos em m³ na coluna nafta devem ser multiplicados por 0,765 (anexo C, tabela
tabela G.3, do anexo G.
Capitulo 5
C.10) e os resultados divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna nafta , décima quinta coluna da
2
O percentual representa a média em 2011. Segundo dados da ANP, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, a mistura de etanol anidro na gasolina A foi de 25%. Nos meses de outubro a
dezembro, a mistura passou a ser na proporção de 20%.
3
Uma alternativa ainda melhor seria dispor o etanol etílico anidro em uma coluna separada do etanol etílico hidratado e do biodiesel.
93
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Querosene: Engloba querosene de aviação e querosene iluminante. Todos os valores postos em m³ na coluna
querosene devem ser multiplicados por 0,822 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os
números obtidos geram a coluna querosene do BERS 2011, décima sexta coluna da tabela G.3, do anexo G.
Eletricidade: Os valores em MWh dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,086 (anexo C, tabela C.10) e os
resultados divididos por mil. Dessa forma, gera-se a vigésima coluna do BERS 2011.
Carvão vegetal: Os valores em toneladas dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,646 (anexo C, tabela
C.10) e os resultados divididos por mil. A coluna correspondente é a vigésima primeira do BERS 2011.
Etanol etílico anidro e hidratado*: Para executar a coluna em valores originais, é preciso inicialmente
trabalhar em três colunas separadas, uma para o anidro, uma para o hidratado, e outra para o biodiesel4. No caso
do etanol etílico anidro, basta lembrar que 23,66% do volume informado da gasolina automotiva (gasolina C) é
constituído por este. Para a conversão em tep, os valores em m³ da coluna do etanol etílico anidro deverão ser
multiplicados por 0,534 (anexo C, tabela C.10), e os da coluna do etanol etílico hidratado por 0,51, e os da coluna
do biodiesel por 0,756. Após, as três colunas devem ser somadas de forma matricial. Dessa forma, fica gerada a
vigésima segunda coluna da tabela G.3 do BERS 2011.
Outras secundárias de petróleo: Os valores em m³ dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,89 (anexo C,
tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Dessa forma, tem-se a vigésima terceira coluna do BERS 2011.
Produtos não energéticos do petróleo: Os valores em m³ dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,89
(anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os valores correspondentes encontram-se na vigésima
quarta coluna da tabela G.3 do anexo G, BERS 2011.
5.6 - Execução na Prática do Balanço Energético 2011 em kcal
Para converter os valores de mil tep, constantes na tabela G.3 do anexo G, para bilhões de kcal, basta multiplicar
todas as células destas por 10. Obtém-se, assim, a tabela G.2 em bilhões de kcal.
No anexo C, tabela C.1, verifica-se que 1 tep = 10 bilhões de cal, logo 1.000 tep = 10 bilhões de kcal.
5.7 - Classificação Setorial
A classificação de consumo setorial utilizada no Balanço Energético do Estado do Rio Grande do Sul segue a
Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, classificação oficialmente adotada pelo Sistema
Estatístico Nacional e pelos órgãos federais gestores de registros administrativos. Está em vigor desde 1° de
janeiro de 2007, a nova estrutura de códigos da CNAE, conforme Resoluções Concla n°1, de 4 de setembro de
2006, e n°2, de 15 de setembro de 2006. A tabela CNAE - Fiscal 1.1, vigente em 2006, foi substituída pela tabela
CNAE - versão 2.0. As classificações de atividades econômicas precisam ser periodicamente atualizadas e
revisadas em função de mudanças na organização produtiva, que alteram a importância relativa das atividades
econômicas e dos produtos, e também de demandas por novas abordagens analíticas. A classificação setorial
Capitulo 5
encontra-se em versão digital disponível no sítio do Grupo CEEE - www.ceee.com.br.
94
4
No BERS 2011, foi considerado que para cada 993 kg de óleo de soja se obtêm 880 kg de biodiesel, ou em termos energéticos, cada 1,19 kcal de óleo de soja gera 1 kcal de biodiesel.
Quase toda produção de biodiesel do RS provem do óleo de soja.
6
Oferta e Demanda de Energia
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Grupo CEEE - Usina do Gasômetro
Foto: Guga Marques
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Oferta e Demanda de Energia
6.1 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Primárias
Para a análise deste tópico, recorremos aos números postos na tabela 6.1 a seguir. A tabela representa itens
como produção, importação, variação de estoques e exportação, bem como consumo de energéticos primários
por fontes, lançados em unidades originais. A unidade de medida original do petróleo, gás natural e lenha é o
m³; do carvão vapor, produtos da cana, lixívia e casca de arroz é a tonelada; e para a energia hidráulica e eólica é
o MWh.
A tabela 6.1 é convertida na tabela 6.2 para unidade mil tep (poderia ser para kcal ou Joule). Cada energético
primário tem um fator de conversão, como exemplo, para cada m³ de petróleo tem-se um fator de multiplicação
de 0,887, e assim por diante conforme mostra a tabela C.10 do anexo C. Os energéticos lixívia, casca de arroz e
energia eólica são convertidos em mil tep e os correspondentes resultados são somados, originando na tabela a
coluna outras fontes de energia . No caso da lenha, primeiramente se utiliza a densidade média de 390 kg/m³,
conforme tabela C.9, do anexo C, para depois empregar o fator de conversão do anexo C, tabela C.10.
Em 2011, a Oferta Interna de Energia - OIE1 total oriunda de fontes primárias no RS, atingiu 16.018.000 tep, ou
160,176 trilhões de kcal. Em 2011, o valor da OIE sofreu acréscimo de 5,66% em relação a 2010 (15.160.000
tep). A situação da oferta e demanda de cada energético primário é descrita a seguir:
6.1.a - Petróleo
Todo petróleo refinado no RS é importado. Em 2011, foi a fonte primária predominante com 8.399.000 tep
(tabela 6.2), correspondendo a 9.468.936 m³ de petróleo (tabela 6.1), representando 52,44% da oferta de
fontes primárias, segundo gráfico 6.1. No ano de 2011, o petróleo cresceu 2,22 % em relação ao ano anterior,
onde a OIE total foi de 8.216.000 tep.
Na ponta do consumo, verificou-se que no RS todo petróleo da OIE é destinado ao consumo nos chamados
centros de transformação, no caso específico do Estado, nas refinarias de petróleo.
6.1.b - Gás natural
No ano de 2011, a oferta interna bruta foi de 574.000 tep (tabela 6.2), correspondendo a 652.027.000 m³ de gás
natural (tabela 6.1). Este valor representa 3,58% da oferta das fontes primárias, como mostra o gráfico 6.1,
ficando na sexta posição, atrás do petróleo, da energia hidráulica, do carvão vapor, da lenha e das outras fontes
primárias . Em 2011, ocorreu um acréscimo de 10,81 % em relação ao ano de 2010, onde foi ofertado 518.000
tep.
Todo gás natural consumido no Estado é importado, em 2011 o consumo representou 502.000 tep. Observa-se
na tabela 6.2 que o gás natural foi utilizado em sua maior parcela no setor industrial, representado 57,05%,
sendo de 286.000 tep; na segunda posição, no setor energético, 27,09%, sendo 136.000 tep; seguido do setor
rodoviário, 14,39%, 72.000 tep; e setor comercial, 1,36%, 7.000 tep. Nos centros de transformação - com sinal
negativo na tabela, foi utilizado 72.000 tep, e será abordado no capítulo 7 - Centros de Transformação.
6.1.c - Carvão Vapor
foi de 1.850.000 tep, ou de 7.611.714 toneladas de carvão equivalente (tabela 6.1). São diversos tipos de carvão
transformados no carvão equivalente. Consta na tabela 3.10, do capítulo 3, o detalhamento da produção por
tipo de carvão. No gráfico 6.1, verifica-se que o carvão vapor correspondeu a 11,55% da oferta de fontes
1
Nas tabelas do anexo G, também chamada de Oferta Interna Bruta - OIB.
Capitulo 6
Todo carvão vapor consumido no RS é extraído do território gaúcho. Em 2011, a OIE de carvão no RS, tabela 6.2,
97
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
primárias, ficando na terceira posição. Em relação ao ano de 2010, onde a OIE de carvão no RS foi de 1.731.000
tep, ocorreu um acréscimo de 6,87 %. No sistema interligado nacional, as usinas térmicas são em regra
utilizadas com maior intensidade em casos de estiagens, poupando assim os reservatórios nacionais,
especialmente os da região Sudeste.
Pelo lado da demanda, verificou-se que a maior parcela ocorreu no setor de transformação (centrais elétricas de
serviço público e centrais elétricas autoprodutoras), atingindo 1.430.000 tep (com sinal negativo na tabela 6.2),
representando 77,3 % do total da OIE. O restante foi consumido pelo setor industrial, 420.000 tep, parcela de 22,7 %
da OIE.
6.1.d - Energia hidráulica
Como o sistema brasileiro é interligado, a energia hidráulica aqui tratada é aquela pertinente à geração anual nas
hidroelétricas situadas no RS (Usinas Hidroelétricas - UHE e Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH), sendo que nas
usinas de fronteira como Itá, Machadinho, Foz do Chapecó e Barra Grande, o valor gerado é dividido por dois. Em
2011, a OIE da energia hídrica (tabela 6.2) atingiu 2.004.000 tep, o equivalente a 23.306.682 MWh (tabela 6.1),
perfazendo 12,51 % da OIE e ficando na segunda posição das fontes primárias (gráfico 6.1). Em relação à produção
de 1.704.000 tep, em 2010, houve um aumento na Oferta em 17,61 %.
Pelo lado da demanda, verificou-se em 2011 (tabela 6.2) que toda a energia hidráulica foi utilizada nos centros de
transformação, sendo a maior parcela nas centrais elétricas de serviços públicos e a menor nas centrais elétricas
autoprodutoras.
6.1.e - Lenha
A lenha é o energético primário de mais difícil contabilização, tanto no tocante à coleta das informações como aos
problemas de unidades empregadas pelos mercados produtor e consumidor do energético. Cabe registrar que os
valores lançados para a lenha no BERS 2012 - ano base 2011 não são comparáveis com os valores que vinham
sendo lançados no BERS até 2004. Os levantamentos e estimativas de consumo de lenha, efetuados pela equipe
técnica, mostraram-se compatíveis com as pesquisas de produção de lenha efetuadas pelo IBGE no RS, e tais
valores são bem menores que a contabilidade da lenha adotada anteriormente ao ano de 2005.
No ano de 2011, a OIE da lenha ficou em 1.765.000 tep (tabela 6.2), representando 11,02 % das fontes primárias
(gráfico 6.1).
Pelo lado da demanda, verificou-se em 2011 (tabela 6.2) que o maior consumo ficou com o setor agropecuário,
842.000 tep, representando 49,47.% da OIE da lenha. Na segunda posição, aparece o setor o setor residencial com
456.000 tep (26,82%) e, na terceira posição, o setor industrial com 396.000 tep (23,28 %).
6.1.f - Produtos da cana
Ao contrário do Brasil, onde a participação do bagaço de cana na composição das fontes primárias é significativa, no
RS a situação é diferente. Em 2011, a participação dos produtos da cana2 registrou na OIE modestos 20.000 tep
(tabela 6.2).
Pela ótica da demanda, observou-se que 11.000 tep foram consumidos no setor energético, 5.000 tep como
consumo não-energético e 4.000 tep transformados nas destilarias.
6.1.g - Outras fontes primárias
Capitulo 6
Trata-se da composição da lixívia, da casca do arroz e da energia eólica (tabela 6.1). Para calcular a quantidade de
98
casca de arroz, utilizaram-se informações da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul FECOAGRO-RS. Para a safra 2012/2011, utilizaram-se os dados que 1 m³ de lenha seca 50 toneladas de arroz, 22% é
casca e 38% dessa casca não é utilizada como energético.
2
Inclui o bagaço de cana propriamente dito, bem como o caldo de cana e outros subprodutos da cana.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Em 2011 (tabela 6.2), as outras fontes primárias apresentaram OIE de 1.406.000 tep, representando 8,78 % do
total das fontes primárias (gráfico 6.1). Em relação a 2010, houve acréscimo na OIE em 18,55 %, onde está inclusa a
oleaginosa desde 2010.
Pela ótica da demanda em 2011, verificou-se que 849.000 tep foram utilizados nos centros de transformação (casca
de arroz utilizada em termoelétricas, geradores eólicos e energia primária de oleaginosas para produção de
biodiesel - energia secundária). Em outras transformações, observa-se uma parcela expressiva do óleo de soja
convertido em biodiesel. No setor industrial foram consumidos 557.000 tep, oriundos da casca de arroz e da lixívia.
Tabela 6.1
unidades originais
BALANÇO ENERGÉTICO 2011
do Rio Grande do Sul
Eólica
MWh
Casca de
Arroz
t
Lixívia
t
Produtos
da Cana
t
3
Lenha m
Energia
Hidráulica
MWh
Urânio
U 3 O8
Carvão
Metalúrgico
Carvão
Vapor
t
3
mil m
Gás
Natural
3
m
0
0
7.245.516
0
0
23.306.682
14.602.274
92.622
732.685
1.225.414
664.586
9.472.693
656.198
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-3.756
0
414.867
0
0
0
0
0
0
0
0
9.468.936
656.198
7.660.383
0
0
23.306.682
14.602.274
92.622
732.685
1.225.414
664.586
0
0
-48.021
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-4.171
-648
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Oferta Interna Bruta
9.468.936
652.027
7.611.714
0
0
23.306.682
14.602.274
92.622
732.685
1.225.414
664.586
Total Transformação
-9.468.936
-81.416
-5.883.385
0
0
-23.306.682
-532.665
-20.461
0
-47.363
-664.586
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
-9.468.936
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-5.399.217
0
0
-23.164.034
-172.693
0
0
0
-664.586
0
-81.416
-484.168
0
0
-142.647
-17.949
0
0
-47.363
0
0
0
0
0
0
0
-342.024
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-20.461
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
570.611
1.728.297
0
0
0
14.069.608
72.161
732.685
1.178.051
0
0
0
0
0
0
0
0
21.648
0
0
0
0
570.611
1.728.297
0
0
0
14.069.608
50.513
732.685
1.178.051
0
0
154.568
0
0
0
0
0
50.513
0
0
0
0
683
0
0
0
0
3.772.900
0
0
0
0
0
7.751
0
0
0
0
60.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6.960.665
0
0
0
0
0
82.084
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
82.084
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
325.525
1.728.297
0
0
0
3.276.044
0
732.685
1.178.051
0
0
0
99.137
0
0
0
0
0
0
0
0
0
22.637
5.176
0
0
0
0
0
0
0
0
0
33.420
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
40.840
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
134.684
431.573
0
0
0
365.010
0
0
0
0
0
37.620
300.814
0
0
0
970.000
0
0
749.156
0
0
4.149
0
0
0
0
3.000
0
0
0
0
0
2.992
522.703
0
0
0
638.033
0
732.685
0
0
0
15.127
102
0
0
0
950.000
0
0
428.895
0
0
34.056
368.793
0
0
0
350.000
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
32
0
0
0
0
0
0
0
0
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
Capitulo 6
Produção
Importação
Variação de Estoques
Oferta Total
Exportação
Energia Não-Aproveitada
Reinjeção
Petróleo
FLUXO DE ENERGIA
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
99
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 6.2
unidade: mil tep
BALANÇO ENERGÉTICO 2011
do Rio Grande do Sul
Produção
Importação
Variação de Estoques
Oferta Total
Exportação
Energia Não-Aproveitada
Reinjeção
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
<>
0
8.402
-3
8.399
0
0
0
8.399
-8.399
-8.399
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
577
0
577
0
-4
0
574
-72
0
0
0
0
0
0
-72
0
0
0
0
502
0
502
136
1
7
0
0
72
72
0
0
0
286
0
20
29
0
36
119
33
4
3
13
30
0
1.761
0
101
1.861
-12
0
0
1.850
-1.430
0
0
0
0
0
-1.312
-118
0
0
0
0
420
0
420
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
420
24
1
0
0
0
105
73
0
127
0
90
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.004
0
0
2.004
0
0
0
2.004
-2.004
0
0
0
0
0
-1.992
-12
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.765
0
0
1.765
0
0
0
1.765
-64
0
0
0
0
0
-21
-2
-41
0
0
0
1.701
0
1.701
0
456
7
0
842
0
0
0
0
0
396
0
0
0
0
0
44
117
0
77
115
42
0
0
20
0
0
20
0
0
0
20
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
-4
0
0
15
5
11
11
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Primária
Total
Outras
Fontes Primárias
Produtos
da cana
Lenha
Energia
Hidráulica
Urânio
U3O8
Carvão
Metalúrgico
Carvão Vapor
Gás Natural
Petróleo
FLUXO DE ENERGIA
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
1.406
6.956
0
8.980
0
97
1.406 16.033
0
-12
0
-4
0
0
1.406 16.018
-849 -12.822
0
-8.399
0
0
0
0
0
0
0
0
-57
-3.382
-14
-218
0
-41
0
-4
-778
-778
0
0
557
3.196
0
5
557
3.191
0
147
0
457
0
14
0
0
0
842
0
72
0
72
0
0
0
0
0
0
557
1.660
0
24
0
21
0
29
0
0
0
36
0
268
221
444
0
4
210
416
127
255
0
162
0
0
0
0
Gráfico 6.1 - Oferta Interna Bruta de Fontes Primárias no RS, em 2011 - %
60%
52,44%
50%
40%
Capitulo 6
30%
20%
12,51%
11,02%
8,78%
3,58%
0,12%
0%
Petróleo
100
11,55%
10%
Energia
Hidráulica
Carvão
Vapor
Lenha
Outras Fontes
Primárias
Gás
Natural
Produtos da
cana
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
6.2 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Secundárias
Na tabela 6.4, verifica-se que o consumo final de fontes secundárias em 2011 atingiu 16.554.000 tep, tendo
predominado a nafta, com 7.744.000 tep (46,78 %). Em 2011, o consumo final de fontes secundárias teve um
acréscimo de 55,22 % em relação a 2010, destacando o elevado crescimento no consumo de nafta. Já o
consumo final energético (sem considerar a nafta e outros não energéticos do petróleo) atingiu 8.437.000 tep,
crescimento de 11% em relação a 2010. Examina-se, a seguir, a participação específica de cada fonte de
energia secundária no ano de 2011.
6.2.a - Óleo Diesel
Os consumidores ao abastecerem seus veículos movidos a óleo diesel no Brasil, estão utilizando o óleo diesel
(oriundo do refino de petróleo) misturado ao biodiesel, em proporções crescentes. Em 2008, quando a mistura
de biodiesel ao óleo diesel passou a ser obrigatória, criou-se o B2 (oriundo da mistura de 2% em volume de
biodiesel ao óleo diesel), proporção realizada de janeiro a junho. Nos meses de julho de 2008 a junho de 2009,
passou-se a utilizar o B3 (mistura de 3% do biodiesel ao óleo diesel). Nos meses de julho a dezembro de 2009,
criou-se o B4 (mistura de 4% de biodiesel ao óleo diesel), e, a partir de 2010, passou-se a utilizar o B5 (mistura
de 5% em volume do biodiesel ao óleo diesel).
Os valores de biodiesel em 2011 serão examinados no item 6.2.k.
A seguir, examinam-se os valores refinados, exportados e consumidos de óleo diesel em 2011, bem como o
valor de óleo diesel misturado no consumo final.
No gráfico 6.2, que exclui nafta e outros não energéticos do petróleo, observa-se a predominância no consumo
do óleo diesel em 2011 (30,85 %), vindo, em seguida, a eletricidade, com 30,87%; e, em terceiro lugar, a
gasolina (gasolina A), com 20,63%.
Foram consumidos no RS, tabela 6.4, o equivalente a 2.603.000 tep, ou seja, 3.069.902 m³ de óleo diesel,
conforme tabela 6.3, representando um crescimento de 5,68 % em relação a 2010. Cabe registrar que no RS
foram refinados 4.753.985 m³ de óleo diesel em 2011, sendo parte dessa produção exportada.
Na ponta da demanda setorial, verificou-se que o maior consumo foi do setor transporte com 2.513.000 tep
(96,52 %), vindo na segunda posição, o setor industrial, com 60.000 tep (2,31%).
Em relação ao diesel total (B5), no ano de 2011, foram consumidos 3.231.479.m³, oriundo da mistura de
3.069.902 m³ de óleo diesel com 161.577 m³ de biodiesel.
6.2.b - Óleo combustível
Em 2011, o consumo de óleo combustível no RS chegou a 118.000 tep, tabela 6.4, correspondendo a 1,40%
(gráfico 6.2) do consumo de energéticos secundários, representando uma queda de 3,28% em relação a 2010.
Pelo lado da demanda setorial, verificou-se em 2011, tabela 6.4, que o maior consumo de óleo combustível foi
do setor industrial, 111.000 tep, representando 94,07%; na segunda posição, ficou o consumo no setor
energético com 4.000 tep, e, em terceiro o consumo comercial com 2.000 tep cada. O óleo combustível utilizado
no centro de transformação não é considerado como consumo.
Os consumidores ao abastecerem seus automóveis no Brasil usam a gasolina C, também designada de gasolina
automotiva. A gasolina C é uma mistura da gasolina A com 23,66%3 (em volume) de etanol anidro. Dessa
forma, será analisada primeiramente a parcela da gasolina A que é misturada com o etanol anidro, a qual consta
como Gasolina nas tabelas do balanço.
3
O percentual representa a média em 2011. Segundo dados da ANP, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, a mistura de etanol anidro na gasolina A foi de
25%. Nos meses de outubro a dezembro, a mistura passou a ser na proporção de 20%.
Capitulo 6
6.2.c - Gasolina A
101
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Em 2011, o consumo de gasolina A no RS chegou a 1.686.000 tep (tabela 6.4) ou a 2.154.395 m³ (tabela 6.3),
representando 19,99% (gráfico 6.2) da parcela do consumo final de energéticos secundários (exclui nafta e
outros produtos não energéticos do petróleo). O consumo de gasolina A cresceu 9,06% em relação a 2010.
Pelo ângulo do consumo setorial, verificou-se que em 2011 a gasolina A foi consumida no setor transportes,
predominantemente no segmento rodoviário e uma pequena parcela no segmento aéreo.
6.2.d - Gasolina C (gasolina automotiva)
Utilizada para abastecer os veículos nos postos de combustíveis do Brasil, sendo uma mistura da gasolina A, que
sai das refinarias de petróleo, com 23,66%4 (em volume) de etanol anidro.
Em 2011, o consumo de gasolina C no RS atingiu 2.820.005 m³, o equivalente a 2.171.404 tep, verificando-se
um acréscimo no consumo de gasolina C de 9,18% em relação a 2010.
Pelo ângulo do consumo setorial, verificou-se que em 2011, a gasolina C foi consumida no setor transportes,
segmento rodoviário.
6.2.e - Gás Liquefeito do Petróleo - GLP
Em 2011, o consumo de GLP no RS (tabela 6.4) chegou a 520.000 tep, parcela de 6,17% (gráfico 6.2) em relação
ao consumo energético de fontes secundárias (exclui nafta e outros não energéticos do petróleo),
representando um crescimento de 2,56% em relação a 2010.
Pela ponta da demanda setorial em 2011, a maior parcela do consumo de GLP (tabela 6.4) ficou com o setor
residencial, 79,62%, atingindo 414.000 tep; na segunda posição, ficou o consumo industrial com 75.000 tep ou
uma parcela de 14,46%.
6.2.f - Nafta
A nafta é empregada para a produção de plásticos e outros produtos da indústria petroquímica. Não é, portanto,
empregada como energético (salvo em pequenas quantidades de nafta transformadas em gasolina e GLP). Em
2011 (tabela 6.4), foram consumidas 7.744.000 tep de nafta, o equivalente a 10.122.876 m³ de nafta (tabela
6.3), representando um acréscimo considerável no consumo em relação a 2010. A nafta participou com
46,78% no consumo final de fontes secundárias (energéticas e não energéticas).
Cabe salientar que a maior parte da nafta utilizada no RS no ano de 2011 foi importada. O montante da
importação de nafta foi de 7.132.000 tep, segundo dados da tabela 6.4.
6.2.g - Querosene (de aviação e iluminante)
Em 2011, o RS consumiu 152.000 tep (tabela 6.4) de querosene (aviação mais iluminante), o que representa
um crescimento de 11,76% em relação a 2010.
Pelo lado da demanda setorial, observou-se que em 2011, a maior parcela de querosene (no caso a querosene
de aviação) foi consumida no setor transportes (segmento aéreo) com 150.000 tep (98,68%).
6.2.h - Eletricidade
Em 2011 (tabela 6.4), o consumo final de eletricidade no RS atingiu 2.523.000 tep ou 29.335.325 MWh (tabela
6.3), representando 29,9% (gráfico 6.2) do consumo final energético de fontes secundárias (exclui nafta e
outros não energéticos do petróleo). O valor apurado representa um crescimento de 13,04% em relação a
Capitulo 6
2010.
102
Pelo lado da demanda setorial em 2011, a maior parcela do consumo ficou com o setor industrial, 38,55% do
total, atingindo 973.000 tep; vindo em segundo lugar, o setor residencial, com 615.000 tep (24,39%); e na
terceira posição, o setor comercial, com 396.000 tep (15,7%).
4
Ver nota de rodapé anterior.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
6.2.i - Carvão vegetal
O consumo final energético desta fonte secundária foi baixo em 2011, atingindo 23.000 tep, conforme pode ser
observado na tabela 6.4, esse valor é menor em relação ao valor apurado em 2010.
6.2.j - Etanol etílico (anidro mais hidratado)
O etanol anidro é misturado à gasolina A na proporção de 23,66%5, dando origem a gasolina C, conforme
comentado anteriormente. Já o etanol hidratado é utilizado como combustível nos veículos automotores a
etanol e flex - opção de uso além da gasolina C.
Em 2011, o etanol etílico anidro consumido no RS atingiu 665.642 m3 e o hidratado 137.122 m3 (tabela 6.3), o
que representa um crescimento de 8,31% do anidro e um decréscimo de 43,08%, respectivamente, em relação
ao ano de 2010.
Na ponta do consumo setorial, verifica-se que tanto o etanol hidratado como o etanol anidro foram
praticamente utilizados no setor transporte (rodoviário).
No gráfico 6.2, é apresentada a parcela de 6,49% referente ao consumo de etanol etílico anidro, hidratado,
somado ao biodiesel, em relação ao consumo total de energéticos secundários. Se for considerada apenas a
parcela de etanol etílico anidro e hidratado, o valor passa a ser de 5,04%.
6.2.k - Biodiesel (B100)
Em 2011, o consumo de biodiesel chegou a 161.577 m3, tabela 6.4, correspondendo a 1,66% do consumo de
energéticos secundários (exclui nafta e outros não energéticos do petróleo). No gráfico 6.2, essa parcela está
inserida na parcela de 6,49%, junto ao consumo de etanol etílico anidro e hidratado.
Cabe registrar que no RS foram produzidos 862.110 m3 de biodiesel (conforme linha outras transformações
da tabela 6.3), sendo a maior parcela dessa produção exportada.
6.2.l - Outras fontes secundárias do petróleo
Inclui gás de refinaria, coque e outros. O consumo ocorre no setor energético totalizando 264.000 tep.
6.2.m - Produtos não energéticos do petróleo
Derivados de petróleo que, mesmo tendo significativo conteúdo energético, são utilizados para outros fins,
como graxas, parafinas, asfaltos, solventes e outros. O consumo de produtos não energéticos de petróleo
Capitulo 6
atingiu 373.000 tep em 2011, tendo um decréscimo de 29,09% em relação a 2010.
5
O percentual representa a média em 2011. Segundo dados da ANP, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, a mistura de etanol anidro na gasolina A foi de
25%. Nos meses de outubro a dezembro, a mistura passou a ser na proporção de 20%.
103
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 6.3
unidades originais
BALANÇO ENERGÉTICO 2011
do Rio Grande do Sul
0
0
Biodiesel (B100)
m3
Álcool Etílico Hidratado
m3
Álcool Etílico Anidro
m3
Carvão Vegetal
t
Eletricidade
MWh
Urânio
contido no UO2
Coque de
Carvão Mineral
Gás de Cidade
e de Coqueria
Querosene
m3
Nafta
m3
GLP
m3
Produção
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Importação
0
219
258.385
425.864
9.322.688
0
0
0
0
6.549.239
Variação de Estoques
-8.739
29.984
6.952
-393
9.933
-8.920
0
0
0
0
Oferta Total
-8.739
30.203
265.337
425.471
9.332.620
-8.920
0
0
0
6.549.239
-1.650.370 -325.639
-134.740
-262.023
-9.227
-61.450
0
0
0
-497.996 -7.829
0
0 -700.532
Exportação
0
0
0 665.611 130.713
0
0
0
0
0 665.611 130.713
0
0
Energia Não-Aproveitada
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Reinjeção
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-1.659.109 -295.436
130.597
163.448
9.323.393
-70.370
0
0
0
6.051.243 -7.829
Total Transformação
4.728.556 418.638 2.023.287
687.653
799.771
255.861
0
0
0 27.386.581 43.973
0
6.409
862.110
Refinarias de Petróleo
4.753.985 451.642 2.023.287
687.653
799.771
255.861
0
0
0
0
0
0
0
0
Oferta Interna Bruta
665.611 130.713 -700.532
Plantas de Gás Natural
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Usinas de Gaseificação
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coquerias
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Ciclo Combustível Nuclear
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
0
-33.004
0
0
0
0
0
0
0 25.234.682
0
0
0
0
-25.428
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvoarias
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 43.973
0
0
0
Destilarias
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6.409
0
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 862.110
0
0
0
0
0
0
0
0
0 -4.106.619
0
0
0
0
851.477 10.122.876
185.019
0
0
0 29.335.325 36.144 665.611 137.122
161.577
0
0
0
0
0
0
0 29.335.325 36.144 665.611 137.122 161.577
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
3.069.902 122.758 2.154.395
0
0
0
0 10.122.876
3.069.902 122.758 2.154.395 851.477
0
185.019
2.151.899
0
0
0
0
0
1.591
4.228
0
7
0
30
0
0
0
0
0
0
0
0
0
677.973
0
709
0
0
0
7.154.627 28.915
0
0
0
Comercial
17.765
1.920
0
45.425
0
1.077
0
0
0
4.606.523
7.229
0
0
935
Público
12.218
507
0
1.867
0
0
0
0
0
2.017.439
0
0
0
643
4.245
0
0
2.828
0
25
0
0
0
3.784.454
0
0
0
223
63.038
0 665.611 137.122 155.953
0 665.611 137.122 153.705
Residencial
Agropecuário
400.151
84
Transportes - Total
2.963.037
0 2.154.395
217
0
182.932
0
0
0
Rodoviário
2.920.397
0 2.148.115
0
0
0
0
0
0
0
Ferroviário
36.365
0
0
0
0
5
0
0
0
63.038
0
0
0
0
0
6.279
0
0
182.927
0
0
0
0
0
0
0
4
6.275
0
0
217
0
0
0
0
0
0
0
0
0
330
71.045 116.103
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
1.914
0
123.160
0
247
0
0
0 11.309.093
0
0
0
3.739
Cimento
1.370
11
0
1.129
0
0
0
0
0
183.773
0
0
0
72
Ferro-gusa e Aço
1.705
2.202
0
835
0
0
0
0
0
1.320.507
0
0
0
90
0
0
0
0
0
0
0
0
0
214.175
0
0
0
0
23.542
437
0
1.212
0
0
0
0
0
117.152
0
0
0
1.239
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
827
191
0
4.893
0
0
0
0
0
2.037.126
0
0
0
44
2.317
13.274
0
6.020
0
215
0
0
0
1.529.945
0
0
0
122
708
13.447
21.889
0
20.058
0
0
0
0
0
2.066.190
0
0
0
Têxtil
152
6.082
0
4.999
0
0
0
0
0
157.420
0
0
0
8
Papel e Celulose
385
22.614
0
2.250
0
0
0
0
0
326.155
0
0
0
20
10
2.714
0
591
0
0
0
0
0
71.645
0
0
0
1
27.291
46.689
0
81.173
0
32
0
0
0
3.285.005
0
0
0
1.436
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
Capitulo 6
Gasolina
m3
Óleo Diesel
m3
FLUXO DE ENERGIA
104
Óleo Combustível
m3
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-455
444
-510
-375
288
472
0
0
0
-4.121
0
0
0
0
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 6.4
unidade: mil tep
BALANÇO ENERGÉTICO 2011
do Rio Grande do Sul
0
0
Importação
0
0
-7
29
-7
29
Variação de Estoques
Oferta Total
Exportação
Energia Secundária
Total
Alcatrão
Produtos Não Energéticos
do Petróleo
Outras Secundárias
de Petróleo
Álcool Etílico Anidro
e Hidratado*
Carvão
Vegetal
Eletricidade
Urânio
contido no UO2
Coque de
Carvão Mineral
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
563
0
416
0
72
0
8.646
8
-7
0
0
0
0
0
0
9
2
0
38
208 260 7.139
-7
0
0
0
563
0
416
9
74
0
8.683
5
0
Gás de Cidade
e de Coqueria
Querosene
Nafta
GLP
0
0
-7
-51
0
0
0
-43
-5
-524
0
0
0
-2.607
Energia Não-Aproveitada
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Reinjeção
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
102 100 7.132 -58
0
0
0
520
-5
-108
9
74
0
6.077
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
-1.400 -312
0
202 260 7.132
-1.407 -283
-105 -160
4.010
401 1.584 420
612 210
0
0
0 2.355
28
655
255
299
0 10.830
Refinarias de Petróleo
4.031
433 1.584 420
612 210
0
0
0
0
0
0
255
299
0
7.845
Plantas de Gás Natural
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Usinas de Gaseificação
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coquerias
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Ciclo Combustível Nuclear
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
0
-32
0
0
0
0
0
0
0 2.170
0
0
0
0
0
2.139
Centrais Elétricas Autoprodutoras
-22
0
0
0
0
0
0
0
0
185
0
0
0
0
0
164
Carvoarias
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
28
0
0
0
0
28
Destilarias
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3
0
0
0
3
Outras Transformações
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
652
0
0
0
652
0
0
0
0
0
0
0
0
-353
0
0
0
0
0
-353
118 1.686 520 7.744 152
0
0
0 2.523
23
548
264
373
0 16.554
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
0
2.603
0
2.603
0
0
0 7.744
118 1.686 520
0
0
0
0
0
0
0
0
373
0
8.117
0 152
0
0
0 2.523
23
548
264
0
0
8.437
Setor Energético
1
4
0
0
0
0
0
0
0
34
0
0
264
0
0
304
Residencial
0
0
0 414
0
1
0
0
0
615
19
0
0
0
0
1.049
Comercial
15
2
0
28
0
1
0
0
0
396
5
1
0
0
0
447
Público
10
0
0
1
0
0
0
0
0
173
0
0
0
0
0
186
4
0
0
2
0
0
0
0
0
325
0
0
0
0
0
331
2.513
0 1.686
0
0 150
0
0
0
5
0
543
0
0
0
4.899
Rodoviário
2.476
0 1.682
0
0
0
0
0
0
0
0
542
0
0
0
4.700
Ferroviário
31
0
0
0
0
0
0
0
0
5
0
1
0
0
0
38
0
0
5
0
0 150
0
0
0
0
0
0
0
0
0
155
Agropecuário
Transportes - Total
Aéreo
Hidroviário
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6
Industrial - Total
60
111
0
75
0
0
0
0
0
973
0
3
0
0
0
1.222
Cimento
1
0
0
1
0
0
0
0
0
16
0
0
0
0
0
18
Ferro-gusa e Aço
1
2
0
1
0
0
0
0
0
114
0
0
0
0
0
118
18
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
0
0
0
0
0
0
0
0
0
18
0
0
0
0
0
20
0
0
1
0
0
0
0
0
10
0
1
0
0
0
32
1
0
0
3
0
0
0
0
0
175
0
0
0
0
0
179
2
13
0
4
0
0
0
0
0
132
0
0
0
0
0
150
11
21
0
12
0
0
0
0
0
178
0
1
0
0
0
223
Têxtil
0
6
0
3
0
0
0
0
0
14
0
0
0
0
0
23
Papel e Celulose
0
22
0
1
0
0
0
0
0
28
0
0
0
0
0
51
Cerâmica
0
3
0
0
0
0
0
0
0
6
0
0
0
0
0
9
23
45
0
50
0
0
0
0
0
283
0
1
0
0
0
401
Consumo Não-identificado
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Ajustes
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-1
Alimentos e Bebidas
Outros
Capitulo 6
Produção
Gasolina
Óleo
Combustível
Óleo Diesel
FLUXO DE ENERGIA
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
105
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
<>
Gráfico 6.2 - Consumo Final Energético de Fontes Secundárias no RS, em 2011 - %
35%
30,85%
29,90%
30%
25%
19,99%
20%
15%
10%
6,17%
6,49%
3,13%
5%
1,80%
1,40%
0,28%
0%
Óleo Diesel
Eletricidade
Gasolina
Álcool Etílico
Anidro
e Hidratado*
GLP
Outras
Secundárias
de Petróleo
Querosene
Óleo
Combustível
Carvão
Vegetal
6.3 - Energias Renováveis e não-Renováveis6 - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS
Existe uma diferença significativa entre o Brasil e o Rio Grande do Sul quanto à oferta de energia renovável e
não-renovável, o comparativo pode ser observado na tabela 6.5 a seguir. No caso do Brasil, observa-se um
percentual superior da participação de energias renováveis na matriz energética. Já no caso do RS, a parcela da
oferta de energia não renovável ainda é predominante. Nota-se que o Rio Grande do Sul não segue a tendência
da OIE Nacional nesses anos.
