Viena mineira? Breves notas da apropriação da psicanálise em Minas Gerais Rodrigo Afonso Nogueira Santos Mestrando em Psicologia pela Universidade Federal de São João del-Rei Fuad Kyrillos Neto Docente do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São João del-Rei A psicanálise faz sua entrada no Brasil e em Minas Gerais a partir do debate entre uma europeização e o que havia de enraizado na cultura brasileira. Nesses termos se configura um debate que tem seus principais representantes na psiquiatria e na arte. No entanto, podemos observar que essa tensão não se restringiu a tais campos, uma vez que seus efeitos foram sentidos no cotidiano da população mineira em geral. Neste estado, um ponto importante é o papel do catolicismo na identidade da população. Esse referencial religioso pode ser visto como uma forte influência na vida mineira há séculos, sendo fundamental para a construção da antiga capital, Ouro Preto e demais cidades históricas. Pensando essa força religiosa com a chegada do século XX, após a proclamação da república e a mudança da capital para Belo Horizonte, vemos a igreja católica no Brasil se vincular fortemente a Roma e se organizar em torno de um projeto de resistência aos valores da modernidade, buscando resistir a todas as novidades que escapavam aos seus fundamentos (Caldeira, 2011). A população belorizontina, inicialmente oriunda majoritariamente da antiga capital mineira, se mostrava profundamente constituída em tornos dos valores católicos desde seu início, o que só contribuiu para a consolidação do catolicismo. Assim, na nova capital mineira, a influência católica se mostrou sem igual no resto do país, sendo o local onde ela mais possuía poder sobre a população. Destarte, os valores católicos são marcantes na identidade do povo mineiro nas primeiras décadas do século XX. Consideramos que a força da tradição religiosa se constituiu como a base de certa resistência aos valores modernos que chegavam ao país e à capital. No entanto, essa oposição era algo difícil de sustentar, uma vez que Belo Horizonte crescia fortemente devido a um intenso processo migratório estimulado por uma rápida industrialização (Botelho, 2007). Diante desse intenso crescimento, podemos reconhecer um abalo na tradição católica, marcante na população da capital, que apesar de ser alvo de intenso investimento por parte da igreja, não resistiu à chegada de pessoas oriundas de diversos lugares, assim como das novidades trazidas por elas ou divulgadas pela imprensa. A tensão entre a novidade e os aspectos enraizados na cultura do mineiro era vivida no cotidiano da população, e a própria imprensa da época pode ser usada como fornecedora de elementos para pensarmos essas questões. Tomamos aqui algumas das crônicas escritas por Carlos Drummond de Andrade na primeira metade da década de 30, e publicadas no “Minas Gerais”, Órgão Oficial dos Poderes do Estado, como uma ilustração da vida do belorizontino dessa época. Assim, captamos os valores sociais e culturais dominantes. Tais valores constituem as bases sobre as quais determinada forma de se pensar e praticar a clínica psicanalítica ganhou espaço no estado posteriormente. Há nesse período uma série de novidades que vinham com o crescimento da cidade. As mulheres eram fortemente influenciadas pela moda européia das boinas durante o inverno, enquanto os homens usavam “pesados sobretudos importados da Inglaterra” (Andrade, 1987, p. 10). Elas passam, nesse momento, a “adquirir preocupações e cultivar tendências esquecidas na trama de sua vida doméstica, anteriormente tão patriarcal e simples, e hoje marcada pelo selo das novas exigências e circunstâncias sociais” (Andrade, 1987, p. 16), ao ponto de comover o cronista o fato de se deparar com mulheres lendo André Maurois ou o Litterary Digest. A mulher belorizontina estava se intelectualizando, sendo possível a ela ler inglês ou francês. Diversas crônicas apontam um afrouxamento no discurso tradicional que sustentava o lugar do feminino no interior das famílias. Em uma delas, Drummond narra em tom saudosista o ano de 1920. Segundo ele, nessa época (apenas 10 anos antes da crônica), “as mocinhas do Bairro dos Funcionários amavam apenas um rapaz por ano, mas amavam tragicamente” (Andrade, 1987, p. 124), ao invés do que ocorria na época, onde se namorava com mais freqüência. Essa abertura sexual é descrita ainda, em outra crônica, com uma discussão ocorrida entre alguns homens após uma mulher passar bem vestida na Av. Afonso Pena, para chegarem à conclusão que ela devia namorar “toda a esquadra naval” (Andrade, 1987, p. 120), e não apenas um. Essas inovações, no entanto não ocorreram sem despertar resistência por parte dos setores mais