AS POLÍTICIAS EDUCACIONAIS NO CONTEXTO DAS TRANSFORMAÇÕES NO MUNDO DO TRABALHO Sonia Silva Barreto RESUMO O texto discute os resultados iniciais da pesquisa que vem sendo realizada no curso de mestrado na UFBA. A pesquisa tem como objetivo investigar os desdobramentos da implantação de políticas educacionais nas relações de trabalho entre gestores e profissionais da educação, como também discutir seus efeitos no movimento sindical. As políticas educacionais, que se constituem no objeto de estudo, efetivam-se na introdução de novos padrões de gestão e organização do trabalho pela Secretaria de Estado da Educação de Sergipe, no período de 2003 a 2006. No artigo, as políticas educacionais serão analisadas dentro do contexto das transformações no mundo do trabalho e da reforma do Estado brasileiro, a partir do esgotamento do Estado de bem-estar social e do modelo fordista de acumulação e regulação, tendo como referencial teórico o materialismo histórico dialético. Palavras-chave: políticas educacionais, relações de trabalho e trabalho alienado. 1. Introdução A discussão em torno das políticas educacionais no contexto das transformações no mundo do trabalho nos remete à problemática da crise do modelo fordista de produção e de regulação que se desenvolve a partir dos meados dos anos 50, mas que se intensifica no final da década de 60 a início dos anos 70. E dentro desse ambiente que o movimento de reestruturação do setor produtivo vai, pouco a pouco, revolucionando as novas tecnologias, baseadas na microeletrônica, bem como desenhando novos padrões de organização e gestão do trabalho. Nessa caminhada, o capital transnacional clama por reformas estruturais que transformem o Estado de Bem-estar social em Estado mínimo, isto é, num Estado atento principalmente às necessidades do grande capital. A “nova economia” requer a flexibilidade nas relações de trabalho, a terceirização que aprofunda a precarização do trabalho, a destruição dos direitos trabalhistas com redução salarial e enfraquecimento das instituições sindicais. E é no âmbito dessas mudanças que políticas educacionais são introduzidas em função dos interesses do capital. 2. A crise do fordismo e as transformações no mundo do trabalho Com a Grande Depressão dos anos 30, Franklin Roosevelt, ao assumir a presidência dos Estados Unidos em 1933, adotou o New Deal, dando início à política de intervenção do Estado na economia. A partir daí, o Estado se ocuparia do planejamento permanente da economia e de políticas, suplantando, por meio século, a economia de livre mercado. A intervenção do Estado na economia irá criar condições favoráveis para o desenvolvimento do modelo fordista de produção, cuja maturidade só será alcançada após a Segunda Grande Guerra. Harvey define 1914 como a data que irá simbolizar o início do fordismo, época em que Henry Ford instituiu 5 dólares pela jornada de trabalho de 8 horas1 em sua nova indústria de automóvel, em Michigan, na qual um ano antes havia implantado a produção em linha de montagem. Esta é introduzida em 1913, “quando o congresso americano proibiu o uso do cronômetro2 na gerência e pesquisa de produção” (FORD apud GURGEL, 2003, p.101-102). Diferente de Taylor, Ford tinha convicção de que a produção em massa só seria possível com o estabelecimento da sociedade baseada no consumo em massa. Elevando os salários e reduzindo a jornada de trabalho, Ford procurou transformar seus operários em consumidores dos produtos que produziam. No entanto, o esforço individual do empresário não seria suficiente para atender aos requisitos da produção fordista. Para Harvey (2002, p.125), novos papéis e posicionamento tiveram que ser assumidos pelos principais atores 1 Na época as empresas pagavam 2 dólares e 34 cêntimos pela jornada de trabalho que variava entre dez a doze horas (CHIAVENATO, 2000, p. 42; HELOANI, 2003,, p.52). 