HENRIQUE CESAR SILVA TEIXEIRA O Congresso Nacional e o enigma das outorgas e renovações de concessões de radiodifusão Projeto de pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação do Cefor como parte das exigências do curso de Especialização Processo Legislativo Brasília 2009 CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO em 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título: O Congresso Nacional e o enigma das outorgas e renovações de concessões de radiodifusão. Autor: Henrique Teixeira; Instituição: Cefor; Data: março de 2009; Orientador. Resumo: Resumo Muitos aspectos sobre a renovação e concessão de radiodifusão pelos parlamentares coloca em dúvida o processo de validade desses atos. A falta de participação popular e pouca transparência contribuem para o obscurantismo dessas decisões. De um lado grandes interesses e fortes influências. De outro, ínfima participação. Isso acaba por desequilibrar as forças de correlação no processo decisório, tornando a batalha menos democrática. Por meio da verificação do processo de tramitação, análise de relatório da CCT do Senado, entrevistas a parlamentares e especialistas no assunto, além de revisão de literatura, busca-se apresentar propostas para melhorar o processo de transparência nas tramitações dos PDSs. 2. PROBLEMA Em praticamente todas as democracias do século XXI, a mídia exerce grande influência na opinião pública. Com intensidade similar, veículos de comunicação exercem bastante influência no Parlamento. Em determinados momentos, a mídia chega a pautar os debates e discussões entre senadores e deputados. Seja em casos de violência, crise ou corrupção. No Brasil, não há dia em que a mídia em geral não veicule alguma notícia sobre política. Sejam com agendas negativas ou positivas, diariamente o Congresso Nacional é pautado. Cabe ressaltar que é dos parlamentares a competência para aprovação ou não dos atos de renovação e concessão para muitos veículos de comunicação (rádio e TV) no Brasil. Esses dois fatores (entre outras coisas) colaboram para uma relação bastante intensa entre ambos. Duas pesquisas realizadas em 2005 revelaram quantos parlamentares eram CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO oficialmente cadastros no Ministério das Comunicações como donos de emissoras. Na Câmara, 51 dos 513 deputados possuíam um canal de comunicação. No Senado, constatou-se que 30 dos 81 senadores estavam ligados a veículos de comunicação. Percebe-se, com isso, que vários políticos atuam com interesses particulares no Congresso Nacional. Nas Comissões de Ciência e Tecnologia, onde tramitam os atos de renovação e concessão de radiodifusão, as pautas das duas comissões, do Senado e da Câmara, são dominadas por essas matérias. No primeiro semestre de 2008, conforme levantamento da própria Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado, foram analisadas 125 proposições. De todas as matérias, os projetos que tratam de atos de outorga e de renovação de radiodifusão dominaram 80% da pauta naquele período. Foram analisadas 100 proposições dessa natureza. Todas aprovadas. A tramitação de um PDS (Projeto de Decreto Legislativo do Senado) processo pelo qual se formaliza o ato – é bastante complexa. Além de passar pela simpatia do parlamentar, o PDS precisa cumprir 38 exigências das quais todas têm que corresponder às “formalidades e critérios” para a aprovação dos atos, conforme art. 1º da Resolução 39/1992 do Senado. Ao analisar o relatório da Comissão do Senado, verifica-se que alguns senadores relatam PDSs do próprio estado. Ao considerar esse aspecto, nota-se indício sobre a lisura do processo, colocando-o em dúvida. O fato de que outros grupos de pressão (com menor potencial de influência) ficam a margem do processo decisório acaba colaborando para o obscurantismo desse processo. E não havendo, regimentalmente, audiências públicas para se discutir a tramitação dos PDSs, os parlamentares se vêem bastante a vontade para decidir sobre essas matérias, haja vista que a influência acaba vindo de poucos setores da sociedade. Diante de tudo isso, não caberia questionar se uma participação mais efetiva e intensa da sociedade, por meio de outros grupos de pressão, opinando e questionando os parlamentares em audiências públicas não contribuiria para melhorar o processo de transparência na tramitação dos PDSs? Por que a sociedade fica tão distante dessa importante decisão? Por que além de verificar formalidades também não se faz um debate qualificado sobre a grande relevância que tem uma concessão de radiodifusão para a nação? Por