conservadores da sociedade, que se mostravam confusos diante da saída do lugar do feminino enquanto cristalizado no interior da família tradicional. Tal resistência pode ser demonstrada com um diálogo apresentado em uma piada da época, na qual uma mulher dizia que “Eu gosto immenso de Marcel Preost! Adoro Jean Giroudoux! Sou louca por Paul Valéry!”, ao que um homem lhe responde: “Diabo! E o que pensa o seu marido de tudo isso?” (Andrade, 1987, p. 17). Essas mudanças não deixavam a religião católica de lado. Podemos apreender isso com o tom melancólico de saudade adotado por Drummond quando as moças esvaziaram de beleza a cidade de Belo Horizonte para passarem os eventos da semana santa em cidades mineiras que possuem maior tradição de organizar as festividades católicas. Segundo ele, “essa evasão não foi um fenômeno isolado, caso de duas ou três garotas enjoadas da capital, mas bastante generalizado para preocupar um cronista mundano” (Andrade, 1987, p.52). No que concerne às relações entre homens e mulheres, Drummond afirma que Santo Antônio, o santo casamenteiro, não precisa se assustar com a impressão de que seu prestígio diminui com a chegada das modernidades. Ele afirma que seus milagres continuam “sendo os mais suplicados de todos, pelos lábios e corações femininos”, de modo a “arranjar um devoto bom para cada devota, bonita ou feia, que receia atravessar a vida sozinha, ou tal modo que devota nenhuma fique sem companheiro e que todos, abraçados dois a dois, devotamente penetrem no paraíso” (Andrade, 1987, p. 152). Mas curiosamente, após essas passagens, ele aponta uma mudança nessa tradição do casamento com a invenção do divórcio, de modo que uma mulher chegava a pedir não um, mas vários futuros maridos de uma só vez. O cotidiano da capital mineira naquele período era fortemente influenciado pelo catolicismo. As novidades e mudanças que chegavam à cidade eram quase que invariavelmente incorporadas a algum aspecto da tradição católica. No entanto, um interessante retrato da vida na capital emerge das Memórias do escritor Pedro Nava, principalmente no quarto volume de sua obra, chamada de Beira-mar. Desse texto, retiramos elementos que apontam algumas características de Belo Horizonte, impublicáveis num órgão oficial do governo, uma vez que escapam ao discurso oficial, indo em direção ao clima boêmio e de aberta sexualidade vivida pelos belorizontinos. Nava descreve um peculiar movimento belorizontino: uma descida, diferente das 28 presentes nos dicionários da época. A descida narrada por Nava diz respeito à “que tinha curso em Belo Horizonte, a partir das dez e meia da noite. Dessa hora em diante, descer era fazê-lo para os cabarés, os lupanares – para a zona prostibular da cidade, em suma” (Nava, 1978, p. 54). Acontecimentos costumeiros da noite na cidade, as descidas não eram exclusividade de uma classe específica, uma vez que, se em determinado momento ele relata que “a fachada misteriosa da Elza Brunatti, fechada e cadeado no portão: aquilo era sinal de deputado, senador, desembargador, secretário ou então, quem sabe? – se deliciandosse lá dentro” (Nava, 1978, p. 55), logo após afirma que próximo a esse recinto se localizava “aquele açougue chamado Curral das éguas – cujas vedetes eram a Geralda Jacaré, a Zezé Bagunça e a Maria Bango-Bango – covil de preço vil: dois pilas – e assim, guarida de vagabundos, estudantes no fim do mês, descuidistas, gente de banga-la-fumanga, desocupados na bica de gatunos” (Nava, 1978, p. 55). Ao longo do texto, são descritas diversas descidas, marcadas por grande boemia e intensas aventuras sexuais na noite belorizontinas. Assim, se durante o dia, no Bar do Ponto, a cachacinha era “pudicamente tomada em xícaras, para não escandalizar a família mineira passando na rua” (Nava, 1978, p. 4), durante a noite a sexualidade era vivida abertamente e sem grandes pudores. Apesar de todo o investimento da igreja católica para serem mantidas tradições católicas de controle da sexualidade parte da população burlava tais valores. As considerações tecidas anteriormente nos permitem uma aproximação da capital mineira com a Viena do fim do século XIX, cidade na qual Freud iniciou e desenvolveu seus trabalhos, no que tange ao conflito entre modernidade e tradição. Esse exercício especulativo é sustentado pelas características da própria capital do império Austro-húngaro a partir da década de 1850. Marcada por uma união entre o império e a crescente burguesia (diferente do que ocorria em outras capitais europeias, com radicais derrubadas dos regimes monárquicos), o liberalismo em Viena foi ganhando espaço sem abandonar as tradições seculares que lhe eram características. Essa peculiaridade frente a outras