Tabela 6.5 - Oferta Interna de Energia7 no Brasil e no RS no período de 2007 a 2011
Brasil
Fonte de Energia
Petróleo e Derivados
RS
2007
2008
2009
2010
36,70%
36,58%
37,84%
37,84%
Gás Natural
9,30% 10,27%
8,75% 10,25%
Carvão Mineral e Derivados
6,20%
5,76%
4,80%
Urânio e Derivados
1,40%
1,47%
1,41%
2011
2007
38,61% 58,43%
2008
2009
2010
2011
59,81%
57,53%
52,90%
63,67%
10,18%
3,63%
3,71%
3,07%
3,16%
2,60%
5,38%
5,60%
6,84%
7,26%
6,74% 10,56%
8,37%
1,44%
1,52%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
0,00%
Energia não Renovável
53,60% 54,08% 52,80% 54,91% 55,90% 68,90% 70,79% 67,34% 66,63% 74,64%
Energia Hidráulica e Eletricidade
14,70%
14,02%
15,19%
14,01%
14,66% 13,66%
13,24%
14,88%
14,46%
Lenha e Carvão Vegetal
12,50%
11,57%
10,09%
9,67%
9,66% 11,72%
10,92%
12,42%
10,91%
7,97%
Produtos da Cana-de-açúcar
16,00%
16,97%
18,04%
17,52%
15,71%
2,38%
1,61%
1,53%
0,75%
-0,40%
3,10%
3,36%
3,88%
3,88%
4,07%
3,32%
3,44%
3,82%
7,24%
6,36%
Outros Renováveis
Energia Renovável
11,43%
46,30% 45,92% 47,20% 45,09% 44,10% 31,08% 29,21% 32,66% 33,36% 25,36%
Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
<>
Gráfico 6.3 - Comparação entre a Oferta Interna de Energia Renovável e não Renovável no Brasil
e no RS, em 2011
80%
74,64%
70%
60%
55,90%
50%
44,10%
40%
30%
25,36%
20%
Capitulo 6
10%
106
0%
Brasil
Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
RS
Energia Renovável
Energia não Renovável
6
Utilizado o critério do Balanço Energético Nacional. No entanto, seria mais conveniente retirar a nafta não energética das fontes não renováveis, bem como retirar a
eletricidade das fontes renováveis. No caso do RS, com a utilização desse critério, a participação dos renováveis seria maior e para o caso brasileiro seria menor.
7
Nas tabelas do anexo G, também chamada de Oferta Interna Bruta - OIB.
7
Centros de Transformação
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Parque Eólico
Foto: Fernando C. Vieira
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Centros de Transformação
Nos chamados centros de transformação, uma modalidade de energia é convertida em outra, predominando a
conversão de energia de fontes primárias em fontes secundárias.
Dessa forma, refinarias de petróleo, usinas hidroelétricas, usinas eólicas, usinas fotovoltaicas, usinas térmicas a
carvão vapor, são centros de transformação, onde, predominantemente, a energia de uma fonte primária é
convertida em energia secundária. Na sociedade atual, o petróleo predomina em termos de fonte de energia,
dessa forma, as refinarias de petróleo são os centros de transformação mais importantes.
Um centro de transformação pode converter um energético secundário em outro, como exemplo, usinas
termelétricas a diesel ou a óleo combustível.
Os principais centros de transformação do Rio Grande do Sul, referentes ao balanço de 2011, são analisados a
seguir.
7.1 - Refinarias de Petróleo
Na tabela 7.1, é apresentado o balanço de energia das refinarias de petróleo do RS. REFAP, RIOGRANDENSE e
BRASKEM são as refinarias instaladas no Estado. Os números de refino do RS constam no anexo G nas tabelas
referentes ao Balanço. Inicialmente é necessário salientar que os sinais negativos nas tabelas dos centros de
transformação indicam que uma modalidade de energia está sendo consumida para gerar outra modalidade de
energia, dessa forma o petróleo aparece com o sinal negativo.
Em 2011, nas refinarias do RS, foram refinados 8.399.000 tep (ou 83,99 trilhões de kcal) de petróleo,
representando um acréscimo de 2,23% em relação ao ano de 2010.
Pode ser observado que nas colunas da tabela 7.1, as diferenças não estão zeradas, isso quer dizer que nem
toda a energia de petróleo (input) das refinarias foi integralmente convertida em fontes secundárias de energia
(output). Verifica-se em termos percentuais, que não foram convertidos em fonte de energia secundária 6,61%
em 2011 (555.000 tep).
Das fontes de energia secundárias produzidas nas refinarias do RS, em 2011, o óleo diesel representa 47,99%,
atingindo 4.031.000 tep; a gasolina (gasolina A) veio em seguida com 18,86%, chegando a 1.584.000 tep;
ficando na terceira posição a nafta, com 612.000 tep (7,29%); e na quarta posição aparece o GLP, com 420.000
tep (5%).
Tabela 7.1 - Balanço Energético das Refinarias de Petróleo do RS
2005
-6.421
2.605
632
1.289
234
960
105
31
114
5.970
-451
2006
-6.426
2.894
526
1.360
269
703
97
71
99
6.019
-406
2007
-8.396
3.748
195
1.653
452
1.318
118
208
124
7.817
-579
2008
-7.707
3.551
476
1.538
421
874
116
282
245
7.504
-203
2009
-9.193
4.571
447
1.509
600
1.145
138
365
304
9.079
-114
2010
-8.216
4.059
197
1.538
384
796
139
203
337
7.653
-563
2011
-8.399
4.031
433
1.584
420
612
210
255
299
7.844
-555
Capitulo 7
Unidade: mil tep
Fonte de Energia
Petróleo
Óleo Diesel
Óleo Combustível
Gasolina
GLP
Nafta
Querosene
Outras Secundárias de Petróleo
Produtos Não Energéticos do Petróleo
Energia Secundária Total do Petróleo
Diferença nos Centros de Transformação
109
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
7.2 - Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Na tabela 7.2 é apresentado o balanço de energia das centrais de serviços públicos do RS. São consideradas
centrais elétricas de serviços públicos as usinas hidrelétricas, termelétricas (carvão e biomassas) e outras que
fornecem energia elétrica para as empresas que detem concessão de distribuição. Como exemplos, são
centrais elétricas de serviços públicos no Estado as usinas termoelétricas a carvão de Candiota, Charqueadas e
São Jerônimo; usinas hidrelétricas da bacia do Rio Uruguai, como Itá, Machadinho, Foz do Chapecó e Barra
Grande; hidrelétricas da bacia do rio Jacuí, como Dona Francisca e Jacuí; e Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH.
Essa energia é previamente negociada em leilões, sendo que uma parcela dessa energia pode ser vendida
diretamente para os chamados consumidores livres. Em países como a Inglaterra, qualquer consumidor pode se
tornar um consumidor livre, o que ainda não ocorre no Brasil.
No caso de hidrelétricas de fronteira, como Itá, Machadinho e Barra Grande, os valores de MWh produzidos
anualmente estão divididos por dois e lançados no BERS.
Os sinais negativos que aparecem na tabela 7.2 atendem à metodologia internacional adotada pelo BERS,
indicando que os centros de transformação consumiram uma modalidade de energia na entrada do processo
para gerar outra modalidade de energia em sua saída.
No ano de 2011, verifica-se nas centrais elétricas de serviços públicos que foram transformadas 3.382.000 tep
(33,82 trilhões de kcal) de energia primária e 32.000 tep de energia secundária para a produção de 2.170.000
tep (21,70 trilhões de kcal) de eletricidade, valor 19,89% acima do total produzido de eletricidade em 2010. Em
média, isso representa um rendimento anual energético de 63,56% para as unidades de geração de
eletricidade. Em 2011, o consumo de energia primária nas centrais de serviços públicos cresceu 17,71%.
No tocante as fontes primárias que alimentaram os centros de transformação para produção de eletricidade em
2011, a maior contribuição foi da energia hidráulica, com 58,90%, totalizando 1.992.000 tep. A segunda posição
ficou com o carvão vapor, representando 38,79%, totalizando 1.312.000 tep. A energia eólica, com 1,69% do
consumo de fontes primárias, representou um consumo de 57.000 tep, ficando na terceira posição. A lenha
ocupou a quarta posição e representou 0,62% do consumo total. O gás natural não teve participação em 2011
em virtude da Usina Termelétrica de Uruguaiana não ter operado.
No ano de 2011, o único energético secundário utilizado para a produção de eletricidade nas centrais elétricas
de serviços públicos foi o óleo combustível, sendo consumidas 32.000 tep.
Devido ao baixo rendimento de alguns energéticos e às perdas nos processos de transformação das diferentes
fontes de energia primária e secundária, a energia consumida nas centrais de serviços públicos não é
integralmente convertida em eletricidade. Verifica-se, em termos percentuais, que não foram convertidos em
eletricidade 36,78% em 2011 (1.244.000 tep).
Tabela 7.2 - Balanço Energético das Centrais Elétricas de Serviços Públicos do RS
Capitulo 7
Unidade: mil tep
110
Fonte de Energia
Gás Natural
Carvão Vapor
Energia Hidráulica
Lenha
Outras Fontes Primárias
Total Consumido de Energéticos Primários
Óleo Combustível
Eletricidade
Total Consumido de Energéticos Secundários
Diferença nos Centros de Transformação
2005
-528
-829
-968
-39
0
-2.364
-19
1.369
1.350
-1.014
2006
-407
-770
-655
-40
-12
-1.884
-23
1.081
1.058
-826
2007
-143
-768
-1.149
-40
-35
-2.135
-20
1.370
1.350
-785
2008
-187
-736
-961
-44
-37
-1.965
-44
1.182
1.138
-827
2009
0
-645
-1.364
-30
-33
-2.072
-7
1.510
1.503
-569
2010
0
-1.150
-1.684
-9
-31
-2.873
-30
1.810
1.780
-1.093
2011
0
-1.312
-1.992
-21
-57
-3.382
-32
2.170
2.138
-1.244
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
7.2.a - Geração em MWh no Rio Grande do Sul no período de 2000 a 2011
Os gráficos 7.1 a 7.7 apresentam a geração de energia elétrica no período de 2000 a 2011 por tipo de fonte.
<>
Gráfico 7.1 - Usinas Hidroelétricas - UHE
10.000
8.463
9.000
mil MWh
7.000
7.454
7.291
8.000
8.554
6.512
6.573
5.920
5.832
5.613
6.000
5.000
4.647
4.532
4.584
4.000
3.000
2.000
1.000
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ano
<>
Gráfico 7.2 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH1
1.800
1.605
1.600
mil MWh
1.400
1.209
1.200
1.000
907
800
600
553
400
200
76
84
72
2000
2001
2002
98
134
2003
2004
167
164
263
0
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ano
<>
Gráfico 7.3 - Biomassa
60
50
50
46
46
36
40
28
30
28
22
28
20
10
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Capitulo 7
mil MWh
41
46
ano
1
As usinas de Canastra e Bugres estão lançadas em UHE conforme critério utilizado pela ANEEL.
111
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
<>
Gráfico 7.4 - Gás
4.000
3.557
3.500
2.894
3.000
2.706
mil MWh
2.500
2.477
2.584
2.000
1.865
1.500
1.100
1.000
958
528
500
341
325
40
0
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ano
<>
Gráfico 7.5 - Carvão
2.500
2.306
1.787
1.571
1.790
mil MWh
2.016
1.966
2.000
1.500
1.903
1.572
1.509
1.210
1.231
1.000
1.064
500
0
2000
<>
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
ano
Gráfico 7.6 - Óleo
290
243
mil MWh
240
180
190
144
140
99
100
90
39
40
56
0
-10
2000
2001
2002
2003
1
0
0
2004
2005
2006
6
2007
2008
2009
2010
2011
ano
<>
Gráfico 7.7 - Eólica
700
665
600
mil MWh
Capitulo 7
500
407
400
430
384
358
300
200
145
100
0
2000
112
2001
2002
2003
2004
2005
2006
ano
2007
2008
2009
2010
2011
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
7.2.b - Geração Proporcional por Fontes no Rio Grande do Sul em 2011
<>
Gráfico 7.8 - Geração de Energia Elétrica em 2011 - %
70%
66,34%
60%
50%
40%
30%
20%
14,76%
12,45%
5,15%
10%
0,78%
0,31%
0,22%
ÓLEO
GÁS
BIOMASSA
0%
UHE
CARVÃO
PCH
EÓLICA
Nota: A Energia das UHE de fronteira é calculada pelo fluxo de energia no Estado e não está somada nos valores do gráfico.
7.3 - Centrais Elétricas Autoprodutoras
O balanço das centrais elétricas autoprodutoras no período de 2005 a 2011 consta na tabela 7.3.
No ano de 2011, o total de energia primária consumida pelos autoprodutores de energia elétrica no RS foi de
218.000 tep, já o consumo de energia secundária foi de 22.000 tep. Esse montante correspondeu a 185.000 tep
de energia elétrica gerada, representado um aumento de 96,88% em relação ao ano de 2010.
Em 2011, o maior consumo de fontes primárias em centrais autoprodutoras foi de carvão vapor com 118.000
tep (54,04%), seguido do consumo de gás natural, com 72.000 tep, 32,91% do consumo total e, na terceira
posição, o consumo de outras fontes primárias, com 14.000 tep, representando 6,42%.
Devido ao baixo rendimento de alguns energéticos e às perdas nos processos de transformação das diferentes
fontes de energia primária e secundária, a energia consumida nas centrais elétricas autoprodutoras não é
integralmente convertida em eletricidade. Verifica-se em termos percentuais, que não foram convertidos em
eletricidade 22,66% em 2010 (54.000 tep).
Tabela 7.3 - Balanço Energético das Centrais Elétricas Autoprodutoras do RS
Unidade: mil tep
Fonte de Energia
Gás Natural
Carvão Vapor
Energia Hidráulica
Lenha
Outras Fontes Primárias
Total Consumido de Energéticos Primários
Óleo Diesel
Eletricidade
Total Consumido de Energéticos Secundários
Diferença nos Centros de Transformação
2005
-58
0
-23
0
0
-81
-2
41
39
-42
2006
-68
0
-20
0
0
-88
-7
41
34
-54
2007
-82
0
-24
0
0
-106
-7
50
43
-63
2008
-78
-40
-19
-2
-20
-159
-21
65
44
-115
2009
-143
-60
-17
-2
-20
-242
-32
81
49
-193
2010
-120
-137
-20
-2
-19
-298
-24
94
70
-228
2011
-72
-118
-12
-2
-14
-218
-22
185
164
-54
Diferente da tendência de produção de etanol em algumas regiões do País, o Rio Grande do Sul permanece com
uma pequena produção de etanol etílico hidratado. No Estado, o consumo é baixo, se comparado com São Paulo
e Paraná, por exemplo. Estudos recentes demonstram condições climáticas favoráveis e de solo adequado para
Capitulo 7
7.4 - Destilarias
a plantação da cana-de-açúcar. Como grande parte do etanol consumido no Estado vem de outros estados, os
113
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
proprietários de automóveis flex acabam prejudicados, já que pagam preços mais elevados para abastecer
seus veículos com etanol. Em Porto Xavier, há uma destilaria de etanol etílico hidratado que responde pela
integralidade do balanço de centro de produção de etanol no RS.
Na tabela 7.4, constam os valores de produção por ano de etanol etílico hidratado no RS. Valor abaixo das
possibilidades de produção do Estado, conforme análises no Balanço Energético 2005/2006/2007, anexo G.
Tabela 7.4 - Balanço Energético das Destilarias do RS
Unidade: mil tep
Fonte de Energia
Produtos da Cana
Energia primária total
Etanol etílico hidratado
Energia secundária total
Energia Total
2005
-3
-3
2
2
-1
2006
-3
-3
2
2
-1
2007
-3
-3
2
2
-1
2008
-4
-4
3
3
-1
2009
-1
-1
1
1
0
2010
-4
-4
3
3
-1
2011
-4
-4
3
3
-1
7.5 - Carvoarias
O carvão vegetal origina de inúmeras carvoarias no Estado e o balanço energético está lançado na tabela 7.5.
No ano de 2011, os centros de transformação que produzem carvão consumiram 41.000 tep de lenha,
energético primário, para produzir 28.000 tep de carvão vegetal, energético secundário, configurando um
rendimento energético de 68,29%.
Tabela 7.5 - Balanço Energético das Carvoarias do RS
Unidade: mil tep
Capitulo 7
Fonte de Energia
Lenha
Total Consumido de Energéticos Primários
Carvão Vegetal
Total Consumido de Energéticos Secundários
Diferença nos Centros de Transformação
114
2005
-37
-37
26
26
-11
2006
-38
-38
27
27
-11
2007
-39
-39
27
27
-12
2008
-40
-40
28
28
-12
2009
-40
-40
28
28
-12
2010
-37
-37
26
26
-11
2011
-41
-41
28
28
-13
8
Consumo de Energia Setorial
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Subestação Gravatai
Foto: Fernando C. Vieira
116
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Consumo de Energia Setorial
Em 2011, o consumo final energético (exclui nafta e produtos não energéticos do petróleo) foi de 11.628.000
tep. Conforme mostra o gráfico 8.1, a maior parcela de consumo foi do setor transportes com 4.971.000 tep,
representando 42,75% do total, o transporte rodoviário predominou no setor. O consumo de energéticos
primários e secundários do setor industrial vem em seguida, representando 24,78%, com um consumo de
2.882.000 tep (no gráfico 8.2, verifica-se o consumo por tipo de indústria). O setor residencial, com domicílios
rurais inclusos, representou 12,95%, sendo consumidos 1.506.000 tep. O setor agropecuário representou
10,09%, 1.173.000 tep. Em seguida, aparece o setor comercial com 3,96%, 461.000 tep; seguidos do setor
energético com 3,87%, 450.000 tep de consumo; e o setor público com 1,60%, 186.000 tep. O consumo final
energético apresentou acréscimo de 7,86% em relação a 2010.
<>
Gráfico 8.1 - Consumo Energético Setorial em 2011 - %
45%
42,75%
40%
35%
30%
24,78%
25%
20%
12,95%
15%
10,09%
10%
3,96%
3,87%
5%
1,60%
0%
Transportes
Industrial
Residencial
Agropecuário
Comercial
Setor Energético
Público
Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
8.1 - Setor Energético
A energia consumida nos Centros de Transformação e/ou nos processos de extração e transporte interno de
produtos energéticos, na sua forma final, define o que é consumido pelo setor energético.
Em 2011, predominou o consumo de Outras Secundárias do Petróleo com o consumo de 264.000 tep
(58,66%); na segunda posição ficou o gás natural, consumo de 136.000 tep (30,22%). O terceiro energético
consumido é a eletricidade, representando 7,56%, em um total de 34.000 tep. Na quarta posição vem produtos
da cana com 11.000 tep (2,44%).
8.2 - Setor Residencial (Inclui os domicílios urbanos e rurais)
Em 2011, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários no setor residencial foi de
eletricidade, com 40,84%, representando 615 mil tep de energia consumida. Na segunda posição, ficou a lenha,
com uma parcela de 30,28%, representando um consumo de 456.000 tep. Na terceira posição ficou o consumo
de GLP com 414.000 tep, representando 27,49%. Na quarta posição, ficou o consumo de carvão vegetal, com
19.000 tep, representando 1,26% do total. Houve predominância de fontes secundárias no consumo residencial
8.3 - Setor Comercial
Em 2011, a maior parcela de consumo de energéticos primários e secundários no setor comercial foi de
Capitulo 8
chegando a 69,65%.
eletricidade, com 85,90%, correspondendo a um consumo de 396.000 tep. O segundo energético mais
117
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
consumido foi o GLP, com uma fatia de 6,07%, correspondendo a 28.000 tep. Na terceira posição, ficou o óleo
diesel, com 3,25%, um total de 15.000 tep. Na quarta posição, ficaram gás natural e lenha, ambos com 7.000
tep, representando cada um 1,52%. Ocorreu predomínio do consumo de fontes de energia secundárias, com
96,96% do consumo total.
8.4 - Setor Público
Em 2011, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários do setor público foi de
eletricidade, com 93,01%, chegando a 173.000 tep. Na segunda posição, ficou o óleo diesel, com uma parcela de
5,38%, atingindo 10.000 tep. Na terceira posição, ficou o GLP, com 0,54%, chegando a 1.000 tep. Ocorreu
predomínio absoluto do consumo de energéticos secundários no setor público.
8.5 - Setor Agropecuário
Em 2011, a fonte de energia mais consumida no setor agropecuário foi a lenha, 71,78%, chegando a 842.000
tep. Na segunda posição, a eletricidade, com 27,71%, totalizando 325.000 tep. Na terceira, ficou o óleo diesel,
com 0,34%, chegando a 4.000 tep. As fontes de energia primárias predominaram no consumo do setor
agropecuário, 71,78% do total consumido.
8.6 - Setor Transportes
No ano de 2011, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários no setor transportes foi de
óleo diesel, 50,55%, atingindo 2.513.000 tep. Na segunda posição, a gasolina (gasolina A), com 33,92%,
atingindo 1.686.000 tep (na gasolina automotiva - gasolina C o consumo foi de 2.166.593 tep1). Na terceira
posição, ficou com a parcela de biocombustíveis soma de etanol (anidro mais hidratado) e biodiesel, com
10,92%, ou seja, 543.000 tep. Houve predominância de energéticos secundários no setor transportes, 98,55%
do total.
8.7 - Setor Industrial
A maior parcela de consumo de energéticos primários e secundários no setor industrial em 2011 foi de
eletricidade, com 33,76%, chegando a 973.000 tep. Na segunda posição do consumo, aparece outras fontes
primárias (energia eólica, casca de arroz e subprodutos da madeira como a lixívia), com 19,33%, totalizando
557.000 tep. Na terceira posição, carvão vapor, com 14,57%, chegando a 420.000 tep. Na quarta posição, a
lenha, com uma parcela de 13,74%, atingindo 396.000 tep. Na quinta posição, o gás natural, com 9,92%,
chegando a 286.000 tep. Na sexta posição, ficou o óleo combustível, com 3,85%, atingindo 111.000 tep.
Novamente o setor industrial gaúcho registrou uma predominância de fontes primárias em seu consumo,
Capitulo 8
57,60% do total.
118
1
Número obtido da multiplicação dos 2.813.757 m³ de gasolina C consumidos no RS pelo fator de conversão 0,77 que consta da tabela C.10 do anexo C. O mesmo
cálculo se efetuado em separado para as parcelas da gasolina A e do etanol anidro que compõe a gasolina C, vai apresentar ligeira diferença.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Gráfico 8.2 - Consumo Energético na Indústria em 2011
800
700
600
500
Alimentos e
Bebidas
Outros
Papel e
Celulose
Química
400
300
200
Não-Ferrosos
e
Cerâmica Outros
Metálicos
Ferro-gusa
e Aço
100
Mineração e
Ferroligas Cimento
Pelotização Têxtil
0
Indústria
Capitulo 8
mil tep
<>
119
Esquina da Av Ipiranga com Av Getulio Vargas - Linha de Transmissão - anos 60/70
Foto: Arquivo Grupo CEEE
9
Energia e Sociedade
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
UHE Passo do Inferno
Foto: Fernando C. Vieira
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Energia e Sociedade
9.1 - Energia e Socioeconomia
A população do Rio Grande do Sul em 2011, na estimativa1 do IBGE, atingiu 10.733.030 habitantes e o Produto
Interno Bruto - PIB atingiu R$ 273,879 bilhões, segundo dados do IBGE, gerando uma renda per capita de R$
24.846,00. No mesmo ano, a população do País, na estimativa do IBGE, foi de 192.376.496 habitantes, um PIB
de R$ 4,143 trilhões e uma renda per capita de R$ 21.252,00. Isso significa que a economia do RS representou
6,61% da economia brasileira em 2011, sendo o quarto PIB da Federação, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio
de Janeiro.
Na tabela 9.1, verifica-se a evolução recente da renda per capita do Brasil e do RS em valores correntes, e as
relações entre as variáveis anuais. Observa-se que a razão entre a renda per capita do RS e do Brasil passou de
1,24 em 2003, para 1,17 em 2011.
Tabela 9.1 - Renda* per Capita do Brasil e do RS, no Período de 2003 a 2011
Renda per capita
RS (R$/hab)
Brasil (R$/hab)
Relação entre as
rendas (RS/Brasil)
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
11.742,00 12.850,00 13.310,00 14.185,00 15.813,00 17.281,00 18.770,68 21.683,00 24.846,00
9.498,00
10.692,00
11.658,00
12.491,00
14.131,41
15.240
16.412,53
19.016,00
21.252,00
1,24
1,20
1,14
1,14
1,12
1,13
1,14
1,14
1,17
*Em valores correntes
Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE
Os valores da Oferta Interna de Energia - OIE (denominado Oferta Interna Bruta - OIB nas tabelas do anexo G do
BERS 2012 - ano base 2011) e do Consumo Final de Energéticos (primários e secundários) per capita no período
de 2005 a 2011, constam na tabela 9.2. É importante salientar que as estimativas do consumo de lenha,
lançadas no BERS 2012 - ano base 2011, estão compatibilizadas com os levantamentos da produção de lenha
no RS realizados pelo IBGE, e são mais conservativas que os valores empregados nos Balanços Energéticos
Nacionais e mesmo nos Balanços Energéticos do RS anteriores a 2005. Deve-se ainda considerar que houve
valor atípico de consumo de nafta não energética em 2011, provocando o crescimento dos indicadores para o
caso do RS.
Tabela 9.2 - Oferta Interna de Energia per Capita do Brasil e do RS
Unidade: tep/hab
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
1,386
1,425
1,502
1,613
1,449
1,532
2,059
Consumo final per capita do RS
1,208
1,266
1,310
1,448
1,332
1,295
1,840
OIB per capita do Brasil
1,210
1,238
1,285
1,350
1,288
1,403
1,410
Consumo Final per capita do Brasil
1,081
1,107
1,163
1,208
1,165
1,259
1,277
OIE per capita do RS
Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE
A intensidade energética é definida como a relação entre a energia ofertada (ou consumida) e o PIB, sendo a
ter cuidado para fazer comparações, devido à expressiva variação cambial no período.
Nas tabelas 9.3 e 9.4 são apresentadas as intensidades energéticas do RS e do Brasil, respectivamente. A
relação utilizada é OIE / mil US$ de PIB para o período de 2006 a 2011. Tais intensidades energéticas
apresentaram diferenças significativas no período, sendo as intensidades energéticas do RS piores que a
1
Estimativa da população pelo IBGE referente a 1º de julho de 2012.
Capitulo 9
unidade de PIB, para este caso, tep/mil US$. Como tradicionalmente o indicador é calculado em dólar, é preciso
123
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
nacional. Em parte, isso ocorreu pelas diferenças de valores de conversão de reais para dólar de um caso e de
outro. Constam ainda, na tabela 9.3, as intensidades energéticas na indústria e agropecuária do Estado, ou seja, o
consumo da indústria no período dividido pelo PIB do Estado. A mesma relação define a intensidade
agropecuária.
Tabela 9.3 - Intensidade Energética do RS, no Período de 2006 a 2011
2006
15.008
13.325
0,1156
0,1026
0,0165
0,0056
OIE (mil tep)
Consumo final (mil tep)
OIE / mil US$ PIB
Consumo final / mil US$ PIB
Intensidade Energética da Indústria (tep / mil US$ PIB)
Intensidade Energética Agropecuária (tep / mil US$ PIB)
2007
15.972
13.930
0,1150
0,1003
0,0162
0,0060
2008
17.121
15.368
0,1187
0,1066
0,0172
0,0061
2009
15.436
14.187
0,1079
0,0992
0,0165
0,0062
2010
16.380
13.850
0,1062
0,0898
0,0164
0,0075
2011
22.094
19.750
0,1355
0,1211
0,0177
0,0072
Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de
Economia e Estatística - FEE. 1 US$ = R$ 1,68 (câmbio médio do dólar para venda em 2011 - Banco Central)
Tabela 9.4 - Intensidade Energética do Brasil, no Período de 2005 a 2011
OIE (milhões tep)
2005
217,94
2006
225,62
2007
238,01
2008
251,86
2009
243,20
2010
268,77
2011
272,38
Consumo final (milhões tep)
195,54
202,53
215,20
226,12
220,71
241,19
246,65
OIE / mil US$ PIB
0,121
0,120
0,119
0,120
0,117
0,119
0,118
Consumo final / mil US$ PIB
0,109
0,108
0,108
0,108
0,106
0,107
0,107
Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011.
Na tabela 9.5, pode ser verificado o percentual da OIE do RS em relação à OIE do Brasil no período de 2005 a
2011. Verifica-se que esses percentuais ficam na maior parte dos anos muito próximos dos percentuais de
participação do PIB do RS em relação ao PIB nacional.
Tabela 9.5 - Relação percentual da OIB do RS com a OIB do Brasil
OIB Brasil (milhões tep)
2005
217,94
2006
225,62
2007
238,01
2008
251,86
2009
243,20
2010
268,77
2011
272,38
OIB RS (mil tep)
22.094
14.522
15.008
15.972
17.121
15.436
16.380
% OIB RS em relação a OIB BR
6,66
6,65
6,71
6,80
6,35
6,09
8,11
% PIB RS em relação PIB BR
6,50
6,43
6,52
6,44
6,41
6,42
6,61
Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Na tabela 9.6, podem ser observadas as diferentes relações dos energéticos ofertados em relação ao PIB no RS.
