2012 Balanço Energético do Rio Grande do Sul ano base 2011 Governador do Estado Tarso Genro Secretário de Infraestrutura e Logística Caleb Medeiros de Oliveira Secretário Adjunto de Infra-Estrutura e Logística Claudemir Bragagnolo Presidente do Grupo CEEE Sérgio Souza Dias Diretor de Planejamento e Projetos Especiais Luiz Antônio Tirello Equipe Técnica Gilberto José Capeletto Gustavo Humberto Zanchi de Moura Apoio Técnico Jaques Alberto Bensussan Regina Telli Apoio Logístico Fernando Cesar Ferreira Vieira Guga Marques Grupo CEEE Av. Joaquim Porto Villanova, 201 91.410-400 - Bairro Jardim Carvalho Porto Alegre - RS www.ceee.com.br e-mail: [email protected] 55 51 3382 5717 55 51 3382 6525 C238b Capeletto, Gilberto José Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012: ano base 2011 / Gilberto José Capeletto e Gustavo Humberto Zanchi de Moura. Porto Alegre, Grupo CEEE / Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Rio Grande do Sul, 2012. 192p. ; il. 1. Energia - Rio Grande do Sul - 2011. 2. Recursos Energéticos Produção, Transformação e Consumo. 3. Energia - Dados Nacionais e Internacionais. I. Título II. Moura, Gustavo Humberto Zanchi de CDD: 338.47671 CDU: 620.91 (816.5) Bibliotecária responsável: Cristina Volz Pereira - CRB 10/1265 Realizado de março de 2012 a janeiro de 2013. Copyright© 2013 - Grupo CEEE Autorizada a reprodução do conteúdo deste documento, desde que, obrigatoriamente, citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas. 2012 Balanço Energético do Rio Grande do Sul ano base 2011 Agradecimentos Nossos agradecimentos aos profissionais que contribuíram na realização deste trabalho: Alaíse Júnia Vieira Madureira, Alex Fabiane Silveira Menezes, Andreia Fantinel, Angelina Pereira Souza, Antonio Hein, Antonio Paulo Cargnin, Antonio Paulo Lima de Carvalho, Augusto Saporiti Sehnem, Ayres Melchiades Ulysséa Junior, Balala Campos, Bayard Schreiner, Camila Dahmer, Carla Tomaschewski Bartz, Carlos Daniel Gazzana, Carlos Roberto Martins Silva, Cláudio Joel de Quadros, Cleiton Luis Rezende Cabral, Clenir Valério Jardim, Cleonice Freitas, Clóvis Coimbra Teixeira, Cristina Volz Pereira, Cristine Anversa, Dagmar Sehn, Daniel Peraza Machado, Débora Moraes Hillig, Eder Fabiano Muller, Eduardo Bess Ferraz, Eduardo Jandt Tavares, Eduardo Knor, Eduardo Henrique Kummer, Eduardo Souto Montes, Elaine Terezinha Jantsch, Elenice Bratz, Elisa Helena Porto Gayer, Elvindo Possebon, Elvio Luis Lopes Käfer, Erika Werlang, Erivaldo Pasquali, Everson Remi Malysz, Fabiano Terres Matte, Fabio Quevedo, Fernando Dal Bello, Fernando Wendt, Flávio Girardelo, Flavio Roberto Soares Pereira da Silva, Gilberto Wageck Amato, Gildo Bratz, Gilson Mileo Carvalho, Guido Canto Alt, Hélio Weiss, Henrique Sonja Pereira Penha, Humberto Luis Alves Batista, Idelmo Mastella, Israel de Castro Palma, Itamara Henrique de Oliveira, Jair dos Santos Silveira, Janine Ponte, Jenifer Galafassi, João Batista Casanova Garcia, João Batista Coronet, Jose Emilio Steffen, José Enoir Loss, José Lopes, José Wagner Maciel Kaehler, José Zordan, Juarez Tambeiro, Julio Cezar Silva, Leandro Couto Bujes, Luciano Manetti, Luis Alexandre Rodrigues, Luiz Antonio Monza Koller, Luiz Filipe Hillesheim, Marcelo Wasem, Márcia Pabline Lazzari Klein, Marcos Prudente, Margarete Ribeiro Sinnott, Maria Carolina Abreu Lima da Rosa Homrich, Maria de Goreti Brand , Mario Marcio Torres, Mário Pilla Rosito, Mauricio Simon, Mauro Roberto Leite Medina, Mayra Regina Neres Rocha, Natália Weber, Oni Luiz Montagner, Otemar Alencastro dos Santos, Paula Marcondes Ferrari Diez, Paulo Recena Grassi, Paulo Rogério da Luz Soares, Paulo Vicente, Pedro Moraes, Roberto Ferreira Borba, Rosa Maria Amaral, Rosane Klafke Kozlowski, Rosiclei Aparecida Damião, Rui Dick, Sérgio Bordignon, Sérgio Roberto Correa Reggio, Tiago de Matos, Vanessa Marques. Apresentação O Grupo CEEE tem a grata satisfação de apresentar mais esta publicação do Balanço Energético do Rio Grande do Sul, reiterando o compromisso de sua publicação anual. Com o apoio da Secretaria de Infraestrutura e Logística do Rio Grande do Sul, SEINFRA, e das instituições envolvidas na matriz energética estadual, foi possível a disponibilização dos dados neste anuário. O Balanço Energético 2012 - ano base 2011 traz a contabilização da oferta e consumo de energia e é uma das principais fontes de consulta de dados referente ao Estado do Rio Grande do Sul. Nesse sentido, o Balanço torna-se referência de estudo e de planejamento do setor energético gaúcho. Na 31ª edição do Balanço Energético consolidado do Rio Grande do Sul, foi apresentada a conversão da série histórica dos balanços energéticos, de 1979 a 2004, para a metodologia internacional também na forma impressa. Anteriormente, a série histórica de 1979 a 2004 era apresentada na metodologia RS, disponibilizada no sítio do Grupo CEEE (www.ceee.com.br) em meio digital e publicada no Balanço Energético do RS 2005-2007. Nesta 33ª edição, disponibiliza-se no endereço eletrônico a referida conversão para a metodologia internacional devidamente corrigida. Com a padronização da série nos 32 anos, pode ser traçada a evolução da matriz energética do RS. Com isso, tem-se a possibilidade de realizar análises e comparações de forma dinâmica e prática entre os anos da série ou entre diferentes fontes de energia. No anexo D, são apresentados os dados dos principais energéticos produzidos e consumidos no Estado, considerando as principais linhas de totalização do Balanço em unidades originais. O objetivo é facilitar os estudos de séries históricas da evolução de energéticos. Nesta edição, é apresentado o Balanço Energético referente ao ano de 2011 e assuntos relacionados às matrizes energéticas estadual, nacional e mundial. Com a realização de pesquisas em empresas, órgãos, instituições e entidades setoriais, são levantados os montantes de produção de recursos energéticos primários, sua transformação em fontes secundárias, a importação e exportação (considerando-se a fronteira estadual) e o uso final dessas energias. A pesquisa realizada para a consolidação dos dados é extensa e uma parcela mínima dos energéticos produzidos e consumidos no Estado não possui contabilização oficial, ou seja, uma parcela da produção e consumo de energia exige estimativas e pesquisas por amostragem desses montantes. Para as próximas publicações, serão necessárias novas pesquisas direcionadas e uma maior colaboração de órgãos responsáveis para obtenção dos dados estimados nesta edição. A apresentação procura trazer uma linguagem agradável, gráficos, fotos, ilustrações e outros recursos que atendam aos interesses dos técnicos do setor, bem como de outros segmentos que possam, de alguma forma, usá-lo como fonte de informação e pesquisa, ampliando o público ao qual se destina. O Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 e a série histórica na metodologia internacional revisada estão disponibilizados no sítio do Grupo CEEE. Esta publicação compõe-se de dez capítulos e de sete anexos, com o seguinte conteúdo: Capítulos: Capítulo 1 - Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia. Examina a situação energética mundial, com ênfase em cenários prováveis do panorama mundial em 2035. Para elaboração deste capítulo, a equipe técnica baseou-se principalmente nos estudos da Agência Internacional de Energia (International Energy Agency - IEA). Capítulo 2 - Panorama Energético Nacional. Apresenta um panorama nacional da situação energética, com base nos textos da Empresa de Pesquisa Energética - EPE e nas projeções efetuadas pela IEA para o Brasil. Capítulo 3 - Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Primária. Procura dar uma visão panorâmica do setor energético primário do Estado. Predominantemente, são apresentados os dados referentes ao petróleo, ao gás natural, ao carvão vapor e à energia hidráulica, além da eletricidade gerada a partir dos parques eólicos no Estado e a geração a partir dos diferentes tipos de biomassa, como lenha, casca de arroz e bagaço de cana. Capítulo 4 - Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Secundária. Apresenta as fontes energéticas derivadas do petróleo, passando obviamente pela eletricidade, carvão vegetal, álcool, biodiesel e demais. Neste capítulo, o leitor encontrará comparações de consumos de combustíveis entre o RS e Estados selecionados, bem como poderá examinar os preços médios pagos pelos consumidores gaúchos pelas energias que consomem. Capítulo 5 - Metodologia e Conceituação. Apresenta a metodologia e conceitos empregados no BERS 2012 - ano base 2011, fundamentados na metodologia internacional, também utilizada pelo BEN. Além da metodologia e conceituação, efetuam-se as explanações sobre as operações que redundam na execução completa das matrizes do BERS. Capítulo 6 - Oferta e Demanda de Energia. Com base nos Balanços Energéticos, examina-se a oferta e demanda de energia por fontes primárias e secundárias. Capítulo 7 - Centros de Transformação. Analisa a energia nos centros de transformação, com base nos dados das tabelas dos Balanços. Capítulo 8 - Consumo de Energia Setorial. Demonstra o consumo de energia por setor das diferentes fontes de energia. Capítulo 9 - Energia e Sociedade. Aborda, de forma resumida, a situação do RS em relação aos principais indicadores socioeconômicos e de relacionamento do consumo de energia per capita e de energia pelo Produto Interno Bruto - PIB, e faz comparação dos principais indicadores do Estado com os correspondentes nacionais. Traz também a espacialização de consumos de energéticos nos municípios do Estado. Capítulo 10 - Recursos e Reservas Energéticas. Apresenta os recursos e reservas de energias disponíveis no Rio Grande do Sul. Anexos: Anexo A - Capacidade Instalada. Encontra-se a capacidade instalada no Brasil e no RS das fontes de energia. Anexo B - Dados Mundiais de Energia. Apresenta dados econômicos e energéticos de diferentes países e regiões selecionados. Anexo C - Unidades. São apresentadas tabelas de unidades de conversão utilizadas no Balanço. Anexo D - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas em Unidades Originais. Demonstra, por meio de tabelas, a evolução da produção, transformação e consumo das principais fontes de energia no Estado. As séries são apresentadas em unidades originais no período de 1979 a 2010. Anexo E - Balanço Energético Mundial 2009. Apresenta o mais recente Balanço Energético mundial disponível para situar o RS em âmbito mundial. É apresentado na unidade milhões de tep. Anexo F - Balanço Energético Nacional 2011. Para situar o RS no Brasil, é apresentado o último Balanço Nacional disponível. É apresentado na unidade mil tep. Anexo G - Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011. Seguindo critérios internacionais de elaboração de Balanços Energéticos, é apresentado o BERS referente ao ano de 2011 nas unidades originais, bilhões de kcal e mil tep. Índice 1 Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia 13 1.1 - Panorama Econômico Mundial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 1.2 - Cenários Alternativos de Crescimento Econômico Mundial de 2008 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 1.3 - Evolução do Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados . . . 22 2 Panorama Energético Nacional 25 2.1 - Situação em 2009 dos Energéticos que Compõe a OIE do País . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 2.1.a - Energia Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 2.1.b - Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 2.1.c - Gás Natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 2.1.d - Produtos da Cana-de-Açúcar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 2.1.e - Carvão Mineral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 2.1.f - Lenha e Carvão Vegetal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 2.2 - Destaque do Brasil na Produção de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 2.3 - Redução da Dependência Externa de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 2.4 - Crescimento do PIB Brasileiro e da Oferta Interna de Energia - OIE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 2.5 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 2.6 - Balanço de Energia Útil - BEU . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 3 Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Primária - 35 3.1 - Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 3.2 - Gás Natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 3.2.a - Demanda e Oferta de Gás Natural no Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 3.2.b - Preços Médios do GNV aos Consumidores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 3.2.c - Suprimento do Gás Natural para o Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 3.2.d - Gás Natural Boliviano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 3.2.e - A Importância de um Anel de Gasodutos no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 3.2.f - Considerações sobre o GNL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 3.3 - Carvão Vapor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 3.3.a - A Produção de Carvão Vapor do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 3.3.b - Previsão de Crescimento da Produção de Carvão no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 3.3.c - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 3.4 - Energia Hidráulica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 3.5 - Lenha, Carvão Vegetal e Madeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 3.5.a - Silvicultura no RS e em Estados Brasileiros Selecionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 3.5.b - Florestas Plantadas com Outras Espécies . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 3.5.c - Produção de Lenha e Carvão Vegetal Segundo o IBGE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 3.5.d - Carvão Vegetal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 3.6 - Produtos da Cana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 3.7 - Lixívia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 3.8 - Casca de Arroz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 3.9 - Energia Eólica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 3.10 - Energia Solar Fotovoltaica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 4 Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Secundária - 59 4.1 - Óleo Diesel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 4.2 - Óleo Combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 4.3 - Gasolina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 4.3.a - Gasolina de Aviação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64 4.4 - GLP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64 4.5 - Querosene . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64 4.6 - Eletricidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 4.6.a - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 4.6.b - Setor de Geração de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66 4.6.c - Setor de Transmissão de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 4.6.d - Evolução das Demandas Máximas e da Capacidade de Atendimento no RS . . . . . . . . . . . . . .68 4.6.e - Setor de Distribuição de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .69 4.7 - Etanol Etílico Anidro e Hidratado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 4.8 - Biodiesel (B100) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 4.8.a - Considerações sobre o Biodiesel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 4.8.b - Transesterificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 4.9 - Preços Médios dos Derivados do Petróleo aos Consumidores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76 4.10 - Metanol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 4.11 - Glicerina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 5 Metodologia e Conceituação 81 5.1 - Descrição Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 5.1.a - Processo Energético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .83 5.2 - Conceituação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 5.2.a - Energia Primária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83 5.2.b - Energia Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 5.2.c - Total Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .84 5.2.d - Oferta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 5.2.e - Transformação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 5.2.f - Perdas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 5.2.g - Consumo Final . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85 5.2.h - Ajustes Estatísticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86 5.2.i - Produção de Energia Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 5.3 - Convenção de Sinais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 5.4 - Operações Básicas da Matriz Balanço Energético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 5.4.a - Energia Primária e Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 5.4.b - Transformação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87 5.4.c - Consumo Final de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88 5.5 - Execução na Prática do Balanço Energético 2011 - ano base 2010 em tep . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90 5.5.a - Primeira Etapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90 5.5.b - Segunda Etapa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92 5.6 - Execução na Prática do Balanço Energético 2011 em kcal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 5.7 - Classificação Setorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .94 6 Oferta e Demanda de Energia 95 6.1 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Primárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 6.1.a - Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 6.1.b - Gás natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 6.1.c - Carvão Vapor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97 6.1.d - Energia hidráulica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98 6.1.e - Lenha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98 6.1.f - Produtos da cana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98 6.1.g - Outras fontes primárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98 6.2 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Secundárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 6.2.a - Óleo Diesel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 6.2.b - Óleo combustível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 6.2.c - Gasolina A . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101 6.2.d - Gasolina C (gasolina automotiva) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .102 6.2.e - Gás Liquefeito do Petróleo - GLP . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 6.2.f - Nafta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 6.2.g - Querosene (de aviação e iluminante) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 6.2.h - Eletricidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 6.2.i - Carvão vegetal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .103 6.2.j - Etanol etílico (anidro mais hidratado) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 6.2.k - Biodiesel (B100) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .103 6.2.l - Outras fontes secundárias do petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 6.2.m - Produtos não energéticos do petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103 6.3 - Energias Renováveis e não-Renováveis - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .106 7 Centros de Transformação 107 7.1 Refinarias de Petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 7.2 - Centrais Elétricas de Serviços Públicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 7.2.a - Geração em MWh no Rio Grande do Sul no período de 2000 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 7.2.b - Geração Proporcional por Fontes no Rio Grande do Sul em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 7.3 - Centrais Elétricas Autoprodutoras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .113 7.4 - Destilarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 7.5 - Carvoarias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 8 Consumo de Energia Setorial 8.1 8.2 8.3 8.4 8.5 8.6 8.7 9 - Setor Setor Setor Setor Setor Setor Setor 115 Energético . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .117 Residencial (Inclui os domicílios urbanos e rurais) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 comercial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .117 Público . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .118 Agropecuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118 Transportes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .118 Industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 118 Energia e Sociedade 121 9.1 - Energia e Socioeconomia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .123 9.2 - Espacialização do Consumo dos Principais Energéticos no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126 9.3 - Indicadores Sociais do RS Indiretamente Relacionados com a Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130 10 Recursos e Reservas Energéticas 137 10.1. - Carvão Mineral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139 10.2 - Turfa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 10.3 - Xisto Betuminoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 10.4 - Potencial Hidrelétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .142 10.5 - Potencial Eólico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .147 10.6 - Potencial Fotovoltaico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 10.7 - Potencial de Biomassas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148 10.8 - Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148 10.8.a - Recursos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148 10.8.b - Reservas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .148 10.8.c - Reserva Medida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148 10.8.d - Reserva Indicada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 10.8.e - Reserva Inferida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .149 10.8.f - Reserva Lavrável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 10.8.g - Remanescente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .149 10.8.h - Individualizado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 10.8.i - Inventário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149 10.8.j - Viabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .150 10.8.l - Projeto Básico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 10.8.m - Construção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 10.8.n - Operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 150 A Anexos 151 Anexo A - Capacidade Instalada 153 Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela Tabela B A.1 - Capacidade Instalada de Geração Elétrica no Brasil no Período de 1974 a 2011 . . . . . . . . . . . . 153 A.2 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Hidroelétricas - UHE no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154 A.3 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Termoelétricas - UTE no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . .155 A.4 - Capacidade Instalada de Geração em Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH no RS . . . . . . . . . 156 A.5 - Capacidade Instalada de Geração de Energia Eólica - EOL no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 157 A.6 - Capacidade Instalada de Geração em Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH no RS . . . . . . . .158 A.7 - Usinas Hidrelétricas - UHE em Construção no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 A.8 - Usinas Termoelétricas - UTE em Construção no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 A.9 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH em Construção no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 A.10 - Eólicas - EOL em Construção no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 A.11 - Usinas Hidroelétricas - UHE Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159 A.12 - Usinas Termoelétricas - UTE Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160 A.13 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .160 A.14 - Usinas Eólicas - EOL Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161 A.15 - Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH Outorgadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162 A.16 - Linhas de Transmissão no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 162 Anexo B - Dados Mundiais de Energia 163 Tabela B.1 - Dados Mundiais de Petróleo em 2009 e 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163 Tabela B.2 - Dados Mundiais de Derivados de Petróleo em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163 Tabela B.3 - Dados Mundiais de Gás Natural em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163 Tabela B.4 - Dados Mundiais de Carvão Mineral em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164 Tabela B.5 - Dados Mundiais de Eletricidade em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164 Tabela B.6 - Dados Mundiais de Energia Nuclear em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .164 Tabela B.7 - Dados Mundiais de Geração Hidroelétrica em 2008 e 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165 Tabela B.8 - Dados Mundiais de Geração com Combustíveis Fósseis em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165 Tabela B.9 - Preços Médios Internos ao Consumidor de Alguns Energéticos nos Países da América Latina em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 165 Tabela B.10 - Preços ao Consumidor de Alguns Energéticos em Países Selecionados no Primeiro trimestre de 2011 . . 166 Tabela B.11 - Preços ao Consumidor de Eletricidade em Estados Selecionados em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 Tabela B.12 - Preços Correntes de Fontes de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 Tabela B.13 - Preços Correntes de Fontes de Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167 C Anexo C - Unidades 168 Tabela C.1 - Relações entre Unidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 Tabela C.2 - Coeficientes de Equivalência Calórica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 Tabela C.3 - Fatores de Conversão para Massa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 Tabela C.4 - Fatores de Conversão para Volume . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 Tabela C.5 - Fatores de Conversão para Energia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168 Tabela C.6 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Gasosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169 Tabela C.7 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Líquidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .169 Tabela C.8 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Sólidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169 Tabela C.9 - Densidades e Poderes Caloríficos Inferiores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 170 C.1 - Poder Calorífico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171 C.1.a - Poder Calorífico Superior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171 C.1.b - Poder Calorífico Inferior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171 Tabela C.10 - Fatores de Conversão para Tep Médio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172 D Anexo D - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas em Unidades Originais 173 Tabela D.1 - Série Histórica de Fontes de Energia Selecionadas em Unidades Originais no Período de 1979 a 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 173 E Anexo E - Balanço Energático Mundial 2009 175 Tabela E.1 - Balanço Energético Mundial 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 F Anexo F - Balanço Energético Nacional 2011 176 Tabela F.1 - Balanço Energético Nacional 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176 G Anexo G - Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011 177 Tabela G.1 - BERS 2011 em Unidades Originais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .177 Tabela G.2 - BERS 2011 em Bilhões de kcal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .178 Tabela G.3 - BERS 2011 em Mil Tep . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 179 . Relação de gráficos, tabelas, figuras e mapas 181 Referências Bilbiográficas 187 Porto Alegre Noturna Foto: Arquivo Grupo CEEE 1 Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 CEEEGT-UHE Ernestina Foto: Fernando C Vieira Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Panorama e Tendência Mundial do Consumo de Energia O consumo mundial de energia em 1990 foi de 8,947 bilhões de toneladas equivalentes de petróleo - tep (355 quadrilhões de Btu) conforme o International Energy Outlook 20111 - IEO 2011. Em 2008, esse valor atingiu 12,72 bilhões de tep, conforme o U.S. Energy Administration / International Energy Outlook 2011 - IEO 2011. Considerando-se uma taxa de crescimento média de 1,6% no período 2008 a 2035, podemos estimar que em 2035 o consumo mundial seja de 19,4 bilhões de tep. Isto representa um crescimento de 52,53 % no mercado mundial de energia. Podemos observar no gráfico 1.1 que se trata de um crescimento razoável, mesmo considerando um cenário muito provável de preços altos dos combustíveis derivados do petróleo e do gás natural. Prevê-se que o crescimento mais significativo no consumo de energia se dará nos países não pertencentes à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE2, com taxas médias de crescimento do consumo de energia de 2,3% contra uma taxa de 0,6% dos países da Organização. Estima-se que praticamente dobrará em 2035 o consumo de energia desses países (crescimento de 84,88%) em comparação com o ano de 2008. Em 2007 o consumo de energia dos países da OCDE foi, pela primeira vez na história, ligeiramente ultrapassado pelos países não pertencentes (6,192 bilhões contra 6,288 bilhões de tep)3. O consumo dos países não pertencentes à OCDE será 67,11% maior em relação aos países da OCDE em 2035. <> Gráfico 1.1 - Mercado Mundial de Consumo de Energia de 1990 a 2035 25.000 20.000 milhões de tep 16.923 15.000 14.453 15.612 12.719 10.000 8.143 8.921 9.045 6.157 5.000 5.040 6.565 6.310 18.183 19.400 12.137 10.123 11.159 6.799 7.024 2025 2030 7.263 6.568 3.906 0 1990 2008 2015 2020 2035 ano Mundo OCDE Não-OCDE Fontes: International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007 No gráfico 1.2, é apresentada a situação de evolução dos consumos de energia de alguns países selecionados (no caso do continente africano, considerou-se o continente como um todo, e com o ingresso do Chile na OCDE, México e Chile aparecem juntos). Em termos relativos, é visível que o Brasil perde terreno especialmente no 1 No IEO 2011 utilizou-se a unidade btu, que aqui foi convertida para TEP (Tonelada Equivalente de Petróleo), considerando-se que 1tep=39.680.000 btu, conforme anexo C. Mesmo sendo o Joule a unidade do sistema métrico internacional de energia, emprega-se em balanços energéticos a unidade tep, provavelmente por sermos a civilização do petróleo, bem como pelo fato de que se expressos em Joule os valores seriam numericamente muito grandes. 2 Fazem parte da OCDE 31 países, a saber: Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Coréia do Sul, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Itália, Japão, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Checa, Suécia, Suíça, Turquia e Chile (tornou-se membro da organização em 7 de maio de 2010, mas sua entrada não foi considerada na computação do IEO 2010). 3 Ver página 15 do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011 ano base 2010. Capitulo 1 cotejo com os países não pertencentes à OCDE. 15 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Pode-se observar o enorme salto de crescimento do consumo de energia na China. Em 2015, o consumo chinês ultrapassará o consumo americano, e em 2014, estará praticamente empatado. No ano de 2035, a China estará consumindo 67,60% a mais de energia em relação aos Estados Unidos. Já a Índia, consumia apenas 38,60% a mais de energia que o Brasil em 1990, e passará a consumir aproximadamente 82,90% a mais em 2035. Obviamente, tais projeções baseiam-se na expectativa de que tanto a Índia como a China continuarão a ter taxas elevadas em relação ao PIB brasileiro. <> Gráfico 1.2 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados 6.000 5.000 4.824 milhões de tep 4.000 3.130 3.000 2.878 2.523 2.571 2.172 2.135 2.000 1.240 1.000 0 993 680 471 771 565 512 784 239 96 214 232 895 791 678 559 376 1990 2008 ano 2015 2035 Estados Unidos Canadá México/Chile Japão Coréia do Sul Rússia China Índia África Brasil Fontes: International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007. Tabela 1.1 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados País Estados Unidos China Rússia Índia Japão África Brasil Canadá Coréia do Sul México/Chile 1990 2.134,6 680,4 992,9 199,1 471,3 239,4 146,2 277,2 95,8 126,0 2008 2.522,7 2.172,4 771,2 531,8 564,5 473,8 320,1 360,4 244,5 214,2 2015 2.570,6 3.130,0 783,8 700,6 559,5 541,8 390,6 367,9 267,1 239,4 2020 2.643,6 3.543,3 788,8 834,2 584,7 594,8 436,0 395,7 294,9 262,1 2025 2.721,8 4.054,9 814,0 980,3 597,3 652,7 501,5 413,3 320,1 289,8 2030 2.797,4 4.483,4 849,3 1.116,4 597,3 718,2 584,7 443,5 347,8 327,6 2035 2.878,0 4.823,6 894,7 1.239,9 599,8 791,3 677,9 473,8 375,5 370,5 Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007. Se considerarmos o setor de utilização de energia, a predominância poderá variar de forma significativa no Capitulo 1 tempo entre os países da OCDE e países não pertencentes. No caso específico do setor industrial, a intensidade energética (relação entre taxa de crescimento do consumo de energia e a taxa de crescimento do PIB) continuará crescendo mais intensamente nos países não pertencentes à Organização do que nos países pertencentes (conforme gráfico 1.3), já que os investidores serão atraídos por menores custos e menores restrições ambientais em relação aos países da OCDE. 16 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Em 1980, 52% de toda energia industrial mundialmente consumida ocorria no setor industrial dos países da OCDE. Em 2008, a parcela de participação do consumo industrial destes países caiu para 38,16%, sendo projetada para 2035 uma participação de 25,80% no consumo. A taxa média anual de crescimento do consumo de energia no setor industrial é de 0,5% ao ano, contra 2,0% para os países não pertencentes à Organização no período de 2008 a 2035. Da mesma forma nos setores comercial, residencial e de transportes projeta-se um crescimento mais lento do consumo de energia nos países pertencentes à Organização. Tal fato prende-se a vários fatores, entre eles, destaca-se a redução populacional ou o pequeno crescimento desses países. Prevê-se um crescimento do consumo de energia no setor residencial de 0,3% (que salta para 1,9% para os casos dos países não pertencentes à OCDE) e no setor comercial de 0,8% ao ano (crescimento que salta para 2,8% para os casos dos países não pertencentes à OCDE). Historicamente, o crescimento do setor transportes tem uma forte correlação com a renda per capita e com o número de automóveis per capita. Projeta-se de 2008 a 2035 uma taxa de crescimento de 2,6% ao ano no consumo de energia para o setor transportes das nações não pertencentes à OCDE, e de 0,3% para os países pertencentes. O crescimento mundial será de 1,4%. <> Gráfico 1.3 - Consumo de Energia Industrial nos Países da OCDE e não-OCDE de 2008 a 2035 7.000 6.061 milhões de tep 6.000 4.740 5.000 4.330 3.939 4.000 3.634 2.981 3.000 2.000 1.840 1.968 1.815 2.034 2.107 1.895 1.000 0 2008 2015 2020 OCDE ano 2025 2030 2035 Não- OCDE Fonte: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011 No período 2008 - 2035, prevê-se um crescimento do consumo de todas as fontes de energia (gráfico 1.4). Espera-se que os combustíveis fósseis (petróleo e outros combustíveis líquidos4, gás natural e carvão) custo de combustíveis líquidos não declinantes até 2035, espera-se que a parcela de 34,28% de participação global dos combustíveis líquidos em 2008 caia para 29,25% em 2035. 4 O estudo do IEO 2007 inclui diversos combustíveis líquidos como o etanol e o biodiesel como combustíveis líquidos fósseis, a rigor combustíveis renováveis como o etanol deveriam ser examinados em separado. Inclui-se aqui petróleo, derivados líquidos do petróleo, etanol, biodiesel, líquidos oriundos da liquefação do carvão, líquidos oriundos da liquefação de gás natural, gás natural liquefeito, óleo combustível e hidrogênio líquido. Capitulo 1 continuem suprindo a maior parte da energia consumida no mundo até 2035. Considerando um cenário do 17 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 A produção mundial de combustíveis líquidos crescerá de 85,7 milhões de barris de petróleo por dia em 2008 para 112,2 milhões de barris de petróleo em 2035, sendo o petróleo predominante até 2035, mas com participação na matriz energética mundial caindo de 34,28% em 2008 para 29,25% em 2035 (gráfico 1.4). No setor transportes, ainda existem poucas alternativas econômicas para substituir os combustíveis líquidos. Projeta-se que o setor transporte absorverá 60,00% do consumo projetado de combustíveis líquidos em 2035. Por sua vez, o setor industrial responderá por (30,46%) do consumo no mesmo ano. <> Gráfico 1.4 - Utilização por Tipo de Combustível no Mercado Mundial de Energia de 1990 a 2035 25.000 19.400 milhões de tep 20.000 14.453 15.000 12.719 10.000 8.763 5.000 0 3.437 2.248 1.898 663 514 1990 2.881 1.293 3.208 1.726 685 1.094 2008 Líquidos 5.675 5.270 4.718 3.964 4.360 3.503 1.290 2015 ano Carvão 4.403 2.760 Gás natural 2035 Outras Nuclear Total Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007. <> Gráfico 1.5 - Produção Mundial de Energéticos Líquidos de 2008 a 2035 120 Capitulo 1 milhões de barris de petróleo / dia 108 18 111 103 98 100 93 86 80 60 50 55 65 63 60 57 47 40 43 41 39 36 45 20 0 1,5 2,4 2008 2015 3 4 4 2020 2025 2030 5 2035 ano Total OPEP Não - OPEP Fonte: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011 Nota: No total mundial e nos totais parciais da OPEP e Não-OPEP estão inclusos os montantes de biocombustíveis Biocombustíveis (total) Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 No tocante ao consumo mundial de gás natural, projeta-se para o período de 2008 a 2035 uma taxa média anual de crescimento de 1,6%5, saindo de 2,881 bilhões de tep (3,141 trilhões de metros cúbicos) em 2008 para 4,403 bilhões de tep (4,783 trilhões de metros cúbicos) em 2035. Com a recuperação da economia global, o gás será mais requisitado. Como o suprimento de gás natural origina de várias fontes, espera-se que os preços permaneçam relativamente baixos. Entre os setores usuários do gás natural como energético, destacase o setor industrial que, segundo previsões, consumirá 39,78% do total mundial em 2035. O carvão provavelmente terá taxa de crescimento de consumo mundial ligeiramente inferior àquela prevista para o gás natural no período de 2008 a 2035. O consumo mundial de carvão crescerá de 3,503 bilhões de tep para 5,27 bilhões de tep em 2035, com uma taxa anual de crescimento de 1,5%. O crescimento maior do consumo de carvão ocorrerá principalmente nos países não pertencentes à OCDE, especialmente na China e na Índia. A participação do carvão na matriz energética mundial está projetada para passar de 27,54% em 2008 para 27,16% em 2035. O setor elétrico mundial será em 37,92% de originado do uso de carvão mineral, como decorrência no mesmo ano será responsável pelo consumo de 61,12% do carvão mundial, enquanto que no setor industrial responderá por uma fatia de cerca de 26,20% dos energéticos (representando parcela de 36,11% do consumo mundial de carvão). A China tem abundantes recursos de carvão e absorverá nada menos que 54,33% de todo consumo mundial de carvão mineral de 2035, em 2008 respondeu por 43,45% do consumo mundial. A geração de energia elétrica crescerá 84%, conforme mostra o gráfico 1.6, saindo de uma produção mundial de 19,1 trilhões de kWh em 2008 para 35,2 trilhões de kWh em 2035. A maior parte do crescimento da geração de energia elétrica acontecerá nos países não pertencentes à OCDE, onde se prevê que a taxa média anual de crescimento da produção de energia elétrica será de 3,3%. Já a taxa anual média prevista para os países da OCDE é de 1,2%. Para a produção de eletricidade, o carvão continuará sendo a fonte de energia mais importante; em segundo lugar, as fontes renováveis; e em terceiro, o gás natural. A energia elétrica gerada em usinas termonucleares crescerá de 2,602 trilhões de kWh em 2008 para 4,916 trilhões de kWh em 2035. Espera-se que haja avanços tecnológicos nas centrais termonucleares, especialmente na questão da segurança, fato que retornará a pauta mundial em decorrência do recente terremoto e tsunami ocorridos no Japão, em março de 2011. Em face a tais aspectos, projeta-se que o setor elétrico termonuclear irá crescer de uma capacidade instalada de 378 GW em 2008 para 644 GW em 2035; mesmo prevendo-se um declínio da termoeletricidade em alguns países da OCDE (especialmente na Alemanha e na Bélgica) por questões de natureza ambiental. Já a previsão de crescimento da capacidade termonuclear instalada para os países não pertencentes à OCDE é de 5,3% ao ano e 0,7% para os países da OCDE. Espera-se que a China acrescente 1.020 GW de usinas ao seu setor elétrico considerando-se todas as fontes, a Índia 234 GW e o Brasil 138 GW. A geração de eletricidade renovável (hidroelétricas, eólicas e solares) poderá crescer a taxas anuais de 3,1%. O crescimento do preço do gás natural poderá tornar competitiva a produção de energia elétrica renovável, como a energia eólica e outras, podendo contar com apoio governamental onde não for competitiva com a energia elétrica produzida com carvão e gás natural. A maior parte do crescimento da produção de energia elétrica renovável provavelmente virá de usinas hidroelétricas de médio e grande porte a serem construídas em países não pertencentes à OCDE, na Ásia e na América do Sul (caso das usinas a usinas hidroelétricas projetadas. Com exceção da Turquia e do Canadá, não se espera a instalação de novas usinas hidroelétricas nos países da OCDE, já que os recursos hidroelétricos já foram explorados. Nos países da Organização, a energia elétrica renovável virá de aproveitamentos eólicos, solar, geotérmico, lixo municipal e Capitulo 1 serem construídas nos Rios Madeira, Tocantins e outras) e América Central, onde existem inúmeras plantas de biomassa, especialmente do etanol celulósico. 5 Sendo o combustível fóssil com maior taxa de crescimento prevista no período. 19 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 <> Gráfico 1.6 - Geração Mundial de Eletricidade por Tipo de Combustível de 2007 a 2035 40,0 35,2 35,0 31,6 30,0 28,3 trilhões de kWh 25,0 25,0 20,0 21,9 18,8 15,0 15,0 12,9 11,2 10,0 9,8 8,8 7,9 5,0 5,0 0,0 3,9 3,5 2,6 0,9 2007 0,8 2015 2020 6,8 6,4 5,8 5,0 3,6 4,2 3,1 0,9 8,0 7,3 6,6 5,8 3,9 4,2 0,8 2025 0,8 2030 4,5 0,8 2035 ano Nuclear Renováveis Gás natural Carvão Petróleo total Fonte: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011 A preocupação mundial com a emissão de gases como o CO2 , o chamado efeito estufa, também foi produto de previsão para o período 2008 - 2035, especialmente se levando em conta que a emissão desses gases tem registrado crescimento médio anual de 1,3% (crescimento médio anual 2008 a 2035). Essas emissões são causadas em grande parte pela ação do homem, especialmente na produção das mais diferentes formas de energia. Projeta-se que o crescimento mundial de emissões de gases do efeito estufa saltará de 30,19 trilhões de toneladas em 2008 para 43,22 trilhões de toneladas em 2035. O maior crescimento provavelmente ocorrerá nos países não pertencentes à OCDE, em particular em face ao elevado crescimento do carvão para produção de energia. Já em 2006 a emissão de gases do efeito estufa pelos países não pertencentes à Organização superou a emissão oriunda dos países pertencentes em 11,36%. Em 2035, a produção de gases do efeito estufa será 101,75% maior nos países não pertencentes à OCDE (gráfico 1.7). <> Gráfico 1.7 - Emissão Mundial de Dióxido de Carbono OCDE e não-OCDE de 1990 a 2035 45.000 40.000 Capitulo 1 milhões de toneladas 35.000 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 1990 20 2008 2015 2020 Mundo anoOCDE 2025 Não -OCDE Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007. 2030 2035 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 1.1 - Panorama Econômico Mundial O crescimento econômico tem um relevante papel no crescimento da demanda de energia. Considerou-se no IEO 2011, para projeção de taxas de crescimento econômico, tópicos como: crescimento populacional, taxas de participação da força de trabalho na renda, crescimento da produtividade (via tecnologia e demais processos), acumulação de capital, bem como o desenvolvimento da infraestrutura e os mecanismos regulatórios de mercado estabelecidos pelos governos, especialmente na criação de regras estáveis que permitam investimentos e crescimento a longo prazo. De 2008 a 2035, o crescimento mundial anual médio projetado foi de 3,4% (tabela 1.2). Para os países da OCDE, o crescimento anual previsto foi de 2,1%, enquanto que para os países não pertencentes o crescimento previsto foi de 4,6% (especialmente em função de China e Índia). Tais cenários foram traçados já levando em conta a crise econômica mundial iniciada em 2008. Tabela 1.2 - Taxa de Crescimento Médio Anual para o PIB do Mundo, de Regiões e de Países Selecionados de 1980 a 2035 Previsão - Percentagem por ano Região/País 1980-2005 2005 2006 2007 2008 2008-2035 3,1 2,8 2,5 2,3 6,8 3,3 2,7 -0,1 9,8 5,9 2,9 2,5 4,0 3,3 3,1 3,1 2,8 1,9 4,2 2,7 2,6 6,4 10,4 9,2 5,2 2,9 7,5 4,9 2,9 2,8 4,8 2,2 5,0 2,6 3,1 6,7 11,1 9,4 5,5 3,7 8,0 5,4 2,1 2,5 3,3 2,0 4,9 3,3 2,7 7,0 11,5 9,0 6,0 4,6 8,1 5,4 0,0 0,4 1,4 -0,7 2,2 1,9 0,4 5,6 9,0 6,1 5,2 5,1 5,9 2,7 2,5 2,1 3,7 0,5 2,9 2,7 2,1 2,6 5,7 5,5 3,7 4,6 4,6 3,4 Estados Unidos Canadá México/Chile Japão Coreia do Sul Austrália / Nova Zelândia Total OCDE Rússia China Índia África Brasil Total Não-OCDE Total Mundial Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011 para taxa média de crescimento 2008-2035. Demais valores IEO 2008. Com relação ao PIB mundial, o cenário de referência projeta que o PIB mundial será de 161,648 trilhões de dólares6 em 2035 (gráfico 1.8). Já no cenário de alto crescimento econômico, o valor atingirá 174,76 trilhões de dólares em 2035; enquanto que no cenário de baixo crescimento econômico será de 137,071 trilhões de dólares. <> 200,00 185,04 180,00 161,65 154,43 160,00 140,00 127,49 137,07 120,00 123,56 103,98 100,00 83,68 80,00 65,07 109,92 96,33 82,83 60,00 40,00 20,00 35,66 0,00 1990 2008 Referência 2015 2020 ano 2025 Elevado crescimento 2030 2035 Baixo crescimento Capitulo 1 em trilhões de dólares do ano 2005 com base na paridade do poder de compra Gráfico 1.8 - Crescimento do PIB Mundial para os Cenários de Referência, de Elevado Crescimento e de Baixo Crescimento de 1990 a 2035 Fontes: U.S. Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007. 6 Em dólares de 2005, sendo considerada como base na paridade do poder de compra. 21 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 1.2 - Cenários Alternativos de Crescimento Econômico Mundial de 2008 a 2035 Em face das incertezas de projetarem-se taxas de crescimentos futuros para a economia mundial, o IE0 2011 apresenta, além do cenário de referência, as hipóteses de elevado crescimento econômico mundial e de baixo crescimento econômico mundial. No caso de crescimento elevado, 0,5% de taxa de crescimento é acrescido ao cenário de referência; e, no caso de baixo crescimento, 0,5% é subtraído (gráfico 1.9). No cenário de referência em 2035 (taxa média de 3,4% de crescimento da economia mundial no período de 2008 a 2035), o mercado mundial de energia atingirá 19,40 bilhões de tep (sendo 12,31 bilhões de tep nos países não pertencentes à OCDE). Já no cenário de elevado crescimento econômico (taxa média anual de crescimento da economia mundial de 3,9%) o mercado mundial atingirá 21,48 bilhões de tep. No cenário de baixo crescimento econômico (taxa média de crescimento da economia mundial de 2,9%), o mercado mundial atingirá 18,00 bilhões de tep. <> Gráfico 1.9 - Mercado Mundial de Consumo de Energia em Três Cenários de Crescimento Econômico de 1990 a 2035 25,00 21,48 19,50 20,00 19,40 17,57 bilhões de tep 15,75 16,70 14,22 15,00 14,75 12,72 17,43 18,00 15,76 10,00 8,76 5,00 0,00 1990 2008 2015 2020 2025 2030 2035 ano Referência Elevado crescimento Baixo crescimento Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007. 1.3 - Evolução do Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados No IEO 2011, prevê-se uma taxa de crescimento anual da população mundial de 0,9%, sendo que em alguns países, como Japão e Rússia, espera-se inclusive um decréscimo da população. Isto significa que a previsão é de que a população mundial de 6,731 bilhões de habitantes em 2008 chegará a 8,453 bilhões de habitantes em 2035. Para o Brasil, a previsão é de uma taxa de crescimento populacional anual de 0,5% (inferior, portanto, à Capitulo 1 taxa média anual de crescimento da população mundial). A tabela 1.3 apresenta o consumo mundial de 22 energia por habitante no período 1990-2035, incluindo-se regiões e países selecionados. Fica claro, na comparação com os países desenvolvidos, que o consumo per capita de energia dos brasileiros é baixo e continuará assim em 2035. Enquanto a média mundial sairá de 1,89 tep por habitante em 2008, para 2,3 em 2035, o Brasil chegará em 2035, com modestos 3,1 tep por habitante, valor muito aquém dos 5,35 tep por habitante dos países da OCDE. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 1.3 - Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados de 1990 a 2035 Unidade: tep por habitante Região/País Estados Unidos Canadá México Japão Coréia do Sul Austrália/Nova Zelândia Total OCDE Rússia China Índia África Brasil Total Não-OCDE Total Mundial 1990 8,40 9,90 1,50 3,80 2,23 5,67 4,75 6,66 0,59 0,23 0,38 0,97 0,89 1,65 2008 8,27 10,92 1,71 4,41 5,25 6,85 5,09 5,47 1,64 0,45 0,49 1,67 1,19 1,89 2015 7,89 10,22 1,80 4,44 5,71 6,91 5,02 5,68 2,26 0,54 0,49 1,92 1,36 1,99 2020 7,73 10,41 1,90 4,72 5,97 7,02 5,10 5,84 2,50 0,61 0,49 2,09 1,43 2,05 2025 7,60 10,33 2,04 4,90 6,38 6,80 5,17 6,17 2,81 0,69 0,50 2,34 1,53 2,13 2030 7,48 10,56 2,24 5,02 6,88 6,91 5,25 6,58 3,09 0,75 0,51 2,69 1,62 2,22 2035 7,38 11,02 2,49 5,17 7,30 7,01 5,35 7,16 3,33 0,81 0,53 3,10 1,71 2,30 Capitulo 1 Fontes: U.S. Energy Information Administration / International Energy Outlook 2011. Valores de 1990 são do IEO 2007. 23 Centro de Porto Alegre Foto: Arquivo Grupo CEEE 2 Panorama Energético Nacional Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Porto Alegre Noturna Foto: Guga Marques Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Panorama Energético Nacional O Balanço Energético Nacional de 2012 - BEN 2012 - ano base 2011 informa que o consumo brasileiro de energia em 2011 atingiu 246,65 milhões de tep (gráfico 2.1). Considerando-se as projeções do IEO 2011 de um crescimento de consumo de energia de 2,8% ao ano (no período de 2008 a 2035), o País consumirá 478,75 milhões de tep em 2035. Usando-se a taxa otimista de crescimento de 4% chegaremos em 2035 com 620,16 milhões de tep. Em 2011, o consumo de energia por habitante no Brasil foi de 1,2771 tep por habitante. Os 246,65 milhões de tep consumidos pelo Brasil em 2011 correspondem a 90,55% da Oferta Interna de Energia - OIE, sendo um consumo 3,97 vezes superior ao verificado em 1970. <> Gráfico 2.1 - Consumo Final de Energia no Brasil de 1970 a 2035 800,00 milhões de tep 700,00 620,16 600,00 500,00 478,52 400,00 283,03 300,00 246,65 200,00 275,45 171,38 215,20 100,00 62,11 104,38 84,09 117,08 127,60 147,70 0,00 1970 1975 1980 1985 1990 Fonte: Anos 1975, 1985 e 1995 Balanço Energético Nacional 2011 - ano base 2010. Demais valores Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011. 1995 2000 2007 2011 ano 2015 2035 Taxa - 4,0% IEO - 2,8% No tocante à matriz energética de consumo (gráfico 2.2), observou-se em 2011 que o setor industrial foi responsável por 35,8% do consumo; enquanto que o setor transporte foi responsável por 30,0%; o setor residencial por 9,5%; o setor comercial por 2,9%; e o setor agropecuário por 4,0%. Sendo que esses cinco setores somados foram responsáveis por 83,7% do consumo final (inclui consumo não energético) de energia verificado no país, em 2011. <> Gráfico 2.2 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Setor de 1991 a 2011 100,0 90,0 80,0 Comercial 70,0 Público Agropecuário Residencial 60,0 50,0 Transporte 40,0 30,0 20,0 10,0 97 19 98 19 99 20 00 20 01 20 02 20 03 20 04 20 05 20 06 20 07 20 08 20 09 20 10 20 11 19 5 19 96 19 9 19 94 92 19 93 19 19 9 1 0,0 ano Capitulo 2 Industrial Fontes: Dados a partir de 2002 - Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011. Dados de 1991 a 1999 - BEN 2007. Dados de 2000 - BEN 2010. Dados de 2001 - BEN 2011. 1 Valor extraído do BEN 2012 - ano base 2011, que não coincide com o valor apresentado no IEO 2011. 27 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Do ponto de vista das fontes (gráfico 2.3), observou-se em 2011 que os derivados do petróleo foram responsáveis por 43,5% do consumo; a eletricidade por 16,7%; o álcool por 4,6%; e a lenha, que já teve uma participação de 11,8% em 1991, apresentou em 2011 um consumo de 6,6%. Já o gás natural foi responsável por 7,6%, valor que era de 2,4% em 1991. A participação do bagaço de cana é expressiva na matriz energética, atingindo 11,1% em 2011. Ao contrário de países como China e Índia, a participação do carvão mineral na matriz energética brasileira é baixa, de apenas 1,4%. <> Gráfico 2.3 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Fonte de 1991 a 2011 100,0 90,0 álcool gás natural 80,0 lenha 70,0 bagaço de cana 60,0 % Eletricidade 50,0 40,0 30,0 Derivados do Petróleo 20,0 10,0 11 10 20 09 20 20 06 07 20 08 20 05 03 04 20 20 20 02 20 00 01 20 20 20 99 19 96 97 19 98 19 95 93 94 19 19 19 92 19 19 19 91 0,0 ano Fontes: Dados a partir de 2002 - Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011. Dados de 1991 a 1999 - BEN 2007. Dados de 2000 - BEN 2010. Dados de 2001 - BEN 2011. 