Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional O Conglomerado Financeiro Deutsche Bank Brasil (DB Brasil), em atendimento à Resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) nº 3.380/06 e alinhado às diretrizes globais, implementou sua estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional conforme a Política de Gerenciamento do Risco Operacional do Deutsche Bank Brasil e Uruguai aprovada pela Diretoria Executiva do Conglomerado. A referida Política evidencia a estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional, estabelecendo responsabilidades, processos, ferramentas e relatórios. 1. Definição de Risco Operacional Por Risco Operacional o DB Brasil entende como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados, bem como a sanções por descumprimento de dispositivos legais ou indenizações a terceiros. O Risco Operacional exclui risco de negócios, risco estratégico e risco reputacional. 2. Estrutura de Gerenciamento do Risco Operacional A área de ORM (Operational Risk Management – Gerenciamento do Risco Operacional) do Conglomerado Deutsche Bank Brasil é encarregada pelo Gerenciamento do Risco Operacional de todas as entidades legais do Conglomerado Financeiro composto por Deutsche Bank S.A. – Banco Alemão; Deutsche Bank Corretora de Valores S.A. e Deutsche Bank S.A. - (Uruguai) Institución Financiera Externa (IFE). A sua estrutura baseia-se nos princípios de Gerenciamento do Risco Operacional vigentes no Grupo Deutsche Bank com os quais a equipe da área de ORM Américas garante a consistência da estrutura local. O reporte funcional é independente, feito para o responsável de ORM Américas que está baseado em Nova York, e no DB Brasil, é feito ao responsável de ORM e MRM (Gerenciamento de Riscos Operacional e Mercado) e à COO (Chief Operational Officer), Diretora Estatutária responsável pelo gerenciamento do Risco Operacional. A área exerce uma função específica distinta da Auditoria Interna e de forma independente das áreas de Negócios. Não obstante, outras áreas como a Auditoria Interna, Controles Internos, Compliance e Jurídico, também contribuem no gerenciamento do Risco Operacional através de suas atividades. Adicionalmente, equipes funcionais da área de ORM localizadas em Frankfurt e Berlin, focam no desenvolvimento e na implementação das metodologias e aplicativos utilizados na identificação, avaliação e mitigação do Risco Operacional. 3. Responsabilidades A Diretoria Executiva do DB Brasil tem a responsabilidade de: Eleger o Diretor Estatutário responsável pelo gerenciamento do Risco Operacional de acordo com a Resolução CMN nº 3.380/06 e designar sua participação nos Comitês Operacional e de Capital e Risco; Estabelecer uma área de Gerenciamento do Risco Operacional, independente das divisões de Negócios, liderada pelo Diretor Estatutário responsável pelo gerenciamento de Risco Operacional. O Diretor Estatutário eleito é responsável por: Aprovar, quando necessário, políticas e procedimentos locais relacionados ao gerenciamento do Risco Operacional para atender requerimentos regulatórios específicos locais, com a colaboração da área de ORM; Participar dos Comitês Operacional e de Capital e Risco de forma a monitorar a identificação, avaliação, monitoramento e mitigação dos riscos levando em consideração o contexto do ambiente de controle existente e documentar decisões relacionadas à ação mitigadora requerida ou aceitação do risco; Promover o fluxo de informação interno e externo (comunicação e reporte) para assegurar o apropriado compartilhamento do conhecimento do Risco Operacional. A área de ORM é responsável por assegurar a efetividade dos processos de identificação, avaliação, mitigação e correção tanto dos eventos quanto dos fatores de Risco Operacional. Ao responsável pela área de Gerenciamento do Risco Operacional compete: Organizar a atividade de Gerenciamento do Risco Operacional no Conglomerado; A Diretoria do Conglomerado Deutsche Bank se responsabiliza pelas informações contidas nesse documento. Página 1 de 2 Disseminar uma cultura voltada para a mitigação do Risco Operacional assim como o uso das metodologias e aplicativos implementados mundialmente para identificação, avaliação, monitoramento e mitigação do Risco Operacional; Monitorar perdas decorrentes de Risco Operacional; Consolidar e avaliar fatores, incidentes e planos de ação relacionados ao Risco Operacional do Conglomerado; Elaborar relatórios periódicos. 4. Processos e Ferramentas Esta parte descreve os processos e ferramentas auxiliando a identificação, avaliação, mitigação e correção dos fatores e eventos de Riscos Operacionais. 4.1.1 Identificação e avaliação de fatores de Risco Operacional O DB Brasil desempenha três tipos de auto-avaliações, em conformidade com a regulação local e política do Grupo DB. Anualmente, o Conglomerado Deutsche Bank Brasil faz parte das iniciativas de auto-avaliação iniciadas pelo grupo de ORM. As auto-avaliações são baseadas em processos e/ou ferramentas do Grupo que consistem em questionários de riscos e controles conhecidos como (RCSA, STARC, CCF, dbRACE e administrados em sistemas dedicados chamados dbSAT e dbRACE). Além disso, a cada três anos, no mínimo, o DB Brasil realiza workshops de risco juntamente com as áreas de ORM Américas e Regional Management, a fim de identificar quaisquer riscos operacionais em razão de falhas ou deficiências em processos, sistemas, infraestrutura, pessoal, documentação, projetos ou questões relacionadas a clientes. Falhas significativas identificadas devem ser registradas no sistema global chamado dbTrack, que é uma ferramenta de rastreamento de questões de Risco Operacional do Grupo DB. 4.1.2 Identificação e avaliação de eventos de Risco Operacional O Conglomerado Deutsche Bank Brasil implementou a Política de Eventos de Risco Operacional: registro, escalonamento e relatório de todos os eventos de Risco Operacional que ocorram no Brasil e/ou Uruguai passíveis de registro no seu sistema corporativo dbIRS para constituição de base de dados históricos com descritivo dos eventos de Risco Operacional. 4.1.3 Correção de fatores e eventos de Risco Operacional Os planos de ação visando corrigir falhas significativas identificadas através dos workshops, auto-avaliações e dos riscos-chave monitorados no Comitê Operacional, são formalizados e monitorados através do sistema dbTrack. 5. Comunicação Mensalmente, riscos-chave são atualizados e reportados ao Comitê Operacional, onde são monitorados e discutidos para conferência e ajuste do perfil de risco do Conglomerado Deutsche Bank Brasil. Relatórios de Risco Operacional consolidando históricos de perdas também são apresentados mensalmente no Comitê de Capital e Risco. Anualmente é elaborado o relatório de Gerenciamento de Risco Operacional. Este relatório descreve a estrutura de Gerenciamento de Risco Operacional em vigor, suas responsabilidades, processos e ferramentas incluindo os processos de comunicação internos e externos sobre Risco Operacional, assim como o resultado das atividades de identificação, avaliação, monitoramento e mitigação dos fatores e eventos de Risco Operacional. Este relatório é submetido à Diretoria Executiva para análise e aprovação. São Paulo, 30 de Março de 2015. A Diretoria do Conglomerado Deutsche Bank se responsabiliza pelas informações contidas nesse documento. Página 2 de 2