Tabela 9.6 - Oferta Interna de Energéticos pelo PIB no RS, no período de 2005 a 2011
unidade: tep / mil US$
(Pétroleo+Derivados) / PIB
(Eletricidade+Hidráulica) / PIB
(Carvão vapor) / PIB
(Lenha+Carvão Vegetal) / PIB
2005
0,0980
0,0190
0,0088
0,0142
2006
0,0958
0,0140
0,0086
0,0142
2007
0,1167
0,0187
0,0079
0,0857
2008
0,1055
0,0173
0,0085
0,0130
2009
0,1278
0,0161
0,0073
0,0136
2010
0,1029
0,0234
0,0112
0,0118
2011
0,0996
0,0267
0,0113
0,0110
Capitulo 9
Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de
Economia e Estatística - FEE. 1 US$ = R$ 1,68 (câmbio médio do dólar para venda em 2011 - Banco Central)
Em relação à população do Rio Grande do Sul, o número de habitantes era de 7.773.837 em 1980; em 2005,
passou a ser de 10.479.714; 10.530.809 em 2006; 10.575.263 em 2007; 10.613.565 em 2008; 10.652.327 em
2009; 10.693.927 em 2010 e 10.733.030 em 2011. De 1980 a 2011, o crescimento populacional foi de 38,07%.
Os dados podem ser verificados na tabela 9.7 a seguir.
124
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 9.7 - População do Rio Grande do Sul, no Período de 1980 a 2011
Ano
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
N° de
habitantes
7.773.837
7.888.168
8.006.821
8.129.798
8.252.643
8.379.713
8.509.658
8.639.748
8.767.542
8.892.716
Ano
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
N° de
habitantes
9.017.408
9.138.670
9.238.799
9.338.914
9.439.415
9.540.715
9.634.688
9.879.813
9.987.770
10.089.899
Ano
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
N° de
habitantes
10.187.798
10.260.330
10.316.752
10.371.315
10.425.735
10.479.714
10.530.809
10.575.263
10.613.565
10.652.327
Ano
2010
2011
N° de
habitantes
10.693.929
10.733.030
Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Nota: População gaúcha de 2011 estimada pelo IBGE em 1º de julho de 2011.
As taxas anuais de variação do PIB per capita e os valores da renda per capita no Rio Grande do Sul e no Brasil
para o período de 1981 a 2011 podem ser verificados na tabela 9.8 a seguir.
Tabela 9.8 - Variações do PIB per Capita do RS e do Brasil, no Período de 1981 a 2011
Ano
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
RS
%
-3,2
-1,6
-2,3
3,3
3,1
3,1
2,5
-2,7
1,9
-7,9
-3,5
7,1
9,6
4,1
-6
-0,5
3,5
-1,6
1,4
3,2
1,9
-0,1
0,5
2,3
-3,8
1,6
5,9
2,7
-1,6
7,3
5,7
Brasil
%
-6,3
-1,3
-4,9
3,3
5,7
5,4
1,6
-1,9
1,4
-5,9
-0,5
-2
3,4
4,3
2,8
0,6
1,8
-1,5
-1,2
2,8
-0,2
1,2
-0,3
4,2
1,7
2,3
4
4
-1,2
6,5
2,7
Renda per capita RS
R$ / hab (base 2011)
16.981,41
16.713,98
16.338,20
16.877,37
17.400,56
17.939,98
18.388,48
17.905,04
18.245,24
16.909,40
16.337,58
17.497,55
19.177,32
19.963,59
18.833,57
18.739,87
19.395,77
19.090,32
19.357,59
19.977,03
20.356,59
20.336,26
20.437,94
20.908,01
20.142,59
20.464,87
21.672,30
22.257,45
21.906,94
23.506,15
24.846,00
Renda per capita Brasil
R$ / hab (base 2011)
14.246,25
14.063,43
13.406,51
13.848,93
14.638,31
15.428,78
15.675,64
15.383,36
15.598,73
14.729,68
14.949,52
14.656,39
15.154,71
15.806,36
16.248,94
16.346,44
16.640,67
16.394,75
16.200,35
16.653,96
16.620,72
16.820,16
16.769,85
17.474,19
17.771,25
18.179,99
18.907,19
19.663,47
19.430,31
20.693,28
21.252,00
Na tabela 9.9, verificam-se as taxas de crescimento do PIB do Rio Grande do Sul e do Brasil no período de 1981 a
2011. A participação do PIB do RS tem oscilado historicamente entre 6,45% e 7,52% no PIB nacional.
Capitulo 9
Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
125
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Na tabela 9.9, verificam-se as taxas de crescimento do PIB do Rio Grande do Sul e do Brasil no período de 1981 a
2011. A participação do PIB do RS oscilou no período entre 6,41% e 7,41% no PIB nacional.
A economia do RS cresceu, no período de 1980 a 2011, a taxas inferiores à taxa de crescimento da economia
nacional: Enquanto o RS cresceu 95,38% no período, o Brasil cresceu 113,62%. No período de 2005 a 2011,
observa-se no ano de 2005, uma taxa de crescimento negativa de 2,8% no RS, sendo a taxa do Brasil de 3,2%
positiva. Em 2006, o crescimento do RS foi positivo, taxa de 2,7% e abaixo do crescimento de 3,8% da economia
nacional. Em 2007, a economia do RS cresceu 7%, valor acima da taxa de 5,4% da economia nacional. Em 2008,
a taxa de crescimento da economia do RS ficou em 3,8% e a taxa brasileira em 5,1%. Em 2009, a taxa de
crescimento do RS foi de 0,8% negativa, ficando abaixo do Brasil que obteve uma taxa de 0,2% negativa. Em
2010, o RS cresceu 7,8% e o Brasil 6,5%. Em 2011, o RS cresceu 5,7% e o Brasil cresceu 2,7%.
Tabela 9.9 - Variações do PIB do RS e do Brasil, no Período de 1980 a 20112
Ano
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
RS
%
Brasil
%
-1,8
-0,1
-0,8
4,9
4,7
4,7
4,1
-1,2
3,4
-6,6
-2,2
8,3
10,8
5,2
-5,0
0,5
6,1
-0,5
3,0
4,4
3,1
1,1
1,7
3,4
-2,8
2,7
7,0
3,8
-0,8
7,8
5,7
-4,3
0,8
-2,9
5,4
7,8
7,5
3,5
-0,1
3,2
-4,3
1,0
-0,5
4,9
5,9
4,2
2,2
3,4
0,0
0,3
4,3
1,3
2,7
1,1
5,7
3,2
3,8
5,4
5,1
-0,2
7,5
2,7
PIB RS
bilhões R$ (base 11)
132,61
130,27
130,40
129,36
135,70
142,08
148,76
154,86
153,02
158,23
148,43
145,23
157,29
174,28
183,34
174,61
175,48
186,18
185,26
190,82
199,21
205,39
207,65
211,18
218,36
212,41
218,14
233,41
242,28
240,36
259,11
273,879
PIB Brasil
bilhões R$ (base 11)
1.888,41
1.810,55
1.825,04
1.773,60
1.869,38
2.015,19
2.166,33
2.242,15
2.239,91
2.311,59
2.216,29
2.238,45
2.227,31
2.336,45
2.474,30
2.578,22
2.634,95
2.724,53
2.724,53
2.732,71
2.850,21
2.887,27
2.965,22
2.997,84
3.168,72
3.270,12
3.394,38
3.577,68
3.760,14
3.752,63
4.034,08
4.143,00
PIB RS / PIB Brasil
%
7,02
7,20
7,15
7,29
7,26
7,05
6,87
6,91
6,83
6,84
6,70
6,49
7,06
7,46
7,41
6,77
6,66
6,83
6,80
6,98
6,99
7,11
7,00
7,04
6,89
6,50
6,43
6,52
6,44
6,41
6,42
6,61
Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE
Elaboração: BERS com base nos valores do PIB de 2011
9.2 - Espacialização do Consumo dos Principais Energéticos no RS
Capitulo 9
Nos mapas 9.1, 9.2, 9.3 e 9.4, constam, respectivamente, o consumo de óleo diesel, gasolina C (automotiva),
126
GLP e energia elétrica por município do RS em 20103. Nos mapas 9.5 e 9.6 é apresentado, respectivamente, o
consumo total dos principais energéticos de forma municipalizada e por Conselhos Regionais de
Desenvolvimento Econômico-Social - COREDES.
2
Os valores do PIB calculados para os anos anteriores a 2011 baseiam-se no valor da moeda, quando utilizado pela FEE e pelo IBGE para o cálculo do PIB de 2011, e
sobre tais valores calculando-se as correspondentes taxas de crescimento anuais.
3
Como as proporções relativas de 2011 se mantiveram as mesmas de 2010, os mapas foram repetidos.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Mapa 9.1 - Consumo de Óleo Diesel por Município do RS em 2011
Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RS
Elaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 e
atualizado pelo BERS 2012
Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RS
Elaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 e
atualizado pelo BERS 2012
Capitulo 9
Mapa 9.2 - Consumo de Gasolina C (automotiva) por Município do RS em 2011
127
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Mapa 9.3 - - Consumo de GLP por Município do RS em 2011
Paraguai
Três Passos
Erechim
Santa Catarina
Santa Rosa
Passo Fundo
Santo Ângelo
Argentina
Vacaria
Cruz Alta
São Borja
Santiago
Caxias do Sul
Santa Maria
Uruguaiana
Alegrete
Santa Cruz do Sul
Porto Alegre
São Gabriel
Uruguai
Santana do Livramento
Bagé
Pelotas
ico
Rio Grande
Consumo de GLP por município em 2011
nt
lâ
o
an
(kg)
At
ce
O
0 - 3.000.000
3.000.001 - 10.000.000
10.000.001 - 30.000.000
30.000.001 - 68.447.134
Jaguarão
Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RS
Elaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 e
atualizado pelo BERS 2012
0
75
150
Chuí
km
Mapa 9.4 - Consumo de Energia Elétrica por Município do RS em 2011
Paraguai
Três Passos
Erechim
Santa Catarina
Santa Rosa
Passo Fundo
Santo Ângelo
Argentina
Vacaria
Cruz Alta
São Borja
Santiago
Caxias do Sul
Santa Maria
Uruguaiana
Alegrete
Santa Cruz do Sul
Porto Alegre
São Gabriel
Uruguai
Santana do Livramento
Bagé
Pelotas
Consumo de Energia Elétrica
por município em 2011
Capitulo 9
128
Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RS
Elaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 e
atualizado pelo BERS 2012
nt
lâ
no
At
a
ce
(MWh)
0 - 10.000
10.001 - 300.000
300.001 - 500.000
500.001 - 3.279.152
ico
Rio Grande
O
Jaguarão
0
Chuí
75
150
km
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Mapa 9.5 - Consumo Total dos principais energéticos por Município do RS em 2011
Paraguai
Três Passos
Erechim
Santa Catarina
Santa Rosa
Passo Fundo
Santo Ângelo
Argentina
Vacaria
Cruz Alta
São Borja
Santiago
Caxias do Sul
Santa Maria
Uruguaiana
Santa Cruz do Sul
Alegrete
Porto Alegre
São Gabriel
Uruguai
Santana do Livramento
Bagé
Pelotas
Consumo Total de Energia
por município em 2011*
ico
Rio Grande
nt
lâ
tep
o
an
At
ce
0 - 20.000
20.001 - 100.000
100.001 - 200.000
200.001 - 508.293
O
Jaguarão
* Energia elétrica, diesel, gasolina c e GLP
Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RS
Elaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 e
atualizado pelo BERS 2012
0
75
150
Chuí
km
Mapa 9.6 - Consumo Total dos principais energéticos por COREDES do RS em 2011
Paraguai
Médio Alto Uruguai
Celeiro
Norte
Fronteira Noroeste
Santa Catarina
Rio da Várzea
Nordeste
Argentina
Missões
Noroeste Colonial
Produção
Campos de Cima da Serra
Alto Jacuí
Botucaraí
Serra
Hortênsias
Vale do Taquari
Central
Vale do Jaguari
Vale do Caí
Paranhana
V. Rio dos Sinos
Vale do Rio Pardo
Fronteira Oeste
M. Delta do Jacuí
Jacuí Centro
Litoral
Centro-Sul
Uruguai
Campanha
Sul
ico
nt
lâ
o
an
37.957 - 100.000
100.001 - 200.000
200.001 - 400.000
400.001 - 794.257
At
ce
O
Capitulo 9
Consumo Total de Energia*
por COREDE em 2011
tep
* Energia elétrica, diesel, gasolina C e GLP
Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RS
Elaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 e
atualizado pelo BERS 2012
0
75
150
km
129
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
9.3 - Indicadores Sociais do RS Indiretamente Relacionados com a Energia
O desempenho de uma sociedade não está apenas atrelado ao PIB, à renda per capita e a indicadores que
relacionem a criação de riqueza com os requisitos de energia (OIE per capita e Consumo Final per capita).
Indicadores da situação da saúde (como mortalidade infantil e longevidade), da situação de segurança pública
(como índice de homicídio e de roubo) e da situação da escolaridade (analfabetismo, qualidade do ensino, taxa
de cobertura, de reprovação e de evasão escolar) também estão relacionados, de forma indireta, com a oferta e
demanda de energia na sociedade. Alguns desses indicadores são apresentados a seguir, sendo que a maior
parte deles faz parte da composição do Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas
- IDH.
Em relação ao Coeficiente de Mortalidade Infantil no RS - CMI-RS, verifica-se no gráfico 9.1, que, em 1980, para
cada mil crianças nascidas vivas no Rio Grande do Sul, 39 faleciam antes de completar um ano de idade. Em
2011 este valor atingiu 11,4.
<>
Gráfico 9.1 - Redução da Mortalidade Infantil no RS
40
39,0
39,0
34,8
33,2
34,8
35
33,2
31,2 31,2
29,1
30
26,826,8
29,1
25
CMI
24,3
24,3
22,7
21,322,0
21,5
21,3
19,8
19,2
22,0
18,7
21,5
19,819,3
19,219,2
18,318,717,2
18,3
19,3
19,2
22,7
20
20
15
15
15,9
15,117,215,6
15,1
15,9
15,9
15,115,715,6
12,8
15,715,015,9
12,7 15,1
12,8
13,613,1
11,4
11,212,7
13,6
15,0
13,1
10
10
11,5
5
29
2011
28
2010
27
2009
26
2008
25
2007
24
2006
2005
2004
23
2003
22
2002
21
20
2001
19
2000
18
1999
17
1998
16
1997
15
1996
14
1995
1994
1993
13
1992
12
1991
11
9
1989
8
1988
7
1987
6
1986
5
1985
1984
1983
4
1982
3
1981
2
1
1980
0 da Saúde do RS - SINASC 2008 e NIS/SES-RS 2011
Fontes: Secretaria
0
10
1990
5
ano
ano
Fontes: Secretaria da Saúde do RS - SINASC 2012 e NIS/SES-RS 2012
O gráfico 9.2 apresenta a expectativa de vida geral e por sexo para as diferentes faixas etárias no RS no período
de 2006 a 2009. Pode ser verificado que ao nascer, a expectativa de vida geral foi de 76,01 anos, sendo que para
Capitulo 9
pessoas do sexo feminino a média é de 80,01 anos. Se o número de óbitos no trânsito e de homicídios não fosse
130
elevado, o RS já estaria com expectativa de vida próxima à média dos países desenvolvidos.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
<>
Gráfico 9.2 - Expectativa de Vida Geral e por Sexo para Faixas Etárias Selecionadas no RS
13,18
14,34
11,60
Faixa Etária (anos)
75 e +
15,82
17,37
13,86
70 -75
18,91
20,84
16,61
65- 70
22,44
24,68
60-65
19,90
76,01
80,01
0 -1
72,01
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Expectiva de Vida (anos)
Geral
Feminino
Masculino
Fonte: Secretaria da Saúde do RS - Núcleo de Informações em Saúde - NIS/DAS/SES/RS - 2010
O índice de homicídios por 100 mil habitantes é um indicador importante para verificar o padrão de civilidade de
um país e mesmo de seus estados. Existem duas medidas que apontam para resultados distintos. Uma delas
provém dos registros policiais e a outra da Secretaria Estadual da Saúde. Por exemplo, uma pessoa pode ser
atingida por arma de fogo, ou as chamadas armas brancas (objeto constituído de lâmina com capacidade de
perfurar ou cortar) e dar entrada no hospital com vida. Para os registros policiais não ocorreu o óbito; porém,
esta mesma pessoa poderá vir a falecer no hospital ou mesmo em sua residência por decorrência de
complicações pós-operatórias. Nas estatísticas policiais, geralmente esse óbito não é contabilizado, mas é
registrado na Secretaria Estadual da Saúde por homicídio. No gráfico 9.3, pode ser verificada a razoável situação
do RS em relação aos estados selecionados do País4, sendo situado na 23ª posição5. Por outro lado, a situação do
RS não pode ser considerada sequer razoável em relação aos padrões de países desenvolvidos.
Gráfico 9.3 - Índice de Homicídios Dolosos no RS, em Estados Selecionados
e no Brasil, em 2010
PA
45,9
AL
66,8
SC
12,9
SP
13,9
MG
18,1
RS
19,3
PR
34,4
RJ
26,2
DF
34,2
PE
38,8
ES
50,1
Brasil
26,2
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Homicídios Dolosos / 100 mil habitantes
Fonte: Mapa da violência 2012 - www.institutosangari.org.br. Acessado em 16/04/2012.
4
5
Em 2008, ficaram em melhor posição que o RS, os estados do Acre, Tocantins, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina.
Considerando-se por grau de violência, sendo assim, o Estado mais violento no ano foi
100
Capitulo 9
<>
131
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Em 2011, de acordo com os relatórios SIM e SINASC6 da Secretaria da Saúde do RS, o número de homicídios foi
de 1.999, sendo 90,85% referentes ao sexo masculino (o coeficiente masculino é de 34,0 homicídios por 100
mil habitantes). Os acidentes de transporte foram responsáveis por 2.038 óbitos (um coeficiente de 19,1 óbitos
por 100 mil habitantes), também predominando o sexo masculino, com 79,77% dos registros (o coeficiente
masculino de óbitos por 100 mil habitantes, por acidente de transporte, é de 30,2).
O gráfico 9.4 apresenta os coeficientes de mortalidade por homicídios de 1990 a 2011 no RS, levantados pela
Secretária da Saúde do RS.
<>
Gráfico 9.4 - Coeficientes de Mortalidade por Homicídios no RS, no Período de 1990 a 2011
Coef./mil hab
Homicídio / 100 mil habitantes
40
35
30
25
21,7
20
15
18,4
16,7
16,8
17,7
14,1
15,1
18,3
16,2
15,3
15,2
20,3
19,4
18,4
17,9
17,9
19,2
17,9
18,2
18,7
15,2
12,6
10
5
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
2001
2000
1999
1998
1997
1996
1995
1994
1993
1992
1991
1990
0
ano
Fonte: Secretaria da Saúde do RS - Núcleo de Informações em Saúde - NIS/DAS/SES/RS - 2012
Em 2010, a taxa de analfabetismo do RS (pelo critério de idade igual ou maior de 15 anos) foi de 4,53%
(predominando o analfabetismo na população, na faixa etária de 60 anos ou mais). Com uma fatia de 48,81%
em relação ao total de analfabetos, ficou a população na faixa etária de 60 anos ou mais, seguida pela
população na faixa etária dos 50 a 59 anos com 18,15%. O percentual de analfabetos no Rio Grande do Sul é
bom, se comparado com a ainda elevada taxa brasileira, que foi de 9,60% segundo o censo do IBGE de 2010,
mas abaixo do ideal, se comparada com os números dos países desenvolvidos, que apresentam taxas de
analfabetismo inferiores a 1% (e, em muitos casos, nulas).
Tabela 9.10 - Analfabetos por Faixa Etária no RS
Capitulo 9
Faixa etária
132
analfabetos RS
analfabetos BR
População BR
15 a 19 anos
3.533
372.231
372.231
7.731.304
20 a 29 anos
7.134
809.573
809.573
16.929.190
30 a 39 anos
10.824
698.743
698.743
14.934.886
40 a 49 anos
15.186
646.313
646.313
12.351.752
50 a 59 anos
20.151
544.619
544.619
9.196.830
60 anos ou mais
54.192
581.454
581.454
9.503.155
Total (15 anos ou mais)
111.020
3.652.933
2.287.610
70.647.117
% analfabetos (15 anos ou mais)
Fonte: IBGE - Censo - 2010
Elaboração: BERS 2012 - ano base 2011
6
População RS
Dados oficiais acessados em 14/09/2012 no site www.saude.rs.gov.br.
4,53
9,60
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
No tocante à média de tempo de estudo para pessoas acima dos 10 anos de idade, a partir de informações do
IBGE (PNAD 2009) calculou-se ser de 7,5 anos o tempo no Rio Grande do Sul, valor superior à média nacional,
que é de 7,1 anos. No mesmo cálculo, diversos estados da federação apresentaram desempenho melhor que o
do RS: no Distrito Federal, o tempo é de 9,0 anos; no Rio de Janeiro, 8,0; em São Paulo, 7,9; em Santa Catarina,
7,8.
Na tabela 9.11, verifica-se o número médio de anos de estudo das pessoas com 10 anos ou mais no RS, em
estados selecionados e no Brasil. Embora em boa posição em relação ao Brasil, o RS aparece atrás de Santa
Catarina, Distrito Federal, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro.
Tabela 9.11 - Número Médio de Anos de Estudo das Pessoas com 10 anos ou mais em 2009
Estados e País
Minas Gerais
Rio de Janeiro
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Rio Grande do Sul
Distrito Federal
Total Brasil
anos
7,0
8,0
7,9
7,5
7,8
7,5
9,0
7,1
Fonte: IBGE - PNAD 2009
Elaboração: BERS 2012.
Nota: Na elaboração do cálculo, foram computados com 15 anos no caso de escolaridades com 15 anos ou mais. Considerou-se ainda,
sem escolaridade os que não a declararam e os que declararam não ter um ano de escolaridade e os de escolaridade desconhecida.
Para avaliar a qualidade do ensino brasileiro, o Ministério da Educação, por intermédio do INEP, tem aplicado a
mais de uma década, o instrumento Sistema de Avaliação do Ensino Básico - SAEB (no qual fazem parte, por
amostragem, alunos da 4º e 8º série do ensino fundamental e 3ª série do ensino de nível médio). Além do SAEB,
existe o sistema Prova Brasil, que usa metodologia semelhante ao SAEB, o Exame Nacional do Ensino médio ENEM e avaliações específicas do ensino de nível superior.
Os resultados da 3ª série do ensino médio constam no gráfico 9.5. O RS não obteve bom desempenho do ENEM
na comparação com o desempenho do Brasil e de estados selecionados, o que não ocorreu no ENEM de 2007 e
no de 2009.
<>
7
Gráfico 9.5 - Desempenho do RS no ENEM e de Estados Selecionados em 2011
600
580
558,20
560
Pontuação
541,29
536,37
536,19
540
523,32
521,47
520
514,24
516,75
500
460
RS
DF
RJ
SC
Elaboração: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Fonte: INEP - Ministério da Educação do Brasil
7
Elaborado por meio da média ponderada das notas obtidas dos alunos de cada escola.
MG
PR
SP
Brasil
Capitulo 9
480
133
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
No gráfico 9.6, verifica-se o desempenho do RS no SAEB8 de 2011 nas provas de língua portuguesa e
matemática. Em ambas, havia ficado na primeira posição em 2009, porém em 2011 manteve a primeira
posição em matemática e passou para a segunda posição em língua portuguesa.
<>
Gráfico 9.6 - Notas no SAEB do RS, de Estados Selecionados e do Brasil para o
ensino de nível médio em 2011
282,7
289,7
DF
280,1
RS
294,9
275,9
288,6
MG
271,7
283,2
PR
SC
279,9
SP
278,6
282,9
RJ
274,6
286,4
295,3
267,6
273,9
Brasil
0
50
100
150
200
250
300
350
Desempenho
Português
Fonte: INEP - Ministério da Educação do Brasil - acessado em 15/08/2012
Nota: Médias de matemática e português englobam a rede pública e a rede privada.
Matemática
O Brasil não tem obtido bons resultados em testes internacionais, como o PISA (teste internacional da OCDE
para adolescentes de 15 anos, versando sobre matemática, conhecimento da língua pátria e ciências). É válido
assinalar que o RS, mesmo se destacando no cenário nacional das avaliações do MEC no tocante às provas de
matemática e português, pode melhorar sua qualidade de ensino para nivelar com os padrões de países
desenvolvidos.
No tocante ao Ensino Superior, o Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) é um indicador de qualidade de
instituições de educação superior, que considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de
pós-graduação (mestrado e doutorado). No que se refere à graduação, é utilizado o CPC (conceito preliminar de
curso) e, no que se refere à pós-graduação, é utilizada a Nota Capes. O resultado final está em valores contínuos
(que vão de 0 a 5,0) e em faixas (de 1 a 5).
O CPC tem como base o Conceito Enade, o Conceito IDD e as variáveis de insumo. O dado variáveis de insumo que considera corpo docente, infraestrutura e programa pedagógico - é formado com informações do Censo da
Educação Superior e de respostas ao questionário socioeconômico do Enade. Foi calculado o CPC de cursos de
graduação que fizeram o Enade em 2009, 2010 e 2011.
A Avaliação dos Programas de Pós-graduação realizada pela Capes compreende a realização do
acompanhamento anual e da avaliação trienal do desempenho de todos os programas e cursos que integram o
Sistema Nacional de Pós-graduação, SNPG.
Capitulo 9
Na tabela 9.12 estão listadas as 10 universidades brasileiras melhor pontuadas, bem como todas as
134
universidades localizadas no RS que estão na faixa 4 e 5. Na tabela 9.13, são apresentadas as 20 universidades
melhor avaliadas do mundo em 2011/2012, e a posição das universidades brasileiras que lograram pontuação
no ranking.
8
Nas tabelas do INEP, chamado de Prova Brasil / SAEB 2011
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 9.12 - Índice Geral de Cursos (IGC 2011) com IGC nas faixas 4 e 5
UNIVERSIDADES
IES
Federal do Rio Grande do Sul
Fundação Universidade Federal do ABC
Universidade Federal de Lavras
Universidade Estadual de Campinas
Federal de Minas Gerais
Federal de Viçosa
Federal de do Triângulo Mineiro
Federal de São Carlos
Federal de Santa Catarina
Federal de São Paulo
Fundação U. F. de Ciências da Saúde de POA
Federal de Santa Maria
Pontifícia Universidade Católica
Federal Educação Ciência Tecnologia Sul-Riograndense
Federal de Pelotas
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul
Do Vale do Rio dos Sinos
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RS
Fundação Universidade Federal do Pampa
Federal de Rio Grande
Universidade de Santa Cruz do Sul
Universidade FEEVALE
Universidade Católica de Pelotas
Sigla
UFRGS
UFABC
UFLA
UNICAMP
UFMG
UFV
UFTM
UFSCAR
UFSC
UNIFESP
UFCSPA
UFSM
PUCRS
IFSul
UFPEL
UERGS
UNISINOS
IFRS
UNIPAMPA
FURG
UNISC
FEEVALE
UCPEL
UF
(Sede)
RS
SP
RS
SP
MG
MG
MG
SP
SC
SP
RS
RS
RS
RS
RS
RS
RS
RS
RS
RS
RS
RS
RS
Tipo*
Federal
Federal
Federal
Estadual
Federal
Federal
Federal
Federal
Federal
Federal
Federal
Federal
Privada
Federal
Federal
Estadual
Federal
Federal
Federal
Federal
Privada
Privada
Privada
Posição
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
18
20
28
30
33
39
47
53
55
64
72
74
IGC
Contínuo
Faixa
4,28
5
4,26
5
4,30
5
4,22
5
4,14
5
4,08
5
4,05
5
4,02
5
3,98
5
3,95
5
3,92
4
3,72
4
3,68
4
3,57
4
3,56
4
3,54
4
3,46
4
3,37
4
3,30
4
3,17
4
3,08
4
3,00
4
2,99
4
Fonte: INEP - Ministério da Educação do Brasil (dados acessados em 27/12/2012)
Tabela 9.13 - As vinte universidades melhor pontuadas do mundo em 2011/2012*
Universidade
California Institute of Technology
Harvard University
Stanford University
University of Oxford
Princeton University
University of Cambridge
Massachusetts Institute of Technology
Imperial College London
University of Chicago
University of California Berkeley
Yale University
Columbia University
University of California Los Angeles
Johns Hopkins University
ETH Zürich - Swiss Federal Institute of Technology Zürich
University of Pennsylvania
University College London
University of Michigan
University of Toronto
Cornell University
Universidade de São Paulo
Universidade de Campinas
Fonte: The Times Higher Education World Universities Ranking 2011-2012 * Inclui posição das únicas duas universidades brasileiras no ranking das 400 melhores
** n.d. - pontuação global não disponível
País
Estados Unidos
Estados Unidos
Estados Unidos
Reino Unido
Estados Unidos
Estados Unidos
Estados Unidos
Reino Unido
Estados Unidos
Estados Unidos
Estados Unidos
Estados Unidos
Estados Unidos
Estados Unidos
Suiça
Estados Unidos
Reino Unido
Estados Unidos
Canadá
Estados Unidos
Brasil
Brasil
Pontuação
94,8
93,9
93,9
93,6
92,9
92,4
92,3
90,7
90,2
89,8
89,1
87,5
87,3
85,8
85,0
84,9
83,2
82,8
81,6
80,5
44,1
n.d.**
Capitulo 9
Classificação
1º
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
11º
12º
13º
14º
15º
16º
17º
18º
19º
20º
178º
295º
135
Centro de Porto Alegre
Foto: Arquivo Grupo CEEE
10
Recursos e Reservas Energéticas
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Usina CEEE-GT
Foto: Fernando C. Vieira
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Recursos e Reservas Energéticas
Os recursos e reservas energéticas do Rio Grande do Sul apresentados neste capítulo referem-se às fontes
energéticas não-renováveis - carvão mineral, turfa e xisto betuminoso - e às fontes energéticas renováveis potencial hidroelétrico, eólico, fotovoltaico e de biomassas.
10.1. - Carvão Mineral
O carvão mineral é resultado da ocorrência de soterramento e posterior incarbonização
1
da flora de grandes
florestas que existiram em diversas porções do globo terrestre, durante os períodos Carbonífero e Permiano da
era Paleozóica. No carvão mineral, o elemento carbono (C) se concentra de modo abundante.
As reservas de carvão mineral no Rio Grande do Sul, em estados selecionados e no Brasil constam na tabela 10.1
a seguir. Os dados foram levantados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério de Minas e
Energia - DNPM/MME.
Tabela 10.1 - Reservas Minerais de Carvão em 2009
Medida
(t)
Maranhão
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo
Total Brasil
1.092.442
3.344.748
5.157.679.232
1.387.655.114
1.077.871
6.550.849.407
Municípios do RS
Medida
(t)
Alvorada
Arroio dos Ratos
Bagé
Barão do Triunfo
Butiá
Caçapava do Sul
Cachoeira do Sul
Candiota
Canoas
Charqueadas
Encruzilhada do Sul
General Câmara
Gravataí
Guaíba
Herval
Minas do Leão
Montenegro
Novo Hamburgo
Osório
Pinheiro Machado
Portão
Rio Pardo
Sto. Ant. da Patrulha
São Jerônimo
São Sepé
Tramandaí
Triunfo
Viamão
Total RS
8.747.623
13.979.740
629.092.000
24.497.000
252.250.707
1.467.000
255.213.791
972.417.050
44.467.189
151.864.000
2.758.000
87.158.000
803.568.264
97.055.000
122.687.000
362.110.694
83.535.578
5.273.575
86.337.040
91.660.000
3.167.000
311.073.950
99.620.416
170.814.000
16.664.000
13.723.000
319.631.903
126.845.712
5.157.679.232
%
0,02%
0,05%
78,73%
21,18%
0,02%
Indicada
(t)
1.728.582
10.005.802.742
598.349.580
876.268
10.606.757.172
%
Indicada
(t)
0,17%
-
0,27%
12,20%
0,47%
4,89%
4,95%
18,85%
0,86%
2,94%
0,05%
1,69%
15,58%
1,88%
2,38%
7,02%
1,62%
0,10%
1,67%
1,78%
0,06%
6,03%
1,93%
3,31%
0,32%
0,27%
0,02%
94,33%
5,64%
0,01%
%
0,04%
3.503.000
2.800.157.000
33.003.000
132.561.000
0,03%
%
27,99%
0,33%
1,32%
4,12%
411.755.859
632.246.085
376.665.924
20.489.000
10.409.000
200.304.000
319.112.412
223.569.000
382.341.000
329.423.074
404.442.025
106.832.025
595.190.000
1.284.040.000
27.867.000
439.058.480
306.721.748
146.091.000
6,32%
3,76%
0,20%
0,10%
2,00%
3,19%
2,23%
3,82%
3,29%
4,04%
1,07%
5,95%
12,83%
0,28%
4,39%
3,07%
1,46%
-
101.488.000
6,20%
501.299.373
2,46%
217.233.737
10.005.802.742
1,01%
5,01%
2,17%
Inferida
(t)
6.305.524.409
221.594.980
1.262.500
6.528.381.889
Inferida
(t)
584.843
1.194.314.000
64.646.000
22.859.000
188.615.294
159.064.321
290.280.308
3.301.000
1.610.000
335.363.629
324.624.000
4.389.000
313.527.087
245.903.547
1.964.124.000
108.791.000
95.640.000
221.517.550
210.322.134
10.100.000
296.482.000
143.601.496
105.864.200
6.305.524.409
%
Lavrável
(t)
%
0,11%
2.744.744
96,59% 1.571.151.763 63,17%
3,39%
913.435.067 36,72%
0,02%
2.487.331.574
%
Lavrável
(t)
0,01%
0,26%
4.040.740
18,94%
-
1,03%
0,36%
%
2,05%
32.145.106
-
2,99%
2,52%
11,18%
175.622.981
716.592.154
4,60%
45,61%
2,44%
38.338.000
0,05%
-
0,03%
5,32%
5,68%
89.308.000
5,15%
0,07%
-
3,90%
31,15%
1,73%
1,52%
3,51%
3,34%
0,16%
13,86%
217.726.782
4,97%
0,39%
6.154.000
16.664.000
4,70%
1,06%
-
2,28%
274.560.000
1,68%
1.571.151.763
17,48%
Nota: Definições de reservas encontram-se no item 10.8 deste capítulo.
Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009
1
A maior parte das propriedades do carvão é em função do seu grau de incarbonização. Existe uma graduação contínua entre o grau menor (turfa) e o mais elevado
(antracite), sendo a hulha um carvão mineral com 70 a 90% de carbono total. A nomenclatura e os parâmetros utilizados para expressar as diferenças no grau de
incarbonização variam internacionalmente. Texto adaptado do Dicionário de Terminologia Energética - World Energy Council - 2004.
Capitulo 10
Estado
139
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Mapa 10.1 - Localização das Reservas Minerais de Carvão no RS, em 2005
Fontes: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - ano base 2008
Elaboração: SEPLAG / DEPLAN 07/09
Tabela 10.2 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Carvão Comercializada em 2009
Estado
Paraná
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
Carvão Mineral
Bruta (t)
Quantidade
845
845
Valor (R$)
7.688,00
7.688,00
Beneficiada (t)
Quantidade
Valor (R$)
92.910
2.966.355
2.759.000
5.818.265
22.475.897,00
206.206.301,00
498.490.242,00
727.172.440,00
Valor
Total (R$)
22.475.897,00
206.213.989,00
498.490.242,00
727.180.128,00
Quantidade e valor da produção bruta (ROM2) vendida, consumida ou transferida para industrialização.
Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009.
10.2 - Turfa
Sedimento fóssil de origem vegetal, poroso ou compacto, combustível, com elevado teor de água (até cerca de
90% no estado bruto), facilmente riscável, de cor castanha claro a castanha escuro3. Primeiro estágio de
Capitulo 10
formação do carvão mineral, a turfa está presente no RS na planície costeira, mas não existem pesquisas no
sentido de averiguar quantidades e qualidade. A turfa é mundialmente usada na composição de solos para
agricultura, podendo também ser utilizada como recurso energético4.
2
3
140
4
Run of Mine - É minério bruto, obtido diretamente da mina, sem sofrer qualquer tipo de beneficiamento.
De acordo com definição do Dicionário de Terminologia Energética do World Energy Council - 2004.
Texto baseado em documento enviado por Roberto F. Borba - 1° DS/DNPM.
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 10.3 - Reservas Minerais de Turfa em 2009
Medida
(t)
Estado
0,85%
Alagoas
Goiás
Minas Gerais
Paraná
Rio de Janeiro
Rio Grande do Sul
Santa Catarina
São Paulo
Total Brasil
1.223.500
198.356
306.728
12.785.350
2.567.932
55.161.000
38.974.098
32.459.799
143.985.825
Municípios do RS
Medida
(t)
Cachoeira do Sul
Osório
Rio Pardo
Viamão
Total RS
0,14%
0,21%
8,88%
1,78%
38,31%
27,07%
22,54%
259.369
219.363
1.366.826
74.414.000
2.107.901
7.578.323
85.945.782
Indicada
(t)
%
7,92%
4.370.000
28.229.000
13.047.000
9.515.000
55.161.000
Indicada
(t)
%
51,18%
23,65%
17,25%
25.098.000
25.216.000
24.100.000
Inferida
(t)
%
0,30%
0,26%
1,59%
86,58%
2,45%
8,82%
1.211
7.807.000
2.561.896
174.116
10.544.223
0,01%
74,04%
24,30%
1,65%
Inferida
(t)
%
33,73%
32,39%
5.237.000
16.504.490
18.781.144
40.072.634
%
32,61%
7.807.000
74.414.000
%
13,07%
41,19%
46,87%
Lavrável
(t)
67,39%
5.261.000
2.546.000
33,89%
Lavrável
(t)
%
%
5.237.000
100,00%
5.237.000
Nota: Definições de reservas encontram-se no item 10.8 deste capítulo.
Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009
Tabela 10.4 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Turfa Comercializada em 2009
Bruta (t)
Quantidade
Estado
Santa Catarina
São Paulo
Total
6.238
21.104
27.342
Valor (R$)
Beneficiada (t)
Quantidade
Valor (R$)
343.289,00
1.463.695,00
1.806.984,00
75.486
11.044
86.530
5.248.166,00
21.826,00
5.269.992,00
Valor
Total (R$)
5.591.455,00
1.485.521,00
7.076.977,00
Quantidade e valor da produção bruta (ROM5) vendida, consumida ou transferida para industrialização.
Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009.
10.3 - Xisto Betuminoso
Xisto betuminoso é o nome informal da rocha folhelho pirobetuminoso, uma rocha sedimentar rica em betume,
abundante no RS. Pode ser encontrada na Formação Irati da Bacia do Paraná, mas ainda não existem pesquisas
que quantifiquem o volume de betume presente nela. Tecnicamente é possível extrair o betume dessa rocha e
aproveitá-lo como óleo, mas até o momento não foi viabilizado um processo industrial econômico para tal
procedimento. A Petrobras realizou testes-piloto nesse sentido em São Mateus - Paraná6.
Tabela 10.5 - Reservas Minerais de Xisto e Outras Rochas Betuminosas em 2009
Medida
(t)
Rio Grande do Sul
232.977.000
Municípios do RS
Medida
(t)
Cachoeira do Sul
Encruzilhada do Sul
Gravataí
Osório
Rio Pardo
Viamão
Total RS
27.912.000
25.935.000
6.903.000
12.136.000
29.431.000
130.660.000
232.977.000
%
Indicada
(t)
343.195.000
%
11,98%
11,13%
2,96%
5,21%
12,63%
56,08%
Indicada
(t)
14.020.000
21.667.000
15.751.000
81.384.000
36.907.000
173.466.000
343.195.000
Inferida
(t)
%
160.456.000
Inferida
(t)
%
4,09%
6,31%
4,59%
23,71%
10,75%
50,54%
189.000
4.370.000
472.000
137.567.000
1.327.000
16.531.000
160.456.000
Nota: Definições de reservas encontram-se no item 10.8 deste capítulo.
Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009
5
6
%
%
0,12%
2,72%
0,29%
85,74%
0,83%
10,30%
Lavrável
(t)
Lavrável
(t)
-
%
%
Capitulo 10
Estado
Run of Mine - É minério bruto, obtido diretamente da mina, sem sofrer qualquer tipo de beneficiamento.
Texto baseado em documento enviado por Roberto F. Borba - 1° DS/DNPM.
141
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
10.4 - Potencial Hidrelétrico
De acordo com o Balanço Energético Nacional 2007, entende-se por potencial hidrelétrico o potencial possível
de ser técnica e economicamente aproveitado nas condições atuais de tecnologia.
O potencial hidrelétrico é medido em termos de energia firme, que é a geração máxima contínua na hipótese
de repetição futura do período hidrológico crítico.
O potencial hidrelétrico inventariado compreende as usinas em operação ou construção e os aproveitamentos
disponíveis estudados nos níveis de inventário, viabilidade e projeto básico.
Tomando-se por base o inventário como etapa em que se mede com toda precisão o potencial, pode-se avaliar
a precisão dos valores obtidos para o potencial estimado.
De acordo com estudos de avaliação já procedidos, os valores estimados são aproximadamente 35% abaixo do
valor final inventariado. Nesse sentido, conclui-se que o potencial estimado é bastante conservador.
Tabela 10.6 - Potencial Hidrelétrico do RS e de Estados Selecionados - Fevereiro 2012
Construção
Total
Inventariado
Total
Geral
7.046
0
7
0
250
7.303
20.238
324
1.608
3.038
361
0
6.859
11.865
12.190
Goiás
2.564
36
2.600
3.549
368
95
56
5.945
10.014
12.614
Minas Gerais
989
1.839
2.828
7.184
717
609
258
12.075
20.843
23.671
Mato Grosso do Sul
113
903
1.017
801
0
48
3.580
5.106
6.123
Mato Grosso
4.512
1.234
5.746
10.888
75
1.322
1.830
14.877
20.623
Pará
2.379
3.713
6.092
20.976
930
12.330
8.500
43.436
49.528
Paraná
1.213
271
1.484
3.845
1.954
33
15.958
22.635
24.119
Rondônia
1.052
4.254
5.307
494
0
3.835
3.525
7.912
13.219
Roraima
4.178
84
4.262
1.301
324
0
5
1.630
5.892
Rio Grande do Sul
491
1.296
1.787
3.269
146
62
4.418
8.162
9.949
Santa Catarina
254
222
477
1.931
281
267
3.745
6.619
7.096
São Paulo
441
375
816
879
2.162
677
762
700
845
57
0
267
395
240
0
5.161
16
11.043
14.339
15.155
Tocantins
Total Brasil
157
0
157
1.944
2.304
26.008
22.314
48.322
69.219
16.735
0
2.314
6.562
6.719
18.834
86.703
196.652
244.974
Capitulo 10
Nota: Definições dos estágios de desenvolvimento dos potenciais encontram-se no item 10.8 deste capítulo.
Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Fevereiro de 2012. Acessado em 30/01/2013
142
Operação
Projeto
Básico
12.935
324
Viabilidade
6.709
0
Amazonas
Inventário
Individualizado
6.226
Bahia
Estado
Total
Estimado
Remanecente
Unidade: MW
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Capitulo 10
Mapa 10.2 - Potencial Hidrelétrico do RS - 2011
143
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 10.7 - Potencial Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai - Fevereiro 2012
Total Brasil
404
416
3.928
427
405
240
22.314
48.322
69.221
16.735
5.161
18.834
6.027
11.027
Total
Geral
Total
Inventariado
Construção
Projeto
Básico
Viabilidade
Inventário
Total
Estimado
12
26.008
Operação
Bacia do Rio Uruguai
Remanecente
Estado
Individualizado
Unidade: MW
11.442
86.703 196.664 244.976
Nota: Definições dos estágios de desenvolvimento dos potenciais encontram-se no item 10.8 deste capítulo.
Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Fevereiro de 2012 - Acessado em 30/01/2013
Tabela 10.8 - Inventário Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai
Nome da Usina
Ludesa
Ressaca
Nova União
Águas de Chapecó
Pery
Porto Ferreira
São José
Saudade
Foz do Xaxim
Monjolinho
Passo São João
Santo Antônio
Passo da Cadeia
Quebra Queixo
Garibaldi
São Roque
Passo Fundo
Pai Querê
Barra Grande
Itapiranga
Irai
Foz do Chapecó
Campos Novos
Machadinho
Itapiranga
Itá
Garabi (Bi-Nacional)**
Panambi (Bi-Nacional)**
Total Usinas >= 30 MW
Total Usinas < 30 MW
Total Bacia Rio Uruguai
Estado
SC
RS
SC
SC
SC
SC
RS
SC
SC
RS
RS
SC
SC/RS
SC
SC
SC
RS
SC/RS
SC/RS
SC/RS
RS/SC
SC/RS
SC/RS
SC/RS
SC/RS
SC/RS
RS/Argentina
RS/Argentina
Rio
Chapecó
Ijuí
Chapecozinho
Chapecó
Canoas
Chapecó
Ijuí
Chapecó
Chapecó
Passo Fundo
Ijuí
Chapecó
Pelotas
Chapecó
Canoas
Canoas
Passo Fundo
Pelotas
Pelotas
Uruguai
Uruguai
Uruguai
Canoas
Pelotas
Uruguai
Uruguai
Uruguai
Uruguai
Estágio
Operação
Inventário
Inventário
Inventário
Inventário
Inventário
Construção
Inventário
Inventário
Operação
Operação
Inventário
Inventário
Operação
Viabilidade
Inventário
Operação
Viabilidade
Operação
Viabilidade
Inventário
Operação
Operação
Operação
Inventário
Operação
Inventário
Inventário
Capitulo 10
* Potência maior ou igual a 30 MW.
** Considerada a potência instalada total da usina mesmo sabendo-se que somente metade da mesma será brasileira.
Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Julho de 2008; ANEEL e mapa SIPOT fevereiro de 2011.
144
Potência MW*
30,00
30,00
32,40
42,00
47,00
49,30
51,00
61,40
63,20
74,00
77,00
84,30
104,00
121,50
177,90
214,00
220,00
292,00
698,25
724,60
330,00
855,00
880,00
1.140,00
1.160,00
1.450,00
1.152,00
1.048,00
11.208,85
1.099,22
12.308,07
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 10.9 - Inventário Hidroelétrico da Sub-bacia 75 - Rio Ijuí
Identificação do Aproveitamento
Características Energéticas
Distância
da Foz
km
Potência
Firme
MW méd
Potência
Instalada
MW
Energia
Firme
MWh
Situação
Atual do
Aproveitamento
Nome do
Rio
Nome do
Aproveitamento
Ijuí
IJ-1e - Passo São João
71,40
43,90
81,00
345.054
Ijuí
IJ-2' - São José
130,60
24,00
45,00
188.640
Em construção
Ijuí
IJ-3g - Ressaca
213,75
15,80
30,00
124.188
Vetado FEPAM
Ijuí
IJ-4a - Linha Onze
334,60
14,10
26,00
110.826
Vetado FEPAM
Ijuí
IJ-5 - Linha Três
392,60
12,90
24,00
101.394
Vetado FEPAM
Ijuí
IJ-6 - Ajuricaba II
419,10
7,90
14,50
62.094
Vetado FEPAM
Ijuí
IJ-7 - Barra
455,90
3,50
6,50
27.510
Vetado FEPAM
Palmeira
PL-1 - Palmeiras
15,20
4,10
7,00
32.226
Disponível
Palmeira
PL-2a - Condor
21,80
2,40
4,30
18.864
Vetado FEPAM
Fiuza
FZ-1b - Fiúza II
14,80
0,60
1,00
4.716
Disponível
Fiuza
FZ-2' - Rincão do Fundo
19,80
1,20
2,00
9.432
Disponível
Potiribu
PT-1 - Sede II
21,20
3,60
7,00
28.296
Disponível
Potiribu
PT-2 - Andorinhas II
37,70
2,90
5,50
22.794
Vetado FEPAM
Ijuizinho
IZ-1 - Rincão
33,50
2,80
5,00
22.008
Disponível
Ijuizinho
IZ-2 - Ijuizinho II
42,60
7,10
13,00
55.806
Disponível
Ijuizinho
IZ-3b' - Rincão de P. Alegre
72,20
4,80
8,00
37.728
Vetado FEPAM
Ijuizinho
IZ-4 - Fazenda Grande
142,00
2,80
5,00
22.008
Disponível
Ijuizinho
IZ-5a - Igrejinha
163,70
1,40
2,50
11.004
Disponível
Conceição
CC-1a - Passo da Cruz
16,20
3,80
6,80
29.868
Vetado FEPAM
Conceição
CC-2 - Antas
44,30
1,70
3,00
13.362
Conceição
CC-3 - São Miguel
54,60
1,10
2,00
8.646
Vetado FEPAM
Conceição
CC-4 - Tigre
63,90
1,10
2,00
8.646
Disponível
Conceição
CC-5a - Serraria
78,80
1,10
2,30
8.646
Caxambu
CX-1 - São Valentim
6,50
1,60
3,00
12.576
Vetado FEPAM
Piratinim
PR-1c - Bonito
135,11
9,70
18,00
76.242
Vetado FEPAM
Piratinim
PR-2 - Jaguassango
203,11
8,50
15,00
66.810
Vetado FEPAM
Piratinim
PR-3 - Campestre
246,91
7,40
13,50
58.164
Vetado FEPAM
Piratinim
PR-4b - Piratinim
291,31
3,20
5,50
25.152
Vetado FEPAM
Piratinim
PR-5 - Ilha do lobo
318,71
1,50
2,50
11.790
Vetado FEPAM
Inhacapetum
IN-1 - Inhacapetum
28,40
2,90
5,50
22.794
Vetado FEPAM
Inhacapetum
IN-2b - Passo do Tibúrcio
53,30
1,20
2,00
9.432
Vetado FEPAM
Icamaquã
IC-1 - Passo Novo
78,80
4,00
7,00
31.440
Vetado FEPAM
Icamaquã
IC-2 - Bom Sossego
124,50
3,60
6,50
28.296
Vetado FEPAM
Icamaquã
IC-3 - Três Capões
166,30
1,60
4,00
12.576
Vetado FEPAM
Icamaquã
IC-4 - Icamaquã
180,50
2,50
4,50
19.650
Vetado FEPAM
Itacurubi
IT-1 - Igreja Baixa
12,40
2,00
3,50
15.720
Vetado FEPAM
Itacurubi
IT-2 - Estrela do Sul
25,60
1,70
3,00
13.362
Vetado FEPAM
216,00
396,90
1.697.760
120,60
55,83%
221,10
55,71%
947.916
55,83%
Total Inventariado
Total Vetado FEPAM
Aprovado %
Em construção
Disponível
Disponível
Capitulo 10
Fonte: Grupo CEEE
145
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela 10.10 - Inventário Hidroelétrico do Rio Taquari Antas
Capitulo 10
Identificação do Aproveitamento
Nome do
Rio
Nome do
Aproveitamento
Municípios
Antas
Antas
Antas
Antas
Antas
Antas
Antas
Rio Prata
Rio Turvo
Antas
Rio Prata
Antas
Guaporé
Guaporé
Ituim
Antas
Antas
Carreiro
Antas
Carreiro
Guaporé
Carreiro
Carreiro
Antas
Carreiro
Lageado Grande
Carreiro
Turvo
Turvo
Ituim
Guaporé
Lageado Grande
Camisas
Turvo
Prata
Antas
São Tomé
Lageado Grande
Santa Rita
Santa Rita
Prata
Turvo
Lageado Grande
Camisas
Guaporé
Antas
Prata
Santa Rita
Lageado Grande
Guaporé
Turvo
Santana
Santana
Santa Rita
Ituim
Santa Rita
Total
Monte Claro
Castro Alves
Muçum
14 de Julho
São Marcos
São Manoel
Serra dos Cavalinhos
Jararaca
Primavera
Espigão Preto
Da Ilha
Passo do Meio
Monte Cuco
Paraíso
Saltinho
São José
São Bernardo
Caçador
Pezzi
Linha Emília
Monte Bérico
Cotiporã
Autódromo
Quebrada Funda
Boa Fé
Cazuza Ferreira
São Paulo
Chimarrão
Santa Carolina
Morro Grande
Pulador
Palaquinho
Grotão
Jardim
Pratinha
Matemático
Pião
Criúva
Boqueirão
São Pedro
Serrinha
Volta Longa
Matreiro
Chapéu
Nova Esperança
Piraquete
Rio Branco
Entre Rios
Bururi
Arranca Toco
Passo da Pedra
Boa Vista
Potreiro
Vacaria
Cinco Cachoeiras
Lageado Bonito
Bento Gonçalves e Veranópolis
Nova Roma do Sul e Nova Pádua
Muçum, Roca Sales e Santa Tereza
Bento Gonçalves e Cotiporã
São Marcos e Antônio Prado
Caxias do Sul e Campestre da Serra
Jaquirana e Bom Jesus
Antônio Prado e Veranópolis
Antônio Prado e Protásio Alves
Vacaria e São Francisco de Paula
Antônio Prado e Veranópolis
Bom Jesus e São F. de Paula
Anta Gorda
Anta Gorda
Vacaria
São Marcos e Caxias do Sul
São Marcos
Casca e Nova Bassano
Bom Jesus
Serafina Corrêa
Guaporé e Anta Gorda
Serafina Corrêa
Guaporé e Anta Gorda
Bom Jesus
Serafina Corrêa
Jaquirana
Serafina Corrêa
Antônio Prado
Antônio Prado
Vacaria
Guaporé e Anta Gorda
Jaquirana
Cambará do Sul e Jaquirana
Antônio Prado
Nova Prata
Jaquirana e Bom Jesus
Jaquirana
Jaquirana
Lagoa Vermelha e Vacaria
Vacaria
Nova Prata e Protásio Alves
Lagoa Vermelha
Jaquirana
Cambará do Sul
Marau
Cambará do Sul e S. J. dos Ausentes
Nova Prata e André da Rocha
Vacaria
São Francisco de Paula
Marau
Lagoa Vermelha
Cambará do Sul
Cambará do Sul
Vacaria
Vacaria
Vacaria
Fonte: Grupo CEEE
146
Características Energéticas
Potência
Potência
Energia
Firme
Instalada
Firme
MW méd
MW
MWh
57,90
130,00
455.094
53,60
120,00
421.296
49,40
112,00
388.284
42,40
98,00
333.264
27,40
57,00
215.364
23,90
51,00
187.854
21,90
45,00
172.134
17,20
41,00
135.192
15,40
36,00
121.044
16,40
34,00
128.904
15,50
32,00
121.830
14,50
30,00
113.970
10,80
19,70
84.888
10,70
19,50
84.102
10,30
19,50
80.958
10,30
17,50
80.958
9,50
16,00
74.670
8,50
15,60
66.810
9,20
15,60
72.312
7,70
14,30
60.522
8,70
13,90
68.382
7,50
12,70
58.950
6,50
12,00
51.090
7,50
12,00
58.950
4,80
9,30
37.728
5,40
9,10
42.444
4,70
8,40
36.942
4,50
8,20
35.370
4,30
7,80
33.798
4,10
7,40
32.226
3,50
6,30
27.510
3,30
6,00
25.938
2,90
5,20
22.794
2,80
5,00
22.008
2,80
5,00
22.008
1,90
3,00
14.934
2,30
3,00
18.078
2,10
2,90
16.506
1,60
2,70
12.576
1,50
2,30
11.790
1,40
2,30
11.004
1,40
2,20
11.004
1,40
2,00
11.004
1,30
1,90
10.218
1,10
1,90
8.646
1,30
1,90
10.218
1,20
1,90
9.432
1,20
1,80
9.432
1,30
1,70
10.218
0,90
1,60
7.074
0,90
1,50
7.074
1,00
1,40
7.860
0,90
1,40
7.074
0,90
1,40
7.074
0,60
1,20
4.716
0,80
1,20
6.288
532,80
1.093,20
4.187.808
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
10.5 - Potencial Eólico
Tabela 10.11 - Potencial Eólico do RS
unidade: MW
50 m
Local de
Implantação
Em solo firme
(on shore)
Total (on shore)
Sobre a água**
(off shore)
Total (off shore)
Total Global
Velocidade
do vento m/s
7,0 7,5
7,5 8,0
8,0 9,0
> 7,0
7,0 7,5
7,5 8,0
8,0 9,0
> 7,0
> 7,0
Potência
12.290
2.990
560
15.840
9.220
8.040
1.260
18.520
34.360
75 m
Fator de
carga %
>29
>34
>39
>29
>30
>35
>39
>30
>30
Potência*
42.320
10.120
1.990
54.430
4.610
10
4.920
9.540
63.970
100 m***
Fator de
carga %
>27
>32
>37
>29
>28
>33
>37
>30
>30
Potência*
82.650
27.600
4.950
115.200
1.610
10.810
7.320
19.740
134.940
Fator de
carga %
>24
>28
>37
>24
>24
>29
>35
>24
>24
* Para a hipótese do uso de 20% das áreas disponíveis para instalação dos Parques Eólicos.
** Hipótese formulada sobre as lagoas Patos, Mirim e Mangueira, com áreas extensas e pequenas profundidades.
*** Valores estimados.
Fontes: Atlas Eólico do Rio Grande do Sul e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001-2004
10.6 - Potencial Fotovoltaico
Capitulo 10
Mapa 10.3 - Mapa Solarimétrico do Brasil
Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2000 (adaptado).
147
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
10.7 - Potencial de Biomassas
Tabela 10.12 - Potencial Fotovoltaico do RS
Radiação Solar
Global Diária
MJ/m2 /dia
16
14
Região
Região 1
Região 2
Total RS
Radiação Solar
Global Anual
Radiação Solar
Global Anual
MJ/m 2 /ano
5.840
5.110
5.353
kWh/m /ano
1.621,77
1.419,05
1.486,62
2
Produção Anual
de Energia Elétrica
Produção Anual
de Energia Elétrica
kWh/m2/ano
243,27
212,86
222,99
MWh/km2/ano
6.861.586,88
6.003.888,52
6.289.787,98
Notas:Supondo a conversão de 15% da energia irradiada para energia elétrica.
Considerando a utilização de 0,01% da área total do RS (282.062 km2) com coletores solares.
1J = 277,77*10-9 kWh
Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil, Recife: Editora Universidade da UFPE, 2000
Elaboração: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005 - 2007
Tabela 10.13 - Potencial de Produção Anual de Energéticos Renováveis
no Rio Grande do Sul (Biomassa)
Total Anual
mil tep
510,00
Energético
Unidade
Total anual
Álcool etílico 1
m3
tonelada
1.000.000
2.800.000
596,40
Casca de Arroz 3
tonelada
1.628.000
480,26
Biodiesel B100 4
m3
200.000
169,60
Lenha 5
Total de Biomassa
m3
15.504.414
1.874,00
3.630,26
Bagaço de
cana 2
1
Álcool etílico hidratado e anidro, supondo plantação de 200 mil ha de cana -de- açúcar.
Considerando que 1 hectare plantado de cana-de-açúcar gera 14 toneladas de bagaço de cana por ano.
Com base em informações do IRGA-RS da safra de arroz do RS 2007-2008, e que 22% da massa de arroz é composta de casca.
4
Considerando em torno de 20% acima da produção projetada de Biodiesel B100 em 2008 no RS.
5
Considerando toda lenha originada da silvicultura usada para produção de energia, com o plantio de 516.814 ha de florestas energéticas, supondo produtividade de 30 m³/ha/ano.
Elaboração: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005- 2007
2
3
10.8 - Definições
As definições 10.8.a a 10.8.f foram extraídas do Anuário Mineral Brasileiro - 2006 - DNPM/MME.
10.8.a - Recursos
Entende-se por Recursos uma concentração do mineral, que poderá tornar-se viável, parcial ou totalmente.
10.8.b - Reservas
Reservas minerais são aquelas computadas oficialmente e aprovadas pelo DNPM, isto é, as constantes nos
Relatórios de Pesquisa Aprovados e nos Relatórios de Reavaliação de Reservas, subtraídas as produções
ocorridas no ano base e anos anteriores.
Os dados não incluem as reservas minerais lavradas sob os regimes de Licença, Extração e Permissão de Lavra
Garimpeira.
As reservas são classificadas como Medida, Indicada e Inferida, dependendo do grau de conhecimento da
Capitulo 10
jazida.
148
10.8.c - Reserva Medida
Volume ou tonelagem de minério computado pelas dimensões reveladas em afloramentos, trincheiras,
galerias, trabalhos subterrâneos e sondagens, sendo o teor determinado pelos resultados de amostragem
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
pormenorizada, devendo os pontos de inspeção, amostragem e medida estarem tão proximamente
espacejados e o caráter geológico tão bem definido que as dimensões, a forma e o teor da substância mineral
possam ser perfeitamente estabelecidos. A reserva computada deve ser rigorosamente determinada nos
limites estabelecidos, os quais não devem apresentar variação superior a 20% da quantidade verdadeira.
10.8.d - Reserva Indicada
Volume ou tonelagem de minério computado a partir de medidas e amostras específicas, ou de dados da
produção, e parcialmente por extrapolação, até distância razoável, com base em evidências geológicas. As
reservas computadas são as aprovadas pelo DNPM nos Relatórios de Pesquisa e/ou reavaliação de reservas.
10.8.e - Reserva Inferida
Estimativa do volume ou tonelagem de minério, calculada com base no conhecimento da geologia do depósito
mineral, havendo pouco trabalho de pesquisa. No Anuário do DNPM, foi introduzido o conceito de reserva
lavrável no intuito de dimensionar com maior acuidade as reservas disponíveis, correspondendo à reserva
técnica e economicamente aproveitável, levando-se em consideração a recuperação da lavra.
10.8.f - Reserva Lavrável
É a reserva in situ estabelecida no perímetro da unidade mineira determinado pelos limites da abertura de
exaustão (cava ou flanco para céu aberto e realces ou câmaras para subsolo), excluindo os pilares de
segurança e as zonas de distúrbios geomecânicos. Corresponde à reserva técnica e economicamente
aproveitável levando-se em consideração a recuperação da lavra, a relação estéril / minério e a diluição
(contaminação do minério pelo estéril) decorrentes do método de lavra.
As reservas de areia para construção civil, cascalho e rochas para produção de brita não são apresentadas, pois
as reservas de areia para construção civil se localizam em grande maioria nos rios, onde são repostas, e as
rochas para produção de brita são de origens variadas e abundantes.
As definições a seguir relacionadas foram extraídas do Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro SIPOT - Eletrobrás - Julho de 2008.
10.8.g - Remanescente
Resultado de estimativa realizada em escritório, a partir de dados existentes, sem qualquer levantamento
complementar, considerando um trecho do curso d'água, via de regra situado na cabeceira, sem determinar o
local de implantação do aproveitamento.
10.8.h - Individualizado
Resultado de estimativa realizada em escritório para um determinado local, a partir de dados existentes ou
levantamentos expeditos, sem qualquer levantamento detalhado.
10.8.i - Inventário
Resultado de estudo da bacia hidrográfica, realizado para a determinação do seu potencial hidrelétrico, por
compatíveis entre si e com projetos desenvolvidos, de forma a obter uma avaliação da energia disponível, dos
impactos ambientais e dos custos de implantação dos empreendimentos.
Capitulo 10
meio da escolha da melhor alternativa de divisão de queda, caracterizada pelo conjunto de aproveitamentos
149
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
10.8.j - Viabilidade
Resultado da concepção global do aproveitamento, considerando sua otimização técnico-econômica,
compreendendo o dimensionamento das estruturas principais e das obras de infraestrutura local, a definição da
respectiva área de influência, do uso múltiplo da água e dos efeitos sobre o meio ambiente.
10.8.l - Projeto Básico
Aproveitamento detalhado, com orçamento definido, em profundidade, que permita a elaboração dos
documentos de licitação das obras civis e do fornecimento dos equipamentos eletromecânicos.
10.8.m - Construção
Aproveitamento que teve suas obras iniciadas, sem nenhuma unidade geradora em operação.
10.8.n - Operação
Aproveitamento que dispõe de pelo menos uma unidade geradora em operação. Os aproveitamentos só são
considerados nos estágios "inventário", "viabilidade" ou "projeto básico" se os respectivos estudos tiverem sido
Capitulo 10
aprovados pela ANEEL.
150
A
Anexos
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Porto Alegre Noturna
Foto: Fernando C. Vieira
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
A
Anexo A - Capacidade Instalada
Tabela A.1 - Capacidade Instalada de Geração Elétrica no Brasil no Período de 1974 a 2011
MW
HIDRO
ANO
TERMO
EÓLICA
NUCLEAR
TOTAIS
SP e/ou SP e/ou
TOTAL
APE
PIE
PIE
0
0
15.713
2.420
1974
SP e/ou
PIE
13.224
500
SP e/ou
PIE
13.724
2.489
1.920
SP e/ou
PIE
4.409
0
1975
15.815
501
16.316
2.436
2.216
4.652
0
0
0
0
18.251
2.717
20.968
1976
17.343
561
17.904
2.457
2.223
4.680
0
0
0
0
19.800
2.784
22.584
1977
18.835
561
19.396
2.729
2.214
4.943
0
0
0
0
21.564
2.775
24.339
1978
21.104
561
21.665
3.048
2.259
5.307
0
0
0
0
24.152
2.820
26.972
1979
23.667
568
24.235
3.573
2.411
5.984
0
0
0
0
27.240
2.979
30.219
1980
27.081
568
27.649
3.484
2.339
5.823
0
0
0
0
30.565
2.907
33.472
1981
30.596
577
31.173
3.655
2.441
6.096
0
0
0
0
34.251
3.018
37.269
1982
32.542
614
33.156
3.687
2.503
6.190
0
0
0
0
36.229
3.117
39.346
1983
33.556
622
34.178
3.641
2.547
6.188
0
0
0
0
37.197
3.169
40.366
1984
34.301
622
34.923
3.626
2.547
6.173
0
0
0
0
37.927
3.169
41.096
1985
36.453
624
37.077
3.708
2.665
6.373
0
0
0
657
40.818
3.289
44.107
1986
37.162
624
37.786
3.845
2.665
6.510
0
0
0
657
41.664
3.289
44.953
1987
39.693
636
40.329
3.910
2.665
6.575
0
0
0
657
44.260
3.301
47.561
1988
41.583
645
42.228
4.025
2.665
6.690
0
0
0
657
46.265
3.310
49.575
1989
44.172
624
44.796
4.007
2.665
6.672
0
0
0
657
48.836
3.289
52.125
1990
44.934
624
45.558
4.170
2.665
6.835
0
0
0
657
49.761
3.289
53.050
1991
45.992
624
46.616
4.203
2.665
6.868
0
0
0
657
50.852
3.289
54.141
1992
47.085
624
47.709
4.019
2.665
6.684
0,1
0
0,1
657
51.761
3.289
55.050
1993
47.967
624
48.591
4.128
2.847
6.975
0,1
0
0,1
657
52.752
3.471
56.223
1994
49.297
624
49.921
4.151
2.900
7.051
1
0
1
657
54.106
3.524
57.630
1995
50.680
687
51.367
4.197
2.900
7.097
1
0
1
657
55.535
3.587
59.122
1996
52.432
687
53.119
4.105
2.920
7.025
1
0
1
657
57.195
3.607
60.802
1997
53.987
902
54.889
4.506
2.920
7.426
1
0
1
657
57.195
3.607
60.802
1998
55.857
902
54.889
4.506
2.920
7.426
1
0
1
657
59.151
3.822
62.973
1999
58.085
912
58.997
5.198
3.309
8.507
19
0
19
657
61.313
3.897
65.210
2000
60.095
968
61.063
6.548
4.075
10.623
19
0
19
1.966
68.628
5.043
73.671
2001
61.439
970
62.409
6.751
3.730
10.481
21
0
21
1.966
70.177
4.700
74.877
2002
63.323
1.150
64.473
9.714
4.099
13.813
22
0
22
2.007
75.066
5.249
80.315
2003
66.494
1.204
67.698
11.292
4.838
16.130
22
0
22
2.007
79.815
6.042
85.857
2004
67.658
1.429
69.087
14.405
5.151
19.566
27
2
29
2.007
84.097
6.582
90.679
2005
69.471
1.588
71.059
14.627
5.143
19.770
27
2
29
2.007
86.132
6.733
92.865
2006
72.007
1.672
73.679
13.886
6.486
20.372
235
2
237
2.007
88.136
8.159
96.295
2007
73.620
3.249
76869
14.206
7.023
21.229
245
2
247
2.007
90.078
10.274 100.352
2008
74.235
3.310
77545
14.766
8.233
22.999
396
2
398
2.007
91.404
11.545 102.949
2009
74.853
3.757
78610
16.276
9.074
25.350
600
2
602
2.007
93.735
12.834 106.569
2010
76.631
4.072
80703
17.108
11.654
28.762
926
2
928
2.007
96.671
15.728 112.400
2011
78.023
4.436
82459
17.906
13.337
31.243
1.424
2
1.426
2.007
99.359
17.775 117.135
APE
TOTAL
APE
TOTAL
APE
0
TOTAL
18.133
ANEXO A
APE - Autoprodutor
PIE - Produtor Independente
SP - Serviço Público
Inclui metade da Usina de Itaipu
As usinas PIE e SP da ANEEL, com parcelas de APE, estão classificadas em SP e/ou PIE
As usinas PIE da ANEEL, tradicionalmente APE, estão classificadas em APE
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012
153
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela A.2 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Hidroelétricas - UHE no RS
Usina
Barra Grande
Potência Destino da
(kW) Energia
Proprietário
Município
Rio
Anita Garibaldi SC Esmeralda
RS
698.250
PIE
100% para Energética Barra Grande S/A.