2.1 - Situação em 2011 dos Energéticos que Compõe a OIE do País 2.1.a - Energia Elétrica Na tabela 2.1, pode-se verificar a Oferta Interna de Energia Elétrica - OIEE, a Geração Interna de Energia Elétrica e o Consumo Final das principais fontes para o caso brasileiro em 2011. Em 2011, as importações brasileiras de energia elétrica atingiram 38,4 TWh, que, somada com a geração interna do País de 531,8 TWh, e subtraindo-se os 2,544 TWh de exportação, fizeram com que a OIEE fosse de 567,7 TWh (48,8 milhões de tep). O consumo final de energia elétrica foi de 480,1 TWh, apresentando, assim, 15,42% da energia ofertada em perdas. Capitulo 2 Tabela 2.1 - Energia Elétrica Oferta Interna de Energia Elétrica - OIEE Geração de Energia Elétrica Importação líquida Consumo Final Exportação Líquida Perdas em relação a OIEE Capacidade instalada das centrais de geração de energia elétrica (inclusive autoprodutores) Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 28 TWh 567,7 531,8 38,4 480,1 2,544 15,42 117.135 MW milhões tep 48,8 45,7 3,3 41,3 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 A estrutura da oferta de energia elétrica brasileira (tabela 2.2) foi proveniente em 75,4% de usinas hidroelétricas (se considerarmos que a energia elétrica importada pelo Brasil é de origem hídrica então o percentual real salta para 82,2%); 8,4% de centrais termoelétricas (excluindo-se da contagem a energia nuclear); 2,8% de centrais nucleares; e 6,8% de importação líquida. Há uma diferença significativa entre a estrutura brasileira e a estrutura média mundial de energia elétrica. Na estrutura mundial (tabela 2.3), 40,6% da energia elétrica provem de centrais a carvão mineral; 21,4% de centrais a gás natural; 16,2% de centrais hidroelétricas; 13,4% de centrais termonucleares; 5,1% de centrais com derivados de petróleo; e 3,3% de centrais geotérmica, solar, eólica, biocombustível e lixo. Tabela 2.2 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil em 2011 % 75,4 8,4 6,8 2,8 0,5 6,2 Centrais hidroelétricas Centrais termoelétricas (excluidas termonucleares) Importação líquida Centrais nucleares Eólica Biomassa Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Tabela 2.3 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Mundo em 2009 % 40,6 21,4 16,2 13,4 5,1 3,3 Centrais a carvão mineral Centrais a gás natural Centrais hidroelétricas Centrais termonucleares Centrais com derivados de petróleo Outros (geotérmica, solar, eólica, biocombustível e lixo) Fonte: : Key World Energy Statistcs IEA - 2011 2.1.b - Petróleo Em 2011, foram produzidos no Brasil (tabela 2.4) 2,105 milhões de barris por dia - bbl/d de petróleo e gás natural liquefeito - LGN. O consumo final de derivados energéticos do petróleo chegou a 1,947 milhões bbl/d. Desse montante, a maior parcela, 46,94%, foi o consumo de óleo diesel rodoviário com 900.516 bbl/d, ficando na segunda posição o consumo de gasolina veicular com 611.515 bbl/d, com uma fatia de 29,05%. A capacidade nominal instalada de refino de derivados do petróleo em 2011 atingiu 2,116 milhões bbl/d. Tabela 2.4 - Produção, Importação Líquida, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada Bbl / dia 2,105 milhões 1,947 milhões 1,9183 milhões 611,515 mil 900,516 mil 63,267 mil 221,709 mil 2,116 milhões Bbl 15,05 bilhões Capitulo 2 Produção petróleo Produção de derivados Consumo de derivados Consumo de gasolina veicular Consumo de óleo diesel rodoviário Consumo de óleo combustível Consumo de GLP residencial Capacidade instalada nominal de refino Reservas provadas de petróleo Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2012 29 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 2.1.c - Gás Natural Em 2011, a produção brasileira de gás natural (tabela 2.5) atingiu 65,955 milhões de metros cúbicos por dia, sendo importados 28,715 milhões de m3 por dia de gás. Registre-se o aumento expressivo do consumo de gás natural no setor elétrico em 2011, em face de hidraulicidade baixa na comparação com 2010. Na matriz energética de 2011 o gás natural apareceu com 7,6% na produção de energia. A estrutura do consumo final do gás natural apresentou a predominância do consumo industrial com 54,36%. Para o uso veicular, foi consumido 9,42% de gás natural. Em relação ao gás natural ofertado, 14,23% foi reinjetado e 6,11% queimado e perdido. Tabela 2.5 - Produção, Importação, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada Produção Importação Uso térmico do setor energético Consumo industrial Consumo transporte Consumo geração elétrica (Centrais elétricas de serviços públicos) Consumo na geração elétrica (centrais elétricas autoprodutoras) Uso não energético Reservas totais de gás natural Reservas provadas m3 / dia 65,955 milhões 28,715 milhões 13,844 milhões 31,170 milhões 5,403 milhões 9,019 milhões 6,658 milhões 5,493 milhões m3 906,531 bilhões 459,403 bilhões Fontes: BEN 2012 - ano base 2011 e Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2012 2.1.d - Produtos da Cana-de-Açúcar Em 2011, a produção brasileira de etanol (soma de anidro e hidratado), tabela 2.6, atingiu 394.441 bbl/d (barris/dia). Os produtos energéticos resultantes da cana representaram 16,85% da matriz energética brasileira pelo ângulo da produção de energia primária. Tabela 2.6 - Produtos da cana-de-açúcar no Brasil em 2011 Produção de etanol (anidro mais hidratado) Produção de etanol hidratado Produção de etanol anidro Consumo final de etanol hidratado Consumo final de etanol anidro Exportação de etanol Consumo de álcool anidro setor transporte Consumo de álcool hidratado setor transporte Consumo de etanol em outros usos (consumo não energético) Consumo térmico de bagaço de cana (indústria e produção de eletriciade) Bbl / dia 394.441 244.964 149.477 187.795 144.963 33.840 145.336 210.483 18.264 toneladas 146,943 milhões Rendimento do etanol de cana: 87,7 l por tonelada de cana Rendimento do etanol do melaço: 339,1 litros por tonelada de melaço Fontes: BEN 2012 - ano base 2011 e Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis 2012 2.1.e - Carvão Mineral O carvão mineral e seus derivados apresentaram uma participação de 5,2% na matriz energética brasileira em 2011, percentual muito abaixo do que se verifica mundialmente. Capitulo 2 O carvão vapor (energético) é geralmente nacional e seu consumo tem predominado nas centrais elétricas de serviços públicos, quadro que sofreu mudança em 2011, tendo ocorrido importação de quantidade expressiva de carvão vapor 6000 usado predominantemente na indústria. Já o carvão metalúrgico é importado, se expande quando ocorre combustão incompleta e é consumido em coquerias com vistas à indústria siderúrgica. No tocante ao carvão vapor, o consumo industrial representou uma parcela de 55,97% do carvão produzido, e o consumo na geração de energia elétrica, 40,08%. 30 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 2.7 - Carvão Mineral Produção Importação Consumo industrial e transformação em coqueria Consumo na geração elétrica Outros consumos mais variação de estoques e perdas carvão metalúgico (toneladas) 0 12.001.000 11.851.000 0 150.000 carvão vapor (toneladas) 5.436.000 6.005.000 6.403.000 4.586.000 452.000 Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 2.1.f - Lenha e Carvão Vegetal Em 2011, a lenha e o carvão vegetal (tabela 2.8) corresponderam a 10,26% da matriz energética do País. O consumo de lenha foi de 36,74% em carvoarias; 24,71% no setor residencial; 9,29% no agropecuário e 27,81% no industrial. Tabela 2.8 - Lenha e Carvão Vegetal Produção de lenha Consumo em carvoarias Consumo final energético da lenha Consumo residencial da lenha Consumo de carvão vegetal toneladas 84.909.000 31.192.000 52.793.000 20.984.000 7.725.000 Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 2.2 - Destaque do Brasil na Produção de Energia Em termos de produção de energia, o grande destaque do Brasil no cenário internacional continua sendo a expressiva participação de energia renovável na matriz energética do País. Em 2011, nada menos que 45,82% da Oferta de Energia Interna - OIE do País foi originária de fontes renováveis. No âmbito mundial, em 2009, de acordo com o Key World Energy Statistcs - 2011, esse percentual foi de 13,3%, enquanto que nos países da OCDE foi de apenas 8,0%. O Brasil é o segundo maior produtor de hidroeletricidade do mundo, atrás da China, em 2009. Na produção de etanol, o Brasil disputa a liderança mundial com os Estados Unidos, que emprega o milho para produzir o álcool, acarretando sérios problemas de elevação nos preços mundiais dos alimentos, o que não ocorre na situação brasileira. 2.3 - Redução da Dependência Externa de Energia A maior dependência externa de energia no caso brasileiro ocorreu em meados da década de 70, sendo que a referida dependência, em 2011, ficou em 8,3%, que representa um valor confortável. De 1970 a 1980, o PIB brasileiro cresceu em média 8,6%, enquanto o crescimento da oferta interna de energia foi de 5,5% (gráfico 2.4). Já no período de 1980 a 1985, a taxa de crescimento do PIB brasileiro foi de apenas 1,3% ao ano em média, Capitulo 2 2.4 - Crescimento do PIB Brasileiro e da Oferta Interna de Energia - OIE enquanto que a taxa de crescimento da OIE foi de 2,7%, uma situação bem pior que a verificada no período 31 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 anterior. No período de 1985 a 1993, enquanto o PIB cresceu 1,8% ao ano, a OIE cresceu 1,7%. De 1993 a 1997, o PIB cresceu 3,8% e a OIE 4,8%, enquanto que de 1997 a 2007 para um crescimento do PIB de 2,8% a OIE cresceu 2,8%. Já de 2007 para 2011 o PIB cresceu anualmente em média 3,7% e a OIE 3,4%. Analisando o período de 41 anos (de 1970 a 2011), a média anual de crescimento do PIB ficou em 4,0% e a OIE cresceu 3,5% ao ano. <> Gráfico 2.4 - Taxas Médias de Crescimento do PIB e OIE no Brasil de 1970 a 2011 10,0 9,0 8,6 8,0 7,0 % 6,0 5,5 4,8 5,0 3,4 2,8 2,7 3,0 1,8 2,0 4,0 3,7 3,8 4,0 3,5 2,8 1,7 1,3 1,0 0,0 1970-1980 1980-1985 1985-1993 1993-1997 1997-2007 ano PIB 2007-2011 1970-2011 OIE 1970-2011 - Taxa média no período Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 e Balanço Energético Nacional 2007 - ano base 2006 Nota: Cálculo 1970-2011 e variação 2007-2011 - elaboração BERS 2012 - ano base 2011 2.5 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil No período de 1970 a 2011, a relação entre a variação da taxa OIE e do PIB do Brasil (tabela 2.9) foi de 0,88. No caso da relação entre a variação da taxa de eletricidade total ofertada e do PIB, a relação no mesmo período foi de 1,50. Tabela 2.9 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil Capitulo 2 1970-1980 32 OIE/PIB Eletricidade Total/PIB Eletricidade Industrial/PIB Derivados Petróleo/PIB Biomassa/PIB Carvão mineral de aço/PIB Energia industrial/PIB* Consumo combustíveis ciclo OTTO/PIB** 1980-1985 1985-1993 1993-1997 1997-2007 1970-2007 2007-2011 1970-2011 0,64 1,39 1,54 0,95 0,06 1,23 1,01 2,11 5,64 5,59 -1,49 3,34 7,15 3,06 0,92 2,31 1,68 1,71 -0,55 1,93 0,93 1,26 1,35 0,67 1,84 0,53 0,83 1,17 1,03 1,24 1,30 0,40 1,36 0,70 1,35 0,87 1,63 1,59 0,90 0,43 1,41 1,17 0,92 1,05 0,57 0,31 0,05 0,93 0,50 0,88 1,50 1,49 0,83 0,41 0,98 1,11 0,37 0,11 2,51 2,49 0,64 0,83 1,60 1,08 * Inclui setor energético ** Inclui gasolina, álcool e gás natural Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 e Balanço Energético Nacional 2007 - ano base 2006 Notas: Cálculo 1970-2011 e variação 2007-2011 - elaboração BERS 2012 - ano base 2011 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 2.6 - Balanço de Energia Útil - BEU No gráfico 2.5, observa-se a variação da energia final, útil e economia de energia para o caso brasileiro nos anos de 1984, 1994 e 2004. Observa-se que a energia final e a útil aumentaram ao longo do tempo; porém, o potencial de economia de energia diminui à medida que os rendimentos vão se aproximando de seus pontos ótimos. A relação entre a energia final e a útil tem a dimensão de rendimento energético. Pelos números do BEN 2009, o rendimento energético do País em 1984 foi de 46,9%, em 1994 de 53,9% e em 2004 de 57,5%. <> Gráfico 2.5 - Variação da Energia Útil, Final e Economia de Energia no Brasil de 1984 a 2004 200 180 milhões de tep 160 140 120 100 80 60 40 20 0 1984 Energia Útil 1994 ano Potencial de Economia de Energia 2004 Energia Não - recuperável Capitulo 2 Fontes: Balanço Energético Nacional 2010 - ano base 2009 e Balanço Energético Nacional 2007 - ano base 2006 33 Garagem na Usina do Gasômetro Foto: Arquivo Grupo CEEE 3 Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Primária Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 CEEEGT-UHE Itaúba Foto: Beto Rodrigues Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Primária Neste capítulo, será examinado o setor energético do Rio Grande do Sul, sendo apresentados predominantemente os dados das fontes energéticas primárias utilizadas no Estado, sendo que o exame do setor energético secundário será apresentado no capítulo 41. A evolução do consumo final energético2 no Rio Grande do Sul no período de 2005 a 2011, e a projeção de crescimento até 2035, é apresentada no Gráfico 3.1 a seguir. Para os anos de 2015, 2020, 2025, 2030 e 2035 foram estabelecidas projeções nas seguintes hipóteses: i) O RS terá a mesma taxa de crescimento no consumo final de energia de 2,8% ao ano, valor previsto para o Brasil no IEO 2011 (período 2008-2035); ii) O RS terá uma taxa de crescimento no consumo final de energia de 5% ao ano, considerando um cenário otimista, conforme valores apurados no BERS 2005-2006-2007. <> Gráfico 3.1 - Valores Verificados do Consumo Final Energético no RS, no Período de 2005 a 2011, e Projeção de Crescimento até 2035 50.000 45.000 40.000 37.501 mil tep 35.000 29.383 30.000 25.000 20.000 18.039 19.651 14.134 15.000 10.000 22.560 23.023 11.628 14.909 17.116 12.986 9.091 9.087 2005 2006 9.547 10.104 10.170 10.781 5.000 0 2007 2008 2009 2010 2011 ano 2015 2020 2025 Taxa de 2,8% 2030 2035 Taxa de 5% Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 No tocante à produção de energia em 2011, o RS destacou-se na produção de carvão vapor: foram 7,246 milhões de toneladas equivalentes3 produzidas, ficando na primeira posição no cenário nacional. Nesse mesmo ano, foram produzidos 19.812 GWh de energia elétrica no Estado (centrais elétricas de serviço público e autoprodutoras). A produção de álcool etílico hidratado nas destilarias foi de 6.409 m3, volume abaixo da Nas tabelas 3.1, 3.2 e 3.3, apresentam-se a produção de cada energético por Estado da federação. 1 Nos Balanços energéticos anteriores ao BERS 2011, a análise do setor energético gaúcho foi efetuada em um único capítulo. São energéticos de fontes primárias o petróleo, o gás natural, o carvão vapor, a energia hidráulica, a lenha, os produtos da cana e outras fontes primárias (energia eólica, casca de arroz, lixívia, óleo de soja e outros). 2 Nos balanços anteriores foi analisado o consumo final, ou seja, a soma do consumo final energético e consumo final não energético. 3 O conceito de toneladas equivalentes está desenvolvido no item 3.3.a. Capitulo 3 potencialidade do Estado. 37 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 3.1 - Produção de Petróleo e Gás Natural em Estados Selecionados e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011 unidade: mil barris 2009 Petróleo Rio de Janeiro Espírito Santo Rio Grande do Norte Bahia Sergipe Amazonas São Paulo Ceará Alagoas Paraná Rio Grande do Sul Total Brasil 2010 605.213 35.958 21.307 14.981 16.098 12.351 333 3.300 2.342 1.029 0 711.883 594.804 80.033 20.782 15.894 15.083 13.030 5.278 2.935 2.115 0 0 749.954 unidade: milhões m³ 2011 568.557 115.867 21.403 16.023 15.332 12.683 13.984 2.618 2.004 0 0 768.471 2009 Gás Natural Rio de Janeiro Amazonas Bahia Espírito Santo Sergipe Rio Grande do Norte Alagoas São Paulo Ceará Paraná Rio Grande do Sul Total Brasil 2010 2011 Total 10.497 3.780 3.053 1.076 956 761 742 218 56 0 0 21.142 10.132 3.858 3.399 2.701 1.102 689 673 342 43 0 0 22.938 9.387 4.161 2.558 4.332 1.101 635 563 1.306 31 0 0 24.074 Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2009 e 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 26/03/2012 Tabela 3.2 - Geração de Energia Elétrica e Produção de Álcool em Estados Selecionados e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011 unidade: GWh 2009 Energia Elétrica* Paraná São Paulo Minas Gerais Pará Rio de Janeiro Bahia Mato Grosso do Sul Goiás Rio Grande do Sul Alagoas Santa Catarina Total Brasil 85.575 69.474 63.538 42.030 29.369 22.865 20.768 20.632 19.082 18.803 17.100 462.976 2010 Total 95.548 76.080 64.239 39.939 42.963 20.294 22.867 29.391 23.407 17.065 23.251 515.799 unidade: mil m³ 2011 99.355 72.151 63.811 43.092 38.540 23.608 22.704 31.846 27.760 18.747 26.817 531.758 2009 Álcool São Paulo Minas Gerais Goiás Paraná Mato Grosso do Sul Mato Grosso Alagoas Pernambuco Paraíba Espírito Santo Rio Grande do Sul Total Brasil 15.041 2.284 2.112 1.899 1.331 810 791 469 395 238 2 26.103 2010 2011 Total 15.660 11.837 2.681 2.108 2.980 2.680 1.740 1.400 1.882 1.632 854 863 576 722 396 367 318 328 209 197 6 7 27.963 22.916 *Inclui geração de autoprodutores Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis - 2012 Tabela 3.3 - Produção de Carvão Vapor na Região Sul e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011 unidade: mil toneladas Carvão Vapor Paraná Santa Catarina 2009 93 2.522 2010 98 2.319 2011 95 2.247 Rio Grande do Sul Total Brasil 3.055 5.670 3.195 5.611 3.094 5.435 Nota: Soma bruta em massa dos diferentes tipos de carvão Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 Cabe examinar, de forma mais detalhada, a configuração dos principais energéticos de fontes primárias, como petróleo, gás natural, carvão vapor, energia hidráulica, lenha, produtos da cana e outras fontes primárias (lixívia, casca de arroz e energia eólica). Capitulo 3 3.1 - Petróleo O petróleo que chega ao Estado é refinado na Refinaria Alberto Pasqualini em Canoas e na Refinaria Riograndense em Rio Grande. Na tabela 3.4, consta a capacidade de refino das duas refinarias e a capacidade total do País. Observa-se que a capacidade nominal de refino de petróleo total do RS corresponde a 11,17% da capacidade nominal de refino do País. 38 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 3.4 - Capacidade das Refinarias de Petróleo do RS, em 2011 unidade: m³/dia Refinaria Riograndense Município Rio Grande REFAP Capacidade Nominal 2.705 Canoas 32.000 Total Rio Grande do Sul 34.705 Total Brasil 310.574 Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural - 2009 Nas tabelas 3.5 e 3.6, são apresentados o volume de carga nas refinarias do RS e a capacidade de armazenamento nas refinarias por produto, respectivamente. Observa-se que o volume total de petróleo processado no Estado foi de 8,8% do processado em âmbito nacional em 2011 (enquanto que em 2010 este percentual foi de 9,1%). Tabela 3.5 - Volume de Carga Processada por Origem (Nacional e Importada) nas Refinarias do RS, em 2011 unidade: barril/dia Total Geral* Refinaria 2010 14.146 Riograndense 2011 15.121 Petróleo Nacional Petróleo Importado 2010 2.700 2011 13.074 2010 11.446 2011 2.047 71.989 REFAP 150.295 150.026 62.665 76.069 82.793 Total RS 164.441 165.147 65.365 89.143 94.239 74.036 1.807.076 1.866.071 1.407.976 1.476.585 347.332 354.629 Total Brasil *Inclui resíduos de petróleo, resíduos de terminais e resíduos de derivados que são reprocessados nas unidades de destilação atmosférica juntamente com as cargas de petróleo e condensado. Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012 - dados de 2011 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2011 - dados de 2010 Tabela 3.6 - Capacidade de Armazenagem por Produto nas Refinarias do RS, em 31/12/2011 unidade: unidade: m³ m 3 Riograndense 126.739 Derivados de Petróleo, intermediários e Álcool 74.928 REFAP 433.959 853.116 Total RS 560.698 928.044 5.229.564 11.198.371 Refinaria Petróleo Total Brasil Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012 - dados de 2011 As capacidades de armazenamento de petróleo e seus derivados no RS no ano de 2011 são apresentadas na tabela 3.7 a seguir: Tabela 3.7 - Capacidade de Armazenamento de Petróleo, seus Derivados e etanol, nos Terminais do RS, em 31/12/2011 unidade: m³ Rio Grande- Ref. Riograndense Canoas Transpetro Tramandai - Braskem Tramandai - Transpetro - Tedut Rio Grande - Braskem Rio Grande - Granel Rio Grande - Transpetro Triunfo - Braskem (Central Petr.) Triunfo - Braskem - Santa Clara Total RS Número de Tanques 8 3 4 16 32 24 18 4 2 111 Petróleo GLP 7.809 509.000 516.809 15.656 164.000 192.159 36.800 59.590 61.299 18.000 12.255 559.759 2.616 2.616 Total 7.809 15.656 164.000 701.159 39.416 59.590 61.299 18.000 12.255 1.079.184 Capitulo 3 Local e Operador Derivados e etanol (exceto GLP) Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012 - dados de 2011 39 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Figura 3.1 - - Navio Petroleiro e Terminal de Recebimento em Tramandaí - RS Fonte: Acervo Petrobras 3.2 - Gás Natural No Brasil, a oferta interna bruta de gás natural em 2011 atingiu 28,4 bilhões de m³, sendo que desse montante 18,5 bilhões4 de m³, 64,9%, foram destinados a vendas e 30,4% ao consumo próprio. As vendas de gás natural no RS, conforme tabela 3.8, chegaram a 3,56% das vendas do País. São Paulo e Rio de Janeiro foram os estados que exibiram participações de 31,01% e 21,76% das vendas nacionais, respectivamente. Mais da metade do gás natural vendido no Brasil em 2011 ocorreu nesses estados. Capitulo 3 Tabela 3.8 - Vendas de Gás Natural em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2011 2008 1 3.376 13.965 1.564 105 348 637 6.009 6.453 830 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2009 2010 2011 1 46 647 3.388 4.429 4.198 9.443 12.917 11.829 1.350 1.542 1.700 54 191 75 293 351 369 475 549 656 4.974 5.814 5.721 3.448 5.350 4.015 531 945 1.045 2.211 3.138 1.359 1.307 253 2.526 3.794 262 53 134 1.668 1.559 305 2.645 5.049 1.239 154 127 895 2.293 2.054 365 2.812 6.470 1.247 572 206 753 3.012 2.702 403 3.533 7.060 1.191 704 186 694 3.543 2.639 483 4.022 8.448 1.558 969 219 949 4.110 3.203 726 3.539 9.421 1.749 716 249 1.026 4.779 3.610 647 3.291 10.194 1.934 555 303 1.105 5.324 3.730 733 3.393 10.619 1.652 348 363 723 5.788 3.770 616 Total Brasil 5.349 6.583 9.088 11.100 12.488 14.997 15.426 15.974 16.012 19.011 14.232 19.126 18.450 Nota: Estão relacionadas apenas as Grandes Regiões e algumas Unidades da Federação onde houve vendas de gás natural no período especificado Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2009. Dados de 1999 a 2001 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2011. Dados de 2002 a 2010 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012. Dados de 2011 Pode ser verificado no gráfico 3.2 que as vendas de gás natural no RS, a partir do ano 2001 e até 2009, superaram as ocorridas em Minas Gerais e no Paraná, salvo no ano 2000 quando se deu o início da comercialização no Estado. Já em 2010 as vendas em MG superam as vendas efetuadas no RS. 40 unidade: milhões m³ Regiões e Estados Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Paraná Rio Grande do Sul São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais 4 Representando uma redução nas vendas de 3,5% em relação a 2010. Fonte: Anuário Estatístico ANP 2012. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 <> Gráfico 3.2 - Vendas de Gás Natural em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2011 7.000 6.000 milhões m3 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2009 PR RS SP RJ MG 3.2.a - Demanda e Oferta de Gás Natural no Rio Grande do Sul A oferta total de gás natural no RS em 2011 foi de 652 milhões de m³, o que representa uma oferta média de 1,798 milhões de m³/dia. A capacidade total de transporte do Trecho Sul do Gasbol é de 2,8 milhões de m³/dia. A demanda do Estado para o abastecimento do setor energético, consumidores residenciais, comerciais, industriais e de postos de Gás Natural Veicular (GNV), foi de 570,61 milhões de m³ em 2011. Já para o abastecimento da usina termelétrica a gás natural de 160,57 MW da Petrobras, denominada Sepé Tiaraju e localizada em Canoas, foram consumidos 280 milhões de m³ em 2011. A comercialização do Gás Natural Veicular - GNV iniciou em meados de 2001, apresentando um aumento expressivo no consumo até 2008 como combustível veicular. Em 2009 houve pequena redução de 2,5% no volume total comercializado em relação a 2008. Entretanto, ações mercadológicas como o desenvolvimento do programa SINAL Verde Corporativo5 com foco em frotas de empresas e táxis, concebido para dar continuidade ao programa GNV: Sinal Verde para a Economia , movimentaram o setor, aumentando a média mensal de veículos convertidos para o uso de GNV. Assim, o consumo do segmento veicular em 2011 chegou a 82,08 milhões de m³ superou em 1,95 % aquele verificado em 2010. A utilização crescente de GNV demonstra ser uma alternativa tecnicamente viável e economicamente favorável aos consumidores em comparação com os tradicionais combustíveis veiculares, em especial gasolina e álcool, esse último não produzido no RS. Entretanto, a eficiência energética da queima de gás natural em termelétricas é mais eficiente do ponto de vista termodinâmico que a utilização do gás assim como outros combustíveis em motores para o transporte veicular. Na termelétrica de Uruguaiana, há uma capacidade potencial de consumo de até 2,8 milhões de m³/dia de gás No gráfico 3.3, verifica-se a evolução da Oferta Interna de Gás Natural em milhares de metros cúbicos de gás, que inicia com valor bastante modesto e, a partir de 2001, cresce significantemente, atingindo a maior oferta em 2005, quando chega a 1.007.857 mil m³ de gás canalizado ofertado ao mercado gaúcho. 5 O programa Sinal Verde Corporativo foi concebido para dar continuidade ao programa Sinal Verde , iniciado em 2009. Realizado durante os meses de agosto a dezembro de 2010 com foco em frotas de empresas e táxis, concedendo cilindros em regime de comodato, com a finalidade de estimular as adaptações de veículos para GNV no RS. A promoção representou 40% das conversões do Rio Grande do Sul, durante o período de validade, e 14% do total de conversões de 2010. Atualmente, o Estado conta com 41.715 veículos adaptados para GNV. Capitulo 3 natural argentino, mas o que se verifica na prática é que a Argentina não vem dispondo de gás para ofertar. 41 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 <> Gráfico 3.3 - Evolução da Oferta de Gás Natural no RS, no Período de 2000 a 2011 1.100.000 1.007.857 1.000.000 893.702 901.946 900.000 863.232 800.000 723.135 715.403 652.027 mil m3 700.000 663.390 600.000 588.229 658.748 500.000 538.290 400.000 300.000 200.000 100.000 138.129 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001 - 2004 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 3.2.b - Preços Médios do GNV aos Consumidores Na tabela 3.9, encontra-se os preços correntes do gás natural veicular de 2002 a 2011 no Brasil, nas regiões e em estados selecionados. Tabela 3.9 - Preços Médios do GNV ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 unidade: R$ / m3 Regiões e Estados Região Norte Região Nordeste Região Sudeste Região Sul Região Centro-Oeste Paraná Rio Grande do Sul São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Total Brasil 2002 0,832 0,812 0,943 0,945 0,933 0,781 0,823 0,873 0,822 2003 1,031 1,106 1,033 1,229 1,079 1,178 1,297 0,993 1,073 1,021 1,061 2004 1,132 1,065 1,197 1,116 1,196 1,194 1,022 1,082 1,123 1,083 2005 1,363 1,219 1,113 1,305 1,245 1,243 1,339 1,080 1,101 1,297 1,145 2006 1,399 1,364 1,198 1,484 1,519 1,407 1,586 1,187 1,155 1,506 1,250 2007 1,399 1,494 1,264 1,548 1,586 1,453 1,651 1,188 1,266 1,527 1,329 2008 1,399 1,723 1,507 1,682 1,677 1,532 1,785 1,382 1,558 1,668 1,562 2009 1,492 1,752 1,596 1,683 1,749 1,551 1,806 1,642 1,543 1,677 1,633 2010 1,582 1,778 1,545 1,652 1,752 1,495 1,695 1,480 1,557 1,649 1,599 2011 1,650 1,780 1,541 1,737 1,755 1,544 1,783 1,308 1,662 1,645 1,602 Nota: Preços em valores correntes *Preços médios de 2001 calculados com base nos preços de julho e dezembro Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012 3.2.c - Suprimento do Gás Natural para o Rio Grande do Sul6 O suprimento de gás natural para o RS ocorre por meio de dois gasodutos. Um transporta o chamado gás boliviano - Gasbol, vindo da Bolívia, conforme mostrado no mapa 3.1, limitado a 2,8 milhões m³/dia no seu Trecho Sul. A sua operação iniciou em julho de 2000 com o recebimento do gás pela extremidade sul do Gasoduto Bolívia- Brasil, operado pela empresa TBG - Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A.. O outro gasoduto transporta gás argentino, que não chega a Porto Alegre em decorrência de ainda não terem sido Capitulo 3 concluídas as obras do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre7. 42 6 7 Para elaboração desse tópico, utilizou-se de informes elaboradas pelo Engº Clóvis Coimbra Teixeira, da Sulgás. A Argentina tem atravessado sucessivas crises de energia e inclusive alguns racionamentos. Num cenário de tal magnitude, constata-se que sequer tem chegado gás argentino nas quantidades contratadas para Uruguaiana, especialmente para a Usina térmica da AES de 640 MW, que encontra-se desativada. Considere-se ainda que, com os problemas de rupturas contratuais efetuadas recentemente pelo governo da Bolívia, mesmo não tendo ainda faltado gás oriundo daquele País, o gasoduto que abastece o RS está com sua capacidade esgotada. Em face da enorme dependência que o Brasil tem deste importante energético, espera-se que os esforços da Petrobras e de outras empresas resultem na descoberta de reservas de gás natural no País. Enquanto tal fato não ocorrer e continuarem as dificuldades e incertezas presentes, o problema poderá ser parcialmente contornado por meio do GNL, que é o gás natural liquefeito, cuja base logística de distribuição para a região sul, pela Petrobras, poderá ocorrer no RS. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 A partir de julho de 2000, a Sulgás iniciou a distribuição do gás argentino para a termelétrica a gás natural de Uruguaiana de 639,9 MW, que vem atravessando uma situação de falta de gás, acarretando enormes prejuízos em função do não cumprimento das obrigações contratuais do Governo Argentino. Para isto, foi construído um trecho do gasoduto de Aldea Brasilera na Argentina, até Uruguaiana no Brasil, tendo sido previsto, e até agora não construído, o gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre comentado anteriormente. Mapa 3.1 - Infraestrutura de Produção e Movimentação de Gás Natural no Brasil, em 2011 Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012 3.2.d - Gás Natural Boliviano O transporte do gás boliviano é realizado pelo Gasoduto Bolívia - Brasil, operado pela concessionária Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil S.A. - TGB, chegando ao Estado pela extremidade Sul (do referido gasoduto) que vai de Siderópolis - SC a Canoas - RS. O diâmetro desse trecho do gasoduto Brasil-Bolívia é de 16 polegadas com capacidade para transportar 2,8 milhões de m³/dia, chegando a Canoas com pressão de 63 bar. A partir daí, o gás boliviano é distribuído pela Sulgás por intermédio de redes abastecidas por city gates elétrica. Nos city-gates , figura 3.2, o gás, depois de transportado pelos gasodutos em grandes quantidades e geralmente de grandes distâncias, sofre reduções de pressão e devida odorização. Além disso, nos city-gates Capitulo 3 passando a ser utilizado nos setores industrial, comercial, transportes, residencial e de geração de energia são realizadas as medições e a transferência dos gasodutos para as redes de distribuição. 43 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Figura 3.2 - City Gate localizado em Canoas - RS Fonte: Sulgás No mapa 3.2, podem ser observadas as principais redes de distribuição de gás natural no Estado. Mapa 3.2 - Redes de Distribuição da Sulgás PLANALTO FREDERICO WESTPHALEN Rede de Distribuição da Sulgás ERECHIM HORIZONTINA SÃO JOSÉ DAS MISSÕES SANTA ROSA PORTO XAVIER Passo Fundo IJUÍ Vacaria SÃO MIGUEL DAS MISSÕES CRUZ ALTA SÃO BORJA ANTÔNIO PRADO SOLEDADE SÃO JOSÉ DOS AUSENTES Cambará do Sul Bento Gonçalves SANTIAGO Caxias do Sul Carlos Barbosa Farroupilha Garibaldi GRAMADO Torres Nova São Francisco PetrópolisTrês Coroasde Paula Igrejinha Sapiranga Montenegro Campo Bom São Leopoldo Novo Hamburgo CAPÃO DA CANOA Esteio Sapucaia do Sul Triunfo Canoas Cachoeirinha Charqueadas IMBÉ Gravataí Osório Eldorado TRAMANDAÍ Pantano do Sul PORTO Viamão Grande SÃO FRANCISCO DE ASSIS Lajeado Santa Cruz do Sul U.T.E. URUGUIANA Santa Maria ALEGRETE URUGUAIANA BARRA DO QUARAÍ GUAÍBA ROSÁRIO DO SUL QUARAÍ ALEGRE SÃO GABRIEL TAPES SANTANA DO LIVRAMENTO CAMAQUÃ TAVARES BAGÉ CANDIOTA Pelotas ACEGUÁ RIO GRANDE Legenda Município atendido com gás boliviano Município atendido com gás argentino JAGUARÃO Capitulo 3 Município atendido com GNC Municípios atendidos pela Sulgás Gasoduto da Sulgás Gasoduto Bolívia-Brasil SANTA VITÓRIA DO PALMAR Fonte: Sulgás (agosto 2011) 44 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 3.2.e - A Importância de um Anel de Gasodutos no RS A crise no abastecimento de gás natural da Argentina reduziu drasticamente o fornecimento do gás natural daquele País para a Usina da AES Uruguaiana e tornou mais difícil a discussão da existência de um anel no RS que interligue os gasodutos provenientes da Bolívia e Argentina. Para o fechamento do anel de gasodutos seria necessário executar o gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre. No momento da crise de fornecimento de gás para a termelétrica de Uruguaiana, cogita-se a instalação no RS de um terminal de gás natural liquefeito - GNL, podendo ser transportado para Uruguaiana por meio do gasoduto Uruguaiana - Porto Alegre. Essa alternativa seria economicamente viável com o uso do GNL, com a diferença no envio do gás, que seria de Porto Alegre a Uruguaiana, sentido inverso do originalmente concebido. Adicionalmente, a própria Argentina poderia beneficiar-se dessa solução, pois precisa realizar investimentos para extração e transporte do gás natural nos próximos anos, até lá, o GNV serviria como alternativa. Trata-se de uma solução complementar, especialmente em função do GNV não ser competitivo com a forma tradicional do gás natural. O terminal de GNL, caso seja instalado no RS, provavelmente será instalado em Tramandaí ou em Rio Grande. 3.2.f - Considerações sobre o GNL O Brasil começou a utilizar o GNL tardiamente em relação a alguns países do mundo. O GNL nada mais é do que tornar líquido o gás natural para ser transportado em navios, e novamente transformado na sua forma original, após chegar ao seu local de destino, e injetado em gasodutos sob pressurização. Onde há condições de abastecer-se o mercado com gás natural, transportado em gasodutos, Fonte: o GNL não é 2011) empregado, por ser uma Sulgás (agosto solução mais cara. Mas, em situações de escassez, como a que vem se apresentando no Brasil e em países vizinhos, ele é empregado. No Japão, o GNL é largamente empregado pelo simples fato de não existir gás natural no território japonês para abastecer a demanda daquele País. No BERS 2010 - ano base 2009, página 66, na figura 3.3, pode ser visto uma plataforma típica de transporte de GNL, e, na figura 3.4, um croqui explicativo do processo de GNL, que consiste na produção, liquefação (via processo criogênico), transporte por navio do gás liquefeito, regaseificação (gás líquido para gás vapor) e entrega para os consumidores finais. 3.3 - Carvão Vapor8 No Rio Grande do Sul, estão localizadas as maiores reservas de carvão vapor do Brasil, conforme será visto no capítulo 10. Segundo as estimativas da Empresa de Pesquisa Energética - EPE, existe a possibilidade teórica de instalar um parque gerador de termoeletricidade a carvão no Estado, com potência instalada de 28.800 MW. O sistema elétrico brasileiro tem predominância hídrica; porém o potencial hidroelétrico do País e do Estado não foi plenamente explorado (maiores informações constam no capítulo 10). A energia térmica, não apenas gerada com carvão, é mais cara que a hidroelétrica. No entanto, nos períodos críticos dos reservatórios das represas das usinas hidrelétricas é necessária a utilização mais intensa da geração térmica. 3.3.a - A Produção de Carvão Vapor do RS A produção de carvão vapor no RS é efetuada pela Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM e pela diferentes quanto ao poder calorífico. As empresas trabalham com o Poder Calorífico Superior - PCS, enquanto no Balanço Energético trabalha-se com o Poder Calorífico Inferior - PCI. Como exemplo, o carvão CE 3300 tem um PCI de 3100 kcal/kg de carvão, enquanto que o PCS é de 3.300 kcal/kg. As produções por tipo de carvão no RS constam na tabela 3.10 a seguir. 8 Também designado como carvão mineral. Capitulo 3 Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi. Os tipos de carvão produzido por essas empresas são 45 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 3.10 - Produção de Carvão Vapor no RS por Tipo, no Período de 2007 a 2011 unidade: tonelada Tipo de carvão CE 2900 CE 3100 CE 3300 CE 3700 CE 4000 CE 4200 CE 4400 CE 4500 CE 4700 CE 5000 CE 5200 CE 5500 CE 6000 CE 6300 CE 6500 CE 6800 FINOS ROM Total 2007 19.159 467.040 3.242 0 0 15.616 0 38.169 273.461 0 336.056 37.605 0 0 0 0 0 0 2008 19.075 599.463 12.292 1.574 0 53.965 0 177.877 330.650 0 398.815 20.097 0 0 0 2.716 0 0 Copelmi 2009 8.314 377.772 266 206 0 48.252 0 97.522 343.026 4.136 347.299 8.331 0 0 0 0 0 0 2010 0 395.401 0 0 0 46.559 0 206.957 427.189 24.144 305.151 2.259 0 0 0 0 0 0 2011 2007 2008 0 0 0 377.709 0 0 0 1.816.958 1.636.709 40 0 0 28 0 0 28.518 50.648 44.406 0 0 0 235.092 20.319 30.168 413.955 0 0 38.265 0 0 307.086 2.421 44.704 0 17.156 0 0 0 0 0 1.843 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 CRM 2009 2010 2011 0 0 0 0 0 0 1.661.920 1.699.102 2.000.466 0 0 0 0 0 0 53.136 39.734 49.224 0 0 0 15.433 8.002 942 13.155 0 0 0 0 0 50.053 69.108 12.195 0 1.584 4.797 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20.794 0 0 0 2.015.205 2.207.739 1.190.347 1.616.524 1.235.123 1.407.659 1.400.694 1.909.345 1.755.987 1.814.490 3.832.735 4.275.363 Fonte: Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi e Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM No gráfico 3.4, é apresentada a evolução da produção total de carvão no RS no período de 2005 a 2011 e produção total de carvão em unidade de massa, no mesmo período. Para obter os valores apresentados no gráfico, multiplicou-se a quantidade em toneladas de cada tipo de carvão pelo seu respectivo Poder Calorífico Inferior - PCI; após conversão, dividiu-se os valores encontrados pelo PCI do carvão ROM (2.430 kcal/kg), tendo assim o montante equivalente produzido anualmente no Estado. No caso da obtenção da produção em massa, baseou-se apenas na soma das massas dos diferentes tipos de carvão sem levar em conta seus diferentes poderes caloríficos inferiores. <> Gráfico 3.4 - Evolução da Produção Equivalente e em Massa de Carvão no RS, no Período de 2005 a 2011 8.000.000 7.245.516 7.000.000 6.772.799 5.676.057 toneladas 6.000.000 5.240.394 4.931.400 5.000.000 4.501.875 4.449.644 4.454.745 4.427.563 4.000.000 3.194.310 3.133.567 3.099.691 3.372.511 3.049.614 3.000.000 2.000.000 Capitulo 3 2005 2006 2007 2008 2009 ano Produção Equivalente Produção em Massa Fonte: Companhia de Pesquisas e Lavras Minerais - Copelmi e Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM Nota: O crescimento em 2010 e 2011 está diretamente vinculado à entrada em operação da Usina Térmica de Candiota III. 46 2010 2011 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 3.3.b - Previsão de Crescimento da Produção de Carvão no RS A previsão de crescimento da produção de carvão baseia-se nos estudos realizados pela CRM9 (gráfico 3.5). Na região de Candiota, a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica - CGTEE é proprietária da Usina Termoelétrica Presidente Médici, composta atualmente pelas Fases A e B, com capacidade instalada de 446 MW, e da Usina Candiota III, com capacidade instalada de 350 MW. Essas unidades geradoras são abastecidas com carvão vapor que a CRM produz na Mina de Candiota, explorada em sítio próximo da termoelétrica. Nos últimos anos, foram comercializadas aproximadamente 2,0 milhões de toneladas de carvão CE 3300 por ano. Para prover todo o carvão que o complexo termoelétrico absorve, a CRM expandiu a sua capacidade de produção para até 5,0 milhões de toneladas brutas por ano (um crescimento de até 150 %). Outro foco decorre de solicitação externada pela CGTEE em março de 2007. A solicitação tem origem em acordo pactuado pela CGTEE com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA em 2005. A partir da inicialização da Fase C, a Usina Termoelétrica Presidente Médici passará a ter 796 MW, passando a consumir carvão beneficiado. Em síntese, um carvão com um menor teor de enxofre e com maior poder calorífico (ver anexo J do BERS 2005-2007). O carvão historicamente fornecido pela CRM, o CE 3300 (3.300 kcal/kg - PCS), é um carvão bruto (no estado em que é extraído da mina), tão somente britado e classificado. <> Gráfico 3.5 - Vendas em Milhões de Toneladas da Mina de Candiota, no Período de 2005 a 2013 5,0 4,5 2004 - 2011: realizado 2012 - 2013: projetado milhões de toneladas 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 2005 2006 2007 Fonte: Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM 2008 2009 2010 2011 2012 2013 ano A garantia de aquisição mínima de produto, que deverá ser compromissada entre a CRM e a CGTEE, é de 3,3 milhões de toneladas por ano. Consideradas rotineiras aquisições de cotas extras de carvão por parte da operadora da termoelétrica, a projeção é de que 4,3 milhões de toneladas anuais de produto deverão ser 3.3.c - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS Na tabela 3.11, podem ser verificados os preços médios de venda de carvão praticados pela CRM. 9 Texto baseado no documento elaborado pelo Engº Rui Dick - CRM Capitulo 3 transacionadas a partir das minas da CRM. 47 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 3.11 - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS unidade: R$/tonelada CE 4200 119,40 Dif. 125,57 136,87 Preço Líquido Preço ICMS 2012 Preço Líquido ICMS Preço 2011 Preço Líquido Preço Dif. 119,40 125,57 ICMS 2010 Preço Líquido ICMS Tipo de Carvão Preço 2009 Dif. 136,87 146,00 Dif. 146,00 121,59 14,59 107,00 128,00 15,36 112,64 142,94 17,15 125,79 ROM Mina do Leão Finos CE 5200 Finos 115,67 13,88 101,79 CE 4500 106,00 22,64 93,28 CE 4700 CE 5200 136,00 16,32 119,68 CE 5500 CE 6300 CE 6500 CE 3300 37,38 Dif. 37,38 CE 3100 42,47 5,10 37,37 3,00 0,51 2,49 Argila 37,98 3,00 Dif. 0,51 37,98 2,49 36,46 Dif. 36,46 37,69 Dif. 37,69 47,46 5,70 41,76 49,06 5,89 43,17 3,00 0,51 2,49 3,00 0,51 2,49 Dif. = Diferido: É quando não incide o imposto (ICMS) na emissão de uma nota fiscal, pois o imposto será cobrado na próxima etapa do processo produtivo Nota: Preços em valores correntes Nota: Os preços referentes ao ano de 2005 encontram-se no item 3.5.c do Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - ano base 2008 Fonte: Companhia Riograndense de Produção Mineral - CRM 3.4 - Energia Hidráulica10 Nos balanços energéticos, em âmbito nacional e internacional, a energia hidráulica é considerada fonte primária. E a contabilização se dá pelos mega watts hora - MWh gerados nas usinas hidroelétricas. Do ponto de vista físico, porém, ocorre uma conversão de energia potencial gravitacional da massa d'água em energia cinética. Pois ao deslocar-se para baixo, pelo princípio da conservação da energia mecânica, a energia potencial gravitacional perdida pela água é capaz de acionar os rotores em face de sua energia cinética, que pelos efeitos dos fluxos eletromagnéticos variáveis gerará energia elétrica. Desta forma, do estrito ponto de vista da física, a energia elétrica gerada em hidroelétricas não poderia ser considerada energia de fonte primária. Outro aspecto a salientar é que nos balanços energéticos as usinas hidrelétricas de fronteira são computadas com potência e energia gerada dividida por dois. No caso gaúcho (ver mapa 3.3) são usinas de fronteira Itá, Machadinho, Barra Grande e Foz do Chapecó que Capitulo 3 somam 4.143,00 MW (o que para o critério do BERS fica em 2.071,50 MW de potência instalada para o Rio 48 Grande do Sul e a outra metade para Santa Catarina). Já as referidas usinas geraram 25.883.496,56 MWh em 2011 (seguindo o critério, divide-se por 2, obtendo 12.941.748,28 MWh de energia produzida no RS e a outra metade para SC). 10 Ver Anexo I - Como Funciona a Eletricidade - BERS 2005/2006/2007 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 O Brasil é um dos maiores importadores de energia elétrica do mundo11. Esse fato deve-se ao caso da Usina Hídrica Binacional de Itaipu (Usina de Fronteira), onde metade da energia total é considerada de produção brasileira, e a outra de produção paraguaia. Como o consumo do Paraguai é pequeno, grande parte da produção paraguaia é exportada para o Brasil. Por essa razão o País é um grande importador de energia hídrica. No interior do território gaúcho, tem-se uma potência instalada de 2.322,7112 MW de usinas hídricas, considerando usinas hidroelétricas - UHE e pequenas centrais hidroelétricas - PCH, e registraram uma produção total de 10.159.269,99 MWh, em 2011. A soma da energia produzida no RS pelo critério BERS, em 2011, foi de 23.101.018,27 MWh. Para informações mais detalhadas das usinas hídricas e térmicas, ver capítulo 4. O mapa 3.3 apresenta a localização geográfica das principais usinas hidroelétricas existentes, novas usinas em operação e usinas em construção no RS. Constam também algumas Pequenas Centrais Hidroelétricas e Centrais Geradoras Hidroelétricas selecionadas. Mapa 3.3 - Principais Usinas Hidroelétricas no RS 9 15 18 12 19 24 1 8 22 4 1 20 14 2 7 5 26 23 25 11 10 21 16 17 2 6 3 13 USINAS HIDRELÉTRICAS (UHE) 01 UHE Barra Grande 02 UHE Bugres 03 UHE Canastra 04 UHE Capigui* 05 UHE Castro Alves 06 UHE Dona Francisca 07 UHE Ernestina* 08 UHE Forquilha* 09 UHE Foz do Chapecó 10 UHE Furnas do Segredo* 11 UHE Gov. Leonel M. Brizola (Jacuí) 12 UHE Guarita* 13 UHE Herval* 14 UHE Ijuizinho* 15 UHE Itá 16 UHE Itaúba 17 UHE Ivaí** 18 UHE Machadinho 19 UHE Monjolinho 20 UHE Monte Claro 21 UHE Passo do Inferno* 22 UHE Passo Fundo 23 UHE Passo Real 24 UHE Santa Rosa* 25 UHE Toca** 26 UHE 14 de Julho Potência Instalada (MW) Localização da Casa das Máquinas 698,00 11,12 42,50 3,76 130,85 125,00 4,80 1,00 855,00 9,80 180,00 1,76 1,44 1,00 1.450,00 500,00 0,70 1.140,00 67,00 130,00 1,33 229,20 158,00 1,40 1,09 100,71 Esmeralda RS Canela RS Canela RS Passo Fundo RS Nova Roma do Sul RS Nova Palma RS Tio Hugo RS Maximiliano de Almeida RS Alpestre RS Jaguari RS Salto do Jacuí RS Erval Seco RS Sta. Maria do Herval RS Eugenio de Castro RS Campos Novos SC Pinhal Grande RS Júlio de Castilhos RS Piratuba SC Faxinalzinho RS Veranópolis RS São Francisco de Paula RS Entre Rios do Sul RS Salto do Jacuí RS Três de Maio RS São Francisco de Paula RS Cotiporã RS NOVAS USINAS HIDRELÉTRICAS EM OPERAÇÃO Usina 01 Passo São João 02 São José Fonte: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 * Considerada Pequena Central Hidrelétrica - PCH, conforme critério da ANEEL ** Considerada Central Geradora Hidrelétrica - CGH, conforme critério da ANEEL 11 12 Dados disponíveis na tabela B.5 do anexo B Dado do site da ANEEL, acessado em 11.01.2013. Potência Instalada (MW) 77,00 49,60 Localização da Casa das Máquinas 16 de Novembro RS Rolador RS Capitulo 3 Usina 49 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 3.5 - Lenha, Carvão Vegetal13 e Madeira A lenha é um energético empregado milenarmente pela humanidade. Pode ser extraído tanto da silvicultura como de florestas nativas. Do ponto de vista econômico, a lenha tem importância inferior a outros derivados da madeira, como a celulose (para produção de papel) e a madeira para produção de móveis, por exemplo. Como são inúmeros os produtores de lenha e como os registros disponíveis da movimentação desse importante energético são muito precários, a dificuldade de apropriação de dados para um Balanço Energético é considerável. No caso do RS, todos os estabelecimentos indústrias ou comerciais que comercializam, extraem ou utilizam a lenha, são obrigados a registrarem o quantitativo movimentado e o montante utilizado na Secretaria do Meio Ambiente - SEMA. Foram considerados os dados informados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE para lenha, carvão vegetal e madeira. Grandes investimentos serão efetuados no RS nos próximos anos, tanto na ampliação das florestas plantadas, como na produção de celulose. 3.5.a - Silvicultura no RS e em Estados Brasileiros Selecionados Em 2011, o RS situou-se na sétima posição (tabela 3.12) entre os estados, no tocante à área plantada de pinus e eucalipto (silvicultura14). Enquanto no Brasil a área plantada de pinus e eucalipto foi de 6.515.844 ha, no RS registrava-se um plantio de 445.004 ha, correspondendo a 6,83% do total do País. Em 2011, aproximadamente 37,03% da floresta plantada no RS foi de pinus e 62,97% de eucalipto, proporção diferente da brasileira. No Brasil, em 2011, 74,80% das florestas plantadas corresponderam ao plantio de eucalipto. Tabela 3.12 - Florestas Plantadas de Pinus e Eucalipto em Estados Selecionados e no Brasil, no Período de 2005 a 2011 unidade: ha. Regiões e Estados Minas Gerais São Paulo Paraná Santa Catarina Bahia Mato Grosso do Sul Rio Grande do Sul Espírito Santo Maranhão Pará Goiás Mato Grosso Amapá Piauí Total Brasil 2005 1.269.174 946.542 792.768 588.245 582.132 152.341 364.770 208.933 60.745 106.182 60.872 42.460 87.929 0 5.294.204 2006 2007 1.327.429 1.361.607 1.130.332 1.121.529 808.361 824.648 601.333 622.045 594.992 591.348 147.819 228.384 365.623 404.623 212.208 212.912 93.285 106.802 115.955 126.387 64.045 65.107 46.153 57.158 78.963 67.874 0 0 5.632.080 5.844.367 2008 1.423.212 1.173.560 857.320 628.660 622.696 284.050 450.480 214.400 111.120 136.300 72.080 58.590 64.930 0 6.157.750 2009 1.440.000 1.197.330 853.710 650.990 659.480 307.760 443.190 208.510 137.360 139.720 73.140 61.540 63.690 0 6.310.450 2010 2011 % em 2011 1.536.310 1.477.195 22,67 1.206.818 1.118.403 17,16 847.931 846.860 13,00 647.992 642.941 9,87 658.034 628.960 9,65 392.042 487.399 7,48 441.997 445.004 6,83 207.431 200.058 3,07 151.403 165.717 2,54 148.656 151.378 2,32 70.679 70.384 1,08 61.950 58.843 0,90 49.384 50.543 0,78 37.025 26.493 0,41 6.510.693 6.515.844 100,00 Fonte: ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico da ABRAF 2012 Capitulo 3 De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Florestas - ABRAF, do total de área de pinus plantada no País, em 2011, o Paraná representava 40,12% da área total; Santa Catarina 32,78%; São Paulo 9,55%; Rio Grande do Sul 10,04%; e Minas Gerais 4,59%. Já no caso do eucalipto Minas Gerais representou 28,76% da área plantada; São Paulo 21,17%; Bahia 12,46%; Mato Grosso do Sul 9,76%; Rio Grande do Sul 5,75% e Espírito Santo 4,05%. 13 50 14 Apesar de o carvão vegetal ser uma fonte secundária de energia, ele está agregado ao capítulo por conveniência. Cultura de árvores florestais plantadas. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 3.5.b - Florestas Plantadas com Outras Espécies Segundo a ABRAF em 2011, o Brasil possuía 489.281 ha de florestas plantadas de espécies como acácia (Acácia spp.), teca (Tectina grandis), seringueira (Hevia brasilienses), araucária (Araucária angustifolia), populus (Populus spp.), paricá (Schizolobium amazonicum). Predominou a área de seringueira com 165.648 ha, seguida da acácia com 146.813 ha e paricá com 85.473 ha de área plantada. Em todo País, o setor de florestas plantadas cresce especialmente em face da atratividade econômica. Contudo, a concentração maior desse crescimento prende-se à produção de celulose e papel, que não é considerada em termos de balanço energético. Por similaridade com os não energéticos de petróleo, a produção de madeira para fins de celulose e papel poderia constar nos balanços energéticos, mas parece que seria mais adequado que os não energéticos do petróleo também fossem retirados. A ABRAF, com base em projeções da BRACELPA (Associação brasileira de celulose e papel) e em face do desempenho de 2010, prevê o início de um novo ciclo de expansão do setor, com previsão de investimentos da ordem de US$ 20 bilhões nos próximos 10 anos, na implantação dos projetos de florestas plantadas no País. No RS, a CMPC Celulose Riograndense (Aracruz Celulose) anunciou que irá investir 2,8 bilhões de reais na implantação de 500 mil hectares de florestas plantadas nos próximos anos. A evolução dos preços do carvão vegetal originado da silvicultura e do extrativismo no País e do preço do carvão metalúrgico para exportação no exterior pode ser observada no gráfico 3.6. Houve acréscimo do preço médio do carvão metalúrgico e do carvão vegetal (tanto para o caso de originar-se do extrativismo como da silvicultura) em 2011, em comparação com 2010. <> Gráfico 3.6 - Preços Médios do Carvão Vegetal do Extrativismo e da Silvicultura no Brasil e do Carvão Metalúrgico para exportação no Exterior, no Período de 2005 a 2011 314,59 277,80 276,70 276,67 221,48 213,59 245,95 212,85 US$ 167,99 205,39 181,00 156,65 135,38 160,60 169,52 112,91 139,40 117,46 85,98 2005 90,19 90,19 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano Carvão Vegetal Extrativismo (US$/ton) Carvão Metalúrgico (US$/t) Carvão Vegetal Silvicultura (US$/ton) Fontes: IBGE para os preços de carvão vegetal do extrativismo e da silvicultura. Metallurgical Coal Prices. <http://www.steelonthenet.com/files/metallurgical-coal.html>. Acessado em 12/01/2013. Para carvão metalúrgico Q4. O mercado de florestas plantadas tem se tornado promissor, especialmente em países solares como o Brasil. financeiros de captação de recursos de investidores a serem direcionados para o plantio de florestas. Segundo a ABRAF, nos USA, em 2007, as TIMOs somaram 24 bilhões de dólares em investimentos florestais. A tese do aquecimento global vem em favor do mercado de florestas plantadas, já que em um hectare de pinus ou de eucalipto consegue-se fixar cerca de 30 toneladas de CO2 por ano. Com isso, origina-se uma receita adicional de Capitulo 3 Com isso, surgiram as chamadas TIMOs - Timber Investiment Management Organizations, instrumentos R$ 200,00 por hectare apenas em créditos de carbono. 51 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 A partir da tabela 3.13, depreende-se que não é predominante a parcela de madeira destinada à utilização como energético, especialmente se a parcela de madeira destinada à produção do carvão vegetal utilizado na produção de aço for retirada da contagem. Em 2011, a maior parcela de toras foi utilizada para a produção de papel e celulose, correspondendo a 36,05%; seguido da utilização da lenha com 26,26%; indústria da madeira serrados e compensados com 18,85%; carvão vegetal com 9,98%. As outras aplicações, onde se inclui madeira tratada, perfazem 1,5% do total. Tabela 3.13 - Consumo Industrial de Madeira em Toras Oriundas de Floresta Plantada no Brasil por Segmento, no Período de 2008 a 2011 unidade: mil m Segmento Celulose e Papel Painéis Reconstituídos Indústria Madeireira¹ Compensados Serrados Carvão Vegetal Lenha Outros Total Silvicultura 2008 57.081 8.931 6.276 34.270 23.298 39.472 4.894 174.221 % em 2008 32,76 5,13 3,60 19,67 13,37 22,66 2,81 100 56.996 9.356 32.825 % em 2009 34,62 5,68 19,93 21.385 43.228 895 164.685 12,98 26,24 0,55 100 2009 3 63.378 13.183 32.649 % em 2010 37,47 7,79 19,30 61.347 12.519 32.070 % em 2011 36,05 7,36 18,85 15.401 42.556 1.959 169.126 9,11 25,16 1,16 100 16.987 44.675 2.560 170.157 9,98 26,26 1,50 100 2010 2011 Fontes: ABRAF - Anuário Estatístico 2009; ABRAF - Anuário Estatístico 2010; ABRAF - Anuário Estatístico 2001; ABRAF - Anuário Estatístico 2012. 