Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basileia II Pilar 3 Relatório de Gerenciamento de Riscos Basileia II Pilar 3 1º Trimestre 2014 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 Conteúdo 1. 2. 3. Introdução ............................................................................................................................... 3 Perfil Corporativo..................................................................................................................... 3 Escopo..................................................................................................................................... 4 3.1. 3.2. Entidades ....................................................................................................................................... 4 Política de Divulgação de Informações ......................................................................................... 4 4. Governança Corporativa de Gerenciamento de Riscos ......................................................... 4 4.1. 4.2. 4.3. 4.4. Governança Corporativa ................................................................................................................ 4 Ambiente de Controle .................................................................................................................... 4 Mapeamentos dos Riscos ............................................................................................................. 7 Capital Econômico e Capital Regulatório ...................................................................................... 7 5. Adequação de Capital ............................................................................................................. 8 5.1. Patrimônio de Referência e seus derivados .................................................................................. 8 6. Risco de Crédito ...................................................................................................................... 9 6.1. 6.2. 6.3. 6.4. 6.5. 6.6. 6.7. Princípio e Estratégia de Gerenciamento de Risco de Crédito ..................................................... 9 Estrutura de Gestão ao Risco de Crédito ...................................................................................... 9 Monitoramento do Risco de Crédito ............................................................................................ 10 Classificação do Risco de Crédito ............................................................................................... 10 Comunicação Interna do Risco de Crédito .................................................................................. 11 Detalhamento do risco de Crédito ............................................................................................... 11 Risco de Contraparte ................................................................................................................... 13 6.7.1. Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte. .............................. 14 6.7.2. Acordos de Compensação e Liquidação de Obrigações – Resolução CMN nº 3.263/05 ............... 14 6.8. Mitigadores do Risco de Crédito .................................................................................................. 15 6.8.1. Unidades de Mitigação de Risco .................................................................................................... 15 7. Risco de Mercado ................................................................................................................. 16 7.1. Estrutura de Gestão de Risco de Mercado.................................................................................. 16 7.1.1. Responsabilidade ........................................................................................................................... 16 7.1.2. Processos e Ferramentas............................................................................................................... 16 7.1.3. Carteira de não negociação............................................................................................................ 17 7.1.3.1. Políticas e metodologias ......................................................................................................... 17 7.1.3.2. Operações sem vencimento – Tratamento de antecipações .................................................. 17 7.1.4. Abertura das parcelas de risco de mercado. .................................................................................. 17 7.1.4.1. Exposição da carteira de negociação por fator de risco ......................................................... 18 7.1.4.2. Exposição da carteira de não negociação por fator de risco. ................................................. 20 8. Risco Operacional ................................................................................................................. 22 8.1. Estrutura de Gestão de Risco Operacional ................................................................................. 22 8.1.1. Responsabilidade ........................................................................................................................... 22 8.2. Processos e Ferramentas ............................................................................................................ 23 8.2.1. Identificação e Avaliação de Fatores de Risco Operacional ........................................................... 23 8.2.2. Identificação e Avaliação de Eventos de Risco Operacional .......................................................... 23 8.2.3. Correção de Fatores e Eventos de Risco Operacional ................................................................... 23 8.3. 8.4. Apuração do Requerimento de Capital para Risco Operacional ................................................. 23 Comunicação ............................................................................................................................... 24 9. Risco de Liquidez .................................................................................................................. 24 9.1. 9.2. 9.3. 9.4. Estrutura de Gestão de Risco de Liquidez .................................................................................. 24 Responsabilidade ........................................................................................................................ 24 Processos e Ferramentas ............................................................................................................ 24 Plano de Contingência de Liquidez ............................................................................................. 25 10. Risco Reputacional ............................................................................................................... 