que não se discute o papel que a concessão tem que desenvolver junto à sociedade? CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO 3. OBJETIVOS Geral: Avaliar o desempenho partidário na Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática CCT do Senado Federal segundo o Relatório de Atividades do primeiro semestre de 2008 e verificar as formas que os parlamentares encontram para influenciar no processo decisório quanto aos atos de renovação e concessão de rádio e televisão. Específicos: Analisar o interesse dos parlamentares e o ganho dos partidos na disputa política na CCT quanto à aprovação dos 100 PDSs (Projeto de Decreto Legislativo do Senado) que tramitaram naquela Comissão no primeiro semestre de 2008. Num primeiro momento será avaliada a quantidade de sessões para a aprovação dos PDSs e quantos projetos foram aprovados em cada sessão daquele período. Verificar-se-á também quantos PDSs são referentes a rádios em FM, OM, Comunitárias e TV. Depois disso será verificada a região de origem do parlamentar relator do projeto e o estado onde será implementada ou renovada a emissora. Neste caso, a finalidade é constatar, estatisticamente, quantos projetos recebem influência direta dos parlamentares. Nos casos em que o relator for de um estado e a emissora de outra localidade, será analisado como os partidos podem influenciar indiretamente para a aprovação dos PDS. 4. JUSTIFICATIVA Sabe-se que é preciso melhorar e aperfeiçoar o processo decisório sobre os PDCs e PDSs. Cabe ressaltar que ouve avanço com a promulgação da Constituição de 1988, mas é preciso ir adiante para intensificar políticas que possam construir um novo caminho para a radiodifusão brasileira. Para isso, a transparência é fundamental. A democratização também. Assim como é de suma importância que o debate sobre o papel dos meios de comunicação seja assunto de pauta para discussão entre os parlamentares na CCT e CCTI. CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO 5. REVISÃO DA LITERATURA Há pouco mais de duas décadas, acreditaram que passar a competência da renovação e concessão de radiodifusão para o Congresso Nacional seria um grande avanço democrático nas políticas públicas de comunicação no Brasil. Se levarmos em conta que até a promulgação da Constituição era uma atribuição exclusiva do poder Executivo, foi sim uma inovação. Mas passados mais de 20 anos, percebe-se que é preciso inovar mais uma vez, de forma que se torne mais democrático o processo de renovação e concessão de rádio e TV. A mesma Constituição que conferiu aos parlamentares a prerrogativa de referendar os atos de renovação e concessão do poder Executivo proibiu, por meio do art. 54, deputados e senadores de manter contratos ou exercerem cargos, função ou emprego remunerado em empresas concessionárias de serviço público. Aliás, a proibição do parlamentar em não poder exercer nenhuma dessas funções quando estiver sobre direção ou gerência de empresa concessionária de radiodifusão é anterior à Constituição. Existe desde 1962, com o Código Brasileiro de Telecomunicações, Lei 4117/62, parágrafo único do art. 38. No entanto, há indicativos de que essas normas podem ter sido desrespeitadas. Duas pesquisas realizadas em 2005 revelaram quantos deputados e senadores eram oficialmente cadastros no Ministério das Comunicações como donos de emissoras de radiodifusão. De acordo com Venício A. de Lima (2005), professor da UnB e coordenador da pesquisa na Câmara, 51 dos 513 deputados eram donos de emissoras. Ou seja, quase 10% dos parlamentares. Já o Instituto de Pesquisa em Comunicação (Epcom), conforme citado por Lima, constatou que 30 dos 81 senadores estavam ligados a veículos de comunicação. No artigo Concessões de Rádio e TV: as bases do novo coronelismo eletrônico, Lima (2005) desperta atenção sobre a mudança que houve na transferência de poder do Executivo para o Legislativo e o jogo político como “moeda de troca” na relação de políticos e mídia. A nova prerrogativa conferiu diretamente a deputados e senadores uma parcela importante de poder num campo de seu interesse direto: o controle das instituições de mídia, que nas sociedades contemporâneas têm a capacidade de definir o que é público – vale dizer, de definir o espaço de realização da própria política. (LIMA, 08/08/2005, grifo nosso). CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO Em âmbito processual, corriqueiramente, os parlamentares (cada qual com o seu interesse), influenciam diretamente na tramitação das matérias. Para isso há várias formas, seja para acelerar ou retardar a tramitação