2 “O Congresso norte-americano, acolhendo os reclamos e denúncias dos sindicatos e líderes políticos, proibiu o uso do cronômetro na gestão de empresas, considerando-o um instrumento de desumanização do trabalho. O cronômetro permitia o controle do ritmo e a determinação de escalas muito elevadas de produtividade, tendo como referência o homem de primeira classe (trabalhador mais produtivo). A linha de montagem faria o mesmo papel, agora tendo como referência a velocidade da esteira, a que os trabalhadores teriam e têm que acompanhar. Se antes era a máquina (cronômetro) que acompanhava os trabalhadores, agora são os trabalhadores que têm que acompanhar a máquina (a esteira, a linha de montagem), funcionando de modo incessante e cada vez mais intensamente” (GURGEL, 2003, p.102). 2 do processo de desenvolvimento capitalista: o capital corporativo, o Estado e o trabalho organizado. O poder corporativo teve que realizar altos investimentos em capital fixo, condição indispensável para aumentar a produção e a produtividade, elevar o padrão de vida do trabalhador ao mesmo tempo em que assegurava os lucros em bases mais estáveis; ao poder sindical3 competia colaborar com o capital, no sentido de amenizar a resistência dos trabalhadores em torno das técnicas de produção fordista e dos planos de aumento de produtividade da empresa em troca de ganhos salariais; e o Estado se comprometia em promover condições necessárias para assegurar o crescimento da produção e do consumo em massa, sem os sobressaltos das crises cíclicas, e investir em políticas sociais (HARVEY, 2002, p. 129). Com esses investimentos, Os governos (...) buscavam fornecer um forte complemento ao salário social com gastos de seguridade social, assistência médica, educação, habitação etc. Além disso, o poder estatal era exercido direta ou indiretamente sobre os acordos salariais e os direitos dos trabalhadores na produção (Idem, p. 129). Essa intervenção ou regulação do Estado, tanto no âmbito da economia como na esfera social, foi justificada por John Maynard Keynes (1883-1946) em sua obra “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, publicada em 1936. Considerando o mercado incapaz de assegurar sua própria sobrevivência, Keynes defende a ação do Estado nessa esfera por acreditar que somente ele teria condições de conferir equilíbrio e estabilidade ao sistema econômico de uma nação. Para tanto deveria aplicar medidas para incrementar o pleno emprego dos fatores de produção e da mão de obra a fim de manter a demanda de bens e serviços. “Manter a demanda significava, pois, a capacidade de comprar bens e serviços no mercado, com salários suficientes advindos do emprego” (FALEIROS, 1986 p. 27). 3 Quanto ao poder sindical, “faz-se necessário lembrar que os sindicatos não tinham papel revolucionário, mas eram fortes basicamente em suas reivindicações econômicas. O fordismo realizava o repasse da produtividade aos salários, geralmente por convenção coletiva, fazendo com que as reivindicações dos sindicatos fossem coerentes com a lógica do sistema” (HELOANI, 2003, p. 51). 3 A política de pleno emprego representou a saída para eliminar o desemprego em massas advindo da Depressão dos anos 304. Seu objetivo era elevar a renda disponível para o consumo e, em decorrência, o crescimento continuado da produção. Na esfera social, o sistema nacional público de atendimento às necessidades básicas do cidadão variava de país para país. Em geral incluía a previdência, a assistência e o seguro-desemprego (GURGEL, 2003, p.105). Os fundamentos teóricos do inglês John Keynes inspiraram a formação do Walfare State, isto é: (...) aquele em que o emprego, a saúde e a aposentadoria dos cidadãos são considerados de responsabilidade do Estado. Keynes advoga o aumento da demanda interna, por essa trazer investimentos capazes de aumentar o consumo, em vez de “exportar o desemprego”. Entretanto, tal estratégia só se torna viável com o suporte econômico e político do Estado. Daí o Estado de Bem-Estar Social ser um elemento imprescindível para a equação fordista e a própria denominação do modelo fordista em seu sentido mais amplo: “fordismo-keynesiano” (HELOANI, 2003, p. 69). Assumindo papéis de direção da sociedade e de gestão econômica e social, o Estado acabou completando o projeto fordista, na medida em que