1 PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO SERVIÇO SOCIAL 2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ...................................................................................................... 4 1 DADOS DA INSTITUIÇÃO ...................................................................................... 6 1.1 Mantenedora ..................................................................................................... 6 1.2 Mantida ............................................................................................................. 6 1.2.1 Breve histórico da IES .................................................................................... 6 1.2.2 Missão ............................................................................................................ 9 1.2.3 Princípios e objetivos da Instituição ............................................................... 9 1.2.4 Dirigentes da FAPEPE ................................................................................... 9 1.2.5 Responsabilidade sócio ambiental ............................................................... 10 1.2.6 Inserção Regional – Presidente Prudente .................................................... 15 1.2.7 Relevância social do curso para a cidade e região ...................................... 18 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ........................................................ 22 2.1 Organização Acadêmico-Administrativa ......................................................... 23 2.2 Políticas Institucionais ..................................................................................... 24 3 DO PROJETO PEDAGÓGICO .............................................................................. 27 3.1 Características Gerais do Curso ..................................................................... 27 3.2 Concepção do Curso ...................................................................................... 27 3.2.1 A construção do curso de Serviço Social na FAPEPE ................................. 31 3.3 Missão do Curso de Serviço Social................................................................. 34 3.4 Objetivo Geral e Específicos ........................................................................... 34 3.5 Perfil dos Egressos ......................................................................................... 35 3.6 Metodologia do Curso ..................................................................................... 37 3.7 Bases Institucionais ........................................................................................ 38 3.8 Flexibilidade Curricular .................................................................................... 41 3.9 Matriz Curricular .............................................................................................. 42 3.9.1 Integralização final ....................................................................................... 45 3.10 Ementário e Bibliografia ................................................................................ 45 3.11 Coerência Curricular ..................................................................................... 69 3.11.1 Com os objetivos do curso ......................................................................... 69 3.11.2 Com o perfil do egresso ............................................................................. 70 3.11.3 Com às diretrizes curriculares nacionais .................................................... 71 3.11.4 Adequação da Metodologia do Processo do Ensino e da Aprendizagem .. 71 3.12 Sistemas de Avaliação .................................................................................. 72 3.12.1 Ensino X Aprendizagem ............................................................................. 72 3.12.2 Sistemas de auto avaliação do curso ......................................................... 74 3.12.3 Avaliação institucional ................................................................................ 77 3.12.4 Articulação da auto avaliação do curso com a auto avaliação institucional79 3.12.5 Ações decorrentes dos processos de avaliação ........................................ 80 3.13 Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino.............................................. 80 3.13.1 Estágio supervisionado .............................................................................. 80 3.13.2 Trabalho de conclusão de curso – TCC e outros Trabalhos Científicos .... 81 3.13.3 Atividades complementares ....................................................................... 82 3.14 Coordenação e Colegiado de Curso ............................................................. 83 3.15 Núcleo Docente Estruturante - NDE ............................................................. 83 3 3.16 Apoio aos Discentes ..................................................................................... 