IGREJA BATISTA GÊNESIS
Série: O CRENTE ACIMA DA MÉDIA
Grupos Pequenos Batista Gênesis
Lição 8 – NÃO SE DOBRA AS PRESSÕES
TEXTO BÍBLICO : (DANIEL 3.4-5) – “E O ARAUTO APREGOAVA EM ALTA VOZ : ORDENA -SE A VÓS,
Ó POVOS, NAÇÕES E LÍNGUAS : QUANDO OUVIRDES O SOM DA BUZINA , DA FLAUTA, DA HARPA,
DA SAMBUCA , DO SALTÉRIO , DA GAITA DE FOLES , E DE TODA A ESPÉCIE DE MÚSICA, PROSTRAR VOS-EIS, E ADORAREIS A ESTÁTUA DE OURO QUE O REI N ABUCODONOSOR TEM LEVANTADO ”.
Ponto Saliente.
 “A coragem está presente em quem mantém a classe na hora da pressão” – John Kennedy
Comentário
A bíblia nos deixa muito claro que Deus tem um adversário e que o alvo do seu ataque é a obra
prima da criação divina, a saber: “O homem”. Tanto isto é fato, que ele revela qual sua
ocupação principal em um diálogo descrito no livro de Jó: (Jó 1.9-11) – “Então respondeu
Satanás ao Senhor, e disse: Porventura teme Jó a Deus sem causa? Porventura tu não cercaste
sua vida de privilégios, a ele, e a sua casa, e a tudo quanto tem? A obra de suas mãos
abençoaste e o seu gado só tem aumentado na terra. Mas estende a tua mão, e toca-lhe em
tudo quanto tem, e verás se não blasfema contra ti na tua face”. Além de acusador por
essência, sua grande estratégia de conquista sobre o homem é o enfraquecimento lento das
forças humanas através das pressões frequentes que faz na vida de um cristão. Aqui ele
aposta na queda de Jó se ele perdesse os privilégios de uma vida abençoada.
Frequentemente encontramos pessoas que acham as histórias da bíblia interessantes, porém
não relevantes para os nossos dias. Engana-se quem pensa assim. As estratégias de Satanás
continuam as mesmas, ele quer fazer o homem se dobrar diante das pressões produzidas por
ele. O que ele planejou contra Jó? Pensou que se em um dia só ele perdesse tudo que lhe dava
segurança na vida, tais como: fazendas, funcionários, família, estabilidade financeira,
blasfemaria contra Deus. Não deu certo, Jó venceu suas pressões, continuou sendo fiel a Deus
mesmo perdendo tudo do dia para noite. O inimigo é persistente e sagaz, não se dando por
vencido voltou diante de Deus e pediu mais uma oportunidade. Ele quer alongar o tempo da
pressão e quer usar outra estratégia, sugere agora que Jó seja pressionado com um câncer
doloroso e cruel: (Jó 2.3-5) – “E disse o Senhor a Satanás: Observaste o meu servo Jó? Porque
ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia
do mal, e que ainda retém a sua sinceridade, havendo-me tu incitado contra ele, para o
consumir sem causa. Então Satanás respondeu ao SENHOR, e disse: Pele por pele, e tudo
quanto o homem tem dará pela sua vida. Porém estende a tua mão, e toca-lhe nos ossos, e na
carne, e verás se não blasfema contra ti na tua face!”
Novamente não deu certo, Jó era “um crente acima da média” e resistiu a todas as pressões,
passando por elas sem abalar sua fé, sem alterar sua adoração e comunhão com o Senhor. As
ferramentas de ataque podem até ser mudadas, mas a estratégia de vencer pelo cansaço, de
pressionar até que o cristão se dobre ante ao peso da pressão será sempre a mesma com cada
um de nós.
Daniel e seus amigos estavam cativos na Babilônia, era um tempo muito difícil, manter a fé em
circunstâncias normais já é um desafio, mantê-la nas circunstâncias de um cativeiro é mais
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raro ainda. O rei havia feito uma imagem de ouro e levantou-a na planície de Dura, que se
acredita estar cerca de vinte quilômetros a sudoeste da Babilônia. Era um a imagem enorme,
acredita-se que tinha 27 metros de altura por 2,70 de largura. A ordem era para que todos se
dobrassem diante dela, independente de credo, independente do Deus a quem servisse. Todos
tinham que se dobrar diante da estátua do rei na hora que o som dos instrumentos tocassem.
(3.2-3) - Nabucodonosor reuniu todo o povo importante de seu reino para que viessem à
consagração dessa imagem. Quem resistiria à sua ordem? Nabucodonosor era um poderoso
monarca e um general muito bem sucedido, resistir suas instruções resultaria em morte. Além
disso, a importância dessa imagem foi mostrada pelo fato de ser feita de ouro, simbolizando a
riqueza e o poder do seu império.
A fornalha ardente.
(3.6) – Os ditadores sempre foram os mesmos, mudando apenas de nome, região e época.
Assim que lançou o edito para que todos adorassem sua estátua, já anunciou o castigo aos que
se rebelassem. Uma fornalha de fogo intenso aguardaria aqueles que desobedecessem ao seu
edito real.