cidades foi sentida em diversos aspectos da sociedade vienense, levando os cidadãos a uma constante tensão entre a novidade e a tradição, sendo possível observá-la em diversos campos da cultura (Bettelheim, 1991). O campo das artes ilustra essa tensão com as óperas, grande sensação da Viena dessa época. Diversas obras indicavam à mulher e à sociedade os lugares anteriormente definidos, buscando um retorno aos valores tradicionais, enquanto outras rompiam com essas concepções, buscando construir um novo modo de pensar o feminino e as relações sociais (Molina, 2011). Outro bom exemplo foi o debate entre dois famosos arquitetos vienenses no que se refere ao estilo que deveria ser definido como a diretriz do crescimento urbano de Viena. Um deles, Sittie, era aclamado por seu conservadorismo e pela defesa da estética clássica, mostrando-se refratário com relação às novidades que a modernidade exigia, e achavam que faltavam valores nos novos tempos. Por outro lado, Otto Wagner – funcionalista e pragmático, defendia que a cidade devia atender às necessidades do povo – personificava a figura do empreendedor: um engenheiro na era da matemática (...) Sittie era um herdeiro da estética; Wagner um pragmático compulsivo; o velho e novo, outra vez, em questão na Viena do século XIX (Molina, 2011, p. 29). Para além da tensão entre a chegada da modernidade e a tradição, Viena tinha como marca o clima de aberta sensualidade, apesar de haver em diversos setores certa nostalgia diante dos valores perdidos, o que leva a um forte conservadorismo e a uma moral sexual repressora. Se a burguesia era símbolo do que havia de novidade, sendo a classe desenvolvida e favorecida com o advento do liberalismo, a aristocracia mantinhase presas a valores tradicionais, os quais inclusive garantiam seus privilégios. Assim se constitui o fortalecimento da moral vitoriana em Viena, tornando a atmosfera da cidade ao mesmo tempo conservadora e frívola (Mendes, 2006). Esse ambiente foi objeto de consideração de Freud (1915/1996), quando ele diz que Viena era uma cidade com uma atmosfera de forte sensualidade e imoralidade, havendo menos constrangimento no que diz respeito ao sexo do que em outras cidades do oeste e do norte, que tanto se orgulhavam da castidade. Assim, podemos tomar essas ilustrações e comparações para compreender o que ocorria na cidade de Belo Horizonte na década de 1930, assim como a semelhança em determinados aspectos com a Viena na qual Freud realizou seus estudos. Em ambas as cidades, no que diz respeito a vários aspectos da vida social - o lugar da mulher, os modos de se relacionar, ou as artes (questões caras à psicanálise) - parece se configurar uma divisão entre os valores da modernidade, que chegavam com o crescimento da cidade, e as tradições, profundamente enraizadas na cultura. Vemos que essa divisão subjetiva é a condição de possibilidade da constituição de uma clínica psicanalítica - o modo de subjetivação ligado à esfera do sujeito – em contraposição à dimensão de pessoa (marcada por uma constituição subjetiva ligada às tradições e aos costumes familiares) característica nas duas primeiras décadas na capital mineira (Dunker, 2002). Consideramos que essa tensão tornou possível nestas cidades a constituição de um saber que tem no conflito psíquico uma de suas bases. Além desses pontos, parece ter sido criada uma forma de se sobrepor às tradições católicas referentes à sexualidade, a saber, pela intensificação da atmosfera imoral e sensual que regia as noites tanto vienenses quanto belorizontinas. Assim, temos duas cidades com uma moral altamente repressora, na qual a sexualidade dos sujeitos era alvo de diversos mecanismos de controle, mas com esses mesmos sujeitos criando meios substitutivos e “imorais” para fazer frente a essa condição social. Freud (1908/1996) nos ensina que quanto mais intenso o discurso moral que organiza e exerce a censura sobre a sexualidade dos indivíduos, mais forte é o retorno desse material recalcado por vias consideradas imorais à sociedade. Freud (1908/1996) sustenta o fato de que indivíduos que vivem em uma moral altamente repressora normalmente tendem a construir vias secundárias para se satisfazerem: como não podem realizar suas tendências sexuais abertamente, são levados a esses modos substitutivos. Três vias são destacadas aqui: a do adoecimento neurótico, com a constituição de sintomas que são, ao mesmo tempo, causa de sofrimento consciente e de satisfação pulsional; a dos hábitos considerados imorais a esta mesma sociedade; e a da sublimação, onde há uma troca do objetivo sexual anterior para um não diretamente sexual, com o reconhecimento da sociedade. A primeira via foi tomada por grande parte das mulheres