25 Page 2 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 1. Introdução Visando o cumprimento das diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil quanto à adequação aos princípios de Basileia II, a Instituição vem preparando suas estruturas tecnológicas, administrativas e de pessoal, considerando o cronograma delineado pelos reguladores, para obtenção de dados qualitativos e quantitativos utilizados nos cálculos e análises dos Riscos de Crédito, de Mercado, de Liquidez e Operacional. Mensalmente são realizadas reuniões de comitês específicos para acompanhamento e avaliação dos riscos, com o objetivo de identificar a eficácia dos controles mitigadores de riscos, bem como a aderência dos procedimentos às normas instituídas, internas e externas. Esses processos buscam adequar as melhores políticas de alocação dos recursos em ativo e passivo administrados pelo Deutsche Bank S.A. – Banco Alemão, concomitantemente com os melhores princípios de Gerenciamento de Riscos e Controles Internos, inclusive quantificando a Alocação de Capital que assegure a manutenção e expansão das linhas de negócios da Instituição. Tais procedimentos, em conjunto com processos continuados de aprimoramento dos Controles Internos, têm como objetivo subsidiar a Direção Executiva, Órgãos Supervisores, Auditorias e Clientes do Deutsche Bank S.A. – Banco Alemão, com informações que delineiam a Gestão Corporativa dos Riscos e Controles Internos, baseada em Políticas, Normas e Instrumentos implementados pela administração, bem como nos preceitos normativos vigentes determinados pelas Autoridades Monetárias. Nesse contexto, apresentamos a seguir os detalhes de nossa estrutura de gerenciamento de riscos, de acordo com as exigências da Circular nº 3.477 de 24 de dezembro de 2009. 2. Perfil Corporativo Há mais de 100 anos no Brasil, o Deutsche Bank S.A. – Banco Alemão é um banco múltiplo com carteira comercial e de investimento. Atua na estruturação de operações de fusões e aquisições e de mercado de capitais, tanto de renda fixa como variável, além de operações de tesouraria e financiamento ao comércio exterior, e serviços de créditos documentários, Cash Management, Custódia, agente e de corretora de valores. Com expertise e abrangência globais, atende grandes empresas nacionais e internacionais, instituições financeiras e investidores locais e estrangeiros. Além disso, atua para ser o principal fornecedor global de soluções financeiras para os clientes, criando valor excepcional para seus acionistas e colaboradores. Sediado em São Paulo e com agência no Rio de Janeiro e no Uruguai, conta com uma equipe de mais de 400 colaboradores. O Deutsche Bank S.A. – Banco Alemão é um banco global, com presença em 74 países, líder de mercado na Alemanha e na Europa, com atuação crescente na América do Norte, na Ásia e em mercados emergentes. A excelência em seus serviços é mundialmente reconhecida: Em 2012 o Deutsche Bank S.A. – Banco Alemão foi eleito, pela terceira vez, Best Global Investment Bank, pela Euromoney. O Banco recebeu, ainda, os títulos de Best Domestic Trade Finance Provider no Brasil e nos Estados Unidos de acordo com a Euromoney Trade Finance 2012 Survey e, pelo oitavo ano consecutivo, ficou em primeiro na Euromoney FX Poll Survey. Também foi eleito Credit Derivatives House of the Year, Hedge Fund Derivatives House of the Year e Interest Rate Derivatives House of the Year pela Risk Awards 2012. Page 3 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 3. Escopo 3.1. Entidades Conforme estabelecido no artigo 1º, as informações sobre gerenciamento de riscos cobrem as entidades do conglomerado financeiro e consolidado econômico financeiro, a seguir relacionadas: Deutsche Bank S.A. – Banco Alemão Deutsche Bank S.A. – Banco Alemão (filial Uruguai) Deutsche Bank Corretora de Valores S.A. 3.2. Política de Divulgação de Informações O DB Brasil, doravante denominado DB Brasil, mantém as descrições da estrutura de gerenciamento de risco de crédito, mercado, liquidez e operacional, publicada em relatório de acesso público no site da Instituição, www.db.com/brazil, com periodicidade mínima anual. Um resumo dessa descrição é publicado nas demonstrações contábeis semestrais. 4. Governança Corporativa de Gerenciamento de Riscos 4.1. Governança Corporativa O DB Brasil privilegia os princípios de Governança Corporativa. A política global que consolida os princípios internos de Governança Corporativa corresponde ou supera os requerimentos legais. Além disto, desde 2003, o Grupo DB Brasil adota globalmente o artigo 404 da Lei Sarbanes-Oxley, que exige o levantamento completo de controles internos, como os sistemas de informação que produzem os dados financeiros e fluxos de documentação/processos de aprovação. No Brasil, a documentação completa, para todas as áreas, é revisada e atualizada semestralmente, completando assim o já existente processo interno de controles de risco, de acordo com a Circular CMN nº 2.554/98. 4.2. Ambiente de Controle O processo de controles internos é considerado pelo Conglomerado como sendo um processo dinâmico e constante. A área de Controles Internos, criada no 2º Semestre de 2012, tem mantido a sua abordagem e buscado melhorias através da execução de seu plano de atividades e da interação com as áreas de negócio e infraestrutura. Parte importante dos controles internos do Conglomerado é a documentação de controles em políticas e procedimentos, assim como um processo de aprovação de novos produtos e de transações relevantes. A determinação da qualidade do ambiente de controles internos é feita em função da maneira como os funcionários aderem às políticas/procedimentos existentes, da transparência na identificação de deficiências e da diligência no endereçamento das mesmas. Sendo assim, o modelo de controles internos do Conglomerado objetiva: I. A aderência a políticas e procedimentos: Para atingir este objetivo a área de Controles Internos, em parceria com a área de Governança e Assuntos Regulatórios, efetua a revisão de políticas institucionais, participa ativamente do processo de adequação aos requerimentos regulatórios, tem participação OpCo – Operational Committee (Comitê Operacional), Comitê Regulatório e de Controles Internos (BRIC), e Comitê de Auditoria, além de acompanhar as auditorias e as deficiências autoidentificadas. Page 4 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 II. Identificação de novos riscos: Para tanto, a área de Controles Internos revisa novos produtos e é a responsável por coordenar o Comitê de Aprovação de Novos Produtos (New Product Approval ou NPA), participa na revisão de processos existentes e mantém um elevado nível de conectividade com as demais áreas do Conglomerado. Por fim, a área de Controles Internos busca melhorar a qualidade do ambiente de controles internos e proporcionar uma visão horizontal da Organização sobre os principais temas relacionados. Tal abordagem, abaixo sumarizada, é complementada pela existência de uma sólida estrutura de Governança, Compliance, Gestão de Riscos, Auditoria, Reportes Financeiros e Auditoria Externa: Embora um novo enfoque tenha sido dado na nova abordagem de Controles Internos desde o 2º Semestre de 2012, os pilares do modelo anterior continuam a existir e a contribuir significativamente na mitigação de riscos, bem como no monitoramento contínuo dos processos requeridos para a condução dos negócios e atividades do DB Brasil de forma satisfatória e dentro de um ambiente de controle saudável. Page 5 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 Tal estrutura é sumarizada a seguir: Estrutura Complementar de Controles Internos – Outros Pilares Modelos de Gestão: O modelo atual de inter-relacionamento entre os agentes de controles – Controles Internos, Auditoria Interna, Compliance e demais áreas de Riscos – está baseado, substancialmente, nos