A pressão da multidão.
(3.7) – O poder do comportamento coletivo é avassalador. É muito difícil se comportar de
forma diferente, quando “todo mundo está agindo de uma única forma”, ainda que esta forma
seja pecaminosa e, portanto, desagrade a Deus. Se todos estão fazendo alguma coisa, poucas
pessoas têm força para ser ou agir diferente. A sociedade produz em nome do comportamento
coletivo verdadeiros monstros. A moda é cruelmente coercitiva. Ela ordena: “Você tem que
fazer o que todo mundo faz” (vestir, beber, falar, etc.). Para Daniel e seus amigos não foi nada
fácil não cumprir a ordem de Nabucodonosor.
A fé deles é denunciada.
(3.8-15) Certos caldeus levantaram acusação contra eles, 3.8-12. Os caldeus mantinham uma
posição proeminente na sociedade babilônica; assim, quando acusaram os judeus isso foi feito,
sem dúvida, para parecer um serviço patriótico quando, na verdade, eram naquela ação
instigados pelo ciúme e pela inveja. Eles Informaram o rei de que “certos judeus”, aos quais
tinham sido dadas posições de importância no seu reino, não queriam curvar-se diante da
imagem e que sua recusa em fazer isso tinha o efeito de desrespeitar o próprio rei e os seus
deuses. Não nos é dito a razão pela qual Daniel não foi acusado também. Aparentemente, ele
não estava com os outros nesse tempo. O rei encolerizado mandou prender os três jovens
crentes (3.13-15). “É verdade?” O rei pergunta a Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Pode ter
sido inacreditável para o rei que alguém ousasse rejeitá-lo. Seguramente, ele pensou que
estava mal informado; ninguém ousaria discutir a palavra do rei ou mesmo quem sabe
desobedecer à sua ordem. O rei mostra sua imparcialidade dando-lhes outra oportunidade
para provarem sua lealdade. Além do mais, qual deus poderia livrá-los das mãos de
Nabucodonosor?
Os rapazes foram muito firmes, dizendo que não iriam responder ao rei sobre este negócio,
testemunhando que o Deus a quem servia iria livrá-los do forno de fogo ardente (3.16-18).
Estes crentes fiéis não se dobraram a pressão daquele edito real. É fato que Deus não os livrou
DA fornalha de fogo ardente, fez melhor, livrou NA fornalha, porque eles foram jogados
naquela terrível caldeira, mais o fogo não lhes causou dano algum, e todos viram à presença
agora não apenas de três jovens crentes, mas também de um quarto homem com aparência
sobrenatural de Deus que passeava na fornalha aquecida com eles.
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Não temos que temer as pressões, mas apenas enfrentá-las.
Não nos curvaremos! Muitos poderiam ter raciocinado sobre a situação e mudado de opinião.
Eles poderiam ter argumentado: é inútil resistir; por que jogar fora oportunidades de subir de
cargo? Um ídolo não é nada, apenas um símbolo de homenagem política. Isto é somente uma
vez, e não por muito tempo, e depois eu serei mais útil a Deus preservando a vida do que
morrendo. A resposta deles declarava implicitamente sua fé no Deus Todo-Poderoso que
poderia livrá-los de Nabucodonosor. E mesmo se ele não os tirasse do fogo, eles ainda se
recusariam a adorar os deuses de Nabucodonosor ou a imagem de ouro. A fé deles é provada
e aprovada, 3.19-27. Aqui reside uma questão primordial, a nossa vitória consiste em não nos
dobrarmos diante das pressões, como muito bem nos ensinou Tiago 4.7: - “Sujeitai-vos, pois,
a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós”.
Conclusão
A bíblia nos apresenta o testemunho de muitos homens que foram pressionados, alguns
responderam bem as pressões, outros nem tanto:
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Sansão, o homem mais forte da bíblia, era de uma fraqueza interior humilhante.
Terminou sucumbindo momentaneamente na fé por causa da sua falta de resistência
às pressões da lascívia feminina, e contando o segredo da sua força a Dalila (Jz 16.18).
Terminou preso, arrancaram seus olhos, serviu de chacota para os adoradores de
outros deuses.
Neemias resistiu às pressões de Sambalate, Tobias e Gesém, guardando sua fé e dando
continuidade na restauração de Israel (Ne 2.10).
Tomado pelo medo, Pedro sucumbe diante das pressões produzidas pelas últimas
cenas da prisão e do julgamento de Cristo. Minutos antes de Cristo ser sentenciado à
morte, Pedro nega ao mestre três vezes (Mt 26.74).
Hoje somos pressionados por uma crise financeira, por um milagre desejado que nós
ainda não alcançamos, por uma falta de emprego, por uma crise familiar ou conjugal,
por uma falta de perspectiva diante de um problema resistente, entre outros.
Se procurarmos iremos encontrar facilmente pessoas que resistem às pressões de Satanás e
permanecem fiéis a Deus, enquanto outros não. A grande questão é de que lado você irá ficar?
Do lado dos que resistem e o nome de Deus é glorificado na sua resistência, ou do lado dos
que se dobram e o nome de Deus é envergonhado na sua falta de fé?
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