Bugres
11.120
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
Canela
RS
Santa Cruz
Canastra
42.500
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
Canela
RS
Santa Maria
Castro Alves
130.845
PIE
100 % para Companhia Energética Rio das Antas
Dona Francisca
125.000
Foz do Chapecó
Itá
Itaúba
Leonel de Moura
Brizola (Ex. Jacuí)
Machadinho
SP
10% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
90% para Dona Francisca Energética S/A
855.000
PIE
100% para Foz do Chapecó Energia S/A
1.450.000
PIE
60,5% para Itá Energética S/A
39,5% para Tractebel Energia S/A
500.400
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
PIE
100% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
1.140.000 APE-COM 25,74% para Alcoa Alumínio S/A
SP
5,27% para Camargo Corrêa Cimentos S/A
27,52% para Companhia Brasileira de Alumínio
5,53% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
180.000
Pelotas
Nova Pádua RS
Nova Roma do Sul RS
Agudo RS
Nova Palma RS
Águas de Chapecó SC
Alpestre RS
Itá SC
Aratiba RS
SP
das Antas
Jacuí
Uruguai
Uruguai
Itá RS
Pinhal Grande RS
Jacuí
Salto do Jacuí RS
Jacuí
Maximiliano de Almeida RS
Piratuba SC
Pelotas
2,73% para Departamento Municipal de Eletricidade
de Poços de Caldas
19,28% para Tractebel Energia S/A
8,29% para Valesul Alumínio S/A
5,62% para Votorantim Cimentos Brasil Ltda.
74.000
PIE
100% para Monel Monjolinho Energética S/A
Monte Claro
130.000
PIE
100 % para Companhia Energética Rio das Antas
Bento Gonçalves RS
Veranópolis RS
Passo Fundo
226.000
PIE
100% para Tractebel Energia S/A
Entre Rios do Sul RS Passo Fundo
Passo Real
158.000
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
Passo São João
77.000
PIE
100% para Eletrosul Centrais Elétricas S/A
São José
51.000
PIE
100% para Ijuí Energia S/A
100.710
PIE
100 % para Companhia Energética Rio das Antas
14 de Julho
Total: 17 usinas
5.949.825
ANEXO A
APE - Autoprodutor
APE-COM - Autoprodutor com comercialização do excedente
PIE - Produtor Independente
SP - Serviço Público
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013
154
Faxinalzinho RS
Passo Fundo
Nonoai RS
Monjolinho
Salto do Jacuí
RS
das Antas
Jacuí
Dezessei de Novembro RS
Roque Gonzales RS
Ijuí
Rolador RS
Salvador das Missões RS
Ijuí
Bento Gonçalves RS
Cotiporã RS
das Antas
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela A.3 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Termoelétricas - UTE no RS
Aeroporto de Bagé
Aeroporto Internacional de
Pelotas
Aeroporto Internacional Salgado
Filho
Alegrete
Altero Design
Amalfi
Aracruz Unidade Guaíba
(Riocell)
Associação Pró-Ensino Novo
Hamburgo
Potência Destino da
(kW)
Energia
Proprietário
100% para Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária
Bagé RS
Óleo Diesel
Fóssil
128
REG
100% para Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária
Pelotas RS
Óleo Diesel
Fóssil
100% para Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária
Porto Alegre RS
Óleo Diesel
Fóssil
Alegrete RS
Óleo Combustível
Fóssil
Fóssil
2.704
REG
66.000
PIE
2.032
REG
100% Altero Design - Indústria e Comércio Ltda
365
REG
100% para Amalfi Indústria de Alimentos Ltda
47.000
APE-COM
100% para Tractebel Energia S/A
100% para Aracruz Celulose S/A
REG
100% para Associação Pró-Ensino Novo Hamburgo
730
REG
100% para Vaz Oliveira e Cruz Ltda
Best Box
365
REG
100% para Best Box Embalagens Ltda
Bimbo
1.016
REG
CAAL
3.825
PIE
480
REG
100% para Camera Agroalimentos
4.000
REG
100% para Camil Alimentos S.A.
Candiota III
Lixívia (Licor Negro)
Biomassa
Novo Hamburgo RS
Óleo Diesel
Fóssil
Fóssil
Fóssil
100% para Bimbo do Brasil Ltda.
Gravataí RS
Óleo Diesel
Fóssil
100% para Cooperativa Agroindustrila Alegrete Ltda
Alegrete RS
Casaca de Arroz
Biomassa
PIE
100% para Forjasul Encruzilhada Indústria de Madeiras Ltda
Centro Adm. Farroupilha
1.041
REG
347
REG
Charqueadas
72.000
PIE
Cia Minuano
1.016
REG
100% para Cia Minuano de Alimentos
Condomínio Canoas Shopping
Center
1.334
REG
100% para Condomínio Canoas Shopping Center
508
REG
100% para Cooperativa Agrícola Mixta São Roque Ltda
100% para Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Fronteira
do Sul Ltda
100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica
Santa Rosa RS
Óleo Diesel
Fóssil
Itaqui RS
Casca de Arroz
Biomassa
Candiota RS
Carvão Mineral
Fóssil
Encruzilhada do Sul RS
Resíduos de Madeira
Biomassa
100% para Intermetro Locações e Serviços POAH Ltda
Porto Alegre RS
Óleo Diesel
Fóssil
100% para Intermetro Locações e Serviços POAH Ltda
Porto Alegre RS
Óleo Diesel
Fóssil
100% para Tractebel Energia S/A
Charqueadas RS
Carvão Mineral
Fóssil
Arroio do Meio RS
Óleo Diesel
Fóssil
Canoas RS
Óleo Diesel
Fóssil
Salvador das Missões RS
Óleo Diese
Fóssil
1.440
REG
74.400
PIE
DHB Componentes Automotivos
(Unidade 1)
1.016
REG
DHB Componentes Automotivos
(Unidade 2)
2.032
REG
508
REG
100% para Indústria de Móveis Evviber Ltda
Fuga Couros
1.296
REG
Fuga Couros Camargo
1.016
GEEA Alegrete
Gedore
Evviber
Fóssil
Guaíba RS
Óleo Diesel
REG
Copesul
Óleo Diesel
Óleo Diesel
1.800
Coopersul
Óleo Diesel
Encantado RS
350.000
CooperativaAgrícola Mixta São
Roque
Sapiranga RS
Cruzeiro do Sul RS
Campo Bom RS
Central Termelétrica de Geração
(Forjasul)
Centro Adm. Farrapos
Classe
Combustível
REG
1.944
Camil Alimentos - Camaquã
Combustível
54
Baldo S.A. Comércio Indústria e
Exportação
Camera Agroalimentos
Município
Capão do Leão RS
Óleo Diesel
Fóssil
Triunfo RS
Gás de Processo
Outros
100%para DHB Componentes Automotivos S.A.
Porto Alegre RS
Óleo Diesel
Fóssil
100%para DHB Componentes Automotivos S.A.
Porto Alegre RS
Óleo Diesel
Fóssil
Bento Gonçalves RS
Óleo Diesel
Fóssil
100% para Fuga Couros S.A.
Marau RS
Óleo Diesel
Fóssil
REG
100% para Fuga Couros S.A.
Camargo RS
Óleo Diesel
Fóssil
5.000
REG
100% para Geradora de Energia Elétrica Alegrete Ltda
Alegrete RS
Casca de Arroz
Biomassa
100% para Braskem S/A
2.200
REG
100% Ferramentas Gedore do Brasil S.A.
São Leopoldo RS
Óleo Diesel
Fóssil
Granol
912
REG
100% para Granol Indústria, Comércio e Exportação S/A
Cachoeira do Sul RS
Óleo Diesel
Fóssil
Importadora e Exportadora de
Cereais
208
REG
100% para Importadora e Exportadora de Cereais S/A.
Bento Gonçalves RS
Óleo Diesel
Fóssil
Indústria de Móveis Finger
365
REG
100% para Indústria de Móveis Finger Ltda
Sarandi RS
Óleo Diesel
Fóssil
1.296
REG
100% para Inject Indústria de Injetados Ltda
Campo Bom RS
Óleo Diesel
Fóssil
496
REG
100% para Inject Indústria de Injetados Ltda
Candelária RS
Óleo Diesel
Fóssil
Inject Campo Bom
Inject Indústria de Injetados
Itaqui
4.200
PIE
Kappesberg
1.440
REG
100% para Moveis Kappesberg Ltda.
Itaqui RS
Casca de Arroz
Biomassa
Tupandi RS
Óleo Diesel
Marfrig
1.820
REG
100% para Marfrig Alimentos S.A.
Fóssil
São Gabriel RS
Óleo Diesel
Marfrig Alegrete
3.200
REG
Fóssil
100% para Engenharia e e Geração de Energia Ltda
Alegrete RS
Óleo Diesel
Marfrig Bagé
3.200
Fóssil
REG
100% para Engenharia e e Geração de Energia Ltda
Bagé RS
Óleo Diesel
Marfrig Capão
Fóssil
1.600
REG
100% para Engenharia e e Geração de Energia Ltda
Capão do Leão RS
Óleo Diesel
Fóssil
Maxxi Novo Hamburgo
720
REG
100% para WMS Supermercados do Brasil Ltda.
Novo Hamburgo RS
Óleo Diesel
Fóssil
Maxxi Santo Ângelo
450
REG
100% para WMS Supermercados do Brasil Ltda.
Santo Ângelo RS
Óleo Diesel
Fóssil
Miller
265
REG
100% para Miller Comércio de Alimentos Ltda
Santa Cruz do Sul RS
Óleo Diesel
Fóssil
Nutepa
24.000
SP
Porto Alegre RS
Óleo Combustível
Fóssil
Peruzzo
232
REG
Bagé RS
Óleo Diesel
Fóssil
10.000
PIE
Piratini RS
Resíduos de Madeira
Biomassa
508
REG
Caxias do Sul RS
Óleo Diesel
Fóssil
446.000
SP
Candiota RS
Carvão Mineral
Fóssil
Canoas RS
Óleo Combustível
Fóssil
São Borja RS
Casca de Arroz
Biomassa
São Jerônimo RS
Carvão Mineral
Fóssil
Canoas RS
Gás Natural
Fóssil
Piratini
Polirim
Presidente Médici
AeB
100% para Camil Alimentos S/A
100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica
100% para Peruzzo Supermercados Ltda.
100% para Piratini Energia S/A
100% para Polirim Brasil Indústri de Peças Ltda
100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica
REFAP
74.720
APE-COM
São Borja
12.500
PIE
100% para UTE São Borja Geradora de Energia Elétrica S.A.
São Jerônimo
100% para Refinaria Alberto Pasqualini
20.000
SP
100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica
160.573
PIE
100% para Petróleo Brasileiro S/A
Shopping Center Iguatemi Porto
Alegre
4.440
REG
100% para Condomínio do Shopping Center Iguatemi Porto
Alegre
Porto Alegre RS
Óleo Diesel
Fóssil
Souza Cruz Cachoeirinha
2.952
REG
100% para Souza Cruz S/A
Cachoeirinha RS
Gás Natural
Fóssil
Stepie Ulb
3.300
REG
100% para Stepie Ulb S/A
Canoas RS
Gás Natural
Fóssil
648
REG
100% para Indústria Farmacêutica Texon Ltda.
Viamão RS
Óleo Diesel
Fóssil
2.220
REG
100% para Urbano Agroindustrial Ltda
São Gabriel RS
Casca de Arroz
Biomassa
Sepé Tiaraju (Ex-Canoas)
Texon
Urbano São Gabriel
Uruguaiana
Weatherford
Ximango
Total: 62 Usinas
639.900
PIE
100% para AES Uruguaiana Empreendimentos Ltda
334
REG
100% para Weatherford Indústria e Comércio Ltda
134
REG
100% para Ximango Indústria de Erva-Mate Ltda
Uruguaiana RS
Gás Natural
Fóssil
Caxias do Sul RS
Gás Natural
Fóssil
Ilópolis RS
Óleo Diesel
Fóssil
2.070.230
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013
APE-COM - Autoprodutor com comercialização do excedente
PIE - Produtor Independente
REG Registro
SP - Serviço Público
ANEXO A
Usina
155
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela A.4 - Capacidade Instalada de Geração em Pequenas Centrais Hidrelétricas
- PCH no RS
Usina
Albano Machado
Autódromo
Boa Fé
Buricá
Caçador
(kW)
Destino da
Energia
Proprietário
3.000
PIE
100% para Cervejaria Petrópolis do Centro Oeste
Ltda
24.000
PIE
100% para Autódromo Energética Ltda.
24.000
1.360
22.500
Lajeado do Lobo
Guaporé RS
Nova Bassano RS
Carreiro
Carreiro
100% para Boa Fé Energética S.A.
APE
100% para Cooperativa de Energia e
Desenvolvimento Rural Entre Rios Ltda
Independência RS
Inhacorá RS
Buricá
PIE
100% para Caçador Energética S/A
Nova Bassano RS
Serafina Corrêa RS
Carreiro
Passo Fundo RS
Capigui
Campo Novo RS
Turvo
3.760
SP
Carlos Gonzatto
9.000
PIE
100% para CN Energia S/A
Colorado
1.120
SP
100% para Centrais Elétricas de Carazinho S/A
Cotiporã
19.500
PIE
100% para Cotiporã Energética S/A
3.340
PIE
100% para Coprel - Cooperativa de Energia e
Desenvolvimento Rural Ltda
23.949
Rio
Nonoai RS
Trindade do Sul RS
PIE
Capigui
Criúva
Município
Nova Bassano RS
Serafina Corrêa RS
100% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
Cotovelo do Jacuí
PIE
100% para Criúva Energética S/A
Tapera RS
Puitã
Cotiporã RS
Carreiro
Victor Graeff RS
Jacuí
Caxias do Sul RS
São Francisco de Paula RS
Lajeado Grande
Antonio Prado RS
Veranópolis RS
Prata
Da Ilha
26.000
PIE
100% para Da Ilha Energética S/A
Engenheiro Ernesto
Jorge Dreher
17.870
PIE
100% para Rincão do Ivaí Energia S.A.
Júlio de Castilhos RS
Salto do Jacuí RS
Ivaí
Engenheiro Henrique
Kotzian
13.000
PIE
100% para Capão da Convenção Energia S.A
Júlio de Castilhos RS
Salto do Jacuí RS
Ivaí
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
Ernestina RS
Jacuí
100% para Esmeralda S/A
Barracão RS
Pinhal RS
Bernardo José
Erval Seco RS
Redentora RS
Guarita
Maximiliano de Almeida RS
Forquilha
Ernestina
Esmeralda
Ferradura
4.800
22.200
9.200
PIE
PIE
100% para BT Geradora de Energia Elétrica S/A
Forquilha
1.000
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
Furnas do Segredo
9.800
PIE
100% para Jaguari Energética S/A
Jaguari RS
Jaguari
Galópolis
1.500
PIE
100% para Galópolis Energia S.A.
Caxias do Sul RS
Arroio Pinhal
Guarita
1.760
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
Erval Seco RS
Guarita
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
Santa Maria do Herval RS
Cadeia
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
Eugênio de Castro RS
Ijuizinho
Entre-Ijuís RS
Ijuizinho
Nova Roma RS
Veranópolis RS
Prata
Herval
Ijuizinho
1.440
1.000
Ijuizinho
3.600
APE
100% para Cooperativa de Distribuição e Geração
de Energia das Missões Ltda.
Jararaca
28.000
PIE
100% para Veneto Energética S/A
José Barasuol (Ex.
Linha 3 Leste)
14.335
APE
100% para Cooperativa de Geração de Energia e
Desenvolvimento Social Ltda
Linha Emília
19.500
PIE
100% para Linha Emília Energética S/A
Mata Cobra
2.880
SP
100% para Centrais Elétricas de Carazinho S/A.
Marco Baldo
16.000
PIE
100% para Sociedade de Propósito Específico
Turvo S.A.
Moinho
13.700
PIE
100% para Moinho S.A.
Ouro
16.000
PIE
100% para Ouro Energética S/A
Palanquinho
24.165
PIE
100% para Serrana Energética S/A
3.400
SP
100% para Departamento Municipal de Energia de
Ijuí
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
Passo de Ajuricaba
Passo do Inferno
1.332
Passo do Meio
30.000
PIE
100% para Energética Campos de Cima da Serra
Ltda.
Pezzi
19.000
PIE
100% para Pezzi Energética S.A.
Rio São Marcos
RS-155
Salto Forqueta
Santa Rosa
Santo Antônio
ANEXO A
Potência
São Bernardo
São Paulo
Total: 43 Usinas
2.200
5.712
6.124
1.400
4.500
15.000
16.000
PIE
100% para Hidrelétrica Rio São Marcos Ltda.
PIE
100% para Cooperativa de Geração de Energia e
desenvolvimento Ltda
PIE
100% para Cooperativa Regional de
Desenvolvimento Teutônia Ltda.
Ijuí RS
Ijuí
Dois Lajeados RS
Carreiro
Carazinho RS
da Várzea
Braga RS
Campo Novo RS
Turvo
Barracão RS Pinhal RS
Bernardo José
Barracão RS
Marmeleiro
Caxias do Sul RS
São Francisco de Paula RS
Lajeado Grande
Ijuí RS
Ijuí
São Francisco de Paula RS
Santa Cruz
Bom Jesus RS
São Francisco de Paula RS
Rio das Antas
Bom Jesus RS
Jaquirana RS
Antas
Caxias do Sul RS
São Marcos RS
São Marcos
Ijuí RS
Dois Ijuí
Putinga RS
São José do Herval RS
Forqueta
SP
100% para Companhia Estadual de Geração e
Transmissão de Energia Elétrica
Três de Maio RS
Santa Rosa
PIE
100% para Cooperativa de Geração de Energia e
Desenvolvimento - Cooperluz Geração
Santa Rosa RS
Três de Maio RS
Santa Rosa
Barracão RS
Esmeralda RS
Bernardo José
Guaporé RS
Nova Bassano RS
Carreiro
PIE
PIE
100% para CJ Energética
100% para São Paulo Energética S.A.
487.947
APE AutoprodutorPIE - Produtor IndependenteSP - Serviço Público
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013
156
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela A.5 - Capacidade Instalada de Geração de Energia Eólica - EOL no RS
Usina
Potência Destino da
(kW) Energia
Proprietário
Cerro Chato I (Ex. Coxilha Negra V)
30.000
PIE
100% para Eólica Cerro Chato I S.A.
Cerro Chato II (Ex. Coxilha Negra VI)
30.000
PIE
100% para Eólica Cerro Chato II S.A.
Cerro Chato III (Ex. Coxilha Negra VII)
30.000
PIE
100% para Eólica Cerro Chato III S.A.
8.000
PIE
100% para Parques Eólicos Palmares S.A.
Fazenda Rosário 2
20.000
PIE
100% para Parques Eólicos Palmares S.A.
Fazenda Rosário 3
14.000
PIE
100% para Parques Eólicos Palmares S.A.
Parque Elebrás Cidreira I
70.000
PIE
100 % para Elebrás Projetos S.A.
Parque Eólico de Osório
50.000
PIE
100% para Ventos do Sul Energia S/A
Parque Eólico de Osório 2
24.000
PIE
100% para Ventos do Litoral S/A
Parque Eólico de Osório 3
26.000
PIE
100% para Ventos do Litoral S/A
Parque Eólico de Palmares
8.000
PIE
100% para Parques Eólicos Palmares S.A.
Parque Eólico dos Índios
50.000
PIE
100% para Ventos do Sul Energia S/A
Parque Eólico Sangradouro
50.000
PIE
100% para Ventos do Sul Energia S/A
Parque Eólico Sangradouro 2
26.000
PIE
100% para Ventos da Lagoa S/A
24.000
PIE
100% para Ventos da Lagoa S/A
Fazenda Rosário
Parque Eólico Sangradouro 3
Total: 15 Usinas
Município
Santana do Livramento
RS
Santana do Livramento
RS
Santana do Livramento
RS
Palmares do Sul
RS
Palmares do Sul
RS
Palmares do Sul
RS
Tramandaí
RS
Osório
RS
Osório
RS
Osório
RS
Palmares do Sul
RS
Osório
RS
Osório
RS
Osório
RS
Osório
RS
460.000
ANEXO A
PIE - Produtor Independente
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/03/2013
157
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela A.6 - Capacidade Instalada de Geração em Centrais Geradoras Hidroelétricas
- CGH no RS
Usina
720
REG
100% para Cooperativa de Geração de
Energia e Desenvolvimento
Águas Termais da
Cascata Nazzari
144
REG
100% para Nelcy Nazarri
512
REG
100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda
1.000
REG
100% para Muxfeldt Marin & Cia. Ltda
934
REG
100% para Clínica Respiratus Sociedade
Simples
1.000
REG
100% para Arroio Mulala Energética Ltda.
Boa Vista
700
REG
Cafundó
986
REG
Camargo
200
REG
Caraguatá
953
REG
Nilo Bonfante (Ex.Cascata
do Buricá)
680
REG
1.000
REG
Cascata do Pinheirinho
528
PIE
Catibiro
900
REG
Caxambu
760
APE
Claudino Fernando Picolli
350
REG
Das Cabras
900
REG
Dona Maria Piana
990
REG
Avante
Barracão
Bertussi
Cascata das Andorinhas
100% para Cooperativa Regional de
Desenvolvimento Teutônia
100% para Usina Hidroelétrica Nova Palma
Ltda.
100% para Hidroelétrica Camargo S/A
100% para Cooperativa Distribuidora de
Energia Fronteira Noroeste Ltda
100% para Cooperativa de Geração de
Energia e Desenvolvimento Social Ltda
100% para Cooperativa de Geração de
Energia e Desenvolvimento
100% para COPREL Cooperativa de Energia
e Desenvolvimento
100% para Enor Geração e Comércio de
Energia Ltda.
100% para Fockink Participações Ltda
100% para Cooperativa Regional de
Eletrificação Rural Ltda
100% para Cabras Geradora de Energia
Elétrica Ltda.
100% para Cervejaria Petrópolis do Centro
Oeste Ltda
100% para Consultoria Agropecuária Magrin
Ltda.
Dona Mirian
632
REG
Estancado
700
REG
100% para Piaia Energética Ltda.
Fazenda Santa Sofia
144
REG
100% para Nelcy Nazarri
1.000
REG
100% para Hidroelétrica Frederico João
Cerutti S/A
Giovelli
176
REG
100% para Giovelle & Cia Ltda.
Guaporé
667
REG
100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda
Frederico João Cerutti
Ivaí
Linha Granja Velha
700
REG
100% para Companhia Estadual de Geração
e Transmissão de Energia Elétrica
100% para Cooperativa de Geração de
Energia e Desenvolvimento
100% para Usina Hidroelétrica Nova Palma
Ltda
100% para Picada 48 Geração e Comércio de
Energia Elétrica Ltda.
1.000
REG
306
REG
1.000
REG
Pirapó
756
REG
100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda
Rio Alegre
760
REG
100% para Hidroelétrica Panambi S/A
Rio Fortaleza
880
REG
100% para Cooperativa de Distribuição de
Energia CRELUZ-D
Rio Palmeira
740
SP
Saltinho
800
REG
Sede (Ijuí)
500
SP
Soledade
882
APE
Taipinha
900
Nova Palma
Picada 48
Rio
Floriano Peixoto RS
Abaúna
Erechim RS
Gaurama RS
Campo
Ijuí RS
Poritibu
Ibiaçá RS
Ligeiro
Bento Gonçalves RS
Burati
Caxias do Sul RS
Arroio Mulala
Estrela RS
Arroio Boa
Vista
Júlio de Castilhos RS
Nova Palma RS
Soturno
Camargo RS
Taquari
Campina das Missões RS
Salvador das Missões RS
Comandai
Chiapeta RS
Buricá
Nonoai RS
Lajeado do
Tigre
Ibirubá RS
Pinheirinho
Nova Prata RS
Arroio
Chimarrão
Panambi RS
Giruá RS
Santo Angelo RS
Erval Seco RS
Redentora RS
Flores da Cunha RS
Capão Bonito do Sul RS
Rio Grande RS
Áurea RS
Getúlio Vargas RS
Caxambu
Comandai
Guarita
Herval
Lajeado
dos Ivos
Arroio
Estancado
Arroio
Toldo
Seberi RS
Fortaleza
Guarani das Missões RS
Comandai
Guaporé RS
Guaporé
Júlio de Castilhos RS
Ivaí
Erval Seco
Taquaruçu do Sul
Júlio de Castilhos
Nova Palma
RS
RS
RS
RS
Fortaleza
Soturno
Dois Irmãos RS
Arroio
Feitoria
Roque Gonzales RS
Ijuí
Condor RS
Alegre
Erval Seco RS
Seberi RS
Fortaleza
Panambi RS
Palmeira
Saltinho
Ijuí RS
Potiribu
100% para Cooperativa de Geração e
Distribuição de Energia Fontoura Xavier Ltda.
Fontoura Xavier RS
Arroio
Fão
REG
100% para Cooperativa de Geração e
Distribuição de Energia Fontoura Xavier Ltda.
Fontoura Xavier RS
Lajeado
Taipinha
1.000
SP
100% para Companhia Estadual de Geração
e Transmissão de Energia Elétrica
São Francisco de Paula RS
Santa
Cruz
70
REG
100% para Maria de Lourdes Lando (espólio
de Wolfang Low)
Usina do Maringá
125
REG
100% para Irmãos Zanetti & Cia Ltda.
Usina do Parque
160
REG
100% para Terraplenagem Salvador Ltda
780
REG
100% para COPREL Cooperativa de Energia
Turvo
Usina do Posto
Total: 41 Usinas
100% para Hidroelétrica Panambi S/A.
Município
Muitos Capões RS
Toca
ANEXO A
Proprietário
Abaúna
Andorinhas
158
Potência Destino da
(kW) Energia
100% para CPFL Sul Central Elétricas Ltda.
100% para Departamento Municipal de
Energia de Ijuí
27.935
APE - AutoprodutorCOM - ComercializadorREG - RegistroSP - Serviço Público
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 e Grupo CEEE
Campo Novo RS
Turvo
Coronel Bicaco RS
Santo Antônio do Palma RS
Arroio Jordão
Vila Maria RS
Nova Prata RS
Prata
Protásio Alves RS
Ibiaçá RS
Forquilha
Lagoa Vermelha RS
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela A.7 - Usinas Hidrelétricas - UHE em Construção no RS
Usina
Total: 0 Usina
Potência Destino da
(kW) Energia
Proprietário
Município
Rio
0
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013
Tabela A.8 - - Usinas Termoelétricas - UTE em Construção no RS
Usina
Potência Destino da
(kW) Energia
Proprietário
3.825
PIE
100% para Cooperativa Agroindustrial
Alegrete Ltda
São Borja
12.500
PIE
100% para São Borja Bioenergética S/A
Total: 2 Usinas
16.325
CAAL
Combustível
Classe
Combustível
Alegrete
Casca de Arroz
RS
Biomassa
Município
São Borja
RS
Casca de Arroz
Biomassa
PIE - Produtor Independente
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013
Tabela A.9 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH em Construção no RS
Usina
Potência Destino da
(kW) Energia
Abranjo I
4.800
PIE
Bela União
2.250
PIE
Rastro de Auto
7.020
PIE
Rio dos Índios
8.000
PIE
Serra dos
Cavalinhos II
Proprietário
Município
100% para Abranjo Geração de Energia S.A.
100% para Cooperativa de Geração de Energia e
Desenvolvimento
100% para Certel Rastro de Auto Geração de
Energia S/A
Santa Rosa RS Três de Maio RS
PIE
100% para Serra dos Cavalinhos II Energética S.A.
8.806
PIE
100% para Tambaú Energética S.A.
Toca do Tigre
12.000
PIE
100% para CJ Hydro - Geração de Energia S.A.
Total: 7 Usinas
71.876
Abranjo
Santa Rosa
Putinga RS São José do Herval
RS
Forqueta
Nonoai RS
Dos Índios
100% para Casa de Pedra Energia S.A.
29.000
Tambaú
Encruzilhada do Sul RS
Rio
Monte Alegre dos Campos RS
São Francisco de Paula RS
Erval Seco RS
Redentora RS
Braga RS Campo Novo RS
Das Antas
Guarita
Turvo
PIE - Produtor Independente
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013
Tabela A.10 - Usinas Eólicas em Construção - EOL em Construção no RS
Potência Destino da
(kW) Energia
Usina
Proprietário
Município
Atlântica I
30.000
PIE
100% para Atlântica I Parque Eólico S/A
Atlântica V
30.000
PIE
100% para Atlântica V Parque Eólico S/A
Palmares do Sul RS
Cerro Chato IV
10.000
PIE
100% para Eólica Cerro Chato IV S.A
Santana do Livramento RS
Cerro Chato V
12.000
PIE
100% para Eólica Cerro Chato V S.A
Santana do Livramento RS
Total: 4 Usinas
82.000
Palmares do Sul RS
PIE - Produtor Independente
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/03/2013
Tabela A.11 - Usinas Hidroelétricas - UHE Outorgadas no RS
Potência Destino da
(kW) Energia
Pai Querê
292.000
Total: 1 Usina
292.000
PIE
Proprietário
15,4% Alcoa Alumínio S/A
4,5% DME Energética S.A
80,1% Votorantim Cimentos S.A.
Município
Bom Jesus RS
Lages SC
Rio
Pelotas
ANEXO A
Usina
PIE - Produtor Independente
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013
159
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela A.12 - Usinas Termoelétricas - UTE Outorgadas no RS
Usina
Biotérmica Recreio
Potência Destino da
(kW) Energia
Município
Combustível
Classe
Combustível
Minas do Leão
RS
Biogás
Biomassa
Proprietário
6.228
PIE
100% para Bio Térmica Energia Ltda.
CMPC
57.960
APE
100% para CMPC Celulose Riograndense
Ltda
Guaíba
RS
Licor Negro
(Lixívia)
Biomassa
CTSUL
650.000
PIE
100% para Central Termoelétrica Sul S/A
Cachoeira do
Sul RS
Carvão Mineral
Fóssil
Jacuí
350.200
PIE
100% para Elétrica Jacuí S/A
Charqueadas
RS
Carvão
Mineral
Fóssil
4.600
REG
100% para Associação Antônio Vieira
São Leopoldo
RS
Gás
Natural
Fóssil
S.A.V. - Unisinos
Total: 5 Usinas
1.068.988
PIE - Produtor Independente
REG Registro
APE Autoprodução de Energia
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013
Tabela A.13 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH Outorgadas no RS
Usina
Jardim
Potência Destino da
(kW)
Energia
Rio
André da Rocha RS
Turvo
Liberato Salzano RS Novo
Tiradentes RS
Várzea
Liberato Salzano RS
Rodeio Bonito RS
Várzea
PIE
100% para Hidrelétrica Jardim Ltda.
Linha Aparecida
25.407
PIE
100% para Coogerva Linha Aparecida Energia S.A
Linha Jacinto
17.801
PIE
100% para Coogerva Linha Jacinto Energia S.A.
Monte Cuco
30.000
PIE
100% para PCH Performance Centrais Hidrelétricas
Ltda
Anta Gorda RS
Guaporé RS
Guaporé
Morrinhos
2.250
PIE
100% para Certaja Morrinhos Geração e Comércio
de Energia Elétrica Ltda
Barão do Triunfo RS
São Jerônimo RS
Arrorio dos
Cachorros
Morro Grande
9.800
PIE
100% para Hidrelétrica Morro Grande Ltda.
Muitos Capões RS
Ituim
Turvo
Primavera do Rio
Turvo
30.000
PIE
100% para Hidrotérmica S/A
Ipê RS
Protásio Alves RS
Quebrada Funda
16.000
PIE
100% para Hidrotérmica S/A
Bom Jesus RS
Jaquirana RS
Antas
Santa Carolina
10.500
PIE
100% para Carolina Geração Jardim Ltda
André da Rocha RS
Muitos Capões RS
Turvo
150.758
PIE - Produtor Independente
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013
ANEXO A
Município
9.000
Total: 9 Usinas
160
Proprietário
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela A.14 - Usinas Eólicas - EOL Outorgadas no RS
Usina
Atlântica II
Atlântica IV
Cerro Chato VI
Cerro dos Trindade
Chuí I
Chuí II
Chuí IV
Chuí V
Corredor do Senandes II
Corredor do Senandes III
Corredor do Senandes IV
Ibirapuitã I
Força 1
Força 2
Potência Destino da
(kW) Energia
30.000
PIE
30.000
PIE
30.000
PIE
8.000
PIE
24.000
PIE
22.000
PIE
22.000
PIE
30.000
PIE
21.600
PIE
27.000
PIE
27.000
PIE
30.000
PIE
22.000
PIE
28.000
PIE
Proprietário
Força 3
22.000
PIE
Minuano I
Minuano II
Parque Eólico
Giruá
22.000
24.000
PIE
PIE
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
S.A.