vienenses, visto que o adoecimento neurótico foi o meio de muitas delas fazerem frente a essa moral repressora. Tomando seu corpo como um portador dessa mensagem silenciosa ao olhar (como os médicos da época atestavam), mas que gritava por uma escuta, tal fato foi fundamental para Freud criar seu mecanismo de escuta e tratamento das neuroses. Já a segunda era comumente assumida por homens, que se viam impelidos por “algo” (essa necessidade inconsciente de satisfação) a buscarem relações sexuais para além do que a moral repressora permitia. A relação entre esses dois caminhos, tomados em sua maioria por mulheres e por homens respectivamente, é exemplificada por Freud, em sua afirmação de que “em muitas famílias os homens são saudáveis, embora do ponto de vista social sejam altamente imorais, enquanto as mulheres, cultas e de elevados princípios, sucumbem a graves neuroses” (Freud, 1908, p.177). Assim, vemos Freud dissertar justamente sobre os efeitos nocivos de uma moral sexual altamente repressora, afirmando que quanto mais forte for essa repressão, mais os indivíduos tenderão ou a um adoecimento neurótico, ou a fugir dessa força com atitudes consideradas imorais (Freud, 1908). Esse caráter oficialmente moralista de Viena pode ser pensado como uma das fontes da dificuldade encontrada por Freud na aceitação de suas teorias, principalmente no tocante à sexualidade. Na capital mineira, a psicanálise enquanto dispositivo clínico chegou a partir de um modelo com características peculiares. Esse modelo, elaborado na Áustria a partir do fim da década de 40 por um grupo liderado por Igor Caruso, buscava se constituir como um contraponto à ortodoxia que havia se tornado a chave da formação da International Psycoanalytical Association (IPA), e passou a ser chamado de Círculo Vienense de Psicologia Profunda (CVPP). Igor Caruso era um psicanalista com orientação católica, com uma visão humanista e cristã, que também podia ser pensada como pastoral e religiosa (Mendes, 2013). O grupo organizado em torno dele, marcado por um forte ecletismo teórico e menor rigidez no que se refere à formação psicanalítica, chama a atenção de um padre brasileiro, Malomar Lund Edelweiss, que vai a Viena fazer análise com o próprio Caruso. Em seu retorno ao Brasil, Malomar funda em 1956 o Círculo Brasileiro de Psicologia Profunda, em Pelotas, e em 1963 o Círculo Brasileiro de Psicologia Profunda de Minas Gerais, posteriormente Círculo Psicanalítico de Minas Gerais (Santos e Kyrillos Neto, 2014). Um ponto fundamental se refere à leitura carusiana da psicanálise na época em que Malomar faz sua formação e, consequentemente à proposta clínica trazida a Minas Gerais, é aquela apresentada no texto Analisis Psíquico y Sintesis Existencial, primeiro livro do Caruso. O que se destaca nessa obra é o teor existencialista cristão empregado por Caruso para a realização de sua leitura da psicanálise, na qual a visão de homem freudiana - marcada pela sexualidade e atravessado pela dimensão pulsional - é repensada, para se afirmar que o fundamental seria uma visão total da pessoa, organizada em uma hierarquia na qual os valores religiosos e a crença e fé em deus ocupariam o primeiro lugar. O teor religioso da obra é marcante ao ponto de os termos deus, religião e vocação serem predominantes no índice dos conceitos, sendo as noções psicanalíticas relegadas a segundo plano (Mendes, 2013). Assim, “seria considerada carusiana uma escola que se caracterizasse por um conjunto de elementos como a inserção da teoria no marco da fé e dos valores cristãos” (Mendes, 2013, p. 49). Tais elementos apresentados por Igor Caruso e apropriados por Malomar nos indicam que a psicanálise chega em Belo Horizonte a partir de uma leitura religiosa. A psicanálise se constitui como uma novidade vinda da Europa e, como tantas outras, é apropriada a partir de uma leitura católica, sendo assim incorporada aos elementos marcantes da sociedade mineira. Esse aspecto se torna ainda mais relevante se tomarmos em consideração o fato de que a psicanálise, tal como era proposta pela IPA, não encontrou espaço em Minas Gerais por 30 anos. Curiosamente as tentativas de se fundar uma instituição ipeísta se iniciam em 1963, mesmo ano de formação do Círculo. Referências Andrade, C. D. Crônicas. 1930-1934. Belo Horizonte, Secretaria de Estado da Cultura de Minas Gerais; Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, 1987. Bettelheim, B. A Viena de Freud e outros ensaios. Rio de Janeiro: Campus, 1991. Botelho, T. R. A migração para Belo Horizonte na primeira metade do século XX. Cadernos de História, Belo Horizonte, v. 9, n. 12, pp 11-33, 2007. Caldeira, R. C. 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