1 A partir de 2009 , os valores de compensados e serrados estão somados; inclui madeira serrada, compensado (lâminas) e Produtos de Maior Valor Agregado (PMVA) (piso, porta, janela, moldura, ferramentas, Edge Glued Panel EGP e outros). A situação privilegiada do Brasil, no cotejo com países que dispõem dos maiores Produtos Internos Brutos em âmbito mundial, pode ser observada na tabela 3.14. Tabela 3.14 - Percentual de cobertura florestal* em países selecionados em 2010 Países Suécia Japão Coréia do Sul Brasil Espanha Canadá México Estados Unidos Noruega Percentual da área do país com florestas 68,70 68,50 64,10 61,40 36,40 34,10 33,30 33,20 32,90 Percentual da área do país com florestas 31,80 31,10 29,10 22,20 21,80 12,81 11,90 10,80 10,70 Países Alemanha Itália França China Chile Dinamarca Reino Unido Holanda Argentina * Área considerada de cobertura florestal é a parcela de terra com povoamentos naturais ou plantados de árvores de pelo menos 5 metros in situ, seja árvore produtiva ou não, e exclui sistemas de produção agrícola (como é o caso, por exemplo, de plantações de frutas e de sistemas agroflorestais), bem como árvores em parques urbanos e jardins. Fonte: DATA WORLD BANK INDICATOR ano 2010. <http://data.worldbank.org/indicator/AG.LND.FRST.ZS?order=wbapi_data_value_2010+wbapi_data_value+wbapi_data_value-first&sort=desc>. Acessado em 08.01.2013 Uma comparação da rotação e do rendimento de espécies de celulose fibra longa em países selecionados pode ser visto na tabela 3.15 a seguir. Tabela 3.15 - Rendimento de Espécies para Celulose em Países Selecionados Rotação anos 15 25 Rendimento m³/ha/ano 30 22 Nova Zelândia 25 22 EUA 25 10 Canadá 45 7 Suécia 70-80 4 Picea glauca Canadá 55 3 Picea mariane Canadá 90 2 Espécies Países Pinus spp Brasil Chile Pinus radiata Capitulo 3 Pinus radiata 52 Pinus elliotti Pinus oregon Picea abris Fonte: Pyse / Bracelpa Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 As exportações brasileiras de produtos derivados de florestas plantadas atingiram US$ 8.000 milhões de dólares em 2011. No gráfico 3.7 a seguir, observar-se a evolução das exportações e importações brasileiras de produtos de florestas plantadas no período de 1998 a 2011. <> Gráfico 3.7 - Evolução da Balança Comercial de Produtos Oriundos de Florestas Plantadas no Brasil, no Período de 1998 a 2011 8.000 7.537 Milhões de US$ 7.000 8.000 6.783 6.000 5.752 5.625 5.148 5.000 4.221 4.592 4.000 3.747 3.097 3.000 2.771 2.722 2.774 2.000 2.383 2.000 1.403 1.123 1.012 1.000 854 798 613 812 596 1.821 1.394 1.198 918 2.200 0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 ano 2010 2011 Exportação Fontes: ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico 2011. Dados até 2010. ABRAF - Associação Brasileira de Produtores de Florestas - Anuário Estatístico 2012. Dados de 2011. Importação 3.5.c - Produção de Lenha e Carvão Vegetal Segundo o IBGE Na tabela 3.16, verifica-se a evolução da produção de lenha oriunda da Silvicultura no RS e em estados selecionados, no período de 2002 a 2011, segundo o IBGE. Desde 2003, o RS ficou na primeira posição de produção de lenha da Silvicultura no País, chegando a 27,76% da produção nacional em 2011. Essa situação fica inteiramente alterada em relação à lenha de extração de florestas nativas, conforme verificado na tabela 3.17. Houve uma redução expressiva na produção de lenha por extração no Rio Grande do Sul para o período de 2002 a 2011, passando de 5,99% da produção total no Brasil em 2002 para 3,15% em 2011, fato importante, já que no caso brasileiro houve também um decréscimo, mas em taxas bem menores do que a verificada no RS, enquanto a redução brasileira do período considerado foi de 24,10% a redução gaúcha foi de 60,12%. Tabela 3.16 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 unidade: m3 2002 4.545.825 Paraná 4.329.883 Santa Catarina 6.786.113 São Paulo 2.142.735 Minas Gerais Goiás 459.388 15.798.889 Bahia Mato Grosso 146.009 307.873 Rio de Janeiro 593.635 Mato Grosso do Sul 383.252 Espírito Santo 16.996 Pará Total Brasil 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 10.786.510 11.013.543 12.370.587 12.905.920 13.392.812 13.604.263 14.252.495 13.441.431 14.127.269 14.364.067 5.050.260 4.439.141 7.226.914 2.120.346 865.885 1.148.789 196.888 278.474 972.160 372.004 20.382 4.300.757 5.226.837 4.387.043 4.772.727 6.864.453 6.812.087 2.109.016 2.212.583 935.370 901.723 1.017.716 1.289.340 368.359 169.702 287.221 331.997 598.990 424.878 393.523 311.066 286.350 69.300 4.917.121 4.958.132 7.180.608 2.591.908 732.883 846.485 196.716 393.707 410.065 295.914 73.000 6.150.370 5.221.508 7.407.385 3.326.732 749.245 962.404 251.246 368.710 468.143 365.833 80.000 6.543.466 5.602.498 6.891.066 5.320.782 899.425 922.636 266.436 436.552 329.339 391.751 84.000 7.982.041 6.128.487 6.504.078 3.733.120 1.081.860 1.081.550 456.114 464.891 336.762 230.048 - 11.300.033 8.097.378 6.662.921 4.898.201 1.255.110 1.021.710 538.137 561.850 220.485 273.245 13.052.932 8.322.064 6.757.195 4.671.518 1.690.603 967.154 738.950 530.513 287.756 180.338 - 46.410.020 33.826.588 34.004.544 35.542.255 36.110.455 39.089.275 42.037.848 41.410.850 49.058.232 51.741.429 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Capitulo 3 Estados e País Rio Grande do Sul 53 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 3.17 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Extração no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 unidade: m 3 Estados e País 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Bahia 12.923.425 12.570.313 12.131.835 11.837.562 11.182.790 10.423.207 9.873.293 10.118.831 9.263.509 9.171.091 4.345.897 4.402.328 4.567.634 4.535.702 4.587.644 4.595.695 4.550.237 4.525.309 4.525.067 4.809.238 Ceará 5.100.976 4.044.708 3.773.187 3.747.038 3.901.856 3.877.920 3.627.297 3.551.983 3.488.608 3.347.942 Pará 2.771.607 2.737.504 2.967.687 3.026.126 3.230.032 3.235.064 2.855.576 2.799.945 2.796.131 2.735.794 Maranhão Mato Grosso 2.008.416 1.946.189 1.998.759 1.874.390 1.808.933 2.055.834 1.877.149 1.953.294 2.122.237 2.084.086 1.334.856 1.326.155 1.307.623 1.335.301 1.538.616 1.454.054 1.811.273 1.751.452 2.003.161 2.043.995 Pernambuco 1.583.983 1.591.078 1.631.718 1.616.301 1.707.273 1.803.905 1.691.018 1.679.688 2.093.228 1.939.225 Piauí Santa Catarina 2.022.836 2.208.880 2.343.835 2.220.830 2.220.050 2.017.412 1.803.183 1.666.805 1.520.934 1.429.486 Minas Gerais 2.486.747 2.383.247 2.852.409 2.266.313 2.127.937 2.427.320 2.388.764 2.369.264 1.428.416 1.351.441 Paraná 2.774.512 2.557.277 2.784.006 2.825.028 2.778.937 2.521.046 2.246.205 1.869.646 1.261.301 1.266.803 2.446.335 2.495.152 2.432.400 2.495.783 2.573.594 2.645.389 2.728.455 2.539.348 1.385.893 1.259.860 Amazonas 1.713.765 1.626.436 1.557.480 1.579.216 1.487.209 1.263.361 1.239.533 1.256.346 1.209.786 1.195.495 Rio Grande do Norte 2.964.359 2.646.026 2.495.218 1.743.778 1.677.671 1.474.036 1.435.142 1.374.920 1.266.497 1.182.216 Rio Grande do Sul 832.364 843.310 Tocantins 870.100 870.452 890.030 979.620 959.700 1.038.911 1.026.163 1.047.564 505.539 530.339 Acre 562.748 627.228 646.002 666.151 679.077 685.240 704.737 733.918 739.636 681.797 Paraíba 681.529 653.772 625.241 591.142 609.473 605.070 589.082 529.362 Goiás 775.391 752.732 786.709 753.248 691.256 705.930 680.335 590.158 525.562 814.397 Sergipe 387.643 418.375 443.795 466.284 432.517 406.026 356.627 323.648 195.915 398.085 Mato Grosso do Sul 575.769 536.593 383.230 392.748 145.975 137.667 153.389 160.102 182.282 687.561 São Paulo 109.509 132.987 185.233 169.376 194.145 71.090 40.405 34.412 52.948 95.791 Total Brasil 49.502.542 47.232.026 47.168.345 45.421.627 45.159.866 43.910.054 42.117.639 41.439.567 38.207.117 37.574.207 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 3.5.d - Carvão Vegetal O carvão vegetal origina-se da combustão da madeira com pouco oxigênio; não há registro de utilização na siderurgia como no Estado de Minas Gerais. No Rio Grande do Sul, o energético é empregado no setor residencial e comercial, como restaurantes e churrascarias. Uma comparação da produção de carvão vegetal no RS, oriundo da silvicultura, com alguns estados selecionados é apresentada na tabela 3.18. Observa-se que a produção de carvão vegetal oriundo da silvicultura no RS é praticamente inexpressiva em relação à produção nacional. Tabela 3.18 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 Estados e País Minas Gerais Maranhão Bahia São Paulo Mato Grosso do Sul Rio Grande do Sul Espírito Santo Paraná Goiás Total Brasil unidade: tonelada 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 1.484.921 1.602.774 1.642.853 1.742.502 1.975.378 2.886.417 3.114.433 2.717.170 2.798.653 3.351.614 19.751 15.489 72.889 166.713 256.685 378.826 374.603 227.101 189.433 353.151 146.015 185.426 188.696 283.473 81.420 161.394 134.667 182.716 199.928 161.055 71.152 80.322 78.506 76.837 74.384 75.531 74.620 67.012 64.030 75.566 172.192 61.295 111.162 72.688 68.176 65.550 55.332 54.000 64.761 157.974 33.937 33.748 31.554 40.479 41.342 42.527 42.370 39.111 41.982 43.973 15.838 12.883 24.602 26.727 21.033 106.100 78.189 34.666 51.959 35.953 15.518 16.799 26.315 46.288 45.043 51.713 53.633 26.689 27.950 25.972 24.419 20.011 15.941 24.798 16.849 22.538 16.481 2.333 1.954 45.166 2.000.266 2.154.386 2.157.652 2.526.437 2.608.847 3.806.044 3.975.393 3.378.492 3.448.210 4.127.781 Capitulo 3 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 54 Com relação ao carvão vegetal oriundo do extrativismo, verifica-se, na tabela 3.19, a ocorrência de redução na produção no RS, no período de 2002 a 2011. No Rio Grande do Sul, verifica-se um decréscimo bem mais acentuado em relação ao restante do Brasil. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 3.19 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado do Extrativismo no Brasil e em Estados Selecionados no Período de 2002 a 2011 unidade: tonelada Estados e País 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Mato Grosso do Sul 516.798 558.688 602.158 428.874 416.712 290.901 286.023 359.314 154.604 213.302 259.900 474.441 430.651 Maranhão 502.527 477.639 736.979 530.133 474.536 335.982 339.773 Minas Gerais 434.013 308.354 263.664 419.802 399.278 282.199 207.008 156.510 446.902 306.281 18.061 16.550 16.563 Piauí 26.374 41.828 149.232 169.664 55.566 181.825 137.729 Bahia 230.436 799.230 363.135 55.127 159.402 143.531 131.156 115.385 25.468 31.160 754.247 786.701 13.145 Pará 202.618 216.017 217.668 99.513 99.065 100.728 73.598 Goiás 335.715 320.636 285.793 227.572 158.312 133.028 111.069 52.040 150.159 246.154 Mato Grosso 13.901 35.494 41.824 40.636 54.701 76.812 77.821 51.353 8.065 9.247 Paraná 136.462 151.824 148.267 186.398 169.933 25.820 27.220 22.640 89.094 86.867 11.390 11.667 11.696 Ceará 11.630 11.642 11.571 11.499 11.340 11.113 11.180 1.173 9.638 11.533 Tocantins 20.503 20.191 19.106 21.828 22.138 10.135 9.611 9.333 9.053 8.746 Pernambuco 8.590 9.304 10.529 9.083 8.812 8.899 9.016 2.118 2.226 1.743 Acre 1.744 1.698 1.736 1.802 1.824 1.777 2.665 Santa Catarina 8.940 8.767 7.884 6.874 4.885 4.386 3.719 2.561 9.050 8.665 4.826 4.877 4.965 Amazonas 5.022 5.122 5.362 5.721 2.978 2.212 2.108 3.059 2.742 2.561 Rio Grande do Norte 2.484 2.253 2.165 2.091 2.000 1.958 1.923 2.547 2.074 1.714 Paraíba 1.792 1.717 1.599 1.367 1.230 1.163 981 São Paulo 1.510 1.802 1.298 777 660 631 450 480 852 1.115 1.549 1.469 1.431 Rio Grande do Sul 1.046 984 732 692 659 626 479 Sergipe 1.120 1.126 1.174 1.115 1.017 916 811 477 1.094 1.111 Espírito Santo 1.196 1.021 904 5.492 2.636 279 124 4 51 241 Total Brasil 1.955.377 2.227.206 2.185.950 2.972.405 2.505.733 2.530.425 2.221.990 1.639.779 1.502.997 1.351.192 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 3.6 - Produtos da Cana O bagaço da cana, um dos produtos da cana, é um subproduto energético originado a partir da obtenção da produção de álcool etílico anidro ou hidratado. O gráfico 3.8 apresenta a produção de bagaço de cana no Rio Grande do Sul, no período de 2005 a 2011. <> Gráfico 3.8 - Produção de Bagaço de Cana no RS, no Período de 2005 a 2011 100.000 92.622 90.000 81.780 80.000 toneladas 70.000 60.000 48.346 50.000 40.000 38.000 33.000 30.000 28.000 20.000 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Capitulo 3 17.000 10.000 ano Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 55 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 3.7 - Lixívia A lixívia é um subproduto do processo Kraft de fabricação de celulose, sendo, portanto, o efluente de fábricas de celulose (lixívia negra). Pode ser empregada como energético ou mesmo como fertilizante em função de suas propriedades alcalinas, já que os solos brasileiros em grande parte são ácidos. A evolução da produção de lixívia no Rio Grande do Sul, no período de 1996 a 2011, consta no gráfico 3.9. Em 2011, a produção gaúcha de lixívia atingiu 732.685 toneladas e representou 3,39% da produção brasileira, que atingiu 21.625.000 toneladas. <> Gráfico 3.9 - Evolução da Produção de Lixívia no RS, no Período de 1996 a 2011 800.000 700.000 671.342 640.793 toneladas 600.000 679.388 732.685 685.324 626.979 555.112 575.243 544.129 500.000 400.000 383.098 379.017 391.726 348.604 404.674 385.170 300.000 289.611 200.000 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001 - 2004 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 3.8 - Casca de Arroz O Estado do Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, em torno de 55%, com 7,74 milhões de toneladas na safra 2010/2011. A casca de arroz é utilizada como fonte energética primária, tanto para o beneficiamento de grãos no agronegócio, como na indústria cerâmica no RS, assim como na geração de energia elétrica. O gráfico 3.10 Capitulo 3 apresenta a evolução da produção da casca de arroz utilizada como energético no Estado, no período de 2005 a 2011. 56 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 <> Gráfico 3.10 - Evolução da Produção de Casca de Arroz Utilizada como Energético no RS, no Período de 2005 a 2011 1.398.988 1.400.000 1.300.000 toneladas 1.279.064 1.225.414 1.200.000 1.186.171 1.085.855 1.100.000 1.028.592 1.000.000 990.116 900.000 2005 2006 2007 2008 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 2009 2010 2011 ano 3.9 - Energia Eólica A energia eólica passou a ser realidade no RS a partir da inauguração do Parque Eólico na região de Osório, em abril de 2006 (gráfico 3.11). O projeto é subdividido em três parques - Osório, Sangradouro e Índios, com 75 aerogeradores. Cada parque possui 25 aerogeradores, com potência nominal de 2 MW cada um. Os três parques juntos formam o maior parque eólico da América Latina em operação, atualmente com potência instalada de 250 MW. Após, entraram em operação o Parque Cidreira I com potência nominal de 70MW, o Parque de Palmares do Sul com potência nominal de 50 MW e o Parque Cerro Chato III em Santana do Livramento com potência nominal de 90 MW. <> Gráfico 3.11 - Geração de Energia Eólica no RS, no Período de 2006 a 2011 700.000 664.586,00 600.000 500.000 430.137,46 384.333,68 406.749,06 358.140,89 300.000 200.000 145.095,91 100.000 0 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Capitulo 3 MWh 400.000 ano Fonte: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 57 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Informações sobre os leilões recentes de energia eólica no Brasil e análise comparativa do valor do MWh são encontradas nas páginas 59 e 60 do Balanço Energético 2010 - ano base 2009. O expressivo potencial eólico do Estado pode ser observado na tabela 3.20. Para ventos a 50 metros do solo, o potencial eólico fica em torno de 34.360 MW (on shore e off shore); enquanto que para ventos a 75 metros o potencial salta para 63.970 MW (on shore e off shore). Para este estudo foram considerados ventos superiores a 7m/s. Mesmo sendo considerados os baixos fatores de potência das usinas eólicas, podemos afirmar que há um grande potencial no Rio Grande do Sul. Os custos atuais de geração de eletricidade por meio de energia eólica são o principal entrave para o crescimento atual, problema que provavelmente será superado no futuro. Tabela 3.20 - Potencial Eólico do Rio Grande do Sul para Alturas de 50, 75 e 100 Metros 50 m Local de Implantação Em solo firme (on shore) Total (on shore) Sobre a água** (off shore) Total (off shore) Total Global Velocidade do vento m/s Potência 7,0 7,5 7,5 8,0 8,0 9,0 > 7,0 7,0 7,5 7,5 8,0 8,0 9,0 > 7,0 > 7,0 12.290 2.990 560 15.840 9.220 8.040 1.260 18.520 34.360 75 m Fator de carga % Potência* >29 >34 >39 >29 >30 >35 >39 >30 >30 42.320 10.120 1.990 54.430 4.610 10 4.920 9.540 63.970 100 m*** Fator de carga % >27 >32 >37 >29 >28 >33 >37 >30 >30 Potência* 82.650 27.600 4.950 115.200 1.610 10.810 7.320 19.740 134.940 Fator de carga % >24 >28 >37 >24 >24 >29 >35 >24 >24 * Para a hipótese do uso de 20% das áreas disponíveis para instalação dos Parques Eólicos ** Hipótese formulada sobre as lagoas Patos, Mirim e Mangueira, com áreas extensas e pequenas profundidades *** Valores estimados Fontes: Atlas eólico do Rio Grande do Sul e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001-2004 3.10 - Energia Solar Fotovoltaica O uso da energia solar fotovoltaica é pequeno no RS em virtude do elevado custo de implantação dos painéis de captação. Com a introdução no mercado de painéis de captação solar com custos reduzidos, os consumidores do RS farão um melhor uso dessa fonte energética, considerando que o Estado tem uma média anual de insolação diária em torno de 6 horas, índice superior a média da região norte do Brasil por exemplo. No capítulo 10, será apresentada uma estimativa do potencial de produção de energia elétrica no RS a partir do efeito fotovoltaico. No anexo E do Balanço Energético do RS 2009 - ano base 2008, é apresentado o Capitulo 3 funcionamento da energia fotovoltaica. 58 4 Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Secundária Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Barragem UHE Castro Alves Foto: L. A. Ferreira Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Setor Energético do Rio Grande do Sul - Ênfase em Fontes de Energia Secundária O setor energético do Rio Grande do Sul será examinado a seguir, sendo apresentados predominantemente os dados das fontes energéticas secundárias1 utilizadas no Estado. Neste primeiro momento, serão tratados os derivados do petróleo e suas misturas. Os derivados que farão parte da análise são o óleo diesel, o óleo diesel B5 (mistura do óleo diesel com biodiesel B100), o óleo combustível, a gasolina A, a gasolina C automotiva (76,34% de gasolina A misturado com 23,66% de álcool etílico anidro, em 20112), a gasolina de aviação, o gás liquefeito do petróleo - GLP e o querosene (iluminante e de aviação). 4.1 - Óleo Diesel Ao abastecer veículos nos postos de combustíveis com óleo diesel, o consumidor adquire uma mistura de óleo diesel com biodiesel puro3 na proporção de 5%, chamado óleo diesel B5. Verifica-se na tabela 4.1 que em 2011as vendas de óleo diesel no RS foram de 6,19% do verificado em âmbito nacional. Entre os Estados com PIB maior que o PIB gaúcho (gráfico 4.1), verifica-se que no Rio de Janeiro as vendas de óleo diesel foram menores ao longo de todo período de 1999 a 2011. Já o Paraná, embora com PIB menor que o do RS, apresentou vendas de óleo diesel superior ao verificado no RS. Tabela 4.1 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 unidade: mil m³ Regiões e Estados Região Sudeste Região Sul Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Norte São Paulo Minas Gerais Paraná Rio Grande do Sul Rio de Janeiro Brasil 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 15.439 15.568 16.542 16.782 16.303 17.156 17.395 17.542 18.740 19.840 19.534 21.568 22.528 6.993 7.141 7.567 7.750 7.759 8.121 7.829 7.752 8.166 8.689 8.627 9.467 9.875 5.141 5.192 5.657 5.619 5.238 5.622 5.700 5.818 6.214 7.089 6.928 7.720 8.150 4.040 4.210 4.292 4.565 4.563 4.906 4.532 4.294 4.673 5.195 5.134 5.624 5.989 3.108 3.041 2.967 2.952 2.990 3.422 3.711 3.601 3.766 3.951 4.075 4.861 5.240 8.447 8.491 9.227 9.364 8.966 9.299 9.291 9.205 9.790 10.557 10.399 11.438 11.812 4.252 4.380 4.422 4.464 4.459 5.016 5.175 5.308 5.721 5.910 5.756 6.446 6.733 2.980 3.032 3.229 3.353 3.450 3.602 3.542 3.511 3.706 3.930 3.854 4.226 4.401 2.527 2.575 2.718 2.678 2.640 2.741 2.481 2.478 2.592 2.756 2.772 3.058 3.207 2.102 2.009 2.178 2.253 2.185 2.139 2.189 2.185 2.356 2.437 2.483 2.681 2.884 34.720 35.151 37.025 37.668 36.853 39.226 39.167 39.008 41.558 44.764 44.298 49.239 51.782 Notas:1. Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas. 2. As vendas de B2 - mistura de 98% de óleo diesel e 2% de biodiesel puro (B100) estão incluídas nas vendas de óleo diesel a partir de 2005. 3. A partir de julho de 2008, a mistura de biodiesel puro (B100) ao óleo diesel, subiu de 2% para 3%. Em julho de 2009 passou a ser 4%. A partir de janeiro 2010, o biodiesel passou a ser adicionado ao óleo diesel na proporção de 5% em volume, conforme Resolução CNPE nº 6 de 16/09/2009. Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012 <> Gráfico 4.1 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 14.000 12.000 mil m 3 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 ano Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012 2008 2009 2010 PR RS SP 2011 RJ MG 1 São consideradas fontes energéticas secundárias as que se originam de fontes primárias por intermédio de transformação operada por um centro de transformação. No caso de derivados de petróleo o centro de transformação é a refinaria de petróleo. 2 Os percentuais representam a média em 2011. Segundo dados da ANP, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, a mistura de etanol anidro na gasolina A foi de 25%. Nos meses de outubro a dezembro, a mistura passou a ser na proporção de 20%. 3 Trata-se do B100 e será detalhado no item 4.8. Capitulo 4 1999 61 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 4.2 - Óleo Combustível Após crescerem até o ano 2000, as vendas de óleo combustível no RS passaram a apresentar queda a partir de 2001. As vendas em 2007 diminuíram praticamente à metade das verificadas no ano 2000, no Brasil. Em 2011, a parcela de vendas de óleo combustível no RS correspondeu a 4,25% das vendas no País, conforme valores apresentados na tabela 4.2. O fenômeno de queda das vendas de óleo combustível ocorreu em todo Brasil nos últimos anos e teve uma pequena recuperação no ano de 2007. Tabela 4.2 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 unidade: mil m³ Regiões e Estados 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 798 6.669 1.195 1.372 676 1.485 3.770 951 6.517 824 1.214 578 1.386 3.596 958 5.903 655 1.064 514 1.368 3.214 994 4.588 562 951 466 1.092 2.456 1.078 3.316 641 792 373 839 1.878 1.092 2.670 644 645 361 766 1.541 1.037 2.583 641 610 365 798 1.206 1.433 2.102 722 529 340 739 824 1.815 2.010 783 538 378 761 762 1.777 1.706 763 536 389 717 654 2.215 1.529 595 356 309 568 698 2.193 1.382 655 385 287 587 571 1.298 953 720 366 334 372 522 Rio Grande do Sul 445 454 408 369 315 279 261 222 201 205 140 159 156 Paraná Rio de Janeiro 612 916 477 990 409 905 377 568 289 213 190 131 167 130 151 63 174 55 196 64 119 47 124 44 110 42 10.713 10.086 9.093 7.561 6.200 5.413 5.237 5.127 5.525 5.172 5.004 4.901 3.671 Região Norte Região Sudeste Região Nordeste Região Sul Região Centro-Oeste Minas Gerais São Paulo Total Brasil Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012 <> Gráfico 4.2 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 4.000 3.500 3.000 mil m3 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 Capitulo 4 1999 62 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 ano PR RS SP RJ Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2009 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012 MG 2011 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 4.3 - Gasolina Ao abastecer veículos nos postos de combustíveis com gasolina, o consumidor adquire uma mistura de combustíveis (76,34% de gasolina A com 23,66% de álcool etílico anidro, em volume, designada gasolina C, em 20114), verifica-se na tabela 4.3 que no RS foram vendidos 7,94% do total do País em 2011. No gráfico 4.3, verificase a situação das vendas de gasolina C no RS em relação a estados selecionados no período de 1999 a 2011. Tabela 4.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 unidade: mil m³ Regiões e Estados Região Sudeste Região Sul Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Norte São Paulo Minas Gerais 1999 12.996 4.662 3.222 1.854 947 8.122 2.417 2000 12.097 4.583 3.095 1.895 957 7.428 2.324 2001 11.916 4.436 2.995 1.916 948 7.451 2.254 2002 11.925 4.503 3.125 2.074 983 7.165 2.331 2003 11.188 4.480 3.080 2.039 1.005 6.715 2.261 2004 11.486 4.870 3.410 2.284 1.125 6.697 2.518 2005 11.686 4.984 3.450 2.281 1.152 6.935 2.580 2006 11.862 5.023 3.564 2.310 1.249 7.042 2.698 2007 12.092 4.946 3.618 2.289 1.382 7.154 2.828 2008 12.047 5.198 3.975 2.407 1.548 7.020 2.925 2009 11.853 5.301 4.178 2.440 1.636 6.697 3.008 Rio Grande do Sul 1.957 1.913 1.859 1.885 1.815 1.964 1.907 1.898 1.967 2.122 2.246 2.583 2.814 Paraná Rio de Janeiro 1.621 2.033 1.581 1.848 1.477 1.772 1.435 1.972 1.480 1.765 1.581 1.848 1.724 1.739 1.646 1.661 1.639 1.635 1.700 1.616 1.604 1.637 1.886 1.867 2.400 2.279 Total Brasil 2010 2011 13.620 16.548 6.256 7.212 5.213 6.226 2.828 3.296 1.927 2.169 7.436 9.455 3.678 4.098 23.681 22.627 22.211 22.610 21.791 23.174 23.553 24.008 24.325 25.175 25.409 29.844 35.452 Nota:1. Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas 2. Em 2010, entre 1° de fevereiro e 2 de maio, a mistura de álcool etílico anidro na gasolina A diminuiu para 20%. Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012 <> Gráfico 4.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 10.000 9.000 8.000 mil m3 7.000 6.000 5.000 4.000 3.000 2.000 1.000 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano RS SP RJ MG Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 03/04/2012 4 Os percentuais estipulados de mistura de 25% de álcool etílico na gasolina A vingaram até o final de setembro de 2011. Segundo dados da ANP, a partir de 01 de outubro do mesmo ano, a mistura de álcool etílico anidro na gasolina A diminuiu para 20%. Capitulo 4 PR 63 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 4.3.a - Gasolina de Aviação As vendas de gasolina de aviação dos principais estados brasileiros, no período de 1999 a 2011, constam na tabela 4.4. Em 2011, as vendas no RS representaram 9,15% das vendas nacionais e superaram as vendas efetuadas em Minas Gerais e Rio de Janeiro, tendo ficado abaixo das vendas no Estado de São Paulo e ligeiramente abaixo das vendas verificadas no Paraná. Tabela 4.4 - Vendas de Gasolina de Aviação pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 unidade: m³ Regiões e Estados Região Sudeste Região Centro-Oeste Região Sul Região Norte Região Nordeste São Paulo 1999 30.277 17.047 10.052 10.274 7.963 25.767 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 30.137 32.456 21.663 15.466 16.626 20.324 21.197 15.087 15.779 16.528 13.379 16.448 19.278 18.583 14.268 10.731 14.898 15.648 10.006 7.988 8.586 10.734 11.586 7.113 7.404 10.877 12.575 10.992 9.773 9.306 7.696 8.131 7.434 7.206 7.894 9.971 8.277 7.235 7.340 5.722 6.502 6.324 5.724 5.989 7.037 25.920 28.464 18.078 12.131 13.336 17.153 17.602 10.708 10.757 17.636 14.880 12.830 9.923 7.214 12.397 20.056 15.726 14.453 11.021 8.300 14.753 22.016 15.655 14.198 11.022 7.488 16.999 Rio Grande do Sul 5.947 6.642 5.821 5.577 4.862 5.986 3.480 3.038 5.229 6.566 6.906 7.307 6.442 Paraná Minas Gerais Rio de Janeiro 2.950 3.039 1.421 2.403 2.662 1.507 1.395 2.486 1.470 2.219 2.314 1.185 5.186 2.121 1.130 5.113 2.032 1.171 3.151 2.026 1.027 3.657 2.325 1.127 4.764 2.811 1.391 4.983 3.513 1.294 4.778 3.576 1.431 5.865 4.259 874 6.495 4.096 757 75.613 75.940 70.831 63.342 58.897 61.427 55.464 52.262 54.744 61.010 62.483 69.555 70.379 Total Brasil Nota:Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 04/04/2012 4.4 - GLP Em relação ao Gás Liquefeito de Petróleo - GLP, observa-se, na tabela 4.5, que no RS as vendas foram de 6,59% do total do País em 2011. Até 2004, superavam as vendas verificadas no Paraná; porém, a partir de 2005, as do Paraná superaram as do RS. O Paraná possui uma população e um PIB menor que a do RS, já nos estados com maior população e PIB, as vendas de GLP ao longo do período analisado sempre superaram as verificadas no RS. Tabela 4.5 - Vendas de GLP pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 unidade: mil m³ Regiões e Estados Região Sudeste Região Nordeste Região Sul Região Centro-Oeste Região Norte São Paulo Minas Gerais Rio de Janeiro Paraná Rio Grande do Sul Total Brasil 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 6.074 2.464 2.425 906 590 3.565 1.319 968 847 6.267 2.570 2.375 954 615 3.717 1.367 959 844 6.310 2.601 2.172 996 623 3.731 1.405 950 822 6.113 2.451 2.085 927 589 3.524 1.412 956 790 5.767 2.243 2.000 886 541 3.277 1.330 955 769 5.857 2.346 2.045 902 559 3.286 1.378 975 793 5.760 2.372 2.044 899 564 3.203 1.382 952 808 5.762 2.464 2.049 925 583 3.219 1.365 951 814 5.835 2.547 2.076 920 656 3.230 1.344 1.017 820 5.890 2.641 2.125 923 680 3.346 1.358 954 851 5.745 2.668 2.078 938 684 3.272 1.303 940 838 5.944 2.771 2.169 964 710 3.350 1.379 973 868 5.992 2.884 2.234 1.010 748 3.392 1.350 1.002 889 866 881 850 834 796 807 791 795 817 826 799 827 848 12.461 12.783 12.703 12.165 11.436 11.708 11.639 11.783 12.034 12.259 12.113 12.558 12.867 Nota: Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 04/04/2012 Capitulo 4 4.5 - Querosene As vendas de Querosene de Aviação - QAV (combustível para turbina de aviões e helicópteros) dos principais estados brasileiros, no período de 1999 a 2011, constam na tabela 4.6. Em 2011, as vendas de QAV no RS representaram 2,63% das vendas nacionais e foram inferiores as vendas efetuadas no Paraná e em Minas Gerais, sendo, desde 2009, o estado que menos vendeu em relação aos estados com maior PIB do Brasil. 64 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 4.6 - Vendas de QAV pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1999 a 2011 unidade: mil m³ Regiões e Estados Região Sudeste Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Sul Região Norte São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Paraná Rio Grande do Sul Total Brasil 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2.876 708 377 303 300 2.108 622 128 2.723 629 390 324 265 1.987 611 105 3.118 700 389 329 282 2.284 699 114 2.783 704 373 300 277 2.005 637 114 2.525 602 341 241 262 1.898 520 85 2.658 663 344 260 284 1.976 576 81 2.866 660 319 301 284 2.076 654 110 2.772 763 330 308 293 1.981 637 126 3.046 790 398 326 332 2.134 740 133 3.306 809 453 332 328 2.306 793 159 3.367 873 485 378 325 2.278 851 188 3.829 1.037 562 433 389 2.566 969 240 4.274 1.135 622 502 422 2.782 1.134 304 141 113 4.565 152 109 4.332 137 118 4.818 132 109 4.436 101 100 3.972 103 112 4.209 127 122 4.429 128 127 4.466 129 134 4.891 135 135 5.227 161 154 5.428 192 164 6.250 222 183 6.955 Nota:Até 2006, inclui as vendas e o consumo próprio das distribuidoras. A partir de 2007, inclui apenas as vendas Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 1999 e 2000 ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011 - dados de 2001 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 04/04/2012 4.6 - Eletricidade 5 Em 2011, o consumo final (consumo total) de Eletricidade no RS foi 29.335.325 MWh, ou seja, de 2.523 mil tep. Esse valor representou 12,77% do consumo final no Estado. Em relação a 2010, houve um crescimento no consumo de 13,02%. A evolução do consumo final de eletricidade no Rio Grande do Sul, no período de 2005 a 2011, e a projeção de crescimento até 2035 são apresentadas no gráfico 4.4 a seguir. Para os anos de 2015, 2020, 2025, 2030 e 2035 foram estabelecidas projeções nas seguintes hipóteses: i) O RS terá a mesma taxa de crescimento no consumo final de energia de 2,8% ao ano, valor previsto para o Brasil no IEO 2011 (período 2008-2035); ii) O RS terá uma taxa de crescimento no consumo final de energia de 5% ao ano, considerando um cenário otimista, conforme valores apurados no BERS 2005-2006-2007. <> Gráfico 4.4 - Valores Verificados do Consumo Final de Eletricidade no RS, no Período de 2005 a 2011 e Projeção de Crescimento até 2030 100.000.000 94.609.356 90.000.000 74.128.906 80.000.000 70.000.000 58.081.938 MWh 60.000.000 46.758.731 35.657.271 40.000.000 41.530.096 29.335.325 30.000.000 20.000.000 52.645.651 45.508.718 50.000.000 36.886.135 25.955.542 25.427.246 22.607.321 32.761.469 25.317.457 22.437.218 23.629.381 10.000.000 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2015 2020 2025 2030 2035 ano Taxa de 2,8% Taxa de 5% Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 5 Tópicos da Reforma do Setor Elétrico Mundial e seus Reflexos no Brasil e no RS constam nas páginas 43 e 44 do Balanço Energético do RS 2005 - 2007 Capitulo 4 2005 65 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 4.6.a - Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica no RS O setor elétrico do RS apresenta complexidade maior do que a verificada na maioria dos estados brasileiros, já que dispõe de um número elevado de agentes, especialmente na área de distribuição de energia elétrica. Antes de examinar alguns aspectos gerais do sistema de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica no Rio Grande do Sul, consideram-se alguns aspectos essenciais: a) O RS, sendo geograficamente o estado mais setentrional da federação, fica na ponta do sistema interligado nacional; b) O sistema elétrico do País está praticamente interligado, especialmente nas regiões sul-sudeste e nordeste, com isso os conceitos de independência energética precisam ser examinados com certo cuidado. Interessa para os consumidores que a energia elétrica esteja disponível com confiabilidade e a preços razoáveis. A localização da usina térmica ou hídrica não é o aspecto mais importante, em outras palavras, é possível que a energia elétrica consumida no RS tenha sido gerada no Paraná, e o mesmo pode acontecer com um consumidor que ligue um equipamento elétrico em outro estado; c) Quanto mais usinas estiverem disponíveis geograficamente ao longo do sistema elétrico nacional, melhor será para a confiabilidade e robustez deste; d) Além da disponibilidade de geração, a existência de um robusto sistema de transmissão de energia também é relevante para o processo de otimização do sistema interligado nacional. Desde o final da década de 70, o sistema interligado brasileiro tem sido referência mundial, apesar de algumas precariedades. Um otimizado sistema de transmissão faz com que sejam aproveitadas as diferenças de vazão e hidraulicidade das bacias hidrográficas regionais brasileiras. Futuramente, a entrada das usinas hidroelétricas na Amazônia irá aperfeiçoar ainda mais o sistema interligado. A utilização crescente de uma base térmica começa a se fazer necessária com as reservas de carvão mineral do Estado e o aproveitamento do bagaço de cana, casca de arroz, lixívia e outros subprodutos da madeira. Além desses recursos, novas formas de geração de energia serão implantadas mediante utilização de fontes de energia limpa como a eólica6 (parques já existentes em Osório, Cidreira e Palmares do Sul), fotovoltaica e outras; e) Os países desenvolvidos exploraram primeiramente seus potenciais hidroelétricos e após obrigaram-se a explorar a energia termelétrica. A razão é pelo fato da energia térmica ser mais cara que a energia hidráulica. Tanto no Brasil como no RS, existe ainda um razoável potencial hidrelétrico a ser explorado; f) Mesmo dispondo de um sistema interligado robusto, os consumidores podem eventualmente não disporem de bons serviços de energia elétrica se o sistema de distribuição não operar adequadamente. A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul - AGERGS são os órgãos reguladores e responsáveis pela garantia do serviço público prestado pelas concessionárias de energia elétrica. 4.6.b - Setor de Geração de Energia Elétrica no RS No Rio Grande do Sul, estão em operação 176 empreendimentos de geração de energia elétrica, totalizando uma potência instalada de 8.949.937 kW7. Do total instalado, 66,48% correspondem a 17 usinas hidrelétricas UHE8, somando 5.949.825 kW; 23,13% correspondem a 62 usinas termelétricas - UTE, somando 2.070.230 kW; 4,63% correspondem a 13 usinas eólicas - EOL, somando 460.000 kW. As demais usinas hidrelétricas e termoelétricas são de pequeno porte e representam o restante da potência instalada no Estado, conforme tabela 4.7. A relação completa da geração existente no RS, bem como das usinas em construção e daquelas com outorga e ainda não construídas consta no anexo A - Capacidade Instalada. Nesse anexo, podem ser encontradas informações detalhadas de cada usina, potência instalada, destino da energia, proprietário e Capitulo 4 localização. 6 Os dados referentes à energia eólica estão no capítulo 3, item 3.9. Critério da ANEEL que não corresponde ao utilizado na metodologia do Balanço Energético, já que nesta as usinas hidroelétricas de fronteira, tanto a potência instalada como a energia produzida são divididas por 2. 8 A energia produzida por usinas hidroelétricas é considerada de fonte primária. No capítulo 3, item 3.4 é apresentado o mapa com as principais usinas hídricas instaladas no RS 7 66 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 4.7 - Total de Usinas em Operação, em Construção e com Outorga no RS Tipo Em Operação N° de Potência Usinas kW % Em Construção N° de Potência Usinas kW CGH - Central Geradora Hidrelétrica 41 27.935 0,31 EOL - Central Geradora Eolielétrica 13 414.000 4,63 5 102.000 PCH - Pequena Central Hidrelétrica 43 487.947 5,45 7 71.876 UHE - Usina Hidrelétrica de Energia 17 UTE - Usina Termelétrica de Energia 62 Total RS 176 % Outorgadas* N° de Potência Usinas kW % 6 3.410 0,14 58,66 40 913.100 37,60 41,43 9 150.758 6,21 5.949.825 66,48 1 292.000 12,03 2.070.230 23,13 5 8.949.937 100 12 173.876 100 61 1.068.988 44,02 2.428.256 100 * Usinas Outorgadas entre 1998 e 2004, não iniciaram sua construção Fonte: ANEEL - site www.aneel.gov.br - os dados foram acessados em 11/01/2013 Na geração de energia elétrica, existem basicamente três grandes empresas: Tractebel, CEEE-GT e CGTEE. Existem ainda empresas de médio porte como a AES Uruguaiana e outras empresas de menor porte. Observa-se na tabela 4.8 a contribuição de cada uma dessas principais empresas na geração de energia elétrica em 2011. Tabela 4.8 - Geração e Potência de Energia Elétrica no RS dos Principais Operadores, em 2011 Empresa Tractebel** CEEE-GT* Foz do Chapecó** BAESA** Companhia Energética Rio das Antas Dona Francisca Energética Monel - Monjolinho CGTEE AES Uruguaiana Petrobras Tractebel Natureza Hídrica Hídrica Hídrica Hídrica Hídrica Hídrica Hídrica Térmica Térmica Térmica Térmica Energia produzida MWh 9.391.374,66 5.393.260,09 2.344.026,92 2.033.349,10 1.111.358,10 728.830,15 460.652,75 1.902.634,61 0,00 39.653,55 100.403,34 Potência instalada MW*** 1.492,70 1.124,93 389,00 349,00 253,56 90,00 67,00 840,00 639,90 235,29 138,00 * Consideradas as cotas em que a empresa tem participação em energia ** 50% da potência nominal e da energia produzida considerados para as usinas de fronteira com SC *** Consideradas as cotas em que as empresas têm participação no RS Fonte: ANEEL e Relatório Anual de Produção de Energia Elétrica elaborado pelo Grupo CEEE 4.6.c - Setor de Transmissão de Energia Elétrica no RS transmissão do Sistema Interligado Nacional - SIN, como também acontece em outros estados da Federação. A chamada rede básica é constituída de linhas de transmissão com níveis de tensão superiores a 138 kV. No que tange o Rio Grande do Sul, partem da Usina hidrelétrica de Itá quatro linhas de transmissão de 525 kV, tendo Capitulo 4 Verifica-se no mapa 4.1 que uma parcela expressiva da energia elétrica consumida no Estado flui pelas linhas de como destino as subestações de Santo Ângelo 2, de Caxias do Sul, de Gravataí 2, com conexão em Nova Santa 67 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Rita, e a conversora de freqüência de Garabi. Da subestação de Campos Novos, localizada em Santa Catarina, parte uma linha de transmissão de 525 kV rumo à subestação de Gravataí 2, com conexão em Caxias do Sul. Existe ainda uma importante linha de transmissão de 525 kV interligando a usina de Itá à subestação de Campos Novos, com conexão em Machadinho. Não existe ainda anel de 525 kV interligando os principais pontos das regiões Sul e Norte do Estado. Certamente, o crescimento do RS nos próximos anos, com a instalação de novas usinas termoelétricas em Candiota, com a instalação de novas usinas hidroelétricas no rio Uruguai, com o crescimento expressivo da fabricação de celulose, com o pólo naval de Rio Grande e outros investimentos na chamada metade Sul, irá impor ao SIN a necessidade de interligações no nível de tensão de 525 kV no Estado. Nas subestações de Caxias do Sul, Gravataí 2, Santo Ângelo 2 e Nova Santa Rita, as linhas de 525 kV são rebaixadas para linhas de transmissão de 230 kV. Mapa 4.1 - Sistema de Transmissão no RS9 Fonte: Grupo CEEE 4.6.d - Evolução das Demandas Máximas e da Capacidade de Atendimento no RS Capitulo 4 No gráfico 4.5, pode ser observada a evolução da demanda máxima anual de energia elétrica e da 68 correspondente capacidade de atendimento no período de 1999 a 2011 e a projeção da demanda máxima e da capacidade de atendimento até 2015. Conforme mostra o gráfico, a situação crítica desta série histórica ocorreu em 1999. 9 A capacidade das subestações e a quilometragem das linhas de transmissão no RS encontram-se no Anexo A, tabela A.16. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 <> Gráfico 4.5 - Evolução da Demanda Máxima do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento 8.000 7.000 7.500 7.100 7.100 6.494 6.489 6.332 6.193 6.494 6.489 6.079 6.3325.961 5.951 5.900 5.900 6.079 5.900 5.900 5.547 6.193 5.470 5.470 5.268 5.961 5.951 5.470 5.470 5.100 5.100 5.547 4.900 4.823 4.814 5.268 4.900 4.697 4.600 4.615 4.615 4.517 4.600 4.615 4.615 4.367 4.697 4.823 4.814 4.216 4.1004.100 4.517 4.075 4.367 3.945 3.957 3.783 3.800 3.783 4.075 4.216 3.957 3.800 3.945 6.500 7.000 6.000 6.500 5.500 6.000 MW MW 5.500 5.000 5.000 4.500 4.500 4.000 4.000 3.500 3.500 3.000 3.000 2.500 2.500 2.000 2.000 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013* 2014* 2015* 2000 2002 2004 2006 2008 ano 2010 * Projeção da capacidade de atendimento, para os anos de ano 2013 a 2015, realizada em agosto de 2012. Fonte: Grupo CEEE <> 2012 2014* Capacidade de Atendimento Demanda Máxima Instantânea Demanda Máxima Instantânea Capacidade de Atendimento Gráfico 4.6 - Demanda Máxima Mensal do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento 6.500 6.079 5.961 6.000 5.547 5.500 5.446 5.512 5.303 MW 5.000 4.500 5.470 4.782 4.690 5.765 4.515 4.838 4.711 4.625 4.708 5.941 5.131 4.772 4.715 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 Fonte: Grupo CEEE mês/ano Capacidade de Atendimento Demanda Máxima Instantânea 4.6.e - Setor de Distribuição de Energia Elétrica no RS10 A distribuição de energia elétrica no RS é executada por oito concessionárias de serviços públicos. As três maiores têm mais de 1 milhão de unidades consumidoras, são elas: CEEE-D (Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica), AES Sul (Distribuidora Gaúcha de Energia Elétrica) e RGE (Rio Grande Energia). As outras cinco são de pequeno porte: Muxfeldt (Muxfeldt, Marin & Cia Ltda.), Uhenpal (Usina Hidroelétrica Nova Palma), Municipal de Energia de Ijuí). Além das concessionárias, existem 15 cooperativas de eletrificação rural: Celetro, Cerfox, Ceriluz, Cermissões, Certaja, Certel, Certhil, Cervale, Cooperluz, Coopernorte, Coopersul, Coprel, Cosel, Creluz e Crereal. Podem ser observadas, no mapa 3.3, as áreas de concessão das três maiores concessionárias Capitulo 4 Eletrocar (Centrais Elétricas de Carazinho S.A.), Hidropan (Hidroelétrica Panambi) e Demei (Departamento de distribuição e a localização das cinco de pequeno porte. 10 Para preços de energia elétrica ao consumidor, ver Anexo B, tabelas B.9, B.10, B.11 e B12 69 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Mapa 4.2 - Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica no RS Fonte: Grupo CEEE A participação no mercado de distribuição de energia elétrica dos 23 agentes, no ano de 2011, está apresentada nas tabelas 4.9 a 4.13. A maior parte da energia distribuída aos consumidores, tanto pelas cooperativas como pelas cinco concessionárias de pequeno porte, é fornecida pelas concessionárias CEEE-D, AES Sul e RGE. Tabela 4.9 - Participação das Grandes Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2011 CEEE-D Unidades Consumidoras 1.500.683 Energia Vendida MWh* 8.093.927 Mercado % 31,89% AES Sul 1.208.550 7.636.414 30,09% RGE 1.314.182 7.988.224 31,47% Total Grandes Concessionárias 4.023.415 23.718.565 93,45% Total RS 4.379.319 25.382.373 100,00% Concessionárias * Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativas Fonte: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 4.10 - Consumo de Energia Elétrica Setorial por Concessionária no RS, em 2011 CEEE-D Residencial % 32,15% Rural % 6,98% Comercial % 24,93% Industrial % 27,04% Outros % 8,90% AES Sul 29,45% 10,76% 15,28% 36,36% 8,16% RGE 25,09% 7,60% 15,24% 44,66% 7,40% Total Grandes Concessionárias 28,90% 8,45% 18,48% 36,02% 8,15% Capitulo 4 Concessionárias 70 Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 4.11 - Participação das Pequenas Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2011 Unidades Consumidoras 28.345 Energia Vendida MWh 115.759 Mercado % 0,46% ELETROCAR 33.371 152.610 0,60% HIDROPAN 15.828 100.708 0,40% UHENPAL 14.098 63.583 0,25% MUXFELD 9.368 55.138 0,22% 101.010 487.797 1,92% 4.379.319 25.382.373* 100,00% Concessionárias DEMEI Total Pequenas Concessionárias Total RS * Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativas Fonte: Grupo CEEE e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 4.12 - Participação das Cooperativas de Eletrificação Rural no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2011 297.768 Energia Gerada MWh 0 Energia Comprada MWh 327.386 83.446 67.305 92.831 284.969 48.280 31.860 81.396 84.022 28.622 44.826 13.279 3.144 11.062 3.198 14.520 0 80.208 27.354 5.133 10.405 0 0 0 0 0 0 0 0 81.405 74.733 102.029 327.342 50.915 35.114 93.807 97.998 31.534 52.029 17.385 3.871 13.498 3.981 137.621 25.171.666 1.313.029 6.549.239 Unidades Consumidoras Energia Vendida MWh CERTEL*** 52.566 CERMISSÕES** CRELUZ** CERILUZ** COPREL** CERFOX** CRERAL** CELETRO*** CERTAJA*** CERTHIL** COOPERLUZ** COOPERSUL**** CERVALE*** COOPERNORTE**** COSEL**** 23.887 20.055 12.691 47.194 14.814 6.663 21.408 22.612 7.607 13.601 4.450 1.182 4.535 1.629 Cooperativa Total Cooperativas Total RS 254.894 4.379.319 1.176.010 25.382.373* Mercado % 1,17% 0,33% 0,27% 0,37% 1,12% 0,19% 0,13% 0,32% 0,33% 0,11% 0,18% 0,05% 0,01% 0,04% 0,01% 4,63% 100,00% * Inclui a energia vendida para os consumidores, para as concessionárias de pequeno porte e cooperativas ** Energia comprada da RGE *** Energia comprada da AES Sul **** Energia comprada do Grupo CEEE Fonte: FECOERGS - Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do RS Cooperativa Un. Consumidoras Consumo MWh Un. Consumidoras % Consumo % Rural Comercial Industrial Residencial Urbano Iluminação Pública Poderes Públicos Total Distribuído 161.078 590.207 63,19% 50,19% 10.847 97.251 4,26% 8,27% 1.366 271.710 0,54% 23,10% 74.979 136.907 29,42% 11,64% 2.539 36.327 1,00% 3,09% 4.085 43.608 1,60% 3,71% 254.894 1.176.010 100,00% 100,00% Capitulo 4 Tabela 4.13 - Consumo de Energia Elétrica Setorial das Cooperativas de Eletrificação Rural no RS, em 2011 Fonte: FECOERGS - Federação das Cooperativas de Eletrificação Rural do RS 71 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 4.7 - Etanol Etílico Anidro e Hidratado O Rio Grande do Sul não produz etanol etílico anidro. Embora exista produção de etanol etílico hidratado no Estado, ela é irrelevante em comparação com a quantidade produzida de etanol etílico hidratado pelo Estado de São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Goiás, por exemplo. Pela legislação brasileira, um percentual de 20% a 25% em volume de etanol etílico anidro devem ser adicionados à gasolina A. Em 2011, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, a proporção de etanol etílico anidro na mistura com a gasolina foi de 25%. Nos meses de outubro, novembro e dezembro foi de 20%. O RS produziu em 2011 apenas 0,03% do etanol etílico anidro e hidratado produzidos no Brasil. Por outro lado, São Paulo, principal produtor nacional, atingiu em 2011 uma produção de 51,65% (11,825 milhões de m³) dos 22,893 milhões de m³ de etanol etílico anidro e hidratado do País. Entre os estados com maior PIB, apenas o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro apresentam baixa produção de etanol. Na tabela 4.14 e no gráfico 4.7, pode ser observada a produção gaúcha de etanol em relação aos outros estados. Tabela 4.14 - Produção de Etanol Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 2001 a 2011 unidade: mil m³ Regiões e Estados Região Sudeste 2001 7.754 2002 8.552 2003 9.787 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 9.948 11.154 12.479 15.782 19.212 17.676 18.860 14.209 Região Centro-Oeste 1.344 1.513 1.929 1.798 2.147 2.329 2.902 3.588 4.263 5.715 Região Nordeste 1.402 1.518 1.505 1.675 1.696 1.573 1.902 2.372 2.211 1.823 1.939 937 29 975 30 1.209 39 1.178 48 996 48 1.308 76 1.923 48 1.906 56 1.901 52 1.746 60 1.406 170 9.854 10.958 11.825 Região Sul Região Norte 5.197 7.038 7.735 8.745 8.861 13.589 16.635 15.041 15.901 Minas Gerais 522 558 785 758 919 1.271 1.791 2.201 2.284 2.681 2.106 Goiás 379 433 662 591 803 873 1.165 1.744 2.122 2.980 2.677 Paraná 932 969 1.203 1.173 992 1.303 1.916 1.900 1.899 1.740 1.399 5 6 6 5 3 6 7 6 2 6 7 São Paulo Rio Grande do Sul Brasil 11.466 12.589 14.470 14.647 16.040 17.764 22.557 27.133 26.103 28.203 22.893 Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2011. Dados até 2010. ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2012. Dados de 2011. <> Gráfico 4.7 - Produção de Etanol Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 2001 a 2011 18.000 16.000 14.000 mil m3 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 2.000 0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano Capitulo 4 PR 72 RS SP GO MG Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2011. Dados até 2010. ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012. Dados de 2011. Diferente da tabela 4.14, na tabela 4.15, são apresentados os dados de produção e consumo referentes a cada tipo de etanol, ou seja, etílico anidro e etílico hidratado, no RS. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 4.15 - Produção e Consumo de Etanol Anidro e Hidratado no RS, no Período de 2005 a 2011 unidade: m 2005 3.338 0 Produção etanol hidratado Produção etanol anidro 2006 5.686 0 2007 6.818 0 2008 6.318 0 2009 2.458 0 3 2010 5.800 0 2011 6.409 0 Consumo etanol hidratado 189.898 158.759 219.335 324.890 403.028 240.893 137.122 Consumo de etanol anidro 476.656 474.547 491.841 530.471 561.378 645.726 665.611 Fontes: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis- 2012 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Os preços médios mais elevados ao consumidor para o etanol etílico em 2011 ocorreram na região Norte, região Nordeste e no Rio Grande do Sul, que teve o maior valor entre os Estados com maior PIB. Enquanto a média de preço para o consumidor brasileiro do litro foi de R$ 1,996/litro em 2011, o consumidor do RS pagou R$ 2,370/litro, conforme mostra a tabela 4.16. Esse valor representa um sobrepreço de 18,74% em relação à média nacional. Em São Paulo, o consumidor pagou em média R$ 1,865/litro no mesmo ano. 11 Tabela 4.16 - Preço Médio do Etanol Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 unidade: R$ / litro Regiões e Estados Região Norte 2002 1,311 2003 1,764 2004 1,644 2005 1,838 2006 2,137 2007 1,894 2008 1,900 2009 1,894 2010 2,067 2011 2,303 Região Nordeste 1,145 1,534 1,435 1,678 1,911 1,718 1,761 1,746 1,899 2,148 Região Centro-Oeste 1,121 1,446 1,373 1,594 1,846 1,593 1,661 1,675 1,797 2,070 Região Sul Região Sudeste 1,095 0,962 1,412 1,246 1,302 1,087 1,523 1,273 1,791 1,531 1,554 1,369 1,533 1,358 1,582 1,405 1,762 1,600 2,111 1,937 Rio Grande do Sul Rio de Janeiro 1,223 1,065 1,572 1,404 1,425 1,281 1,810 1,563 2,166 1,875 1,765 1,695 1,780 1,685 1,800 1,710 2,010 1,872 2,370 2,242 Minas Gerais 1,061 1,435 1,333 1,568 1,912 1,688 1,631 1,655 1,847 2,152 Paraná 0,950 1,234 1,156 1,392 1,657 1,444 1,407 1,451 1,628 1,966 São Paulo 0,893 1,132 0,972 1,180 1,421 1,273 1,273 1,326 1,524 1,865 Total Brasil 1,038 1,347 1,212 1,385 1,634 1,448 1,445 1,485 1,669 1,996 Nota: Preços em valores correntes Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012 No gráfico 4.8, pode ser verificada a situação dos preços do etanol hidratado no RS e em estados selecionados de 2002 a 2011. <> Gráfico 4.8 - Preço Médio do Etanol Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 2,5 R$/litro 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 ano PR RS SP RJ MG Nota: Preços em valores correntes Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012. 11 A partir de novembro de 2004, o cálculo dos preços médios passou a ser ponderado com base nas vendas informadas pelas distribuidoras. 2011 Capitulo 4 2002 73 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 No RS, verifica-se baixa produção de etanol etílico hidratado, baixo consumo em comparação com outros Estados12 e inexiste produção de etanol etílico anidro. Fica evidenciada a necessidade da elaboração de um programa estadual de etanol combustível para alavancar, tanto a produção como o aumento do consumo desse combustível no Estado, o que só ocorrerá com um preço do litro mais convidativo ao consumidor final. Nesse sentido, faz-se uma proposta objetiva no Anexo G do Balanço Energético do RS 2005 - 2007, no qual também é analisado o etanol celulósico, chamado de segunda geração de etanol biocombustível. 