contatos periódicos por meio dos Comitês. Através das ações relacionadas no diagrama “Abordagem de Controles Internos”, as deficiências identificadas são analisadas por controles internos de forma a avaliar a criticidade, possibilidade de recorrência em múltiplas áreas ou processos, e os possíveis benefícios para o conglomerado das ações corretivas das mesmas. Caso o resultado revele deficiências críticas, recorrentes ou com possibilidade de geração de benefícios para o conglomerado, as mesmas são priorizadas e tornamse ações de melhorias de processos, as quais complementam os pilares das estrutura da área de controles internos. Em relação estas melhorias, cabe à área de controles internos promover discussões sobre os processos a serem otimizados, contribuindo através do mapeamento dos fluxos existentes e sugerindo novos processos para as áreas envolvidas. Tais melhorias podem eventualmente gerar atualizações nos procedimentos e políticas existentes. Além disso, o Conglomerado utiliza outras ferramentas e atividades para garantir a identificação e incorporação mitigantes para os riscos novos e/ou existentes, tais como: Relatório Semestral de Controles Internos emitido pelo COO - Chief Operating Officer; Questionários de auto-avaliação (Self Assessments) realizados anualmente através do sistema “dbSAT” (Self Assessment Tool ou Ferramenta de Auto-avaliação); Workshops periódicos de Risco; Processo semanal de acompanhamento dos novos requerimentos regulatórios e da pauta regulatória; Page 6 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 Realização trimestral do Comitê Regulatório e de Controles Internos (BRIC); Acompanhamento e discussão dos temas de risco através dos diversos comitês existentes (ExCo, OpCo, Comitê de Auditoria, MRP, RRC, etc.). Os outputs destes exercícios retroalimentam o processo de análise, melhorias e documentação de processos existentes, que passam a existir tomando em consideração os novos riscos identificados. 4.3. Mapeamentos dos Riscos Mantemos processo robusto e estruturado de gestão de riscos. Qualificamos nosso risco como Moderado. A identificação e avaliação de riscos de mercado, crédito, liquidez, operacional, etc., seguem metodologia, políticas e procedimentos globais e estão em linha com melhores práticas de mercado. O processo de identificação de riscos inicia-se com o processo de aprovação de novos produtos – NPA. Em seguida, os principais riscos apontados sofrem monitoramento e gestão local dado através de relatórios e controles diários além da aplicação dos comitês de gestão já apresentados. Adicionalmente as várias disciplinas de riscos monitoram suas respectivas posições regionalmente e todas as exposições do DB Brasil são parte integrante de relatórios globais de risco e sujeitos a monitoramento e controle global. A seguir, através dos itens 6 a 10 desse documento, são apresentamos as definições dos respectivos riscos. 4.4. • Capital Econômico e Capital Regulatório Acompanhamento da adequação dos valores de capital Mensalmente fazemos o acompanhamento dos valores de capital, dentro do pacote MIS. Além dos valores de capital regulatório e econômico, cobrimos também o valor do capital contábil, atendendo aos limites da legislação local e os limites da matriz, a exemplo o limite de exposição ao País. • Capital regulatório Os valores de capital regulatório são apurados tanto para fins locais, como para a Matriz, seguindo as respectivas legislações. Para fins locais apuramos o capital regulatório com base na Resolução CMN nº 3.490 (e regulamentação complementar), enquanto que para a Matriz, aplicamos os conceitos de Basileia adotados globalmente. Segue abaixo a composição do capital regulatório local, nas respectivas bases de dados. Page 7 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 Capital econômico - Riscos não cobertos no capital regulatório O cálculo de capital econômico existe somente no nível global. O capital econômico reflete o risco da instituição utilizando modelos próprios, o qual abrange os riscos de crédito, de mercado e operacional (incluindo nesse último o risco reputacional). Globalmente, o DB Brasil utiliza-se também de conceitos como resultado sobre capital econômico, lucro econômico e construção/destruição de valor (retorno acima ou abaixo de certa taxa mínima). A alocação de recursos se dá considerando resultado econômico (na distribuição de capital e funding, por exemplo, são beneficiadas as áreas mais rentáveis do ponto de vista de capital econômico). Resumidamente, apuramos o capital econômico com base nos modelos internos aceitos globalmente para fins de reporte para a Matriz, o qual é alocado de acordo com a representatividade da filial, independente dos produtos que são operados em cada País. Para fins locais entendemos que os requisitos mínimos de capital regulatório estabelecidos pelo Banco Central do Brasil, são suficientes para cobrir os riscos relacionados ao modelo de operação do DB Brasil , devido aos seguintes fatores: I. A regulamentação atual cobre todos os riscos relacionados ao capital regulatório (mercado, crédito e operacional); II. Não vislumbramos outros riscos mensuráveis, além daqueles acima mencionados; III. Dado a necessidade imposta pela legislação local de mensurar todas as operações igualitariamente, entendemos que o capital regulatório alocado para as algumas operações com empresas do grupo, supera o valor do capital econômico. Por essas razões, entendemos que o patrimônio de referência atual é suficiente para cobrir os riscos inerentes à nossa estrutura de operações. 5. Adequação de Capital 5.1. Patrimônio de Referência e seus derivados Segue a evolução do Patrimônio de Referência, Margem e Patrimônio de Referência Exigido R$ Mil Base de Cálculo Total Patrimônio de Referência Margem Patrimônio de Referência Exigido (PRE) mar-14 1,640,056 Conglomerado Financeiro dez-13 set-13 jun-13 1,622,745 1,627,222 1,533,714 mar-13 1,514,311 540,563 20,037 478,464 285,184 318,005 1,099,493 1,602,708 1,132,293 1,248,530 1,196,306 Demonstramos a seguir a evolução e respectivos componentes do Patrimônio de Referência Exigido, aberto por tipo de risco. Segue demonstrativo do percentual de consumo de capital: Page 8 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 Detalhamento do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) R$ Mil Base de Cálculo Risco de Crédito Produtos Operações de Crédito Garantias Prestadas Créditos Tributários Operações de TVM Derivativos Outros Risco de Mercado Parcelas Taxa de Juros Ações Commodities Exposição em Ouro, Moedas Estrangeiras e Câmbio Risco Operacional Linhas de Negócio Intermediação Financeira Prestação de Serviço Outros Principais Valores Patrimônio de Referência (PR) Patrimônio de Referência Exigido (PRE) Índice de Basileia Margem Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking (Rban) mar-14 719,557 Conglomerado Financeiro dez-13 set-13 jun-13 738,937 665,761 810,560 mar-13 724,245 174,856 308,947 17,253 530 122,020 95,951 186,546 278,008 17,253 1,295 155,962 99,873 138,068 285,902 5,219 1,217 74,245 161,110 325,275 270,861 13,537 1,165 118,243 81,479 183,471 318,331 6,681 1,129 141,985 72,648 268,382 755,296 380,782 337,426 372,086 261,190 1,141 6,051 336,964 2,038 416,294 375,096 5,686 - 312,416 12,712 12,298 350,454 21,632 - 91,556 85,750 85,750 82,562 82,562 58,366 33,190 - 54,669 31,081 - 54,669 31,081 - 53,352 29,210 - 53,352 29,210 - 1,640,056 1,622,745 1,627,222 1,533,714 1,514,311 1,099,493 1,602,708 1,132,293 1,248,530 1,196,306 16.4% 11.1% 15.6% 13.5% 13.9% 540,563 20,037 478,464 285,184 318,005 19,999 22,725 16,466 17,983 17,518 6. Risco de Crédito Risco de Crédito significa todas as transações que originam cobranças atuais,contingentes ou potenciais contra qualquer contraparte, devedor ou tomador de empréstimo de qualquer unidade do Grupo Deutsche Bank AG, doravante denominado nesta política como Grupo DB, quando temos que arcar com o risco de perda caso o tomador não cumpra com sias obrigações na operação. 