ambos se propunham a manter o crescimento do consumo e, ao mesmo tempo, as taxas de lucro do capitalista, que tendiam a baixar pressionadas pela disputa intercapitalista e pelo conflito entre capital e trabalho. Assim, o Estado se coloca como elemento indispensável para a expansão do modelo fordista de produção, tornando realidade a sociedade baseada no consumo em massa dos segmentos populares. A consolidação do fordismo ocorreu no período posterior à II Grande Guerra, época, em que os EUA apresentavam uma estrutura industrial capaz de abastecer o mercado mundial, situação que lhe conferia uma posição invejável no que tange à balança comercial. Mas já na segunda metade dos anos 50, é possível localizar os primeiros sinais da crise do fordismo. O capital parte para uma forte ofensiva sobre o trabalho, objetivando por um lado, a intensificação dos tempos de produção, através da introdução da máquina- 4 A “Grande Depressão obrigou os governos ocidentais a dar às considerações sociais prioridade sobre as econômicas em suas políticas de Estado. Os perigos implícitos em não fazer isso - radicalização da esquerda e (...) da direita - eram demasiadamente ameaçadores” (HOBSBAWM, 1995, p. 99). 4 ferramenta de controle numérico e, por outro lado, o enfraquecimento da organização sindical. Essas tecnologias organizavam o trabalho, acelerando o seu parcelamento e a intensidade de movimentos requeridos por parte do trabalhador. Essa nova forma de organização do trabalho exigia o desempenho de tarefas cada vez mais específicas e ao adestramento do trabalhador para aumentar sua capacidade de produção em um dado período de tempo (HELOANI, 2000, p.69). Uma das conseqüências da implantação da nova tecnologia foi o desemprego: “o número de desempregados provocado pela automação nas montadoras chegou a 200 mil por ano, apesar do aumento da produção” (HELOANI, 2003, p.80). Tal ofensiva do capital conduz à resistência dos operários que se manifestava, tanto na fuga do trabalho, como no movimento grevista contra a automação. Heloani ainda aponta um outro fato que contribui na erosão do fordismo. Com a reconstrução da Europa Ocidental, no período de pós-guerra, a concorrência internacional se intensificava, provocando o déficit comercial. A ameaça da competitividade estrangeira e o aumento da carga tributária decorrente do crescimento de despesas militares levaram os empresários a refletir sobre a lógica do modelo fordista de repassar os ganhos da produtividade aos salários. Os anos 60 serão ainda mais dramáticos para o fordismo. É a década da contracultura que difundiu idéias contra o sistema capitalista, contra a forma se pensar, de sentir e de agir da sociedade burguesa e que motivou as grandes manifestações estudantis. É a década da contestação dos trabalhadores, das lutas de classe, das greves que pipocaram contra a exploração e o trabalho alienado. Mas é também a década em que a crise do fordismo se ampliou, devido a aceleração do movimento de reestruturação produtiva. Na década de 70 observa-se a contra-ofensiva do capital sobre o trabalho no sentido da redução de salários. Tem início a desindexação salarial com a política econômica adotada pelo governo Nixon, em 1971. Rompe-se o pacto entre capital e trabalho, o qual assegurava o repasse dos ganhos de produtividade para o operário, na forma de aumento salarial. Em 1973, a crise do petróleo irá refletir na recessão entre 1974 a 1975 que se desenvolve dentro de um contexto de desemprego, redução do consumo e reduzido 5 aumento salarial. Para Heloani (2003, p.94), é esta crise que irá pôr fim ao ciclo de crescimento do fordismo, enfraquecendo, com, isso, o componente da equação fordista: investir para aumentar a produtividade e repassá-la aos salários. Várias estratégias foram utilizadas pelo capital para superar a crise do fordismo. Dentre elas podemos destacar aqueles referentes às mudanças de caráter organizacional. Essas mudanças ocorreram no âmbito de reestruturação produtiva, as quais se desenvolveram no plano da produção e do trabalho. No plano mais geral da atividade econômica, a