100%
100%
11.050
PIE
100% para Ecoprojeto Ltda
Giruá RS
Parque Eólico
Pinhal
9.350
PIE
100% para Ecoprojeto Ltda
Palmares do Sul RS
Parque Eólico
Xangri-lá II
6.000
PIE
100% para Energia Regenerativa Brasil Ltda
Capão da Canoa RS
Parque Eólico dos Índios 2
28.000
PIE
100% para Ventos dos Índios Energia S.A.
Osório RS
Parque Eólico dos Índios 3
22.000
PIE
100% para Ventos dos Índios Energia S.A.
Osório RS
Parque Eólico Osório 3
26.000
PIE
100% para Ventos do Litoral Energia Eólica S.A.
4.500
REG
100% para Petróleo Brasileiro S/A
Pontal 2 B
11.200
PIE
100% Força dos Ventos Energia Eólica S/A
Pontal 3 B
25.600
PIE
100% para Oleopan S.A. - Óleos Vegetais Planalto
REB Cassino I
24.000
PIE
100% para REB Empreendimentos e Administradora de
Bens S/A
Rio Grande RS
REB Cassino II
21.000
PIE
100% para REB Empreendimentos e Administradora de
Bens S/A
Rio Grande RS
REB Cassino III
24.000
PIE
100% para REB Empreendimentos e Administradora de
Bens S/A
Rio Grande RS
Vento Aragano I
28.800
PIE
100% para OEA Eólica Vento Aragano I Ltda
Verace I
20.000
PIE
100% para Eólica Geribatu I S.A.
Santa vitória do Palmar RS
Verace II
20.000
PIE
100% para Eólica Geribatu II S.A.
Santa vitória do Palmar RS
Verace III
20.000
PIE
100% para Eólica Geribatu III S.A.
Santa vitória do Palmar RS
Verace IV
30.000
PIE
100% para Eólica Geribatu IV S.A.
Santa vitória do Palmar RS
Verace V
30.000
PIE
100% para Eólica Geribatu V S.A.
Santa vitória do Palmar RS
Verace VI
18.000
PIE
100% para Eólica Geribatu VI S.A.
Santa vitória do Palmar RS
Verace VII
30.000
PIE
100% para Eólica Geribatu VII S.A.
Santa vitória do Palmar RS
Verace VIII
26.000
PIE
100% para Eólica Geribatu VIII S.A.
Santa vitória do Palmar RS
Verace IX
30.000
PIE
100% para Eólica Geribatu IX S.A.
Santa vitória do Palmar RS
Verace X
28.000
PIE
100% para Eólica Geribatu X S.A.
Santa vitória do Palmar RS
Piloto de Rio Grande
Total: 40 Usinas
para
para
para
para
para
para
para
para
para
para
para
para
para
para
para
Atlântica II Parque Eólico S/A
Atlântica IV Parque Eólico S/A
Eólica Cerro Chato VI S.A.
Eólica dos Trindade S.A.
Eólica Chuí I S.A.
Eólica Chuí II S.A.
Eólica Chuí IV S.A.
Eólica Chuí V S.A.
OEA Eólica Corredor do Senandes 2 Ltda
OEA Eólica Corredor do Senandes III Ltda
OEA Eólica Corredor do Senandes IV Ltda
Eólica Ibirapuitã S.A.
Ventos do Farol Energia S.A.
Ventos do Farol Energia S.A.
Ventos do Quintao Energia S.A.Farol Energia
Município
para Eólica Chuí VI S.A.
para Eólica Chuí VII S.A.
Palmares do Sul RS
Palmares do Sul RS
Santana do Livramento RS
Santana do Livramento RS
Chuí RS
Chuí RS
Chuí RS
Chuí RS
Rio Grande RS
Rio Grande RS
Rio Grande RS
Santana do Livramento RS
Palmares do Sul RS
Palmares do Sul RS
Palmares do Sul RS
Chuí RS
Chuí RS
Osório RS
Rio Grande RS
Viamão RS
Viamão RS
Rio Grande RS
913.100
ANEXO A
PIE - Produtor Independente; REG - Registro
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013
161
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela A.15 - Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH Outorgadas no RS
Usina
Potência Destino da
(kW) Energia
Proprietário
Município
Rio
520
REG
100% para Cooperativa de Geração de
Energia e Desenvolvimento
Cristal do Sul
RS
Braga
1.000
REG
100% para J.H.M. Geração Elétrica Ltda
Crissiumal RS
Tiradentes do Sul RS
Lajeado
Grande
Carlos Bevilácqua
800
REG
100% para Cooperativa de Distribuição de
Energia CRELUZ-D
Seberi
RS
Fortaleza
Cascata do Barreiro
280
REG
100% para Cooperativa de Distribuição de
Energia CRELUZ-D
Novo Barreiro RS
Palmeira das Misssões RS
Lajeado
Grande
Galópolis
540
REG
100% para Pro Bios Consultoria e
Participações Ltda
Caxias do Sul
RS
Arroio
Pinhal
Moinho
270
REG
100% para Cooperativa de Distribuição de
Energia CRELUZ-D
Braga
Caa-Yari
Total: 6 Usinas
Novo Tiradentes
RS
Jaboticaba
3.410
REG - Registro
Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013
Tabela A.16 - Linhas de Transmissão no RS
CEEE-GT*
N° de LTs
km LTs
N° de LTs
69 kV
14
226,92
-
-
138kV
15
760,05
1
12,50
ANEXO A
km LTs
230kV
80
5.091,03
19
1.150,91
500 kV
-
-
6
1.121,26
Total
109
26
2.284,67
Fontes: Grupo CEEE - Dados de 31/12/2011
Eletrosul - Dados de 23/08/11
*Estão contabilizadas as LTs que são propriedade + O&M
Obs: As linhas pertencentes às distribuidoras não estão contempladas na tabela.
162
Eletrosul
Tensão
6.078,00
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
B
Anexo B - Dados Mundiais de Energia
Tabela B.1 - Dados Mundiais de Petróleo em 2009 e 2010
Produtores
6
(1)
6
(2)
6
Mundial
12,6%
Exportadores
Arábia Saudita
Arábia Saudita
471
11,9%
Rússia
247
China
199
China
429
Estados Unidos
336
8,5%
Irã
124
Japão
179
Japão
202
Irã
227
5,7%
Nigéria
114
Índia
159
India
155
China
200
5,0%
Emirados Árabes
100
Coreia do Sul
115
Rússia
148
Canadá
159
4,0%
Iraque
94
Alemanha
98
Arábia Saudita
125
Venezuela
149
3,8%
Angola
89
Itália
80
Brasil
117
México
144
3,6%
Noruega
87
França
72
Alemanha
115
Nigéria
130
3,3%
Venezuela
85
Países Baixos
57
Coréia do Sul
106
Emirados Árabes
129
3,2%
Kuwait
68
Espanha
56
Canadá
Demais Países
1.526
38,4%
Mundo
3.973
100%
Rússia
Demais Países
10 t
313
574
Mundo
1.895
Importadores
Estados Unidos
Consumidores*
6
10 t
502
10 t
510
Demais Países
Estados Unidos
477
Mundo
2.002
10 t
850
102
Demais Países
1679
Mundo
4.028
Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011
*BP Statistical Review - 2011
Nota: Produtores e Consumidores, ano 2010. Exportadores e Importadores, ano 2009.
(1) Considerado somente países com exportações líquidas positivas.
(2) Considerado somente países com importações líquidas positivas.
Tabela B.2 - Dados Mundiais de Derivados de Petróleo em 2009
6
Produtores
Estados Unidos
China
Rússia
Índia
Japão
Coreia
Alemanha
Canadá
Brasil
Arábia Saudita
Demais Países
Mundial
10 t
807
355
232
186
179
116
108
96
96
94
1.510
3.779
Mundial
21,4%
9,4%
6,1%
4,9%
4,7%
3,1%
2,9%
2,5%
2,5%
2,5%
40,0%
100%
6
Exportadores
Rússia
Arábia Saudita
Índia
Venezuela
Kwait
Estados Unidos
Argélia
Belarus
Coreia do Sul
Itália
Demais Países
Mundial
10 t
102
50
36
33
28
19
16
13
13
12
139
461
Importadores
Japão
China
Hong Kong (China)
França
Espanha
Austrália
México
Indonésia
Turquia
Vietnam
Demais Países
Mundial
6
10 t
23
20
19
16
15
14
13
13
13
13
196
355
Fonte: Key World Energy Statistcs - 2011
Tabela B.3 - Dados Mundiais de Gás Natural em 2010
9
3
10 m
637
Mundial
19,4%
Rússia
Estados Unidos
613
18,7%
Noruega
Canadá
160
4,9%
Catar
Irã
145
4,4%
Catar
121
Noruega
Rússia
Exportadores
9
3
10 m
169
Japão
9
3
10 m
99
Consumidores*
Estados Unidos
9
3
10 m
683,4
Alemanha
83
Rússia
414,1
97
Itália
75
Irã
136,9
Canadá
72
Estados Unidos
74
China
109,0
3,7%
Argélia
55
França
46
Japão
94,5
107
3,3%
Indonésia
42
Coreia
43
Reino Unido
93,8
China
97
3,0%
Países Baixos
34
Turquia
37
Canadá
93,8
Países Baixos
89
2,7%
Malasia
25
Reino Unido
37
Arábia Saudita
83,9
Indonésia
88
2,7%
Turcomenistão
24
Ucrânia
37
Alemanha
81,3
Arábia Saudita
82
2,5%
Nigéria
24
Espanha
36
Itália
Demais Países
1.143
34,7%
Mundo
3.282
100%
Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011
*BP Statistical Review - 2011
101
Importadores
76,1
Demais Países
165
Demais Países
253
Demais Países
1.302,0
Mundo
808
Mundo
820
Mundo
3169,0
ANEXO B
Produtores
163
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela B.4 - Dados Mundiais de Carvão Mineral em 2010
6
Produtores
10 t
Carvão
Metalúr-
China
157
Estados Unidos
928
524,6
89
Coréia do Sul
119
Índia
639
277,6
Colômbia
68
Índia
88
Japão
203
123,7
África do Sul
68
Taipé Chinesa
63
Rússia
213
93,8
Estados Unidos
57
Alemanha
45
África do Sul
187
88,7
Cazaquistão
33
Turquia
27
Alemanha
236
76,5
6
Canadá
24
Reino Unido
26
Coreia do Sul
119
76,0
77
57
Vietnam
21
Itália
22
Polônia
136
54,0
74
0
Mongolia
17
Malásia
19
Australia
139
43,4
269
576
Demais Países
19
Demais Países
196
Demais Países
1.135
483,9
6.186
1043
Mundo
949
Mundo
7.157
3.555,8
**
Austrália
932
65
Indonésia
Índia
538
33
Rússia
Austrália
353
67
África do Sul
255
0
Rússia
248
76
Indonésia
173
163
Cazaquistão
105
Polônia
Colômbia
Mundo
6
Japão
Exportadores
3.162
Demais Países
6
10 t
Carvão
Metalúrgico
187
gico*
China 1
Estados Unidos
6
10 t
Carvão
Metalúrgico
298
6
10 t
Carvão
Vapor
Importadores
162
Mundo
856
10 t
Carvão
Mineral
(total)
3.223
Consumidores*
China
Milhões ton
óleo
equivalente
1713,5
Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011
*BP Statistical Review - 2011
EIA - International Energy Statistcs 2011 (www.doe.gov acessado em 04/01/2012)
1 - Inclui Hong Kong
* Inclui carvão recuperado (recovered coal). Dados de carvão mineral em toneladas da EIA -2010. Dados de carvão em óleo equivalente da BP Statistcs Review 2010.
** Incluso no carvão mineral.
Tabela B.5 - Dados Mundiais de Eletricidade em 2009
0
TWh
Mundial
Estados Unidos
4.165
20,8%
Paraguai
45
Itália
45
Estados Unidos
4.222
China
3.696
18,4%
Canadá
34
Brasil
40
China
3.731
Japão
1.041
5,2%
França
26
Estados Unidos
34
Japão
1.048
Rússia
990
4,9%
Rússia
15
Finlândia
12
Rússia
977
Índia
899
4,5%
República Checa
14
Índia
10
Índia
909
Canadá
603
3,0%
Alemanha
12
Hong Kong (China)
8
Alemanha
580
Alemanha
586
2,9%
China
11
Argentina
6
Canadá
570
França
537
2,7%
Noruega
9
Croácia
6
França
516
Brasil
466
2,3%
Espanha
8
Iraque
6
Brasil
506
Coréia do Sul
452
2,3%
Ucrânia
6
Hungria
6
Reino Unido
6.620
33,0%
20.055
100%
Demais Países
Mundo
Exportadores
TWh
Demais Países
Mundo
50
230
Importadores
TWh
Demais Países
68
Mundo
241
Consumidores¹*
Demais Países
Mundo
TWh
379
6.701
20.140
Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011
* www.iea.org/statistics/eletricitydata - acessado em 04/01/2012
Tabela B.6 - Dados Mundiais de Energia Nuclear em 2009
Produtores
ANEXO B
GW
País (10 maiores
produtores mundiais) *
% Energia
Nuclear no
Total de
geração do
País **
TWh
Mundial
Estados Unidos
830
30,8%
Estados Unidos
101
França
76,2
França
410
15,2%
França
63
Ucrânia
48,0
Japão
280
10,4%
Japão
49
Coréia do Sul
32,7
Rússia
164
6,1%
Rússia
22
Japão
26,9
Coréia
148
5,5%
Alemanha
20
Alemanha
23,0
Alemanha
135
5,0%
Coréia do Sul
18
Estados Unidos
19,9
Canadá
90
3,3%
Canadá
13
Reino Unido
18,6
Ucrânia
83
3,1%
Ucrânia
13
Rússia
16,5
China
70
2,6%
Reino Unido
11
Canadá
15,0
Reino Unido
69
2,6%
Suécia
418
15,4%
2.697
100%
Demais Países
164
Capacidade
Instalada
Mundial
Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011
Notas:
*Exclue países sem produção nuclear.
** Percentual na geração interna total.
*** Exclui países que não utilizam energia nuclear.
Demais Países
Mundial
9
52
371
China
1,9
Demais Países ***
12,7
Mundial
13,5
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela B.7 - Dados Mundiais de Geração Hidroelétrica em 2008 e 2009
2009
Produtores
2008
2009
Capacidade
Instalada*
GW
País **
TWh
Mundial
Hidro***
China
616
18,5%
China
168
Noruega
95,7%
Brasil
391
11,7%
Estados Unidos
100
Brasil
83,8%
Canadá
364
10,9%
Brasil
78
Venezuela
72,8%
Estados Unidos
298
9,0%
Canadá
75
Canadá
60,3%
Rússia
176
5,3%
Japão
47
Suécia
48,3%
Noruega
127
3,8%
Rússia
47
Rússia
17,8%
Índia
107
3,2%
Índia
37
China
16,7%
Venezuela
90
2,7%
Noruega
30
India
11,9%
Japão
82
2,5%
França
25
Japão
7,8%
Suécia
66
2,0%
Itália
21
Estados Unidos
Demais Países
1.012
30,4%
Mundial
3.329
100%
7,1%
Demais Países
324
Demais Países ****
13,9%
Mundial
952
Mundial
16,5%
Fonte: Key World Energy Statistcs - 2011
Notas:
* Baseada na produção. ** Baseado nos 10 maiores produtores mundiais. *** Percentual na geração interna total. **** Exclui países sem geração hidrelétrica.
Tabela B.8 - Dados Mundiais de Geração com Combustíveis Fósseis e
Biocombustíveis em 2009
Carvão
TWh
Petróleo
China
2.913
Arábia Saudita
Estados Unidos
1.893
Japão
TWh
mil barris dia
% mundial
Estados Unidos
950
Estados Unidos
883
46.3
92
Rússia
469
Brasil
527
27,8
120
Gás Natural
TWh
Biocombustíveis
Índia
617
Irã
52
Japão
285
Alemanha
75
4,0
Japão
279
Estados Unidos
50
Reino Unido
165
França
59
3,1
Alemanha
257
México
46
Itália
147
China
45
2,4
África do Sul
232
Iraque
43
Irã
143
Argentina
39
2,1
Coreia do Sul
209
Kuwait
38
México
138
Canadá
34
1,8
Austrália
203
Paquistão
36
Índia
111
Espanha
30
1,6
Russia
164
Indonésia
35
Espanha
107
Tailândia
17
0,9
Polonia
135
Egito
30
Tailândia
105
Itália
16
0,8
169
8,9
1.894
100
Demais Países
1.217
Demais Países
Mundial
8.119
Mundial
485
1.027
Demais Países
1.681
Demais Países
Mundial
4.301
Mundial
Fonte: Key World Energy Statistcs - 2011
Tabela B.9 - Preços Médios Internos ao Consumidor de Alguns Energéticos nos
Países da América Latina em 2011
País
Gasolina Óleo diesel
Argentina
Barbados
Belize
Bolívia
Brasil
Chile
Colombia
Costa Rica
Cuba
Equador
El Salvador
Granada
Guatemala
Guyana
Haiti
Honduras
Jamaica
México
Nicarágua
Panama
Paraguai
Peru
Rep. Dominicana
Suriname
Trinidade Y Tobago
Uruguai
Venezuela
4,28
5,91
5,49
2,60
6,20
5,75
5,59
4,96
1,70
1,68
3,40
4,69
4,33
4,16
4,79
4,63
4,06
5,93
4,68
3,85
5,93
4,99
5,55
4,74
2,37
3,69
0,09
3,42
5,13
5,20
2,02
4,57
4,54
3,99
4,43
1,21
1,16
3,34
4,65
3,94
4,02
4,01
4,11
4,08
2,90
4,33
3,65
4,51
3,81
4,74
4,71
0,89
5,16
0,04
Fonte: OLADE - Sistema de Información Econômica Energética Energia em Cifras - Versão nº 22, Noviembre, 2012
Querosene
3,78
3,43
4,15
1,47
n/d
4,58
3,59
3,95
0,32
0,94
n/d
2,84
4,12
3,57
3,10
n/d
n/d
n/d
4,43
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
4,73
0,16
Combustível de
aviação
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
n/d
Eletricidade
Preços em Centavos US$ / kWh
Óleo
Combustível
2,08
n/d
n/d
n/d
2,79
n/d
1,73
2,55
0,67
n/d
n/d
n/d
2,27
3,03
3,98
n/d
2,09
2,41
2,69
n/d
n/d
2,92
3,52
0,25
n/d
2,14
0,07
GLP
(US$/kg)
Residencial
Comercial
Industrial
0,36
n/d
n/d
0,32
1,77
2,11
1,20
1,52
0,24
0,90
2,00
2,34
1,35
1,93
1,36
n/d
1,19
1,64
1,18
1,74
1,64
1,36
1,39
1,21
0,36
1,33
0,14
1,85
29,88
22,30
8,57
26,14
21,12
18,99
13,96
22,60
9,42
23,81
31,74
18,05
23,73
35,00
13,63
31,71
9,83
21,81
16,73
8,18
12,85
40,21
3,52
4,67
28,26
2,24
5,20
31,59
22,78
10,70
22,42
21,87
22,47
16,86
11,49
7,83
18,49
32,47
22,08
35,42
40,00
21,07
27,13
21,58
28,79
17,34
8,72
10,02
61,73
7,30
7,46
18,33
2,56
3,06
36,08
16,90
6,35
18,73
15,46
20,02
13,25
10,31
5,96
18,49
27,82
16,46
29,11
40,00
20,31
25,01
11,33
22,28
16,18
5,48
6,40
45,02
7,30
3,58
12,70
1,07
Notas: Um barril = 42 galões americanos / 1 barril = 159,98 litros.
n/d = dado não disponível
ANEXO B
Petróleo
Preços em US$ por Galão
165
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela B.10 - Preços ao Consumidor de Alguns Energéticos em Países Selecionados
no Primeiro trimestre de 2011
Derivados do Petróleo
Preços em US$ por litro
País
Eletricidade
Preços em Centavos US$ / kWh
Óleo Combustível residencial
Residencial
Industrial
0,664
1,186
0,157
0,106
0,702
1,794
0,263
0,258
nd
0,737
1,110
0,083
nd
1,458
1,138
0,550
nd
0,233
0,165
México
0,731
0,660
0,460
nd
0,089
0,104
Noruega
2,180
1,595
nd
1,376
0,176
0,074
Portugal
2,066
1,671
0,832
1,352
0,215
0,120
Espanha
1,766
1,445
0,643
1,135
nd
nd
Suiça
1,819
1,635
0,760
1,026
0,180
0,102
Turquia
2,541
2,210
1,055
1,823
0,184
0,151
Reino Unido
2,070
1,796
nd
1,031
0,199
0,121
Estados Unidos
0,869
0,958
0,609
0,945
0,116
0,068
Austria
1,794
1,179
0,716
1,217
0,258
nd
Nova Zelândia
1,535
0,945
0,627
nd
0,182
nd
Polonia
1,692
1,335
0,682
1,191
0,179
0,120
Alemanha
2,063
1,604
0,633
1,076
0,325
nd
Gasolina
Óleo diesel
França
2,019
1,504
Itália
2,026
1,556
Coreia do Sul
1,673
Brasil***
Óleo Combustível industrial**
Fonte: Key World Energy Statistcs - 2011
Nota: Preços de 2011, dólar médio venda de 2011 - Banco Central - R$ 1,68. Preços de 2011, dólar médio de venda Banco Central R$ 1,68.
*Preços de eletricidade estão sem impostos.
**Considerando-se 1000 kg por m³ a densidade do óleo combustível.
***Para Derivados de Petróleo e eletricidade dados do Balanço Energético Nacional de 2011.
Tabela B.11 - Preços ao Consumidor de Eletricidade em Estados Selecionados em 2011
Preço da Eletricidade ao Consumidor no Brasil por mil kWh
ANEXO B
Unidade Federativa
166
Paraná
424,36
309,78
B1 - Imposto
arrecadado por
mil kWh
114,58
Minas Gerais
560,46
392,32
168,14
278,76
Rio Grande do Sul
507,82
355,48
152,35
244,25
São Paulo
427,62
320,71
106,90
255,06
Rio de Janeiro
524,02
366,82
157,21
263,54
Maranhão
591,52
443,64
147,88
294,44
Tocantins
596,88
447,66
149,22
289,57
Ceará
550,67
401,99
148,68
253,98
Alagoas
452,61
339,46
113,15
218,75
Acre
555,95
416,96
138,99
393,63
Piauí
524,83
419,86
104,97
236,16
Rondônia
468,61
388,95
79,66
287,80
Bahia
523,33
382,03
141,30
248,18
Pernambuco
459,03
344,27
114,76
255,19
Amazonas
451,88
338,91
112,97
239,50
Sergipe
481,72
351,65
130,06
244,42
Rio Grande do Norte
459,63
344,72
114,91
235,18
Pará
493,12
369,84
123,28
237,34
Distrito Federal
397,67
298,25
99,42
247,68
Amapá
237,70
197,29
40,41
218,47
Goiás
398,83
295,14
103,70
178,48
Paraíba
499,93
364,95
134,98
237,86
Mato Grosso
589,39
412,57
176,82
319,24
Santa Catarina
441,23
330,92
110,31
323,02
Roraima
373,72
310,19
63,53
302,28
Espírito Santo
458,21
343,65
114,55
263,64
Mato Grosso do Sul
615,17
430,62
184,55
308,85
BRASIL (média)
484,99
354,40
130,59
256,90
Residencial B1
com impostos
Residencial B1
sem impostos
Notas: Para todos Estados foram usadas os impostos praticados em 2011. As ponderações por número de consumidores,
para os Estados com mais de uma concessionária de energia elétrica, seguiram as proporções de consumidores das mesmas em 2009.
Fontes: Informativo Tarifário de Energia Elétrica - MME/SEE/DSGE - maio de 2012
Elaboração: Balanço Energético do RS 2012 - ano base 2011
Tarifa média
Industrial por
mil kWh
226,56
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela B.12 - Preços Correntes de Fontes de Energia
Óleo Diesel¹
Óleo Combustível 4
Gasolina¹
Etanol Hidratado¹
GLP¹
Gás Natural²
Eletricidade Industrial³
Eletricidade Residencial³
Carvão Vapor ²
Carvão Vegetal ²
Lenha (Extrativismo)²
Lenha (Silvicultura)²
Dolar/venda (media do ano)
2002
355
182
592
354
637
140
41
91
23
18
6
nd
2003
478
235
682
443
739
144
46
101
25
17
7
nd
2004
503
260
712
414
788
176
58
118
33
22
9
nd
2005
712
299
951
567
943
134
76
120
41
34
6
nd
2006
852
282
1.157
684
1.165
156
95
135
47
44
7
nd
2007
951
448
1.257
872
1.294
403
141
209
57
51
8
nd
2008
1.098
527
1.362
925
1.387
446
145
210
60
67
9
nd
2009
1.025
469
1.255
828
1.388
411
142
201
55
59
9
nd
2,93
3,04
2,93
2,43
2,18
1,95
1,84
1,99
US$/Unidade Física
2011 Unidade
1.204
m³
594
t
1.632
m³
1.202
m³
1.772
t
611
10³m³
180
MWh
258
MWh
55
t
83
m³
nd
m³
15
m³
Moeda
1,76
1,68
BR/US$
2010
1.138
550
1.458
943
1.670
460
165
233
55
65
8
nd
1Cotações do Rio de Janeiro, até 2004. Média do Brasil a partir de 2005.
2 Até 1994, preço de venda da Petrobras a consumidores industriais. A partir de 2005, cotações industriais de vários estados
3 Preços médios nacionais
4 Preço médio do Rio de Janeiro
Nota: Moeda nacional corrente convertida a dólar corrente pela média anual de câmbio. Preços ao consumidor com impostos
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
Tabela B.13 - Preços Correntes de Fontes de Energia
US$¹/bep²
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Petróleo Importado
24,7
30,6
41,2
49,3
68,6
75,3
109,5
64,4
82,0
116,5
Petróleo Importado¹
30,5
37,1
48,6
56,3
76,5
81,0
114,4
67,5
84,6
116,5
Óleo Diesel
58,1
78,1
82,2
116,5
139,4
155,5
179,6
167,5
190,6
201,6
Óleo Combustível
27,0
34,8
38,5
52,1
61,5
66,3
78,1
69,4
81,5
87,9
106,4
122,6
128,0
172,1
209,6
226,0
244,9
225,7
268,9
300,9
Álcool
99,0
124,0
115,8
158,4
214,9
243,9
258,5
231,4
262,6
334,7
GLP
81,1
94,1
100,4
120,1
144,4
164,8
176,6
176,8
213,4
226,5
Gás Natural Combustível
22,7
23,3
28,4
39,4
52,0
65,1
72,2
66,5
74,2
98,7
Eletricidade Industrial
70,6
80,7
101,7
172,7
212,5
238,6
251,6
246,8
272,3
297,2
158,8
175,0
205,8
293,1
328,3
354,0
365,9
349,6
385,4
425,7
7,9
8,5
11,4
14,1
16,1
19,5
20,6
17,6
17,6
17,6
15,4
14,7
19,5
30,1
38,4
45,2
58,7
51,9
47,6
60,7
Lenha (Extrativismo)
6,6
7,7
10,0
6,5
8,5
8,9
10,9
10,0
10,8
nd
Lenha (Silvicultura)