6.1. Princípio e Estratégia de Gerenciamento de Risco de Crédito O DB Brasil gerencia o risco de crédito de uma forma coordenada em todos os níveis da organização. Os seguintes princípios sustentam o princípio de gerenciamento de risco de crédito: Todas divisões de crédito devem obedecer aos mesmos padrões nos seus respectivos processos de decisão de crédito; A aprovação de limite de crédito para clientes e o gerenciamento de exposição ao risco de crédito deve estar de acordo com as políticas e estratégias do DB Brasil ; Qualquer alteração material do limite de crédito deve ser aprovada segundo a alçada necessária (incluindo prazo, tipo de garantia, covenants); O DB Brasil determina alçadas de crédito para indivíduos segundo suas qualificações, experiência e treinamento; O DB Brasil mensura e consolida todas exposições e cada grupo econômico de uma forma global. 6.2. Estrutura de Gestão ao Risco de Crédito Page 9 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 A estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito do DB Brasil está definida na Política de Gerenciamento de Risco de Crédito, aprovada pelo Comitê Executivo (ExCo). A respectiva estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito está divulgada na webpage do DB Brasil. A mesma também está publicada em conjunto com as demonstrações contábeis que contém um resumo da descrição da estrutura de gerenciamento do risco de crédito. A atividade de Gerenciamento de Risco de Crédito é realizada pela área de CRM, sendo essa área segregada das demais unidades de negociação do DB Brasil, bem como da área de Auditoria Interna. A área de CRM é a unidade do DB Brasil responsável por: Gerenciar o risco de crédito do conglomerado financeiro e das respectivas instituições integrantes; Identificar e acompanhar o risco de crédito das empresas não-financeiras integrantes do consolidado econômico-financeiro; Possibilitar que todos os sistemas e modelos utilizados na gestão do risco de crédito sejam compreendidos adequadamente pelos integrantes da área de CRM; O DB Brasil mantém uma quantidade suficiente de profissionais tecnicamente qualificados em suas áreas de concessão de crédito e intermediação de títulos, valores mobiliários e derivativos e não adota qualquer tipo de estrutura remuneratória que incentive comportamentos incompatíveis com um nível de risco considerado prudente nas políticas e estratégias de longo prazo adotadas pelo mesmo. Da mesma forma, o DB Brasil tem indicado um Diretor responsável pela Área de Gerenciamento de Riscos de Crédito, podendo o mesmo desempenhar outras funções na instituição, exceto as relativas à administração de recursos de terceiros e realização de operações sujeitas ao risco de crédito. 6.3. Monitoramento do Risco de Crédito O monitoramento de crédito é realizado pela área de Gerenciamento de Risco de Crédito (Credit Risk Management - CRM) que é responsável pelo monitoramento diário das informações disponibilizadas no sistema de controle de limites de crédito, com a finalidade de assegurar sua integridade e exatidão. O DB Brasil segue as normas da Resolução CMN nº 2.682 que prevê que a classificação das operações de um mesmo cliente ou grupo econômico – cujo montante seja superior a 5% (cinco por cento) do patrimônio liquido ajustado do DB Brasil – nos níveis de risco de que trata o artigo 1º da referida resolução, seja revisada no mínimo a cada seis meses. Ao menor sinal de deterioração da qualidade de um crédito as ações de monitoramento são intensificadas e os créditos problemáticos são incluídos em uma lista de monitoramento (Watch List) e acompanhados trimestralmente. 6.4. Classificação do Risco de Crédito A ferramenta utilizada na avaliação do risco e estabelecimento de limite de crédito é o rating desenvolvido pelo Grupo DB, sendo que o Comitê de Risco do Grupo DB é o componente organizacional responsável pelo desenvolvimento, a validação e a manutenção dos modelos adotados. O sistema de rating do Grupo DB, adotado pelo DB Brasil, tem 26 escalas que vão de iAAA a iD, sendo o primeiro o melhor rating e o último o pior. Segue abaixo uma correlação entre a Classificação de Risco do DB Brasil e as classificações do Banco Central do Brasil – aprovada pela área de CRM. Page 10 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 6.5. Comunicação Interna do Risco de Crédito Para garantir visão geral, completa e abrangente do portfólio de crédito do DB Brasil , área de Gerenciamento de Risco de Crédito opera uma plataforma totalmente integrada de Gestão de Risco que incorpora informações de diversos sistemas de Front Office e Back Office. Os sistemas fornecem: Hierarquia precisa de clientes (incluindo conjuntos de redes), conforme estipulado nos acordos legais entre o do DB Brasil e o cliente; Classificações de Rating por contraparte e Gravidade de Perda para cada transação/ limite para suportar o cálculo do Capital Econômico do DB Brasil ; Recursos de verificação pré-negociação para as linhas de negócios; Informações precisas sobre os limites de crédito, conforme aprovado durante o processo de aprovação de crédito; Dados precisos de exposição de acordo com as metodologias de crédito aprovadas; Parâmetros da indústria, país e outros para facilitar a gestão do portfólio e revisões da indústria. Também mensalmente, a área de CRM encaminha para apreciação do Comitê de Capital e Risco (Brazil CRC - Capital & Risk Committee) relatórios de acompanhamento de toda a carteira de crédito do DB Brasil , permitindo assim serem verificados pontos de atenção, concentração e também a evolução tanto de forma qualitativa quanto quantitativa. 