reestruturação produtiva se constitui por meio da “introdução de novos padrões de gestão/organização do trabalho e da produção, através da generalização do Modelo Japonês (a exemplo da Qualidade total e terceirização) e da implantação de novas tecnologias de base microeletrônica (automação informatização)” (DRUCK, 1996, p.28). Observa-se, dentro do contexto da reestruturação produtiva, uma “nova” política entre os sindicatos dos trabalhadores e o empresariado, cuja política vem tentando enfraquecer a representação sindical e coletiva, estabelecendo negociações individuais e direta com os trabalhadores, a exemplo do sindicato-empresa no Japão. Vários são os objetivos dessa política. Dentre elas, como a redução de custos, produtividade e competitividade, destaca-se a flexibilização do trabalho, em suas mais variadas formas, enquanto base de sustentação a ajuste às novas exigências do mercado. É condição essencial dessa flexibilização, a neutralização dos conflitos capital/trabalho, onde a busca por hegemonia no interior da empresa no sentido de conquistar a adesão dos trabalhadores e de seus sindicatos aos seus planos/objetivos/metas e políticas, assume centralidade (DRUCK,1996, p.28). O discurso patronal no tocante à negociação e à parceria com os trabalhadores, à valorização e motivação do trabalhador e às políticas de qualificação e treinamento tendem a neutralizar os conflitos entre capital e trabalho diante do processo de precarização do trabalho e, portanto, de exploração exacerbada sobre a classe operária. Os novos padrões de organização e gestão do trabalho implantados nas empresas, sejam elas privadas ou públicas, negam, cotidianamente, o discurso dos gerentes. Enquanto propagam a valorização do trabalhador, este é submetido às varias formas de violência. Assim, as novas tecnologias, baseadas na microeletrônica, e os novos padrões de gestão e organização do trabalho vão provocando profundo impacto no mundo do trabalho. 6 Na verdade, a reestruturação produtiva tornou-se fundamental para a superação da etapa fordista do capital, passando de uma época que prevalecia a regulação social fordistakeynesiana para outra chamada de pós-fordismo. 3. A reforma do Estado e as políticas educacionais A crise de lucratividade do capital, que se manifesta na década de 60 do século passado, colocou em xeque o modelo fordista de produção e o Estado de bem-estar social. A partir daí, a reestruturação produtiva e a globalização da economia vêm provocando intensas transformações na sociedade contemporânea, exigindo profundas reformas no mundo do trabalho, na estrutura do Estado e nas políticas sociais, com destaque particular nas políticas educacionais. Para Bruno (1997, p. 16), a globalização que representa uma das formas de internacionalização do capital, “reside no fato de ser um processo de integração mundial, que já não integra nações nem sistemas econômicos nacionais, mas conjuga a ação dos grandes grupos econômicos entre si e no interior de cada um deles”. A globalização da economia tem sua origem no processo de internacionalização do capital que se desenvolve desde o início do capitalismo, uma vez que esse modelo de produção não tenha se limitado ao espaço do Estado-Nação. Muito embora o processo de internacionalização do capital seja inerente a esse modo de produção, as suas formas de realização e o ritmo têm variado no decorrer da história. Do pós-guerra até os anos 60 do século passado, a forma de internacionalização do capital relacionava sistemas econômicos, cuja ordenação dependia dos poderes políticos nacionais ou plurinacionais. A forma de concentração de capital que constitui a base desse tipo de internacionalização se fundamentava na intervenção econômica dos governos e no seu interrelacionamento. Nos anos 70, no entanto, a forma de concentração de capital modificou-se radicalmente na medida em que ela se fundamenta na não intervenção dos governos, mas nas relações diretas entre as grandes corporações empresariais, “secundarizando o papel do Estado como coordenador da vida econômica, assumindo elas próprias, cada vez mais, funções econômicas e políticas de abrangência supranacional” (BRUNO, 1997, p.17). 