nd
nd
nd
nd
nd
nd
nd
nd
nd
19,5
Gasolina
Eletricidade Residencial
Carvão Vapor
Carvão Vegetal
ANEXO B
1 Dólar corrente convertido a dólar constante de 2010 IPC (CPI-U) dos Estados Unidos.
2 Como forma de manter a série histórica, é adotado bep baseado no poder calorífico superior da fonte.
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
167
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
C
Anexo C - Unidades
Tabela C.1 - Relações entre Unidades
Exponenciais
Equivalências
(k) kilo = 10³
1 m³ = 6,28981 barris
6
(M) mega = 10
9
(G) giga = 10
12
(T) tera = 10
15
(P) peta = 10
(E) exa = 10
18
Relações práticas
1 barril = 0,158987 m³
1 tep ano = 7,2 bep ano
1 joule = 0,239 cal
1 bep ano = 0,14 tep ano
1 Btu = 252 cal
1 tep ano = 0,02 bep dia
1 m³ de petróleo = 0,872 t (em 1994)
1 bep dia = 50 tep ano
1 tep = 10000 Mcal
tep - tonelada equivalente de petróleo
bep - barril equivalente de petróleo
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
Tabela C.2 - Coeficientes de Equivalência Calórica
Unidade física
Óleo
combustível (m3)
Gás natural
seco (mil m³)
Óleo combustível (m³)
Carvão Mineral
5200 (t)
GLP
(m³)
Lenha
(t)
Carvão vegetal
(t)
1
1,09
1,94
1,56
3,06
1,48
Gás natural seco (1000 m³)
0,92
1
1,78
1,43
2,8
1,36
Carvão Mineral 5200 (t)
0,52
0,56
1
0,8
1,58
0,76
GLP (m³)
0,64
0,7
1,25
1
1,97
0,95
Lenha (t)
0,33
0,36
0,63
0,51
1
0,49
Carvão vegetal (t)
0,67
0,73
1,31
1,05
2,06
1
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
Tabela C.3 - Fatores de Conversão para Massa
Quilograma (kg)
kg
t
tl
tc
lb
1
0,001
0,000984
0,001102
2,2046
Tonelada métrica (t)
1000
1
0,984
1,1023
2204,6
Tonelada longa (tl)
1016
1,016
1
1,12
2240
Tonelada curta (tc)
907,2
0,9072
0,893
1
2000
Libra (lb)
0,454
0,000454
0,000446
0,0005
1
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
Tabela C.4 - Fatores de Conversão para Volume
m³
l
gal (EUA)
gal (RU)
bbl
pé³
1
1000
264,2
220
6,289
35,3147
metros cúblicos (m³)
litros (l)
0,001
1
0,2642
0,22
0,0063
0,0353
galões (EUA)
0,0038
3,785
1
0,8327
0,02381
0,1337
galões (RU)
0,0045
4,546
1,201
1
0,02859
0,1605
barris (bbl)
0,159
159
42
34,97
1
5,615
0,0283
28,3
7,48
6,229
0,1781
1
pés cúbicos (pé³)
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
Tabela C.5 - Fatores de Conversão para Energia
Joule (J)
British Thermal Unit (BTU)
Caloria (cal)
ANEXO C
Quilowatt-hora (kWh)
168
Ton. equivalente de petróleo (tep)
Barril equivalente de petróleo (bep)
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
J
BTU
1
947,8 x 10
1
0,23884
277,7 x 10
252
293,07 x 10
-3
1
1,055 x 10³
4,1868
6
3,6 x 10
-6
3,968 x 10
3412
-9
-6
-6
860 x 10³
6
10 x 10³
11,63 x 10³
6
1,42 x 10³
1,65 x 10³
39,68 x 10
9
5,63 x 10
5,95 x 10
kWh
1,163 x 10
1
9
41,87 x 10
cal
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela C.6 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Gasosos
Mil Metros Cúbicos
tep
(10000
kcal/kg)
giga-caloria
Gás natural úmido
bep
tec
(7000
kcal/kg)
giga-joule
milhões
BTU
megawatthora
(860
kcal/kWh)
9,93
0,993
6,99
1,419
41,58
39,4
11,55
Gás natural seco
8,8
0,88
6,2
1,257
36,84
34,92
10,23
Gás de coqueria
4,3
0,43
3,03
0,614
18
17,06
5
Gás canalizado Rio de Janeiro
3,8
0,38
2,68
0,543
15,91
15,08
4,42
Gás canalizado São Paulo
4,5
0,45
3,17
0,643
18,84
17,86
5,23
tep - tonelada equivalente de petróleo
bep - barril equivalente de petróleo
tec - tonelada equivalente de carvão mineral
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
Tabela C.7 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Líquidos
Toneladas
giga
caloria
tep
(10000
kcal/kg)
bep
tec
(7000
kcal/kg)
giga
joule
milhões
BTU
megawatthora
(860
kcal/kWh)
10,35
Petróleo
8,90
0,89
6,27
1,27
37,25
35,30
Óleo diesel
8,48
0,85
5,97
1,21
35,52
33,66
9,87
Óleo combustível
9,59
0,96
6,75
1,37
40,15
38,05
11,15
Gasolina automotiva
7,70
0,77
5,42
1,10
32,22
30,54
8,95
Gasolina de aviação
7,63
0,76
5,37
1,09
31,95
30,28
8,88
GLP
6,11
0,61
4,30
0,87
25,56
24,22
7,10
Nafta
7,65
0,77
5,39
1,09
32,05
30,37
8,90
Querosene iluminante
8,22
0,82
5,79
1,17
34,40
32,60
9,56
Querosene de aviação
8,22
0,82
5,79
1,17
34,40
32,60
9,56
Álcool etílico anidro
5,34
0,53
3,76
0,76
22,35
21,19
6,21
Álcool etílico hidratado
5,01
0,51
3,59
0,73
21,34
20,22
5,93
Gás de refinaria
6,55
0,66
4,61
0,94
27,43
26,00
7,62
Coque de petróleo
8,73
0,87
6,15
1,25
36,53
34,62
10,15
Outros energéticos de petróleo
8,90
0,89
6,27
1,27
37,25
35,30
10,35
10,18
1,02
7,17
1,46
42,63
40,40
11,84
Lubrificantes
8,91
0,89
6,27
1,27
37,29
35,34
10,36
Solventes
Outros não energéticos de petróleo
7,81
8,90
0,78
0,89
5,50
6,27
1,12
1,27
32,69
37,25
30,98
35,30
9,08
10,35
Asfaltos
tep - tonelada equivalente de petróleo
bep - barril equivalente de petróleo
tec - tonelada equivalente de carvão mineral
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
Toneladas
giga
caloria
tep
(10000
kcal/kg)
bep
tec
(7000
kcal/kg)
giga
joule
milhões
BTU
megawatthora
(860
kcal/kWh)
Carvão vapor 3100 kcal/kg
2,95
0,30
2,08
0,42
12,35
11,70
3,43
Carvão vapor 3300 kcal/kg
3,10
0,31
2,18
0,44
12,98
12,30
3,61
Carvão vapor 3700 kcal/kg
3,50
0,35
2,46
0,50
14,65
13,89
4,07
Carvão vapor 4200 kcal/kg
4,00
0,40
2,82
0,57
16,75
15,87
4,65
Carvão vapor 4500 kcal/kg
4,25
0,43
2,99
0,61
17,79
16,86
4,94
Carvão vapor 4700 kcal/kg
4,45
0,45
3,13
0,64
18,63
17,66
5,18
Carvão vapor 5200 kcal/kg
4,90
0,49
3,45
0,70
20,52
19,44
5,70
Carvão vapor 5900 kcal/kg
5,60
0,56
3,94
0,80
23,45
22,22
6,51
Carvão vapor 6000 kcal/kg
5,70
0,57
4,01
0,81
23,86
22,62
6,63
Carvão vapor sem especificação
2,85
0,29
2,01
0,41
11,93
11,31
3,31
Carvão metalúrgico nacional
6,42
0,64
4,52
0,92
26,88
25,47
7,47
Carvão metalúrgico importado
7,40
0,74
5,21
1,06
30,98
29,36
8,61
Lenha
3,10
0,31
2,18
0,44
12,98
12,30
3,61
Caldo de cana
0,62
0,06
0,44
0,09
2,61
2,47
0,72
Melaço
1,85
0,19
1,30
0,26
7,75
7,34
2,15
Bagaço de cana
2,13
0,21
1,50
0,30
8,92
8,45
2,48
Lixívia
Coque de carvão mineral
Carvão vegetal
Alcatrão
2,86
6,90
6,46
8,55
0,29
0,69
0,65
0,86
2,01
4,86
4,55
6,02
0,41
0,99
0,92
1,22
11,97
28,89
27,05
35,80
11,35
27,38
25,63
33,93
3,33
8,02
7,51
9,94
tep - tonelada equivalente de petróleo
bep - barril equivalente de petróleo
tec - tonelada equivalente de carvão mineral
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
ANEXO C
Tabela C.8 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Sólidos
169
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela C.9 - Densidades e Poderes Caloríficos Inferiores
Fontes
Fontes
8.550
Carvão Vapor sem
Especificação
Álcool Etílico Anidro
791
6.750
Carvão Vegetal
Álcool Etílico Hidratado
809
6.300
Coque de Carvão Mineral
1.040
9.790
Coque de Petróleo
-
2.130
880
9.000
Caldo de Cana
-
623
Carvão Metalúrgico Importado
-
7.400
Carvão Metalúrgico Nacional
-
Carvão Vapor 2900 Kcal/kg
Densidade
kg/m³ (1)
Poder
Calorífico
Inferior
kcal/kg
-
2.850
250
6.460
-
6.900
1.041
8.390
Eletricidade (3)
-
860
Energia Hidráulica (3)
-
860
Gás de Coqueria (2)
-
4.300
Gás de Refinaria
780
8.400
6.420
Gás Liquefeito de Petróleo
550
11.100
-
2.793
Gás Natural Seco (2)
-
8.800
Carvão Vapor 3100 Kcal/kg
-
2.950
Gás Natural Úmido (2)
-
9.930
Carvão Vapor 3300 Kcal/kg
-
3.100
Gasolina A (5)
742
10.550
Carvão Vapor 3700 Kcal/kg
-
3.500
Gasolina Automotiva
740
10.400
Carvão Vapor 4000 Kcal/kg
-
3.800
Gasolina de Aviação
720
10.600
Carvão Vapor 4200 Kcal/kg
-
4.000
Lenha Catada
300
3.100
Carvão Vapor 4400 Kcal/kg
-
4.141
Lenha Comercial
390
3.100
Carvão Vapor 4500 Kcal/kg
-
4.250
Lixívia
-
2.860
Carvão Vapor 4700 Kcal/kg
-
4.450
Lubrificantes
880
10.120
Carvão Vapor 5000 Kcal/kg
-
4.712
Melaço
-
1.850
Carvão Vapor 5200 Kcal/kg
-
4.900
Nafta
720
10.630
Carvão Vapor 5500 Kcal/kg
-
5.200
Óleo Combustível
1.000
9.590
Carvão Vapor 5900 Kcal/kg
-
5.600
Óleo Diesel
840
10.100
Carvão Vapor 6000 Kcal/kg
-
5.700
Outros Energéticos de Petróleo
872
10.200
Carvão Vapor 6300 Kcal/kg
-
6.110
Outros Não-energéticos de
Petróleo
873
10.200
Carvão Vapor 6500 Kcal/kg
-
6.200
Petróleo
870
10.200
Carvão Vapor 6800 Kcal/kg
-
6.400
Querosene de Avião
790
10.400
FINOS
-
2.570
Querosene Iluminante
790
10.400
ROM
-
2.430
Solventes
740
10.550
Asfalto
Bagaço de Cana (4)
Biodiesel (B100)
ANEXO C
Poder
Calorífico
Inferior
kcal/kg
1.000
Alcatrão
170
Densidade
kg/m³ (1)
(1) À temperatura de 20°C, para derivados de petróleo e de gás natural.
(2) kcal/m³
(3) kcal/kWh
(4) Bagaço com 50% de umidade
(5) Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2009 - ANP
Os conteúdos de caldo-de-cana e melaço são determinados em função dos respectivos componentes, sacarose e outros
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
C.1 - Poder Calorífico1
Define-se como a quantidade de energia interna contida no combustível, sendo que, quanto mais alto for o
poder calorífico, maior será a energia contida.
Um combustível é constituído, sobretudo, de hidrogênio e carbono, tendo o hidrogênio o poder calorífico de
28.700 kcal/kg, enquanto que o carbono é de 8.140 kcal/kg, por isso, quanto mais rico em hidrogênio for o
combustível, maior será o seu poder calorífico.
Há dois tipos de poder calorífico:
poder calorífico superior - PCS
poder calorífico inferior - PCI
C.1.a - Poder Calorífico Superior
É a quantidade de calor produzido por 1 kg de combustível quando este entra em combustão, em excesso
de ar, e os gases da descarga são resfriados, de modo que o vapor d'água neles seja condensado.
C.1.b - Poder Calorífico Inferior
É a quantidade de calor que pode produzir 1 kg de combustível, quando este entra em combustão com
excesso de ar, e gases da descarga são resfriados até o ponto de ebulição da água, evitando assim que a
água contida na combustão seja condensada.
Como a temperatura dos gases de combustão é muito elevada nos motores endotérmicos, a água contida
neles se encontra sempre no estado de vapor, portanto, o que deve ser considerado é o poder calorífico
inferior e não o superior.
Fórmulas para determinar o poder calorífico inferior de alguns combustíveis:
Combustível
Cálculo de PCI
Gasolina
PCI = (PCS - 780) kcal/kg
Benzol
PCI = (PCS - 415) kcal/kg
Álcool etílico
PCI = (PCS - 700) kcal/kg
Óleo diesel
PCI = (PCS - 730) kcal/kg
Álcool metílico
PCI = (PCS - 675) kcal/kg
PCI = Poder Calorífico Inferior
ANEXO C
PCS = Poder Calorífico Superior
1
PCS = PCI se não existir átomos de hidrogênio para gerar água na combustão.
171
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela C.10 - Fatores de Conversão para Tep Médio
ANEXO C
Unidade
Álcool Etílico Anidro
Álcool Etílico Hidratado
Asfalto
Bagaço de Cana
Biodiesel (B100)
Caldo de Cana
Carvão Metalúrgico Importado
Carvão Metalúrgico Nacional
Carvão Vapor 2900 kcal/kg
Carvão Vapor 3100 kcal/kg
Carvão Vapor 3300 kcal/kg
Carvão Vapor 3700 kcal/kg
Carvão Vapor 4000 kcal/kg
Carvão Vapor 4100 kcal/kg
Carvão Vapor 4200 kcal/kg
Carvão Vapor 4400 kcal/kg
Carvão Vapor 4500 kcal/kg
Carvão Vapor 4700 kcal/kg
Carvão Vapor 5000 kcal/kg
Carvão Vapor 5200 kcal/kg
Carvão Vapor 5500 kcal/kg
Carvão Vapor 5900 kcal/kg
Carvão Vapor 6000 kcal/kg
Carvão Vapor 6300 kcal/kg
Carvão Vapor 6500 kcal/kg
Carvão Vapor 6800 kcal/kg
Carvão Vapor FINOS kcal/kg
Carvão Vapor ROM kcal/kg
Carvão Vapor sem Especificação
Carvão Vegetal
Casca de Arroz
Coque de Carvão Mineral
Coque de Petróleo
Eletricidade
Gás de Coqueria
Gás de Refinaria
Gás Liquefeito de Petróleo
Gás Natural Seco
Gás Natural Úmido
Gasolina A
Gasolina C (Gasolina Automotiva)
Gasolina de Aviação
Hidráulica
Lenha Comercial
Lixívia
Lubrificantes
Melaço
Nafta
Óleo Combustível Médio
Óleo Diesel
Outras Renováveis
Outras Secundárias - Alcatrão
Outros Energéticos de Petróleo
Outros Não-Energéticos de Petróleo
Petróleo
Querosene de Aviação
Querosene Iluminante
Solventes
Urânio contido no UO2
Urânio U3O 8
m3
m3
m3
t
m3
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
t
m3
MWh
103 m3
103 m3
m3
3
10 m3
103 m3
m3
m3
m3
MWh
t
t
m3
t
m3
m3
m3
tep
m3
m3
m3
m3
m3
m3
m3
kg
kg
2005
2006
2007
2008
2009
0,534
0,510
1,018
0,213
0,062
0,740
0,642
0,279
0,295
0,310
0,350
0,380
0,390
0,400
0,414
0,425
0,445
0,490
0,520
0,560
0,570
0,611
0,620
0,640
0,257
0,243
0,285
0,646
0,295
0,690
0,873
0,086
0,430
0,655
0,611
0,880
0,993
0,783
0,770
0,763
0,086
0,310
0,286
0,891
0,185
0,765
0,959
0,848
1,000
0,855
0,890
0,890
0,887
0,822
0,822
0,781
3,908
0,139
0,534
0,510
1,018
0,213
0,062
0,740
0,642
0,279
0,295
0,310
0,350
0,380
0,390
0,400
0,414
0,425
0,445
0,490
0,520
0,560
0,570
0,611
0,620
0,640
0,257
0,243
0,285
0,646
0,295
0,690
0,873
0,086
0,430
0,655
0,611
0,880
0,993
0,783
0,770
0,763
0,086
0,310
0,286
0,891
0,185
0,765
0,959
0,848
1,000
0,855
0,890
0,890
0,887
0,822
0,822
0,781
3,908
0,139
0,534
0,510
1,018
0,213
0,062
0,740
0,642
0,279
0,295
0,310
0,350
0,380
0,390
0,400
0,414
0,425
0,445
0,490
0,520
0,560
0,570
0,611
0,620
0,640
0,257
0,243
0,285
0,646
0,295
0,690
0,873
0,086
0,430
0,655
0,611
0,880
0,993
0,783
0,770
0,763
0,086
0,310
0,286
0,891
0,185
0,765
0,959
0,848
1,000
0,855
0,890
0,890
0,887
0,822
0,822
0,781
3,908
0,139
0,534
0,510
1,018
0,213
0,756
0,062
0,740
0,642
0,279
0,295
0,310
0,350
0,380
0,390
0,400
0,414
0,425
0,445
0,490
0,520
0,560
0,570
0,611
0,620
0,640
0,257
0,243
0,285
0,646
0,295
0,690
0,873
0,086
0,430
0,655
0,611
0,880
0,993
0,783
0,770
0,763
0,086
0,310
0,286
0,891
0,185
0,765
0,959
0,848
1,000
0,855
0,890
0,890
0,887
0,822
0,822
0,781
3,908
0,139
0,534
0,510
1,018
0,213
0,756
0,062
0,740
0,642
0,279
0,295
0,310
0,350
0,380
0,390
0,400
0,414
0,425
0,445
0,471
0,490
0,520
0,560
0,570
0,611
0,620
0,640
0,257
0,243
0,285
0,646
0,295
0,690
0,873
0,086
0,430
0,655
0,611
0,880
0,993
0,783
0,770
0,763
0,086
0,310
0,286
0,891
0,185
0,765
0,959
0,848
1,000
0,855
0,890
0,890
0,887
Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011,
Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo e do Gás Natural 2008 - ANP e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - ano base 2009
172
1983
0
0
0
0
0
0
0
1984
0
0
0
0
0
0
0
1985
0
0
0
0
0
0
0
1986
0
0
0
0
0
0
0
1987
0
0
0
0
0
0
0
1988
0
0
0
0
0
0
0
1989
0
0
0
0
0
0
0
1990
0
0
0
0
0
0
0
1991
0
0
0
0
0
0
0
1992
0
0
0
0
0
0
0
1993
0
0
0
0
0
0
0
1994
0
0
0
0
0
0
0
1995
0
0
0
0
0
0
0
1996
0
0
0
0
0
0
0
1997
0
0
0
0
0
0
0
1998
0
0
0
0
0
0
0
1999
0
0
0
0
0
0
0
2000
0
138
0
0
138
106
32
2001
2002
0
0
893
723
0
0
0
0
893
723
738
536
155
187
2003
0
665
0
0
665
373
292
2004
0
865
0
0
865
511
354
2005
2006
2007
0
0
0
1.009
903
663
0
0
0
0
0
0
1.008
902
659
-665
-540
-256
342
362
402
2008
0
715
0
0
712
-301
411
2010
0
656
0
0
652
-81
571
ANEXO D
Óleo Diesel (mil m3)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
1984
14.745
0
0
0
14.745
1.080
12.234
1985
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0
0
0
14.882
1.095
12.362
1986
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0
0
0
15.591
1.254
12.691
1987
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0
0
0
15.713
1.218
12.855
1988
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0
0
0
16.538
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1989
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0
0
0
15.875
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1990
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0
15.676
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1991
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0
0
15.962
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1992
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1993
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19.665
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1994
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1995
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1996
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15.055
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1997
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0
0
16.202
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1998
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0
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1999
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0
0
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2000
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0
0
16.638
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2001
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0
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0
15.454
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2002
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0
0
15.980
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2002
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0
0
0
13.535
13.535
0
2003
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0
0
0
16.040
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2003
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0
12.996
12.996
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2004
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0
17.678
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2004
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0
12.036
12.036
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2005*
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-626
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2006*
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-644
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2005
2006
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0
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-11.523 -7.845
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2007*
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2007
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-13.634
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2008*
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2008
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-11.397
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2009*
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2010*
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0
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2009
2010
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16.055 23.307
-16.055 -23.307
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1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
0
0
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0
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0
0
0
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29
0
0
105
0
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1
0
0
0
10
-74
2
75
-22
2
22
-26
-2
10
1
-28
43
-11
-5
-50
20
-1
-8
37
19
-29
13
-14
35
-49
24
-3
39
-65
-76
-9
0
-33
-10
-254
-160
-91
-98
-50
-51
-44
0
0
0
0
0
-157
-355
-675
-522
-615
-400
-378
-320
-351
-405
-481
-615 -1.134 -1.868 -1.367 -2.605 -1.650
10
-48
-8
-179
-76
-89
-75
121
4
269
259
101
328
103
58
-208
-335
-677
-427
-445
-381
-372
-277
-365
-370
-425
-591 -1.080 -1.827 -1.432 -2.681 -1.659
1.497 1.589 1.527 1.667 1.604 1.586 1.589 1.516 1.739 1.560 1.942 1.824 1.480 1.906 1.888 2.160 2.275 2.666 2.501 2.654 2.730 2.766 2.857 2.905 2.869 3.029 3.070 3.405 4.411 4.162 5.352 4.729
1.618 1.626 1.571 1.574 1.492 1.459 1.468 1.627 1.697 1.760 2.202 1.924 1.809 2.009 1.946 1.952 1.941 1.990 2.074 2.209 2.349 2.394 2.580 2.540 2.499 2.604 2.479 2.324 2.584 2.730 2.672 3.070
1983
14.777
0
0
0
14.777
837
11.920
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
5.235
5.661
4.288
4.615
6.421
6.536
6.608
5.491
6.803
4.888
5.611
6.692
3.592
6.301
6.702
7.821
5.463
5.850
5.527
8.675
5.100
5.919
7.973
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0
0
0
0
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5.235 5.661 4.288 4.615 6.421 6.538 6.608 5.491 6.803 4.888 5.611 6.692 3.592 6.301 6.702 7.821 5.463 5.850 5.527 8.675 5.100 5.919 7.973
0
0
0
0
0
0
0
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0
0
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0
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0
0
0
0
1979
1980
1981
1982
Lenha (mil m3)
Produção
11.207 11.696 11.262 12.118
Importação
0
0
0
404
Variação de Estoques
0
0
0
0
Exportação
231
0
0
0
Oferta Interna Bruta
11.439 11.696 11.262 12.522
Total Transformação
555
730
758
673
Consumo Final
8.649 9.157 8.533 9.415
* Valores compatibilzados com os dados do IBGE.
Energia Hidráulica (mil MWh)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Carvão Vapor* (mil t)
Produção
1.817
2.550
2.849
3.294
4.725
4.731
4.677
4.823
4.377
4.286
4.499
4.073
4.168
3.962
3.619
4.089
4.261
4.159
4.460
3.815
5.069
5.100
4.297
4.195
3.732
3.972
4.503
4.453
4.440
5.363
4.676 7.246
Importação
0
0
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0
0
0
0
Variação de Estoques
140
-27
22
-241
121
0
14
-256
110
-15
-63
10
25
-55
4
-5
28
24
-2
-24
3
1
-5
-1
0
0
92
149
136
-100
-223
415
Exportação
0
0
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0
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0
0
-2
-21
-76
-216
-170
-48
Oferta Interna Bruta
1.957 2.522 2.870 3.053 4.845 4.731 4.691 4.567 4.488 4.271 4.436 4.083 4.193 3.906 3.624 4.084 4.290 4.183 4.457 3.791 5.072 5.101 4.292 4.194 3.732 3.972 4.593 4.581 4.499 5.047 4.283 7.612
Total Transformação
1.921 2.523 2.810 2.991 4.816 4.731 4.691 4.567 4.488 4.270 4.436 4.083 4.380 3.906 3.624 4.084 4.290 4.183 4.457 3.791 5.072 5.101 4.292 4.194 3.732 3.972 -3.411 -3.170 -3.159 -3.194 -2.901 -5.883
Consumo Final
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
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0
0
0
0
0
0
0
1.182 1.412 1.340 1.853 1.383 1.728
* Refere-se ao carvão equivalente - ROM - Ver item 3.5.a
1982
0
0
0
0
0
0
0
2009
0
542
0
0
538
-162
376
1981
0
0
0
0
0
0
0
1979
0
0
0
0
0
0
0
Gás Natural (milhões m3)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
1980
0
0
0
0
0
0
0
2009
2010
0
0
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-31
-4
0
0
10.365 9.469
-10.364 -9.469
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0
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
0
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0
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4.751
3.792
4.090
4.145
4.097
4.439
4.157
4.612
4.362
4.521
4.368
3.891
4.882
5.300
5.852
6.060
7.393
6.870
6.988
7.838
7.974
7.380
6.821
6.874
6.651
7.256
7.272
9.418
8.713
382
-256
294
106
-112
108
-196
240
-101
-133
119
-15
-22
55
-187
57
186
-119
28
56
-128
51
38
33
14
-62
-17
-27
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-24
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4.709 4.491 3.994 4.198 4.034 4.205 4.243 4.398 4.510 4.228 4.640 4.353 3.869 4.937 5.113 5.909 6.246 7.274 6.898 7.044 7.710 8.025 7.418 6.854 6.887 6.589 -7.239 -7.244 -9.466 -8.689
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0
D
Petróleo (mil m3)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Anexo D - Série Histórica de Fonte de Energia Selecionada
Tabela D.1 - Período de 1979 a 2010 - unidades originais
173
174
1981
0
23
-2
0
21
2
23
1982
0
211
-16
0
195
1
197
1983
0
162
0
0
162
2
164
1984
0
275
0
0
275
0
276
1984
0
28
2
-78
-48
548
489
1985
0
371
0
0
371
0
371
1985
0
0
-1
-57
-58
565
486
1986
0
494
0
0
494
0
495
1986
0
61
0
-39
23
532
554
1987
1988
0
0
532
567
0
0
0
0
532
567
2
3
534
570
1987
1988
0
0
131
200
7
-3
-39
-42
99
155
464
456
561
606
1987
1988
0
0
0
0
11
-7
-83
-95
-72
-103
860
792
775
644
1989
0
709
0
0
709
4
713
1989
0
205
4
-43
166
450
615
1989
0
323
11
-45
290
575
864
1990
0
592
0
0
592
3
595
1990
0
223
-4
-44
175
457
632
1990
0
370
1
0
370
510
880
1991
0
553
0
0
553
3
556
1991
0
223
2
-45
180
438
618
1991
0
355
7
0
362
594
956
1992
0
565
0
0
565
3
568
1992
0
188
0
-47
141
554
695
1992
0
114
5
0
119
874
993
1996
0
0
-17
-61
-78
649
571
1997
0
0
23
-77
-54
598
544
1998
0
0
-53
-181
-235
813
578
1999
0
147
55
-385
-182
783
600
2000
0
238
-43
-364
-169
675
506
2001
2002
0
0
0
0
1
20
-375
-242
-373
-222
756
598
383
376
2003
0
0
3
-361
-358
683
325
2004
2005
2006
2007
0
0
0
0
0
0
0
0
16
-21
-12
-3
-339
-382
-318
0
-323
-404
-330
-3
620
640
524
182
297
237
193
180
2008
0
2
6
-300
-292
451
160
2009
2010
0
0
0
0
-10
30
-316
-326
-326
-295
459
419
133
123
1993
0
552
0
0
552
3
555
1993
0
108
4
-49
62
643
705
1994
0
541
0
0
541
3
544
1996
0
498
0
0
498
3
501
1996
0
12.262
0
0
12.262
7.004
16.950
1996
0
192
-1
-57
134
677
811
1997
0
368
0
0
368
3
371
1997
0
13.372
0
0
13.372
6.719
18.162
1997
0
283
0
-57
226
571
797
1998
0
259
0
0
259
4
263
1998
0
11.281
0
0
11.281
9.221
18.513
1998
0
405
3
-60
349
502
851
1999
0
211
0
0
211
3
215
1999
0
14.994
0
0
14.994
7.068
19.941
1999
0
411
2
-61
352
515
867
2000
0
187
0
0
187
3
190
2000
0
14.968
0
0
14.968
8.587
21.442
2000
0
480
-5
-62
413
465
879
2003
0
316
2
0
318
477
795
2004
0
395
8
0
403
406
809
2005
0
406
2
0
407
383
791
2001
2002
0
0
151
164
0
0
0
0
151
164
5
6
157
170
2003
0
139
0
0
139
6
145
2004
0
179
0
0
179
5
183
2005
0
667
0
0
667
4
671
2001
2002
2003
2004
2005
0
0
0
0
0
10.049
6.993
8.598
9.700
9.702
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
10.049 6.993 8.598 9.700 9.702
12.668 16.031 14.870 15.186 16.401
20.496 20.687 21.167 22.101 22.437
2001
2002
0
0
381
555
3
-8
0
-174
385
373
466
460
850
833
2006
0
634
0
0
634
4
638
2006
0
13.295
0
0
13.295
13.055
22.607
2006
0
350
4
0
354
441
795
2007
0
711
0
0
711
4
715
2007
0
11.745
0
0
11.745
16.511
23.629
2007
0
79
2
0
80
740
820
2008
0
851
0
0
851
6
857
2008
0
14.724
0
-126
14.598
14.493
25.427
2008
0
139
0
0
139
689
829
2010
0
426
0
-262
163
688
851
2009
2010
0
0
962
794
0
0
-515 -1.000
447
-206
658
1.250
1.104 1.045
2009
2010
0
0
10.716
6.549
0
0
-56
-498
10.660 6.051
18.500 27.387
25.317 29.335
2009
0
133
-68
-247
-181
983
802
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
165
286
345
517
900
976
732
590
22
9
0
84
0
55
10
0
0
258
-2
-1
6
-17
9
-11
5
16
4
15
4
-7
-26
15
11
6
28
7
0
0
0
0
-145
-154
-183
-359
-5
0
-104
-166
-186
-380
-652
-373
-264
-135
163
285
350
500
764
811
554
247
21
25
-100
-89
-212
-310
-630
-367
-237
131
878
837
933
962
817
879
966
1.176 1.486 1.328 1.515 1.675 1.646 1.736 2.111 1.964 1.927 2.023
1.041 1.122 1.284 1.462 1.581 1.689 1.520 1.424 1.507 1.352 1.416 1.586 1.433 1.426 1.480 1.597 1.690 2.154
1995
0
532
0
0
532
3
535
1980
0
0
0
0
0
1
1
1982
0
141
2
0
143
320
449
1986
0
0
-9
-21
-30
787
755
1979
0
0
0
0
0
0
0
1981
0
47
5
0
51
362
405
1985
0
0
27
-189
-162
851
670
Álcool (mil m3)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
1980
0
0
-1
0
-1
382
371
1984
0
0
16
-150
-134
825
696
1995
0
11.737
0
0
11.737
6.845
16.453
1995
0
0
18
-30
-12
585
573
1979
1980
1981
1982
1983
1984
1985
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
275
1.069
2.593
2.579
2.129
2.824
3.526
4.083
4.518
6.478
6.106
5.815
9.289
7.538
8.860
8.582
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-25
-34
-164
-20
-16
-11
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
250
1.035 2.429 2.559 2.113 2.813 3.526 4.083 4.518 6.478 6.106 5.815 9.289 7.538 8.860 8.582
5.778 5.854 4.951 5.329 6.672 6.753 7.113 6.689 7.260 5.849 7.033 7.643 5.021 7.187 7.520 8.766
5.300 6.178 6.656 7.008 7.851 8.706 9.562 9.663 10.453 10.830 11.587 12.013 12.762 13.103 14.636 15.370
1994
0
0
-16
-8
-24
584
560
Eletricidade (mil MWh )
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
1993
0
0
24
-63
-39
609
570
1995
0
179
-1
-54
125
645
770
1992
0
0
-13
-177
-189
679
490
1994
0
140
-1
-51
89
637
725
1991
0
0
34
-156
-122
541
419
1983
0
16
-7
-72
-64
545
467
1990
0
0
-23
-129
-152
660
508
1979
0
1
-5
0
-4
359
355
1989
0
0
7
-180
-173
749
576
GLP (mil m3)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
1987
1988
0
0
0
0
1
5
-175
-136
-174
-131
693
617
532
462
1983
0
0
-14
-56
-69
825
767
1986
0
0
-13
-116
-130
712
563
1979
1980
1981
1982
0
0
0
0
0
0
0
0
5
-34
30
24
-32
0
-51
-24
-27
-34
-21
1
1.341 1.181 1.123
976
1.245 1.091 1.007
863
1985
0
0
-3
-180
-183
548
351
Gasolina A (mil m3)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
1984
0
0
21
-280
-259
626
334
1983
0
15
-12
-254
-251
686
395
1982
0
0
9
-244
-235
778
519
1979
1980
1981
0
0
0
0
0
0
4
17
-9
-226
-253
-95
-222
-237
-104
1.117 1.023
636
882
755
559
Óleo Combustível (mil m3)
Produção
Importação
Variação de Estoques
Exportação
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Consumo Final
ANEXO D
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
E
Anexo E - Balanço Energético Mundial 2009
Tabela E.1 - Balanço Energético Mundial 2009
BALANÇO ENERGÉTICO MUNDIAL
2009
Variação de Estoque
Oferta Interna Bruta
Transferências
Diferenças Estatísticas
Centrais Elétricas
Centrais de Calor e Eletricidade (cogeração)
Centrais de calor
Alto-forno metalúrgico
Centrais de gás
Refinarias de petróleo
Plantas petroquímicas
0,00
2.526,42
703,31
279,64
1.263,93
2.249,41
1.004,78
753,66
0,00
0,00
8,24
-614,41 -2.146,20
-1.112,42
-731,86
0,00
0,00
-7,87
0,00
0,37
-113,67
-2,09
3.299,51 4.095,59
-0,55
-108,18
-8,00
2.540,22
0,00
703,31
279,64 1.237,67
Total
3.944,48
578,13
Outros*
Combustíveis
Renováveis e Lixo
Gás Natural
Derivados
do Petróleo
Petróleo
3.449,47
101,42 12.291,68
50,61
4.644,83
-49,61 -4.662,38
0,00
-123,93
102,42 12.150,19
0,00
-137,01
145,87
0,00
0,00
0,00
0,43
0,00
9,30
-24,85
-12,38
-0,11
-6,24
0,00
0,00
-0,11
6,42
-37,06
-1.872,15
-30,38
-200,50
-635,35
-697,41
-279,64
-54,13
-171,39
-0,01
-23,37
-283,63
-5,91
0,00
-30,97
302,40
-96,38
-0,76
-12,16
-86,55
0,00
0,00
-8,70
167,94
-36,60
-146,16
0,00
-0,62
-0,06
0,00
0,00
0,00
0,00
-146,84
1.480,53 -2.289,02
-212,68
-6,80
0,00
-3,59
2,91
0,00
0,00
-0,02
0,00
-7,50
0,00
-3.909,83
3.873,54
-0,59
0,00
0,00
0,00
0,00
-36,88
0,00
29,33
-29,79
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
-0,46
Transformação de carvão/petróleo (em coque)***
-46,62
0,00
-1,78
-0,04
0,00
0,00
0,00
0,00
-48,44
Liquefação
-18,89
10,88
0,00
-6,60
0,00
0,00
0,00
0,00
-14,61
0,03
0,14
-1,00
-2,06
0,00
0,00
-51,18
-0,34
-54,42
-82,70
-10,20
-206,98
-238,35
0,00
0,00
-13,23
-180,00
-731,43
-0,64
-17,80
0,00
0,00
-0,15
-166,54
-190,80
0,00
0,00
Outras transformações
Uso próprio
Perdas de distribuição
Consumo Final
Setor industrial
Setor transporte**
Outros setores
Usos não energéticos***
-1,75
-3,92
831,90
31,45
644,15
10,89
309,71
441,32
0,00
0,00
186,15
689,90
2.282,12
3,36
0,00
2.135,62
70,20
0,00
0,00
51,54
23,38
2.284,10
147,35
0,20
432,72
617,85
0,00
0,00
842,35
999,56
3.040,02
37,05
20,36
552,62
136,50
0,00
0,00
0,00
0,00
746,53
3.430,68 1.265,86
1.080,04 1.712,84 8.352,77
ANEXO E
Exportação
Hídrica
Importação
Nuclear
Produção
Carvão
FLUXO DE ENERGIA
unidade: milhões de tep
175
Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011
Ajustes
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Consumo Final
Carvão
Metalúrgico
Lenha
Energia
Hidráulica
Urânio
U 3 O8
4.143 36.837 26.322 43270 11.200
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-107
4.143 36.837 26.322 43.270 11.093
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Produtos
da cana
8.792 4.143 36.837 26.322 43.270 11.093
-8.770 -4.143 -36.837 -9.956 -15.957 -5.014
0
8.881
-89
8.792
0
0
0
Outras
Fontes Primárias
1.764
16.931
4.671
280
188
44
0
1.735
1.735
0
0
0
10.012
29
997
3
695
776
2.437
652
327
730
1.288
2.079
0
159
18.695
0
3.484
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
3.484
56
1.924
0
393
682
129
71
0
110
0
118
0
1
3.484
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 16.366 27.313
0
0 10.411
0 6.505
0
0
95
0
0
0
0
0 2.446
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 7.320 16.901
0
0
0
0
0
0
0
82
0
0
0
0
0
0
0
0
48
0
0 2.312 16.861
0
76
0
0 1.516
41
0 2.387
0
0
898
0
0
0
0
0
0
0
0 16.366 27.313
0
6.079
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6.079
322
0
0
0
0
92
11
0
5.592
61
0
0
0
6.079
0
0
0
0
0
0
0 -1.659
-3.044
0
0
0
0
0
0 1.162
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 -8.770
0
0
0
0
0
0
0
0 -4.143
0
0
0
0
-2.897 -1.591
0
0 -34.883
-19
0
-290
-2.331
-159
0
0 -1.953
-267 -3.982 -2.563
0
0
0
0
0 -9.669
0
0
0
0
0
0
0
0 -11.975
0
-496
0
0
0
0
0
0 -1.665
-410
-29
-22
0
0
0
0
0
-94.508
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
372
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
2.104
3.389
-191
5.303
-40
0
0
94.136 27.715 5.262
-94.508 -8.769 -1.750
Petróleo
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
23.888
9.223
0
33.112
0
-1.673
-3.725
Gás Natural
108.976
17.140
-758
125.357
-31.221
0
0
Carvão Vapor
Produção
Importação
Variação de Estoques
Oferta Total
Exportação
Energia Não-Aproveitada
Reinjeção
FLUXO DE ENERGIA
Energia Primária
Total
256.740
38.633
-1.145
294.229
-31.262
-1.673
-3.725
257.570
-185.704
-96.167
-1.881
0
-8.770
-4.143
-39.681
-11.256
-9.669
-11.975
-2.161
-461
71.937
1.764
70.173
15.083
6.785
283
44
2.446
1.735
1.735
0
0
0
43.797
407
2.922
85
1.088
1.458
2.706
19.908
403
7.989
3.736
3.095
0
532
Óleo
Combustível
Óleo Diesel
0
1.689
112
1.801
-249
0
0
Gasolina
0
43.551
945
0
9
4
5.662
35.929
34.588
1.002
0
339
1.001
65
35
8
366
16
12
191
6
115
31
154
0
257
43.551
0
0
4.417 20.892
508
0
0
0
19
0
6
0
17
0
983 20.892
0 20.838
0
0
0
54
983
0
2.885
0
20
0
29
0
23
0
200
0
1.177
0
377
0
318
0
55
0
390
0
125
0
170
0
0
0
13
338
4.417 20.892
36.478 13.385 18.139
0
0
140
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-1.696
-469
0
-390
-265
0
0
0
0
0
0
0
2.160
0
722
0
0
0
6.742 -8.248 1.552
36.552 12.652 19.002
0
0
7.914
679
-232
-26
7.683
653
-941 -8.901
0
0
0
0
GLP
0
8.000
14
6.364
352
421
12
0
0
0
0
0
837
12
26
4
22
31
176
126
29
45
169
196
0
0
8.000
Querosene
5.478
1.908
7.386
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-1
7.386
17
3.577
0
5
0
0
0
3.569
0
0
3.569
0
3
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
1
0
-96
3.594
4.460
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-8
-763
4.460
0
0
5.454 1.482
24
-76
5.478 1.406
0 -2.168
0
0
0
0
Nafta
4.846 4.881
929
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
187 -2.973
0
0
2.038
5.962
0
2.071
-7
2.064
-26
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.555
202
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.353
0
1.353
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-24
1.555
0
0
0
1.880
0
0
-301
0
0
0
0
0
1.579
Gás de Cidade
e de Coqueria
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
0
3.305
0
3.305
-219
0
0
0
3.086
0 45.731
0
0
0
0
0
0
0
0
8.015
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
8.015
51
7.657
96
60
150
0
0
0
0
0
0
0
0
8.015
0
0
0 41.290
0 2.010
0 9.629
0 6.369
0 3.283
0 1.846
0
146
0
0
0
146
0
0
0
0
0 18.008
0
502
0 1.714
0
678
0 1.027
0 3.308
0 2.014
0 2.342
0
707
0 1.641
0
342
0 3.732
0
0
0
0
0 41.290
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6.854
0
0
0 4.081
0
0 -4.081 39.106
0
0 6.625
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-21