6.6. Detalhamento do risco de Crédito Os limites de crédito estabelecem o máximo de risco de crédito que o DB Brasil está disposto a assumir durante os períodos determinados. Eles relacionam produtos, condições de exposição entre outros fatores. Os limites de crédito são estabelecidos pela função de Gestão de Risco de Crédito (CRM) através da execução das autoridades de crédito atribuídas. A autoridade de crédito reflete o mandato de aprovar novos limites de crédito, bem como aumentar ou estender os limites de crédito existentes. Autoridade de crédito é geralmente atribuída a indivíduos enquanto autoridade de crédito de acordo com a qualificação profissional do indivíduo e experiência. Sempre que a autoridade do indivíduo for insuficiente para estabelecer os limites de crédito necessários, a operação será aprovada por um detentor de autoridade de crédito maior. Os limites operacionais referentes a alçadas de aprovação do risco de crédito são revisados e submetidos a aprovação do Comitê Executivo (ExCo) com periodicidade mínima anual. Page 11 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 A seguir são apresentados os valores de exposição de risco de crédito, por fator de ponderação de risco, por região geográfica e por setor econômico. Exposição ao Risco de Crédito R$ Mil Base de Cálculo Risco de Crédito Total de Exposições Média do Trimestre mar-14 6,541,425 6,261,972 Conglomerado Financeiro dez-13 set-13 jun-13 6,717,609 6,606,431 6,052,377 6,045,597 mar-13 7,368,723 6,626,503 6,583,092 6,501,473 Conglomerado Financeiro mar-14 dez-13 set-13 jun-13 6,541,425 6,717,609 6,052,377 7,368,723 (577,547) (598,004) 7,763 24,546 135,434 146,882 294,683 67,074 1,032,676 1,225,825 800,812 1,974,306 2,046 246,943 5,786,253 5,512,525 4,942,160 5,248,120 156,846 156,846 14,722 79,223 mar-13 6,583,092 136,024 234,626 6,196,238 16,204 mar-14 6,541,425 Conglomerado Financeiro dez-13 set-13 jun-13 6,717,609 6,052,377 7,368,723 mar-13 6,583,092 6,541,425 6,717,609 6,583,092 Por Fator de Ponderação de Riscos (FPR) R$ Mil Base de Cálculo Total da Exposição FPR de (100%) FPR de 2% FPR de 20% FPR de 50% FPR de 75% FPR de 85% FPR de 100% FPR de 300% Por Países e Regiões Geográficas R$ Mil Base de Cálculo Total da Exposição Mercado Interno Sudeste 6,052,377 7,368,723 Devido a concentração de quase 90% da carteira do DB Brasil em operações de tesouraria, as quais são voltadas para o mercado financeiro, apenas a carteira de crédito apresenta diversificação por setor. Nesse sentido, abaixo são apresentados os valores de exposição das carteira de operações de crédito e de outros créditos com característica de concessão de crédito, distribuídas por ser econômico: Sobre a carteira de operações de crédito e de outros créditos com característica de concessão de crédito, são aplicados os seguintes critérios de provisionamento. Para fins de constituição de provisão, a qual visa refletir o nível de risco adequado em cada operação, são considerados todos os aspectos determinantes de risco de crédito, entre os quais destacamos a avaliação e classificação do cliente ou grupo econômico, a classificação da operação, a eventual existência de valores em atraso e as garantias existentes. Os aspectos acima mencionados são considerados na definição dos ratings internos dos clientes os quais são mapeados para a tabela de ratings do Bacen, conforme estabelecidos na Resolução CMN nº 2.682/99 Page 12 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 Esse critério de provisionamento, visa proteger o DB Brasil decorrentes de operações de crédito. contra os impactos das perdas A seguir são apresentados informações sobre a concentração da carteira, bem com informações sobre devedores duvidosos. Por Tomador R$ Mil Base de Cálculo Percentual 10 ma i ores cl i entes Conglomerado Financeiro mar-14 dez-13 59.5% 1,465,558 set-13 55.9% 1,485,936 jun-13 71.0% 1,862,542 mar-13 45.6% 1,296,892 62.1% 1,651,970 Por Operações Baixadas para Prejuízo R$ Mil Base de Cálculo Fluxo das op baixadas para prejuízo no trimestre Conglomerado Financeiro mar-14 dez-13 - set-13 - jun-13 - mar-13 - 12,106 Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa R$ Mil Conglomerado Financeiro Base de Cálculo mar-14 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 16,221 dez-13 20,071 set-13 16,363 jun-13 42,438 mar-13 40,622 Na data base em referência, não existem operações em atraso na carteira do DB Brasil . 6.7. Risco de Contraparte O risco de crédito de contraparte, ao qual o DB Brasil está exposto, é representado pela possibilidade de perda em razão do não cumprimento, por determinada contraparte, das obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo a liquidação de instrumentos financeiros derivativos ou pela deterioração da qualidade creditícia da contraparte. O DB Brasil mantém total controle sobre a posição líquida (diferença entre contratos de compra e venda) e potencial exposição futura das operações onde existe o risco de contraparte. Toda exposição ao risco de contraparte faz parte dos limites gerais de crédito concedidos aos clientes desta instituição. Page 13 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 Exposição ao Risco de Contraparte R$ Mil Conglomerado Financeiro Base de Cálculo Contratos em que a Câmara atue com o Contraparte Central mar-14 dez-13 640,273 set-13 906,879 R$ Mil jun-13 864,028 mar-13 1,608,205 845,649 Conglomerado Financeiro Base de Cálculo Contratos em que a Câmara não atue com o Contraparte Central¹ mar-14 dez-13 891,782 set-13 91,494 jun-13 210,611 mar-13 259,474 196,543 ¹Todos os contra tos s ã o s em ga ra ntia s . Margens oferecidas R$ Mil Conglomerado Financeiro Base de Cálculo Margens Oferecidas em Garantias mar-14 dez-13 4,641,228 set-13 4,417,961 jun-13 3,749,837 mar-13 3,232,670 3,091,729 Exposição Global Líquida R$ Mil Conglomerado Financeiro Base de Cálculo mar-14 Exposição Global Líquida (Crédito) 6.7.1. dez-13 719,557 set-13 738,937 jun-13 665,761 mar-13 810,560 724,246 Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito da contraparte. A tabela a seguir apresenta o valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte da carteira das operações com instrumentos financeiros derivativos (negociação), das operações a liquidar e das operações compromissadas do Deutsche DB Brasil Mitigadores do Risco de Crédito R$ Mil Conglomerado Financeiro Base de Cálculo mar-14 dez-13 set-13 jun-13 mar-13 Tipo de mitigador FPR 760,452 760,452 768,242 609,943 970,636 Depós i tos 100% 69,126 318,253 161,492 - - Garanti as CCR e Acordos de Li qui dação 100% 775,311 760,452 768,242 609,943 970,636 Na data-base em referência o DB Brasil não possui operações caracterizadas como derivativos de risco de crédito. 6.7.2. Acordos de Compensação e Liquidação de Obrigações – Resolução CMN nº 3.263/05 O DB Brasil possui acordos de compensação e liquidação de obrigações firmados com pessoas jurídicas, resultando em maior garantia de liquidação financeira, com as partes as quais possuam essa modalidade de acordo. Esses acordos estabelecem que as obrigações de pagamento para com o DB Brasil , decorrente de operações de crédito e derivativos, na hipótese de inadimplência da contraparte, serão compensadas com as obrigações de pagamento do DB Brasil junto com a contraparte. Page 14 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 R$ Mil Conglomerado Financeiro Base de Cálculo Ati vo - Expos i ção Pas s i vo - Garanti dor Expos i ção coberta Expos i ção res i dual 6.8. mar-14 dez-13 876,819 1,364,903 set-13 940,048 672,772 550,676 (644,862) - 531,739 36,241 204,047 282,489 258,945 Mitigadores do Risco de Crédito Várias técnicas de mitigação de crédito são pró-ativamente empregadas a fim de reduzir o risco de crédito do portfólio. Os mitigantes de risco são de forma geral divididos em três categorias: Transferência de risco a uma terceira parte; Garantias ou colaterais; Netting ou compensação. A transferência de risco a terceiros é uma parte relevante do processo de gerenciamento de risco e é executado de várias formas, sejam venda do risco, hedge simples ou de um portfólio e securitização. Essa é conduzida pela respectiva unidade de negócio e pelo Grupo Gestor de Exposição de Empréstimos (LEMG) descrita a seguir. As garantias são sujeitas a frequentes avaliações e revisões, que dependem do seu risco tipo, associado e ambiente jurídico. Embora essas técnicas possam garantir ou possam ser uma fonte alternativa de repagamento, elas não compensam os padrões de subscrição de alta qualidade. O DB Brasil utiliza amplas ferramentas quantitativas e métricas para monitorar as atividades de mitigação de risco de crédito. São estabelecidos limites para os produtos incluindo garantias e derivativos. 