4.8 - Biodiesel (B100) O biodiesel (B100) é vendido na mistura com o óleo diesel. Nos anos de 2005, 2006 e 2007, a mistura de 2% de biodiesel puro (B100) com óleo diesel era facultativa, já a partir de janeiro de 2008, a mistura de 2% passou a ser obrigatória. Em julho de 2008, a mistura obrigatória subiu para 3%, e entre julho e dezembro de 2009 passou para 4%. A partir de janeiro de 2010, o biodiesel passou a ser adicionado ao óleo diesel na proporção de 5% em volume, conforme Resolução CNPE nº 6 de 16/09/2009, exceto o óleo diesel para uso aquaviário, que só passou a conter biodiesel a partir de 1° de janeiro de 2011. Na tabela 4.17, consta a evolução das vendas do óleo B100 vendido na mistura com o óleo diesel em estados selecionados e regiões do País. Em 2011, as vendas de B100 na mistura com o óleo diesel no RS foram de 6,19% do total de vendas de B100 no País. Tabela 4.17 - B100 misturado na venda de óleo diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no período de 2005 a 2011 unidade: m³ Regiões e Estados Região Sudeste Região Sul Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Norte São Paulo Minas Gerais Paraná Rio Grande do Sul Bahia Rio de Janeiro Pernambuco Total Brasil 2005 56 0 0 6 13 2006 19.337 7.437 10.816 4.298 3.668 2007 374.791 163.321 124.289 93.450 75.312 2008 496.012 217.228 177.229 129.867 98.760 2009 683.692 301.959 242.467 179.704 142.623 2010 1.078.375 473.350 385.985 281.175 243.050 2011 1.126.378 493.750 407.495 299.449 262.016 9 42 0 0 10.349 4.726 2.473 2.905 3.361 2.933 2.496 45.556 195.808 114.414 74.120 51.844 44.122 47.116 18.364 831.164 263.933 147.756 98.255 68.905 65.479 60.925 25.588 1.119.096 363.981 201.475 134.889 97.014 86.264 86.899 36.972 1.150.446 571.898 322.311 211.310 152.894 136.465 134.068 60.472 2.461.950 590.610 336.645 220.059 160.353 142.471 144.216 64.288 2.589.088 4 75 Notas:1. Inclui o consumo próprio das distribuidoras 2. Dados calculados a partir das vendas de óleo diesel que contém os valores do B100 desde 2005 Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro de Petróleo e Gás Natural 2007 - Dados de 2005 a 2006 Balanço Energético do Rio Grande do Sul de 2011 - Dados de 2005 a 2010 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2011 foram acessados em 04/04/2011 A produção de B100 no Rio Grande do Sul teve inicio em meados de 2007. Na tabela 4.18, verifica-se a expressiva participação do Estado na produção nacional, correspondendo a 11% do total em 2007, 26% em 2008, 28% em 2009 e 25% em 2010. Em 2011 a participação do RS na produção brasileira de B100 foi de 32%, sendo o maior produtor do Brasil. Na segunda posição ficou o Mato Grosso com parcela de 18,93%, em terceiro lugar o Estado de Goiás com 18,65% e na quarta posição São Paulo com 11,05%. Tabela 4.18 - Produção de B100 no RS e no Brasil no período de 2005 a 2011 unidade: m³ Capitulo 4 Estado e País Rio Grande do Sul % do RS em relação ao Brasil Total Brasil 74 2005 0 0 736 2006 0 0 70.120 2007 2008 2009 2010 2011 42.696 306.056 454.189 605.998 862.110 11 26 28 25 32 402.154 1.167.128 1.608.448 2.396.955 2.670.801 Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2010 - dados de 2005 a 2009 ANP - site www.anp.gov.br - os dados de 2010 foram acessados em 05/04/2011 e os dados de 2011 em 04/04/2012 12 No Brasil, o consumo de etanol etílico hidratado e anidro representou 49,37% do consumo total de gasolina C e etanol etílico hidratado em volume, em 2010. No Rio Grande do Sul, esse mesmo percentual representa 30,29%. Se levado em consideração a comparação nos postos de combustíveis, 33,56% em volume de etanol etílico hidratado foram utilizados como combustível pelo consumidor, e 66,44% foi o uso de gasolina C, no Brasil. No caso do Rio Grande do Sul, esses mesmos percentuais são de 8,53% para o etanol etílico hidratado e 91,47% de gasolina C. A diferença nos parágrafos anteriores deve-se ao critério da soma do etanol etílico hidratado e anidro (adicionado a gasolina) em comparação com a gasolina A, ou então o critério da ótica do consumidor nas bombas de abastecimento em postos de combustíveis. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 4.8.a - Considerações sobre o Biodiesel O Biodiesel B100 é um éster de ácido graxo, renovável e biodegradável, obtido normalmente a partir de uma reação química de óleos ou gorduras, de origem animal ou vegetal, com um álcool na presença de um catalisador, chamada de transesterificação13. Na produção de B100, um subproduto de nome glicerina, também com conteúdo energético, é obtido. Busca-se, desta forma, a obtenção de um combustível de origem vegetal com viscosidade mais próxima da viscosidade do óleo diesel. A produção de B100 é regida pela resolução 42/04 da ANP. Cabe registrar que os componentes predominantes dos óleos vegetais e animais são os triglicerídeos, em geral apresentam viscosidades bem acima do diesel de origem petroquímica, sendo então necessária a execução de uma reação química para obter produto energético de menor viscosidade. A alternativa seria a mudança da tecnologia dos motores a diesel, hipótese que foi descartada no Brasil e em âmbito internacional. Na reação química, o óleo vegetal ou gordura animal reage com a presença de um catalisador (normalmente uma base) com um álcool (usualmente o metanol) gerando o éster alquilíco, correspondente aos ácidos graxos do óleo vegetal utilizado (KNOTHE, 2005). Em princípio, a reação de transesterificação é uma reação reversível, no entanto na produção de biodiesel a partir de ésteres alquílicos (óleo vegetal), a reação de retorno não acontece ou não se completa devido ao glicerol formado que não é miscível ao produto formado (biodiesel), conduzindo a um sistema heterogêneo (KNOTHE, 2005). A reação de transesterificação pode ser observada a seguir: 4.8.b - Transesterificação Sendo R a mistura de várias cadeias de ácidos graxos, o álcool usado para produção de biodiesel é normalmente o metanol (R´ = CH3). Para o caso brasileiro, geralmente utiliza-se a soja14 para a produção de biodiesel. Porém, há alternativas bem mais rentáveis que a soja, o que se passará a mostrar. Na tabela 4.19, verifica-se a grande vantagem, tanto da produção de sementes por hectare, como da produção de óleo em comparação com a palma e semente do tabaco, com as sementes de girassol, soja e colza. A palma vence todas as outras culturas, porém, se mostra mais viável nas regiões norte e nordeste do Brasil. A produção de semente de tabaco atinge a marca de 5,7 ton/ha, praticamente o dobro do valor atingido pela soja (3 a 4 ton/ha), dado relevante se for levado em conta que mais de 80% da produção de biodiesel no Brasil, hoje, provem das sementes de soja. Tal comparação fica ainda mais expressiva se for considerado que em um tabaco, o que representa uma vantagem superior a cinco vezes em comparação com a produção de óleo de soja. Capitulo 4 hectare de soja é extraído 0,375 ton de óleo para produção de biodiesel, enquanto o valor é de 2 ton de óleo de 13 Reação entre um éster e um álcool que leva à formação de um novo éster e um novo álcool; alcoólise. Segundo o Anuário Estatístico da ANP de 2012, em 2011 do total de 2.672.771 de metros cúbicos de matéria prima utilizada para produção de B100 2.171.113 metros cúbicos foram óleo de soja (81,23%); na segunda posição ficou a gordura de origem animal com 358.686 metros cúbicos (13,42%); na quarta posição o óleo de algodão com 98.230 metros cúbicos (3,68%); na última posição os demais produtos (óleo de palma, de amendoim e outros) com 1,67%. 14 75 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 4.19 - Produção média de óleos vegetais Semente (ton/ha) Girassol 2,5 - 4,0 Soja 3,0 - 4,0 Colza 2,5 - 3,0 Palma 10 - 20 Tabaco 5,7 Óleo (ton/ha) 0,800 0,580 1,000 3,600 2,013 Nota: Material residual da produção de óleo de tabaco de 4 ton/ha Fonte: I costi di generazione da fonti rinnovabili Universitá degli studi di Padova for APER - 2007 Considerando-se a possibilidade de tornar a semente de tabaco para produção de biodiesel, uma alternativa à cultura do fumo, cabe enfrentar a comparação entre as culturas do fumo para a produção de cigarro e a produção de sementes de tabaco para a produção de biodiesel. A viabilidade de uma cultura nova em substituição à antiga, obviamente estará diretamente vinculada ao cotejo dos ganhos que terão os componentes da cadeia produtiva nas duas alternativas. A tabela 4.20 apresenta os prováveis faturamentos do setor por hectare no caso da utilização das sementes de tabaco para a produção de biocombustíveis. Tabela 4.20 - - Faturamento Médio em R$/ha na Produção de Óleos Vegetais Girassol Soja Colza Palma Tabaco Semente (ton/ha) 2,5 - 4,0 3,0 - 4,0 2,5 - 3,0 10 - 20 5,7 Óleo (ton/ha) 0,800 0,580 1,000 3,600 2,013 R$/ha 1.932,47 1.401,04 2.415,58 8.696,10 4.862,57 Faturamento bruto biodiesel Faturamento residual da semente - biomassa Faturamento residual da glicerina R$/ha 392,33 R$/ha 140,91 Notas:1. Na lavoura de fumo, o faturamento médio por ha no Brasil, em 2009, foi de R$ 9.800,54 (IBGE) 2. Considerado o custo de venda de biodiesel do último leilão 3. No leilão da ANP, de novembro de 2010, o biodiesel foi negociado por R$ 2.243,11/m³. No faturamento residual da semente biomassa, não foi considerada a utilização para ração animal, apenas empregou-se, por comparação, o valor de mercado da lenha. 4.9 - Preços Médios dos Derivados do Petróleo aos Consumidores Os consumidores gaúchos, de um modo geral, pagam mais caro pelos energéticos derivados do petróleo, tanto em relação à média nacional, como em comparação com os consumidores de estados brasileiros com maior PIB, ou mesmo no caso do Paraná que tem um PIB pouco menor que o do RS. Nas tabelas 4.21, 4.22 e 4.23, constam os preços médios praticados em diversos estados brasileiros e nas regiões do País. Tabela 4.21 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 unidade: R$ / litro Capitulo 4 Regiões e Estados Região Norte 2002 1,856 2003 2,212 2004 2,259 2005 2,525 2006 2,666 2007 2,597 2009 2,692 2010 2,743 2011 2,845 Região Centro-Oeste 1,748 2,122 2,180 2,430 2,656 2,616 2,585 2,653 2,659 2,831 Região Nordeste 1,750 2,096 2,133 2,385 2,650 2,611 2,596 2,582 2,636 2,705 Região Sul 1,777 2,157 2,163 2,438 2,610 2,516 2,506 2,522 2,571 2,721 Região Sudeste 1,704 2,023 2,023 2,259 2,478 2,451 2,444 2,447 2,514 2,712 Rio de Janeiro 1,713 2,120 2,095 2,338 2,561 2,532 2,547 2,566 2,649 2,834 Rio Grande do Sul Paraná 1,832 1,713 2,240 2,054 2,231 2,063 2,573 2,291 2,723 2,500 2,564 2,439 2,567 2,413 2,558 2,472 2,602 2,530 2,755 2,678 São Paulo 1,703 1,989 1,986 2,231 2,442 2,414 2,403 2,402 2,463 2,642 Minas Gerais 1,691 2,028 2,040 2,257 2,488 2,459 2,449 2,443 2,516 2,789 Total Brasil 1,735 2,072 2,082 2,340 2,552 2,508 2,500 2,511 2,566 2,731 Nota: Preços em valores correntes Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012. 76 2008 2,647 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 No gráfico 4.9, verifica-se a evolução dos preços da gasolina C no RS, em estados selecionados e na média brasileira. <> Gráfico 4.9- Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 2,8 2,6 R$/litro 2,4 2,2 2,0 1,8 1,6 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano PR RS SP RJ MG BR Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012 Tabela 4.22 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 2002 1,094 2003 1,540 2004 1,570 2005 1,833 2006 1,999 2007 1,981 2008 2,143 2009 2,187 2010 2,152 2011 2,163 Região Centro-Oeste 1,087 1,530 1,564 1,861 1,987 1,981 2,133 2,150 2,095 2,134 Região Sul 1,038 1,457 1,492 1,769 1,892 1,880 2,039 2,055 1,995 2,022 Região Nordeste 1,052 1,446 1,447 1,704 1,852 1,845 2,004 2,032 1,968 1,986 Região Sudeste 1,025 1,430 1,450 1,714 1,845 1,839 2,001 2,027 1,968 1,990 Rio Grande do Sul São Paulo 1,045 1,016 1,492 1,419 1,532 1,456 1,844 1,728 1,959 1,858 1,945 1,854 2,108 2,015 2,112 2,036 2,050 1,967 2,084 1,985 Rio de Janeiro 1,005 1,420 1,438 1,688 1,819 1,812 1,988 2,034 1,986 2,003 Paraná 1,030 1,418 1,460 1,723 1,844 1,834 1,991 2,006 1,945 1,969 Minas Gerais 1,055 1,456 1,430 1,693 1,830 1,823 1,975 2,001 1,951 1,984 Total Brasil 1,041 1,452 1,471 1,751 1,884 1,876 2,036 2,060 2,002 2,026 Nota: Preços em valores correntes Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012 Capitulo 4 unidade: R$ / litro Regiões e Estados Região Norte 77 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 No gráfico 4.10, verifica-se a evolução dos preços do óleo diesel no RS, em estados selecionados e na média brasileira. <> Gráfico 4.10 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 2,4 2,2 2,0 R$/litro 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano PR RS SP RJ MG BR Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012. Tabela 4.23 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 unidade: R$ / kg Regiões e Estados Região Centro-Oeste 2002 1,951 2003 2,376 Região Sul 1,957 2,295 Região Sudeste 1,808 2,175 2004 2,394 2005 2,457 2006 2,624 2007 2,718 2008 2,694 2,372 2,392 2,566 2,588 2,227 2,236 2,402 2,481 Capitulo 4 2010 3,207 2011 3,192 2,605 2,801 2,975 3,002 2,491 2,710 2,943 2,966 Região Nordeste 1,845 2,252 2,399 2,357 2,503 2,517 2,564 2,696 2,788 2,800 Região Norte 1,846 2,387 2,408 2,435 2,551 2,643 2,677 2,755 2,966 3,049 Minas Gerais 1,785 2,179 2,258 2,295 2,534 2,650 2,660 2,933 3,124 3,169 Rio Grande do Sul Paraná 1,966 1,881 2,321 2,227 2,355 2,359 2,410 2,326 2,576 2,495 2,620 2,486 2,653 2,464 2,787 2,757 2,918 2,961 2,977 2,954 2,933 São Paulo 1,849 2,213 2,210 2,202 2,345 2,415 2,436 2,664 2,902 Rio de Janeiro 1,714 2,059 2,203 2,254 2,387 2,450 2,441 2,617 2,917 2,891 Total Brasil 1,866 2,246 2,306 2,316 2,473 2,533 2,550 2,746 2,938 2,960 Nota: Preços em valores correntes Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012. 78 2009 2,998 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 No gráfico 4.11, verifica-se a evolução dos preços do GLP no RS, em estados selecionados e na média brasileira. <> Gráfico 4.11 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 3,2 3,0 2,8 R$/kg 2,6 2,4 2,2 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano PR RS SP RJ MG BR Fonte: ANP - Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - 2012. 4.10 - Metanol O metanol é utilizado na produção de biodiesel, por meio do processo de transesterificação de óleos vegetais e gorduras animais. O Rio Grande do Sul foi o maior consumidor de metanol em 2011. Verifica-se na tabela 4.24 o consumo em regiões e estados selecionados. Tabela 4.24 - Consumo de metanol em Regiões e Estados Selecionados, no período de 2005 a 2011 Regiões e Estados Região Sudeste Região Sul Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Norte Rio Grande do Sul Mato Grosso Goiás São Paulo Tocantins Bahia Paraná Minas Gerais Rio de Janeiro Brasil 2005 8 4 27 0 94 2006 2.732 13 5.519 1.237 496 - - 4 8 2 1.235 2.640 672 13 92 2007 5.082 6.009 31.986 9.724 4.694 6.008 1.862 7.862 5.038 3.851 14.116 2 44 2008 23.016 38.024 20.931 50.226 3.847 37.099 29.101 21.125 23.016 2.783 11.240 925 - - - - - 133 9.998 57.495 136.043 2009 43.240 55.845 25.319 66.686 8.021 53.022 39.383 26.292 38.116 6.384 12.459 2.823 4.223 901 199.111 2010 48.441 79.624 23.837 108.932 17.816 70.977 62.959 44.190 37.931 15.750 12.842 8.647 8.435 2.075 278.650 2011 47.690 103.538 20.186 114.592 15.883 89.810 60.315 49.248 38.242 15.379 14.821 13.728 8.277 1.171 301.890 Capitulo 4 unidade: m³ 79 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 4.11 - Glicerina A glicerina é um subproduto oriundo da produção de biodiesel. No ano de 2011, conforme tabela 4.25, verificase o consumo nas regiões e em estados selecionados. Tabela 4.25 - Glicerina gerada na produção de biodiesel B100, em Regiões e Estados Selecionados, no período de 2005 a 2011 unidade: m³ Capitulo 4 Regiões e Estados Região Sudeste Região Sul Região Nordeste Região Centro-Oeste Região Norte Rio Grande do Sul Mato Grosso Goiás São Paulo Tocantins Bahia Paraná Mato Grosso do Sul Minas Gerais Brasil 80 2005 4 2 14 0 48 2006 1.057 7.258 661 484 - - 2 4 69 661 1.057 4.578 9.460 2007 4.297 3.085 18.451 6.057 4.849 3.085 2.427 3.630 4.283 3.722 6.246 0 14 36.740 2008 21.952 24.945 15.601 56.724 5.194 24.177 36.891 19.833 21.936 1.881 8.343 768 16 124.415 2009 35.068 44.278 16.894 68.732 6.857 41.723 45.710 22.163 30.637 4.370 8.058 2.555 859 3.106 171.829 2010 49.533 59.709 17.547 114.859 15.236 53.700 74.572 38.582 39.103 12.392 9.194 6.009 1.705 6.211 256.884 2011 41.862 83.368 16.275 117.440 14.409 72.818 62.398 46.877 33.526 13.821 12.526 10.549 8.166 6.978 273.353 5 Metodologia e Conceituação Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Eólica Foto: Fernando C. Vieira Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Metodologia e Conceituação 5.1 - Descrição Geral O Balanço Energético do Rio Grande do Sul - BERS utiliza a metodologia internacional, também empregada pelo Balanço Energético Nacional - BEN. A metodologia empregada propõe uma estrutura energética geral, de forma a permitir a obtenção de adequada configuração das variáveis físicas próprias do setor energético. A matriz Balanço Energético (quadro 5.1), síntese da metodologia, expressa o balanço das diversas etapas do processo energético: produção, transformação e consumo, conforme figura e conceituação apresentados a seguir. 5.1.a - Processo Energético Consumo Final Primário Importação de Energia Primária Produção de Energia Primária Exportação de Energia Primária Oferta Total Primária Importação de Energia Secundária Oferta Interna Bruta Entradas Primárias Centro de Transformação Produção Secundária Exportação de Energia Secundária Oferta Total Secundária Oferta Interna Bruta Consumo Final Secundário Consumo Final Total Consumo Final Energético Perdas Secundárias Variações de Estoques Primários Variações de Estoques Primários Perdas Primárias Não-aproveitadas e Reinjeções Primárias Perdas de Transformação Setores de Consumo Final (inclui consumo próprio do setor energético) Consumo Final Não-Energético Não-aproveitadas Secundárias Entrada Secundária Energia Primária Transformação Energia Secundária Consumo Final Total Setor Energético 5.2 - Conceituação Conforme se observa na figura, a estrutura geral do balanço é composta por quatro partes: Energia Primária ·Transformação ·Energia Secundária ·Consumo Final 5.2.a - Energia Primária Produtos energéticos providos pela natureza na sua forma direta, como petróleo, gás natural, carvão mineral, resíduos vegetais e animais, energia solar, eólica, etc. Fontes de Energia Primária Outras Fontes Primárias Total de Energia Primária 1a8 9 10 Identificação Petróleo, Gás Natural, Carvão Vapor, Carvão Metalúrgico, Urânio (U 3 O8 ), Energia Hidráulica, Lenha e Produtos da Cana (Melaço, Caldo-de-Cana e Bagaço). Eólica, Resíduos Vegetais e Industriais para Geração de Vapor, Calor e Outros. Capitulo 5 Colunas da Matriz Somatório das Colunas 1 a 9. 83 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 5.2.b - Energia Secundária Produtos energéticos resultantes dos diferentes centros de transformação que tem como destino os diversos setores de consumo e eventualmente outro centro de transformação. Colunas da Matriz 11 a 23 Fontes de Energia Secundária Identificação Óleo Diesel, Óleo Combustível, Gasolina (A e de Aviação), GLP, Nafta, Querosene (Iluminante e de Aviação), Gás (de Cidade e de Coqueria), Coque de Carvão Mineral, Urânio Contido no UO2 dos Elementos Combustíveis, Eletricidade, Carvão Vegetal, Álcool Etílico (Anidro e Hidratado), Biodiesel e Outras Secundárias de Petróleo (Gás de Refinaria, Coque e Outros). Produtos Não Energéticos do Petróleo 24 Derivados de Petróleo que, mesmo tendo significativo conteúdo energético, são utilizados para outros fins (Graxas, Lubrificantes, Parafinas, Asfalto, Solventes e Outros). Alcatrão 25 Alcatrão obtido na transformação do Carvão Metalúrgico em Coque. Total de Energia Secundária 26 Somatório das Colunas 11 a 25. 5.2.c - Total Geral Consolida todas as energias produzidas, transformadas e consumidas no Estado. Colunas da Matriz Identificação 27 Somatória Algébrica das Colunas 10 a 26. Energia Total 5.2.d - Oferta Quantidade de energia que se coloca à disposição para ser transformada e/ou para consumo final. Linhas da Matriz Identificação Energia Primária que se obtém de Recursos Minerais, Produção 1 Vegetais e Animais (Biogás), Hídricos, Reservatórios Geotérmicos, Sol, Vento, Marés. Tem sinal positivo. Quantidade de Energia Primária e Secundária proveniente do Importação 2 exterior e de outros estados, que entra no RS e constitui parte da Oferta no Balanço. Tem sinal positivo. Diferença entre o Estoque Inicial e Final de cada ano. Um Variação de Estoques 3 Oferta Total 4 Exportação 5 aumento de estoques num determinado ano significa uma redução na Oferta Total. No Balanço tem sinal negativo as entradas e positivo as saídas. Produção (+) Importação (+) ou (-) Variação de Estoques. Quantidade de Energia que, por condições técnicas ou Não-Aproveitada 6 econômicas, atualmente não está sendo utilizada. É caracterizada com sinal negativo. Capitulo 5 Quantidade de Gás Natural que é reinjetado nos poços de Reinjeção Petróleo para uma melhor recuperação deste hidrocarboneto. Tem sinal negativo. Quantidade de Energia que se coloca à disposição do Oferta Interna Bruta 84 7 8 Estado para ser submetida aos Processos de Transformação e/ou Consumo Final. Corresponde à soma algébrica das linhas 4 a 7. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 5.2.e - Transformação O Setor Transformação agrupa todos os centros de transformação onde a energia que entra (primária e/ou secundária) se transforma em uma ou mais formas de energia secundária com suas correspondentes perdas na transformação. Linhas da Matriz Identificação Soma das linhas 9.1 a 9.10. As quantidades colocadas nas colunas 1 a 9 e 11 a 25 representam a soma algébrica de Total Transformação 9 Energia Primária e Secundária que entra e sai do conjunto dos Centros de Transformação. Refinarias de Petróleo, Plantas de Gás Natural, Usinas de Gaseificação, Coquerias, Ciclo do Combustível Nuclear, Centros de Transformação 9.1 a 9.9 Centrais Elétricas de Serviço Público e Autoprodutoras, Carvoarias e Destilarias. Inclui os Efluentes (produtos energéticos) produzidos pela Outras Transformações indústria química, quando do processamento da Nafta e outros 9.10 produtos Não Energéticos de Petróleo. Observações importantes sobre os sinais nos centros de Transformação: a) toda energia primária e/ou secundária que entra (como insumo) no centro de transformação tem sinal negativo. b) toda energia secundária produzida nos centros de transformação tem sinal positivo. 5.2.f - Perdas Linhas da Matriz Identificação Perdas ocorridas durante as atividades de produção, transporte, distribuição e armazenamento de energia. Como Perdas na Distribuição e Armazenagem 10 exemplos, podem-se destacar: perdas em Gasodutos, Oleodutos, Linhas de Transmissão de Eletricidade, Redes de Distribuição Elétrica. Não se incluem nessa linha as perdas nos Centros de Transformação. Nesta parte, detalham-se os diferentes setores da atividade socioeconômica do Estado, para onde convergem as energias primária e secundária, configurando o Consumo Final de Energia. Capitulo 5 5.2.g - Consumo Final 85 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Linhas da Matriz Consumo Final Consumo Final Não Energético Identificação 11 Energia Primária e Secundária que se encontra disponível para ser usada por todos os setores de Consumo Final no Estado, incluindo o Consumo Final Energético e o Consumo Final Não Energético. Corresponde à soma das linhas 11.1 e 11.2. 11.1 Quantidade de Energia contida em produtos que são utilizados em diferentes setores para fins Não Energéticos. Agrega o Consumo Final dos Setores Energético, Residencial, Consumo Final Energético Comercial, Público, Agropecuário, Transporte, Industrial e 11.2 Consumo Não Identificado. É a somatória das linhas 11.2.1 a 11.2.8. Energia consumida nos Centros de Transformação e/ou nos Consumo Final do Setor Energético processos de extração e transporte interno de Produtos 11.2.1 Energéticos, na sua forma final. Consumo Final Residencial 11.2.2 Energia consumida no Setor Residencial, em todas as classes. Consumo Final Comercial 11.2.3 Energia consumida no Setor Comercial, em todas as classes. Consumo Final Público 11.2.4 Energia consumida no Setor Público, em todas as classes. Consumo Final Agropecuário 11.2.5 Energia total consumida nas classes Agricultura e Pecuária. Energia consumida no Setor Transportes, englobando os Consumo Transportes Total segmentos rodoviário, ferroviário, aéreo e hidroviário. É a 11.2.6 somatória das linhas 11.2.6.1 a 11.2.6.4. Energia consumida no setor industrial, englobando os segmentos cimento, ferro-gusa e aço, ferroligas, mineração e Consumo Final Industrial Total pelotização, não-ferrosos e outros da metalurgia, química, 11.2.7 alimentos e bebidas, têxtil, papel e celulose, cerâmica e outros. É a somatória das linhas 11.2.7.1 a 11.2.7.11. Corresponde ao consumo que, pela natureza da informação Consumo Não Identificado compilada, não pode ser classificado num dos setores 11.2.8 anteriormente descritos. 5.2.h - Ajustes Estatísticos Ferramenta utilizada para compatibilizar os dados correspondentes à oferta e consumo de energias provenientes de fontes estatísticas diferentes. Linhas da Matriz Identificação Quantifica os déficits e superávits aparentes de cada Ajustes 12 energia, produtos de erros estatísticos, informações ou medidas. Capitulo 5 Os ajustes para cada coluna (1 a 25) são calculados da seguinte forma: 86 AJUSTES = OFERTA INTERNA BRUTA (+) TOTAL TRANSFORMAÇÃO (+) PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM (-) CONSUMO FINAL Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 O sinal de Total Transformação é negativo para fontes primárias e geralmente positivo para secundárias. O sinal de Perdas na Distribuição e Armazenagem é negativo para fontes primárias e secundárias. O ajuste é positivo se o valor absoluto da oferta interna bruta for maior que a soma dos valores absolutos das demais parcelas. O ajuste será negativo se o valor absoluto da oferta interna bruta for menor. 5.2.i - Produção de Energia Secundária Corresponde à soma dos valores positivos que aparecem nas linhas 9.1 a 9.10. 5.3 - Convenção de Sinais Nos blocos de oferta e centros de transformação, da matriz do quadro 5.1 (produção, importação, retirada de estoque, saídas dos centros de transformação), toda quantidade de energia que tende a aumentar a energia disponível no Estado é POSITIVA, enquanto que toda quantidade que tende a diminuir a energia disponível no Estado é NEGATIVA (acréscimo de estoque, exportação, não aproveitada, reinjeção, energia transformada, perdas na transformação e perdas na distribuição e armazenagem). Finalmente, todos os dados que se encontram na parte referente ao consumo final de energia são também negativos, mas por motivo de simplificação, na apresentação, aparecem como quantidades aritméticas (sem sinal). 5.4 - Operações Básicas da Matriz Balanço Energético 5.4.a - Energia Primária e Secundária O fluxo energético de cada fonte primária e secundária é representado pelas seguintes equações: OFERTA TOTAL = PRODUÇÃO (+) IMPORTAÇÃO (+) OU (-) VARIAÇÃO DE ESTOQUES OFERTA INTERNA BRUTA = OFERTA TOTAL (-) EXPORTAÇÃO (-) NÃO-APROVEITADA (-) REINJEÇÃO E ainda: OFERTA INTERNA BRUTA = TOTAL TRANSFORMAÇÃO (+) CONSUMO FINAL (+) PERDAS NA DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM (+) OU (-) AJUSTE. Para essa expressão, deve ser considerado o valor absoluto de Total Transformação e Perdas na Distribuição e Armazenagem . Deve ser observado que a produção de energia secundária aparece no bloco relativo aos centros de transformação, tendo em vista ser toda ela proveniente da transformação de outras formas de energia. Assim, para evitar-se dupla contagem, a linha de produção da matriz fica sem informação para as fontes secundárias. Mesmo assim, para a energia secundária também valem as operações anteriormente descritas, desde que se 5.4.b - Transformação Nesta parte, configurada pelos centros de transformação, é observada a seguinte operação: Capitulo 5 considere a produção nos centros de transformação como parte da oferta. 87 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 TRANSFORMAÇÃO EM ENERGIA SECUNDÁRIA = TRANSFORMAÇÃO PRIMÁRIA (+) TRANSFORMAÇÃO SECUNDÁRIA (-) PERDAS NA TRANSFORMAÇÃO 5.4.c - Consumo Final de Energia CONSUMO FINAL = CONSUMO FINAL PRIMÁRIO (+) CONSUMO FINAL SECUNDÁRIO E ainda: Capitulo 5 CONSUMO FINAL = CONSUMO NÃO ENERGÉTICO (+) CONSUMO FINAL ENERGÉTICO 88 Petróleo Produção Importação Variação de Estoques Oferta Total Exportação Energia Não-Aproveitada Reinjeção Oferta Interna Bruta Total Transformação Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes Capitulo 5 1 2 3 4 5 6 7 8 9 9.1 9.2 9.3 9.4 9.5 9.6 9.7 9.8 9.9 9.10 10 11 11.1 11.2 11.2.1 11.2.2 11.2.3 11.2.4 11.2.5 11.2.6 11.2.6.1 11.2.6.2 11.2.6.3 11.2.6.4 11.2.7 11.2.7.1 11.2.7.2 11.2.7.3 11.2.7.4 11.2.7.5 11.2.7.6 11.2.7.7 11.2.7.8 11.2.7.9 11.2.7.10 11.2.7.11 11.2.8 12 FLUXO DE ENERGIA Coque de Carvão Mineral Gás de Cidade e de Coqueria Querosene Produtos da cana Lenha Energia Hidráulica Urânio U3O8 Carvão Metalúrgico FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA Urânio contido no UO 2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO do Rio Grande do Sul unidade: mil tep Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Quadro 5.1 - Matriz Balanço Energético do Rio Grande do Sul 89 Energia Total Energia Secundária Total Alcatrão Produtos Não Energéticos do Petróleo Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado* Carvão Vegetal Nafta GLP Gasolina Óleo Combustível Óleo Diesel Energia Primária Total Outras Fontes Primárias Carvão Vapor Gás Natural Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Capitulo 5 5.5 - Execução na Prática do Balanço Energético 2012 - ano base 2011 em tep 5.5.a - Primeira Etapa Esta etapa consiste basicamente na coleta das informações dos energéticos em unidades originais e na análise de sua consistência. O lançamento dos dados é feito após o exame e o conhecimento da metodologia empregada, apresentada até o item 5.4.c. No quadro 5.2 estão lançadas as principais instituições contatadas pela equipe técnica do BERS. Trata-se de uma tarefa exaustiva, especialmente por não estarem todos os setores energéticos no mesmo padrão organizacional. Uma parcela mínima dos energéticos fica fora dos processos oficiais de contabilização, de outro lado, parte dos autoprodutores e de alguns energéticos não são contabilizados de forma padronizada. Os resultados da coleta e tratamento das informações constam na tabela G.1 do anexo G. Pode ser observado que a tabela se assemelha muito à própria tabela do BERS em mil tep (tabelas G.3), salvo pelo fato de não disporem das colunas chamadas de Energia Primária Total , Energia Secundária Total e Energia Total . A razão é de não haver sentido somar valores postos em unidades diferentes como MWh, m³, tonelada, e assim por diante. Além disso, a coluna Outras Fontes Primárias , nas tabelas em unidades originais, encontra-se aberta em três colunas, Lixívia, Casca de Arroz e Eólica, assim como, a coluna Etanol Etílico Anidro e Hidratado* , encontra-se aberta em três colunas, Etanol Etílico Anidro, Etanol Etílico Hidratado e Biodiesel (B100). Para o caso do petróleo e derivados, energéticos que predominam no RS, as informações primárias foram coletadas na Agência Nacional do Petróleo - ANP e nas três refinarias gaúchas - REFAP, RIOGRANDENSE e BRASKEM. No caso do gás natural, as informações primárias são provenientes da SULGÁS e da ANP. Para a energia hidráulica, energia eólica e eletricidade, as informações primárias foram buscadas nos diferentes agentes de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica do Rio Grande do Sul, na Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e no Operador Nacional do Sistema Interligado - ONS. As informações referentes ao carvão vapor foram obtidas nas empresas mineradoras do Estado, Companhia Riograndense de Mineração - CRM e Copelmi. Na ANP, foram informados dados referentes ao etanol etílico anidro e hidratado, sendo que, para o bagaço de cana e complementação do hidratado, foram colhidas informações na destilaria de Porto Xavier - COOPERCANA. No caso da lixívia, as informações foram obtidas na CMPC Celulose Riograndense de Guaíba. Para alguns energéticos, como lenha e biomassa (casca de arroz), os levantamentos de campo precisaram ser complementados por cálculos estimativos e por pesquisas amostrais, já que nesses casos não se mostra economicamente viável obter-se uma informação de caráter censitário. No caso da casca de arroz, foram usadas as seguintes informações do Instituto Riograndense do Arroz - IRGA: i) volumes e toneladas colhidas nas safras 2012/2011 do RS; ii) 22% da massa de arroz colhido é casca; iii) 38% da casca produzida não são utilizadas como energético. Para a lenha, utilizou-se como referencial as pesquisas anuais do IBGE sobre a produção de madeira, lenha e toras no RS. Pelo lado do consumo, utilizaram-se os critérios: i) na maior parcela do segmento industrial, as informações foram obtidas diretamente desses setores; ii) para o segmento residencial (domicílios rurais e urbanos), dividiu-se o levantamento em área urbana e rural. Para área rural, utilizaram-se os levantamentos de população do IBGE e considerou-se o consumo anual de 2,25 m3 por ano1. Além disso, aplicou-se esse valor apenas nas parcelas de população que utilizaram a lenha de forma predominante, segundo levantamento do IBGE. Para a população que a utiliza, mas não de forma predominante, considerou-se o valor de 2,25 m3 / 4, ou seja, foi considerado que o energético é consumido somente no inverno. Para determinar a parcela que não utiliza lenha, foi utilizada a pesquisa telefônica feita em 2008 com moradores da área rural do RS e constatou-se que 26% da população rural gaúcha não utilizam lenha como fonte de energia. No caso da população urbana, também foi utilizado os levantamentos do IBGE da parcela da população que usa predominantemente lenha, considerando-se 0,71 m³ por habitante / ano. Além disso, estimou-se o uso da lenha em lareiras por meio de critério econômico (população com renda familiar acima de 15 salários mínimos, sendo que, dessas famílias, cada domicílio consome 1 m³ de lenha anualmente); iii) no caso das padarias e pizzarias, os valores lançados foram calculados a partir de pesquisas amostrais efetuadas com margem de erro de 6%; iiii) para o setor agropecuário, o cálculo da lenha foi efetuado, tanto a partir de informações de consumo dos setores que efetuam a secagem de grãos, bem como por intermédio dos estudos do IRGA, da FENARROZ e do SINDIARROZ. Para o caso da secagem do arroz, tais estudos concluem que é necessário 1 m³ de lenha para secar 50 toneladas. Tomou-se o cuidado de abater das safras de arroz a quantidade secada com outros energéticos como o gás natural. 1 90 Baseou-se no volume aparente de 2,84 estéreos utilizado no BERS 1979-1982 para o consumo de lenha por habitante / ano. Por intermédio da utilização do fator de empilhamento de 1,26, converteu-se o volume em estéreos para o volume real em m³. O fator de empilhamento é a razão entre o volume aparente (estéreo) e o volume real. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Quadro 5.2 - Relação das Instituições informantes do BERS 2012 - Ano Base 2011 Petróleo e derivados ANP Agência Nacional do Petróleo BRASKEM Braskem S.A. PETROBRAS Petróleo Brasileiro RIOGRANDENSE Refinaria de Petróleo Riograndense REFAP Refinaria Alberto Pasqualini Gás Natural ANP Agência Nacional do Petróleo SULGÁS Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul Carvão Mineral COPELMI Companhia de Pesquisas e Lavras minerais CRM Companhia Rio-Grandense de Mineração Carvão Metalúrgico / Coque de Carvão Mineral GERDAU AÇOMINAS Grupo Gerdau Energia Hidráulica ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica SEINFRA Secretaria de Infra-Estrutura e Logística do Estado do RS Lenha / Carvão Vegetal AFUBRA Associação dos Fumicultores do Brasil CAMBARÁ Celulose Cambará COCEAGRO Cooperativa Central Agroindustrial Noroeste FECOAGRO Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística LIGNOTECH LignoTech Brasil PILECO Geradora de Energia Elétrica Alegrete Ltda PIRATINI Piratini Energia SETA Extrativa Tanino de Acácia SINDICER Sindicato de Olaria e Cerâmica para construção no RS Produtos da Cana COOPERCANA Cooperativa dos Produtores de Cana Porto Xavier Outras Fontes Primárias CMPC CMPC Celulose Riograndense CAMIL Camil Alimentos IRGA Instituto Rio-Grandense do Arroz VENTOS DO SUL Ventos do Sul Energia AES SUL Distribuidora Gaúcha de Energia AES URUGUAIANA AES Uruguaiana Empreendimentos BAESA Energética Barra Grande S.A. CERAN Companhia Energética Rio das Antas CGTEE Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica DEMEI Departamento Municipal de Energia de Ijuí ELETROCAR Centrais Elétricas de Carazinho ELETROSUL Eletrosul Centrais Elétricas S.A. FECOERGS Federação das Cooperativas de Energia, Telefonia e Desenvolvimento Rural do RS GRUPO CEEE Companhia Estadual de Energia Elétrica HIDROPAN Hidroelétrica Panambi MUX Mux Energia RGE Rio Grande Energia TRACTEBEL Tractebel Energia UHENPAL Usina Hidroelétrica Nova Palma Capitulo 5 Eletricidade 91 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 5.5.b - Segunda Etapa Após coleta e fechamento dos dados em unidades originais, é feita a conversão para a unidade mil tep, tabela G.3 do anexo G. A razão de converter para uma unidade comum é poder somar e subtrair valores de energéticos com unidades diferentes. Como exemplo, as concessionárias de serviços públicos de energia elétrica costumam contabilizar eletricidade gerada ou consumida em MWh, já as refinarias e a ANP costumam contabilizar derivados do petróleo como óleo diesel, gasolina, querosene de aviação e outros, em m³ e também em litros. Existem derivados do petróleo, como o Gás Liquefeito do Petróleo - GLP, que são comercializados em kg ou em tonelada. A seguir, será examinada a conversão de unidades originais (tabela G.1) para a unidade mil tep (tabela G.3) do anexo G. Para os energéticos primários: Petróleo: Todos os valores postos em m³ na coluna petróleo devem ser multiplicados por 0,887 (anexo C, tabela C.10) e os resultados devem ser divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna petróleo do BERS 2011 (tabela G.3). Como exemplo, o valor da linha de importação de 8.402 mil tep em 2011 foi obtido por meio da multiplicação de 9.472.693 m³ por 0,887 e, para converter em mil tep, o valor deve ainda ser divido por mil. Na linha refinarias de petróleo , os valores de petróleo assumem o sinal negativo, significando que o energético será convertido em outros energéticos. Em todas as linhas abaixo do consumo final, o valor do petróleo é zero, significando que não é consumido diretamente por nenhuma classe de consumo. Gás natural: Multiplicam-se todos os valores lançados em mil m³ na coluna gás natural por 0,88 (anexo C, tabela C.10) e os resultados devem ser divididos por mil. Os números assim obtidos geram a segunda coluna dos energéticos, gás natural . O gás natural é consumido tanto pelos centros de transformação, como por consumidores industriais, residenciais e comerciais. Carvão vapor: Como há diferentes tipos de carvão, o cálculo segue a conversão de cada linha da tabela 3.10 do capítulo 3. Cada tipo de carvão foi lançado individualmente em unidades originais na coluna do carvão, e em seguida precisou ser convertida em tep. Como exemplo, pode ser citado o carvão CE 3300, que possui um fator de conversão de toneladas para tep de 0,31, conforme anexo C, tabela C.10. Após conversão, obtém-se a quantidade equivalente em tep para a coluna do carvão CE 3300, em seguida faz-se a mesma operação para os demais tipos de carvão. A soma matricial dos valores das colunas, redunda na coluna equivalente. Essa coluna deve ser dividida por mil, para se ter a unidade mil tep, gerando assim a terceira coluna dos energéticos, carvão vapor do BERS 2011. Energia hidráulica: Na tabela em unidades originais de 2011, no anexo G, o valor em MWh que aparece na sexta coluna, energia hidráulica , representa a soma de toda a geração de energia hidroelétrica produzida em usinas de grande e pequeno porte no RS. Para o caso das usinas de fronteira (Itá, Machadinho, Barra Grande e Foz do Chapecó), o valor anual gerado pelas usinas foi dividido por dois, sendo que a outra parte entra na contabilização do estado de Santa Catarina. Os valores em MWh dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,086 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil para se ter a unidade mil tep. Dessa forma, fica gerada a sexta coluna da tabela G.3. Lenha: Os valores constantes na sétima coluna de energéticos da tabela G.1, do anexo G, deverão primeiramente ser convertidos de metros cúbicos para toneladas, o que significa que os números das células da Capitulo 5 sétima coluna em m³ primeiramente devem ser multiplicados por 0,39, tabela C.9, do anexo C, já que a 92 densidade média da lenha é de 390 kg/m³. Após conversão, obtém-se a quantidade em toneladas de lenha nas células da sétima coluna. Em seguida, todas as células da coluna lenha deverão ser multiplicadas por 0,31 (anexo C, tabela C.10), obtendo-se a coluna da lenha em tep. Divididos os valores por mil, obtém-se em mil tep. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Produtos da cana: Os valores em toneladas constantes na oitava coluna produtos da cana (no caso, bagaço de cana), da tabela G.1, do Anexo G, deverão ser multiplicados por 0,213 (anexo C, tabela C.10), obtendo-se a coluna de produtos da cana em tep. Para obter a unidade de mil tep, todas as células da coluna produtos da cana devem ser divididas por mil. Assim, fica gerada a oitava coluna do BERS 2011. Outras Fontes Primárias: Nas tabelas em valores originais do anexo G, aparecem três colunas que darão origem a nona coluna do BERS 2011. Uma das colunas refere-se à lixívia (em toneladas), a outra à casca de arroz (em toneladas) e a outra corresponde à energia eólica (em MWh). Cada coluna deve ser convertida para tep e depois somada matricialmente. Para a coluna da lixívia, o fator multiplicador é 0,286 (anexo C, tabela C.10); da casca de arroz é 0,295; e da energia eólica 0,086. A coluna resultante dessa soma deverá ser dividida por mil para obter-se a nona coluna do BERS 2011. Para os energéticos secundários, consideram-se as seguintes conversões: Óleo diesel: Todos os valores postos em m³ na coluna óleo diesel do anexo G, tabela G.1, devem ser multiplicados por 0,848 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil para se ter a unidade mil tep. Os números assim obtidos geram a coluna óleo diesel do BERS 2011, décima primeira coluna. Nota-se na linha refinarias de petróleo , que o valor de óleo diesel é maior que o lançado na linha consumo final , coerente com o fato de a parcela de diesel produzido nas refinarias gaúchas ser exportada para outros estados. Os valores da parcela de biodiesel, misturada ao óleo diesel, estão na última coluna da tabela G.1, em unidades originais, do anexo G; bem como, na vigésima segunda coluna da tabela G.3 (etanol etílico anidro e hidratado*), do BERS 2011, em mil tep. Óleo combustível: Todos os valores postos em m³ na coluna óleo combustível devem ser multiplicados por 0,959 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os números assim obtidos geram a coluna óleo combustível do BERS 2011, décima segunda coluna da tabela G.3. Gasolina: As informações a respeito da gasolina nas refinarias constam como gasolina A, e no consumo final como gasolina C, gasolina automotiva. Nesse caso, é retirado os 23,66%2 de etanol etílico anidro da gasolina C, e lançado o resultado na coluna gasolina do anexo G, tabela G.1. Dessa forma, os valores constantes na coluna gasolina referem-se à Gasolina A. A parcela de 23,66% de etanol etílico anidro retirada da gasolina C é lançada na coluna etanol etílico anidro e hidratado do BERS3. Todos os valores postos em m³ na coluna gasolina devem ser multiplicados por 0,783 (anexo C, tabela C.10), fator de conversão correspondente à gasolina A, e os resultados divididos por mil. Os números assim obtidos geram a coluna gasolina do BERS 2011, décima terceira coluna. Nota-se que, na linha refinarias de petróleo , os valores de gasolina serão maiores que os lançados na linha consumo final, coerente com o fato de a parcela da gasolina produzida nas refinarias gaúchas ser exportada para outros estados. A gasolina automotiva utilizada nos veículos brasileiros origina-se de uma mistura da gasolina A com 23,66% (em volume) de etanol etílico anidro, em 2011. Cabe salientar que a gasolina de aviação está inclusa nessa coluna. GLP: Todos os valores postos em m³ na coluna GLP devem ser multiplicados por 0,611 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna GLP do BERS 2011, décima quarta coluna, da tabela G.3, do anexo G. Nafta: Todos os valores postos em m³ na coluna nafta devem ser multiplicados por 0,765 (anexo C, tabela tabela G.3, do anexo G. Capitulo 5 C.10) e os resultados divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna nafta , décima quinta coluna da 2 O percentual representa a média em 2011. Segundo dados da ANP, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, a mistura de etanol anidro na gasolina A foi de 25%. Nos meses de outubro a dezembro, a mistura passou a ser na proporção de 20%. 3 Uma alternativa ainda melhor seria dispor o etanol etílico anidro em uma coluna separada do etanol etílico hidratado e do biodiesel. 93 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Querosene: Engloba querosene de aviação e querosene iluminante. Todos os valores postos em m³ na coluna querosene devem ser multiplicados por 0,822 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os números obtidos geram a coluna querosene do BERS 2011, décima sexta coluna da tabela G.3, do anexo G. Eletricidade: Os valores em MWh dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,086 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Dessa forma, gera-se a vigésima coluna do BERS 2011. Carvão vegetal: Os valores em toneladas dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,646 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. A coluna correspondente é a vigésima primeira do BERS 2011. Etanol etílico anidro e hidratado*: Para executar a coluna em valores originais, é preciso inicialmente trabalhar em três colunas separadas, uma para o anidro, uma para o hidratado, e outra para o biodiesel4. No caso do etanol etílico anidro, basta lembrar que 23,66% do volume informado da gasolina automotiva (gasolina C) é constituído por este. Para a conversão em tep, os valores em m³ da coluna do etanol etílico anidro deverão ser multiplicados por 0,534 (anexo C, tabela C.10), e os da coluna do etanol etílico hidratado por 0,51, e os da coluna do biodiesel por 0,756. Após, as três colunas devem ser somadas de forma matricial. Dessa forma, fica gerada a vigésima segunda coluna da tabela G.3 do BERS 2011. Outras secundárias de petróleo: Os valores em m³ dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,89 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Dessa forma, tem-se a vigésima terceira coluna do BERS 2011. Produtos não energéticos do petróleo: Os valores em m³ dessa coluna deverão ser multiplicados por 0,89 (anexo C, tabela C.10) e os resultados divididos por mil. Os valores correspondentes encontram-se na vigésima quarta coluna da tabela G.3 do anexo G, BERS 2011. 5.6 - Execução na Prática do Balanço Energético 2011 em kcal Para converter os valores de mil tep, constantes na tabela G.3 do anexo G, para bilhões de kcal, basta multiplicar todas as células destas por 10. Obtém-se, assim, a tabela G.2 em bilhões de kcal. No anexo C, tabela C.1, verifica-se que 1 tep = 10 bilhões de cal, logo 1.000 tep = 10 bilhões de kcal. 5.7 - Classificação Setorial A classificação de consumo setorial utilizada no Balanço Energético do Estado do Rio Grande do Sul segue a Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, classificação oficialmente adotada pelo Sistema Estatístico Nacional e pelos órgãos federais gestores de registros administrativos. Está em vigor desde 1° de janeiro de 2007, a nova estrutura de códigos da CNAE, conforme Resoluções Concla n°1, de 4 de setembro de 2006, e n°2, de 15 de setembro de 2006. A tabela CNAE - Fiscal 1.1, vigente em 2006, foi substituída pela tabela CNAE - versão 2.0. As classificações de atividades econômicas precisam ser periodicamente atualizadas e revisadas em função de mudanças na organização produtiva, que alteram a importância relativa das atividades econômicas e dos produtos, e também de demandas por novas abordagens analíticas. A classificação setorial Capitulo 5 encontra-se em versão digital disponível no sítio do Grupo CEEE - www.ceee.com.br. 94 4 No BERS 2011, foi considerado que para cada 993 kg de óleo de soja se obtêm 880 kg de biodiesel, ou em termos energéticos, cada 1,19 kcal de óleo de soja gera 1 kcal de biodiesel. Quase toda produção de biodiesel do RS provem do óleo de soja. 6 Oferta e Demanda de Energia Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Grupo CEEE - Usina do Gasômetro Foto: Guga Marques Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Oferta e Demanda de Energia 6.1 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Primárias Para a análise deste tópico, recorremos aos números postos na tabela 6.1 a seguir. A tabela representa itens como produção, importação, variação de estoques e exportação, bem como consumo de energéticos primários por fontes, lançados em unidades originais. A unidade de medida original do petróleo, gás natural e lenha é o m³; do carvão vapor, produtos da cana, lixívia e casca de arroz é a tonelada; e para a energia hidráulica e eólica é o MWh. A tabela 6.1 é convertida na tabela 6.2 para unidade mil tep (poderia ser para kcal ou Joule). Cada energético primário tem um fator de conversão, como exemplo, para cada m³ de petróleo tem-se um fator de multiplicação de 0,887, e assim por diante conforme mostra a tabela C.10 do anexo C. Os energéticos lixívia, casca de arroz e energia eólica são convertidos em mil tep e os correspondentes resultados são somados, originando na tabela a coluna outras fontes de energia . No caso da lenha, primeiramente se utiliza a densidade média de 390 kg/m³, conforme tabela C.9, do anexo C, para depois empregar o fator de conversão do anexo C, tabela C.10. Em 2011, a Oferta Interna de Energia - OIE1 total oriunda de fontes primárias no RS, atingiu 16.018.000 tep, ou 160,176 trilhões de kcal. Em 2011, o valor da OIE sofreu acréscimo de 5,66% em relação a 2010 (15.160.000 tep). A situação da oferta e demanda de cada energético primário é descrita a seguir: 6.1.a - Petróleo Todo petróleo refinado no RS é importado. Em 2011, foi a fonte primária predominante com 8.399.000 tep (tabela 6.2), correspondendo a 9.468.936 m³ de petróleo (tabela 6.1), representando 52,44% da oferta de fontes primárias, segundo gráfico 6.1. No ano de 2011, o petróleo cresceu 2,22 % em relação ao ano anterior, onde a OIE total foi de 8.216.000 tep. Na ponta do consumo, verificou-se que no RS todo petróleo da OIE é destinado ao consumo nos chamados centros de transformação, no caso específico do Estado, nas refinarias de petróleo. 6.1.b - Gás natural No ano de 2011, a oferta interna bruta foi de 574.000 tep (tabela 6.2), correspondendo a 652.027.000 m³ de gás natural (tabela 6.1). Este valor representa 3,58% da oferta das fontes primárias, como mostra o gráfico 6.1, ficando na sexta posição, atrás do petróleo, da energia hidráulica, do carvão vapor, da lenha e das outras fontes primárias . Em 2011, ocorreu um acréscimo de 10,81 % em relação ao ano de 2010, onde foi ofertado 518.000 tep. Todo gás natural consumido no Estado é importado, em 2011 o consumo representou 502.000 tep. Observa-se na tabela 6.2 que o gás natural foi utilizado em sua maior parcela no setor industrial, representado 57,05%, sendo de 286.000 tep; na segunda posição, no setor energético, 27,09%, sendo 136.000 tep; seguido do setor rodoviário, 14,39%, 72.000 tep; e setor comercial, 1,36%, 7.000 tep. Nos centros de transformação - com sinal negativo na tabela, foi utilizado 72.000 tep, e será abordado no capítulo 7 - Centros de Transformação. 6.1.c - Carvão Vapor foi de 1.850.000 tep, ou de 7.611.714 toneladas de carvão equivalente (tabela 6.1). São diversos tipos de carvão transformados no carvão equivalente. Consta na tabela 3.10, do capítulo 3, o detalhamento da produção por tipo de carvão. No gráfico 6.1, verifica-se que o carvão vapor correspondeu a 11,55% da oferta de fontes 1 Nas tabelas do anexo G, também chamada de Oferta Interna Bruta - OIB. Capitulo 6 Todo carvão vapor consumido no RS é extraído do território gaúcho. Em 2011, a OIE de carvão no RS, tabela 6.2, 97 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 primárias, ficando na terceira posição. Em relação ao ano de 2010, onde a OIE de carvão no RS foi de 1.731.000 tep, ocorreu um acréscimo de 6,87 %. No sistema interligado nacional, as usinas térmicas são em regra utilizadas com maior intensidade em casos de estiagens, poupando assim os reservatórios nacionais, especialmente os da região Sudeste. Pelo lado da demanda, verificou-se que a maior parcela ocorreu no setor de transformação (centrais elétricas de serviço público e centrais elétricas autoprodutoras), atingindo 1.430.000 tep (com sinal negativo na tabela 6.2), representando 77,3 % do total da OIE. O restante foi consumido pelo setor industrial, 420.000 tep, parcela de 22,7 % da OIE. 6.1.d - Energia hidráulica Como o sistema brasileiro é interligado, a energia hidráulica aqui tratada é aquela pertinente à geração anual nas hidroelétricas situadas no RS (Usinas Hidroelétricas - UHE e Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH), sendo que nas usinas de fronteira como Itá, Machadinho, Foz do Chapecó e Barra Grande, o valor gerado é dividido por dois. Em 2011, a OIE da energia hídrica (tabela 6.2) atingiu 2.004.000 tep, o equivalente a 23.306.682 MWh (tabela 6.1), perfazendo 12,51 % da OIE e ficando na segunda posição das fontes primárias (gráfico 6.1). Em relação à produção de 1.704.000 tep, em 2010, houve um aumento na Oferta em 17,61 %. Pelo lado da demanda, verificou-se em 2011 (tabela 6.2) que toda a energia hidráulica foi utilizada nos centros de transformação, sendo a maior parcela nas centrais elétricas de serviços públicos e a menor nas centrais elétricas autoprodutoras. 6.1.e - Lenha A lenha é o energético primário de mais difícil contabilização, tanto no tocante à coleta das informações como aos problemas de unidades empregadas pelos mercados produtor e consumidor do energético. Cabe registrar que os valores lançados para a lenha no BERS 2012 - ano base 2011 não são comparáveis com os valores que vinham sendo lançados no BERS até 2004. Os levantamentos e estimativas de consumo de lenha, efetuados pela equipe técnica, mostraram-se compatíveis com as pesquisas de produção de lenha efetuadas pelo IBGE no RS, e tais valores são bem menores que a contabilidade da lenha adotada anteriormente ao ano de 2005. No ano de 2011, a OIE da lenha ficou em 1.765.000 tep (tabela 6.2), representando 11,02 % das fontes primárias (gráfico 6.1). Pelo lado da demanda, verificou-se em 2011 (tabela 6.2) que o maior consumo ficou com o setor agropecuário, 842.000 tep, representando 49,47.