84 3.16.1 Pedagógico ................................................................................................ 84 3.16.2 Nivelamento ............................................................................................... 84 3.16.3 Monitorias e Iniciação Científica................................................................. 85 3.16.4 Revista “Saber Acadêmico”: publicação de trabalho de conclusão de curso e outros trabalhos científicos................................................................................. 86 3.16.5 Participação de alunos em atividades de extensão ................................... 87 3.16.6 Apoio psicológico e didático pedagógico ................................................... 88 3.16.7 Apoio técnico-administrativo ...................................................................... 88 3.16.8 Departamento de Comunicação Interna e Representação Estudantil ........ 89 3.16.9 Acompanhamento de egressos .................................................................. 90 3.16.10 Núcleo de Estágio Acadêmico Supervisionado ........................................ 90 3.17 Atenção Docente........................................................................................... 91 3.17.1 Implementação das políticas de capacitação no âmbito do curso ............. 91 4 INFRAESTRUTURA .............................................................................................. 92 4.1 Institucional ..................................................................................................... 92 4.2 Infraestrutura Planejada Para Pessoas com Deficência ................................. 93 4.3 Biblioteca......................................................................................................... 93 4.4 FAPEPE Junior ............................................................................................... 94 4.5 Recursos Audiovisuais .................................................................................... 94 4.6 Laboratórios Específicos ................................................................................. 94 4.7 Laboratórios de informática ............................................................................. 95 ANEXOS ................................................................................................................... 96 Anexo I - Regulamento do Estágio Supervisionado .............................................. 97 Anexo II - Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ................. 109 Anexo III – Regulamento de Atividades Complementares .................................. 115 4 APRESENTAÇÃO O movimento histórico que se assiste na contemporaneidade, assinalado pelo processo de globalização e inovações tecnológicas, concomitantemente, o aumento de situações de desigualdade social, exploração social, pobreza, etc., coloca novos desafios à educação, à função social do ensino superior e ao processo de socialização dos conhecimentos. O curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE, face às Políticas Sociais Públicas, às demandas sociais locais e regionais, tomando por horizonte a missão da faculdade, as características, o perfil dos ingressantes, sinaliza para um redimensionamento do ensino superior, cumprindo o papel de um agente de transformação social, pautado, principalmente, por princípios éticos. Diante disso, o Projeto Pedagógico é documento primordial para a construção de ações - a partir do tripé, ensino-pesquisa-extensão – para a consolidação dos objetivos do curso, visando uma formação profissional com qualidade. Nesse sentido, o Projeto Pedagógico cumpre uma função para além da formalidade, possibilitando uma reflexão, monitoramento e avaliação do processo acadêmico, formativo dos profissionais. A partir dessa premissa, o curso de Serviço Social da FAPEPE oferece aos alunos uma formação profissional pautada na competência teórico- metodológica, ético-política e técnico-operativa, tornando-os aptos à inserção no mercado de trabalho. O curso de Serviço Social da FAPEPE tem como diretriz o processo de construção e consolidação do projeto ético-político do assistente social, vislumbrando a formação de um profissional generalista, crítico e comprometido com os princípios e valores dessa profissão. O profissional que se pretende graduar deve estar apto às demandas sociais postas à profissão. Dessa forma, a re-elaboração do Projeto Pedagógico do curso de Serviço Social, visa a inclusão de disciplinas, ementas, perfil do ingressante, atendendo à Resolução CNE/CES nº 15, de 13 de Março de 2002, que estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Serviço Social. Com base nas considerações acima, o Projeto Pedagógico do curso de Serviço Social da FAPEPE é concebido a partir das características dos alunos e das 5 demandas sociais local e regional. Portanto, o presente Projeto Pedagógico deve ser apreendido como o começo de uma jornada, que deverá ser refletida, estudada a partir do movimento sócio histórico, num processo de (re)construção. Cabe ao NDE – Núcleo Docente Estruturante do