6.8.1. Unidades de Mitigação de Risco Grupo Gestor de Exposição de Empréstimos (LEMG): é um grupo independente, “propriedade” conjunta de determinadas áreas de negócio. Ele possui e gerencia a maioria dos portfólios de empréstimos para Corporações e empréstimos de caixa para Instituições Financeiras. Negociação de Crédito para Counterparty (CCT)/ Gerenciamento de Portfólio de Crédito (CPM) incluindo Programa de MidCap/ Hedging Dinâmico: são unidades de negócio independentes dentro de Global Markets. Seu objetivo é desenvolver gestão de risco de contraparte e plataformas de reporte que permitam à área de negócios desenvolver relações lucrativas no mercado de clientes de grau não-investimento. Mesas de Distribuição de Empréstimos (Sindicalizações): Diversas mesas de distribuição de empréstimos dentro de algumas unidades de negócios são responsáveis por precificar e mitigar ativamente o portfólio de subscrição de empréstimos do DB Brasil . Gestão de Colateral é responsável principalmente pela gestão de questões relacionadas a colaterais para instrumentos ativos e de alto volume negociáveis. A área de operações (GBS) realiza principalmente o processamento da chamada de margem de colateral, administra as chamadas de margem e substituições de colateral e garante que os termos de acordos de caução do DB Brasil com terceiros sejam devidamente cumpridos. Page 15 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 7. Risco de Mercado Representado pela possibilidade de perda financeira por oscilação de preços e taxas de juros dos ativos financeiros da Organização, uma vez que suas carteiras ativas e passivas podem apresentar descasamentos de prazos, moedas e indexadores. 7.1. Estrutura de Gestão de Risco de Mercado A estrutura de Gerenciamento de Risco de Mercado do DB Brasil está definida na Política de Gerenciamento de Risco de Mercado para o Brasil. A estrutura de gestão compreende papéis e responsabilidades, organização e processos, metodologias e ferramentas, sistemas e infraestrutura. A área de Gestão de Risco de Mercado exerce uma função específica de gerenciamento de risco de mercado e atua de forma independente das áreas de Negócios. Esta área está diretamente subordinada à Diretoria Executiva de Gestão de Riscos. A área no Brasil apóia-se na estrutura global de Gestão de Risco de Mercado do DB Brasil , centralizada em Londres, que conta com equipes funcionais especializadas situadas em Nova York, Cingapura, Tóquio, Bangalore e Sidnei. 7.1.1. Responsabilidade O Comitê da Diretoria Executiva tem a responsabilidade de: Eleger o Diretor Estatutário responsável pelo Gerenciamento do Risco de Mercado de acordo com a Resolução CMN nº 3.464; Estabelecer uma área de gestão de risco de mercado, independente das divisões de negócios, liderada pelo Diretor Estatutário responsável pelo Gerenciamento de Risco de Mercado; Aprovar a Política de Gerenciamento de Risco de Mercado; Monitorar limites e excessos através do Relatório Semestral de Controles Internos. O CRC é o principal fórum para discussão de assuntos relacionados a risco de mercado e tem responsabilidade de: Monitorar medidas de risco de mercado como VaR, ERS (Stress Testing) e sensibilidades para o do DB Brasil ; Monitorar requerimentos de capital para risco de mercado e outros limites regulatórios; Aprovar limites definidos pelo Diretor Estatutário responsável pelo Gerenciamento de Risco de Mercado; Monitorar excessos de limites. 7.1.2. Processos e Ferramentas As principais ferramentas utilizadas pelo DB Brasil para quantificar e gerir o risco de mercado são: Sensibilidades: são divididas em categorias tais como Taxas de Juros, Câmbio, Ações e Commodities. Alguns exemplos de medidas utilizadas são: Delta, PV01, CS01, Gamma, Vega, Theta, Rho e Basis Spread; Value-at-Risk (VaR): medida estatística que sumariza a exposição de uma carteira ao risco de mercado em condições normais de mercado; ERS (Stress Testing): medida que representa o impacto no resultado da carteira para determinado cenário de crise. O cenário é revisto periodicamente pela área de Gerenciamento de Risco de Mercado (MRM - Market Risk Management). Page 16 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 7.1.3. Carteira de não negociação 7.1.3.1. Políticas e metodologias Em linha com os requerimentos estabelecidas na Circular BACEN nº 3.354/07, foi aprovada em Novembro de 2013, a Política de Classificação e Monitoramento das Carteiras de Negociação (Trading Book) e Não-Negociação (Banking Book). Essa política encontra-se disponível na intranet do grupo e define todos os procedimentos necessários para classificação e manutenção das operações classificadas nessa categoria. Para a carteira de não negociação (Banking), o DB Brasil adota a mesma metodologia utilizada para mensuração do risco de taxas de juros utilizada para a carteira de negociação (Trading) divulgada pelo Banco Central do Brasil para exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras (PJUR2), exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de índices de preços (PJUR3) e à variação da taxa dos cupons de taxa de juros (PJUR4). Esta opção deve-se ao fato da carteira de não negociação apresentar descasamentos de prazos relativamente pequenos e seus valores serem significativamente inferiores em relação às posições da carteira de negociação. Quanto ao cálculo das exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real (PJUR1), a metodologia adotada sofre alterações visando cobrir o prazo médio das principais operações da carteira de não negociação. O prazo utilizado foi alterado de dez (10) dias úteis para sessenta (60) dias úteis, tanto para os cálculos do VaR Padrão quanto para a parcela do VaR Estressado. 7.1.3.2. Operações sem vencimento – Tratamento de antecipações O DB Brasil não possui operações sem vencimento na carteira ativa. No lado passivo, encontram-se os depósitos de conta corrente e os CDBs com liquidez diária, os quais não afetam os cálculos de requerimento de capital, visto que são realizados em moeda local (Reais). Eventual impacto de liquidação antecipada dessas carteiras poderia causar impacto no risco de liquidez. O controle de risco de liquidez do DB contempla possíveis impactos causados pelo saque de depósitos com liquidez diária através do relatório de Teste de Estresse de Liquidez, no qual utilizamse alguns pré supostos de saque para o Depósito à Vista, resgate antecipado e renovação para os CDBs, desta forma avaliando estes impactos na liquidez corrente DB. 7.1.4. Abertura das parcelas de risco de mercado. A seguir demonstramos as informações quantitativas referentes às parcelas de risco, que compõem a alocação de capital, particularmente, o detalhamento das parcelas de risco de mercado. Page 17 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 7.1.4.1. Exposição da carteira de negociação por fator de risco R$ mil Conglomerado Financeiro Fatores de risco Mar-14 Ativo PRE FIXADO Dez-13 Passivo Ativo set/13 Passivo Ativo jun/13 Passivo Ativo mar/13 