0 -7.527
1.181
6.854
0
1.288
-106
1.181
0
0
0
Coque de
Carvão Mineral
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Urânio
contido no UO2
BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL
2011
Eletricidade
176
0
601
-77
524
-1.017
0
0
Álcool Etílico Anidro
e Hidratado
Carvão
Vegetal
7.659
0
0
-646
0
-37
-440
0
0
2.129
-162
3.610
8.665
0
3.870
-23
3.846
-237
0
0
Outras Secundárias
de Petróleo
0
545
342
4.990 10.744 11.622
0
0 3.614
483
0
0
92
0
0
0
0
0
7
9
0
0 10.735
0
0 10.735
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4.408
0 8.008
68
0 3.512
3.789
0
42
509
0
150
0
0
525
9
0
734
20
0 2.158
0
0
88
0
0
0
0
0
0
0
0
270
13
0
529
0
0
0
0
-10
-148
4.990 11.289 11.964
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5.125
0
0 11.904
0
0
-135
-113
0
-493
5.125 11.904
0
0
0
0
0
0
0
Produtos Não
Energéticos do Petróleo
7.530
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
300
7.530
6.054
642
0
0
0
0
0
0
0
-69
-25
627
6.628
0
1.062
-7
1.055
-428
0
0
Alcatrão
134
103
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
103
0
103
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
237
0
0
0
247
0
0
-10
0
0
0
0
0
237
0
0
0
0
0
0
0
unidade: mil tep
0
29.415
-419
28.996
-14.186
0
0
14.811
167.258
95.903
1.711
0
8.335
4.081
32.824
5.218
5.125
11.904
2.157
-7.991
174.708
15.953
158.755
7.293
16.482
6.840
3.714
7.553
72.254
66.161
1.148
3.623
1.323
44.619
4.231
14.748
1.470
2.201
5.426
4.758
3.065
799
2.191
936
4.796
0
631
Energia Secundária
Total
256.740
68.048
-1.564
323.225
-45.447
-1.673
-3.725
272.380
-18.446
-264
-170
0
-436
-62
-6.856
-6.037
-4.545
-71
-4
-8.452
246.645
17.717
228.928
22.376
23.267
7.124
3.758
9.999
73.989
67.896
1.148
3.623
1.323
88.416
4.638
17.669
1.555
3.289
6.885
7.464
22.972
1.201
10.180
4.672
7.891
0
1.163
F
Energia Total
ANEXO F
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Anexo F - Balanço Energético Nacional 2011
Tabela F.1 - Balanço Energético Nacional 2011
ANEXO G
Produção
Importação
Variação de Estoques
Oferta Total
Exportação
Energia Não-Aproveitada
Reinjeção
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
FLUXO DE ENERGIA
Petróleo
3
m
0
9.472.693
-3.756
9.468.936
0
0
0
9.468.936
-9.468.936
-9.468.936
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Gás Natural
3
mil m
0
656.198
0
656.198
0
-4.171
0
652.027
-81.416
0
0
0
0
0
0
-81.416
0
0
0
0
570.611
0
570.611
154.568
683
7.751
0
0
82.084
82.084
0
0
0
325.525
0
22.637
33.420
0
40.840
134.684
37.620
4.149
2.992
15.127
34.056
0
0
Carvão Vapor
t
7.245.516
0
414.867
7.660.383
-48.021
-648
0
7.611.714
-5.883.385
0
0
0
0
0
-5.399.217
-484.168
0
0
0
0
1.728.297
0
1.728.297
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.728.297
99.137
5.176
0
0
0
431.573
300.814
0
522.703
102
368.793
0
32
Carvão Metalúrgico
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Hidráulica
MWh
Urânio U3O 8
0 23.306.682
0
0
0
0
0 23.306.682
0
0
0
0
0
0
0 23.306.682
0 -23.306.682
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 -23.164.034
0
-142.647
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
3
m
14.602.274
0
0
14.602.274
0
0
0
14.602.274
-532.665
0
0
0
0
0
-172.693
-17.949
-342.024
0
0
0
14.069.608
0
14.069.608
0
3.772.900
60.000
0
6.960.665
0
0
0
0
0
3.276.044
0
0
0
0
0
365.010
970.000
3.000
638.033
950.000
350.000
0
0
Produtos da Cana
t
92.622
0
0
92.622
0
0
0
92.622
-20.461
0
0
0
0
0
0
0
0
-20.461
0
0
72.161
21.648
50.513
50.513
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lixívia
t
732.685
0
0
732.685
0
0
0
732.685
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
732.685
0
732.685
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
732.685
0
0
0
0
0
0
0
0
732.685
0
0
0
0
Casca de Arroz
t
1.225.414
0
0
1.225.414
0
0
0
1.225.414
-47.363
0
0
0
0
0
0
-47.363
0
0
0
0
1.178.051
0
1.178.051
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.178.051
0
0
0
0
0
0
749.156
0
0
428.895
0
0
0
Eólica
MWh
664.586
0
0
664.586
0
0
0
664.586
-664.586
0
0
0
0
0
-664.586
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Óleo Diesel
3
m
0
0
-8.739
-8.739
-1.650.370
0
0
-1.659.109
4.728.556
4.753.985
0
0
0
0
0
-25.428
0
0
0
0
3.069.902
0
3.069.902
1.591
0
17.765
12.218
4.245
2.963.037
2.920.397
36.365
0
6.275
71.045
1.370
1.705
0
23.542
827
2.317
13.447
152
385
10
27.291
0
-455
Óleo Combustível
3
m
0
219
29.984
30.203
-325.639
0
0
-295.436
418.638
451.642
0
0
0
0
-33.004
0
0
0
0
0
122.758
0
122.758
4.228
0
1.920
507
0
0
0
0
0
0
116.103
11
2.202
0
437
191
13.274
21.889
6.082
22.614
2.714
46.689
0
444
Gasolina
3
m
0
258.385
6.952
265.337
-134.740
0
0
130.597
2.023.287
2.023.287
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.154.395
0
2.154.395
0
0
0
0
0
2.154.395
2.148.115
0
6.279
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-510
Nafta
3
m
GLP
3
m
0
0
425.864
9.322.688
-393
9.933
425.471
9.332.620
-262.023
-9.227
0
0
0
0
163.448
9.323.393
687.653
799.771
687.653
799.771
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
851.477 10.122.876
0 10.122.876
851.477
0
7
0
677.973
0
45.425
0
1.867
0
2.828
0
217
0
0
0
0
0
0
0
217
0
123.160
0
1.129
0
835
0
0
0
1.212
0
4.893
0
6.020
0
20.058
0
4.999
0
2.250
0
591
0
81.173
0
0
0
-375
288
Querosene
3
m
0
0
-8.920
-8.920
-61.450
0
0
-70.370
255.861
255.861
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
185.019
0
185.019
30
709
1.077
0
25
182.932
0
5
182.927
0
247
0
0
0
0
0
215
0
0
0
0
32
0
472
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Gás de Cidade
e de Coqueria
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de
Carvão Mineral
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Urânio
contido no UO2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Eletricidade
MWh
0
6.549.239
0
6.549.239
-497.996
0
0
6.051.243
27.386.581
0
0
0
0
0
25.234.682
2.151.899
0
0
0
-4.106.619
29.335.325
0
29.335.325
400.151
7.154.627
4.606.523
2.017.439
3.784.454
63.038
0
63.038
0
0
11.309.093
183.773
1.320.507
214.175
117.152
2.037.126
1.529.945
2.066.190
157.420
326.155
71.645
3.285.005
0
-4.121
Carvão Vegetal
t
0
0
0
0
-7.829
0
0
-7.829
43.973
0
0
0
0
0
0
0
43.973
0
0
0
36.144
0
36.144
0
28.915
7.229
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
unidades originais
Álcool Etílico Hidratado
3
m
Álcool Etílico Anidro
3
m
0
0
0
665.611 130.713
0
0
0
0
665.611 130.713
0
0
0 -700.532
0
0
0
0
0
0
665.611 130.713 -700.532
0
6.409 862.110
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6.409
0
0
0 862.110
0
0
0
665.611 137.122 161.577
0
0
0
665.611 137.122 161.577
0
0
84
0
0
0
0
0
935
0
0
643
0
0
223
665.611 137.122 155.953
665.611 137.122 153.705
0
0
1.914
0
0
4
0
0
330
0
0
3.739
0
0
72
0
0
90
0
0
0
0
0
1.239
0
0
44
0
0
122
0
0
708
0
0
8
0
0
20
0
0
1
0
0
1.436
0
0
0
0
0
0
Biodiesel (B100)
3
m
G
BALANÇO ENERGÉTICO 2011
do Rio Grande do Sul
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Anexo G - Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011
Tabela G.1 - BERS 2011 em Unidades Originais
177
83.989
-83.989
-83.989
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Ajustes
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Consumo Final
0
84.023
-33
83.989
0
0
0
Petróleo
Produção
Importação
Variação de Estoques
Oferta Total
Exportação
Energia Não-Aproveitada
Reinjeção
FLUXO DE ENERGIA
Carvão Vapor
Gás Natural
0
5.021
1.360
6
68
0
0
722
722
0
0
0
2.865
0
199
294
0
359
1.185
331
37
26
133
300
0
0
5.021
0
4.200
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
4.200
241
13
0
0
0
1.049
731
0
1.270
0
896
0
0
4.200
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 -13.120
-716 -1.177
0
0
0
0
0
0
0
0
5.738 18.496
-716 -14.297
0 17.607
5.775
0
0 1.008
5.775 18.615
0
-117
-37
-2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
Energia
Hidráulica
Urânio
U3O8
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-209
-22
-414
0
0
0
0
0
0 17.010
0
0
0 4.561
0
73
0
0
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0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 3.961
0
0
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0
0
0
0
0
0
0
0
441
0 1.173
0
4
0
771
0 1.149
0
423
0
0
0
0
0 17.010
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 -19.921
0
-123
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0
0
0
0
0
0
0
0 20.044 17.654
0 -20.044
-644
0 20.044 17.654
0
0
0
0
0
0
0 20.044 17.654
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Outras
Fontes Primárias
Produtos
da cana
46
108
108
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
154
0
5.571
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
5.571
0
0
0
0
0
0
2.210
0
2.095
1.265
0
0
0
5.571
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-572
0
-140
0
0
-44
0
0 -7.775
0
0
197 14.057
-44 -8.487
197 14.057
0
0
0
0
197 14.057
0
0
0
0
0
0
Nafta
GLP
Gasolina
Óleo
Combustível
Óleo Diesel
Energia Primária
Total
0
0
0
0
0
69.559
0
2 2.023 2.602 71.319
89.797
-74
288
54
-2
76
975
-74
290 2.077 2.600 71.395
160.331
-71
-117 -13.995 -3.123 -1.055 -1.601
0
0
0
0
0
-38
0
0
0
0
0
0
160.176 -14.069 -2.833 1.022
999 71.324
-128.221 40.098 4.015 15.838 4.202 6.118
-83.989 40.314 4.331 15.838 4.202 6.118
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-317
0
0
0
-33.821
-216
0
0
0
0
-2.177
0
0
0
0
0
-414
0
0
0
0
0
-44
0
0
0
0
0
-7.775
0
0
0
0
0
0
31.956 26.033 1.179 16.865 5.203 77.440
0
0
0
0 77.440
46
0
31.910 26.033 1.179 16.865 5.203
13
41
0
0
0
1.468
0
0
0 4.142
0
4.567
151
18
0
278
0
141
104
5
0
11
0
0
36
0
0
17
0
8.415
2 16.865
1
0
722 25.127
2 16.816
0
0
722 24.765
308
0
0
0
0
0
0
0
49
0
0
0
53
0
0
1
0
0
602 1.113
0
753
0
16.596
12
0
0
7
0
241
14
21
0
5
0
212
0
0
0
0
0
294
200
4
0
7
0
0
7
2
0
30
0
359
20
127
0
37
0
2.675
114
210
0
123
0
4.445
1
58
0
31
0
40
3
217
0
14
0
4.163
0
26
0
4
0
2.547
231
448
0
496
0
1.619
0
0
0
0
0
0
-4
2
-4
-2
2
0
Querosene
0
1.521
0
6
9
0
0
1.504
0
0
1.504
0
2
0
0
0
0
0
2
0
0
0
0
0
0
4
1.521
2.103
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
-578
2.103
0
0
-73
-73
-505
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de
Carvão Mineral
Gás de Cidade
e de Coqueria
Carvão
Metalúrgico
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
0
5.632
0
5.632
-428
0
0
0
0
0 25.228
0
344
0 6.153
0 3.962
0 1.735
0 3.255
0
54
0
0
0
54
0
0
0
0
0 9.726
0
158
0 1.136
0
184
0
101
0 1.752
0 1.316
0 1.777
0
135
0
280
0
62
0 2.825
0
0
0
-4
0 25.228
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 21.702
0 1.851
0
0
0
0
0
0
0 -3.532
0 5.204
0 23.552
0
0
0
0
0
0
0
Urânio
contido no U 2 O
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 2011
do Rio Grande do Sul
Álcool Etílico Anidro
e Hidratado*
Carvão
Vegetal
0
233
0
187
47
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
233
0
0
0
0
0
0
0
284
0
0
0
-51
284
0
5.475
1
0
7
5
2
5.433
5.416
14
0
2
28
1
1
0
9
0
1
5
0
0
0
11
0
-3
5.475
0
0
0
0
0
0
0
0
33
6.518
0
-1.079
6.550
0
0
0 4.161
0
0
0 4.161
-51 -5.240
0
0
0
0
Outras Secundárias
de Petróleo
0
2.637
2.637
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2.637
2.548
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
89
2.548
0
0
89
89
0
0
0
do Petróleo
Produtos Não Energéticos
3.726
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
2
3.726
2.991
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
738
2.991
0
720
18
738
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
unidade: bilhões kcal
0
86.459
375
86.834
-26.068
0
0
60.766
108.300
78.445
0
0
0
0
21.385
1.635
284
33
6.518
-3.532
165.541
81.166
84.375
3.036
10.488
4.471
1.860
3.310
48.985
46.998
377
1.553
57
12.225
177
1.177
184
321
1.791
1.502
2.229
226
515
91
4.011
0
-7
Energia Secundária
Total
178
69.559
176.257
1.350
247.166
-26.185
-38
0
220.942
-19.921
-5.544
0
0
0
0
-12.436
-542
-129
-11
-1.258
-3.532
197.497
81.212
116.284
4.504
15.055
4.612
1.860
11.725
49.708
47.721
377
1.553
57
28.820
418
1.389
478
321
2.150
4.177
6.674
266
4.678
2.638
5.630
0
-7
Energia Total
ANEXO G
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela G.2 - BERS 2011 em Bilhões de kcal
Alcatrão
ANEXO G
Produção
Importação
Variação de Estoques
Oferta Total
Exportação
Energia Não-Aproveitada
Reinjeção
Oferta Interna Bruta
Total Transformação
Refinarias de Petróleo
Plantas de Gás Natural
Usinas de Gaseificação
Coquerias
Ciclo Combustível Nuclear
Centrais Elétricas de Serviços Públicos
Centrais Elétricas Autoprodutoras
Carvoarias
Destilarias
Outras Transformações
Perdas na Distribuição e Armazenagem
Consumo Final
Consumo Final Não-Energético
Consumo Final Energético
Setor Energético
Residencial
Comercial
Público
Agropecuário
Transportes - Total
Rodoviário
Ferroviário
Aéreo
Hidroviário
Industrial - Total
Cimento
Ferro-gusa e Aço
Ferroligas
Mineração e Pelotização
Não-Ferrosos e Outros Metálicos
Química
Alimentos e Bebidas
Têxtil
Papel e Celulose
Cerâmica
Outros
Consumo Não-identificado
Ajustes
FLUXO DE ENERGIA
Petróleo
0
8.402
-3
8.399
0
0
0
8.399
-8.399
-8.399
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Carvão Vapor
Gás Natural
0 1.761
577
0
0
101
577 1.861
0
-12
-4
0
0
0
574 1.850
-72 -1.430
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0 -1.312
-72
-118
0
0
0
0
0
0
0
0
502
420
0
0
502
420
136
0
1
0
7
0
0
0
0
0
72
0
72
0
0
0
0
0
0
0
286
420
0
24
20
1
29
0
0
0
36
0
119
105
33
73
4
0
3
127
13
0
30
90
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia
Hidráulica
2.004
0
0
2.004
0
0
0
2.004
-2.004
0
0
0
0
0
-1.992
-12
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Lenha
1.765
0
0
1.765
0
0
0
1.765
-64
0
0
0
0
0
-21
-2
-41
0
0
0
1.701
0
1.701
0
456
7
0
842
0
0
0
0
0
396
0
0
0
0
0
44
117
0
77
115
42
0
0
Produtos
da cana
20
0
0
20
0
0
0
20
-4
0
0
0
0
0
0
0
0
-4
0
0
15
5
11
11
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Energia Primária
Total
Outras
Fontes Primárias
1.406
6.956
0
8.980
0
97
1.406
16.033
0
-12
0
-4
0
0
1.406 16.018
-849 -12.822
0
-8.399
0
0
0
0
0
0
0
0
-57
-3.382
-14
-218
0
-41
0
-4
-778
-778
0
0
557
3.196
0
5
557
3.191
0
147
0
457
0
14
0
0
0
842
0
72
0
72
0
0
0
0
0
0
557
1.660
0
24
0
21
0
29
0
0
0
36
0
268
221
444
0
4
210
416
127
255
0
162
0
0
0
0
Óleo Diesel
0
0
-7
-7
-1.400
0
0
-1.407
4.010
4.031
0
0
0
0
0
-22
0
0
0
0
2.603
0
2.603
1
0
15
10
4
2.513
2.476
31
0
5
60
1
1
0
20
1
2
11
0
0
0
23
0
0
Óleo
Combustível
0
0
29
29
-312
0
0
-283
401
433
0
0
0
0
-32
0
0
0
0
0
118
0
118
4
0
2
0
0
0
0
0
0
0
111
0
2
0
0
0
13
21
6
22
3
45
0
0
Gasolina
0
202
5
208
-105
0
0
102
1.584
1.584
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1.686
0
1.686
0
0
0
0
0
1.686
1.682
0
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
GLP
0
260
0
260
-160
0
0
100
420
420
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
520
0
520
0
414
28
1
2
0
0
0
0
0
75
1
1
0
1
3
4
12
3
1
0
50
0
0
Nafta
0
7.132
8
7.139
-7
0
0
7.132
612
612
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
7.744
7.744
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Querosene
0
0
-7
-7
-51
0
0
-58
210
210
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
152
0
152
0
1
1
0
0
150
0
0
150
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Coque de
Carvão Mineral
Gás de Cidade
e de Coqueria
Urânio
U 3O 8
Carvão
Metalúrgico
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Urânio
contido no UO2
FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA
0
563
0
563
-43
0
0
520
2.355
0
0
0
0
0
2.170
185
0
0
0
-353
2.523
0
2.523
34
615
396
173
325
5
0
5
0
0
973
16
114
18
10
175
132
178
14
28
6
283
0
0
Eletricidade
BALANÇO ENERGÉTICO 2011
do Rio Grande do Sul
Carvão
Vegetal
0
0
0
0
-5
0
0
-5
28
0
0
0
0
0
0
0
28
0
0
0
23
0
23
0
19
5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Álcool Etílico Anidro
e Hidratado*
0
416
0
416
-524
0
0
-108
655
0
0
0
0
0
0
0
0
3
652
0
548
0
548
0
0
1
0
0
543
542
1
0
0
3
0
0
0
1
0
0
1
0
0
0
1
0
0
Outras Secundárias
de Petróleo
0
0
9
9
0
0
0
9
255
255
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
264
0
264
264
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Produtos Não Energéticos
do Petróleo
0
72
2
74
0
0
0
74
299
299
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
373
373
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
unidade: mil tep
Energia Secundária
Total
0
8.646
38
8.683
-2.607
0
0
6.077
10.830
7.845
0
0
0
0
2.139
164
28
3
652
-353
16.554
8.117
8.437
304
1.049
447
186
331
4.899
4.700
38
155
6
1.222
18
118
18
32
179
150
223
23
51
9
401
0
-1
Energia Total
6.956
17.626
135
24.717
-2.618
-4
0
22.094
-1.992
-554
0
0
0
0
-1.244
-54
-13
-1
-126
-353
19.750
8.121
11.628
450
1.506
461
186
1.173
4.971
4.772
38
155
6
2.882
42
139
48
32
215
418
667
27
468
264
563
0
-1
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Tabela G.3 -BERS 2011 em Mil Tep
179
Alcatrão
Linha de Transmissão
Foto: Arquivo Grupo CEEE
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Relação de Gráficos, Tabelas, Figuras e Mapas
Gráfico
1.1 - Mercado Mundial de Consumo de Energia de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
1.2 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.3 - Consumo de Energia Industrial nos Países da OCDE e não-OCDE de 2007 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.4 - Utilização por Tipo de Combustível no Mercado Mundial de Energia de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.5 - Produção Mundial de Energéticos Líquidos de 2008 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
1.6 - Geração Mundial de Eletricidade por Tipo de Combustível de 2008 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.7 - Emissão Mundial de Dióxido de Carbono OCDE e não-OCDE de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
1.8 - Crescimento do PIB Mundial para os Cenários de Referência, de Elevado Crescimento e de Baixo Crescimento de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.9 - Mercado Mundial de Consumo de Energia em Três Cenários de Crescimento Econômico de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.1 - Consumo Final de Energia no Brasil de 1970 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.2 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Setor de 1991 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.3. - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Fonte de 1991 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.4 - Taxas Médias de Crescimento do PIB e OIE no Brasil de 1970 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
2.5 - Variação da Energia Útil, Final e Economia de Energia no Brasil de 1984 a 2004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
3.1 - Valores Verificados do Consumo Final de Energia no RS, no Período de 2005 a 2011, e Projeção de Crescimento até 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37
3.2 - Vendas de Gás Natural em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41
3.3 - Evolução da Oferta de Gás Natural no RS, no Período de 2000 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.4 - Evolução da Produção Equivalente e em Massa de Carvão no RS, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.5 - Vendas em Milhões de Toneladas da Mina de Candiota, no Período de 2005 a 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47
3.6 - Preços Médios do Carvão Vegetal e do Carvão Metalúrgico no Brasil, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
3.7 - Evolução da Balança Comercial de Produtos Oriundos de Florestas Plantadas no Brasil, no Período de 1998 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
3.8 - Produção de Bagaço de Cana no RS, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
3.9 - Evolução da Produção de Lixívia no RS, no Período de 1996 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
3.10 - Evolução da Produção de Casca de Arroz Utilizada como Energético no RS, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
3.11 - Geração de Energia Eólica no RS, no Período de 2006 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
4.1 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
4.2 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
4.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
4.4 - Valores Verificados do Consumo Final de Eletricidade no RS, no Período de 2005 a 2011 e Projeção de Crescimento até 2030 . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
4.5 - Evolução da Demanda Máxima do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
4.6 - Demanda Máxima Mensal do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69
4.7 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 2001 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
4.8 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.9 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4.10 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
4.11 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
181
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
6.1 - Oferta Interna Bruta de Fontes Primárias no RS, em 2011 - % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
6.2 - Consumo Final Energético de Fontes Secundárias no RS, em 2011 - % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
6.3 - Comparação entre a Oferta Interna de Energia Renovável e não Renovável no Brasil e no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
7.1 - Usinas Hidroelétricas - UHE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
7.2 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .111
7.3 - Biomassa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111
7.4 - Gás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
7.5 - Carvão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
7.6 - Óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .112
7.7 - Eólica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112
7.8 - Geração de Energia Elétrica em 2011 - % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113
8.1 - Consumo Energético Setorial em 2011 - % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117
8.2 - Consumo Energético na Indústria em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119
9.1- Redução da Mortalidade Infantil no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130
9.2. - Expectativa de Vida Geral e por Sexo para Faixas Etárias Selecionadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .131
9.3 - Índice de Homicídios Dolosos no RS, em Estados Selecionados e no Brasil, em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131
9.4 - Coeficientes de Mortalidade por Homicídios no RS, no Período de 1990 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
9.5 - Desempenho do RS no ENEM e de Estados Selecionados em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .133
9.6 - Notas no SAEB do RS, de Estados Selecionados e do Brasil para o ensino de nível médio em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .134
Tabela
1.1 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.2 - Taxa de Crescimento Médio Anual para o PIB do Mundo, de Regiões e de Países Selecionados de 1980 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
1.3 - Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
2.1 - Energia Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.2 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.3 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Mundo em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.4 - Produção, Importação Líquida, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
2.5 - Produção, Importação, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.6 - Produtos da cana-de-açúcar no Brasil em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.7 - Carvão Mineral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.8 - Lenha e Carvão Vegetal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.9 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3.1 - Produção de Petróleo e Gás Natural em Estados Selecionados e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.2 - Geração de Energia Elétrica e Produção de Álcool em Estados Selecionados e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.3 - Produção de Carvão Vapor na Região Sul e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
3.4 - Capacidade das Refinarias de Petróleo do RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.5 - Volume de Carga Processada por Origem (Nacional e Importada) nas Refinarias do RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
182
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
3.6 - Capacidade de Armazenagem por Produto nas Refinarias do RS, em 31/12/2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.7 - Capacidade de Armazenamento de Petróleo e seus Derivados nos Terminais do RS, em 31/12/2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
3.8 - Vendas de Gás Natural em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.9 - Preços Médios do GNV ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
3.10 - Produção de Carvão Vapor no RS por Tipo, no Período de 2007 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.11 - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
3.12 - Florestas Plantadas de Pinus e Eucalipto em Estados Selecionados e no Brasil, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
3.13 - Consumo Industrial de Madeira em Toras Oriundas de Floresta Plantada no Brasil por Segmento, no Período de 2008 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . 52
3.14 - Percentual de Cobertura Florestal em Países Selecionados em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
3.15 - Rendimento de Espécies para Celulose em Países Selecionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
3.16 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
3.17 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Extração no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
3.18 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . 54
3.19 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado do Extrativismo no Brasil e em Estados Selecionados no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . 55
3.20 - Potencial Eólico do Rio Grande do Sul para Alturas de 50, 75 e 100 Metros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
4.1 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
4.2 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
4.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63
4.4 - Vendas de Gasolina de Aviação pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
4.5 - Vendas de GLP pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64
4.6 - Vendas de QAV pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65
4.7 - Total de Usinas em Operação, em Construção e com Outorga no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
4.8 - Geração e Potência de Energia Elétrica no RS dos Principais Operadores, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
4.9 - Participação das Grandes Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
4.10 - Consumo de Energia Elétrica Setorial por Concessionária no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
4.11 - Participação das Pequenas Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
4.12 - Participação das Cooperativas de Eletrificação Rural no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
4.13 - Consumo de Energia Elétrica Setorial das Cooperativas de Eletrificação Rural no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71
4.14 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 2001 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72
4.15 - Produção e Consumo de Álcool Anidro e Hidratado no RS, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.16 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73
4.17 - B100 misturado na venda de óleo diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . 74
4.18 - Produção de B100 no RS e no Brasil no período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74
4.19 - Produção média de óleos vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
4.20 - Faturamento Médio em R$/ha na Produção de Óleos Vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
4.21 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
4.22 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
4.23 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
4.24 - Consumo de Metanol em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
4.25 - Glicerina Gerada da Produção de Biodiesel B100, em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80
183
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
6.1 Fontes de Energia Primária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99
6.2 Fontes de Energia Primária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100
6.3 Fontes de Energia Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104
6.4 Fontes de Energia Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105
6.5 - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS no período de 2007 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106
7.1 - Balanço Energético das Refinarias de Petróleo do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109
7.2 - Balanço Energético das Centrais Elétricas de Serviços Públicos do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110
7.3 - Balanço Energético das Centrais Elétricas Autoprodutoras do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .113
7.4 - Balanço Energético das Destilarias do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
7.5 - Balanço Energético das Carvoarias do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114
9.1 - Renda per Capita do Brasil e do RS, no Período de 2003 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
9.2 - Oferta Interna de Energia per Capita do Brasil e do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123
9.3 - Intensidade Energética do RS, no Período de 2006 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
9.4 - Intensidade Energética do Brasil, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
9.5 - Relação percentual da OIB do RS com a OIB do Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
9.6 - Oferta Interna de Energéticos pelo PIB no RS, no período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124
9.7 - População do Rio Grande do Sul, no Período de 1980 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
9.8 - Variações do PIB per Capita do RS e do Brasil, no Período de 1981 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125
9.9 - Variações do PIB do RS e do Brasil, no Período de 1980 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126
9.10 - Analfabetos por Faixa Etária no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132
9.11 - Número Médio de Anos de Estudo das Pessoas com 10 anos ou mais em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133
9.12 - Índice Geral de Cursos (IGC 2011) com IGC nas faixas 4 e 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .135
9.13 - As Vintes Universidades Melhor Pontuadas do Mundo em 2011/2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135
10.1 - Reservas Minerais de Carvão em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139
10.2 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Carvão Comercializada em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
10.3 - Reservas Minerais de Turfa em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
10.4 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Turfa Comercializada em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
10.5 - Reservas Minerais de Xisto e Outras Rochas Betuminosas em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141
10.6 - Potencial Hidrelétrico do RS e de Estados Selecionados - Fevereiro 2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142
10.7 - Potencial Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai - Fevereiro 2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
10.8 - Inventário Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144
10.9 - Inventário Hidroelétrico da Sub-bacia 75 - Rio Ijuí . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145
10.10 - Inventário Hidroelétrico Do Rio Taquari Antas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146
10.11 - Potencial Eólico do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
10.12 - Potencial Fotovoltaico do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
10.13 - Potencial de Produção Anual de Energéticos Renováveis no Rio Grande do Sul (Biomassa) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148
Figura
3.1 - Navio Petroleiro e Terminal de Recebimento em Tramandaí - RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40
3.2 - City Gate localizado em Canoas - RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
184
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
Mapa
3.1 - Infraestrutura de Produção e Movimentação de Gás Natural no Brasil, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
3.2 - Redes de Distribuição da Sulgás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
3.3 - Principais Usinas Hidroelétricas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
4.1 - Sistema de Transmissão no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68
4.2 - Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
9.1 - Consumo de Óleo Diesel por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
9.2 - Consumo de Gasolina C (automotiva) por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127
9.3 - Consumo de GLP por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
9.4 - Consumo de Energia Elétrica por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128
9.5 - Consumo Total dos principais energéticos por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
9.6 - Consumo Total dos principais energéticos por COREDES do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129
10.1 - Localização das Reservas Minerais de Carvão no RS, em 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140
10.2 - Potencial Hidrelétrico do RS - 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143
10.3 - Mapa Solamétrico do Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147
Quadro
5.1 - Matriz Balanço Energético do Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89
5.2 - Relação das Instituições informantes do BERS 2011 - Ano Base 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91
185
Porto Alegre Noturna
Foto: Arquivo Grupo CEEE
Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011
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Iluminação na Av. Presidente Roosevelt
Foto: Arquivo Grupo CEEE
Coordenação
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Diagramação
Open Marketing
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Gustavo Humberto Zanchi de Moura
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