7 Esvaziados de suas funções, os Estados Nacionais encontram dificuldades para manter certos mecanismos de controle de suas economias e para garantir aos seus cidadãos estabilidade econômica, políticas de emprego, poder aquisitivo, segurança, educação de boa qualidade, etc. Para Bruno, este é um dos aspectos centrais da crise do Estado do bem-estar social. O Estado deixa de ser o local onde as decisões eram tomadas para ser acionado apenas no sentido de operacionalizar, implementar e legitimar as decisões que são tomadas fora de suas estruturas formais. O Estado é chamado a adequar suas estruturas às transformações provocadas pelo processo de globalização da economia. No caso do Brasil, a reforma do Estado teve início nos anos 80 e consistiu no ajuste fiscal e na privatização, mas foi nos anos 90 que a reforma administrativa se efetivou com o objetivo de tornar o serviço público mais coerente com os preceitos do capitalismo contemporâneo. Diversos fatores levaram o governo federal a optar pela administração pública gerencial. Esta surge como um modelo ideal para o gerenciamento do Estado. A administração pública gerencial adotado no Brasil é inspirada nos modelos inglês e norteamericano. Quanto ao projeto político, enfatiza a eficiência administrativa e se baseia no ajuste estrutural, nas recomendações dos organismos multilaterais e no movimento gerencialista; quanto à organização administrativa do aparelho do Estado, defende a separação entre as atividades exclusivas e não-exclusivas do Estado nos três níveis governamentais; enfatiza mais as dimensões estruturais do que as dimensões sociais e políticas da gestão; centraliza o processo decisório e não estimula a elaboração de instituições políticas mais abertas à participação social (PAULA, 2006). A reforma do Estado brasileiro vai influenciar diretamente as reformas educacionais realizadas nas secretarias estaduais de educação. Para Cabral Neto e Almeida (2000), o Brasil que não vivenciou as políticas inerentes ao Estado de bem-estar social é chamado a adotar reformas educacionais que defendem a redução de suas responsabilidades, principalmente no campo das políticas sociais. As reformas que vem se processando no campo da educação trazem íntima relação com a política dos organismos internacionais. A gestão se destaca como condutora da modernização da administração pública brasileira. Nesse campo, a descentralização tida como uma espécie de estratégia do Estado para justificar o não cumprimento de suas obrigações sociais, não assegura a participação dos 8 segmentos sociais na constituição e execução das políticas públicas, não garante a eficiência e eficácia dos serviços oferecidos pelo Estado e ao mesmo tempo não se constitui uma estratégia obrigatória para a consolidação da gestão mais democrática. 4. Considerações finais O artigo procurou analisar o cenário atual, marcado pela crise do modelo fordista de produção e regulação, destacando o movimento de reestruturação produtiva e a reforma do Estado brasileiro. O objetivo do estudo é evidenciar, durante o processo de investigação, as políticas educacionais que vêm sendo implementadas na Secretaria de Estado da Educação de Sergipe. Estudar as políticas educacionais no contexto do mundo do trabalho nos permite estabelecer conexões entre as relações de trabalho e os interesses que emanam do capital transnacional, para que, com esse conhecimento, seja possível identificar os espaços de contradição e nele investir em função da sobrevivência da escola pública e com qualidade. Referências BRUNO, Lúcia. Poder e administração no capitalismo contemporâneo. In: Gestão Democrática da Educação. 3a. ed. Petrópolis, RJ:Vozes, 2001. CABRAL NETO, Antônio e ALMEIDA, Maria Doninha. Educação e gestão descentralizada: conselho diretor, caixa escolar, projeto político-pedagógico. In: Em aberto: gestão escolar e formação de gestores. Brasília, v.17, n72, fev/jun 2000. CHIAVENATO, Idalberto. 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