das matérias. Ao verificar o relatório divulgado pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado, sobre as atividades daquela Comissão no primeiro semestre de 2008, percebe-se que alguns senadores relatam PDSs de emissoras de rádio e televisão de estados vizinhos de onde foram eleitos ou até mesmo do próprio estado. Emissoras em AM (Amplitude Modulada), das quais podem operar nas subfaixas de frequência: OM (Ondas Médias), OT (Ondas Tropicais) e principalmente as OC (Ondas Curtas) têm longo alcance e podem atingir distâncias que variam de mil a três mil quilômetros de distância. Conforme Romais (1994), citado por Teixeira (2008, p. 18), autor de A Rádio Senado diante do desafio da transmissão digital, “a faixa de 31 metros dá uma excelente recepção para um sinal que é transmitido a uma distância de mais de 3 mil quilômetros”. No interior do Brasil, a comunicação mais eficiente costuma ser pelo rádio, por isso há tanto interesse nessas concessões que transmitem em longas distâncias. Já as emissoras de rádio comunitária e as FMs (Frequência Modulada) atingem distâncias menores. As primeiras, por exemplo, só podem atuar legalmente em um raio de 3,5 km. Contudo, é preciso ressaltar que, segundo o senso de 2000, a população brasileira urbana superou a marca de 80% em relação aos habitantes da zona rural. Na região sudeste, o índice chega a 90%. Seja nos grandes centros, periferias, ou no interior do Brasil, os parlamentares demonstram grande interesse na radiodifusão. Isso porque as transmissões podem impulsionar suas ideias, de modo que a mídia viabilize e garanta o fortalecimento da vida política do parlamentar, fazendo chegar aos ouvidos dos ouvintes suas propostas e ações políticas. Seja cativando ou conquistando novos eleitores. Além disso, os parlamentares da CCT e CCTI ainda podem legislar sobre as políticas que atingem diretamente esse setor. Sobre esses pontos, Lima chama a atenção: Deputados e senadores concessionários de rádio e televisão têm participado ativamente nos trabalhos da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI), na Câmara dos Deputados, e da Comissão de Educação, no Senado Federal, instâncias decisivas não só na tramitação dos processos de renovação e de homologação das novas concessões, mas também na aprovação de CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO qualquer legislação relativa à radiodifusão. (LIMA, 2005). Considerando os aspectos mencionados, percebe-se indícios que colocam em dúvida a lisura na tramitação das matérias. De fato ninguém discordará que se comprovados esses atos se tornam obscuros. Por outro lado, o interesse nessas matérias não vem só de dentro do Congresso Nacional, mas também de grupos da sociedade que se organizam com a finalidade de influenciar no processo decisório. Conhecido como lobby, essa atividade exercida por alguns grupos de pressão não é reconhecida no Brasil. Não é ilegal (desde que não infrinja nenhuma lei), mas de certo modo não tem boa reputação, haja visto, por exemplo, o escândalo do envolvimento do lobbysta amigo do ex-presidente do Senado, que em 2007 se viu obrigado a renunciar para se livrar da cassação após um série de denúncias de pagamento de altos valores referentes à pensão alimentícia à amante. Passos (2008) explica que o lobby pode ser exercido de diversas maneiras: Já em 1962, os próprios radiodifusores pressionaram os parlamentares para a derrubada dos vetos presidenciais ao Código Brasileiro de Telecomunicações. A ação desses grupos se concretiza de diversas formas, como apoio financeiro a campanhas políticas, depoimentos em audiências públicas, envio de correspondências, ameaças de punição e oferecimento de prêmios, dentre outras. Há várias instituições representativas do setor de mídia no Brasil, destacando-se a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), fundada em 1962, que é considerada uma das mais atuantes entidades empresariais no Congresso Nacional. (PASSOS, 2008) Em um de seus lobbys mais recentes no Congresso Nacional e no Ministério das Comunicações, a Abert ajudou a escolher, mesmo que ainda em caráter experimental, o sistema de radiodifusão digital norte americano, Iboc, que vem sendo testado desde setembro de 2005 no Brasil. Grupos como a Abert, que defende interesses de grandes comunicadores brasileiros e estrangeiros, encontram facilidade para exercer influência no processo decisório. Podemos constatar a existência de vários interesses que estão envolvidos nessas matérias que tramitam na CCT do Senado e na CCTI da Câmara. Pretendemos descobrir, entre outras