% da OIE da lenha. Na segunda posição, aparece o setor o setor residencial com 456.000 tep (26,82%) e, na terceira posição, o setor industrial com 396.000 tep (23,28 %). 6.1.f - Produtos da cana Ao contrário do Brasil, onde a participação do bagaço de cana na composição das fontes primárias é significativa, no RS a situação é diferente. Em 2011, a participação dos produtos da cana2 registrou na OIE modestos 20.000 tep (tabela 6.2). Pela ótica da demanda, observou-se que 11.000 tep foram consumidos no setor energético, 5.000 tep como consumo não-energético e 4.000 tep transformados nas destilarias. 6.1.g - Outras fontes primárias Capitulo 6 Trata-se da composição da lixívia, da casca do arroz e da energia eólica (tabela 6.1). Para calcular a quantidade de 98 casca de arroz, utilizaram-se informações da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul FECOAGRO-RS. Para a safra 2012/2011, utilizaram-se os dados que 1 m³ de lenha seca 50 toneladas de arroz, 22% é casca e 38% dessa casca não é utilizada como energético. 2 Inclui o bagaço de cana propriamente dito, bem como o caldo de cana e outros subprodutos da cana. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Em 2011 (tabela 6.2), as outras fontes primárias apresentaram OIE de 1.406.000 tep, representando 8,78 % do total das fontes primárias (gráfico 6.1). Em relação a 2010, houve acréscimo na OIE em 18,55 %, onde está inclusa a oleaginosa desde 2010. Pela ótica da demanda em 2011, verificou-se que 849.000 tep foram utilizados nos centros de transformação (casca de arroz utilizada em termoelétricas, geradores eólicos e energia primária de oleaginosas para produção de biodiesel - energia secundária). Em outras transformações, observa-se uma parcela expressiva do óleo de soja convertido em biodiesel. No setor industrial foram consumidos 557.000 tep, oriundos da casca de arroz e da lixívia. Tabela 6.1 unidades originais BALANÇO ENERGÉTICO 2011 do Rio Grande do Sul Eólica MWh Casca de Arroz t Lixívia t Produtos da Cana t 3 Lenha m Energia Hidráulica MWh Urânio U 3 O8 Carvão Metalúrgico Carvão Vapor t 3 mil m Gás Natural 3 m 0 0 7.245.516 0 0 23.306.682 14.602.274 92.622 732.685 1.225.414 664.586 9.472.693 656.198 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -3.756 0 414.867 0 0 0 0 0 0 0 0 9.468.936 656.198 7.660.383 0 0 23.306.682 14.602.274 92.622 732.685 1.225.414 664.586 0 0 -48.021 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -4.171 -648 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Oferta Interna Bruta 9.468.936 652.027 7.611.714 0 0 23.306.682 14.602.274 92.622 732.685 1.225.414 664.586 Total Transformação -9.468.936 -81.416 -5.883.385 0 0 -23.306.682 -532.665 -20.461 0 -47.363 -664.586 Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem -9.468.936 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -5.399.217 0 0 -23.164.034 -172.693 0 0 0 -664.586 0 -81.416 -484.168 0 0 -142.647 -17.949 0 0 -47.363 0 0 0 0 0 0 0 -342.024 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -20.461 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 570.611 1.728.297 0 0 0 14.069.608 72.161 732.685 1.178.051 0 0 0 0 0 0 0 0 21.648 0 0 0 0 570.611 1.728.297 0 0 0 14.069.608 50.513 732.685 1.178.051 0 0 154.568 0 0 0 0 0 50.513 0 0 0 0 683 0 0 0 0 3.772.900 0 0 0 0 0 7.751 0 0 0 0 60.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6.960.665 0 0 0 0 0 82.084 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 82.084 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 325.525 1.728.297 0 0 0 3.276.044 0 732.685 1.178.051 0 0 0 99.137 0 0 0 0 0 0 0 0 0 22.637 5.176 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33.420 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 40.840 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 134.684 431.573 0 0 0 365.010 0 0 0 0 0 37.620 300.814 0 0 0 970.000 0 0 749.156 0 0 4.149 0 0 0 0 3.000 0 0 0 0 0 2.992 522.703 0 0 0 638.033 0 732.685 0 0 0 15.127 102 0 0 0 950.000 0 0 428.895 0 0 34.056 368.793 0 0 0 350.000 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 32 0 0 0 0 0 0 0 0 Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes Capitulo 6 Produção Importação Variação de Estoques Oferta Total Exportação Energia Não-Aproveitada Reinjeção Petróleo FLUXO DE ENERGIA FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA 99 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 6.2 unidade: mil tep BALANÇO ENERGÉTICO 2011 do Rio Grande do Sul Produção Importação Variação de Estoques Oferta Total Exportação Energia Não-Aproveitada Reinjeção Oferta Interna Bruta Total Transformação Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes <> 0 8.402 -3 8.399 0 0 0 8.399 -8.399 -8.399 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 577 0 577 0 -4 0 574 -72 0 0 0 0 0 0 -72 0 0 0 0 502 0 502 136 1 7 0 0 72 72 0 0 0 286 0 20 29 0 36 119 33 4 3 13 30 0 1.761 0 101 1.861 -12 0 0 1.850 -1.430 0 0 0 0 0 -1.312 -118 0 0 0 0 420 0 420 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 420 24 1 0 0 0 105 73 0 127 0 90 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.004 0 0 2.004 0 0 0 2.004 -2.004 0 0 0 0 0 -1.992 -12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.765 0 0 1.765 0 0 0 1.765 -64 0 0 0 0 0 -21 -2 -41 0 0 0 1.701 0 1.701 0 456 7 0 842 0 0 0 0 0 396 0 0 0 0 0 44 117 0 77 115 42 0 0 20 0 0 20 0 0 0 20 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 -4 0 0 15 5 11 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Primária Total Outras Fontes Primárias Produtos da cana Lenha Energia Hidráulica Urânio U3O8 Carvão Metalúrgico Carvão Vapor Gás Natural Petróleo FLUXO DE ENERGIA FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA 1.406 6.956 0 8.980 0 97 1.406 16.033 0 -12 0 -4 0 0 1.406 16.018 -849 -12.822 0 -8.399 0 0 0 0 0 0 0 0 -57 -3.382 -14 -218 0 -41 0 -4 -778 -778 0 0 557 3.196 0 5 557 3.191 0 147 0 457 0 14 0 0 0 842 0 72 0 72 0 0 0 0 0 0 557 1.660 0 24 0 21 0 29 0 0 0 36 0 268 221 444 0 4 210 416 127 255 0 162 0 0 0 0 Gráfico 6.1 - Oferta Interna Bruta de Fontes Primárias no RS, em 2011 - % 60% 52,44% 50% 40% Capitulo 6 30% 20% 12,51% 11,02% 8,78% 3,58% 0,12% 0% Petróleo 100 11,55% 10% Energia Hidráulica Carvão Vapor Lenha Outras Fontes Primárias Gás Natural Produtos da cana Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 6.2 - Oferta e Demanda de Energia por Fontes Secundárias Na tabela 6.4, verifica-se que o consumo final de fontes secundárias em 2011 atingiu 16.554.000 tep, tendo predominado a nafta, com 7.744.000 tep (46,78 %). Em 2011, o consumo final de fontes secundárias teve um acréscimo de 55,22 % em relação a 2010, destacando o elevado crescimento no consumo de nafta. Já o consumo final energético (sem considerar a nafta e outros não energéticos do petróleo) atingiu 8.437.000 tep, crescimento de 11% em relação a 2010. Examina-se, a seguir, a participação específica de cada fonte de energia secundária no ano de 2011. 6.2.a - Óleo Diesel Os consumidores ao abastecerem seus veículos movidos a óleo diesel no Brasil, estão utilizando o óleo diesel (oriundo do refino de petróleo) misturado ao biodiesel, em proporções crescentes. Em 2008, quando a mistura de biodiesel ao óleo diesel passou a ser obrigatória, criou-se o B2 (oriundo da mistura de 2% em volume de biodiesel ao óleo diesel), proporção realizada de janeiro a junho. Nos meses de julho de 2008 a junho de 2009, passou-se a utilizar o B3 (mistura de 3% do biodiesel ao óleo diesel). Nos meses de julho a dezembro de 2009, criou-se o B4 (mistura de 4% de biodiesel ao óleo diesel), e, a partir de 2010, passou-se a utilizar o B5 (mistura de 5% em volume do biodiesel ao óleo diesel). Os valores de biodiesel em 2011 serão examinados no item 6.2.k. A seguir, examinam-se os valores refinados, exportados e consumidos de óleo diesel em 2011, bem como o valor de óleo diesel misturado no consumo final. No gráfico 6.2, que exclui nafta e outros não energéticos do petróleo, observa-se a predominância no consumo do óleo diesel em 2011 (30,85 %), vindo, em seguida, a eletricidade, com 30,87%; e, em terceiro lugar, a gasolina (gasolina A), com 20,63%. Foram consumidos no RS, tabela 6.4, o equivalente a 2.603.000 tep, ou seja, 3.069.902 m³ de óleo diesel, conforme tabela 6.3, representando um crescimento de 5,68 % em relação a 2010. Cabe registrar que no RS foram refinados 4.753.985 m³ de óleo diesel em 2011, sendo parte dessa produção exportada. Na ponta da demanda setorial, verificou-se que o maior consumo foi do setor transporte com 2.513.000 tep (96,52 %), vindo na segunda posição, o setor industrial, com 60.000 tep (2,31%). Em relação ao diesel total (B5), no ano de 2011, foram consumidos 3.231.479.m³, oriundo da mistura de 3.069.902 m³ de óleo diesel com 161.577 m³ de biodiesel. 6.2.b - Óleo combustível Em 2011, o consumo de óleo combustível no RS chegou a 118.000 tep, tabela 6.4, correspondendo a 1,40% (gráfico 6.2) do consumo de energéticos secundários, representando uma queda de 3,28% em relação a 2010. Pelo lado da demanda setorial, verificou-se em 2011, tabela 6.4, que o maior consumo de óleo combustível foi do setor industrial, 111.000 tep, representando 94,07%; na segunda posição, ficou o consumo no setor energético com 4.000 tep, e, em terceiro o consumo comercial com 2.000 tep cada. O óleo combustível utilizado no centro de transformação não é considerado como consumo. Os consumidores ao abastecerem seus automóveis no Brasil usam a gasolina C, também designada de gasolina automotiva. A gasolina C é uma mistura da gasolina A com 23,66%3 (em volume) de etanol anidro. Dessa forma, será analisada primeiramente a parcela da gasolina A que é misturada com o etanol anidro, a qual consta como Gasolina nas tabelas do balanço. 3 O percentual representa a média em 2011. Segundo dados da ANP, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, a mistura de etanol anidro na gasolina A foi de 25%. Nos meses de outubro a dezembro, a mistura passou a ser na proporção de 20%. Capitulo 6 6.2.c - Gasolina A 101 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Em 2011, o consumo de gasolina A no RS chegou a 1.686.000 tep (tabela 6.4) ou a 2.154.395 m³ (tabela 6.3), representando 19,99% (gráfico 6.2) da parcela do consumo final de energéticos secundários (exclui nafta e outros produtos não energéticos do petróleo). O consumo de gasolina A cresceu 9,06% em relação a 2010. Pelo ângulo do consumo setorial, verificou-se que em 2011 a gasolina A foi consumida no setor transportes, predominantemente no segmento rodoviário e uma pequena parcela no segmento aéreo. 6.2.d - Gasolina C (gasolina automotiva) Utilizada para abastecer os veículos nos postos de combustíveis do Brasil, sendo uma mistura da gasolina A, que sai das refinarias de petróleo, com 23,66%4 (em volume) de etanol anidro. Em 2011, o consumo de gasolina C no RS atingiu 2.820.005 m³, o equivalente a 2.171.404 tep, verificando-se um acréscimo no consumo de gasolina C de 9,18% em relação a 2010. Pelo ângulo do consumo setorial, verificou-se que em 2011, a gasolina C foi consumida no setor transportes, segmento rodoviário. 6.2.e - Gás Liquefeito do Petróleo - GLP Em 2011, o consumo de GLP no RS (tabela 6.4) chegou a 520.000 tep, parcela de 6,17% (gráfico 6.2) em relação ao consumo energético de fontes secundárias (exclui nafta e outros não energéticos do petróleo), representando um crescimento de 2,56% em relação a 2010. Pela ponta da demanda setorial em 2011, a maior parcela do consumo de GLP (tabela 6.4) ficou com o setor residencial, 79,62%, atingindo 414.000 tep; na segunda posição, ficou o consumo industrial com 75.000 tep ou uma parcela de 14,46%. 6.2.f - Nafta A nafta é empregada para a produção de plásticos e outros produtos da indústria petroquímica. Não é, portanto, empregada como energético (salvo em pequenas quantidades de nafta transformadas em gasolina e GLP). Em 2011 (tabela 6.4), foram consumidas 7.744.000 tep de nafta, o equivalente a 10.122.876 m³ de nafta (tabela 6.3), representando um acréscimo considerável no consumo em relação a 2010. A nafta participou com 46,78% no consumo final de fontes secundárias (energéticas e não energéticas). Cabe salientar que a maior parte da nafta utilizada no RS no ano de 2011 foi importada. O montante da importação de nafta foi de 7.132.000 tep, segundo dados da tabela 6.4. 6.2.g - Querosene (de aviação e iluminante) Em 2011, o RS consumiu 152.000 tep (tabela 6.4) de querosene (aviação mais iluminante), o que representa um crescimento de 11,76% em relação a 2010. Pelo lado da demanda setorial, observou-se que em 2011, a maior parcela de querosene (no caso a querosene de aviação) foi consumida no setor transportes (segmento aéreo) com 150.000 tep (98,68%). 6.2.h - Eletricidade Em 2011 (tabela 6.4), o consumo final de eletricidade no RS atingiu 2.523.000 tep ou 29.335.325 MWh (tabela 6.3), representando 29,9% (gráfico 6.2) do consumo final energético de fontes secundárias (exclui nafta e outros não energéticos do petróleo). O valor apurado representa um crescimento de 13,04% em relação a Capitulo 6 2010. 102 Pelo lado da demanda setorial em 2011, a maior parcela do consumo ficou com o setor industrial, 38,55% do total, atingindo 973.000 tep; vindo em segundo lugar, o setor residencial, com 615.000 tep (24,39%); e na terceira posição, o setor comercial, com 396.000 tep (15,7%). 4 Ver nota de rodapé anterior. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 6.2.i - Carvão vegetal O consumo final energético desta fonte secundária foi baixo em 2011, atingindo 23.000 tep, conforme pode ser observado na tabela 6.4, esse valor é menor em relação ao valor apurado em 2010. 6.2.j - Etanol etílico (anidro mais hidratado) O etanol anidro é misturado à gasolina A na proporção de 23,66%5, dando origem a gasolina C, conforme comentado anteriormente. Já o etanol hidratado é utilizado como combustível nos veículos automotores a etanol e flex - opção de uso além da gasolina C. Em 2011, o etanol etílico anidro consumido no RS atingiu 665.642 m3 e o hidratado 137.122 m3 (tabela 6.3), o que representa um crescimento de 8,31% do anidro e um decréscimo de 43,08%, respectivamente, em relação ao ano de 2010. Na ponta do consumo setorial, verifica-se que tanto o etanol hidratado como o etanol anidro foram praticamente utilizados no setor transporte (rodoviário). No gráfico 6.2, é apresentada a parcela de 6,49% referente ao consumo de etanol etílico anidro, hidratado, somado ao biodiesel, em relação ao consumo total de energéticos secundários. Se for considerada apenas a parcela de etanol etílico anidro e hidratado, o valor passa a ser de 5,04%. 6.2.k - Biodiesel (B100) Em 2011, o consumo de biodiesel chegou a 161.577 m3, tabela 6.4, correspondendo a 1,66% do consumo de energéticos secundários (exclui nafta e outros não energéticos do petróleo). No gráfico 6.2, essa parcela está inserida na parcela de 6,49%, junto ao consumo de etanol etílico anidro e hidratado. Cabe registrar que no RS foram produzidos 862.110 m3 de biodiesel (conforme linha outras transformações da tabela 6.3), sendo a maior parcela dessa produção exportada. 6.2.l - Outras fontes secundárias do petróleo Inclui gás de refinaria, coque e outros. O consumo ocorre no setor energético totalizando 264.000 tep. 6.2.m - Produtos não energéticos do petróleo Derivados de petróleo que, mesmo tendo significativo conteúdo energético, são utilizados para outros fins, como graxas, parafinas, asfaltos, solventes e outros. O consumo de produtos não energéticos de petróleo Capitulo 6 atingiu 373.000 tep em 2011, tendo um decréscimo de 29,09% em relação a 2010. 5 O percentual representa a média em 2011. Segundo dados da ANP, entre 1° de janeiro e 30 de setembro, a mistura de etanol anidro na gasolina A foi de 25%. Nos meses de outubro a dezembro, a mistura passou a ser na proporção de 20%. 103 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 6.3 unidades originais BALANÇO ENERGÉTICO 2011 do Rio Grande do Sul 0 0 Biodiesel (B100) m3 Álcool Etílico Hidratado m3 Álcool Etílico Anidro m3 Carvão Vegetal t Eletricidade MWh Urânio contido no UO2 Coque de Carvão Mineral Gás de Cidade e de Coqueria Querosene m3 Nafta m3 GLP m3 Produção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Importação 0 219 258.385 425.864 9.322.688 0 0 0 0 6.549.239 Variação de Estoques -8.739 29.984 6.952 -393 9.933 -8.920 0 0 0 0 Oferta Total -8.739 30.203 265.337 425.471 9.332.620 -8.920 0 0 0 6.549.239 -1.650.370 -325.639 -134.740 -262.023 -9.227 -61.450 0 0 0 -497.996 -7.829 0 0 -700.532 Exportação 0 0 0 665.611 130.713 0 0 0 0 0 665.611 130.713 0 0 Energia Não-Aproveitada 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Reinjeção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.659.109 -295.436 130.597 163.448 9.323.393 -70.370 0 0 0 6.051.243 -7.829 Total Transformação 4.728.556 418.638 2.023.287 687.653 799.771 255.861 0 0 0 27.386.581 43.973 0 6.409 862.110 Refinarias de Petróleo 4.753.985 451.642 2.023.287 687.653 799.771 255.861 0 0 0 0 0 0 0 0 Oferta Interna Bruta 665.611 130.713 -700.532 Plantas de Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Usinas de Gaseificação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coquerias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ciclo Combustível Nuclear 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Centrais Elétricas de Serviços Públicos 0 -33.004 0 0 0 0 0 0 0 25.234.682 0 0 0 0 -25.428 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvoarias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 43.973 0 0 0 Destilarias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6.409 0 Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 862.110 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -4.106.619 0 0 0 0 851.477 10.122.876 185.019 0 0 0 29.335.325 36.144 665.611 137.122 161.577 0 0 0 0 0 0 0 29.335.325 36.144 665.611 137.122 161.577 Centrais Elétricas Autoprodutoras Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético 3.069.902 122.758 2.154.395 0 0 0 0 10.122.876 3.069.902 122.758 2.154.395 851.477 0 185.019 2.151.899 0 0 0 0 0 1.591 4.228 0 7 0 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 677.973 0 709 0 0 0 7.154.627 28.915 0 0 0 Comercial 17.765 1.920 0 45.425 0 1.077 0 0 0 4.606.523 7.229 0 0 935 Público 12.218 507 0 1.867 0 0 0 0 0 2.017.439 0 0 0 643 4.245 0 0 2.828 0 25 0 0 0 3.784.454 0 0 0 223 63.038 0 665.611 137.122 155.953 0 665.611 137.122 153.705 Residencial Agropecuário 400.151 84 Transportes - Total 2.963.037 0 2.154.395 217 0 182.932 0 0 0 Rodoviário 2.920.397 0 2.148.115 0 0 0 0 0 0 0 Ferroviário 36.365 0 0 0 0 5 0 0 0 63.038 0 0 0 0 0 6.279 0 0 182.927 0 0 0 0 0 0 0 4 6.275 0 0 217 0 0 0 0 0 0 0 0 0 330 71.045 116.103 Aéreo Hidroviário Industrial - Total 1.914 0 123.160 0 247 0 0 0 11.309.093 0 0 0 3.739 Cimento 1.370 11 0 1.129 0 0 0 0 0 183.773 0 0 0 72 Ferro-gusa e Aço 1.705 2.202 0 835 0 0 0 0 0 1.320.507 0 0 0 90 0 0 0 0 0 0 0 0 0 214.175 0 0 0 0 23.542 437 0 1.212 0 0 0 0 0 117.152 0 0 0 1.239 Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas 827 191 0 4.893 0 0 0 0 0 2.037.126 0 0 0 44 2.317 13.274 0 6.020 0 215 0 0 0 1.529.945 0 0 0 122 708 13.447 21.889 0 20.058 0 0 0 0 0 2.066.190 0 0 0 Têxtil 152 6.082 0 4.999 0 0 0 0 0 157.420 0 0 0 8 Papel e Celulose 385 22.614 0 2.250 0 0 0 0 0 326.155 0 0 0 20 10 2.714 0 591 0 0 0 0 0 71.645 0 0 0 1 27.291 46.689 0 81.173 0 32 0 0 0 3.285.005 0 0 0 1.436 Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes Capitulo 6 Gasolina m3 Óleo Diesel m3 FLUXO DE ENERGIA 104 Óleo Combustível m3 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -455 444 -510 -375 288 472 0 0 0 -4.121 0 0 0 0 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 6.4 unidade: mil tep BALANÇO ENERGÉTICO 2011 do Rio Grande do Sul 0 0 Importação 0 0 -7 29 -7 29 Variação de Estoques Oferta Total Exportação Energia Secundária Total Alcatrão Produtos Não Energéticos do Petróleo Outras Secundárias de Petróleo Álcool Etílico Anidro e Hidratado* Carvão Vegetal Eletricidade Urânio contido no UO2 Coque de Carvão Mineral 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 563 0 416 0 72 0 8.646 8 -7 0 0 0 0 0 0 9 2 0 38 208 260 7.139 -7 0 0 0 563 0 416 9 74 0 8.683 5 0 Gás de Cidade e de Coqueria Querosene Nafta GLP 0 0 -7 -51 0 0 0 -43 -5 -524 0 0 0 -2.607 Energia Não-Aproveitada 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Reinjeção 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 102 100 7.132 -58 0 0 0 520 -5 -108 9 74 0 6.077 Oferta Interna Bruta Total Transformação -1.400 -312 0 202 260 7.132 -1.407 -283 -105 -160 4.010 401 1.584 420 612 210 0 0 0 2.355 28 655 255 299 0 10.830 Refinarias de Petróleo 4.031 433 1.584 420 612 210 0 0 0 0 0 0 255 299 0 7.845 Plantas de Gás Natural 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Usinas de Gaseificação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coquerias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ciclo Combustível Nuclear 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Centrais Elétricas de Serviços Públicos 0 -32 0 0 0 0 0 0 0 2.170 0 0 0 0 0 2.139 Centrais Elétricas Autoprodutoras -22 0 0 0 0 0 0 0 0 185 0 0 0 0 0 164 Carvoarias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 28 0 0 0 0 28 Destilarias 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 0 0 0 3 Outras Transformações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 652 0 0 0 652 0 0 0 0 0 0 0 0 -353 0 0 0 0 0 -353 118 1.686 520 7.744 152 0 0 0 2.523 23 548 264 373 0 16.554 Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético 0 2.603 0 2.603 0 0 0 7.744 118 1.686 520 0 0 0 0 0 0 0 0 373 0 8.117 0 152 0 0 0 2.523 23 548 264 0 0 8.437 Setor Energético 1 4 0 0 0 0 0 0 0 34 0 0 264 0 0 304 Residencial 0 0 0 414 0 1 0 0 0 615 19 0 0 0 0 1.049 Comercial 15 2 0 28 0 1 0 0 0 396 5 1 0 0 0 447 Público 10 0 0 1 0 0 0 0 0 173 0 0 0 0 0 186 4 0 0 2 0 0 0 0 0 325 0 0 0 0 0 331 2.513 0 1.686 0 0 150 0 0 0 5 0 543 0 0 0 4.899 Rodoviário 2.476 0 1.682 0 0 0 0 0 0 0 0 542 0 0 0 4.700 Ferroviário 31 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 1 0 0 0 38 0 0 5 0 0 150 0 0 0 0 0 0 0 0 0 155 Agropecuário Transportes - Total Aéreo Hidroviário 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 Industrial - Total 60 111 0 75 0 0 0 0 0 973 0 3 0 0 0 1.222 Cimento 1 0 0 1 0 0 0 0 0 16 0 0 0 0 0 18 Ferro-gusa e Aço 1 2 0 1 0 0 0 0 0 114 0 0 0 0 0 118 18 Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química 0 0 0 0 0 0 0 0 0 18 0 0 0 0 0 20 0 0 1 0 0 0 0 0 10 0 1 0 0 0 32 1 0 0 3 0 0 0 0 0 175 0 0 0 0 0 179 2 13 0 4 0 0 0 0 0 132 0 0 0 0 0 150 11 21 0 12 0 0 0 0 0 178 0 1 0 0 0 223 Têxtil 0 6 0 3 0 0 0 0 0 14 0 0 0 0 0 23 Papel e Celulose 0 22 0 1 0 0 0 0 0 28 0 0 0 0 0 51 Cerâmica 0 3 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0 0 0 0 9 23 45 0 50 0 0 0 0 0 283 0 1 0 0 0 401 Consumo Não-identificado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Ajustes 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 Alimentos e Bebidas Outros Capitulo 6 Produção Gasolina Óleo Combustível Óleo Diesel FLUXO DE ENERGIA FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA 105 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 <> Gráfico 6.2 - Consumo Final Energético de Fontes Secundárias no RS, em 2011 - % 35% 30,85% 29,90% 30% 25% 19,99% 20% 15% 10% 6,17% 6,49% 3,13% 5% 1,80% 1,40% 0,28% 0% Óleo Diesel Eletricidade Gasolina Álcool Etílico Anidro e Hidratado* GLP Outras Secundárias de Petróleo Querosene Óleo Combustível Carvão Vegetal 6.3 - Energias Renováveis e não-Renováveis6 - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS Existe uma diferença significativa entre o Brasil e o Rio Grande do Sul quanto à oferta de energia renovável e não-renovável, o comparativo pode ser observado na tabela 6.5 a seguir. No caso do Brasil, observa-se um percentual superior da participação de energias renováveis na matriz energética. Já no caso do RS, a parcela da oferta de energia não renovável ainda é predominante. Nota-se que o Rio Grande do Sul não segue a tendência da OIE Nacional nesses anos. Tabela 6.5 - Oferta Interna de Energia7 no Brasil e no RS no período de 2007 a 2011 Brasil Fonte de Energia Petróleo e Derivados RS 2007 2008 2009 2010 36,70% 36,58% 37,84% 37,84% Gás Natural 9,30% 10,27% 8,75% 10,25% Carvão Mineral e Derivados 6,20% 5,76% 4,80% Urânio e Derivados 1,40% 1,47% 1,41% 2011 2007 38,61% 58,43% 2008 2009 2010 2011 59,81% 57,53% 52,90% 63,67% 10,18% 3,63% 3,71% 3,07% 3,16% 2,60% 5,38% 5,60% 6,84% 7,26% 6,74% 10,56% 8,37% 1,44% 1,52% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% Energia não Renovável 53,60% 54,08% 52,80% 54,91% 55,90% 68,90% 70,79% 67,34% 66,63% 74,64% Energia Hidráulica e Eletricidade 14,70% 14,02% 15,19% 14,01% 14,66% 13,66% 13,24% 14,88% 14,46% Lenha e Carvão Vegetal 12,50% 11,57% 10,09% 9,67% 9,66% 11,72% 10,92% 12,42% 10,91% 7,97% Produtos da Cana-de-açúcar 16,00% 16,97% 18,04% 17,52% 15,71% 2,38% 1,61% 1,53% 0,75% -0,40% 3,10% 3,36% 3,88% 3,88% 4,07% 3,32% 3,44% 3,82% 7,24% 6,36% Outros Renováveis Energia Renovável 11,43% 46,30% 45,92% 47,20% 45,09% 44,10% 31,08% 29,21% 32,66% 33,36% 25,36% Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 <> Gráfico 6.3 - Comparação entre a Oferta Interna de Energia Renovável e não Renovável no Brasil e no RS, em 2011 80% 74,64% 70% 60% 55,90% 50% 44,10% 40% 30% 25,36% 20% Capitulo 6 10% 106 0% Brasil Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 RS Energia Renovável Energia não Renovável 6 Utilizado o critério do Balanço Energético Nacional. No entanto, seria mais conveniente retirar a nafta não energética das fontes não renováveis, bem como retirar a eletricidade das fontes renováveis. No caso do RS, com a utilização desse critério, a participação dos renováveis seria maior e para o caso brasileiro seria menor. 7 Nas tabelas do anexo G, também chamada de Oferta Interna Bruta - OIB. 7 Centros de Transformação Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Parque Eólico Foto: Fernando C. Vieira Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Centros de Transformação Nos chamados centros de transformação, uma modalidade de energia é convertida em outra, predominando a conversão de energia de fontes primárias em fontes secundárias. Dessa forma, refinarias de petróleo, usinas hidroelétricas, usinas eólicas, usinas fotovoltaicas, usinas térmicas a carvão vapor, são centros de transformação, onde, predominantemente, a energia de uma fonte primária é convertida em energia secundária. Na sociedade atual, o petróleo predomina em termos de fonte de energia, dessa forma, as refinarias de petróleo são os centros de transformação mais importantes. Um centro de transformação pode converter um energético secundário em outro, como exemplo, usinas termelétricas a diesel ou a óleo combustível. Os principais centros de transformação do Rio Grande do Sul, referentes ao balanço de 2011, são analisados a seguir. 7.1 - Refinarias de Petróleo Na tabela 7.1, é apresentado o balanço de energia das refinarias de petróleo do RS. REFAP, RIOGRANDENSE e BRASKEM são as refinarias instaladas no Estado. Os números de refino do RS constam no anexo G nas tabelas referentes ao Balanço. Inicialmente é necessário salientar que os sinais negativos nas tabelas dos centros de transformação indicam que uma modalidade de energia está sendo consumida para gerar outra modalidade de energia, dessa forma o petróleo aparece com o sinal negativo. Em 2011, nas refinarias do RS, foram refinados 8.399.000 tep (ou 83,99 trilhões de kcal) de petróleo, representando um acréscimo de 2,23% em relação ao ano de 2010. Pode ser observado que nas colunas da tabela 7.1, as diferenças não estão zeradas, isso quer dizer que nem toda a energia de petróleo (input) das refinarias foi integralmente convertida em fontes secundárias de energia (output). Verifica-se em termos percentuais, que não foram convertidos em fonte de energia secundária 6,61% em 2011 (555.000 tep). Das fontes de energia secundárias produzidas nas refinarias do RS, em 2011, o óleo diesel representa 47,99%, atingindo 4.031.000 tep; a gasolina (gasolina A) veio em seguida com 18,86%, chegando a 1.584.000 tep; ficando na terceira posição a nafta, com 612.000 tep (7,29%); e na quarta posição aparece o GLP, com 420.000 tep (5%). Tabela 7.1 - Balanço Energético das Refinarias de Petróleo do RS 2005 -6.421 2.605 632 1.289 234 960 105 31 114 5.970 -451 2006 -6.426 2.894 526 1.360 269 703 97 71 99 6.019 -406 2007 -8.396 3.748 195 1.653 452 1.318 118 208 124 7.817 -579 2008 -7.707 3.551 476 1.538 421 874 116 282 245 7.504 -203 2009 -9.193 4.571 447 1.509 600 1.145 138 365 304 9.079 -114 2010 -8.216 4.059 197 1.538 384 796 139 203 337 7.653 -563 2011 -8.399 4.031 433 1.584 420 612 210 255 299 7.844 -555 Capitulo 7 Unidade: mil tep Fonte de Energia Petróleo Óleo Diesel Óleo Combustível Gasolina GLP Nafta Querosene Outras Secundárias de Petróleo Produtos Não Energéticos do Petróleo Energia Secundária Total do Petróleo Diferença nos Centros de Transformação 109 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 7.2 - Centrais Elétricas de Serviços Públicos Na tabela 7.2 é apresentado o balanço de energia das centrais de serviços públicos do RS. São consideradas centrais elétricas de serviços públicos as usinas hidrelétricas, termelétricas (carvão e biomassas) e outras que fornecem energia elétrica para as empresas que detem concessão de distribuição. Como exemplos, são centrais elétricas de serviços públicos no Estado as usinas termoelétricas a carvão de Candiota, Charqueadas e São Jerônimo; usinas hidrelétricas da bacia do Rio Uruguai, como Itá, Machadinho, Foz do Chapecó e Barra Grande; hidrelétricas da bacia do rio Jacuí, como Dona Francisca e Jacuí; e Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH. Essa energia é previamente negociada em leilões, sendo que uma parcela dessa energia pode ser vendida diretamente para os chamados consumidores livres. Em países como a Inglaterra, qualquer consumidor pode se tornar um consumidor livre, o que ainda não ocorre no Brasil. No caso de hidrelétricas de fronteira, como Itá, Machadinho e Barra Grande, os valores de MWh produzidos anualmente estão divididos por dois e lançados no BERS. Os sinais negativos que aparecem na tabela 7.2 atendem à metodologia internacional adotada pelo BERS, indicando que os centros de transformação consumiram uma modalidade de energia na entrada do processo para gerar outra modalidade de energia em sua saída. No ano de 2011, verifica-se nas centrais elétricas de serviços públicos que foram transformadas 3.382.000 tep (33,82 trilhões de kcal) de energia primária e 32.000 tep de energia secundária para a produção de 2.170.000 tep (21,70 trilhões de kcal) de eletricidade, valor 19,89% acima do total produzido de eletricidade em 2010. Em média, isso representa um rendimento anual energético de 63,56% para as unidades de geração de eletricidade. Em 2011, o consumo de energia primária nas centrais de serviços públicos cresceu 17,71%. No tocante as fontes primárias que alimentaram os centros de transformação para produção de eletricidade em 2011, a maior contribuição foi da energia hidráulica, com 58,90%, totalizando 1.992.000 tep. A segunda posição ficou com o carvão vapor, representando 38,79%, totalizando 1.312.000 tep. A energia eólica, com 1,69% do consumo de fontes primárias, representou um consumo de 57.000 tep, ficando na terceira posição. A lenha ocupou a quarta posição e representou 0,62% do consumo total. O gás natural não teve participação em 2011 em virtude da Usina Termelétrica de Uruguaiana não ter operado. No ano de 2011, o único energético secundário utilizado para a produção de eletricidade nas centrais elétricas de serviços públicos foi o óleo combustível, sendo consumidas 32.000 tep. Devido ao baixo rendimento de alguns energéticos e às perdas nos processos de transformação das diferentes fontes de energia primária e secundária, a energia consumida nas centrais de serviços públicos não é integralmente convertida em eletricidade. Verifica-se, em termos percentuais, que não foram convertidos em eletricidade 36,78% em 2011 (1.244.000 tep). Tabela 7.2 - Balanço Energético das Centrais Elétricas de Serviços Públicos do RS Capitulo 7 Unidade: mil tep 110 Fonte de Energia Gás Natural Carvão Vapor Energia Hidráulica Lenha Outras Fontes Primárias Total Consumido de Energéticos Primários Óleo Combustível Eletricidade Total Consumido de Energéticos Secundários Diferença nos Centros de Transformação 2005 -528 -829 -968 -39 0 -2.364 -19 1.369 1.350 -1.014 2006 -407 -770 -655 -40 -12 -1.884 -23 1.081 1.058 -826 2007 -143 -768 -1.149 -40 -35 -2.135 -20 1.370 1.350 -785 2008 -187 -736 -961 -44 -37 -1.965 -44 1.182 1.138 -827 2009 0 -645 -1.364 -30 -33 -2.072 -7 1.510 1.503 -569 2010 0 -1.150 -1.684 -9 -31 -2.873 -30 1.810 1.780 -1.093 2011 0 -1.312 -1.992 -21 -57 -3.382 -32 2.170 2.138 -1.244 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 7.2.a - Geração em MWh no Rio Grande do Sul no período de 2000 a 2011 Os gráficos 7.1 a 7.7 apresentam a geração de energia elétrica no período de 2000 a 2011 por tipo de fonte. <> Gráfico 7.1 - Usinas Hidroelétricas - UHE 10.000 8.463 9.000 mil MWh 7.000 7.454 7.291 8.000 8.554 6.512 6.573 5.920 5.832 5.613 6.000 5.000 4.647 4.532 4.584 4.000 3.000 2.000 1.000 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano <> Gráfico 7.2 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH1 1.800 1.605 1.600 mil MWh 1.400 1.209 1.200 1.000 907 800 600 553 400 200 76 84 72 2000 2001 2002 98 134 2003 2004 167 164 263 0 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano <> Gráfico 7.3 - Biomassa 60 50 50 46 46 36 40 28 30 28 22 28 20 10 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Capitulo 7 mil MWh 41 46 ano 1 As usinas de Canastra e Bugres estão lançadas em UHE conforme critério utilizado pela ANEEL. 111 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 <> Gráfico 7.4 - Gás 4.000 3.557 3.500 2.894 3.000 2.706 mil MWh 2.500 2.477 2.584 2.000 1.865 1.500 1.100 1.000 958 528 500 341 325 40 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano <> Gráfico 7.5 - Carvão 2.500 2.306 1.787 1.571 1.790 mil MWh 2.016 1.966 2.000 1.500 1.903 1.572 1.509 1.210 1.231 1.000 1.064 500 0 2000 <> 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 ano Gráfico 7.6 - Óleo 290 243 mil MWh 240 180 190 144 140 99 100 90 39 40 56 0 -10 2000 2001 2002 2003 1 0 0 2004 2005 2006 6 2007 2008 2009 2010 2011 ano <> Gráfico 7.7 - Eólica 700 665 600 mil MWh Capitulo 7 500 407 400 430 384 358 300 200 145 100 0 2000 112 2001 2002 2003 2004 2005 2006 ano 2007 2008 2009 2010 2011 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 7.2.b - Geração Proporcional por Fontes no Rio Grande do Sul em 2011 <> Gráfico 7.8 - Geração de Energia Elétrica em 2011 - % 70% 66,34% 60% 50% 40% 30% 20% 14,76% 12,45% 5,15% 10% 0,78% 0,31% 0,22% ÓLEO GÁS BIOMASSA 0% UHE CARVÃO PCH EÓLICA Nota: A Energia das UHE de fronteira é calculada pelo fluxo de energia no Estado e não está somada nos valores do gráfico. 7.3 - Centrais Elétricas Autoprodutoras O balanço das centrais elétricas autoprodutoras no período de 2005 a 2011 consta na tabela 7.3. No ano de 2011, o total de energia primária consumida pelos autoprodutores de energia elétrica no RS foi de 218.000 tep, já o consumo de energia secundária foi de 22.000 tep. Esse montante correspondeu a 185.000 tep de energia elétrica gerada, representado um aumento de 96,88% em relação ao ano de 2010. Em 2011, o maior consumo de fontes primárias em centrais autoprodutoras foi de carvão vapor com 118.000 tep (54,04%), seguido do consumo de gás natural, com 72.000 tep, 32,91% do consumo total e, na terceira posição, o consumo de outras fontes primárias, com 14.000 tep, representando 6,42%. Devido ao baixo rendimento de alguns energéticos e às perdas nos processos de transformação das diferentes fontes de energia primária e secundária, a energia consumida nas centrais elétricas autoprodutoras não é integralmente convertida em eletricidade. Verifica-se em termos percentuais, que não foram convertidos em eletricidade 22,66% em 2010 (54.000 tep). Tabela 7.3 - Balanço Energético das Centrais Elétricas Autoprodutoras do RS Unidade: mil tep Fonte de Energia Gás Natural Carvão Vapor Energia Hidráulica Lenha Outras Fontes Primárias Total Consumido de Energéticos Primários Óleo Diesel Eletricidade Total Consumido de Energéticos Secundários Diferença nos Centros de Transformação 2005 -58 0 -23 0 0 -81 -2 41 39 -42 2006 -68 0 -20 0 0 -88 -7 41 34 -54 2007 -82 0 -24 0 0 -106 -7 50 43 -63 2008 -78 -40 -19 -2 -20 -159 -21 65 44 -115 2009 -143 -60 -17 -2 -20 -242 -32 81 49 -193 2010 -120 -137 -20 -2 -19 -298 -24 94 70 -228 2011 -72 -118 -12 -2 -14 -218 -22 185 164 -54 Diferente da tendência de produção de etanol em algumas regiões do País, o Rio Grande do Sul permanece com uma pequena produção de etanol etílico hidratado. No Estado, o consumo é baixo, se comparado com São Paulo e Paraná, por exemplo. Estudos recentes demonstram condições climáticas favoráveis e de solo adequado para Capitulo 7 7.4 - Destilarias a plantação da cana-de-açúcar. Como grande parte do etanol consumido no Estado vem de outros estados, os 113 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 proprietários de automóveis flex acabam prejudicados, já que pagam preços mais elevados para abastecer seus veículos com etanol. Em Porto Xavier, há uma destilaria de etanol etílico hidratado que responde pela integralidade do balanço de centro de produção de etanol no RS. Na tabela 7.4, constam os valores de produção por ano de etanol etílico hidratado no RS. Valor abaixo das possibilidades de produção do Estado, conforme análises no Balanço Energético 2005/2006/2007, anexo G. Tabela 7.4 - Balanço Energético das Destilarias do RS Unidade: mil tep Fonte de Energia Produtos da Cana Energia primária total Etanol etílico hidratado Energia secundária total Energia Total 2005 -3 -3 2 2 -1 2006 -3 -3 2 2 -1 2007 -3 -3 2 2 -1 2008 -4 -4 3 3 -1 2009 -1 -1 1 1 0 2010 -4 -4 3 3 -1 2011 -4 -4 3 3 -1 7.5 - Carvoarias O carvão vegetal origina de inúmeras carvoarias no Estado e o balanço energético está lançado na tabela 7.5. No ano de 2011, os centros de transformação que produzem carvão consumiram 41.000 tep de lenha, energético primário, para produzir 28.000 tep de carvão vegetal, energético secundário, configurando um rendimento energético de 68,29%. Tabela 7.5 - Balanço Energético das Carvoarias do RS Unidade: mil tep Capitulo 7 Fonte de Energia Lenha Total Consumido de Energéticos Primários Carvão Vegetal Total Consumido de Energéticos Secundários Diferença nos Centros de Transformação 114 2005 -37 -37 26 26 -11 2006 -38 -38 27 27 -11 2007 -39 -39 27 27 -12 2008 -40 -40 28 28 -12 2009 -40 -40 28 28 -12 2010 -37 -37 26 26 -11 2011 -41 -41 28 28 -13 8 Consumo de Energia Setorial Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Subestação Gravatai Foto: Fernando C. Vieira 116 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Consumo de Energia Setorial Em 2011, o consumo final energético (exclui nafta e produtos não energéticos do petróleo) foi de 11.628.000 tep. Conforme mostra o gráfico 8.1, a maior parcela de consumo foi do setor transportes com 4.971.000 tep, representando 42,75% do total, o transporte rodoviário predominou no setor. O consumo de energéticos primários e secundários do setor industrial vem em seguida, representando 24,78%, com um consumo de 2.882.000 tep (no gráfico 8.2, verifica-se o consumo por tipo de indústria). O setor residencial, com domicílios rurais inclusos, representou 12,95%, sendo consumidos 1.506.000 tep. O setor agropecuário representou 10,09%, 1.173.000 tep. Em seguida, aparece o setor comercial com 3,96%, 461.000 tep; seguidos do setor energético com 3,87%, 450.000 tep de consumo; e o setor público com 1,60%, 186.000 tep. O consumo final energético apresentou acréscimo de 7,86% em relação a 2010. <> Gráfico 8.1 - Consumo Energético Setorial em 2011 - % 45% 42,75% 40% 35% 30% 24,78% 25% 20% 12,95% 15% 10,09% 10% 3,96% 3,87% 5% 1,60% 0% Transportes Industrial Residencial Agropecuário Comercial Setor Energético Público Fonte: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 8.1 - Setor Energético A energia consumida nos Centros de Transformação e/ou nos processos de extração e transporte interno de produtos energéticos, na sua forma final, define o que é consumido pelo setor energético. Em 2011, predominou o consumo de Outras Secundárias do Petróleo com o consumo de 264.000 tep (58,66%); na segunda posição ficou o gás natural, consumo de 136.000 tep (30,22%). O terceiro energético consumido é a eletricidade, representando 7,56%, em um total de 34.000 tep. Na quarta posição vem produtos da cana com 11.000 tep (2,44%). 8.2 - Setor Residencial (Inclui os domicílios urbanos e rurais) Em 2011, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários no setor residencial foi de eletricidade, com 40,84%, representando 615 mil tep de energia consumida. Na segunda posição, ficou a lenha, com uma parcela de 30,28%, representando um consumo de 456.000 tep. Na terceira posição ficou o consumo de GLP com 414.000 tep, representando 27,49%. Na quarta posição, ficou o consumo de carvão vegetal, com 19.000 tep, representando 1,26% do total. Houve predominância de fontes secundárias no consumo residencial 8.3 - Setor Comercial Em 2011, a maior parcela de consumo de energéticos primários e secundários no setor comercial foi de Capitulo 8 chegando a 69,65%. eletricidade, com 85,90%, correspondendo a um consumo de 396.000 tep. O segundo energético mais 117 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 consumido foi o GLP, com uma fatia de 6,07%, correspondendo a 28.000 tep. Na terceira posição, ficou o óleo diesel, com 3,25%, um total de 15.000 tep. Na quarta posição, ficaram gás natural e lenha, ambos com 7.000 tep, representando cada um 1,52%. Ocorreu predomínio do consumo de fontes de energia secundárias, com 96,96% do consumo total. 8.4 - Setor Público Em 2011, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários do setor público foi de eletricidade, com 93,01%, chegando a 173.000 tep. Na segunda posição, ficou o óleo diesel, com uma parcela de 5,38%, atingindo 10.000 tep. Na terceira posição, ficou o GLP, com 0,54%, chegando a 1.000 tep. Ocorreu predomínio absoluto do consumo de energéticos secundários no setor público. 8.5 - Setor Agropecuário Em 2011, a fonte de energia mais consumida no setor agropecuário foi a lenha, 71,78%, chegando a 842.000 tep. Na segunda posição, a eletricidade, com 27,71%, totalizando 325.000 tep. Na terceira, ficou o óleo diesel, com 0,34%, chegando a 4.000 tep. As fontes de energia primárias predominaram no consumo do setor agropecuário, 71,78% do total consumido. 8.6 - Setor Transportes No ano de 2011, a maior parcela do consumo de energéticos primários e secundários no setor transportes foi de óleo diesel, 50,55%, atingindo 2.513.000 tep. Na segunda posição, a gasolina (gasolina A), com 33,92%, atingindo 1.686.000 tep (na gasolina automotiva - gasolina C o consumo foi de 2.166.593 tep1). Na terceira posição, ficou com a parcela de biocombustíveis soma de etanol (anidro mais hidratado) e biodiesel, com 10,92%, ou seja, 543.000 tep. Houve predominância de energéticos secundários no setor transportes, 98,55% do total. 8.7 - Setor Industrial A maior parcela de consumo de energéticos primários e secundários no setor industrial em 2011 foi de eletricidade, com 33,76%, chegando a 973.000 tep. Na segunda posição do consumo, aparece outras fontes primárias (energia eólica, casca de arroz e subprodutos da madeira como a lixívia), com 19,33%, totalizando 557.000 tep. Na terceira posição, carvão vapor, com 14,57%, chegando a 420.000 tep. Na quarta posição, a lenha, com uma parcela de 13,74%, atingindo 396.000 tep. Na quinta posição, o gás natural, com 9,92%, chegando a 286.000 tep. Na sexta posição, ficou o óleo combustível, com 3,85%, atingindo 111.000 tep. Novamente o setor industrial gaúcho registrou uma predominância de fontes primárias em seu consumo, Capitulo 8 57,60% do total. 118 1 Número obtido da multiplicação dos 2.813.757 m³ de gasolina C consumidos no RS pelo fator de conversão 0,77 que consta da tabela C.10 do anexo C. O mesmo cálculo se efetuado em separado para as parcelas da gasolina A e do etanol anidro que compõe a gasolina C, vai apresentar ligeira diferença. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Gráfico 8.2 - Consumo Energético na Indústria em 2011 800 700 600 500 Alimentos e Bebidas Outros Papel e Celulose Química 400 300 200 Não-Ferrosos e Cerâmica Outros Metálicos Ferro-gusa e Aço 100 Mineração e Ferroligas Cimento Pelotização Têxtil 0 Indústria Capitulo 8 mil tep <> 119 Esquina da Av Ipiranga com Av Getulio Vargas - Linha de Transmissão - anos 60/70 Foto: Arquivo Grupo CEEE 9 Energia e Sociedade Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 UHE Passo do Inferno Foto: Fernando C. Vieira Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Energia e Sociedade 9.1 - Energia e Socioeconomia A população do Rio Grande do Sul em 2011, na estimativa1 do IBGE, atingiu 10.733.030 habitantes e o Produto Interno Bruto - PIB atingiu R$ 273,879 bilhões, segundo dados do IBGE, gerando uma renda per capita de R$ 24.846,00. No mesmo ano, a população do País, na estimativa do IBGE, foi de 192.376.496 habitantes, um PIB de R$ 4,143 trilhões e uma renda per capita de R$ 21.252,00. Isso significa que a economia do RS representou 6,61% da economia brasileira em 2011, sendo o quarto PIB da Federação, atrás de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Na tabela 9.1, verifica-se a evolução recente da renda per capita do Brasil e do RS em valores correntes, e as relações entre as variáveis anuais. Observa-se que a razão entre a renda per capita do RS e do Brasil passou de 1,24 em 2003, para 1,17 em 2011. Tabela 9.1 - Renda* per Capita do Brasil e do RS, no Período de 2003 a 2011 Renda per capita RS (R$/hab) Brasil (R$/hab) Relação entre as rendas (RS/Brasil) 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 11.742,00 12.850,00 13.310,00 14.185,00 15.813,00 17.281,00 18.770,68 21.683,00 24.846,00 9.498,00 10.692,00 11.658,00 12.491,00 14.131,41 15.240 16.412,53 19.016,00 21.252,00 1,24 1,20 1,14 1,14 1,12 1,13 1,14 1,14 1,17 *Em valores correntes Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE Os valores da Oferta Interna de Energia - OIE (denominado Oferta Interna Bruta - OIB nas tabelas do anexo G do BERS 2012 - ano base 2011) e do Consumo Final de Energéticos (primários e secundários) per capita no período de 2005 a 2011, constam na tabela 9.2. É importante salientar que as estimativas do consumo de lenha, lançadas no BERS 2012 - ano base 2011, estão compatibilizadas com os levantamentos da produção de lenha no RS realizados pelo IBGE, e são mais conservativas que os valores empregados nos Balanços Energéticos Nacionais e mesmo nos Balanços Energéticos do RS anteriores a 2005. Deve-se ainda considerar que houve valor atípico de consumo de nafta não energética em 2011, provocando o crescimento dos indicadores para o caso do RS. Tabela 9.2 - Oferta Interna de Energia per Capita do Brasil e do RS Unidade: tep/hab 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 1,386 1,425 1,502 1,613 1,449 1,532 2,059 Consumo final per capita do RS 1,208 1,266 1,310 1,448 1,332 1,295 1,840 OIB per capita do Brasil 1,210 1,238 1,285 1,350 1,288 1,403 1,410 Consumo Final per capita do Brasil 1,081 1,107 1,163 1,208 1,165 1,259 1,277 OIE per capita do RS Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE A intensidade energética é definida como a relação entre a energia ofertada (ou consumida) e o PIB, sendo a ter cuidado para fazer comparações, devido à expressiva variação cambial no período. Nas tabelas 9.3 e 9.4 são apresentadas as intensidades energéticas do RS e do Brasil, respectivamente. A relação utilizada é OIE / mil US$ de PIB para o período de 2006 a 2011. Tais intensidades energéticas apresentaram diferenças significativas no período, sendo as intensidades energéticas do RS piores que a 1 Estimativa da população pelo IBGE referente a 1º de julho de 2012. Capitulo 9 unidade de PIB, para este caso, tep/mil US$. Como tradicionalmente o indicador é calculado em dólar, é preciso 123 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 nacional. Em parte, isso ocorreu pelas diferenças de valores de conversão de reais para dólar de um caso e de outro. Constam ainda, na tabela 9.3, as intensidades energéticas na indústria e agropecuária do Estado, ou seja, o consumo da indústria no período dividido pelo PIB do Estado. A mesma relação define a intensidade agropecuária. Tabela 9.3 - Intensidade Energética do RS, no Período de 2006 a 2011 2006 15.008 13.325 0,1156 0,1026 0,0165 0,0056 OIE (mil tep) Consumo final (mil tep) OIE / mil US$ PIB Consumo final / mil US$ PIB Intensidade Energética da Indústria (tep / mil US$ PIB) Intensidade Energética Agropecuária (tep / mil US$ PIB) 2007 15.972 13.930 0,1150 0,1003 0,0162 0,0060 2008 17.121 15.368 0,1187 0,1066 0,0172 0,0061 2009 15.436 14.187 0,1079 0,0992 0,0165 0,0062 2010 16.380 13.850 0,1062 0,0898 0,0164 0,0075 2011 22.094 19.750 0,1355 0,1211 0,0177 0,0072 Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011; Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE. 1 US$ = R$ 1,68 (câmbio médio do dólar para venda em 2011 - Banco Central) Tabela 9.4 - Intensidade Energética do Brasil, no Período de 2005 a 2011 OIE (milhões tep) 2005 217,94 2006 225,62 2007 238,01 2008 251,86 2009 243,20 2010 268,77 2011 272,38 Consumo final (milhões tep) 195,54 202,53 215,20 226,12 220,71 241,19 246,65 OIE / mil US$ PIB 0,121 0,120 0,119 0,120 0,117 0,119 0,118 Consumo final / mil US$ PIB 0,109 0,108 0,108 0,108 0,106 0,107 0,107 Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011. Na tabela 9.5, pode ser verificado o percentual da OIE do RS em relação à OIE do Brasil no período de 2005 a 2011. Verifica-se que esses percentuais ficam na maior parte dos anos muito próximos dos percentuais de participação do PIB do RS em relação ao PIB nacional. Tabela 9.5 - Relação percentual da OIB do RS com a OIB do Brasil OIB Brasil (milhões tep) 2005 217,94 2006 225,62 2007 238,01 2008 251,86 2009 243,20 2010 268,77 2011 272,38 OIB RS (mil tep) 22.094 14.522 15.008 15.972 17.121 15.436 16.380 % OIB RS em relação a OIB BR 6,66 6,65 6,71 6,80 6,35 6,09 8,11 % PIB RS em relação PIB BR 6,50 6,43 6,52 6,44 6,41 6,42 6,61 Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Na tabela 9.6, podem ser observadas as diferentes relações dos energéticos ofertados em relação ao PIB no RS. Tabela 9.6 - Oferta Interna de Energéticos pelo PIB no RS, no período de 2005 a 2011 unidade: tep / mil US$ (Pétroleo+Derivados) / PIB (Eletricidade+Hidráulica) / PIB (Carvão vapor) / PIB (Lenha+Carvão Vegetal) / PIB 2005 0,0980 0,0190 0,0088 0,0142 2006 0,0958 0,0140 0,0086 0,0142 2007 0,1167 0,0187 0,0079 0,0857 2008 0,1055 0,0173 0,0085 0,0130 2009 0,1278 0,0161 0,0073 0,0136 2010 0,1029 0,0234 0,0112 0,0118 2011 0,0996 0,0267 0,0113 0,0110 Capitulo 9 Fontes: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação de Economia e Estatística - FEE. 1 US$ = R$ 1,68 (câmbio médio do dólar para venda em 2011 - Banco Central) Em relação à população do Rio Grande do Sul, o número de habitantes era de 7.773.837 em 1980; em 2005, passou a ser de 10.479.714; 10.530.809 em 2006; 10.575.263 em 2007; 10.613.565 em 2008; 10.652.327 em 2009; 10.693.927 em 2010 e 10.733.030 em 2011. De 1980 a 2011, o crescimento populacional foi de 38,07%. Os dados podem ser verificados na tabela 9.7 a seguir. 124 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 9.7 - População do Rio Grande do Sul, no Período de 1980 a 2011 Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 N° de habitantes 7.773.837 7.888.168 8.006.821 8.129.798 8.252.643 8.379.713 8.509.658 8.639.748 8.767.542 8.892.716 Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 N° de habitantes 9.017.408 9.138.670 9.238.799 9.338.914 9.439.415 9.540.715 9.634.688 9.879.813 9.987.770 10.089.899 Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 N° de habitantes 10.187.798 10.260.330 10.316.752 10.371.315 10.425.735 10.479.714 10.530.809 10.575.263 10.613.565 10.652.327 Ano 2010 2011 N° de habitantes 10.693.929 10.733.030 Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Nota: População gaúcha de 2011 estimada pelo IBGE em 1º de julho de 2011. As taxas anuais de variação do PIB per capita e os valores da renda per capita no Rio Grande do Sul e no Brasil para o período de 1981 a 2011 podem ser verificados na tabela 9.8 a seguir. Tabela 9.8 - Variações do PIB per Capita do RS e do Brasil, no Período de 1981 a 2011 Ano 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 RS % -3,2 -1,6 -2,3 3,3 3,1 3,1 2,5 -2,7 1,9 -7,9 -3,5 7,1 9,6 4,1 -6 -0,5 3,5 -1,6 1,4 3,2 1,9 -0,1 0,5 2,3 -3,8 1,6 5,9 2,7 -1,6 7,3 5,7 Brasil % -6,3 -1,3 -4,9 3,3 5,7 5,4 1,6 -1,9 1,4 -5,9 -0,5 -2 3,4 4,3 2,8 0,6 1,8 -1,5 -1,2 2,8 -0,2 1,2 -0,3 4,2 1,7 2,3 4 4 -1,2 6,5 2,7 Renda per capita RS R$ / hab (base 2011) 16.981,41 16.713,98 16.338,20 16.877,37 17.400,56 17.939,98 18.388,48 17.905,04 18.245,24 16.909,40 16.337,58 17.497,55 19.177,32 19.963,59 18.833,57 18.739,87 19.395,77 19.090,32 19.357,59 19.977,03 20.356,59 20.336,26 20.437,94 20.908,01 20.142,59 20.464,87 21.672,30 22.257,45 21.906,94 23.506,15 24.846,00 Renda per capita Brasil R$ / hab (base 2011) 14.246,25 14.063,43 13.406,51 13.848,93 14.638,31 15.428,78 15.675,64 15.383,36 15.598,73 14.729,68 14.949,52 14.656,39 15.154,71 15.806,36 16.248,94 16.346,44 16.640,67 16.394,75 16.200,35 16.653,96 16.620,72 16.820,16 16.769,85 17.474,19 17.771,25 18.179,99 18.907,19 19.663,47 19.430,31 20.693,28 21.252,00 Na tabela 9.9, verificam-se as taxas de crescimento do PIB do Rio Grande do Sul e do Brasil no período de 1981 a 2011. A participação do PIB do RS tem oscilado historicamente entre 6,45% e 7,52% no PIB nacional. Capitulo 9 Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 125 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Na tabela 9.9, verificam-se as taxas de crescimento do PIB do Rio Grande do Sul e do Brasil no período de 1981 a 2011. A participação do PIB do RS oscilou no período entre 6,41% e 7,41% no PIB nacional. A economia do RS cresceu, no período de 1980 a 2011, a taxas inferiores à taxa de crescimento da economia nacional: Enquanto o RS cresceu 95,38% no período, o Brasil cresceu 113,62%. No período de 2005 a 2011, observa-se no ano de 2005, uma taxa de crescimento negativa de 2,8% no RS, sendo a taxa do Brasil de 3,2% positiva. Em 2006, o crescimento do RS foi positivo, taxa de 2,7% e abaixo do crescimento de 3,8% da economia nacional. Em 2007, a economia do RS cresceu 7%, valor acima da taxa de 5,4% da economia nacional. Em 2008, a taxa de crescimento da economia do RS ficou em 3,8% e a taxa brasileira em 5,1%. Em 2009, a taxa de crescimento do RS foi de 0,8% negativa, ficando abaixo do Brasil que obteve uma taxa de 0,2% negativa. Em 2010, o RS cresceu 7,8% e o Brasil 6,5%. Em 2011, o RS cresceu 5,7% e o Brasil cresceu 2,7%. Tabela 9.9 - Variações do PIB do RS e do Brasil, no Período de 1980 a 20112 Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 RS % Brasil % -1,8 -0,1 -0,8 4,9 4,7 4,7 4,1 -1,2 3,4 -6,6 -2,2 8,3 10,8 5,2 -5,0 0,5 6,1 -0,5 3,0 4,4 3,1 1,1 1,7 3,4 -2,8 2,7 7,0 3,8 -0,8 7,8 5,7 -4,3 0,8 -2,9 5,4 7,8 7,5 3,5 -0,1 3,2 -4,3 1,0 -0,5 4,9 5,9 4,2 2,2 3,4 0,0 0,3 4,3 1,3 2,7 1,1 5,7 3,2 3,8 5,4 5,1 -0,2 7,5 2,7 PIB RS bilhões R$ (base 11) 132,61 130,27 130,40 129,36 135,70 142,08 148,76 154,86 153,02 158,23 148,43 145,23 157,29 174,28 183,34 174,61 175,48 186,18 185,26 190,82 199,21 205,39 207,65 211,18 218,36 212,41 218,14 233,41 242,28 240,36 259,11 273,879 PIB Brasil bilhões R$ (base 11) 1.888,41 1.810,55 1.825,04 1.773,60 1.869,38 2.015,19 2.166,33 2.242,15 2.239,91 2.311,59 2.216,29 2.238,45 2.227,31 2.336,45 2.474,30 2.578,22 2.634,95 2.724,53 2.724,53 2.732,71 2.850,21 2.887,27 2.965,22 2.997,84 3.168,72 3.270,12 3.394,38 3.577,68 3.760,14 3.752,63 4.034,08 4.143,00 PIB RS / PIB Brasil % 7,02 7,20 7,15 7,29 7,26 7,05 6,87 6,91 6,83 6,84 6,70 6,49 7,06 7,46 7,41 6,77 6,66 6,83 6,80 6,98 6,99 7,11 7,00 7,04 6,89 6,50 6,43 6,52 6,44 6,41 6,42 6,61 Fontes: Fundação de Economia e Estatística - FEE e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Elaboração: BERS com base nos valores do PIB de 2011 9.2 - Espacialização do Consumo dos Principais Energéticos no RS Capitulo 9 Nos mapas 9.1, 9.2, 9.3 e 9.4, constam, respectivamente, o consumo de óleo diesel, gasolina C (automotiva), 126 GLP e energia elétrica por município do RS em 20103. Nos mapas 9.5 e 9.6 é apresentado, respectivamente, o consumo total dos principais energéticos de forma municipalizada e por Conselhos Regionais de Desenvolvimento Econômico-Social - COREDES. 