Passivo Ativo Passivo 63,826,416 64,048,251 94,881,947 89,776,643 82,001,735 75,143,667 97,753,989 84,202,565 99,025,181 87,416,863 1,166,481 1,170,300 1,247,292 1,382,642 1,196,178 1,207,749 1,314,490 1,292,584 1,242,625 1,158,579 985,858 701,187 926,356 669,001 948,150 663,713 791,639 658,751 849,270 770,951 Cupom Ca mbi a l 33,382,540 32,066,714 29,798,974 28,945,734 39,730,160 38,591,839 38,980,969 40,935,232 34,952,281 33,852,995 Dol a r 25,795,544 25,708,406 25,497,146 26,056,408 31,620,291 31,686,259 31,899,826 31,914,934 26,595,240 26,273,298 9,981,536 9,966,549 5,274,530 5,193,584 10,822,615 10,820,317 10,234,627 10,211,154 9,810,772 9,808,233 19,013 19,013 33,972 33,972 94,769 94,769 211,862 211,862 360,536 360,536 - - - - - - - - - - 135,157,387 133,680,419 157,660,216 152,057,985 166,413,898 158,208,313 181,187,401 169,427,082 172,835,906 159,641,455 IGPM IPCA Outra s moeda s Merca dori a s (Commodi ties ) Acoes Total Segue detalhamento das exposições por Instrumentos Financeiros e Derivativos da carteira de negociação - Com abertura entre posições compradas e vendidas Page 18 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 Page 19 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 Em 28 de março de 2013 - R$ Mil Fator de risco Brasil Mercado Taxa de juros Taxa cambio Comprado Comprado Total Vendido Comprado Vendido Valor Liquido Balcao 33,586,674 (29,381,303) 27,256 - 33,613,930 (29,381,303) Bolsa 102,455,428 (93,818,085) - - 102,455,428 (93,818,085) 8,637,344 Total 136,042,102 (123,199,388) 27,256 - 136,069,358 (123,199,388) 12,869,970 Balcao 19,536,972 (18,781,258) 42,884 (15,539) 19,579,856 (18,796,797) 783,059 Bolsa 16,826,156 (17,284,734) - - 16,826,156 (17,284,734) (458,578) Total 36,363,128 (36,065,992) 42,884 36,406,012 (36,081,531) 324,481 Balcao Preço de Mercadorias Exterior Vendido (15,539) 4,232,626 360,536 (360,536) - - 360,536 (360,536) - Bolsa - - - - - - - Total 360,536 - - 360,536 (360,536) (360,536) - 7.1.4.2. Exposição da carteira de não negociação por fator de risco. R$ mil Fatores de risco PRE FIXADO Conglomerado Financeiro Mar-14 Ativo Passivo Dez-13 Ativo Passivo Ativo Set-13 Passivo Ativo Jun-13 Passivo Ativo Mar-13 Passivo 1,012,737 - 1,365,734 50,000 1,985,259 - 467,485 - 837,265 6,765 63 7,945 225 14,304 216 24,290 206 13,301 245 Cupom Ca mbi a l 2,123,188 2,059,760 2,206,257 2,054,684 2,113,640 2,022,324 1,460,792 1,496,170 1,541,194 1,390,769 Dol a r 2,024,904 1,961,882 2,064,492 1,913,839 1,921,160 1,831,704 1,402,824 1,439,905 1,420,307 1,271,375 98,284 97,879 141,765 140,845 192,481 190,619 57,969 56,265 120,887 119,394 5,265,877 4,119,584 5,786,193 4,159,594 6,226,844 4,044,863 3,413,361 2,992,546 3,932,953 2,785,511 IPCA Outra s moeda s Total 3,729 Segue detalhamento das exposições por Instrumentos Financeiros e Derivativos da carteira de não negociação - Com abertura entre posições compradas e vendidas Page 20 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 Page 21 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 8. Risco Operacional Por Risco Operacional (RO) o DB Brasil entende impactos resultando de eventos potenciais relacionados a falhas, deficiências, inadequações de sistemas, processos, fraudes, pessoas, sistemas, incluindo fraudes ou eventos externos. O Risco Operacional inclui o risco legal oriundo de contratos, sanções por descumprimento de dispositivos legais, assim como ou indenizações a terceiros. O Risco Operacional exclui risco de negócios, risco estratégico e risco reputacional. 8.1. Estrutura de Gestão de Risco Operacional A estrutura de Gerenciamento de Risco Opera cional está definida na Política de Gestão de Risco Operacional do DB Brasil . A mesma estabelece que a área de ORM (Operational Risk Management) do DB Brasil é responsável pelo gerenciamento do Risco Operacional de todas as entidades jurídicas do Conglomerado Financeiro composto por DB Brasil ; Deutsche Bank Corretora de Valores S.A. e Deutsche Bank S.A. - Banco Alemão (Uruguai) S.A. (IFE). A sua estrutura baseia-se nos princípios de gerenciamento de Risco Operacional vigentes no Grupo Deutsche Bank com os quais a equipe de Américas da área de ORM garante a consistência da estrutura local. A área possui reporte funcional independente para o Head de ORM para as Américas baseado em Nova York, e, no DB Brasil, à COO (Chief Operating Officer), Diretora Estatutária responsável pelo Risco Operacional. A área exerce uma função específica distinta da Auditoria Interna e de forma independente das áreas de Negócios. Embora a atuação da área de ORM seja distinta da atividade das demais áreas de controle, as mesmas, como por exemplo, Auditoria Interna, Compliance, Legal, também contribuem no Gerenciamento do Risco Operacional através de suas atividades. 8.1.1. Responsabilidade A Diretoria do DB Brasil é responsável por: Eleger o Diretor Estatutário responsável pelo Gerenciamento do Risco Operacional em conformidade com as exigências do Banco Central do Brasil, Resolução 3.380, e designar sua participação nos comitês OpCo (Operational Commitee ou Comitê Operacional) e CRC; Estabelecer uma área de Gerenciamento do Risco Operacional, independente das divisões de negócios, liderada pelo Diretor Estatutário responsável pelo Gerenciamento de Risco Operacional. O Diretor Estatutário eleito é responsável por: Revisar e submeter à aprovação do a política local de Gerenciamento do Risco Operacional assim como qualquer outro procedimento necessário para atender requerimentos regulatórios específicos; Participar dos Comitês Operacional e de Capital e Risco de forma a monitorar a identificação, avaliação, mitigação e correção dos riscos levando em consideração o contexto do ambiente de controle existente e documentar decisões relacionadas à ação mitigadora requerida ou aceitação do risco; Promover o fluxo de informação interno e externo (comunicação e reporte) para assegurar o apropriado compartilhamento do conhecimento do Risco Operacional. A área de ORM é responsável por assegurar a efetividade dos processos de identificação, avaliação, e mitigação tanto dos eventos quanto dos fatores de Risco Operacional. Ao responsável pela área de Gerenciamento do Risco Operacional compete: Organizar a atividade de gerenciamento do Risco Operacional no Conglomerado; Page 22 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 Disseminar uma cultura voltada para a mitigação do Risco Operacional assim como o uso das metodologias e aplicativos implementados mundialmente para identificação, avaliação, mitigação, e correção do Risco Operacional; Monitorar perdas decorrentes de Risco Operacional; Consolidar e avalia fatores, incidentes e planos de ação relacionados ao Risco Operacional do Conglomerado; Elaborar relatórios periódicos. 8.2. Processos e Ferramentas Esta parte descreve os processos e ferramentas auxiliando a identificação, avaliação, mitigação e correção dos fatores e eventos de Riscos Operacionais. 