coisas, como esses materializam na tramitação dos PDSs na Comissão do Senado. CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO interesses se 6. METODOLOGIA A pesquisa terá como base levantamento de dados e principalmente o relatório divulgado pela CCT do Senado, no primeiro semestre de 2008, que versa sobre as atividades da Comissão naquele período. Uma revisão de literatura também contribuirá para melhor entender as questões concernentes ao processo legislativo de PDSs. Entrevistas a especialistas e parlamentares da CCT serão realizadas para enriquecer o trabalho e apresentar pontos de vista de quem está diretamente envolvido com o objeto da pesquisa. A partir da verificação das informações, a pesquisa buscará, entre outras coisas, descobrir o poder de influência parlamentar no processo decisório. Neste caso, verificaremos aspectos como a origem dos relatores (estado por onde foi eleito o parlamentar) e a localidade onde será implantada a concessão. Nos casos em que o parlamentar for de uma região e a emissora de outra, será analisado a possibilidade do partido influenciar nesses casos e os ganhos partidários com a quantidade de PDSs aprovados. 7. CRONOGRAMA O projeto se dará em duas fases. A primeira fase será a elaboração do projeto, cuja estimativa para o desenvolvimento será de 100 dias. A segunda, a execução, deverá ocorrer em 50 dias. A primeira fase se dará com a conjugação e análise de vários dados relevantes à pesquisa. Na segunda, partiremos para a escrita do trabalho, que está prevista para 23 de julho e se encerrará em 10 de setembro. Já em andamento, desde o início de abril, a primeira fase consiste no levantamento de dados junto a outros projetos de pesquisas relacionados, bem como literaturas e artigos científicos com a temática referente à outorga e renovação de concessão de rádio e TV. Isso é necessário para podermos buscar o aprofundamento do assunto. A maior parte dos 100 dias de elaboração do projeto se dará nessa primeira fase de busca e revisão dessas informações. Como a espinha dorsal do trabalho é o Relatório de Atividades da CCT no primeiro semestre de 2008, a segunda etapa da elaboração da pesquisa será a realização de análises sobre cinco aspectos do documento apresentado pela Comissão. Isso ocorrerá a partir do dia 20 de junho. Primeiro, verificaremos a CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO quantidade de sessões que houve para a apreciação e aprovação dos PSDs na CCT do Senado naquele período. O segundo aspecto será constatar o número de PDSs aprovados em cada sessão. O terceiro, identificar os parlamentares que relatam PDS do mesmo estado por onde foram eleitos. Neste momento também se verificará os senadores que relatam PDS de estados vizinhos ou estados diferentes da região por onde foram eleitos. O quarto será a verificação da disputa política partidária quanto à soma dos PDSs aprovados naquele período. O quinto aspecto será a contabilização dos diferentes tipos de outorgas sobre as emissoras que irão operar nas respectivas sub-faixas de freqüência e avaliar o por quê da supremacia (se houver) de determinadas faixas. No fim dessa fase de elaboração, partiremos para a realização de entrevistas a especialistas no processo legislativo dos PDSs. Com o resultado da análise do Relatório de Atividades da CCT esperamos entrevistar consultores e parlamentares que atuam na CCT. A seguir, será iniciada a escrita do trabalho. 1ª fase: elaboração 2ª fase: execução 100 dias 50 dias 1ª etapa da elaboração da pesquisa: Escrever o trabalho. De levantamento e análise 23 de julho a 10 de de dados. De 01 de abril setembro. a 20 de junho. 2ª etapa da elaboração da pesquisa: análise sobre cinco aspectos do Relatório de Atividades da CCT do Senado no 1º semestre de 2008. De 20 a 30 de junho. Finalização da 1ª fase: realização de entrevistas. De 1º a 20 de julho. CENTRO DE FORMAÇÃO, TREINAMENTO E APERFEIÇOAMENTO 8. BIBLIOGRAFIA ALMEIDA, J. e Cancelli, V. Estratégia-A Luta Política Além do Horizonte Visível. São Paulo: Fundação Perseu Abramo. Rádios comunitárias autênticas: entre a comunicação democrática e a perseguição. Juiz de Fora (MA), 2008. Acesso em LAHNI, Cláudia Regina. http://www.adusp.org.br/revista/42/r42a03.pdf . Acesso em 12/04/2009, às 14h05. LIMA, Venício A. de. Política de Comunicações no Brasil: novos e velhos atores. Brasília, UnB, 2005. LIMA, V. A. de. Os mídia e a Representação da Política. Brasília, UnB, 1998. LIMA, V.A. de. Comunicações, Política e Democracia. Brasília, 1995. MATHIAS, Thyago Silva. 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