2 Os valores do PIB calculados para os anos anteriores a 2011 baseiam-se no valor da moeda, quando utilizado pela FEE e pelo IBGE para o cálculo do PIB de 2011, e sobre tais valores calculando-se as correspondentes taxas de crescimento anuais. 3 Como as proporções relativas de 2011 se mantiveram as mesmas de 2010, os mapas foram repetidos. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Mapa 9.1 - Consumo de Óleo Diesel por Município do RS em 2011 Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RS Elaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 e atualizado pelo BERS 2012 Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RS Elaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 e atualizado pelo BERS 2012 Capitulo 9 Mapa 9.2 - Consumo de Gasolina C (automotiva) por Município do RS em 2011 127 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Mapa 9.3 - - Consumo de GLP por Município do RS em 2011 Paraguai Três Passos Erechim Santa Catarina Santa Rosa Passo Fundo Santo Ângelo Argentina Vacaria Cruz Alta São Borja Santiago Caxias do Sul Santa Maria Uruguaiana Alegrete Santa Cruz do Sul Porto Alegre São Gabriel Uruguai Santana do Livramento Bagé Pelotas ico Rio Grande Consumo de GLP por município em 2011 nt lâ o an (kg) At ce O 0 - 3.000.000 3.000.001 - 10.000.000 10.000.001 - 30.000.000 30.000.001 - 68.447.134 Jaguarão Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RS Elaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 e atualizado pelo BERS 2012 0 75 150 Chuí km Mapa 9.4 - Consumo de Energia Elétrica por Município do RS em 2011 Paraguai Três Passos Erechim Santa Catarina Santa Rosa Passo Fundo Santo Ângelo Argentina Vacaria Cruz Alta São Borja Santiago Caxias do Sul Santa Maria Uruguaiana Alegrete Santa Cruz do Sul Porto Alegre São Gabriel Uruguai Santana do Livramento Bagé Pelotas Consumo de Energia Elétrica por município em 2011 Capitulo 9 128 Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RS Elaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 e atualizado pelo BERS 2012 nt lâ no At a ce (MWh) 0 - 10.000 10.001 - 300.000 300.001 - 500.000 500.001 - 3.279.152 ico Rio Grande O Jaguarão 0 Chuí 75 150 km Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Mapa 9.5 - Consumo Total dos principais energéticos por Município do RS em 2011 Paraguai Três Passos Erechim Santa Catarina Santa Rosa Passo Fundo Santo Ângelo Argentina Vacaria Cruz Alta São Borja Santiago Caxias do Sul Santa Maria Uruguaiana Santa Cruz do Sul Alegrete Porto Alegre São Gabriel Uruguai Santana do Livramento Bagé Pelotas Consumo Total de Energia por município em 2011* ico Rio Grande nt lâ tep o an At ce 0 - 20.000 20.001 - 100.000 100.001 - 200.000 200.001 - 508.293 O Jaguarão * Energia elétrica, diesel, gasolina c e GLP Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RS Elaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 e atualizado pelo BERS 2012 0 75 150 Chuí km Mapa 9.6 - Consumo Total dos principais energéticos por COREDES do RS em 2011 Paraguai Médio Alto Uruguai Celeiro Norte Fronteira Noroeste Santa Catarina Rio da Várzea Nordeste Argentina Missões Noroeste Colonial Produção Campos de Cima da Serra Alto Jacuí Botucaraí Serra Hortênsias Vale do Taquari Central Vale do Jaguari Vale do Caí Paranhana V. Rio dos Sinos Vale do Rio Pardo Fronteira Oeste M. Delta do Jacuí Jacuí Centro Litoral Centro-Sul Uruguai Campanha Sul ico nt lâ o an 37.957 - 100.000 100.001 - 200.000 200.001 - 400.000 400.001 - 794.257 At ce O Capitulo 9 Consumo Total de Energia* por COREDE em 2011 tep * Energia elétrica, diesel, gasolina C e GLP Fonte: ANP - 2011; Balanço Energético RS Elaboração: SEPLAG/DEPLAN - 08/2010 e atualizado pelo BERS 2012 0 75 150 km 129 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 9.3 - Indicadores Sociais do RS Indiretamente Relacionados com a Energia O desempenho de uma sociedade não está apenas atrelado ao PIB, à renda per capita e a indicadores que relacionem a criação de riqueza com os requisitos de energia (OIE per capita e Consumo Final per capita). Indicadores da situação da saúde (como mortalidade infantil e longevidade), da situação de segurança pública (como índice de homicídio e de roubo) e da situação da escolaridade (analfabetismo, qualidade do ensino, taxa de cobertura, de reprovação e de evasão escolar) também estão relacionados, de forma indireta, com a oferta e demanda de energia na sociedade. Alguns desses indicadores são apresentados a seguir, sendo que a maior parte deles faz parte da composição do Índice de Desenvolvimento Humano da Organização das Nações Unidas - IDH. Em relação ao Coeficiente de Mortalidade Infantil no RS - CMI-RS, verifica-se no gráfico 9.1, que, em 1980, para cada mil crianças nascidas vivas no Rio Grande do Sul, 39 faleciam antes de completar um ano de idade. Em 2011 este valor atingiu 11,4. <> Gráfico 9.1 - Redução da Mortalidade Infantil no RS 40 39,0 39,0 34,8 33,2 34,8 35 33,2 31,2 31,2 29,1 30 26,826,8 29,1 25 CMI 24,3 24,3 22,7 21,322,0 21,5 21,3 19,8 19,2 22,0 18,7 21,5 19,819,3 19,219,2 18,318,717,2 18,3 19,3 19,2 22,7 20 20 15 15 15,9 15,117,215,6 15,1 15,9 15,9 15,115,715,6 12,8 15,715,015,9 12,7 15,1 12,8 13,613,1 11,4 11,212,7 13,6 15,0 13,1 10 10 11,5 5 29 2011 28 2010 27 2009 26 2008 25 2007 24 2006 2005 2004 23 2003 22 2002 21 20 2001 19 2000 18 1999 17 1998 16 1997 15 1996 14 1995 1994 1993 13 1992 12 1991 11 9 1989 8 1988 7 1987 6 1986 5 1985 1984 1983 4 1982 3 1981 2 1 1980 0 da Saúde do RS - SINASC 2008 e NIS/SES-RS 2011 Fontes: Secretaria 0 10 1990 5 ano ano Fontes: Secretaria da Saúde do RS - SINASC 2012 e NIS/SES-RS 2012 O gráfico 9.2 apresenta a expectativa de vida geral e por sexo para as diferentes faixas etárias no RS no período de 2006 a 2009. Pode ser verificado que ao nascer, a expectativa de vida geral foi de 76,01 anos, sendo que para Capitulo 9 pessoas do sexo feminino a média é de 80,01 anos. Se o número de óbitos no trânsito e de homicídios não fosse 130 elevado, o RS já estaria com expectativa de vida próxima à média dos países desenvolvidos. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 <> Gráfico 9.2 - Expectativa de Vida Geral e por Sexo para Faixas Etárias Selecionadas no RS 13,18 14,34 11,60 Faixa Etária (anos) 75 e + 15,82 17,37 13,86 70 -75 18,91 20,84 16,61 65- 70 22,44 24,68 60-65 19,90 76,01 80,01 0 -1 72,01 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Expectiva de Vida (anos) Geral Feminino Masculino Fonte: Secretaria da Saúde do RS - Núcleo de Informações em Saúde - NIS/DAS/SES/RS - 2010 O índice de homicídios por 100 mil habitantes é um indicador importante para verificar o padrão de civilidade de um país e mesmo de seus estados. Existem duas medidas que apontam para resultados distintos. Uma delas provém dos registros policiais e a outra da Secretaria Estadual da Saúde. Por exemplo, uma pessoa pode ser atingida por arma de fogo, ou as chamadas armas brancas (objeto constituído de lâmina com capacidade de perfurar ou cortar) e dar entrada no hospital com vida. Para os registros policiais não ocorreu o óbito; porém, esta mesma pessoa poderá vir a falecer no hospital ou mesmo em sua residência por decorrência de complicações pós-operatórias. Nas estatísticas policiais, geralmente esse óbito não é contabilizado, mas é registrado na Secretaria Estadual da Saúde por homicídio. No gráfico 9.3, pode ser verificada a razoável situação do RS em relação aos estados selecionados do País4, sendo situado na 23ª posição5. Por outro lado, a situação do RS não pode ser considerada sequer razoável em relação aos padrões de países desenvolvidos. Gráfico 9.3 - Índice de Homicídios Dolosos no RS, em Estados Selecionados e no Brasil, em 2010 PA 45,9 AL 66,8 SC 12,9 SP 13,9 MG 18,1 RS 19,3 PR 34,4 RJ 26,2 DF 34,2 PE 38,8 ES 50,1 Brasil 26,2 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Homicídios Dolosos / 100 mil habitantes Fonte: Mapa da violência 2012 - www.institutosangari.org.br. Acessado em 16/04/2012. 4 5 Em 2008, ficaram em melhor posição que o RS, os estados do Acre, Tocantins, Maranhão, Piauí, Minas Gerais, São Paulo e Santa Catarina. Considerando-se por grau de violência, sendo assim, o Estado mais violento no ano foi 100 Capitulo 9 <> 131 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Em 2011, de acordo com os relatórios SIM e SINASC6 da Secretaria da Saúde do RS, o número de homicídios foi de 1.999, sendo 90,85% referentes ao sexo masculino (o coeficiente masculino é de 34,0 homicídios por 100 mil habitantes). Os acidentes de transporte foram responsáveis por 2.038 óbitos (um coeficiente de 19,1 óbitos por 100 mil habitantes), também predominando o sexo masculino, com 79,77% dos registros (o coeficiente masculino de óbitos por 100 mil habitantes, por acidente de transporte, é de 30,2). O gráfico 9.4 apresenta os coeficientes de mortalidade por homicídios de 1990 a 2011 no RS, levantados pela Secretária da Saúde do RS. <> Gráfico 9.4 - Coeficientes de Mortalidade por Homicídios no RS, no Período de 1990 a 2011 Coef./mil hab Homicídio / 100 mil habitantes 40 35 30 25 21,7 20 15 18,4 16,7 16,8 17,7 14,1 15,1 18,3 16,2 15,3 15,2 20,3 19,4 18,4 17,9 17,9 19,2 17,9 18,2 18,7 15,2 12,6 10 5 2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 0 ano Fonte: Secretaria da Saúde do RS - Núcleo de Informações em Saúde - NIS/DAS/SES/RS - 2012 Em 2010, a taxa de analfabetismo do RS (pelo critério de idade igual ou maior de 15 anos) foi de 4,53% (predominando o analfabetismo na população, na faixa etária de 60 anos ou mais). Com uma fatia de 48,81% em relação ao total de analfabetos, ficou a população na faixa etária de 60 anos ou mais, seguida pela população na faixa etária dos 50 a 59 anos com 18,15%. O percentual de analfabetos no Rio Grande do Sul é bom, se comparado com a ainda elevada taxa brasileira, que foi de 9,60% segundo o censo do IBGE de 2010, mas abaixo do ideal, se comparada com os números dos países desenvolvidos, que apresentam taxas de analfabetismo inferiores a 1% (e, em muitos casos, nulas). Tabela 9.10 - Analfabetos por Faixa Etária no RS Capitulo 9 Faixa etária 132 analfabetos RS analfabetos BR População BR 15 a 19 anos 3.533 372.231 372.231 7.731.304 20 a 29 anos 7.134 809.573 809.573 16.929.190 30 a 39 anos 10.824 698.743 698.743 14.934.886 40 a 49 anos 15.186 646.313 646.313 12.351.752 50 a 59 anos 20.151 544.619 544.619 9.196.830 60 anos ou mais 54.192 581.454 581.454 9.503.155 Total (15 anos ou mais) 111.020 3.652.933 2.287.610 70.647.117 % analfabetos (15 anos ou mais) Fonte: IBGE - Censo - 2010 Elaboração: BERS 2012 - ano base 2011 6 População RS Dados oficiais acessados em 14/09/2012 no site www.saude.rs.gov.br. 4,53 9,60 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 No tocante à média de tempo de estudo para pessoas acima dos 10 anos de idade, a partir de informações do IBGE (PNAD 2009) calculou-se ser de 7,5 anos o tempo no Rio Grande do Sul, valor superior à média nacional, que é de 7,1 anos. No mesmo cálculo, diversos estados da federação apresentaram desempenho melhor que o do RS: no Distrito Federal, o tempo é de 9,0 anos; no Rio de Janeiro, 8,0; em São Paulo, 7,9; em Santa Catarina, 7,8. Na tabela 9.11, verifica-se o número médio de anos de estudo das pessoas com 10 anos ou mais no RS, em estados selecionados e no Brasil. Embora em boa posição em relação ao Brasil, o RS aparece atrás de Santa Catarina, Distrito Federal, São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. Tabela 9.11 - Número Médio de Anos de Estudo das Pessoas com 10 anos ou mais em 2009 Estados e País Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Distrito Federal Total Brasil anos 7,0 8,0 7,9 7,5 7,8 7,5 9,0 7,1 Fonte: IBGE - PNAD 2009 Elaboração: BERS 2012. Nota: Na elaboração do cálculo, foram computados com 15 anos no caso de escolaridades com 15 anos ou mais. Considerou-se ainda, sem escolaridade os que não a declararam e os que declararam não ter um ano de escolaridade e os de escolaridade desconhecida. Para avaliar a qualidade do ensino brasileiro, o Ministério da Educação, por intermédio do INEP, tem aplicado a mais de uma década, o instrumento Sistema de Avaliação do Ensino Básico - SAEB (no qual fazem parte, por amostragem, alunos da 4º e 8º série do ensino fundamental e 3ª série do ensino de nível médio). Além do SAEB, existe o sistema Prova Brasil, que usa metodologia semelhante ao SAEB, o Exame Nacional do Ensino médio ENEM e avaliações específicas do ensino de nível superior. Os resultados da 3ª série do ensino médio constam no gráfico 9.5. O RS não obteve bom desempenho do ENEM na comparação com o desempenho do Brasil e de estados selecionados, o que não ocorreu no ENEM de 2007 e no de 2009. <> 7 Gráfico 9.5 - Desempenho do RS no ENEM e de Estados Selecionados em 2011 600 580 558,20 560 Pontuação 541,29 536,37 536,19 540 523,32 521,47 520 514,24 516,75 500 460 RS DF RJ SC Elaboração: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Fonte: INEP - Ministério da Educação do Brasil 7 Elaborado por meio da média ponderada das notas obtidas dos alunos de cada escola. MG PR SP Brasil Capitulo 9 480 133 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 No gráfico 9.6, verifica-se o desempenho do RS no SAEB8 de 2011 nas provas de língua portuguesa e matemática. Em ambas, havia ficado na primeira posição em 2009, porém em 2011 manteve a primeira posição em matemática e passou para a segunda posição em língua portuguesa. <> Gráfico 9.6 - Notas no SAEB do RS, de Estados Selecionados e do Brasil para o ensino de nível médio em 2011 282,7 289,7 DF 280,1 RS 294,9 275,9 288,6 MG 271,7 283,2 PR SC 279,9 SP 278,6 282,9 RJ 274,6 286,4 295,3 267,6 273,9 Brasil 0 50 100 150 200 250 300 350 Desempenho Português Fonte: INEP - Ministério da Educação do Brasil - acessado em 15/08/2012 Nota: Médias de matemática e português englobam a rede pública e a rede privada. Matemática O Brasil não tem obtido bons resultados em testes internacionais, como o PISA (teste internacional da OCDE para adolescentes de 15 anos, versando sobre matemática, conhecimento da língua pátria e ciências). É válido assinalar que o RS, mesmo se destacando no cenário nacional das avaliações do MEC no tocante às provas de matemática e português, pode melhorar sua qualidade de ensino para nivelar com os padrões de países desenvolvidos. No tocante ao Ensino Superior, o Índice Geral de Cursos da Instituição (IGC) é um indicador de qualidade de instituições de educação superior, que considera, em sua composição, a qualidade dos cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado e doutorado). No que se refere à graduação, é utilizado o CPC (conceito preliminar de curso) e, no que se refere à pós-graduação, é utilizada a Nota Capes. O resultado final está em valores contínuos (que vão de 0 a 5,0) e em faixas (de 1 a 5). O CPC tem como base o Conceito Enade, o Conceito IDD e as variáveis de insumo. O dado variáveis de insumo que considera corpo docente, infraestrutura e programa pedagógico - é formado com informações do Censo da Educação Superior e de respostas ao questionário socioeconômico do Enade. Foi calculado o CPC de cursos de graduação que fizeram o Enade em 2009, 2010 e 2011. A Avaliação dos Programas de Pós-graduação realizada pela Capes compreende a realização do acompanhamento anual e da avaliação trienal do desempenho de todos os programas e cursos que integram o Sistema Nacional de Pós-graduação, SNPG. Capitulo 9 Na tabela 9.12 estão listadas as 10 universidades brasileiras melhor pontuadas, bem como todas as 134 universidades localizadas no RS que estão na faixa 4 e 5. Na tabela 9.13, são apresentadas as 20 universidades melhor avaliadas do mundo em 2011/2012, e a posição das universidades brasileiras que lograram pontuação no ranking. 8 Nas tabelas do INEP, chamado de Prova Brasil / SAEB 2011 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 9.12 - Índice Geral de Cursos (IGC 2011) com IGC nas faixas 4 e 5 UNIVERSIDADES IES Federal do Rio Grande do Sul Fundação Universidade Federal do ABC Universidade Federal de Lavras Universidade Estadual de Campinas Federal de Minas Gerais Federal de Viçosa Federal de do Triângulo Mineiro Federal de São Carlos Federal de Santa Catarina Federal de São Paulo Fundação U. F. de Ciências da Saúde de POA Federal de Santa Maria Pontifícia Universidade Católica Federal Educação Ciência Tecnologia Sul-Riograndense Federal de Pelotas Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Do Vale do Rio dos Sinos Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RS Fundação Universidade Federal do Pampa Federal de Rio Grande Universidade de Santa Cruz do Sul Universidade FEEVALE Universidade Católica de Pelotas Sigla UFRGS UFABC UFLA UNICAMP UFMG UFV UFTM UFSCAR UFSC UNIFESP UFCSPA UFSM PUCRS IFSul UFPEL UERGS UNISINOS IFRS UNIPAMPA FURG UNISC FEEVALE UCPEL UF (Sede) RS SP RS SP MG MG MG SP SC SP RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS RS Tipo* Federal Federal Federal Estadual Federal Federal Federal Federal Federal Federal Federal Federal Privada Federal Federal Estadual Federal Federal Federal Federal Privada Privada Privada Posição 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 18 20 28 30 33 39 47 53 55 64 72 74 IGC Contínuo Faixa 4,28 5 4,26 5 4,30 5 4,22 5 4,14 5 4,08 5 4,05 5 4,02 5 3,98 5 3,95 5 3,92 4 3,72 4 3,68 4 3,57 4 3,56 4 3,54 4 3,46 4 3,37 4 3,30 4 3,17 4 3,08 4 3,00 4 2,99 4 Fonte: INEP - Ministério da Educação do Brasil (dados acessados em 27/12/2012) Tabela 9.13 - As vinte universidades melhor pontuadas do mundo em 2011/2012* Universidade California Institute of Technology Harvard University Stanford University University of Oxford Princeton University University of Cambridge Massachusetts Institute of Technology Imperial College London University of Chicago University of California Berkeley Yale University Columbia University University of California Los Angeles Johns Hopkins University ETH Zürich - Swiss Federal Institute of Technology Zürich University of Pennsylvania University College London University of Michigan University of Toronto Cornell University Universidade de São Paulo Universidade de Campinas Fonte: The Times Higher Education World Universities Ranking 2011-2012 * Inclui posição das únicas duas universidades brasileiras no ranking das 400 melhores ** n.d. - pontuação global não disponível País Estados Unidos Estados Unidos Estados Unidos Reino Unido Estados Unidos Estados Unidos Estados Unidos Reino Unido Estados Unidos Estados Unidos Estados Unidos Estados Unidos Estados Unidos Estados Unidos Suiça Estados Unidos Reino Unido Estados Unidos Canadá Estados Unidos Brasil Brasil Pontuação 94,8 93,9 93,9 93,6 92,9 92,4 92,3 90,7 90,2 89,8 89,1 87,5 87,3 85,8 85,0 84,9 83,2 82,8 81,6 80,5 44,1 n.d.** Capitulo 9 Classificação 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º 178º 295º 135 Centro de Porto Alegre Foto: Arquivo Grupo CEEE 10 Recursos e Reservas Energéticas Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Usina CEEE-GT Foto: Fernando C. Vieira Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Recursos e Reservas Energéticas Os recursos e reservas energéticas do Rio Grande do Sul apresentados neste capítulo referem-se às fontes energéticas não-renováveis - carvão mineral, turfa e xisto betuminoso - e às fontes energéticas renováveis potencial hidroelétrico, eólico, fotovoltaico e de biomassas. 10.1. - Carvão Mineral O carvão mineral é resultado da ocorrência de soterramento e posterior incarbonização 1 da flora de grandes florestas que existiram em diversas porções do globo terrestre, durante os períodos Carbonífero e Permiano da era Paleozóica. No carvão mineral, o elemento carbono (C) se concentra de modo abundante. As reservas de carvão mineral no Rio Grande do Sul, em estados selecionados e no Brasil constam na tabela 10.1 a seguir. Os dados foram levantados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral do Ministério de Minas e Energia - DNPM/MME. Tabela 10.1 - Reservas Minerais de Carvão em 2009 Medida (t) Maranhão Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo Total Brasil 1.092.442 3.344.748 5.157.679.232 1.387.655.114 1.077.871 6.550.849.407 Municípios do RS Medida (t) Alvorada Arroio dos Ratos Bagé Barão do Triunfo Butiá Caçapava do Sul Cachoeira do Sul Candiota Canoas Charqueadas Encruzilhada do Sul General Câmara Gravataí Guaíba Herval Minas do Leão Montenegro Novo Hamburgo Osório Pinheiro Machado Portão Rio Pardo Sto. Ant. da Patrulha São Jerônimo São Sepé Tramandaí Triunfo Viamão Total RS 8.747.623 13.979.740 629.092.000 24.497.000 252.250.707 1.467.000 255.213.791 972.417.050 44.467.189 151.864.000 2.758.000 87.158.000 803.568.264 97.055.000 122.687.000 362.110.694 83.535.578 5.273.575 86.337.040 91.660.000 3.167.000 311.073.950 99.620.416 170.814.000 16.664.000 13.723.000 319.631.903 126.845.712 5.157.679.232 % 0,02% 0,05% 78,73% 21,18% 0,02% Indicada (t) 1.728.582 10.005.802.742 598.349.580 876.268 10.606.757.172 % Indicada (t) 0,17% - 0,27% 12,20% 0,47% 4,89% 4,95% 18,85% 0,86% 2,94% 0,05% 1,69% 15,58% 1,88% 2,38% 7,02% 1,62% 0,10% 1,67% 1,78% 0,06% 6,03% 1,93% 3,31% 0,32% 0,27% 0,02% 94,33% 5,64% 0,01% % 0,04% 3.503.000 2.800.157.000 33.003.000 132.561.000 0,03% % 27,99% 0,33% 1,32% 4,12% 411.755.859 632.246.085 376.665.924 20.489.000 10.409.000 200.304.000 319.112.412 223.569.000 382.341.000 329.423.074 404.442.025 106.832.025 595.190.000 1.284.040.000 27.867.000 439.058.480 306.721.748 146.091.000 6,32% 3,76% 0,20% 0,10% 2,00% 3,19% 2,23% 3,82% 3,29% 4,04% 1,07% 5,95% 12,83% 0,28% 4,39% 3,07% 1,46% - 101.488.000 6,20% 501.299.373 2,46% 217.233.737 10.005.802.742 1,01% 5,01% 2,17% Inferida (t) 6.305.524.409 221.594.980 1.262.500 6.528.381.889 Inferida (t) 584.843 1.194.314.000 64.646.000 22.859.000 188.615.294 159.064.321 290.280.308 3.301.000 1.610.000 335.363.629 324.624.000 4.389.000 313.527.087 245.903.547 1.964.124.000 108.791.000 95.640.000 221.517.550 210.322.134 10.100.000 296.482.000 143.601.496 105.864.200 6.305.524.409 % Lavrável (t) % 0,11% 2.744.744 96,59% 1.571.151.763 63,17% 3,39% 913.435.067 36,72% 0,02% 2.487.331.574 % Lavrável (t) 0,01% 0,26% 4.040.740 18,94% - 1,03% 0,36% % 2,05% 32.145.106 - 2,99% 2,52% 11,18% 175.622.981 716.592.154 4,60% 45,61% 2,44% 38.338.000 0,05% - 0,03% 5,32% 5,68% 89.308.000 5,15% 0,07% - 3,90% 31,15% 1,73% 1,52% 3,51% 3,34% 0,16% 13,86% 217.726.782 4,97% 0,39% 6.154.000 16.664.000 4,70% 1,06% - 2,28% 274.560.000 1,68% 1.571.151.763 17,48% Nota: Definições de reservas encontram-se no item 10.8 deste capítulo. Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009 1 A maior parte das propriedades do carvão é em função do seu grau de incarbonização. Existe uma graduação contínua entre o grau menor (turfa) e o mais elevado (antracite), sendo a hulha um carvão mineral com 70 a 90% de carbono total. A nomenclatura e os parâmetros utilizados para expressar as diferenças no grau de incarbonização variam internacionalmente. Texto adaptado do Dicionário de Terminologia Energética - World Energy Council - 2004. Capitulo 10 Estado 139 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Mapa 10.1 - Localização das Reservas Minerais de Carvão no RS, em 2005 Fontes: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro - 2006 e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2009 - ano base 2008 Elaboração: SEPLAG / DEPLAN 07/09 Tabela 10.2 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Carvão Comercializada em 2009 Estado Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Carvão Mineral Bruta (t) Quantidade 845 845 Valor (R$) 7.688,00 7.688,00 Beneficiada (t) Quantidade Valor (R$) 92.910 2.966.355 2.759.000 5.818.265 22.475.897,00 206.206.301,00 498.490.242,00 727.172.440,00 Valor Total (R$) 22.475.897,00 206.213.989,00 498.490.242,00 727.180.128,00 Quantidade e valor da produção bruta (ROM2) vendida, consumida ou transferida para industrialização. Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009. 10.2 - Turfa Sedimento fóssil de origem vegetal, poroso ou compacto, combustível, com elevado teor de água (até cerca de 90% no estado bruto), facilmente riscável, de cor castanha claro a castanha escuro3. Primeiro estágio de Capitulo 10 formação do carvão mineral, a turfa está presente no RS na planície costeira, mas não existem pesquisas no sentido de averiguar quantidades e qualidade. A turfa é mundialmente usada na composição de solos para agricultura, podendo também ser utilizada como recurso energético4. 2 3 140 4 Run of Mine - É minério bruto, obtido diretamente da mina, sem sofrer qualquer tipo de beneficiamento. De acordo com definição do Dicionário de Terminologia Energética do World Energy Council - 2004. Texto baseado em documento enviado por Roberto F. Borba - 1° DS/DNPM. Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 10.3 - Reservas Minerais de Turfa em 2009 Medida (t) Estado 0,85% Alagoas Goiás Minas Gerais Paraná Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Santa Catarina São Paulo Total Brasil 1.223.500 198.356 306.728 12.785.350 2.567.932 55.161.000 38.974.098 32.459.799 143.985.825 Municípios do RS Medida (t) Cachoeira do Sul Osório Rio Pardo Viamão Total RS 0,14% 0,21% 8,88% 1,78% 38,31% 27,07% 22,54% 259.369 219.363 1.366.826 74.414.000 2.107.901 7.578.323 85.945.782 Indicada (t) % 7,92% 4.370.000 28.229.000 13.047.000 9.515.000 55.161.000 Indicada (t) % 51,18% 23,65% 17,25% 25.098.000 25.216.000 24.100.000 Inferida (t) % 0,30% 0,26% 1,59% 86,58% 2,45% 8,82% 1.211 7.807.000 2.561.896 174.116 10.544.223 0,01% 74,04% 24,30% 1,65% Inferida (t) % 33,73% 32,39% 5.237.000 16.504.490 18.781.144 40.072.634 % 32,61% 7.807.000 74.414.000 % 13,07% 41,19% 46,87% Lavrável (t) 67,39% 5.261.000 2.546.000 33,89% Lavrável (t) % % 5.237.000 100,00% 5.237.000 Nota: Definições de reservas encontram-se no item 10.8 deste capítulo. Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009 Tabela 10.4 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Turfa Comercializada em 2009 Bruta (t) Quantidade Estado Santa Catarina São Paulo Total 6.238 21.104 27.342 Valor (R$) Beneficiada (t) Quantidade Valor (R$) 343.289,00 1.463.695,00 1.806.984,00 75.486 11.044 86.530 5.248.166,00 21.826,00 5.269.992,00 Valor Total (R$) 5.591.455,00 1.485.521,00 7.076.977,00 Quantidade e valor da produção bruta (ROM5) vendida, consumida ou transferida para industrialização. Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009. 10.3 - Xisto Betuminoso Xisto betuminoso é o nome informal da rocha folhelho pirobetuminoso, uma rocha sedimentar rica em betume, abundante no RS. Pode ser encontrada na Formação Irati da Bacia do Paraná, mas ainda não existem pesquisas que quantifiquem o volume de betume presente nela. Tecnicamente é possível extrair o betume dessa rocha e aproveitá-lo como óleo, mas até o momento não foi viabilizado um processo industrial econômico para tal procedimento. A Petrobras realizou testes-piloto nesse sentido em São Mateus - Paraná6. Tabela 10.5 - Reservas Minerais de Xisto e Outras Rochas Betuminosas em 2009 Medida (t) Rio Grande do Sul 232.977.000 Municípios do RS Medida (t) Cachoeira do Sul Encruzilhada do Sul Gravataí Osório Rio Pardo Viamão Total RS 27.912.000 25.935.000 6.903.000 12.136.000 29.431.000 130.660.000 232.977.000 % Indicada (t) 343.195.000 % 11,98% 11,13% 2,96% 5,21% 12,63% 56,08% Indicada (t) 14.020.000 21.667.000 15.751.000 81.384.000 36.907.000 173.466.000 343.195.000 Inferida (t) % 160.456.000 Inferida (t) % 4,09% 6,31% 4,59% 23,71% 10,75% 50,54% 189.000 4.370.000 472.000 137.567.000 1.327.000 16.531.000 160.456.000 Nota: Definições de reservas encontram-se no item 10.8 deste capítulo. Fonte: DNPM/MME - Anuário Mineral Brasileiro 2010 - ano base 2009 5 6 % % 0,12% 2,72% 0,29% 85,74% 0,83% 10,30% Lavrável (t) Lavrável (t) - % % Capitulo 10 Estado Run of Mine - É minério bruto, obtido diretamente da mina, sem sofrer qualquer tipo de beneficiamento. Texto baseado em documento enviado por Roberto F. Borba - 1° DS/DNPM. 141 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 10.4 - Potencial Hidrelétrico De acordo com o Balanço Energético Nacional 2007, entende-se por potencial hidrelétrico o potencial possível de ser técnica e economicamente aproveitado nas condições atuais de tecnologia. O potencial hidrelétrico é medido em termos de energia firme, que é a geração máxima contínua na hipótese de repetição futura do período hidrológico crítico. O potencial hidrelétrico inventariado compreende as usinas em operação ou construção e os aproveitamentos disponíveis estudados nos níveis de inventário, viabilidade e projeto básico. Tomando-se por base o inventário como etapa em que se mede com toda precisão o potencial, pode-se avaliar a precisão dos valores obtidos para o potencial estimado. De acordo com estudos de avaliação já procedidos, os valores estimados são aproximadamente 35% abaixo do valor final inventariado. Nesse sentido, conclui-se que o potencial estimado é bastante conservador. Tabela 10.6 - Potencial Hidrelétrico do RS e de Estados Selecionados - Fevereiro 2012 Construção Total Inventariado Total Geral 7.046 0 7 0 250 7.303 20.238 324 1.608 3.038 361 0 6.859 11.865 12.190 Goiás 2.564 36 2.600 3.549 368 95 56 5.945 10.014 12.614 Minas Gerais 989 1.839 2.828 7.184 717 609 258 12.075 20.843 23.671 Mato Grosso do Sul 113 903 1.017 801 0 48 3.580 5.106 6.123 Mato Grosso 4.512 1.234 5.746 10.888 75 1.322 1.830 14.877 20.623 Pará 2.379 3.713 6.092 20.976 930 12.330 8.500 43.436 49.528 Paraná 1.213 271 1.484 3.845 1.954 33 15.958 22.635 24.119 Rondônia 1.052 4.254 5.307 494 0 3.835 3.525 7.912 13.219 Roraima 4.178 84 4.262 1.301 324 0 5 1.630 5.892 Rio Grande do Sul 491 1.296 1.787 3.269 146 62 4.418 8.162 9.949 Santa Catarina 254 222 477 1.931 281 267 3.745 6.619 7.096 São Paulo 441 375 816 879 2.162 677 762 700 845 57 0 267 395 240 0 5.161 16 11.043 14.339 15.155 Tocantins Total Brasil 157 0 157 1.944 2.304 26.008 22.314 48.322 69.219 16.735 0 2.314 6.562 6.719 18.834 86.703 196.652 244.974 Capitulo 10 Nota: Definições dos estágios de desenvolvimento dos potenciais encontram-se no item 10.8 deste capítulo. Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Fevereiro de 2012. Acessado em 30/01/2013 142 Operação Projeto Básico 12.935 324 Viabilidade 6.709 0 Amazonas Inventário Individualizado 6.226 Bahia Estado Total Estimado Remanecente Unidade: MW Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Capitulo 10 Mapa 10.2 - Potencial Hidrelétrico do RS - 2011 143 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 10.7 - Potencial Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai - Fevereiro 2012 Total Brasil 404 416 3.928 427 405 240 22.314 48.322 69.221 16.735 5.161 18.834 6.027 11.027 Total Geral Total Inventariado Construção Projeto Básico Viabilidade Inventário Total Estimado 12 26.008 Operação Bacia do Rio Uruguai Remanecente Estado Individualizado Unidade: MW 11.442 86.703 196.664 244.976 Nota: Definições dos estágios de desenvolvimento dos potenciais encontram-se no item 10.8 deste capítulo. Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Fevereiro de 2012 - Acessado em 30/01/2013 Tabela 10.8 - Inventário Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai Nome da Usina Ludesa Ressaca Nova União Águas de Chapecó Pery Porto Ferreira São José Saudade Foz do Xaxim Monjolinho Passo São João Santo Antônio Passo da Cadeia Quebra Queixo Garibaldi São Roque Passo Fundo Pai Querê Barra Grande Itapiranga Irai Foz do Chapecó Campos Novos Machadinho Itapiranga Itá Garabi (Bi-Nacional)** Panambi (Bi-Nacional)** Total Usinas >= 30 MW Total Usinas < 30 MW Total Bacia Rio Uruguai Estado SC RS SC SC SC SC RS SC SC RS RS SC SC/RS SC SC SC RS SC/RS SC/RS SC/RS RS/SC SC/RS SC/RS SC/RS SC/RS SC/RS RS/Argentina RS/Argentina Rio Chapecó Ijuí Chapecozinho Chapecó Canoas Chapecó Ijuí Chapecó Chapecó Passo Fundo Ijuí Chapecó Pelotas Chapecó Canoas Canoas Passo Fundo Pelotas Pelotas Uruguai Uruguai Uruguai Canoas Pelotas Uruguai Uruguai Uruguai Uruguai Estágio Operação Inventário Inventário Inventário Inventário Inventário Construção Inventário Inventário Operação Operação Inventário Inventário Operação Viabilidade Inventário Operação Viabilidade Operação Viabilidade Inventário Operação Operação Operação Inventário Operação Inventário Inventário Capitulo 10 * Potência maior ou igual a 30 MW. ** Considerada a potência instalada total da usina mesmo sabendo-se que somente metade da mesma será brasileira. Fonte: Eletrobrás - Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro - SIPOT - Julho de 2008; ANEEL e mapa SIPOT fevereiro de 2011. 144 Potência MW* 30,00 30,00 32,40 42,00 47,00 49,30 51,00 61,40 63,20 74,00 77,00 84,30 104,00 121,50 177,90 214,00 220,00 292,00 698,25 724,60 330,00 855,00 880,00 1.140,00 1.160,00 1.450,00 1.152,00 1.048,00 11.208,85 1.099,22 12.308,07 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 10.9 - Inventário Hidroelétrico da Sub-bacia 75 - Rio Ijuí Identificação do Aproveitamento Características Energéticas Distância da Foz km Potência Firme MW méd Potência Instalada MW Energia Firme MWh Situação Atual do Aproveitamento Nome do Rio Nome do Aproveitamento Ijuí IJ-1e - Passo São João 71,40 43,90 81,00 345.054 Ijuí IJ-2' - São José 130,60 24,00 45,00 188.640 Em construção Ijuí IJ-3g - Ressaca 213,75 15,80 30,00 124.188 Vetado FEPAM Ijuí IJ-4a - Linha Onze 334,60 14,10 26,00 110.826 Vetado FEPAM Ijuí IJ-5 - Linha Três 392,60 12,90 24,00 101.394 Vetado FEPAM Ijuí IJ-6 - Ajuricaba II 419,10 7,90 14,50 62.094 Vetado FEPAM Ijuí IJ-7 - Barra 455,90 3,50 6,50 27.510 Vetado FEPAM Palmeira PL-1 - Palmeiras 15,20 4,10 7,00 32.226 Disponível Palmeira PL-2a - Condor 21,80 2,40 4,30 18.864 Vetado FEPAM Fiuza FZ-1b - Fiúza II 14,80 0,60 1,00 4.716 Disponível Fiuza FZ-2' - Rincão do Fundo 19,80 1,20 2,00 9.432 Disponível Potiribu PT-1 - Sede II 21,20 3,60 7,00 28.296 Disponível Potiribu PT-2 - Andorinhas II 37,70 2,90 5,50 22.794 Vetado FEPAM Ijuizinho IZ-1 - Rincão 33,50 2,80 5,00 22.008 Disponível Ijuizinho IZ-2 - Ijuizinho II 42,60 7,10 13,00 55.806 Disponível Ijuizinho IZ-3b' - Rincão de P. Alegre 72,20 4,80 8,00 37.728 Vetado FEPAM Ijuizinho IZ-4 - Fazenda Grande 142,00 2,80 5,00 22.008 Disponível Ijuizinho IZ-5a - Igrejinha 163,70 1,40 2,50 11.004 Disponível Conceição CC-1a - Passo da Cruz 16,20 3,80 6,80 29.868 Vetado FEPAM Conceição CC-2 - Antas 44,30 1,70 3,00 13.362 Conceição CC-3 - São Miguel 54,60 1,10 2,00 8.646 Vetado FEPAM Conceição CC-4 - Tigre 63,90 1,10 2,00 8.646 Disponível Conceição CC-5a - Serraria 78,80 1,10 2,30 8.646 Caxambu CX-1 - São Valentim 6,50 1,60 3,00 12.576 Vetado FEPAM Piratinim PR-1c - Bonito 135,11 9,70 18,00 76.242 Vetado FEPAM Piratinim PR-2 - Jaguassango 203,11 8,50 15,00 66.810 Vetado FEPAM Piratinim PR-3 - Campestre 246,91 7,40 13,50 58.164 Vetado FEPAM Piratinim PR-4b - Piratinim 291,31 3,20 5,50 25.152 Vetado FEPAM Piratinim PR-5 - Ilha do lobo 318,71 1,50 2,50 11.790 Vetado FEPAM Inhacapetum IN-1 - Inhacapetum 28,40 2,90 5,50 22.794 Vetado FEPAM Inhacapetum IN-2b - Passo do Tibúrcio 53,30 1,20 2,00 9.432 Vetado FEPAM Icamaquã IC-1 - Passo Novo 78,80 4,00 7,00 31.440 Vetado FEPAM Icamaquã IC-2 - Bom Sossego 124,50 3,60 6,50 28.296 Vetado FEPAM Icamaquã IC-3 - Três Capões 166,30 1,60 4,00 12.576 Vetado FEPAM Icamaquã IC-4 - Icamaquã 180,50 2,50 4,50 19.650 Vetado FEPAM Itacurubi IT-1 - Igreja Baixa 12,40 2,00 3,50 15.720 Vetado FEPAM Itacurubi IT-2 - Estrela do Sul 25,60 1,70 3,00 13.362 Vetado FEPAM 216,00 396,90 1.697.760 120,60 55,83% 221,10 55,71% 947.916 55,83% Total Inventariado Total Vetado FEPAM Aprovado % Em construção Disponível Disponível Capitulo 10 Fonte: Grupo CEEE 145 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela 10.10 - Inventário Hidroelétrico do Rio Taquari Antas Capitulo 10 Identificação do Aproveitamento Nome do Rio Nome do Aproveitamento Municípios Antas Antas Antas Antas Antas Antas Antas Rio Prata Rio Turvo Antas Rio Prata Antas Guaporé Guaporé Ituim Antas Antas Carreiro Antas Carreiro Guaporé Carreiro Carreiro Antas Carreiro Lageado Grande Carreiro Turvo Turvo Ituim Guaporé Lageado Grande Camisas Turvo Prata Antas São Tomé Lageado Grande Santa Rita Santa Rita Prata Turvo Lageado Grande Camisas Guaporé Antas Prata Santa Rita Lageado Grande Guaporé Turvo Santana Santana Santa Rita Ituim Santa Rita Total Monte Claro Castro Alves Muçum 14 de Julho São Marcos São Manoel Serra dos Cavalinhos Jararaca Primavera Espigão Preto Da Ilha Passo do Meio Monte Cuco Paraíso Saltinho São José São Bernardo Caçador Pezzi Linha Emília Monte Bérico Cotiporã Autódromo Quebrada Funda Boa Fé Cazuza Ferreira São Paulo Chimarrão Santa Carolina Morro Grande Pulador Palaquinho Grotão Jardim Pratinha Matemático Pião Criúva Boqueirão São Pedro Serrinha Volta Longa Matreiro Chapéu Nova Esperança Piraquete Rio Branco Entre Rios Bururi Arranca Toco Passo da Pedra Boa Vista Potreiro Vacaria Cinco Cachoeiras Lageado Bonito Bento Gonçalves e Veranópolis Nova Roma do Sul e Nova Pádua Muçum, Roca Sales e Santa Tereza Bento Gonçalves e Cotiporã São Marcos e Antônio Prado Caxias do Sul e Campestre da Serra Jaquirana e Bom Jesus Antônio Prado e Veranópolis Antônio Prado e Protásio Alves Vacaria e São Francisco de Paula Antônio Prado e Veranópolis Bom Jesus e São F. de Paula Anta Gorda Anta Gorda Vacaria São Marcos e Caxias do Sul São Marcos Casca e Nova Bassano Bom Jesus Serafina Corrêa Guaporé e Anta Gorda Serafina Corrêa Guaporé e Anta Gorda Bom Jesus Serafina Corrêa Jaquirana Serafina Corrêa Antônio Prado Antônio Prado Vacaria Guaporé e Anta Gorda Jaquirana Cambará do Sul e Jaquirana Antônio Prado Nova Prata Jaquirana e Bom Jesus Jaquirana Jaquirana Lagoa Vermelha e Vacaria Vacaria Nova Prata e Protásio Alves Lagoa Vermelha Jaquirana Cambará do Sul Marau Cambará do Sul e S. J. dos Ausentes Nova Prata e André da Rocha Vacaria São Francisco de Paula Marau Lagoa Vermelha Cambará do Sul Cambará do Sul Vacaria Vacaria Vacaria Fonte: Grupo CEEE 146 Características Energéticas Potência Potência Energia Firme Instalada Firme MW méd MW MWh 57,90 130,00 455.094 53,60 120,00 421.296 49,40 112,00 388.284 42,40 98,00 333.264 27,40 57,00 215.364 23,90 51,00 187.854 21,90 45,00 172.134 17,20 41,00 135.192 15,40 36,00 121.044 16,40 34,00 128.904 15,50 32,00 121.830 14,50 30,00 113.970 10,80 19,70 84.888 10,70 19,50 84.102 10,30 19,50 80.958 10,30 17,50 80.958 9,50 16,00 74.670 8,50 15,60 66.810 9,20 15,60 72.312 7,70 14,30 60.522 8,70 13,90 68.382 7,50 12,70 58.950 6,50 12,00 51.090 7,50 12,00 58.950 4,80 9,30 37.728 5,40 9,10 42.444 4,70 8,40 36.942 4,50 8,20 35.370 4,30 7,80 33.798 4,10 7,40 32.226 3,50 6,30 27.510 3,30 6,00 25.938 2,90 5,20 22.794 2,80 5,00 22.008 2,80 5,00 22.008 1,90 3,00 14.934 2,30 3,00 18.078 2,10 2,90 16.506 1,60 2,70 12.576 1,50 2,30 11.790 1,40 2,30 11.004 1,40 2,20 11.004 1,40 2,00 11.004 1,30 1,90 10.218 1,10 1,90 8.646 1,30 1,90 10.218 1,20 1,90 9.432 1,20 1,80 9.432 1,30 1,70 10.218 0,90 1,60 7.074 0,90 1,50 7.074 1,00 1,40 7.860 0,90 1,40 7.074 0,90 1,40 7.074 0,60 1,20 4.716 0,80 1,20 6.288 532,80 1.093,20 4.187.808 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 10.5 - Potencial Eólico Tabela 10.11 - Potencial Eólico do RS unidade: MW 50 m Local de Implantação Em solo firme (on shore) Total (on shore) Sobre a água** (off shore) Total (off shore) Total Global Velocidade do vento m/s 7,0 7,5 7,5 8,0 8,0 9,0 > 7,0 7,0 7,5 7,5 8,0 8,0 9,0 > 7,0 > 7,0 Potência 12.290 2.990 560 15.840 9.220 8.040 1.260 18.520 34.360 75 m Fator de carga % >29 >34 >39 >29 >30 >35 >39 >30 >30 Potência* 42.320 10.120 1.990 54.430 4.610 10 4.920 9.540 63.970 100 m*** Fator de carga % >27 >32 >37 >29 >28 >33 >37 >30 >30 Potência* 82.650 27.600 4.950 115.200 1.610 10.810 7.320 19.740 134.940 Fator de carga % >24 >28 >37 >24 >24 >29 >35 >24 >24 * Para a hipótese do uso de 20% das áreas disponíveis para instalação dos Parques Eólicos. ** Hipótese formulada sobre as lagoas Patos, Mirim e Mangueira, com áreas extensas e pequenas profundidades. *** Valores estimados. Fontes: Atlas Eólico do Rio Grande do Sul e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2001-2004 10.6 - Potencial Fotovoltaico Capitulo 10 Mapa 10.3 - Mapa Solarimétrico do Brasil Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil. Recife: Editora Universitária da UFPE, 2000 (adaptado). 147 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 10.7 - Potencial de Biomassas Tabela 10.12 - Potencial Fotovoltaico do RS Radiação Solar Global Diária MJ/m2 /dia 16 14 Região Região 1 Região 2 Total RS Radiação Solar Global Anual Radiação Solar Global Anual MJ/m 2 /ano 5.840 5.110 5.353 kWh/m /ano 1.621,77 1.419,05 1.486,62 2 Produção Anual de Energia Elétrica Produção Anual de Energia Elétrica kWh/m2/ano 243,27 212,86 222,99 MWh/km2/ano 6.861.586,88 6.003.888,52 6.289.787,98 Notas:Supondo a conversão de 15% da energia irradiada para energia elétrica. Considerando a utilização de 0,01% da área total do RS (282.062 km2) com coletores solares. 1J = 277,77*10-9 kWh Fonte: Atlas Solarimétrico do Brasil, Recife: Editora Universidade da UFPE, 2000 Elaboração: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005 - 2007 Tabela 10.13 - Potencial de Produção Anual de Energéticos Renováveis no Rio Grande do Sul (Biomassa) Total Anual mil tep 510,00 Energético Unidade Total anual Álcool etílico 1 m3 tonelada 1.000.000 2.800.000 596,40 Casca de Arroz 3 tonelada 1.628.000 480,26 Biodiesel B100 4 m3 200.000 169,60 Lenha 5 Total de Biomassa m3 15.504.414 1.874,00 3.630,26 Bagaço de cana 2 1 Álcool etílico hidratado e anidro, supondo plantação de 200 mil ha de cana -de- açúcar. Considerando que 1 hectare plantado de cana-de-açúcar gera 14 toneladas de bagaço de cana por ano. Com base em informações do IRGA-RS da safra de arroz do RS 2007-2008, e que 22% da massa de arroz é composta de casca. 4 Considerando em torno de 20% acima da produção projetada de Biodiesel B100 em 2008 no RS. 5 Considerando toda lenha originada da silvicultura usada para produção de energia, com o plantio de 516.814 ha de florestas energéticas, supondo produtividade de 30 m³/ha/ano. Elaboração: Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2005- 2007 2 3 10.8 - Definições As definições 10.8.a a 10.8.f foram extraídas do Anuário Mineral Brasileiro - 2006 - DNPM/MME. 10.8.a - Recursos Entende-se por Recursos uma concentração do mineral, que poderá tornar-se viável, parcial ou totalmente. 10.8.b - Reservas Reservas minerais são aquelas computadas oficialmente e aprovadas pelo DNPM, isto é, as constantes nos Relatórios de Pesquisa Aprovados e nos Relatórios de Reavaliação de Reservas, subtraídas as produções ocorridas no ano base e anos anteriores. Os dados não incluem as reservas minerais lavradas sob os regimes de Licença, Extração e Permissão de Lavra Garimpeira. As reservas são classificadas como Medida, Indicada e Inferida, dependendo do grau de conhecimento da Capitulo 10 jazida. 148 10.8.c - Reserva Medida Volume ou tonelagem de minério computado pelas dimensões reveladas em afloramentos, trincheiras, galerias, trabalhos subterrâneos e sondagens, sendo o teor determinado pelos resultados de amostragem Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 pormenorizada, devendo os pontos de inspeção, amostragem e medida estarem tão proximamente espacejados e o caráter geológico tão bem definido que as dimensões, a forma e o teor da substância mineral possam ser perfeitamente estabelecidos. A reserva computada deve ser rigorosamente determinada nos limites estabelecidos, os quais não devem apresentar variação superior a 20% da quantidade verdadeira. 10.8.d - Reserva Indicada Volume ou tonelagem de minério computado a partir de medidas e amostras específicas, ou de dados da produção, e parcialmente por extrapolação, até distância razoável, com base em evidências geológicas. As reservas computadas são as aprovadas pelo DNPM nos Relatórios de Pesquisa e/ou reavaliação de reservas. 10.8.e - Reserva Inferida Estimativa do volume ou tonelagem de minério, calculada com base no conhecimento da geologia do depósito mineral, havendo pouco trabalho de pesquisa. No Anuário do DNPM, foi introduzido o conceito de reserva lavrável no intuito de dimensionar com maior acuidade as reservas disponíveis, correspondendo à reserva técnica e economicamente aproveitável, levando-se em consideração a recuperação da lavra. 10.8.f - Reserva Lavrável É a reserva in situ estabelecida no perímetro da unidade mineira determinado pelos limites da abertura de exaustão (cava ou flanco para céu aberto e realces ou câmaras para subsolo), excluindo os pilares de segurança e as zonas de distúrbios geomecânicos. Corresponde à reserva técnica e economicamente aproveitável levando-se em consideração a recuperação da lavra, a relação estéril / minério e a diluição (contaminação do minério pelo estéril) decorrentes do método de lavra. As reservas de areia para construção civil, cascalho e rochas para produção de brita não são apresentadas, pois as reservas de areia para construção civil se localizam em grande maioria nos rios, onde são repostas, e as rochas para produção de brita são de origens variadas e abundantes. As definições a seguir relacionadas foram extraídas do Sistema de Informações do Potencial Elétrico Brasileiro SIPOT - Eletrobrás - Julho de 2008. 10.8.g - Remanescente Resultado de estimativa realizada em escritório, a partir de dados existentes, sem qualquer levantamento complementar, considerando um trecho do curso d'água, via de regra situado na cabeceira, sem determinar o local de implantação do aproveitamento. 10.8.h - Individualizado Resultado de estimativa realizada em escritório para um determinado local, a partir de dados existentes ou levantamentos expeditos, sem qualquer levantamento detalhado. 10.8.i - Inventário Resultado de estudo da bacia hidrográfica, realizado para a determinação do seu potencial hidrelétrico, por compatíveis entre si e com projetos desenvolvidos, de forma a obter uma avaliação da energia disponível, dos impactos ambientais e dos custos de implantação dos empreendimentos. Capitulo 10 meio da escolha da melhor alternativa de divisão de queda, caracterizada pelo conjunto de aproveitamentos 149 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 10.8.j - Viabilidade Resultado da concepção global do aproveitamento, considerando sua otimização técnico-econômica, compreendendo o dimensionamento das estruturas principais e das obras de infraestrutura local, a definição da respectiva área de influência, do uso múltiplo da água e dos efeitos sobre o meio ambiente. 10.8.l - Projeto Básico Aproveitamento detalhado, com orçamento definido, em profundidade, que permita a elaboração dos documentos de licitação das obras civis e do fornecimento dos equipamentos eletromecânicos. 10.8.m - Construção Aproveitamento que teve suas obras iniciadas, sem nenhuma unidade geradora em operação. 10.8.n - Operação Aproveitamento que dispõe de pelo menos uma unidade geradora em operação. Os aproveitamentos só são considerados nos estágios "inventário", "viabilidade" ou "projeto básico" se os respectivos estudos tiverem sido Capitulo 10 aprovados pela ANEEL. 