Curso de Serviço Social da FAPEPE a tarefa de acompanhar/monitorar desenvolvimento deste Projeto Pedagógico. a implementação e o 6 1 DADOS DA INSTITUIÇÃO 1.1 Mantenedora A Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE, é mantida pelo Instituto Educacional do Estado de São Paulo – IESP, com sede na Rua Conselheiro Crispiniano, 116 – complemento 120/124 – Centro, São Paulo-SP, inscrito no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ sob n° 63.083.869/0001-67, registrado no 1º Cartório Oficial de Registro de Títulos e Documentos e Civil de Pessoa Jurídica. O Instituto Educacional do Estado de São Paulo - IESP foi fundado em 20/09/1969, assumiu a mantenedora da Faculdade de Presidente Prudente em 16/11/2009, por meio do processo de transferência de mantença autorizado pela Portaria nº 1.620 de 13 de novembro de 2009. Presidente: José Fernando Pinto da Costa Vice-Presidente: Cláudia Aparecida Pereira 1.2 Mantida 1.2.1 Breve histórico da IES A FAPEPE – Faculdade de Presidente Prudente (Figura 1) é uma Instituição Isolada Particular de Ensino Superior, com sede e dependências administrativas à Avenida Presidente Prudente, n° 6093 – Jardim Aeroporto. Fone: (18) 3918-4700, CEP 19053-210, Presidente Prudente/SP. A IES foi criada em 08 de maio de 2000. Nasceu da iniciativa de contribuir para a formação de profissionais e especialistas nas diferentes áreas de conhecimento, oferecendo cursos com diferencial que agreguem dinâmica ao mercado de trabalho e atendam às necessidades da sociedade, iniciando suas atividades com o curso de MBA Executivo, em outubro de 2000, sob a coordenação do Prof. Dr. Takeshy Tachizawa (USP). Em maio de 2001 foi autorizada a Faculdade de Presidente Prudente FAPEPE, criada para proporcionar a formação profissional com atendimento às 7 demandas do mercado de trabalho, objetivando um conjunto de princípios em direção à qualidade do ensino superior. Figura 1 - FAPEPE Fonte: Arquivo próprio (2012) A Faculdade de Presidente Prudente foi credenciada pela Portaria nº 911 (17/05/2001, publicada no DOU em 21/05/2001) e recredenciada pela Portaria nº 359 (05/004/2012, publicada no DOU em 10/04/2012). Da sua criação até os dias atuais oferece à comunidade de Presidente Prudente e região os cursos de: CURSO SITUAÇÃO Administração Reconhecido Ciências Biológicas Autorizado Ciências Contábeis Reconhecido 8 Comunicação Social – Jornalismo Reconhecido Comunicação Social – Publicidade e Propaganda Reconhecido Design de Moda Reconhecido Direito Reconhecido Educação Física Reconhecido Enfermagem Autorizado Engenharia Ambiental e Sanitária Autorizado Engenharia Civil Autorizado Engenharia de Produção Autorizado Física Autorizado Letras Reconhecido Matemática Autorizado Pedagogia Reconhecido Química Autorizado Secretariado Executivo Reconhecido Serviço Social Reconhecido Sistemas de Informação Reconhecido Turismo Reconhecido Oferece ainda à comunidade acadêmica, os Núcleos de Apoio: NUCLEOS DE APOIO Pesquisa e Extensão Didático Pedagógico Psicológico Prática Jurídica Projetos e Pesquisas Ambientais Empresa Junior Revista “Saber Acadêmico” Estágio e Atividades Complementares Representação Estudantil 9 1.2.2 Missão “Formar profissionais, objetivando a inserção social, com valores e princípios éticos, senso de justiça e igualdade, capazes de exercer a cidadania em sua plenitude”. 1.2.3 Princípios e objetivos da Instituição A Faculdade de Presidente Prudente estabeleceu quatro grandes objetivos relacionados à Instituição, ao Corpo Docente, ao Corpo Discente e à Comunidade, para o cumprimento de sua missão: - Instituição: Proporcionar o desenvolvimento sustentável da instituição através de um sistema de ensino competitivo, planejando, coordenando, acompanhando e avaliando suas ações administrativas e pedagógicas. - Docentes: Investir na qualificação do corpo docente, através de uma política de recursos humanos que garanta o seu aprimoramento contínuo e sua satisfação profissional. - Discentes: Oferecer aos alunos um ensino de qualidade garantindolhes a sua inserção na sociedade, profissional e culturalmente. - Comunidade: Fortalecer a política sócio educacional voltada ao contínuo relacionamento da instituição para com a sociedade. 1.2.4 Dirigentes da FAPEPE DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL Diretoria Geral Maria Helena de Carvalho e Silva Bueno Assistente de Diretoria Lizete Vara de Aquino Servantes Pesquisadora Institucional Fabiana Alessandra Sueko Tsunoda Secretaria Acadêmica Dayara Cristina Bobatto Demarchi Tesouraria Junior Cesar Silva Projetos Sociais Daniele Cano das Neves Biblioteca Silvia Cristiane de Paiva 10 Informática Rodrigo Ferreira Capistano Comunicação Lilian Regina Moreira Gualda Recursos Humanos Rosangela Aparecida Coelho de Oliveira Apoio Coordenadores Ana Lucia Ávila Augusto 1.2.5 Responsabilidade sócio ambiental A FAPEPE considera o ensino superior como o grande responsável pela construção do conhecimento, que incita a crítica da realidade e que, consequentemente, por despertar o aluno para os problemas da sociedade o