8.2.1. Identificação e Avaliação de Fatores de Risco Operacional O DB Brasil desempenha três tipos de auto-avaliação, em conformidade com a regulação local e política Global do DB. Anualmente, o DB Brasil faz parte das iniciativas de auto-avaliação iniciadas pelo grupo de ORM. As auto-avaliações são baseadas em processos e/ou ferramentas do Grupo que consistem em questionários de riscos e controles conhecidos como (RCSA, STARC, CCF, dbRACE e administrados em sistemas dedicados chamados dbSAT e dbRAMM). Além disso, a cada três anos, no mínimo, o DB Brasil realiza Workshops de risco juntamente com ORM Américas e Regional Management, a fim de identificar quaisquer riscos operacionais em razão de brechas ou deficiências em processos, sistemas, infraestrutura, pessoal, documentação, projetos ou questões relacionadas a clientes. Brechas significativas identificadas devem ser registradas no dbTrack, sistema de rastreamento de questões do Grupo DB Brasil . O OpCo é o fórum de discussão e relato de resultados de todas as três formas de auto-avaliações. 8.2.2. Identificação e Avaliação de Eventos de Risco Operacional O DB Brasil implementou a Política de Eventos de Risco Operacional: registro, escalonamento e relatório de todos os eventos de Risco Operacional que ocorram no Brasil e/ou Uruguai passíveis de registro no dbIRS (Sistema de Registro de Incidentes), que é o sistema do Grupo DB Brasil para registrar e relatar todos os eventos de RO. As exigências mínimas são as seguintes: Dar entrada em todos os eventos de EUR 10.000 ou mais no sistema de forma regular (no mínimo mensalmente); Escalonar todos os eventos de EUR 500.000 ou mais para o Grupo de ORM assim que conhecidos; Implantar um exercício de Lições Aprendidas para cada evento de RO no valor de EUR 1.000.000 ou mais, assim que o evento for fechado para ser enviado à Diretoria Executiva do DB Brasil. 8.2.3. Correção de Fatores e Eventos de Risco Operacional Os planos de ação visando corrigir falhas significativas identificadas através dos Workshops, autoavaliações e dos indicadores-chave de risco monitorados no OpCo, são formalizados e monitorados através de uma ferramenta global chamada db Track. 8.3. Apuração do Requerimento de Capital para Risco Operacional Com relação ao cálculo de requerimento de capital para Risco Operacional, o DB Brasil mundialmente adota o modelo avançado (AMA), já aprovado pelo regulador de sua matriz na Alemanha (BaFin). No Brasil, utilizamos o modelo “Abordagem do Indicador Básico” para cálculo da Page 23 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 parcela do Patrimônio de Referência Exigido referente ao Risco Operacional. A parcela de capital destinada ao risco operacional apurada pelo indicador básico é demonstrada a seguir: 8.4. Comunicação Mensalmente, indicadores-chave de risco são rastreados e reportados ao Comitê Operacional, onde são monitorados e discutidos para conferência e ajuste do perfil de risco do DB Brasil . Relatórios de Risco Operacional consolidando históricos de perdas também são apresentados mensalmente no Comitê de Capital e Risco. Anualmente é elaborado o relatório de Gerenciamento de Risco Operacional. Este relatório descreve a estrutura de gerenciamento de Risco Operacional em vigor, suas responsabilidades, processos, ferramentas incluindo os processos de comunicação interno e externos sobre Risco Operacional, assim como o resultado das atividades de identificação, avaliação, mitigação e correção dos fatores e eventos de Risco Operacional. Este relatório é submetido à Diretoria Executiva para análise e aprovação. 9. Risco de Liquidez A possibilidade da instituição não honrar suas obrigações em qualquer momento, seja pelo resgate antecipado de depósitos, aumento de obrigações/garantias e a possibilidade da instituição não conseguir negociar seus ativos a preço de mercado. 9.1. Estrutura de Gestão de Risco de Liquidez A estrutura de Gerenciamento de Risco de Liquidez está definida na Política de Gestão de Risco de Liquidez do DB Brasil . A estrutura compreende papéis e responsabilidades, processos e o plano de contingência de liquidez. Esta política é aprovada com periodicidade mínima anual pelo ExCo e CRC. 9.2. Responsabilidade O gerenciamento de risco de liquidez é executado pela área de Treasury, que é uma unidade segredada das aeras de negócios, auditoria interna e gestão de recursos de terceiros. Treasury é responsável pela identificação, mensuração, gerenciamento do risco de liquidez e sua aplicação, além disso, tem autoridade para executar as medidas necessárias para manter o risco de liquidez em nível adequado. Os temas referentes ao risco de Liquidez são discutidos mensalmente no ExCo e CRC. 9.3. Processos e Ferramentas As principais ferramentas utilizadas pelo Deutsche Bank para quantificar e gerir o risco de liquidez são: Colchão mínimo de Liquidez: montante mínimo de caixa e ativos líquidos; Maximum Cash Outflow (MCO): descasamento do fluxo de caixa de curto prazo, para o qual se estabelece um limite máximo de exposição; Stress Testing de Liquidez: simulação da situação de liquidez de curto prazo em cenários extremos. Os cenários são revistos anualmente pela área de Tesouraria; Concentração Máxima de Depositantes: tem o objetivo de diversificar ao máximo as fontes de financiamento. Page 24 Deutsche Bank Relatório de Gerenciamento de Riscos – Basiléia II Pilar 3 1º Trimestre de 2014 9.4. Plano de Contingência de Liquidez Buscando gerenciar de forma prospectiva o Risco de Liquidez da instituição, foi estabelecido o Plano de Contingência de Liquidez que define responsabilidades e procedimentos a serem adotados em caso de crise sistêmica ou idiossincrática de liquidez. 10. Risco Reputacional O DB Brasil define, globalmente, o risco reputacional como sendo "A ameaça de que eventual publicidade relativa a uma transação, contraparte ou prática de negócio envolvendo um cliente, tenha impacto negativo na confiança do público a respeito do DB Brasil . " O risco reputacional do conglomerado no Brasil é baixo em função de seu modelo de negócios de banco múltiplo com carteira de investimentos, sua atuação focada em operações de atacado com grandes empresas nacionais e multinacionais e clientes institucionais com participação relevante no sistema financeiro nacional. A atuação do conglomerado com pessoas físicas e pessoas jurídicas de médio e pequeno porte é limitada a casos específicos. Diversos mecanismos de controle e mitigação do risco reputacional foram implementados, dentre os quais vale destacar os seguintes: (i) Política de "Conheça seu Cliente" do DB Brasil , que está alinhada com as normas e regulamentos brasileiros e melhores práticas internacionais de prevenção à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo e contempla requisitos baseados no grau de risco do cliente conforme critérios abrangentes pré-determinados. (ii) Sistema de pesquisa de informações publicamente disponíveis sobre pessoas físicas e jurídicas (Sistema UpMiner), que foi implantado para enriquecer o processo de "due diligence" dos clientes das áreas de maior risco e nos casos de escalonamento. (iii) Comitê de Risco Reputacional, atuante e com ampla interação com as áreas de negócios. Assuntos tais como relacionamentos com clientes de maior risco, transações de maior risco, eventos atípicos entre outros devem ser escalados e discutidos neste foro. (iv) Todos os funcionários do Conglomerado são treinados e estão aptos a detectar características que uma transação, contraparte ou cliente possam apresentar que potentialmente representem risco ao conglomerado e há procedimento implementado para que os funcionários levem tal fato ao conhecimento da área de Compliance, para as providências cabíveis." Page 25