150 A Anexos Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Porto Alegre Noturna Foto: Fernando C. Vieira Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 A Anexo A - Capacidade Instalada Tabela A.1 - Capacidade Instalada de Geração Elétrica no Brasil no Período de 1974 a 2011 MW HIDRO ANO TERMO EÓLICA NUCLEAR TOTAIS SP e/ou SP e/ou TOTAL APE PIE PIE 0 0 15.713 2.420 1974 SP e/ou PIE 13.224 500 SP e/ou PIE 13.724 2.489 1.920 SP e/ou PIE 4.409 0 1975 15.815 501 16.316 2.436 2.216 4.652 0 0 0 0 18.251 2.717 20.968 1976 17.343 561 17.904 2.457 2.223 4.680 0 0 0 0 19.800 2.784 22.584 1977 18.835 561 19.396 2.729 2.214 4.943 0 0 0 0 21.564 2.775 24.339 1978 21.104 561 21.665 3.048 2.259 5.307 0 0 0 0 24.152 2.820 26.972 1979 23.667 568 24.235 3.573 2.411 5.984 0 0 0 0 27.240 2.979 30.219 1980 27.081 568 27.649 3.484 2.339 5.823 0 0 0 0 30.565 2.907 33.472 1981 30.596 577 31.173 3.655 2.441 6.096 0 0 0 0 34.251 3.018 37.269 1982 32.542 614 33.156 3.687 2.503 6.190 0 0 0 0 36.229 3.117 39.346 1983 33.556 622 34.178 3.641 2.547 6.188 0 0 0 0 37.197 3.169 40.366 1984 34.301 622 34.923 3.626 2.547 6.173 0 0 0 0 37.927 3.169 41.096 1985 36.453 624 37.077 3.708 2.665 6.373 0 0 0 657 40.818 3.289 44.107 1986 37.162 624 37.786 3.845 2.665 6.510 0 0 0 657 41.664 3.289 44.953 1987 39.693 636 40.329 3.910 2.665 6.575 0 0 0 657 44.260 3.301 47.561 1988 41.583 645 42.228 4.025 2.665 6.690 0 0 0 657 46.265 3.310 49.575 1989 44.172 624 44.796 4.007 2.665 6.672 0 0 0 657 48.836 3.289 52.125 1990 44.934 624 45.558 4.170 2.665 6.835 0 0 0 657 49.761 3.289 53.050 1991 45.992 624 46.616 4.203 2.665 6.868 0 0 0 657 50.852 3.289 54.141 1992 47.085 624 47.709 4.019 2.665 6.684 0,1 0 0,1 657 51.761 3.289 55.050 1993 47.967 624 48.591 4.128 2.847 6.975 0,1 0 0,1 657 52.752 3.471 56.223 1994 49.297 624 49.921 4.151 2.900 7.051 1 0 1 657 54.106 3.524 57.630 1995 50.680 687 51.367 4.197 2.900 7.097 1 0 1 657 55.535 3.587 59.122 1996 52.432 687 53.119 4.105 2.920 7.025 1 0 1 657 57.195 3.607 60.802 1997 53.987 902 54.889 4.506 2.920 7.426 1 0 1 657 57.195 3.607 60.802 1998 55.857 902 54.889 4.506 2.920 7.426 1 0 1 657 59.151 3.822 62.973 1999 58.085 912 58.997 5.198 3.309 8.507 19 0 19 657 61.313 3.897 65.210 2000 60.095 968 61.063 6.548 4.075 10.623 19 0 19 1.966 68.628 5.043 73.671 2001 61.439 970 62.409 6.751 3.730 10.481 21 0 21 1.966 70.177 4.700 74.877 2002 63.323 1.150 64.473 9.714 4.099 13.813 22 0 22 2.007 75.066 5.249 80.315 2003 66.494 1.204 67.698 11.292 4.838 16.130 22 0 22 2.007 79.815 6.042 85.857 2004 67.658 1.429 69.087 14.405 5.151 19.566 27 2 29 2.007 84.097 6.582 90.679 2005 69.471 1.588 71.059 14.627 5.143 19.770 27 2 29 2.007 86.132 6.733 92.865 2006 72.007 1.672 73.679 13.886 6.486 20.372 235 2 237 2.007 88.136 8.159 96.295 2007 73.620 3.249 76869 14.206 7.023 21.229 245 2 247 2.007 90.078 10.274 100.352 2008 74.235 3.310 77545 14.766 8.233 22.999 396 2 398 2.007 91.404 11.545 102.949 2009 74.853 3.757 78610 16.276 9.074 25.350 600 2 602 2.007 93.735 12.834 106.569 2010 76.631 4.072 80703 17.108 11.654 28.762 926 2 928 2.007 96.671 15.728 112.400 2011 78.023 4.436 82459 17.906 13.337 31.243 1.424 2 1.426 2.007 99.359 17.775 117.135 APE TOTAL APE TOTAL APE 0 TOTAL 18.133 ANEXO A APE - Autoprodutor PIE - Produtor Independente SP - Serviço Público Inclui metade da Usina de Itaipu As usinas PIE e SP da ANEEL, com parcelas de APE, estão classificadas em SP e/ou PIE As usinas PIE da ANEEL, tradicionalmente APE, estão classificadas em APE Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 153 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela A.2 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Hidroelétricas - UHE no RS Usina Barra Grande Potência Destino da (kW) Energia Proprietário Município Rio Anita Garibaldi SC Esmeralda RS 698.250 PIE 100% para Energética Barra Grande S/A. Bugres 11.120 SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Canela RS Santa Cruz Canastra 42.500 SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Canela RS Santa Maria Castro Alves 130.845 PIE 100 % para Companhia Energética Rio das Antas Dona Francisca 125.000 Foz do Chapecó Itá Itaúba Leonel de Moura Brizola (Ex. Jacuí) Machadinho SP 10% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica 90% para Dona Francisca Energética S/A 855.000 PIE 100% para Foz do Chapecó Energia S/A 1.450.000 PIE 60,5% para Itá Energética S/A 39,5% para Tractebel Energia S/A 500.400 SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica PIE 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica 1.140.000 APE-COM 25,74% para Alcoa Alumínio S/A SP 5,27% para Camargo Corrêa Cimentos S/A 27,52% para Companhia Brasileira de Alumínio 5,53% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica 180.000 Pelotas Nova Pádua RS Nova Roma do Sul RS Agudo RS Nova Palma RS Águas de Chapecó SC Alpestre RS Itá SC Aratiba RS SP das Antas Jacuí Uruguai Uruguai Itá RS Pinhal Grande RS Jacuí Salto do Jacuí RS Jacuí Maximiliano de Almeida RS Piratuba SC Pelotas 2,73% para Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas 19,28% para Tractebel Energia S/A 8,29% para Valesul Alumínio S/A 5,62% para Votorantim Cimentos Brasil Ltda. 74.000 PIE 100% para Monel Monjolinho Energética S/A Monte Claro 130.000 PIE 100 % para Companhia Energética Rio das Antas Bento Gonçalves RS Veranópolis RS Passo Fundo 226.000 PIE 100% para Tractebel Energia S/A Entre Rios do Sul RS Passo Fundo Passo Real 158.000 SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Passo São João 77.000 PIE 100% para Eletrosul Centrais Elétricas S/A São José 51.000 PIE 100% para Ijuí Energia S/A 100.710 PIE 100 % para Companhia Energética Rio das Antas 14 de Julho Total: 17 usinas 5.949.825 ANEXO A APE - Autoprodutor APE-COM - Autoprodutor com comercialização do excedente PIE - Produtor Independente SP - Serviço Público Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 154 Faxinalzinho RS Passo Fundo Nonoai RS Monjolinho Salto do Jacuí RS das Antas Jacuí Dezessei de Novembro RS Roque Gonzales RS Ijuí Rolador RS Salvador das Missões RS Ijuí Bento Gonçalves RS Cotiporã RS das Antas Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela A.3 - Capacidade Instalada de Geração em Usinas Termoelétricas - UTE no RS Aeroporto de Bagé Aeroporto Internacional de Pelotas Aeroporto Internacional Salgado Filho Alegrete Altero Design Amalfi Aracruz Unidade Guaíba (Riocell) Associação Pró-Ensino Novo Hamburgo Potência Destino da (kW) Energia Proprietário 100% para Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária Bagé RS Óleo Diesel Fóssil 128 REG 100% para Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária Pelotas RS Óleo Diesel Fóssil 100% para Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária Porto Alegre RS Óleo Diesel Fóssil Alegrete RS Óleo Combustível Fóssil Fóssil 2.704 REG 66.000 PIE 2.032 REG 100% Altero Design - Indústria e Comércio Ltda 365 REG 100% para Amalfi Indústria de Alimentos Ltda 47.000 APE-COM 100% para Tractebel Energia S/A 100% para Aracruz Celulose S/A REG 100% para Associação Pró-Ensino Novo Hamburgo 730 REG 100% para Vaz Oliveira e Cruz Ltda Best Box 365 REG 100% para Best Box Embalagens Ltda Bimbo 1.016 REG CAAL 3.825 PIE 480 REG 100% para Camera Agroalimentos 4.000 REG 100% para Camil Alimentos S.A. Candiota III Lixívia (Licor Negro) Biomassa Novo Hamburgo RS Óleo Diesel Fóssil Fóssil Fóssil 100% para Bimbo do Brasil Ltda. Gravataí RS Óleo Diesel Fóssil 100% para Cooperativa Agroindustrila Alegrete Ltda Alegrete RS Casaca de Arroz Biomassa PIE 100% para Forjasul Encruzilhada Indústria de Madeiras Ltda Centro Adm. Farroupilha 1.041 REG 347 REG Charqueadas 72.000 PIE Cia Minuano 1.016 REG 100% para Cia Minuano de Alimentos Condomínio Canoas Shopping Center 1.334 REG 100% para Condomínio Canoas Shopping Center 508 REG 100% para Cooperativa Agrícola Mixta São Roque Ltda 100% para Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Fronteira do Sul Ltda 100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica Santa Rosa RS Óleo Diesel Fóssil Itaqui RS Casca de Arroz Biomassa Candiota RS Carvão Mineral Fóssil Encruzilhada do Sul RS Resíduos de Madeira Biomassa 100% para Intermetro Locações e Serviços POAH Ltda Porto Alegre RS Óleo Diesel Fóssil 100% para Intermetro Locações e Serviços POAH Ltda Porto Alegre RS Óleo Diesel Fóssil 100% para Tractebel Energia S/A Charqueadas RS Carvão Mineral Fóssil Arroio do Meio RS Óleo Diesel Fóssil Canoas RS Óleo Diesel Fóssil Salvador das Missões RS Óleo Diese Fóssil 1.440 REG 74.400 PIE DHB Componentes Automotivos (Unidade 1) 1.016 REG DHB Componentes Automotivos (Unidade 2) 2.032 REG 508 REG 100% para Indústria de Móveis Evviber Ltda Fuga Couros 1.296 REG Fuga Couros Camargo 1.016 GEEA Alegrete Gedore Evviber Fóssil Guaíba RS Óleo Diesel REG Copesul Óleo Diesel Óleo Diesel 1.800 Coopersul Óleo Diesel Encantado RS 350.000 CooperativaAgrícola Mixta São Roque Sapiranga RS Cruzeiro do Sul RS Campo Bom RS Central Termelétrica de Geração (Forjasul) Centro Adm. Farrapos Classe Combustível REG 1.944 Camil Alimentos - Camaquã Combustível 54 Baldo S.A. Comércio Indústria e Exportação Camera Agroalimentos Município Capão do Leão RS Óleo Diesel Fóssil Triunfo RS Gás de Processo Outros 100%para DHB Componentes Automotivos S.A. Porto Alegre RS Óleo Diesel Fóssil 100%para DHB Componentes Automotivos S.A. Porto Alegre RS Óleo Diesel Fóssil Bento Gonçalves RS Óleo Diesel Fóssil 100% para Fuga Couros S.A. Marau RS Óleo Diesel Fóssil REG 100% para Fuga Couros S.A. Camargo RS Óleo Diesel Fóssil 5.000 REG 100% para Geradora de Energia Elétrica Alegrete Ltda Alegrete RS Casca de Arroz Biomassa 100% para Braskem S/A 2.200 REG 100% Ferramentas Gedore do Brasil S.A. São Leopoldo RS Óleo Diesel Fóssil Granol 912 REG 100% para Granol Indústria, Comércio e Exportação S/A Cachoeira do Sul RS Óleo Diesel Fóssil Importadora e Exportadora de Cereais 208 REG 100% para Importadora e Exportadora de Cereais S/A. Bento Gonçalves RS Óleo Diesel Fóssil Indústria de Móveis Finger 365 REG 100% para Indústria de Móveis Finger Ltda Sarandi RS Óleo Diesel Fóssil 1.296 REG 100% para Inject Indústria de Injetados Ltda Campo Bom RS Óleo Diesel Fóssil 496 REG 100% para Inject Indústria de Injetados Ltda Candelária RS Óleo Diesel Fóssil Inject Campo Bom Inject Indústria de Injetados Itaqui 4.200 PIE Kappesberg 1.440 REG 100% para Moveis Kappesberg Ltda. Itaqui RS Casca de Arroz Biomassa Tupandi RS Óleo Diesel Marfrig 1.820 REG 100% para Marfrig Alimentos S.A. Fóssil São Gabriel RS Óleo Diesel Marfrig Alegrete 3.200 REG Fóssil 100% para Engenharia e e Geração de Energia Ltda Alegrete RS Óleo Diesel Marfrig Bagé 3.200 Fóssil REG 100% para Engenharia e e Geração de Energia Ltda Bagé RS Óleo Diesel Marfrig Capão Fóssil 1.600 REG 100% para Engenharia e e Geração de Energia Ltda Capão do Leão RS Óleo Diesel Fóssil Maxxi Novo Hamburgo 720 REG 100% para WMS Supermercados do Brasil Ltda. Novo Hamburgo RS Óleo Diesel Fóssil Maxxi Santo Ângelo 450 REG 100% para WMS Supermercados do Brasil Ltda. Santo Ângelo RS Óleo Diesel Fóssil Miller 265 REG 100% para Miller Comércio de Alimentos Ltda Santa Cruz do Sul RS Óleo Diesel Fóssil Nutepa 24.000 SP Porto Alegre RS Óleo Combustível Fóssil Peruzzo 232 REG Bagé RS Óleo Diesel Fóssil 10.000 PIE Piratini RS Resíduos de Madeira Biomassa 508 REG Caxias do Sul RS Óleo Diesel Fóssil 446.000 SP Candiota RS Carvão Mineral Fóssil Canoas RS Óleo Combustível Fóssil São Borja RS Casca de Arroz Biomassa São Jerônimo RS Carvão Mineral Fóssil Canoas RS Gás Natural Fóssil Piratini Polirim Presidente Médici AeB 100% para Camil Alimentos S/A 100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 100% para Peruzzo Supermercados Ltda. 100% para Piratini Energia S/A 100% para Polirim Brasil Indústri de Peças Ltda 100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica REFAP 74.720 APE-COM São Borja 12.500 PIE 100% para UTE São Borja Geradora de Energia Elétrica S.A. São Jerônimo 100% para Refinaria Alberto Pasqualini 20.000 SP 100% para Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica 160.573 PIE 100% para Petróleo Brasileiro S/A Shopping Center Iguatemi Porto Alegre 4.440 REG 100% para Condomínio do Shopping Center Iguatemi Porto Alegre Porto Alegre RS Óleo Diesel Fóssil Souza Cruz Cachoeirinha 2.952 REG 100% para Souza Cruz S/A Cachoeirinha RS Gás Natural Fóssil Stepie Ulb 3.300 REG 100% para Stepie Ulb S/A Canoas RS Gás Natural Fóssil 648 REG 100% para Indústria Farmacêutica Texon Ltda. Viamão RS Óleo Diesel Fóssil 2.220 REG 100% para Urbano Agroindustrial Ltda São Gabriel RS Casca de Arroz Biomassa Sepé Tiaraju (Ex-Canoas) Texon Urbano São Gabriel Uruguaiana Weatherford Ximango Total: 62 Usinas 639.900 PIE 100% para AES Uruguaiana Empreendimentos Ltda 334 REG 100% para Weatherford Indústria e Comércio Ltda 134 REG 100% para Ximango Indústria de Erva-Mate Ltda Uruguaiana RS Gás Natural Fóssil Caxias do Sul RS Gás Natural Fóssil Ilópolis RS Óleo Diesel Fóssil 2.070.230 Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 APE-COM - Autoprodutor com comercialização do excedente PIE - Produtor Independente REG Registro SP - Serviço Público ANEXO A Usina 155 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela A.4 - Capacidade Instalada de Geração em Pequenas Centrais Hidrelétricas - PCH no RS Usina Albano Machado Autódromo Boa Fé Buricá Caçador (kW) Destino da Energia Proprietário 3.000 PIE 100% para Cervejaria Petrópolis do Centro Oeste Ltda 24.000 PIE 100% para Autódromo Energética Ltda. 24.000 1.360 22.500 Lajeado do Lobo Guaporé RS Nova Bassano RS Carreiro Carreiro 100% para Boa Fé Energética S.A. APE 100% para Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Entre Rios Ltda Independência RS Inhacorá RS Buricá PIE 100% para Caçador Energética S/A Nova Bassano RS Serafina Corrêa RS Carreiro Passo Fundo RS Capigui Campo Novo RS Turvo 3.760 SP Carlos Gonzatto 9.000 PIE 100% para CN Energia S/A Colorado 1.120 SP 100% para Centrais Elétricas de Carazinho S/A Cotiporã 19.500 PIE 100% para Cotiporã Energética S/A 3.340 PIE 100% para Coprel - Cooperativa de Energia e Desenvolvimento Rural Ltda 23.949 Rio Nonoai RS Trindade do Sul RS PIE Capigui Criúva Município Nova Bassano RS Serafina Corrêa RS 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Cotovelo do Jacuí PIE 100% para Criúva Energética S/A Tapera RS Puitã Cotiporã RS Carreiro Victor Graeff RS Jacuí Caxias do Sul RS São Francisco de Paula RS Lajeado Grande Antonio Prado RS Veranópolis RS Prata Da Ilha 26.000 PIE 100% para Da Ilha Energética S/A Engenheiro Ernesto Jorge Dreher 17.870 PIE 100% para Rincão do Ivaí Energia S.A. Júlio de Castilhos RS Salto do Jacuí RS Ivaí Engenheiro Henrique Kotzian 13.000 PIE 100% para Capão da Convenção Energia S.A Júlio de Castilhos RS Salto do Jacuí RS Ivaí SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Ernestina RS Jacuí 100% para Esmeralda S/A Barracão RS Pinhal RS Bernardo José Erval Seco RS Redentora RS Guarita Maximiliano de Almeida RS Forquilha Ernestina Esmeralda Ferradura 4.800 22.200 9.200 PIE PIE 100% para BT Geradora de Energia Elétrica S/A Forquilha 1.000 SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Furnas do Segredo 9.800 PIE 100% para Jaguari Energética S/A Jaguari RS Jaguari Galópolis 1.500 PIE 100% para Galópolis Energia S.A. Caxias do Sul RS Arroio Pinhal Guarita 1.760 SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Erval Seco RS Guarita SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Santa Maria do Herval RS Cadeia SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Eugênio de Castro RS Ijuizinho Entre-Ijuís RS Ijuizinho Nova Roma RS Veranópolis RS Prata Herval Ijuizinho 1.440 1.000 Ijuizinho 3.600 APE 100% para Cooperativa de Distribuição e Geração de Energia das Missões Ltda. Jararaca 28.000 PIE 100% para Veneto Energética S/A José Barasuol (Ex. Linha 3 Leste) 14.335 APE 100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento Social Ltda Linha Emília 19.500 PIE 100% para Linha Emília Energética S/A Mata Cobra 2.880 SP 100% para Centrais Elétricas de Carazinho S/A. Marco Baldo 16.000 PIE 100% para Sociedade de Propósito Específico Turvo S.A. Moinho 13.700 PIE 100% para Moinho S.A. Ouro 16.000 PIE 100% para Ouro Energética S/A Palanquinho 24.165 PIE 100% para Serrana Energética S/A 3.400 SP 100% para Departamento Municipal de Energia de Ijuí SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Passo de Ajuricaba Passo do Inferno 1.332 Passo do Meio 30.000 PIE 100% para Energética Campos de Cima da Serra Ltda. Pezzi 19.000 PIE 100% para Pezzi Energética S.A. Rio São Marcos RS-155 Salto Forqueta Santa Rosa Santo Antônio ANEXO A Potência São Bernardo São Paulo Total: 43 Usinas 2.200 5.712 6.124 1.400 4.500 15.000 16.000 PIE 100% para Hidrelétrica Rio São Marcos Ltda. PIE 100% para Cooperativa de Geração de Energia e desenvolvimento Ltda PIE 100% para Cooperativa Regional de Desenvolvimento Teutônia Ltda. Ijuí RS Ijuí Dois Lajeados RS Carreiro Carazinho RS da Várzea Braga RS Campo Novo RS Turvo Barracão RS Pinhal RS Bernardo José Barracão RS Marmeleiro Caxias do Sul RS São Francisco de Paula RS Lajeado Grande Ijuí RS Ijuí São Francisco de Paula RS Santa Cruz Bom Jesus RS São Francisco de Paula RS Rio das Antas Bom Jesus RS Jaquirana RS Antas Caxias do Sul RS São Marcos RS São Marcos Ijuí RS Dois Ijuí Putinga RS São José do Herval RS Forqueta SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica Três de Maio RS Santa Rosa PIE 100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento - Cooperluz Geração Santa Rosa RS Três de Maio RS Santa Rosa Barracão RS Esmeralda RS Bernardo José Guaporé RS Nova Bassano RS Carreiro PIE PIE 100% para CJ Energética 100% para São Paulo Energética S.A. 487.947 APE AutoprodutorPIE - Produtor IndependenteSP - Serviço Público Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 156 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela A.5 - Capacidade Instalada de Geração de Energia Eólica - EOL no RS Usina Potência Destino da (kW) Energia Proprietário Cerro Chato I (Ex. Coxilha Negra V) 30.000 PIE 100% para Eólica Cerro Chato I S.A. Cerro Chato II (Ex. Coxilha Negra VI) 30.000 PIE 100% para Eólica Cerro Chato II S.A. Cerro Chato III (Ex. Coxilha Negra VII) 30.000 PIE 100% para Eólica Cerro Chato III S.A. 8.000 PIE 100% para Parques Eólicos Palmares S.A. Fazenda Rosário 2 20.000 PIE 100% para Parques Eólicos Palmares S.A. Fazenda Rosário 3 14.000 PIE 100% para Parques Eólicos Palmares S.A. Parque Elebrás Cidreira I 70.000 PIE 100 % para Elebrás Projetos S.A. Parque Eólico de Osório 50.000 PIE 100% para Ventos do Sul Energia S/A Parque Eólico de Osório 2 24.000 PIE 100% para Ventos do Litoral S/A Parque Eólico de Osório 3 26.000 PIE 100% para Ventos do Litoral S/A Parque Eólico de Palmares 8.000 PIE 100% para Parques Eólicos Palmares S.A. Parque Eólico dos Índios 50.000 PIE 100% para Ventos do Sul Energia S/A Parque Eólico Sangradouro 50.000 PIE 100% para Ventos do Sul Energia S/A Parque Eólico Sangradouro 2 26.000 PIE 100% para Ventos da Lagoa S/A 24.000 PIE 100% para Ventos da Lagoa S/A Fazenda Rosário Parque Eólico Sangradouro 3 Total: 15 Usinas Município Santana do Livramento RS Santana do Livramento RS Santana do Livramento RS Palmares do Sul RS Palmares do Sul RS Palmares do Sul RS Tramandaí RS Osório RS Osório RS Osório RS Palmares do Sul RS Osório RS Osório RS Osório RS Osório RS 460.000 ANEXO A PIE - Produtor Independente Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/03/2013 157 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela A.6 - Capacidade Instalada de Geração em Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH no RS Usina 720 REG 100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento Águas Termais da Cascata Nazzari 144 REG 100% para Nelcy Nazarri 512 REG 100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda 1.000 REG 100% para Muxfeldt Marin & Cia. Ltda 934 REG 100% para Clínica Respiratus Sociedade Simples 1.000 REG 100% para Arroio Mulala Energética Ltda. Boa Vista 700 REG Cafundó 986 REG Camargo 200 REG Caraguatá 953 REG Nilo Bonfante (Ex.Cascata do Buricá) 680 REG 1.000 REG Cascata do Pinheirinho 528 PIE Catibiro 900 REG Caxambu 760 APE Claudino Fernando Picolli 350 REG Das Cabras 900 REG Dona Maria Piana 990 REG Avante Barracão Bertussi Cascata das Andorinhas 100% para Cooperativa Regional de Desenvolvimento Teutônia 100% para Usina Hidroelétrica Nova Palma Ltda. 100% para Hidroelétrica Camargo S/A 100% para Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste Ltda 100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento Social Ltda 100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento 100% para COPREL Cooperativa de Energia e Desenvolvimento 100% para Enor Geração e Comércio de Energia Ltda. 100% para Fockink Participações Ltda 100% para Cooperativa Regional de Eletrificação Rural Ltda 100% para Cabras Geradora de Energia Elétrica Ltda. 100% para Cervejaria Petrópolis do Centro Oeste Ltda 100% para Consultoria Agropecuária Magrin Ltda. Dona Mirian 632 REG Estancado 700 REG 100% para Piaia Energética Ltda. Fazenda Santa Sofia 144 REG 100% para Nelcy Nazarri 1.000 REG 100% para Hidroelétrica Frederico João Cerutti S/A Giovelli 176 REG 100% para Giovelle & Cia Ltda. Guaporé 667 REG 100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda Frederico João Cerutti Ivaí Linha Granja Velha 700 REG 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica 100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento 100% para Usina Hidroelétrica Nova Palma Ltda 100% para Picada 48 Geração e Comércio de Energia Elétrica Ltda. 1.000 REG 306 REG 1.000 REG Pirapó 756 REG 100% para CPFL Sul Centrais Elétricas Ltda Rio Alegre 760 REG 100% para Hidroelétrica Panambi S/A Rio Fortaleza 880 REG 100% para Cooperativa de Distribuição de Energia CRELUZ-D Rio Palmeira 740 SP Saltinho 800 REG Sede (Ijuí) 500 SP Soledade 882 APE Taipinha 900 Nova Palma Picada 48 Rio Floriano Peixoto RS Abaúna Erechim RS Gaurama RS Campo Ijuí RS Poritibu Ibiaçá RS Ligeiro Bento Gonçalves RS Burati Caxias do Sul RS Arroio Mulala Estrela RS Arroio Boa Vista Júlio de Castilhos RS Nova Palma RS Soturno Camargo RS Taquari Campina das Missões RS Salvador das Missões RS Comandai Chiapeta RS Buricá Nonoai RS Lajeado do Tigre Ibirubá RS Pinheirinho Nova Prata RS Arroio Chimarrão Panambi RS Giruá RS Santo Angelo RS Erval Seco RS Redentora RS Flores da Cunha RS Capão Bonito do Sul RS Rio Grande RS Áurea RS Getúlio Vargas RS Caxambu Comandai Guarita Herval Lajeado dos Ivos Arroio Estancado Arroio Toldo Seberi RS Fortaleza Guarani das Missões RS Comandai Guaporé RS Guaporé Júlio de Castilhos RS Ivaí Erval Seco Taquaruçu do Sul Júlio de Castilhos Nova Palma RS RS RS RS Fortaleza Soturno Dois Irmãos RS Arroio Feitoria Roque Gonzales RS Ijuí Condor RS Alegre Erval Seco RS Seberi RS Fortaleza Panambi RS Palmeira Saltinho Ijuí RS Potiribu 100% para Cooperativa de Geração e Distribuição de Energia Fontoura Xavier Ltda. Fontoura Xavier RS Arroio Fão REG 100% para Cooperativa de Geração e Distribuição de Energia Fontoura Xavier Ltda. Fontoura Xavier RS Lajeado Taipinha 1.000 SP 100% para Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica São Francisco de Paula RS Santa Cruz 70 REG 100% para Maria de Lourdes Lando (espólio de Wolfang Low) Usina do Maringá 125 REG 100% para Irmãos Zanetti & Cia Ltda. Usina do Parque 160 REG 100% para Terraplenagem Salvador Ltda 780 REG 100% para COPREL Cooperativa de Energia Turvo Usina do Posto Total: 41 Usinas 100% para Hidroelétrica Panambi S/A. Município Muitos Capões RS Toca ANEXO A Proprietário Abaúna Andorinhas 158 Potência Destino da (kW) Energia 100% para CPFL Sul Central Elétricas Ltda. 100% para Departamento Municipal de Energia de Ijuí 27.935 APE - AutoprodutorCOM - ComercializadorREG - RegistroSP - Serviço Público Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 e Grupo CEEE Campo Novo RS Turvo Coronel Bicaco RS Santo Antônio do Palma RS Arroio Jordão Vila Maria RS Nova Prata RS Prata Protásio Alves RS Ibiaçá RS Forquilha Lagoa Vermelha RS Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela A.7 - Usinas Hidrelétricas - UHE em Construção no RS Usina Total: 0 Usina Potência Destino da (kW) Energia Proprietário Município Rio 0 Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 Tabela A.8 - - Usinas Termoelétricas - UTE em Construção no RS Usina Potência Destino da (kW) Energia Proprietário 3.825 PIE 100% para Cooperativa Agroindustrial Alegrete Ltda São Borja 12.500 PIE 100% para São Borja Bioenergética S/A Total: 2 Usinas 16.325 CAAL Combustível Classe Combustível Alegrete Casca de Arroz RS Biomassa Município São Borja RS Casca de Arroz Biomassa PIE - Produtor Independente Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 Tabela A.9 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH em Construção no RS Usina Potência Destino da (kW) Energia Abranjo I 4.800 PIE Bela União 2.250 PIE Rastro de Auto 7.020 PIE Rio dos Índios 8.000 PIE Serra dos Cavalinhos II Proprietário Município 100% para Abranjo Geração de Energia S.A. 100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento 100% para Certel Rastro de Auto Geração de Energia S/A Santa Rosa RS Três de Maio RS PIE 100% para Serra dos Cavalinhos II Energética S.A. 8.806 PIE 100% para Tambaú Energética S.A. Toca do Tigre 12.000 PIE 100% para CJ Hydro - Geração de Energia S.A. Total: 7 Usinas 71.876 Abranjo Santa Rosa Putinga RS São José do Herval RS Forqueta Nonoai RS Dos Índios 100% para Casa de Pedra Energia S.A. 29.000 Tambaú Encruzilhada do Sul RS Rio Monte Alegre dos Campos RS São Francisco de Paula RS Erval Seco RS Redentora RS Braga RS Campo Novo RS Das Antas Guarita Turvo PIE - Produtor Independente Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 Tabela A.10 - Usinas Eólicas em Construção - EOL em Construção no RS Potência Destino da (kW) Energia Usina Proprietário Município Atlântica I 30.000 PIE 100% para Atlântica I Parque Eólico S/A Atlântica V 30.000 PIE 100% para Atlântica V Parque Eólico S/A Palmares do Sul RS Cerro Chato IV 10.000 PIE 100% para Eólica Cerro Chato IV S.A Santana do Livramento RS Cerro Chato V 12.000 PIE 100% para Eólica Cerro Chato V S.A Santana do Livramento RS Total: 4 Usinas 82.000 Palmares do Sul RS PIE - Produtor Independente Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/03/2013 Tabela A.11 - Usinas Hidroelétricas - UHE Outorgadas no RS Potência Destino da (kW) Energia Pai Querê 292.000 Total: 1 Usina 292.000 PIE Proprietário 15,4% Alcoa Alumínio S/A 4,5% DME Energética S.A 80,1% Votorantim Cimentos S.A. Município Bom Jesus RS Lages SC Rio Pelotas ANEXO A Usina PIE - Produtor Independente Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 159 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela A.12 - Usinas Termoelétricas - UTE Outorgadas no RS Usina Biotérmica Recreio Potência Destino da (kW) Energia Município Combustível Classe Combustível Minas do Leão RS Biogás Biomassa Proprietário 6.228 PIE 100% para Bio Térmica Energia Ltda. CMPC 57.960 APE 100% para CMPC Celulose Riograndense Ltda Guaíba RS Licor Negro (Lixívia) Biomassa CTSUL 650.000 PIE 100% para Central Termoelétrica Sul S/A Cachoeira do Sul RS Carvão Mineral Fóssil Jacuí 350.200 PIE 100% para Elétrica Jacuí S/A Charqueadas RS Carvão Mineral Fóssil 4.600 REG 100% para Associação Antônio Vieira São Leopoldo RS Gás Natural Fóssil S.A.V. - Unisinos Total: 5 Usinas 1.068.988 PIE - Produtor Independente REG Registro APE Autoprodução de Energia Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 Tabela A.13 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH Outorgadas no RS Usina Jardim Potência Destino da (kW) Energia Rio André da Rocha RS Turvo Liberato Salzano RS Novo Tiradentes RS Várzea Liberato Salzano RS Rodeio Bonito RS Várzea PIE 100% para Hidrelétrica Jardim Ltda. Linha Aparecida 25.407 PIE 100% para Coogerva Linha Aparecida Energia S.A Linha Jacinto 17.801 PIE 100% para Coogerva Linha Jacinto Energia S.A. Monte Cuco 30.000 PIE 100% para PCH Performance Centrais Hidrelétricas Ltda Anta Gorda RS Guaporé RS Guaporé Morrinhos 2.250 PIE 100% para Certaja Morrinhos Geração e Comércio de Energia Elétrica Ltda Barão do Triunfo RS São Jerônimo RS Arrorio dos Cachorros Morro Grande 9.800 PIE 100% para Hidrelétrica Morro Grande Ltda. Muitos Capões RS Ituim Turvo Primavera do Rio Turvo 30.000 PIE 100% para Hidrotérmica S/A Ipê RS Protásio Alves RS Quebrada Funda 16.000 PIE 100% para Hidrotérmica S/A Bom Jesus RS Jaquirana RS Antas Santa Carolina 10.500 PIE 100% para Carolina Geração Jardim Ltda André da Rocha RS Muitos Capões RS Turvo 150.758 PIE - Produtor Independente Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 ANEXO A Município 9.000 Total: 9 Usinas 160 Proprietário Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela A.14 - Usinas Eólicas - EOL Outorgadas no RS Usina Atlântica II Atlântica IV Cerro Chato VI Cerro dos Trindade Chuí I Chuí II Chuí IV Chuí V Corredor do Senandes II Corredor do Senandes III Corredor do Senandes IV Ibirapuitã I Força 1 Força 2 Potência Destino da (kW) Energia 30.000 PIE 30.000 PIE 30.000 PIE 8.000 PIE 24.000 PIE 22.000 PIE 22.000 PIE 30.000 PIE 21.600 PIE 27.000 PIE 27.000 PIE 30.000 PIE 22.000 PIE 28.000 PIE Proprietário Força 3 22.000 PIE Minuano I Minuano II Parque Eólico Giruá 22.000 24.000 PIE PIE 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100% S.A. 100% 100% 11.050 PIE 100% para Ecoprojeto Ltda Giruá RS Parque Eólico Pinhal 9.350 PIE 100% para Ecoprojeto Ltda Palmares do Sul RS Parque Eólico Xangri-lá II 6.000 PIE 100% para Energia Regenerativa Brasil Ltda Capão da Canoa RS Parque Eólico dos Índios 2 28.000 PIE 100% para Ventos dos Índios Energia S.A. Osório RS Parque Eólico dos Índios 3 22.000 PIE 100% para Ventos dos Índios Energia S.A. Osório RS Parque Eólico Osório 3 26.000 PIE 100% para Ventos do Litoral Energia Eólica S.A. 4.500 REG 100% para Petróleo Brasileiro S/A Pontal 2 B 11.200 PIE 100% Força dos Ventos Energia Eólica S/A Pontal 3 B 25.600 PIE 100% para Oleopan S.A. - Óleos Vegetais Planalto REB Cassino I 24.000 PIE 100% para REB Empreendimentos e Administradora de Bens S/A Rio Grande RS REB Cassino II 21.000 PIE 100% para REB Empreendimentos e Administradora de Bens S/A Rio Grande RS REB Cassino III 24.000 PIE 100% para REB Empreendimentos e Administradora de Bens S/A Rio Grande RS Vento Aragano I 28.800 PIE 100% para OEA Eólica Vento Aragano I Ltda Verace I 20.000 PIE 100% para Eólica Geribatu I S.A. Santa vitória do Palmar RS Verace II 20.000 PIE 100% para Eólica Geribatu II S.A. Santa vitória do Palmar RS Verace III 20.000 PIE 100% para Eólica Geribatu III S.A. Santa vitória do Palmar RS Verace IV 30.000 PIE 100% para Eólica Geribatu IV S.A. Santa vitória do Palmar RS Verace V 30.000 PIE 100% para Eólica Geribatu V S.A. Santa vitória do Palmar RS Verace VI 18.000 PIE 100% para Eólica Geribatu VI S.A. Santa vitória do Palmar RS Verace VII 30.000 PIE 100% para Eólica Geribatu VII S.A. Santa vitória do Palmar RS Verace VIII 26.000 PIE 100% para Eólica Geribatu VIII S.A. Santa vitória do Palmar RS Verace IX 30.000 PIE 100% para Eólica Geribatu IX S.A. Santa vitória do Palmar RS Verace X 28.000 PIE 100% para Eólica Geribatu X S.A. Santa vitória do Palmar RS Piloto de Rio Grande Total: 40 Usinas para para para para para para para para para para para para para para para Atlântica II Parque Eólico S/A Atlântica IV Parque Eólico S/A Eólica Cerro Chato VI S.A. Eólica dos Trindade S.A. Eólica Chuí I S.A. Eólica Chuí II S.A. Eólica Chuí IV S.A. Eólica Chuí V S.A. OEA Eólica Corredor do Senandes 2 Ltda OEA Eólica Corredor do Senandes III Ltda OEA Eólica Corredor do Senandes IV Ltda Eólica Ibirapuitã S.A. Ventos do Farol Energia S.A. Ventos do Farol Energia S.A. Ventos do Quintao Energia S.A.Farol Energia Município para Eólica Chuí VI S.A. para Eólica Chuí VII S.A. Palmares do Sul RS Palmares do Sul RS Santana do Livramento RS Santana do Livramento RS Chuí RS Chuí RS Chuí RS Chuí RS Rio Grande RS Rio Grande RS Rio Grande RS Santana do Livramento RS Palmares do Sul RS Palmares do Sul RS Palmares do Sul RS Chuí RS Chuí RS Osório RS Rio Grande RS Viamão RS Viamão RS Rio Grande RS 913.100 ANEXO A PIE - Produtor Independente; REG - Registro Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 161 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela A.15 - Centrais Geradoras Hidroelétricas - CGH Outorgadas no RS Usina Potência Destino da (kW) Energia Proprietário Município Rio 520 REG 100% para Cooperativa de Geração de Energia e Desenvolvimento Cristal do Sul RS Braga 1.000 REG 100% para J.H.M. Geração Elétrica Ltda Crissiumal RS Tiradentes do Sul RS Lajeado Grande Carlos Bevilácqua 800 REG 100% para Cooperativa de Distribuição de Energia CRELUZ-D Seberi RS Fortaleza Cascata do Barreiro 280 REG 100% para Cooperativa de Distribuição de Energia CRELUZ-D Novo Barreiro RS Palmeira das Misssões RS Lajeado Grande Galópolis 540 REG 100% para Pro Bios Consultoria e Participações Ltda Caxias do Sul RS Arroio Pinhal Moinho 270 REG 100% para Cooperativa de Distribuição de Energia CRELUZ-D Braga Caa-Yari Total: 6 Usinas Novo Tiradentes RS Jaboticaba 3.410 REG - Registro Fonte: ANEEL - site - Acessado em 11/01/2013 Tabela A.16 - Linhas de Transmissão no RS CEEE-GT* N° de LTs km LTs N° de LTs 69 kV 14 226,92 - - 138kV 15 760,05 1 12,50 ANEXO A km LTs 230kV 80 5.091,03 19 1.150,91 500 kV - - 6 1.121,26 Total 109 26 2.284,67 Fontes: Grupo CEEE - Dados de 31/12/2011 Eletrosul - Dados de 23/08/11 *Estão contabilizadas as LTs que são propriedade + O&M Obs: As linhas pertencentes às distribuidoras não estão contempladas na tabela. 162 Eletrosul Tensão 6.078,00 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 B Anexo B - Dados Mundiais de Energia Tabela B.1 - Dados Mundiais de Petróleo em 2009 e 2010 Produtores 6 (1) 6 (2) 6 Mundial 12,6% Exportadores Arábia Saudita Arábia Saudita 471 11,9% Rússia 247 China 199 China 429 Estados Unidos 336 8,5% Irã 124 Japão 179 Japão 202 Irã 227 5,7% Nigéria 114 Índia 159 India 155 China 200 5,0% Emirados Árabes 100 Coreia do Sul 115 Rússia 148 Canadá 159 4,0% Iraque 94 Alemanha 98 Arábia Saudita 125 Venezuela 149 3,8% Angola 89 Itália 80 Brasil 117 México 144 3,6% Noruega 87 França 72 Alemanha 115 Nigéria 130 3,3% Venezuela 85 Países Baixos 57 Coréia do Sul 106 Emirados Árabes 129 3,2% Kuwait 68 Espanha 56 Canadá Demais Países 1.526 38,4% Mundo 3.973 100% Rússia Demais Países 10 t 313 574 Mundo 1.895 Importadores Estados Unidos Consumidores* 6 10 t 502 10 t 510 Demais Países Estados Unidos 477 Mundo 2.002 10 t 850 102 Demais Países 1679 Mundo 4.028 Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011 *BP Statistical Review - 2011 Nota: Produtores e Consumidores, ano 2010. Exportadores e Importadores, ano 2009. (1) Considerado somente países com exportações líquidas positivas. (2) Considerado somente países com importações líquidas positivas. Tabela B.2 - Dados Mundiais de Derivados de Petróleo em 2009 6 Produtores Estados Unidos China Rússia Índia Japão Coreia Alemanha Canadá Brasil Arábia Saudita Demais Países Mundial 10 t 807 355 232 186 179 116 108 96 96 94 1.510 3.779 Mundial 21,4% 9,4% 6,1% 4,9% 4,7% 3,1% 2,9% 2,5% 2,5% 2,5% 40,0% 100% 6 Exportadores Rússia Arábia Saudita Índia Venezuela Kwait Estados Unidos Argélia Belarus Coreia do Sul Itália Demais Países Mundial 10 t 102 50 36 33 28 19 16 13 13 12 139 461 Importadores Japão China Hong Kong (China) França Espanha Austrália México Indonésia Turquia Vietnam Demais Países Mundial 6 10 t 23 20 19 16 15 14 13 13 13 13 196 355 Fonte: Key World Energy Statistcs - 2011 Tabela B.3 - Dados Mundiais de Gás Natural em 2010 9 3 10 m 637 Mundial 19,4% Rússia Estados Unidos 613 18,7% Noruega Canadá 160 4,9% Catar Irã 145 4,4% Catar 121 Noruega Rússia Exportadores 9 3 10 m 169 Japão 9 3 10 m 99 Consumidores* Estados Unidos 9 3 10 m 683,4 Alemanha 83 Rússia 414,1 97 Itália 75 Irã 136,9 Canadá 72 Estados Unidos 74 China 109,0 3,7% Argélia 55 França 46 Japão 94,5 107 3,3% Indonésia 42 Coreia 43 Reino Unido 93,8 China 97 3,0% Países Baixos 34 Turquia 37 Canadá 93,8 Países Baixos 89 2,7% Malasia 25 Reino Unido 37 Arábia Saudita 83,9 Indonésia 88 2,7% Turcomenistão 24 Ucrânia 37 Alemanha 81,3 Arábia Saudita 82 2,5% Nigéria 24 Espanha 36 Itália Demais Países 1.143 34,7% Mundo 3.282 100% Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011 *BP Statistical Review - 2011 101 Importadores 76,1 Demais Países 165 Demais Países 253 Demais Países 1.302,0 Mundo 808 Mundo 820 Mundo 3169,0 ANEXO B Produtores 163 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela B.4 - Dados Mundiais de Carvão Mineral em 2010 6 Produtores 10 t Carvão Metalúr- China 157 Estados Unidos 928 524,6 89 Coréia do Sul 119 Índia 639 277,6 Colômbia 68 Índia 88 Japão 203 123,7 África do Sul 68 Taipé Chinesa 63 Rússia 213 93,8 Estados Unidos 57 Alemanha 45 África do Sul 187 88,7 Cazaquistão 33 Turquia 27 Alemanha 236 76,5 6 Canadá 24 Reino Unido 26 Coreia do Sul 119 76,0 77 57 Vietnam 21 Itália 22 Polônia 136 54,0 74 0 Mongolia 17 Malásia 19 Australia 139 43,4 269 576 Demais Países 19 Demais Países 196 Demais Países 1.135 483,9 6.186 1043 Mundo 949 Mundo 7.157 3.555,8 ** Austrália 932 65 Indonésia Índia 538 33 Rússia Austrália 353 67 África do Sul 255 0 Rússia 248 76 Indonésia 173 163 Cazaquistão 105 Polônia Colômbia Mundo 6 Japão Exportadores 3.162 Demais Países 6 10 t Carvão Metalúrgico 187 gico* China 1 Estados Unidos 6 10 t Carvão Metalúrgico 298 6 10 t Carvão Vapor Importadores 162 Mundo 856 10 t Carvão Mineral (total) 3.223 Consumidores* China Milhões ton óleo equivalente 1713,5 Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011 *BP Statistical Review - 2011 EIA - International Energy Statistcs 2011 (www.doe.gov acessado em 04/01/2012) 1 - Inclui Hong Kong * Inclui carvão recuperado (recovered coal). Dados de carvão mineral em toneladas da EIA -2010. Dados de carvão em óleo equivalente da BP Statistcs Review 2010. ** Incluso no carvão mineral. Tabela B.5 - Dados Mundiais de Eletricidade em 2009 0 TWh Mundial Estados Unidos 4.165 20,8% Paraguai 45 Itália 45 Estados Unidos 4.222 China 3.696 18,4% Canadá 34 Brasil 40 China 3.731 Japão 1.041 5,2% França 26 Estados Unidos 34 Japão 1.048 Rússia 990 4,9% Rússia 15 Finlândia 12 Rússia 977 Índia 899 4,5% República Checa 14 Índia 10 Índia 909 Canadá 603 3,0% Alemanha 12 Hong Kong (China) 8 Alemanha 580 Alemanha 586 2,9% China 11 Argentina 6 Canadá 570 França 537 2,7% Noruega 9 Croácia 6 França 516 Brasil 466 2,3% Espanha 8 Iraque 6 Brasil 506 Coréia do Sul 452 2,3% Ucrânia 6 Hungria 6 Reino Unido 6.620 33,0% 20.055 100% Demais Países Mundo Exportadores TWh Demais Países Mundo 50 230 Importadores TWh Demais Países 68 Mundo 241 Consumidores¹* Demais Países Mundo TWh 379 6.701 20.140 Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011 * www.iea.org/statistics/eletricitydata - acessado em 04/01/2012 Tabela B.6 - Dados Mundiais de Energia Nuclear em 2009 Produtores ANEXO B GW País (10 maiores produtores mundiais) * % Energia Nuclear no Total de geração do País ** TWh Mundial Estados Unidos 830 30,8% Estados Unidos 101 França 76,2 França 410 15,2% França 63 Ucrânia 48,0 Japão 280 10,4% Japão 49 Coréia do Sul 32,7 Rússia 164 6,1% Rússia 22 Japão 26,9 Coréia 148 5,5% Alemanha 20 Alemanha 23,0 Alemanha 135 5,0% Coréia do Sul 18 Estados Unidos 19,9 Canadá 90 3,3% Canadá 13 Reino Unido 18,6 Ucrânia 83 3,1% Ucrânia 13 Rússia 16,5 China 70 2,6% Reino Unido 11 Canadá 15,0 Reino Unido 69 2,6% Suécia 418 15,4% 2.697 100% Demais Países 164 Capacidade Instalada Mundial Fontes: Key World Energy Statistcs - 2011 Notas: *Exclue países sem produção nuclear. ** Percentual na geração interna total. *** Exclui países que não utilizam energia nuclear. Demais Países Mundial 9 52 371 China 1,9 Demais Países *** 12,7 Mundial 13,5 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela B.7 - Dados Mundiais de Geração Hidroelétrica em 2008 e 2009 2009 Produtores 2008 2009 Capacidade Instalada* GW País ** TWh Mundial Hidro*** China 616 18,5% China 168 Noruega 95,7% Brasil 391 11,7% Estados Unidos 100 Brasil 83,8% Canadá 364 10,9% Brasil 78 Venezuela 72,8% Estados Unidos 298 9,0% Canadá 75 Canadá 60,3% Rússia 176 5,3% Japão 47 Suécia 48,3% Noruega 127 3,8% Rússia 47 Rússia 17,8% Índia 107 3,2% Índia 37 China 16,7% Venezuela 90 2,7% Noruega 30 India 11,9% Japão 82 2,5% França 25 Japão 7,8% Suécia 66 2,0% Itália 21 Estados Unidos Demais Países 1.012 30,4% Mundial 3.329 100% 7,1% Demais Países 324 Demais Países **** 13,9% Mundial 952 Mundial 16,5% Fonte: Key World Energy Statistcs - 2011 Notas: * Baseada na produção. ** Baseado nos 10 maiores produtores mundiais. *** Percentual na geração interna total. **** Exclui países sem geração hidrelétrica. Tabela B.8 - Dados Mundiais de Geração com Combustíveis Fósseis e Biocombustíveis em 2009 Carvão TWh Petróleo China 2.913 Arábia Saudita Estados Unidos 1.893 Japão TWh mil barris dia % mundial Estados Unidos 950 Estados Unidos 883 46.3 92 Rússia 469 Brasil 527 27,8 120 Gás Natural TWh Biocombustíveis Índia 617 Irã 52 Japão 285 Alemanha 75 4,0 Japão 279 Estados Unidos 50 Reino Unido 165 França 59 3,1 Alemanha 257 México 46 Itália 147 China 45 2,4 África do Sul 232 Iraque 43 Irã 143 Argentina 39 2,1 Coreia do Sul 209 Kuwait 38 México 138 Canadá 34 1,8 Austrália 203 Paquistão 36 Índia 111 Espanha 30 1,6 Russia 164 Indonésia 35 Espanha 107 Tailândia 17 0,9 Polonia 135 Egito 30 Tailândia 105 Itália 16 0,8 169 8,9 1.894 100 Demais Países 1.217 Demais Países Mundial 8.119 Mundial 485 1.027 Demais Países 1.681 Demais Países Mundial 4.301 Mundial Fonte: Key World Energy Statistcs - 2011 Tabela B.9 - Preços Médios Internos ao Consumidor de Alguns Energéticos nos Países da América Latina em 2011 País Gasolina Óleo diesel Argentina Barbados Belize Bolívia Brasil Chile Colombia Costa Rica Cuba Equador El Salvador Granada Guatemala Guyana Haiti Honduras Jamaica México Nicarágua Panama Paraguai Peru Rep. Dominicana Suriname Trinidade Y Tobago Uruguai Venezuela 4,28 5,91 5,49 2,60 6,20 5,75 5,59 4,96 1,70 1,68 3,40 4,69 4,33 4,16 4,79 4,63 4,06 5,93 4,68 3,85 5,93 4,99 5,55 4,74 2,37 3,69 0,09 3,42 5,13 5,20 2,02 4,57 4,54 3,99 4,43 1,21 1,16 3,34 4,65 3,94 4,02 4,01 4,11 4,08 2,90 4,33 3,65 4,51 3,81 4,74 4,71 0,89 5,16 0,04 Fonte: OLADE - Sistema de Información Econômica Energética Energia em Cifras - Versão nº 22, Noviembre, 2012 Querosene 3,78 3,43 4,15 1,47 n/d 4,58 3,59 3,95 0,32 0,94 n/d 2,84 4,12 3,57 3,10 n/d n/d n/d 4,43 n/d n/d n/d n/d n/d n/d 4,73 0,16 Combustível de aviação n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d n/d Eletricidade Preços em Centavos US$ / kWh Óleo Combustível 2,08 n/d n/d n/d 2,79 n/d 1,73 2,55 0,67 n/d n/d n/d 2,27 3,03 3,98 n/d 2,09 2,41 2,69 n/d n/d 2,92 3,52 0,25 n/d 2,14 0,07 GLP (US$/kg) Residencial Comercial Industrial 0,36 n/d n/d 0,32 1,77 2,11 1,20 1,52 0,24 0,90 2,00 2,34 1,35 1,93 1,36 n/d 1,19 1,64 1,18 1,74 1,64 1,36 1,39 1,21 0,36 1,33 0,14 1,85 29,88 22,30 8,57 26,14 21,12 18,99 13,96 22,60 9,42 23,81 31,74 18,05 23,73 35,00 13,63 31,71 9,83 21,81 16,73 8,18 12,85 40,21 3,52 4,67 28,26 2,24 5,20 31,59 22,78 10,70 22,42 21,87 22,47 16,86 11,49 7,83 18,49 32,47 22,08 35,42 40,00 21,07 27,13 21,58 28,79 17,34 8,72 10,02 61,73 7,30 7,46 18,33 2,56 3,06 36,08 16,90 6,35 18,73 15,46 20,02 13,25 10,31 5,96 18,49 27,82 16,46 29,11 40,00 20,31 25,01 11,33 22,28 16,18 5,48 6,40 45,02 7,30 3,58 12,70 1,07 Notas: Um barril = 42 galões americanos / 1 barril = 159,98 litros. n/d = dado não disponível ANEXO B Petróleo Preços em US$ por Galão 165 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela B.10 - Preços ao Consumidor de Alguns Energéticos em Países Selecionados no Primeiro trimestre de 2011 Derivados do Petróleo Preços em US$ por litro País Eletricidade Preços em Centavos US$ / kWh Óleo Combustível residencial Residencial Industrial 0,664 1,186 0,157 0,106 0,702 1,794 0,263 0,258 nd 0,737 1,110 0,083 nd 1,458 1,138 0,550 nd 0,233 0,165 México 0,731 0,660 0,460 nd 0,089 0,104 Noruega 2,180 1,595 nd 1,376 0,176 0,074 Portugal 2,066 1,671 0,832 1,352 0,215 0,120 Espanha 1,766 1,445 0,643 1,135 nd nd Suiça 1,819 1,635 0,760 1,026 0,180 0,102 Turquia 2,541 2,210 1,055 1,823 0,184 0,151 Reino Unido 2,070 1,796 nd 1,031 0,199 0,121 Estados Unidos 0,869 0,958 0,609 0,945 0,116 0,068 Austria 1,794 1,179 0,716 1,217 0,258 nd Nova Zelândia 1,535 0,945 0,627 nd 0,182 nd Polonia 1,692 1,335 0,682 1,191 0,179 0,120 Alemanha 2,063 1,604 0,633 1,076 0,325 nd Gasolina Óleo diesel França 2,019 1,504 Itália 2,026 1,556 Coreia do Sul 1,673 Brasil*** Óleo Combustível industrial** Fonte: Key World Energy Statistcs - 2011 Nota: Preços de 2011, dólar médio venda de 2011 - Banco Central - R$ 1,68. Preços de 2011, dólar médio de venda Banco Central R$ 1,68. *Preços de eletricidade estão sem impostos. **Considerando-se 1000 kg por m³ a densidade do óleo combustível. ***Para Derivados de Petróleo e eletricidade dados do Balanço Energético Nacional de 2011. Tabela B.11 - Preços ao Consumidor de Eletricidade em Estados Selecionados em 2011 Preço da Eletricidade ao Consumidor no Brasil por mil kWh ANEXO B Unidade Federativa 166 Paraná 424,36 309,78 B1 - Imposto arrecadado por mil kWh 114,58 Minas Gerais 560,46 392,32 168,14 278,76 Rio Grande do Sul 507,82 355,48 152,35 244,25 São Paulo 427,62 320,71 106,90 255,06 Rio de Janeiro 524,02 366,82 157,21 263,54 Maranhão 591,52 443,64 147,88 294,44 Tocantins 596,88 447,66 149,22 289,57 Ceará 550,67 401,99 148,68 253,98 Alagoas 452,61 339,46 113,15 218,75 Acre 555,95 416,96 138,99 393,63 Piauí 524,83 419,86 104,97 236,16 Rondônia 468,61 388,95 79,66 287,80 Bahia 523,33 382,03 141,30 248,18 Pernambuco 459,03 344,27 114,76 255,19 Amazonas 451,88 338,91 112,97 239,50 Sergipe 481,72 351,65 130,06 244,42 Rio Grande do Norte 459,63 344,72 114,91 235,18 Pará 493,12 369,84 123,28 237,34 Distrito Federal 397,67 298,25 99,42 247,68 Amapá 237,70 197,29 40,41 218,47 Goiás 398,83 295,14 103,70 178,48 Paraíba 499,93 364,95 134,98 237,86 Mato Grosso 589,39 412,57 176,82 319,24 Santa Catarina 441,23 330,92 110,31 323,02 Roraima 373,72 310,19 63,53 302,28 Espírito Santo 458,21 343,65 114,55 263,64 Mato Grosso do Sul 615,17 430,62 184,55 308,85 BRASIL (média) 484,99 354,40 130,59 256,90 Residencial B1 com impostos Residencial B1 sem impostos Notas: Para todos Estados foram usadas os impostos praticados em 2011. As ponderações por número de consumidores, para os Estados com mais de uma concessionária de energia elétrica, seguiram as proporções de consumidores das mesmas em 2009. Fontes: Informativo Tarifário de Energia Elétrica - MME/SEE/DSGE - maio de 2012 Elaboração: Balanço Energético do RS 2012 - ano base 2011 Tarifa média Industrial por mil kWh 226,56 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela B.12 - Preços Correntes de Fontes de Energia Óleo Diesel¹ Óleo Combustível 4 Gasolina¹ Etanol Hidratado¹ GLP¹ Gás Natural² Eletricidade Industrial³ Eletricidade Residencial³ Carvão Vapor ² Carvão Vegetal ² Lenha (Extrativismo)² Lenha (Silvicultura)² Dolar/venda (media do ano) 2002 355 182 592 354 637 140 41 91 23 18 6 nd 2003 478 235 682 443 739 144 46 101 25 17 7 nd 2004 503 260 712 414 788 176 58 118 33 22 9 nd 2005 712 299 951 567 943 134 76 120 41 34 6 nd 2006 852 282 1.157 684 1.165 156 95 135 47 44 7 nd 2007 951 448 1.257 872 1.294 403 141 209 57 51 8 nd 2008 1.098 527 1.362 925 1.387 446 145 210 60 67 9 nd 2009 1.025 469 1.255 828 1.388 411 142 201 55 59 9 nd 2,93 3,04 2,93 2,43 2,18 1,95 1,84 1,99 US$/Unidade Física 2011 Unidade 1.204 m³ 594 t 1.632 m³ 1.202 m³ 1.772 t 611 10³m³ 180 MWh 258 MWh 55 t 83 m³ nd m³ 15 m³ Moeda 1,76 1,68 BR/US$ 2010 1.138 550 1.458 943 1.670 460 165 233 55 65 8 nd 1Cotações do Rio de Janeiro, até 2004. Média do Brasil a partir de 2005. 2 Até 1994, preço de venda da Petrobras a consumidores industriais. A partir de 2005, cotações industriais de vários estados 3 Preços médios nacionais 4 Preço médio do Rio de Janeiro Nota: Moeda nacional corrente convertida a dólar corrente pela média anual de câmbio. Preços ao consumidor com impostos Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Tabela B.13 - Preços Correntes de Fontes de Energia US$¹/bep² 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Petróleo Importado 24,7 30,6 41,2 49,3 68,6 75,3 109,5 64,4 82,0 116,5 Petróleo Importado¹ 30,5 37,1 48,6 56,3 76,5 81,0 114,4 67,5 84,6 116,5 Óleo Diesel 58,1 78,1 82,2 116,5 139,4 155,5 179,6 167,5 190,6 201,6 Óleo Combustível 27,0 34,8 38,5 52,1 61,5 66,3 78,1 69,4 81,5 87,9 106,4 122,6 128,0 172,1 209,6 226,0 244,9 225,7 268,9 300,9 Álcool 99,0 124,0 115,8 158,4 214,9 243,9 258,5 231,4 262,6 334,7 GLP 81,1 94,1 100,4 120,1 144,4 164,8 176,6 176,8 213,4 226,5 Gás Natural Combustível 22,7 23,3 28,4 39,4 52,0 65,1 72,2 66,5 74,2 98,7 Eletricidade Industrial 70,6 80,7 101,7 172,7 212,5 238,6 251,6 246,8 272,3 297,2 158,8 175,0 205,8 293,1 328,3 354,0 365,9 349,6 385,4 425,7 7,9 8,5 11,4 14,1 16,1 19,5 20,6 17,6 17,6 17,6 15,4 14,7 19,5 30,1 38,4 45,2 58,7 51,9 47,6 60,7 Lenha (Extrativismo) 6,6 7,7 10,0 6,5 8,5 8,9 10,9 10,0 10,8 nd Lenha (Silvicultura) nd nd nd nd nd nd nd nd nd 19,5 Gasolina Eletricidade Residencial Carvão Vapor Carvão Vegetal ANEXO B 1 Dólar corrente convertido a dólar constante de 2010 IPC (CPI-U) dos Estados Unidos. 2 Como forma de manter a série histórica, é adotado bep baseado no poder calorífico superior da fonte. Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 167 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 C Anexo C - Unidades Tabela C.1 - Relações entre Unidades Exponenciais Equivalências (k) kilo = 10³ 1 m³ = 6,28981 barris 6 (M) mega = 10 9 (G) giga = 10 12 (T) tera = 10 15 (P) peta = 10 (E) exa = 10 18 Relações práticas 1 barril = 0,158987 m³ 1 tep ano = 7,2 bep ano 1 joule = 0,239 cal 1 bep ano = 0,14 tep ano 1 Btu = 252 cal 1 tep ano = 0,02 bep dia 1 m³ de petróleo = 0,872 t (em 1994) 1 bep dia = 50 tep ano 1 tep = 10000 Mcal tep - tonelada equivalente de petróleo bep - barril equivalente de petróleo Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Tabela C.2 - Coeficientes de Equivalência Calórica Unidade física Óleo combustível (m3) Gás natural seco (mil m³) Óleo combustível (m³) Carvão Mineral 5200 (t) GLP (m³) Lenha (t) Carvão vegetal (t) 1 1,09 1,94 1,56 3,06 1,48 Gás natural seco (1000 m³) 0,92 1 1,78 1,43 2,8 1,36 Carvão Mineral 5200 (t) 0,52 0,56 1 0,8 1,58 0,76 GLP (m³) 0,64 0,7 1,25 1 1,97 0,95 Lenha (t) 0,33 0,36 0,63 0,51 1 0,49 Carvão vegetal (t) 0,67 0,73 1,31 1,05 2,06 1 Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Tabela C.3 - Fatores de Conversão para Massa Quilograma (kg) kg t tl tc lb 1 0,001 0,000984 0,001102 2,2046 Tonelada métrica (t) 1000 1 0,984 1,1023 2204,6 Tonelada longa (tl) 1016 1,016 1 1,12 2240 Tonelada curta (tc) 907,2 0,9072 0,893 1 2000 Libra (lb) 0,454 0,000454 0,000446 0,0005 1 Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Tabela C.4 - Fatores de Conversão para Volume m³ l gal (EUA) gal (RU) bbl pé³ 1 1000 264,2 220 6,289 35,3147 metros cúblicos (m³) litros (l) 0,001 1 0,2642 0,22 0,0063 0,0353 galões (EUA) 0,0038 3,785 1 0,8327 0,02381 0,1337 galões (RU) 0,0045 4,546 1,201 1 0,02859 0,1605 barris (bbl) 0,159 159 42 34,97 1 5,615 0,0283 28,3 7,48 6,229 0,1781 1 pés cúbicos (pé³) Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Tabela C.5 - Fatores de Conversão para Energia Joule (J) British Thermal Unit (BTU) Caloria (cal) ANEXO C Quilowatt-hora (kWh) 168 Ton. equivalente de petróleo (tep) Barril equivalente de petróleo (bep) Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 J BTU 1 947,8 x 10 1 0,23884 277,7 x 10 252 293,07 x 10 -3 1 1,055 x 10³ 4,1868 6 3,6 x 10 -6 3,968 x 10 3412 -9 -6 -6 860 x 10³ 6 10 x 10³ 11,63 x 10³ 6 1,42 x 10³ 1,65 x 10³ 39,68 x 10 9 5,63 x 10 5,95 x 10 kWh 1,163 x 10 1 9 41,87 x 10 cal Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela C.6 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Gasosos Mil Metros Cúbicos tep (10000 kcal/kg) giga-caloria Gás natural úmido bep tec (7000 kcal/kg) giga-joule milhões BTU megawatthora (860 kcal/kWh) 9,93 0,993 6,99 1,419 41,58 39,4 11,55 Gás natural seco 8,8 0,88 6,2 1,257 36,84 34,92 10,23 Gás de coqueria 4,3 0,43 3,03 0,614 18 17,06 5 Gás canalizado Rio de Janeiro 3,8 0,38 2,68 0,543 15,91 15,08 4,42 Gás canalizado São Paulo 4,5 0,45 3,17 0,643 18,84 17,86 5,23 tep - tonelada equivalente de petróleo bep - barril equivalente de petróleo tec - tonelada equivalente de carvão mineral Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Tabela C.7 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Líquidos Toneladas giga caloria tep (10000 kcal/kg) bep tec (7000 kcal/kg) giga joule milhões BTU megawatthora (860 kcal/kWh) 10,35 Petróleo 8,90 0,89 6,27 1,27 37,25 35,30 Óleo diesel 8,48 0,85 5,97 1,21 35,52 33,66 9,87 Óleo combustível 9,59 0,96 6,75 1,37 40,15 38,05 11,15 Gasolina automotiva 7,70 0,77 5,42 1,10 32,22 30,54 8,95 Gasolina de aviação 7,63 0,76 5,37 1,09 31,95 30,28 8,88 GLP 6,11 0,61 4,30 0,87 25,56 24,22 7,10 Nafta 7,65 0,77 5,39 1,09 32,05 30,37 8,90 Querosene iluminante 8,22 0,82 5,79 1,17 34,40 32,60 9,56 Querosene de aviação 8,22 0,82 5,79 1,17 34,40 32,60 9,56 Álcool etílico anidro 5,34 0,53 3,76 0,76 22,35 21,19 6,21 Álcool etílico hidratado 5,01 0,51 3,59 0,73 21,34 20,22 5,93 Gás de refinaria 6,55 0,66 4,61 0,94 27,43 26,00 7,62 Coque de petróleo 8,73 0,87 6,15 1,25 36,53 34,62 10,15 Outros energéticos de petróleo 8,90 0,89 6,27 1,27 37,25 35,30 10,35 10,18 1,02 7,17 1,46 42,63 40,40 11,84 Lubrificantes 8,91 0,89 6,27 1,27 37,29 35,34 10,36 Solventes Outros não energéticos de petróleo 7,81 8,90 0,78 0,89 5,50 6,27 1,12 1,27 32,69 37,25 30,98 35,30 9,08 10,35 Asfaltos tep - tonelada equivalente de petróleo bep - barril equivalente de petróleo tec - tonelada equivalente de carvão mineral Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Toneladas giga caloria tep (10000 kcal/kg) bep tec (7000 kcal/kg) giga joule milhões BTU megawatthora (860 kcal/kWh) Carvão vapor 3100 kcal/kg 2,95 0,30 2,08 0,42 12,35 11,70 3,43 Carvão vapor 3300 kcal/kg 3,10 0,31 2,18 0,44 12,98 12,30 3,61 Carvão vapor 3700 kcal/kg 3,50 0,35 2,46 0,50 14,65 13,89 4,07 Carvão vapor 4200 kcal/kg 4,00 0,40 2,82 0,57 16,75 15,87 4,65 Carvão vapor 4500 kcal/kg 4,25 0,43 2,99 0,61 17,79 16,86 4,94 Carvão vapor 4700 kcal/kg 4,45 0,45 3,13 0,64 18,63 17,66 5,18 Carvão vapor 5200 kcal/kg 4,90 0,49 3,45 0,70 20,52 19,44 5,70 Carvão vapor 5900 kcal/kg 5,60 0,56 3,94 0,80 23,45 22,22 6,51 Carvão vapor 6000 kcal/kg 5,70 0,57 4,01 0,81 23,86 22,62 6,63 Carvão vapor sem especificação 2,85 0,29 2,01 0,41 11,93 11,31 3,31 Carvão metalúrgico nacional 6,42 0,64 4,52 0,92 26,88 25,47 7,47 Carvão metalúrgico importado 7,40 0,74 5,21 1,06 30,98 29,36 8,61 Lenha 3,10 0,31 2,18 0,44 12,98 12,30 3,61 Caldo de cana 0,62 0,06 0,44 0,09 2,61 2,47 0,72 Melaço 1,85 0,19 1,30 0,26 7,75 7,34 2,15 Bagaço de cana 2,13 0,21 1,50 0,30 8,92 8,45 2,48 Lixívia Coque de carvão mineral Carvão vegetal Alcatrão 2,86 6,90 6,46 8,55 0,29 0,69 0,65 0,86 2,01 4,86 4,55 6,02 0,41 0,99 0,92 1,22 11,97 28,89 27,05 35,80 11,35 27,38 25,63 33,93 3,33 8,02 7,51 9,94 tep - tonelada equivalente de petróleo bep - barril equivalente de petróleo tec - tonelada equivalente de carvão mineral Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 ANEXO C Tabela C.8 - Coeficientes de Equivalência Médios para os Combustíveis Sólidos 169 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela C.9 - Densidades e Poderes Caloríficos Inferiores Fontes Fontes 8.550 Carvão Vapor sem Especificação Álcool Etílico Anidro 791 6.750 Carvão Vegetal Álcool Etílico Hidratado 809 6.300 Coque de Carvão Mineral 1.040 9.790 Coque de Petróleo - 2.130 880 9.000 Caldo de Cana - 623 Carvão Metalúrgico Importado - 7.400 Carvão Metalúrgico Nacional - Carvão Vapor 2900 Kcal/kg Densidade kg/m³ (1) Poder Calorífico Inferior kcal/kg - 2.850 250 6.460 - 6.900 1.041 8.390 Eletricidade (3) - 860 Energia Hidráulica (3) - 860 Gás de Coqueria (2) - 4.300 Gás de Refinaria 780 8.400 6.420 Gás Liquefeito de Petróleo 550 11.100 - 2.793 Gás Natural Seco (2) - 8.800 Carvão Vapor 3100 Kcal/kg - 2.950 Gás Natural Úmido (2) - 9.930 Carvão Vapor 3300 Kcal/kg - 3.100 Gasolina A (5) 742 10.550 Carvão Vapor 3700 Kcal/kg - 3.500 Gasolina Automotiva 740 10.400 Carvão Vapor 4000 Kcal/kg - 3.800 Gasolina de Aviação 720 10.600 Carvão Vapor 4200 Kcal/kg - 4.000 Lenha Catada 300 3.100 Carvão Vapor 4400 Kcal/kg - 4.141 Lenha Comercial 390 3.100 Carvão Vapor 4500 Kcal/kg - 4.250 Lixívia - 2.860 Carvão Vapor 4700 Kcal/kg - 4.450 Lubrificantes 880 10.120 Carvão Vapor 5000 Kcal/kg - 4.712 Melaço - 1.850 Carvão Vapor 5200 Kcal/kg - 4.900 Nafta 720 10.630 Carvão Vapor 5500 Kcal/kg - 5.200 Óleo Combustível 1.000 9.590 Carvão Vapor 5900 Kcal/kg - 5.600 Óleo Diesel 840 10.100 Carvão Vapor 6000 Kcal/kg - 5.700 Outros Energéticos de Petróleo 872 10.200 Carvão Vapor 6300 Kcal/kg - 6.110 Outros Não-energéticos de Petróleo 873 10.200 Carvão Vapor 6500 Kcal/kg - 6.200 Petróleo 870 10.200 Carvão Vapor 6800 Kcal/kg - 6.400 Querosene de Avião 790 10.400 FINOS - 2.570 Querosene Iluminante 790 10.400 ROM - 2.430 Solventes 740 10.550 Asfalto Bagaço de Cana (4) Biodiesel (B100) ANEXO C Poder Calorífico Inferior kcal/kg 1.000 Alcatrão 170 Densidade kg/m³ (1) (1) À temperatura de 20°C, para derivados de petróleo e de gás natural. (2) kcal/m³ (3) kcal/kWh (4) Bagaço com 50% de umidade (5) Fonte: Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2009 - ANP Os conteúdos de caldo-de-cana e melaço são determinados em função dos respectivos componentes, sacarose e outros Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 C.1 - Poder Calorífico1 Define-se como a quantidade de energia interna contida no combustível, sendo que, quanto mais alto for o poder calorífico, maior será a energia contida. Um combustível é constituído, sobretudo, de hidrogênio e carbono, tendo o hidrogênio o poder calorífico de 28.700 kcal/kg, enquanto que o carbono é de 8.140 kcal/kg, por isso, quanto mais rico em hidrogênio for o combustível, maior será o seu poder calorífico. Há dois tipos de poder calorífico: poder calorífico superior - PCS poder calorífico inferior - PCI C.1.a - Poder Calorífico Superior É a quantidade de calor produzido por 1 kg de combustível quando este entra em combustão, em excesso de ar, e os gases da descarga são resfriados, de modo que o vapor d'água neles seja condensado. C.1.b - Poder Calorífico Inferior É a quantidade de calor que pode produzir 1 kg de combustível, quando este entra em combustão com excesso de ar, e gases da descarga são resfriados até o ponto de ebulição da água, evitando assim que a água contida na combustão seja condensada. Como a temperatura dos gases de combustão é muito elevada nos motores endotérmicos, a água contida neles se encontra sempre no estado de vapor, portanto, o que deve ser considerado é o poder calorífico inferior e não o superior. Fórmulas para determinar o poder calorífico inferior de alguns combustíveis: Combustível Cálculo de PCI Gasolina PCI = (PCS - 780) kcal/kg Benzol PCI = (PCS - 415) kcal/kg Álcool etílico PCI = (PCS - 700) kcal/kg Óleo diesel PCI = (PCS - 730) kcal/kg Álcool metílico PCI = (PCS - 675) kcal/kg PCI = Poder Calorífico Inferior ANEXO C PCS = Poder Calorífico Superior 1 PCS = PCI se não existir átomos de hidrogênio para gerar água na combustão. 