incentiva ao exercício da cidadania. Portanto, não só preparar o acadêmico para o exercício profissional, mas para a formação de um cidadão atuante em todos os âmbitos da sociedade. Sem perder de vista os objetivos que norteiam a formação de profissionais cidadãos, a linha metodológica da Instituição procura formar profissionais capazes do exercício pleno de todas as atribuições que lhe são conferidas pela legislação e pela própria evolução social e tecnológica. O profissional, que se pretende graduar, deverá ser imbuído de capacidade e iniciativa de buscar soluções inovadoras, estar aberto a mudanças, sendo articulador e líder dos ambientes em que atuará, participando e auxiliando na tomada de decisões. Para isso, precisa estar apto ao ato de comunicar, possuir aptidão analítica e numérica, possuir comportamento equilibrado, alto senso crítico e ético, e atenção e disponibilidade para ações de responsabilidade social. Nesse sentido, além da formação profissional, a IES, desde 2006 complementa dentro de sua área de atuação de responsabilidade social o campo da responsabilidade ambiental, como um conjunto de atitudes da Instituição e de seus alunos, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade. Para isso implantou o projeto de Revitalização Ambiental do Córrego do Cedro, onde para cada aluno da Faculdade é plantada uma árvore para cada ano de sua vida acadêmica, nas áreas verdes compreendidas pela bacia hidrográfica onde se encontra a FAPEPE. 11 Criou ainda, uma parceria com a COOPERLIX – Cooperativa de Reciclagem de Presidente Prudente visando à reciclagem de lixo (resíduos sólidos). Implantou-se também a campanha intitulada de “Não jogue óleo de cozinha no sistema de esgoto” coletando dos alunos e encaminhando este material para a reciclagem. A IES segue o preceito de nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento em sua área de atuação a nível regional. Objetivando com sua conduta ambiental sensibilizar seus discentes, docentes e comunidade em geral à preservação ambiental. Isto posto, a FAPEPE proporciona ao aluno a oportunidade de exercer a plena cidadania, contribuindo com sua parcela de esforço para a solução dos problemas sociais e ambientais da comunidade na qual está inserida. Ciente que as instituições são por excelência o veículo natural de disseminação de responsabilidade social, pois são as responsáveis pela formação do cidadão, a Faculdade de Presidente Prudente proporciona aos jovens carentes a possibilidade de ingresso ao ensino superior, e para tanto ao longo da sua existência firmou parcerias Órgãos Governamentais, Instituições e com a UNIESP SOLIDÁRIA, através da qual oferece à comunidade projetos sociais, programas facilitadores para o acesso de jovens e adultos carentes no Ensino Superior, concedendo bolsas de estudos de até 100%. A UNIESP SOLIDARIA é uma instituição, filantrópica, de cunho social e educacional, constituída em 1999 e que é consciente de que o fator embrionário da pobreza, da exclusão social e da criminalidade se encontra na falta ou escassez da educação. Acreditando que, em Responsabilidade social, na área educacional, não pode existir doação e sim reciprocidade, a Faculdade exige dos alunos contemplados bom desempenho acadêmico e contrapartida social através da prestação de serviços em creches, asilos, hospitais, associação de produtores rurais, escolas municipais e estaduais e Instituições beneficentes. Dentro dos Projetos Sociais da UNIESP Solidaria firmou convênios com prefeituras, sindicatos, empresas, associações, fundações, cooperativas, entre outras. 12 Para os mais de 150 parceiros, os convênios promovem a valorização do funcionário associado por proporcionar um elemento facilitador para ingresso no ensino superior. Além disso, esse incentivo acarreta na melhoria da motivação do funcionário, e, consequentemente, no aumento da produtividade. Com isso, este passa a aplicar o conhecimento adquirido na faculdade em seu dia-dia, o que pode representar um trabalho de maior qualidade, visto que há um maior conhecimento. Nesse sentido, apresentamos uma síntese dos Projetos Sociais, e ainda as parcerias com os Governos Federais e Estaduais. FAPEPE E UNIESP SOLIDÁRIA A UNIESP Solidária, instituição filantrópica constituída em 1999 e de cunho social e educacional, é consciente de que o fator embrionário da pobreza, da exclusão social e da criminalidade encontra-se na falta ou na escassez da Educação, único meio de evolução intelectual, social, cultural e social do indivíduo, do cidadão e do profissional que coabita o ser humano. A Educação gera qualificação para o mercado de trabalho, que gera desenvolvimento, que promove a melhoria na qualidade de vida. Tudo isso possibilitará às novas gerações habitar um espaço, uma cidade, um País e um planeta muito melhores. Com a missão de oferecer Ensino Superior de qualidade a todas as classes sociais, principalmente às classes populares, promovemos a inclusão por intermédio da oferta de programas de bolsas resultantes de Projetos Sociais próprios e de parcerias com empresas, órgãos