Química Forense
O profissional de química forense é
aquele que realiza trabalhos de
perícia
voltados
a
desvendar
crimes contra pessoas e patrimônio e
que atuam juntos às autoridades
competentes
fornecendo
respostas
aos quesitos por elas formulados.
O profissional atua junto aos órgãos estaduais e federais
em laboratórios de perícia técnica e científica e que
fornecem laudos aos delegados, juízes e outras autoridades
que os solicitem.
O papel da Química na Ciência Forense é através da utilização
de técnicas clássicas de separação, identificação e
quantificação de substâncias puras e misturas, bem como as
modernas técnicas de espectroscopia e espectrometria de
análise. A aplicação dos conhecimentos de química geral,
analítica, orgânica e físico-química faz parte do cotidiano de
um químico forense
A Química Forense não está apenas
vinculada
a
ocorrências
policiais,
como assassinatos. Embora esta seja
a primeira associação que nos vem à
mente quando pensamos em Química
Forense, é bom lembrarmos que a
aplicação
dos
conhecimentos
da
Química para subsidiar decisões de
natureza judicial pode ocorrer em
outras
esferas,
como
questões
trabalhistas (atividades perigosas
ou insalubres), questões relativas
ao meio ambiente, entre outras.
Decálogo ético do perito
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Evitar conclusões unicamente intuitivas e precipitadas;
Falar apenas o necessário e em tom sério;
Agir com modéstia e profissionalismo;
Manter o sigilo exigido.
Ter autoridade;
Manter-se livre para agir com isenção;
Não aceitar intromissões;
Ser honesto em sua vida pessoal e profissional;
Ter coragem para decidir;
Manter-se em constante aperfeiçoamento.
MÉTODOS EMPREGADOS EM QUÍMICA FORENSE
Análise química clássica
Teste solubilidade
Determinação de constantes físicas
Reações colorimétricas
Comparação com padrões (CCD)
Análise química instrumental
Cromatografia (CG, HPLC)
Espectrometria de massa
Espectroscopia (IV, UV-Vis)
Fluorescência Raman
Microscopia eletrônica de varredura
VIDRO
Método que mede a variação do índice de refração
em função da temperatura.
Silicone+caco de vidro+aquecimento  no
momento que desaparece o caco mede o índice de
refração.
Indústrias automobilísticas fazem vidros com
diferentes índices de refração minerais como
Mg+2 como elemento traçador.
Interferentes importantes no teste de
sangue com luminol
Alimentos que contém peroxidases vegetais ( feijão, batata,
nabo, cebola, repolho, tomate) podem se confundidos, na
reação química com sangue, mas quando aquecidas são
inativadas.
Saber se o sangue é humano ou animal, pois a reação é
positiva para ambos.
Fazer outros testes:
Tipagem sanguínea
Fator Rh
DNA
Principais áreas da Química
Forense
• Pericias policiais
• Pericias trabalhistas
• Pericias industriais (alimentos,
medicamentos...)
• Pericias ambientais
• Dopping desportivo
Papiloscopia
• Revelação de impressões digitais
• Três áreas:
– Datiloscopia (impressões digitais)
– Quiroscopia (impressões das palmas das mãos)
– Podoscopia (impressões das palmas dos pés)
• Diversas técnicas de identificação  depende do
local da impressão e dos recursos disponíveis.
Técnicas
• Pó (mais usada)
– Aplicação de uma fina camada de pó
– Revela por interações intermoleculares
– Serve para impressões recentes pois precisa
de água para revelar
• Vapor de iodo (mais antiga)
– Baseia-se na absorção de iodo por
compostos gordurosos do suor
• Nitrato de Prata
– Baseia-se na reação com íons cloreto das
impressões
– Só serve para impressões recentes pois o
cloreto permanece por pouco tempo.
• Violeta genciana
– Reação do corante com a gordura do suor
– Pode ser empregada em impressões com
sangue
• Ninidrina
– Reage com aminoácidos dando uma cor
púrpura
Download

Química Forense