171 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela C.10 - Fatores de Conversão para Tep Médio ANEXO C Unidade Álcool Etílico Anidro Álcool Etílico Hidratado Asfalto Bagaço de Cana Biodiesel (B100) Caldo de Cana Carvão Metalúrgico Importado Carvão Metalúrgico Nacional Carvão Vapor 2900 kcal/kg Carvão Vapor 3100 kcal/kg Carvão Vapor 3300 kcal/kg Carvão Vapor 3700 kcal/kg Carvão Vapor 4000 kcal/kg Carvão Vapor 4100 kcal/kg Carvão Vapor 4200 kcal/kg Carvão Vapor 4400 kcal/kg Carvão Vapor 4500 kcal/kg Carvão Vapor 4700 kcal/kg Carvão Vapor 5000 kcal/kg Carvão Vapor 5200 kcal/kg Carvão Vapor 5500 kcal/kg Carvão Vapor 5900 kcal/kg Carvão Vapor 6000 kcal/kg Carvão Vapor 6300 kcal/kg Carvão Vapor 6500 kcal/kg Carvão Vapor 6800 kcal/kg Carvão Vapor FINOS kcal/kg Carvão Vapor ROM kcal/kg Carvão Vapor sem Especificação Carvão Vegetal Casca de Arroz Coque de Carvão Mineral Coque de Petróleo Eletricidade Gás de Coqueria Gás de Refinaria Gás Liquefeito de Petróleo Gás Natural Seco Gás Natural Úmido Gasolina A Gasolina C (Gasolina Automotiva) Gasolina de Aviação Hidráulica Lenha Comercial Lixívia Lubrificantes Melaço Nafta Óleo Combustível Médio Óleo Diesel Outras Renováveis Outras Secundárias - Alcatrão Outros Energéticos de Petróleo Outros Não-Energéticos de Petróleo Petróleo Querosene de Aviação Querosene Iluminante Solventes Urânio contido no UO2 Urânio U3O 8 m3 m3 m3 t m3 t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t t m3 MWh 103 m3 103 m3 m3 3 10 m3 103 m3 m3 m3 m3 MWh t t m3 t m3 m3 m3 tep m3 m3 m3 m3 m3 m3 m3 kg kg 2005 2006 2007 2008 2009 0,534 0,510 1,018 0,213 0,062 0,740 0,642 0,279 0,295 0,310 0,350 0,380 0,390 0,400 0,414 0,425 0,445 0,490 0,520 0,560 0,570 0,611 0,620 0,640 0,257 0,243 0,285 0,646 0,295 0,690 0,873 0,086 0,430 0,655 0,611 0,880 0,993 0,783 0,770 0,763 0,086 0,310 0,286 0,891 0,185 0,765 0,959 0,848 1,000 0,855 0,890 0,890 0,887 0,822 0,822 0,781 3,908 0,139 0,534 0,510 1,018 0,213 0,062 0,740 0,642 0,279 0,295 0,310 0,350 0,380 0,390 0,400 0,414 0,425 0,445 0,490 0,520 0,560 0,570 0,611 0,620 0,640 0,257 0,243 0,285 0,646 0,295 0,690 0,873 0,086 0,430 0,655 0,611 0,880 0,993 0,783 0,770 0,763 0,086 0,310 0,286 0,891 0,185 0,765 0,959 0,848 1,000 0,855 0,890 0,890 0,887 0,822 0,822 0,781 3,908 0,139 0,534 0,510 1,018 0,213 0,062 0,740 0,642 0,279 0,295 0,310 0,350 0,380 0,390 0,400 0,414 0,425 0,445 0,490 0,520 0,560 0,570 0,611 0,620 0,640 0,257 0,243 0,285 0,646 0,295 0,690 0,873 0,086 0,430 0,655 0,611 0,880 0,993 0,783 0,770 0,763 0,086 0,310 0,286 0,891 0,185 0,765 0,959 0,848 1,000 0,855 0,890 0,890 0,887 0,822 0,822 0,781 3,908 0,139 0,534 0,510 1,018 0,213 0,756 0,062 0,740 0,642 0,279 0,295 0,310 0,350 0,380 0,390 0,400 0,414 0,425 0,445 0,490 0,520 0,560 0,570 0,611 0,620 0,640 0,257 0,243 0,285 0,646 0,295 0,690 0,873 0,086 0,430 0,655 0,611 0,880 0,993 0,783 0,770 0,763 0,086 0,310 0,286 0,891 0,185 0,765 0,959 0,848 1,000 0,855 0,890 0,890 0,887 0,822 0,822 0,781 3,908 0,139 0,534 0,510 1,018 0,213 0,756 0,062 0,740 0,642 0,279 0,295 0,310 0,350 0,380 0,390 0,400 0,414 0,425 0,445 0,471 0,490 0,520 0,560 0,570 0,611 0,620 0,640 0,257 0,243 0,285 0,646 0,295 0,690 0,873 0,086 0,430 0,655 0,611 0,880 0,993 0,783 0,770 0,763 0,086 0,310 0,286 0,891 0,185 0,765 0,959 0,848 1,000 0,855 0,890 0,890 0,887 Fontes: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011, Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo e do Gás Natural 2008 - ANP e Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2010 - ano base 2009 172 1983 0 0 0 0 0 0 0 1984 0 0 0 0 0 0 0 1985 0 0 0 0 0 0 0 1986 0 0 0 0 0 0 0 1987 0 0 0 0 0 0 0 1988 0 0 0 0 0 0 0 1989 0 0 0 0 0 0 0 1990 0 0 0 0 0 0 0 1991 0 0 0 0 0 0 0 1992 0 0 0 0 0 0 0 1993 0 0 0 0 0 0 0 1994 0 0 0 0 0 0 0 1995 0 0 0 0 0 0 0 1996 0 0 0 0 0 0 0 1997 0 0 0 0 0 0 0 1998 0 0 0 0 0 0 0 1999 0 0 0 0 0 0 0 2000 0 138 0 0 138 106 32 2001 2002 0 0 893 723 0 0 0 0 893 723 738 536 155 187 2003 0 665 0 0 665 373 292 2004 0 865 0 0 865 511 354 2005 2006 2007 0 0 0 1.009 903 663 0 0 0 0 0 0 1.008 902 659 -665 -540 -256 342 362 402 2008 0 715 0 0 712 -301 411 2010 0 656 0 0 652 -81 571 ANEXO D Óleo Diesel (mil m3) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 1984 14.745 0 0 0 14.745 1.080 12.234 1985 14.882 0 0 0 14.882 1.095 12.362 1986 15.591 0 0 0 15.591 1.254 12.691 1987 15.713 0 0 0 15.713 1.218 12.855 1988 16.538 0 0 0 16.538 1.256 12.982 1989 15.875 0 0 0 15.875 1.229 13.007 1990 15.676 0 0 0 15.676 1.236 12.973 1991 15.962 0 0 0 15.962 1.310 13.185 1992 16.463 0 0 0 16.463 1.209 13.791 1993 19.665 0 0 0 19.665 1.270 16.229 1994 15.256 0 0 0 15.256 1.005 12.283 1995 15.321 0 0 0 15.321 1.080 12.572 1996 15.055 0 0 0 15.055 1.041 12.366 1997 16.202 0 0 0 16.202 1.055 13.287 1998 15.424 0 0 0 15.424 1.101 12.564 1999 16.483 0 0 0 16.483 1.096 13.597 2000 16.638 0 0 0 16.638 1.099 13.585 2001 15.454 0 0 0 15.454 988 12.595 2002 15.980 0 0 0 15.980 936 13.105 2002 13.535 0 0 0 13.535 13.535 0 2003 16.040 0 0 0 16.040 1.292 12.728 2003 12.996 0 0 0 12.996 12.996 0 2004 17.678 0 0 0 17.678 1.295 14.207 2004 12.036 0 0 0 12.036 12.036 0 2005* 14.650 0 0 0 14.650 -626 14.024 2006* 15.070 0 0 0 15.070 -644 14.427 2005 2006 11.523 7.845 0 0 0 0 0 0 11.523 7.845 -11.523 -7.845 0 0 2007* 15.503 0 0 0 15.503 -653 14.850 2007 13.634 0 0 0 13.634 -13.634 0 2008* 15.299 0 -36 0 15.262 -707 14.555 2008 11.397 0 0 0 11.397 -11.397 0 2009* 15.900 0 -21 0 15.879 -596 15.283 2010* 14.602 0 0 0 14.602 -533 14.070 2009 2010 16.055 23.307 0 0 0 0 0 0 16.055 23.307 -16.055 -23.307 0 0 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 59 0 0 105 0 0 197 58 304 259 129 286 114 63 0 0 0 103 134 0 35 29 0 0 105 0 57 1 0 0 0 10 -74 2 75 -22 2 22 -26 -2 10 1 -28 43 -11 -5 -50 20 -1 -8 37 19 -29 13 -14 35 -49 24 -3 39 -65 -76 -9 0 -33 -10 -254 -160 -91 -98 -50 -51 -44 0 0 0 0 0 -157 -355 -675 -522 -615 -400 -378 -320 -351 -405 -481 -615 -1.134 -1.868 -1.367 -2.605 -1.650 10 -48 -8 -179 -76 -89 -75 121 4 269 259 101 328 103 58 -208 -335 -677 -427 -445 -381 -372 -277 -365 -370 -425 -591 -1.080 -1.827 -1.432 -2.681 -1.659 1.497 1.589 1.527 1.667 1.604 1.586 1.589 1.516 1.739 1.560 1.942 1.824 1.480 1.906 1.888 2.160 2.275 2.666 2.501 2.654 2.730 2.766 2.857 2.905 2.869 3.029 3.070 3.405 4.411 4.162 5.352 4.729 1.618 1.626 1.571 1.574 1.492 1.459 1.468 1.627 1.697 1.760 2.202 1.924 1.809 2.009 1.946 1.952 1.941 1.990 2.074 2.209 2.349 2.394 2.580 2.540 2.499 2.604 2.479 2.324 2.584 2.730 2.672 3.070 1983 14.777 0 0 0 14.777 837 11.920 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 5.235 5.661 4.288 4.615 6.421 6.536 6.608 5.491 6.803 4.888 5.611 6.692 3.592 6.301 6.702 7.821 5.463 5.850 5.527 8.675 5.100 5.919 7.973 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.235 5.661 4.288 4.615 6.421 6.536 6.608 5.491 6.803 4.888 5.611 6.692 3.592 6.301 6.702 7.821 5.463 5.850 5.527 8.675 5.100 5.919 7.973 5.235 5.661 4.288 4.615 6.421 6.538 6.608 5.491 6.803 4.888 5.611 6.692 3.592 6.301 6.702 7.821 5.463 5.850 5.527 8.675 5.100 5.919 7.973 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1979 1980 1981 1982 Lenha (mil m3) Produção 11.207 11.696 11.262 12.118 Importação 0 0 0 404 Variação de Estoques 0 0 0 0 Exportação 231 0 0 0 Oferta Interna Bruta 11.439 11.696 11.262 12.522 Total Transformação 555 730 758 673 Consumo Final 8.649 9.157 8.533 9.415 * Valores compatibilzados com os dados do IBGE. Energia Hidráulica (mil MWh) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 Carvão Vapor* (mil t) Produção 1.817 2.550 2.849 3.294 4.725 4.731 4.677 4.823 4.377 4.286 4.499 4.073 4.168 3.962 3.619 4.089 4.261 4.159 4.460 3.815 5.069 5.100 4.297 4.195 3.732 3.972 4.503 4.453 4.440 5.363 4.676 7.246 Importação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Variação de Estoques 140 -27 22 -241 121 0 14 -256 110 -15 -63 10 25 -55 4 -5 28 24 -2 -24 3 1 -5 -1 0 0 92 149 136 -100 -223 415 Exportação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -2 -21 -76 -216 -170 -48 Oferta Interna Bruta 1.957 2.522 2.870 3.053 4.845 4.731 4.691 4.567 4.488 4.271 4.436 4.083 4.193 3.906 3.624 4.084 4.290 4.183 4.457 3.791 5.072 5.101 4.292 4.194 3.732 3.972 4.593 4.581 4.499 5.047 4.283 7.612 Total Transformação 1.921 2.523 2.810 2.991 4.816 4.731 4.691 4.567 4.488 4.270 4.436 4.083 4.380 3.906 3.624 4.084 4.290 4.183 4.457 3.791 5.072 5.101 4.292 4.194 3.732 3.972 -3.411 -3.170 -3.159 -3.194 -2.901 -5.883 Consumo Final 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.182 1.412 1.340 1.853 1.383 1.728 * Refere-se ao carvão equivalente - ROM - Ver item 3.5.a 1982 0 0 0 0 0 0 0 2009 0 542 0 0 538 -162 376 1981 0 0 0 0 0 0 0 1979 0 0 0 0 0 0 0 Gás Natural (milhões m3) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 1980 0 0 0 0 0 0 0 2009 2010 0 0 10.396 9.473 -31 -4 0 0 10.365 9.469 -10.364 -9.469 0 0 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.359 4.751 3.792 4.090 4.145 4.097 4.439 4.157 4.612 4.362 4.521 4.368 3.891 4.882 5.300 5.852 6.060 7.393 6.870 6.988 7.838 7.974 7.380 6.821 6.874 6.651 7.256 7.272 9.418 8.713 382 -256 294 106 -112 108 -196 240 -101 -133 119 -15 -22 55 -187 57 186 -119 28 56 -128 51 38 33 14 -62 -17 -27 47 -24 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.741 4.495 4.086 4.197 4.034 4.205 4.243 4.398 4.510 4.228 4.640 4.353 3.869 4.937 5.113 5.909 6.246 7.274 6.898 7.044 7.710 8.025 7.418 6.854 6.887 6.589 7.239 7.244 9.466 8.689 4.709 4.491 3.994 4.198 4.034 4.205 4.243 4.398 4.510 4.228 4.640 4.353 3.869 4.937 5.113 5.909 6.246 7.274 6.898 7.044 7.710 8.025 7.418 6.854 6.887 6.589 -7.239 -7.244 -9.466 -8.689 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 D Petróleo (mil m3) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Anexo D - Série Histórica de Fonte de Energia Selecionada Tabela D.1 - Período de 1979 a 2010 - unidades originais 173 174 1981 0 23 -2 0 21 2 23 1982 0 211 -16 0 195 1 197 1983 0 162 0 0 162 2 164 1984 0 275 0 0 275 0 276 1984 0 28 2 -78 -48 548 489 1985 0 371 0 0 371 0 371 1985 0 0 -1 -57 -58 565 486 1986 0 494 0 0 494 0 495 1986 0 61 0 -39 23 532 554 1987 1988 0 0 532 567 0 0 0 0 532 567 2 3 534 570 1987 1988 0 0 131 200 7 -3 -39 -42 99 155 464 456 561 606 1987 1988 0 0 0 0 11 -7 -83 -95 -72 -103 860 792 775 644 1989 0 709 0 0 709 4 713 1989 0 205 4 -43 166 450 615 1989 0 323 11 -45 290 575 864 1990 0 592 0 0 592 3 595 1990 0 223 -4 -44 175 457 632 1990 0 370 1 0 370 510 880 1991 0 553 0 0 553 3 556 1991 0 223 2 -45 180 438 618 1991 0 355 7 0 362 594 956 1992 0 565 0 0 565 3 568 1992 0 188 0 -47 141 554 695 1992 0 114 5 0 119 874 993 1996 0 0 -17 -61 -78 649 571 1997 0 0 23 -77 -54 598 544 1998 0 0 -53 -181 -235 813 578 1999 0 147 55 -385 -182 783 600 2000 0 238 -43 -364 -169 675 506 2001 2002 0 0 0 0 1 20 -375 -242 -373 -222 756 598 383 376 2003 0 0 3 -361 -358 683 325 2004 2005 2006 2007 0 0 0 0 0 0 0 0 16 -21 -12 -3 -339 -382 -318 0 -323 -404 -330 -3 620 640 524 182 297 237 193 180 2008 0 2 6 -300 -292 451 160 2009 2010 0 0 0 0 -10 30 -316 -326 -326 -295 459 419 133 123 1993 0 552 0 0 552 3 555 1993 0 108 4 -49 62 643 705 1994 0 541 0 0 541 3 544 1996 0 498 0 0 498 3 501 1996 0 12.262 0 0 12.262 7.004 16.950 1996 0 192 -1 -57 134 677 811 1997 0 368 0 0 368 3 371 1997 0 13.372 0 0 13.372 6.719 18.162 1997 0 283 0 -57 226 571 797 1998 0 259 0 0 259 4 263 1998 0 11.281 0 0 11.281 9.221 18.513 1998 0 405 3 -60 349 502 851 1999 0 211 0 0 211 3 215 1999 0 14.994 0 0 14.994 7.068 19.941 1999 0 411 2 -61 352 515 867 2000 0 187 0 0 187 3 190 2000 0 14.968 0 0 14.968 8.587 21.442 2000 0 480 -5 -62 413 465 879 2003 0 316 2 0 318 477 795 2004 0 395 8 0 403 406 809 2005 0 406 2 0 407 383 791 2001 2002 0 0 151 164 0 0 0 0 151 164 5 6 157 170 2003 0 139 0 0 139 6 145 2004 0 179 0 0 179 5 183 2005 0 667 0 0 667 4 671 2001 2002 2003 2004 2005 0 0 0 0 0 10.049 6.993 8.598 9.700 9.702 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10.049 6.993 8.598 9.700 9.702 12.668 16.031 14.870 15.186 16.401 20.496 20.687 21.167 22.101 22.437 2001 2002 0 0 381 555 3 -8 0 -174 385 373 466 460 850 833 2006 0 634 0 0 634 4 638 2006 0 13.295 0 0 13.295 13.055 22.607 2006 0 350 4 0 354 441 795 2007 0 711 0 0 711 4 715 2007 0 11.745 0 0 11.745 16.511 23.629 2007 0 79 2 0 80 740 820 2008 0 851 0 0 851 6 857 2008 0 14.724 0 -126 14.598 14.493 25.427 2008 0 139 0 0 139 689 829 2010 0 426 0 -262 163 688 851 2009 2010 0 0 962 794 0 0 -515 -1.000 447 -206 658 1.250 1.104 1.045 2009 2010 0 0 10.716 6.549 0 0 -56 -498 10.660 6.051 18.500 27.387 25.317 29.335 2009 0 133 -68 -247 -181 983 802 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 165 286 345 517 900 976 732 590 22 9 0 84 0 55 10 0 0 258 -2 -1 6 -17 9 -11 5 16 4 15 4 -7 -26 15 11 6 28 7 0 0 0 0 -145 -154 -183 -359 -5 0 -104 -166 -186 -380 -652 -373 -264 -135 163 285 350 500 764 811 554 247 21 25 -100 -89 -212 -310 -630 -367 -237 131 878 837 933 962 817 879 966 1.176 1.486 1.328 1.515 1.675 1.646 1.736 2.111 1.964 1.927 2.023 1.041 1.122 1.284 1.462 1.581 1.689 1.520 1.424 1.507 1.352 1.416 1.586 1.433 1.426 1.480 1.597 1.690 2.154 1995 0 532 0 0 532 3 535 1980 0 0 0 0 0 1 1 1982 0 141 2 0 143 320 449 1986 0 0 -9 -21 -30 787 755 1979 0 0 0 0 0 0 0 1981 0 47 5 0 51 362 405 1985 0 0 27 -189 -162 851 670 Álcool (mil m3) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 1980 0 0 -1 0 -1 382 371 1984 0 0 16 -150 -134 825 696 1995 0 11.737 0 0 11.737 6.845 16.453 1995 0 0 18 -30 -12 585 573 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 275 1.069 2.593 2.579 2.129 2.824 3.526 4.083 4.518 6.478 6.106 5.815 9.289 7.538 8.860 8.582 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -25 -34 -164 -20 -16 -11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 250 1.035 2.429 2.559 2.113 2.813 3.526 4.083 4.518 6.478 6.106 5.815 9.289 7.538 8.860 8.582 5.778 5.854 4.951 5.329 6.672 6.753 7.113 6.689 7.260 5.849 7.033 7.643 5.021 7.187 7.520 8.766 5.300 6.178 6.656 7.008 7.851 8.706 9.562 9.663 10.453 10.830 11.587 12.013 12.762 13.103 14.636 15.370 1994 0 0 -16 -8 -24 584 560 Eletricidade (mil MWh ) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 1993 0 0 24 -63 -39 609 570 1995 0 179 -1 -54 125 645 770 1992 0 0 -13 -177 -189 679 490 1994 0 140 -1 -51 89 637 725 1991 0 0 34 -156 -122 541 419 1983 0 16 -7 -72 -64 545 467 1990 0 0 -23 -129 -152 660 508 1979 0 1 -5 0 -4 359 355 1989 0 0 7 -180 -173 749 576 GLP (mil m3) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 1987 1988 0 0 0 0 1 5 -175 -136 -174 -131 693 617 532 462 1983 0 0 -14 -56 -69 825 767 1986 0 0 -13 -116 -130 712 563 1979 1980 1981 1982 0 0 0 0 0 0 0 0 5 -34 30 24 -32 0 -51 -24 -27 -34 -21 1 1.341 1.181 1.123 976 1.245 1.091 1.007 863 1985 0 0 -3 -180 -183 548 351 Gasolina A (mil m3) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final 1984 0 0 21 -280 -259 626 334 1983 0 15 -12 -254 -251 686 395 1982 0 0 9 -244 -235 778 519 1979 1980 1981 0 0 0 0 0 0 4 17 -9 -226 -253 -95 -222 -237 -104 1.117 1.023 636 882 755 559 Óleo Combustível (mil m3) Produção Importação Variação de Estoques Exportação Oferta Interna Bruta Total Transformação Consumo Final ANEXO D Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 E Anexo E - Balanço Energético Mundial 2009 Tabela E.1 - Balanço Energético Mundial 2009 BALANÇO ENERGÉTICO MUNDIAL 2009 Variação de Estoque Oferta Interna Bruta Transferências Diferenças Estatísticas Centrais Elétricas Centrais de Calor e Eletricidade (cogeração) Centrais de calor Alto-forno metalúrgico Centrais de gás Refinarias de petróleo Plantas petroquímicas 0,00 2.526,42 703,31 279,64 1.263,93 2.249,41 1.004,78 753,66 0,00 0,00 8,24 -614,41 -2.146,20 -1.112,42 -731,86 0,00 0,00 -7,87 0,00 0,37 -113,67 -2,09 3.299,51 4.095,59 -0,55 -108,18 -8,00 2.540,22 0,00 703,31 279,64 1.237,67 Total 3.944,48 578,13 Outros* Combustíveis Renováveis e Lixo Gás Natural Derivados do Petróleo Petróleo 3.449,47 101,42 12.291,68 50,61 4.644,83 -49,61 -4.662,38 0,00 -123,93 102,42 12.150,19 0,00 -137,01 145,87 0,00 0,00 0,00 0,43 0,00 9,30 -24,85 -12,38 -0,11 -6,24 0,00 0,00 -0,11 6,42 -37,06 -1.872,15 -30,38 -200,50 -635,35 -697,41 -279,64 -54,13 -171,39 -0,01 -23,37 -283,63 -5,91 0,00 -30,97 302,40 -96,38 -0,76 -12,16 -86,55 0,00 0,00 -8,70 167,94 -36,60 -146,16 0,00 -0,62 -0,06 0,00 0,00 0,00 0,00 -146,84 1.480,53 -2.289,02 -212,68 -6,80 0,00 -3,59 2,91 0,00 0,00 -0,02 0,00 -7,50 0,00 -3.909,83 3.873,54 -0,59 0,00 0,00 0,00 0,00 -36,88 0,00 29,33 -29,79 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -0,46 Transformação de carvão/petróleo (em coque)*** -46,62 0,00 -1,78 -0,04 0,00 0,00 0,00 0,00 -48,44 Liquefação -18,89 10,88 0,00 -6,60 0,00 0,00 0,00 0,00 -14,61 0,03 0,14 -1,00 -2,06 0,00 0,00 -51,18 -0,34 -54,42 -82,70 -10,20 -206,98 -238,35 0,00 0,00 -13,23 -180,00 -731,43 -0,64 -17,80 0,00 0,00 -0,15 -166,54 -190,80 0,00 0,00 Outras transformações Uso próprio Perdas de distribuição Consumo Final Setor industrial Setor transporte** Outros setores Usos não energéticos*** -1,75 -3,92 831,90 31,45 644,15 10,89 309,71 441,32 0,00 0,00 186,15 689,90 2.282,12 3,36 0,00 2.135,62 70,20 0,00 0,00 51,54 23,38 2.284,10 147,35 0,20 432,72 617,85 0,00 0,00 842,35 999,56 3.040,02 37,05 20,36 552,62 136,50 0,00 0,00 0,00 0,00 746,53 3.430,68 1.265,86 1.080,04 1.712,84 8.352,77 ANEXO E Exportação Hídrica Importação Nuclear Produção Carvão FLUXO DE ENERGIA unidade: milhões de tep 175 Fonte: Balanço Energético Nacional 2012 - ano base 2011 Ajustes Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Consumo Final Carvão Metalúrgico Lenha Energia Hidráulica Urânio U 3 O8 4.143 36.837 26.322 43270 11.200 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -107 4.143 36.837 26.322 43.270 11.093 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Produtos da cana 8.792 4.143 36.837 26.322 43.270 11.093 -8.770 -4.143 -36.837 -9.956 -15.957 -5.014 0 8.881 -89 8.792 0 0 0 Outras Fontes Primárias 1.764 16.931 4.671 280 188 44 0 1.735 1.735 0 0 0 10.012 29 997 3 695 776 2.437 652 327 730 1.288 2.079 0 159 18.695 0 3.484 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.484 56 1.924 0 393 682 129 71 0 110 0 118 0 1 3.484 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 16.366 27.313 0 0 10.411 0 6.505 0 0 95 0 0 0 0 0 2.446 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7.320 16.901 0 0 0 0 0 0 0 82 0 0 0 0 0 0 0 0 48 0 0 2.312 16.861 0 76 0 0 1.516 41 0 2.387 0 0 898 0 0 0 0 0 0 0 0 16.366 27.313 0 6.079 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6.079 322 0 0 0 0 92 11 0 5.592 61 0 0 0 6.079 0 0 0 0 0 0 0 -1.659 -3.044 0 0 0 0 0 0 1.162 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -8.770 0 0 0 0 0 0 0 0 -4.143 0 0 0 0 -2.897 -1.591 0 0 -34.883 -19 0 -290 -2.331 -159 0 0 -1.953 -267 -3.982 -2.563 0 0 0 0 0 -9.669 0 0 0 0 0 0 0 0 -11.975 0 -496 0 0 0 0 0 0 -1.665 -410 -29 -22 0 0 0 0 0 -94.508 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 372 Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem 2.104 3.389 -191 5.303 -40 0 0 94.136 27.715 5.262 -94.508 -8.769 -1.750 Petróleo Oferta Interna Bruta Total Transformação 23.888 9.223 0 33.112 0 -1.673 -3.725 Gás Natural 108.976 17.140 -758 125.357 -31.221 0 0 Carvão Vapor Produção Importação Variação de Estoques Oferta Total Exportação Energia Não-Aproveitada Reinjeção FLUXO DE ENERGIA Energia Primária Total 256.740 38.633 -1.145 294.229 -31.262 -1.673 -3.725 257.570 -185.704 -96.167 -1.881 0 -8.770 -4.143 -39.681 -11.256 -9.669 -11.975 -2.161 -461 71.937 1.764 70.173 15.083 6.785 283 44 2.446 1.735 1.735 0 0 0 43.797 407 2.922 85 1.088 1.458 2.706 19.908 403 7.989 3.736 3.095 0 532 Óleo Combustível Óleo Diesel 0 1.689 112 1.801 -249 0 0 Gasolina 0 43.551 945 0 9 4 5.662 35.929 34.588 1.002 0 339 1.001 65 35 8 366 16 12 191 6 115 31 154 0 257 43.551 0 0 4.417 20.892 508 0 0 0 19 0 6 0 17 0 983 20.892 0 20.838 0 0 0 54 983 0 2.885 0 20 0 29 0 23 0 200 0 1.177 0 377 0 318 0 55 0 390 0 125 0 170 0 0 0 13 338 4.417 20.892 36.478 13.385 18.139 0 0 140 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.696 -469 0 -390 -265 0 0 0 0 0 0 0 2.160 0 722 0 0 0 6.742 -8.248 1.552 36.552 12.652 19.002 0 0 7.914 679 -232 -26 7.683 653 -941 -8.901 0 0 0 0 GLP 0 8.000 14 6.364 352 421 12 0 0 0 0 0 837 12 26 4 22 31 176 126 29 45 169 196 0 0 8.000 Querosene 5.478 1.908 7.386 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1 7.386 17 3.577 0 5 0 0 0 3.569 0 0 3.569 0 3 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 -96 3.594 4.460 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -8 -763 4.460 0 0 5.454 1.482 24 -76 5.478 1.406 0 -2.168 0 0 0 0 Nafta 4.846 4.881 929 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 187 -2.973 0 0 2.038 5.962 0 2.071 -7 2.064 -26 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.555 202 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.353 0 1.353 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -24 1.555 0 0 0 1.880 0 0 -301 0 0 0 0 0 1.579 Gás de Cidade e de Coqueria FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA 0 3.305 0 3.305 -219 0 0 0 3.086 0 45.731 0 0 0 0 0 0 0 0 8.015 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8.015 51 7.657 96 60 150 0 0 0 0 0 0 0 0 8.015 0 0 0 41.290 0 2.010 0 9.629 0 6.369 0 3.283 0 1.846 0 146 0 0 0 146 0 0 0 0 0 18.008 0 502 0 1.714 0 678 0 1.027 0 3.308 0 2.014 0 2.342 0 707 0 1.641 0 342 0 3.732 0 0 0 0 0 41.290 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6.854 0 0 0 4.081 0 0 -4.081 39.106 0 0 6.625 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -21 0 -7.527 1.181 6.854 0 1.288 -106 1.181 0 0 0 Coque de Carvão Mineral FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Urânio contido no UO2 BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL 2011 Eletricidade 176 0 601 -77 524 -1.017 0 0 Álcool Etílico Anidro e Hidratado Carvão Vegetal 7.659 0 0 -646 0 -37 -440 0 0 2.129 -162 3.610 8.665 0 3.870 -23 3.846 -237 0 0 Outras Secundárias de Petróleo 0 545 342 4.990 10.744 11.622 0 0 3.614 483 0 0 92 0 0 0 0 0 7 9 0 0 10.735 0 0 10.735 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.408 0 8.008 68 0 3.512 3.789 0 42 509 0 150 0 0 525 9 0 734 20 0 2.158 0 0 88 0 0 0 0 0 0 0 0 270 13 0 529 0 0 0 0 -10 -148 4.990 11.289 11.964 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.125 0 0 11.904 0 0 -135 -113 0 -493 5.125 11.904 0 0 0 0 0 0 0 Produtos Não Energéticos do Petróleo 7.530 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 300 7.530 6.054 642 0 0 0 0 0 0 0 -69 -25 627 6.628 0 1.062 -7 1.055 -428 0 0 Alcatrão 134 103 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 103 0 103 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 237 0 0 0 247 0 0 -10 0 0 0 0 0 237 0 0 0 0 0 0 0 unidade: mil tep 0 29.415 -419 28.996 -14.186 0 0 14.811 167.258 95.903 1.711 0 8.335 4.081 32.824 5.218 5.125 11.904 2.157 -7.991 174.708 15.953 158.755 7.293 16.482 6.840 3.714 7.553 72.254 66.161 1.148 3.623 1.323 44.619 4.231 14.748 1.470 2.201 5.426 4.758 3.065 799 2.191 936 4.796 0 631 Energia Secundária Total 256.740 68.048 -1.564 323.225 -45.447 -1.673 -3.725 272.380 -18.446 -264 -170 0 -436 -62 -6.856 -6.037 -4.545 -71 -4 -8.452 246.645 17.717 228.928 22.376 23.267 7.124 3.758 9.999 73.989 67.896 1.148 3.623 1.323 88.416 4.638 17.669 1.555 3.289 6.885 7.464 22.972 1.201 10.180 4.672 7.891 0 1.163 F Energia Total ANEXO F Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Anexo F - Balanço Energético Nacional 2011 Tabela F.1 - Balanço Energético Nacional 2011 ANEXO G Produção Importação Variação de Estoques Oferta Total Exportação Energia Não-Aproveitada Reinjeção Oferta Interna Bruta Total Transformação Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes FLUXO DE ENERGIA Petróleo 3 m 0 9.472.693 -3.756 9.468.936 0 0 0 9.468.936 -9.468.936 -9.468.936 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gás Natural 3 mil m 0 656.198 0 656.198 0 -4.171 0 652.027 -81.416 0 0 0 0 0 0 -81.416 0 0 0 0 570.611 0 570.611 154.568 683 7.751 0 0 82.084 82.084 0 0 0 325.525 0 22.637 33.420 0 40.840 134.684 37.620 4.149 2.992 15.127 34.056 0 0 Carvão Vapor t 7.245.516 0 414.867 7.660.383 -48.021 -648 0 7.611.714 -5.883.385 0 0 0 0 0 -5.399.217 -484.168 0 0 0 0 1.728.297 0 1.728.297 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.728.297 99.137 5.176 0 0 0 431.573 300.814 0 522.703 102 368.793 0 32 Carvão Metalúrgico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Hidráulica MWh Urânio U3O 8 0 23.306.682 0 0 0 0 0 23.306.682 0 0 0 0 0 0 0 23.306.682 0 -23.306.682 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -23.164.034 0 -142.647 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 3 m 14.602.274 0 0 14.602.274 0 0 0 14.602.274 -532.665 0 0 0 0 0 -172.693 -17.949 -342.024 0 0 0 14.069.608 0 14.069.608 0 3.772.900 60.000 0 6.960.665 0 0 0 0 0 3.276.044 0 0 0 0 0 365.010 970.000 3.000 638.033 950.000 350.000 0 0 Produtos da Cana t 92.622 0 0 92.622 0 0 0 92.622 -20.461 0 0 0 0 0 0 0 0 -20.461 0 0 72.161 21.648 50.513 50.513 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lixívia t 732.685 0 0 732.685 0 0 0 732.685 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 732.685 0 732.685 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 732.685 0 0 0 0 0 0 0 0 732.685 0 0 0 0 Casca de Arroz t 1.225.414 0 0 1.225.414 0 0 0 1.225.414 -47.363 0 0 0 0 0 0 -47.363 0 0 0 0 1.178.051 0 1.178.051 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.178.051 0 0 0 0 0 0 749.156 0 0 428.895 0 0 0 Eólica MWh 664.586 0 0 664.586 0 0 0 664.586 -664.586 0 0 0 0 0 -664.586 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Óleo Diesel 3 m 0 0 -8.739 -8.739 -1.650.370 0 0 -1.659.109 4.728.556 4.753.985 0 0 0 0 0 -25.428 0 0 0 0 3.069.902 0 3.069.902 1.591 0 17.765 12.218 4.245 2.963.037 2.920.397 36.365 0 6.275 71.045 1.370 1.705 0 23.542 827 2.317 13.447 152 385 10 27.291 0 -455 Óleo Combustível 3 m 0 219 29.984 30.203 -325.639 0 0 -295.436 418.638 451.642 0 0 0 0 -33.004 0 0 0 0 0 122.758 0 122.758 4.228 0 1.920 507 0 0 0 0 0 0 116.103 11 2.202 0 437 191 13.274 21.889 6.082 22.614 2.714 46.689 0 444 Gasolina 3 m 0 258.385 6.952 265.337 -134.740 0 0 130.597 2.023.287 2.023.287 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.154.395 0 2.154.395 0 0 0 0 0 2.154.395 2.148.115 0 6.279 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -510 Nafta 3 m GLP 3 m 0 0 425.864 9.322.688 -393 9.933 425.471 9.332.620 -262.023 -9.227 0 0 0 0 163.448 9.323.393 687.653 799.771 687.653 799.771 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 851.477 10.122.876 0 10.122.876 851.477 0 7 0 677.973 0 45.425 0 1.867 0 2.828 0 217 0 0 0 0 0 0 0 217 0 123.160 0 1.129 0 835 0 0 0 1.212 0 4.893 0 6.020 0 20.058 0 4.999 0 2.250 0 591 0 81.173 0 0 0 -375 288 Querosene 3 m 0 0 -8.920 -8.920 -61.450 0 0 -70.370 255.861 255.861 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 185.019 0 185.019 30 709 1.077 0 25 182.932 0 5 182.927 0 247 0 0 0 0 0 215 0 0 0 0 32 0 472 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Gás de Cidade e de Coqueria FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Urânio contido no UO2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Eletricidade MWh 0 6.549.239 0 6.549.239 -497.996 0 0 6.051.243 27.386.581 0 0 0 0 0 25.234.682 2.151.899 0 0 0 -4.106.619 29.335.325 0 29.335.325 400.151 7.154.627 4.606.523 2.017.439 3.784.454 63.038 0 63.038 0 0 11.309.093 183.773 1.320.507 214.175 117.152 2.037.126 1.529.945 2.066.190 157.420 326.155 71.645 3.285.005 0 -4.121 Carvão Vegetal t 0 0 0 0 -7.829 0 0 -7.829 43.973 0 0 0 0 0 0 0 43.973 0 0 0 36.144 0 36.144 0 28.915 7.229 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 unidades originais Álcool Etílico Hidratado 3 m Álcool Etílico Anidro 3 m 0 0 0 665.611 130.713 0 0 0 0 665.611 130.713 0 0 0 -700.532 0 0 0 0 0 0 665.611 130.713 -700.532 0 6.409 862.110 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6.409 0 0 0 862.110 0 0 0 665.611 137.122 161.577 0 0 0 665.611 137.122 161.577 0 0 84 0 0 0 0 0 935 0 0 643 0 0 223 665.611 137.122 155.953 665.611 137.122 153.705 0 0 1.914 0 0 4 0 0 330 0 0 3.739 0 0 72 0 0 90 0 0 0 0 0 1.239 0 0 44 0 0 122 0 0 708 0 0 8 0 0 20 0 0 1 0 0 1.436 0 0 0 0 0 0 Biodiesel (B100) 3 m G BALANÇO ENERGÉTICO 2011 do Rio Grande do Sul Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Anexo G - Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2011 Tabela G.1 - BERS 2011 em Unidades Originais 177 83.989 -83.989 -83.989 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Oferta Interna Bruta Total Transformação Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem Ajustes Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Consumo Final 0 84.023 -33 83.989 0 0 0 Petróleo Produção Importação Variação de Estoques Oferta Total Exportação Energia Não-Aproveitada Reinjeção FLUXO DE ENERGIA Carvão Vapor Gás Natural 0 5.021 1.360 6 68 0 0 722 722 0 0 0 2.865 0 199 294 0 359 1.185 331 37 26 133 300 0 0 5.021 0 4.200 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4.200 241 13 0 0 0 1.049 731 0 1.270 0 896 0 0 4.200 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -13.120 -716 -1.177 0 0 0 0 0 0 0 0 5.738 18.496 -716 -14.297 0 17.607 5.775 0 0 1.008 5.775 18.615 0 -117 -37 -2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha Energia Hidráulica Urânio U3O8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -209 -22 -414 0 0 0 0 0 0 17.010 0 0 0 4.561 0 73 0 0 0 8.415 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.961 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 441 0 1.173 0 4 0 771 0 1.149 0 423 0 0 0 0 0 17.010 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -19.921 0 -123 0 0 0 0 0 0 0 0 0 20.044 17.654 0 -20.044 -644 0 20.044 17.654 0 0 0 0 0 0 0 20.044 17.654 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Outras Fontes Primárias Produtos da cana 46 108 108 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 154 0 5.571 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5.571 0 0 0 0 0 0 2.210 0 2.095 1.265 0 0 0 5.571 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -572 0 -140 0 0 -44 0 0 -7.775 0 0 197 14.057 -44 -8.487 197 14.057 0 0 0 0 197 14.057 0 0 0 0 0 0 Nafta GLP Gasolina Óleo Combustível Óleo Diesel Energia Primária Total 0 0 0 0 0 69.559 0 2 2.023 2.602 71.319 89.797 -74 288 54 -2 76 975 -74 290 2.077 2.600 71.395 160.331 -71 -117 -13.995 -3.123 -1.055 -1.601 0 0 0 0 0 -38 0 0 0 0 0 0 160.176 -14.069 -2.833 1.022 999 71.324 -128.221 40.098 4.015 15.838 4.202 6.118 -83.989 40.314 4.331 15.838 4.202 6.118 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -317 0 0 0 -33.821 -216 0 0 0 0 -2.177 0 0 0 0 0 -414 0 0 0 0 0 -44 0 0 0 0 0 -7.775 0 0 0 0 0 0 31.956 26.033 1.179 16.865 5.203 77.440 0 0 0 0 77.440 46 0 31.910 26.033 1.179 16.865 5.203 13 41 0 0 0 1.468 0 0 0 4.142 0 4.567 151 18 0 278 0 141 104 5 0 11 0 0 36 0 0 17 0 8.415 2 16.865 1 0 722 25.127 2 16.816 0 0 722 24.765 308 0 0 0 0 0 0 0 49 0 0 0 53 0 0 1 0 0 602 1.113 0 753 0 16.596 12 0 0 7 0 241 14 21 0 5 0 212 0 0 0 0 0 294 200 4 0 7 0 0 7 2 0 30 0 359 20 127 0 37 0 2.675 114 210 0 123 0 4.445 1 58 0 31 0 40 3 217 0 14 0 4.163 0 26 0 4 0 2.547 231 448 0 496 0 1.619 0 0 0 0 0 0 -4 2 -4 -2 2 0 Querosene 0 1.521 0 6 9 0 0 1.504 0 0 1.504 0 2 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 4 1.521 2.103 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -578 2.103 0 0 -73 -73 -505 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Gás de Cidade e de Coqueria Carvão Metalúrgico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA 0 5.632 0 5.632 -428 0 0 0 0 0 25.228 0 344 0 6.153 0 3.962 0 1.735 0 3.255 0 54 0 0 0 54 0 0 0 0 0 9.726 0 158 0 1.136 0 184 0 101 0 1.752 0 1.316 0 1.777 0 135 0 280 0 62 0 2.825 0 0 0 -4 0 25.228 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 21.702 0 1.851 0 0 0 0 0 0 0 -3.532 0 5.204 0 23.552 0 0 0 0 0 0 0 Urânio contido no U 2 O FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 2011 do Rio Grande do Sul Álcool Etílico Anidro e Hidratado* Carvão Vegetal 0 233 0 187 47 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 233 0 0 0 0 0 0 0 284 0 0 0 -51 284 0 5.475 1 0 7 5 2 5.433 5.416 14 0 2 28 1 1 0 9 0 1 5 0 0 0 11 0 -3 5.475 0 0 0 0 0 0 0 0 33 6.518 0 -1.079 6.550 0 0 0 4.161 0 0 0 4.161 -51 -5.240 0 0 0 0 Outras Secundárias de Petróleo 0 2.637 2.637 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2.637 2.548 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 89 2.548 0 0 89 89 0 0 0 do Petróleo Produtos Não Energéticos 3.726 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 3.726 2.991 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 738 2.991 0 720 18 738 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 unidade: bilhões kcal 0 86.459 375 86.834 -26.068 0 0 60.766 108.300 78.445 0 0 0 0 21.385 1.635 284 33 6.518 -3.532 165.541 81.166 84.375 3.036 10.488 4.471 1.860 3.310 48.985 46.998 377 1.553 57 12.225 177 1.177 184 321 1.791 1.502 2.229 226 515 91 4.011 0 -7 Energia Secundária Total 178 69.559 176.257 1.350 247.166 -26.185 -38 0 220.942 -19.921 -5.544 0 0 0 0 -12.436 -542 -129 -11 -1.258 -3.532 197.497 81.212 116.284 4.504 15.055 4.612 1.860 11.725 49.708 47.721 377 1.553 57 28.820 418 1.389 478 321 2.150 4.177 6.674 266 4.678 2.638 5.630 0 -7 Energia Total ANEXO G Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela G.2 - BERS 2011 em Bilhões de kcal Alcatrão ANEXO G Produção Importação Variação de Estoques Oferta Total Exportação Energia Não-Aproveitada Reinjeção Oferta Interna Bruta Total Transformação Refinarias de Petróleo Plantas de Gás Natural Usinas de Gaseificação Coquerias Ciclo Combustível Nuclear Centrais Elétricas de Serviços Públicos Centrais Elétricas Autoprodutoras Carvoarias Destilarias Outras Transformações Perdas na Distribuição e Armazenagem Consumo Final Consumo Final Não-Energético Consumo Final Energético Setor Energético Residencial Comercial Público Agropecuário Transportes - Total Rodoviário Ferroviário Aéreo Hidroviário Industrial - Total Cimento Ferro-gusa e Aço Ferroligas Mineração e Pelotização Não-Ferrosos e Outros Metálicos Química Alimentos e Bebidas Têxtil Papel e Celulose Cerâmica Outros Consumo Não-identificado Ajustes FLUXO DE ENERGIA Petróleo 0 8.402 -3 8.399 0 0 0 8.399 -8.399 -8.399 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Carvão Vapor Gás Natural 0 1.761 577 0 0 101 577 1.861 0 -12 -4 0 0 0 574 1.850 -72 -1.430 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -1.312 -72 -118 0 0 0 0 0 0 0 0 502 420 0 0 502 420 136 0 1 0 7 0 0 0 0 0 72 0 72 0 0 0 0 0 0 0 286 420 0 24 20 1 29 0 0 0 36 0 119 105 33 73 4 0 3 127 13 0 30 90 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Hidráulica 2.004 0 0 2.004 0 0 0 2.004 -2.004 0 0 0 0 0 -1.992 -12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Lenha 1.765 0 0 1.765 0 0 0 1.765 -64 0 0 0 0 0 -21 -2 -41 0 0 0 1.701 0 1.701 0 456 7 0 842 0 0 0 0 0 396 0 0 0 0 0 44 117 0 77 115 42 0 0 Produtos da cana 20 0 0 20 0 0 0 20 -4 0 0 0 0 0 0 0 0 -4 0 0 15 5 11 11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Energia Primária Total Outras Fontes Primárias 1.406 6.956 0 8.980 0 97 1.406 16.033 0 -12 0 -4 0 0 1.406 16.018 -849 -12.822 0 -8.399 0 0 0 0 0 0 0 0 -57 -3.382 -14 -218 0 -41 0 -4 -778 -778 0 0 557 3.196 0 5 557 3.191 0 147 0 457 0 14 0 0 0 842 0 72 0 72 0 0 0 0 0 0 557 1.660 0 24 0 21 0 29 0 0 0 36 0 268 221 444 0 4 210 416 127 255 0 162 0 0 0 0 Óleo Diesel 0 0 -7 -7 -1.400 0 0 -1.407 4.010 4.031 0 0 0 0 0 -22 0 0 0 0 2.603 0 2.603 1 0 15 10 4 2.513 2.476 31 0 5 60 1 1 0 20 1 2 11 0 0 0 23 0 0 Óleo Combustível 0 0 29 29 -312 0 0 -283 401 433 0 0 0 0 -32 0 0 0 0 0 118 0 118 4 0 2 0 0 0 0 0 0 0 111 0 2 0 0 0 13 21 6 22 3 45 0 0 Gasolina 0 202 5 208 -105 0 0 102 1.584 1.584 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.686 0 1.686 0 0 0 0 0 1.686 1.682 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 GLP 0 260 0 260 -160 0 0 100 420 420 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 520 0 520 0 414 28 1 2 0 0 0 0 0 75 1 1 0 1 3 4 12 3 1 0 50 0 0 Nafta 0 7.132 8 7.139 -7 0 0 7.132 612 612 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7.744 7.744 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Querosene 0 0 -7 -7 -51 0 0 -58 210 210 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 152 0 152 0 1 1 0 0 150 0 0 150 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Coque de Carvão Mineral Gás de Cidade e de Coqueria Urânio U 3O 8 Carvão Metalúrgico 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 FONTES DE ENERGIA SECUNDÁRIA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Urânio contido no UO2 FONTES DE ENERGIA PRIMÁRIA 0 563 0 563 -43 0 0 520 2.355 0 0 0 0 0 2.170 185 0 0 0 -353 2.523 0 2.523 34 615 396 173 325 5 0 5 0 0 973 16 114 18 10 175 132 178 14 28 6 283 0 0 Eletricidade BALANÇO ENERGÉTICO 2011 do Rio Grande do Sul Carvão Vegetal 0 0 0 0 -5 0 0 -5 28 0 0 0 0 0 0 0 28 0 0 0 23 0 23 0 19 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Álcool Etílico Anidro e Hidratado* 0 416 0 416 -524 0 0 -108 655 0 0 0 0 0 0 0 0 3 652 0 548 0 548 0 0 1 0 0 543 542 1 0 0 3 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 Outras Secundárias de Petróleo 0 0 9 9 0 0 0 9 255 255 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 264 0 264 264 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Produtos Não Energéticos do Petróleo 0 72 2 74 0 0 0 74 299 299 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 373 373 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 unidade: mil tep Energia Secundária Total 0 8.646 38 8.683 -2.607 0 0 6.077 10.830 7.845 0 0 0 0 2.139 164 28 3 652 -353 16.554 8.117 8.437 304 1.049 447 186 331 4.899 4.700 38 155 6 1.222 18 118 18 32 179 150 223 23 51 9 401 0 -1 Energia Total 6.956 17.626 135 24.717 -2.618 -4 0 22.094 -1.992 -554 0 0 0 0 -1.244 -54 -13 -1 -126 -353 19.750 8.121 11.628 450 1.506 461 186 1.173 4.971 4.772 38 155 6 2.882 42 139 48 32 215 418 667 27 468 264 563 0 -1 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Tabela G.3 -BERS 2011 em Mil Tep 179 Alcatrão Linha de Transmissão Foto: Arquivo Grupo CEEE Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Relação de Gráficos, Tabelas, Figuras e Mapas Gráfico 1.1 - Mercado Mundial de Consumo de Energia de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 1.2 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 1.3 - Consumo de Energia Industrial nos Países da OCDE e não-OCDE de 2007 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17 1.4 - Utilização por Tipo de Combustível no Mercado Mundial de Energia de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 1.5 - Produção Mundial de Energéticos Líquidos de 2008 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 1.6 - Geração Mundial de Eletricidade por Tipo de Combustível de 2008 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 1.7 - Emissão Mundial de Dióxido de Carbono OCDE e não-OCDE de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 1.8 - Crescimento do PIB Mundial para os Cenários de Referência, de Elevado Crescimento e de Baixo Crescimento de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . 21 1.9 - Mercado Mundial de Consumo de Energia em Três Cenários de Crescimento Econômico de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 2.1 - Consumo Final de Energia no Brasil de 1970 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 2.2 - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Setor de 1991 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 2.3. - Evolução do Consumo Final de Energia no Brasil por Fonte de 1991 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 2.4 - Taxas Médias de Crescimento do PIB e OIE no Brasil de 1970 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 2.5 - Variação da Energia Útil, Final e Economia de Energia no Brasil de 1984 a 2004 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33 3.1 - Valores Verificados do Consumo Final de Energia no RS, no Período de 2005 a 2011, e Projeção de Crescimento até 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37 3.2 - Vendas de Gás Natural em Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 3.3 - Evolução da Oferta de Gás Natural no RS, no Período de 2000 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 3.4 - Evolução da Produção Equivalente e em Massa de Carvão no RS, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 3.5 - Vendas em Milhões de Toneladas da Mina de Candiota, no Período de 2005 a 2013 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47 3.6 - Preços Médios do Carvão Vegetal e do Carvão Metalúrgico no Brasil, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51 3.7 - Evolução da Balança Comercial de Produtos Oriundos de Florestas Plantadas no Brasil, no Período de 1998 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 3.8 - Produção de Bagaço de Cana no RS, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55 3.9 - Evolução da Produção de Lixívia no RS, no Período de 1996 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 3.10 - Evolução da Produção de Casca de Arroz Utilizada como Energético no RS, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 3.11 - Geração de Energia Eólica no RS, no Período de 2006 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57 4.1 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 4.2 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 4.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 4.4 - Valores Verificados do Consumo Final de Eletricidade no RS, no Período de 2005 a 2011 e Projeção de Crescimento até 2030 . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 4.5 - Evolução da Demanda Máxima do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 4.6 - Demanda Máxima Mensal do Sistema de Transmissão no RS e a Correspondente Capacidade de Atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69 4.7 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 2001 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 4.8 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 4.9 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 4.10 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 4.11 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 181 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 6.1 - Oferta Interna Bruta de Fontes Primárias no RS, em 2011 - % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 6.2 - Consumo Final Energético de Fontes Secundárias no RS, em 2011 - % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106 6.3 - Comparação entre a Oferta Interna de Energia Renovável e não Renovável no Brasil e no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106 7.1 - Usinas Hidroelétricas - UHE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 7.2 - Pequenas Centrais Hidroelétricas - PCH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .111 7.3 - Biomassa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111 7.4 - Gás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112 7.5 - Carvão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112 7.6 - Óleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .112 7.7 - Eólica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 112 7.8 - Geração de Energia Elétrica em 2011 - % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113 8.1 - Consumo Energético Setorial em 2011 - % . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 117 8.2 - Consumo Energético na Indústria em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119 9.1- Redução da Mortalidade Infantil no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 130 9.2. - Expectativa de Vida Geral e por Sexo para Faixas Etárias Selecionadas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .131 9.3 - Índice de Homicídios Dolosos no RS, em Estados Selecionados e no Brasil, em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131 9.4 - Coeficientes de Mortalidade por Homicídios no RS, no Período de 1990 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132 9.5 - Desempenho do RS no ENEM e de Estados Selecionados em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .133 9.6 - Notas no SAEB do RS, de Estados Selecionados e do Brasil para o ensino de nível médio em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .134 Tabela 1.1 - Evolução do Consumo de Energia em Países Selecionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 1.2 - Taxa de Crescimento Médio Anual para o PIB do Mundo, de Regiões e de Países Selecionados de 1980 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21 1.3 - Consumo de Energia por Habitante no Mundo, em Regiões e em Países Selecionados de 1990 a 2035 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 2.1 - Energia Elétrica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28 2.2 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Brasil em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 2.3 - Estrutura de Oferta Interna de Energia Elétrica no Mundo em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 2.4 - Produção, Importação Líquida, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 2.5 - Produção, Importação, Consumo, Reservas e Capacidade Instalada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 2.6 - Produtos da cana-de-açúcar no Brasil em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30 2.7 - Carvão Mineral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 2.8 - Lenha e Carvão Vegetal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31 2.9 - Elasticidade Renda do Consumo de Energia no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32 3.1 - Produção de Petróleo e Gás Natural em Estados Selecionados e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 3.2 - Geração de Energia Elétrica e Produção de Álcool em Estados Selecionados e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 3.3 - Produção de Carvão Vapor na Região Sul e no Brasil, em 2009, 2010 e 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38 3.4 - Capacidade das Refinarias de Petróleo do RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 3.5 - Volume de Carga Processada por Origem (Nacional e Importada) nas Refinarias do RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 182 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 3.6 - Capacidade de Armazenagem por Produto nas Refinarias do RS, em 31/12/2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 3.7 - Capacidade de Armazenamento de Petróleo e seus Derivados nos Terminais do RS, em 31/12/2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39 3.8 - Vendas de Gás Natural em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1998 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 3.9 - Preços Médios do GNV ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 3.10 - Produção de Carvão Vapor no RS por Tipo, no Período de 2007 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 3.11 - Preços Médios Anuais de Venda de Carvão Praticados no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48 3.12 - Florestas Plantadas de Pinus e Eucalipto em Estados Selecionados e no Brasil, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 3.13 - Consumo Industrial de Madeira em Toras Oriundas de Floresta Plantada no Brasil por Segmento, no Período de 2008 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . 52 3.14 - Percentual de Cobertura Florestal em Países Selecionados em 2010 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 3.15 - Rendimento de Espécies para Celulose em Países Selecionados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 3.16 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . 53 3.17 - Evolução da Produção de Lenha Originada da Extração no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54 3.18 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado da Silvicultura no Brasil e em Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . 54 3.19 - Evolução da Produção de Carvão Vegetal Originado do Extrativismo no Brasil e em Estados Selecionados no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . 55 3.20 - Potencial Eólico do Rio Grande do Sul para Alturas de 50, 75 e 100 Metros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 4.1 - Vendas de Óleo Diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61 4.2 - Vendas de Óleo Combustível pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 4.3 - Vendas de Gasolina C pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63 4.4 - Vendas de Gasolina de Aviação pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64 4.5 - Vendas de GLP pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64 4.6 - Vendas de QAV pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados no Período de 1999 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65 4.7 - Total de Usinas em Operação, em Construção e com Outorga no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 4.8 - Geração e Potência de Energia Elétrica no RS dos Principais Operadores, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 4.9 - Participação das Grandes Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 4.10 - Consumo de Energia Elétrica Setorial por Concessionária no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 4.11 - Participação das Pequenas Concessionárias no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 4.12 - Participação das Cooperativas de Eletrificação Rural no Mercado de Distribuição de Energia Elétrica no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 4.13 - Consumo de Energia Elétrica Setorial das Cooperativas de Eletrificação Rural no RS, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 4.14 - Produção de Álcool Etílico Anidro e Hidratado em Estados Selecionados e no Brasil, no período de 2001 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 4.15 - Produção e Consumo de Álcool Anidro e Hidratado no RS, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 4.16 - Preço Médio do Álcool Etílico Hidratado ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73 4.17 - B100 misturado na venda de óleo diesel pelas Distribuidoras em Regiões e Estados Selecionados, no período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . 74 4.18 - Produção de B100 no RS e no Brasil no período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 74 4.19 - Produção média de óleos vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76 4.20 - Faturamento Médio em R$/ha na Produção de Óleos Vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76 4.21 - Preço Médio da Gasolina C ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76 4.22 - Preço Médio do Óleo Diesel ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77 4.23 - Preço Médio do GLP ao Consumidor em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2002 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78 4.24 - Consumo de Metanol em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79 4.25 - Glicerina Gerada da Produção de Biodiesel B100, em Regiões e Estados Selecionados, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80 183 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 6.1 Fontes de Energia Primária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99 6.2 Fontes de Energia Primária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 6.3 Fontes de Energia Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104 6.4 Fontes de Energia Secundária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105 6.5 - Oferta Interna de Energia no Brasil e no RS no período de 2007 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106 7.1 - Balanço Energético das Refinarias de Petróleo do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109 7.2 - Balanço Energético das Centrais Elétricas de Serviços Públicos do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 7.3 - Balanço Energético das Centrais Elétricas Autoprodutoras do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .113 7.4 - Balanço Energético das Destilarias do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 7.5 - Balanço Energético das Carvoarias do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114 9.1 - Renda per Capita do Brasil e do RS, no Período de 2003 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 9.2 - Oferta Interna de Energia per Capita do Brasil e do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123 9.3 - Intensidade Energética do RS, no Período de 2006 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 9.4 - Intensidade Energética do Brasil, no Período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 9.5 - Relação percentual da OIB do RS com a OIB do Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 9.6 - Oferta Interna de Energéticos pelo PIB no RS, no período de 2005 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 9.7 - População do Rio Grande do Sul, no Período de 1980 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125 9.8 - Variações do PIB per Capita do RS e do Brasil, no Período de 1981 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125 9.9 - Variações do PIB do RS e do Brasil, no Período de 1980 a 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126 9.10 - Analfabetos por Faixa Etária no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132 9.11 - Número Médio de Anos de Estudo das Pessoas com 10 anos ou mais em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133 9.12 - Índice Geral de Cursos (IGC 2011) com IGC nas faixas 4 e 5 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .135 9.13 - As Vintes Universidades Melhor Pontuadas do Mundo em 2011/2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135 10.1 - Reservas Minerais de Carvão em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 139 10.2 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Carvão Comercializada em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 10.3 - Reservas Minerais de Turfa em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 10.4 - Quantidade e Valor da Produção Mineral de Turfa Comercializada em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 10.5 - Reservas Minerais de Xisto e Outras Rochas Betuminosas em 2009 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141 10.6 - Potencial Hidrelétrico do RS e de Estados Selecionados - Fevereiro 2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 142 10.7 - Potencial Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai - Fevereiro 2012 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144 10.8 - Inventário Hidroelétrico da Bacia do Rio Uruguai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144 10.9 - Inventário Hidroelétrico da Sub-bacia 75 - Rio Ijuí . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 10.10 - Inventário Hidroelétrico Do Rio Taquari Antas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146 10.11 - Potencial Eólico do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 10.12 - Potencial Fotovoltaico do RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148 10.13 - Potencial de Produção Anual de Energéticos Renováveis no Rio Grande do Sul (Biomassa) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148 Figura 3.1 - Navio Petroleiro e Terminal de Recebimento em Tramandaí - RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 3.2 - City Gate localizado em Canoas - RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 184 Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Mapa 3.1 - Infraestrutura de Produção e Movimentação de Gás Natural no Brasil, em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43 3.2 - Redes de Distribuição da Sulgás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44 3.3 - Principais Usinas Hidroelétricas no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 4.1 - Sistema de Transmissão no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68 4.2 - Concessionárias de Distribuição de Energia Elétrica no RS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70 9.1 - Consumo de Óleo Diesel por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127 9.2 - Consumo de Gasolina C (automotiva) por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127 9.3 - Consumo de GLP por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 9.4 - Consumo de Energia Elétrica por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128 9.5 - Consumo Total dos principais energéticos por Município do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 9.6 - Consumo Total dos principais energéticos por COREDES do RS em 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129 10.1 - Localização das Reservas Minerais de Carvão no RS, em 2005 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 10.2 - Potencial Hidrelétrico do RS - 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143 10.3 - Mapa Solamétrico do Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147 Quadro 5.1 - Matriz Balanço Energético do Rio Grande do Sul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89 5.2 - Relação das Instituições informantes do BERS 2011 - Ano Base 2011 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91 185 Porto Alegre Noturna Foto: Arquivo Grupo CEEE Balanço Energético do Rio Grande do Sul 2012 - ano base 2011 Referências Bibliográficas AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO. 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Furnas Centrais Elétricas: Rio de Janeiro, 2004. 190 Iluminação na Av. Presidente Roosevelt Foto: Arquivo Grupo CEEE Coordenação Gustavo Humberto Zanchi de Moura Projeto Gráfico Open Marketing Diagramação Open Marketing Revisão Gilberto José Capeletto Gustavo Humberto Zanchi de Moura Impressão Gráfica Erechim Texto composto na fonte Dax Miolo impresso em Couche Matte 115g/m² Capa impressa em Supremo Due 350g/m² Agosto de 2013