públicos, organizações e com os Governos Federal, Estadual e Municipal. Há anos, a UNIESP Solidária vem realizando o sonho de muitas pessoas de cursar uma faculdade e mudar a sua vida e a de sua comunidade. Desde sua fundação, a UNIESP Solidária tem proporcionado à população, por meio das instituições parceiras, ações sociais como instrumentos de apoio às iniciativas de promoção do desenvolvimento social e econômico, o que consequentemente elevará o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Por meio de tais projetos, milhares de jovens foram inseridos no ensino superior e no tão nobre serviço voluntário, e muitos outros, das escolas estaduais e municipais, melhoraram o desempenho nos estudos, reduzindo o índice de 13 repetência e ampliando o índice de frequência. Com isso, contribuíram para a diminuição da violência e promoveram a integração da comunidade na participação dos eventos culturais, educacionais e lazer. Com o objetivo de inserir um número maior de jovens no ensino superior, capacitando-os para o Mercado de Trabalho e os transformando em cidadãos, a UNIESP Solidária – que hoje já pode comemorar a chegada de mais de 20 mil alunos economicamente desfavorecidos ao Ensino Superior – lança este guia de informações para que muitos outros jovens e instituições também possam ser beneficiados por estes projetos. INSTITUIÇÕES PARCERIAS ASSOCIAÇÕES AAFC ACCIP AFITESP AFPESP AMVET ACIASA ARSEF ASSPM ATEFFA AVIESP CORREIOS CPP Associação dos Aposentados da Fundação Cesp Associação Comercial e Industrial de Presidente Prudente Associação dos Funcionários do Instituto de Terras do Estado de São Paulo Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo Associação dos Médicos Veterinários de Presidente Prudente e Região Associação Comercial Industrial e Agropecuária de Santo Anastácio Associação Regional dos Servidores da Polícia Federal do Oeste Paulista Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo; Associação dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária do Estado de São Paulo; Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo; Associação Recreativa Funcionários etc. Interior Estado de São Paulo Centro do Professorado Paulista de Presidente Prudente CLUBE DE SERVIÇOS Rotary Clube de Martinópolis Rotary Clube de Presidente Prudente Leste Rotary Clube de Presidente Prudente Sudoeste COOPERATIVAS COOPERTE L Cooperativa de Economia e Crédito Mútuos dos Empregados do grupo Telefônica COOPMIL Cooperativa de Economia e Créditos Mútuo dos Policiais Militares e Servidores da Secretaria dos Negócios da Segurança Pública do Estado de São Paulo EMPRESAS Andorinha Cargas Bebidas Wilson 14 Casas Pernambucanas Grupo Rede Energia Jandaia Transporte e Turismo Regina Festas UNIMED Fraternidade São Damião Grupo Segurança Rosa Cruz Presidente Prudente SEST-SENAT XXXXX ENTIDADES GOSP VICENTINOS Grande Oriente Loja Maçônica do Estado de São Paulo Sociedade São Vicente de Paula de Presidente Prudente FUNDAÇÕES Fundação Mirim FUNDAP Fundação Mirim de Desenvolvimento Social, Educacional e Profissional do Adolescente de Presidente Prudente Fundação de Desenvolvimento Administrativo HOSPITAL Hospital Yamada IGREJAS Assembléia de Deus Igreja Cristã Presbiteriana Igreja Batista no Mario Amato XXXXXX ÓRGÃOS PÚBLICOS DER - 12° Divisão do Estado de São Paulo Aeronáutica Polícia Civil Polícia Militar UNSP - União Nacional dos Servidores Públicos do Brasil Marinha do Brasil Polícia Federal XXXXX PREFEITURAS Alfredo Marcondes Alvorada do Sul Bataguassu Centenário do Sul Estrela do Norte Iepê João Ramalho Martinópolis Nantes Piacatu Pirapozinho Presidente Prudente Rancharia Ribeirão dos Índios Álvares Machado Anhumas Caiabú Emilianópolis Euclides da Cunha Indiana Marabá Paulista Mirante do Paranapanema Narandiba Piquerobi Presidente Bernardes Presidente Venceslau Regente Feijó Sandovalina 15 Santo Anastácio Santo Inácio Tarabai Santo Expedito Taciba Teodoro Sampaio 1.2.6 Inserção Regional – Presidente Prudente Presidente Prudente é a cidade que abriga o Campus da FAPEPE – Faculdade de Presidente Prudente, e localiza-se no Estado de São Paulo, um dos mais industrializados da região Sudeste do Brasil. A população de Presidente Prudente, segundo o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, é de 207.605 habitantes. A taxa de alfabetização é de 80,81% e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDHM) é de 0,846, Dessa forma, Presidente Prudente possui o IDH – Ranking dos Municípios: 14º lugar (PNUD, 2000). A região administrativa de Presidente Prudente é composta por 53 municípios que corresponde a 8,22% dos municípios do Estado de São Paulo. Segundo da Fundação Seade (2010), a população total dos municípios da região de Presidente Prudente é de 833.120 habitantes. Os municípios que compõem a região e as características destes podem ser visualizados no mapa e na tabela abaixo: Figura 2 - Municípios que compõem a região de Presidente Prudente – SP. Fonte: Fundação SEADE, Informações dos Municípios Paulistas. 16 Figura 3 - Características da região de Presidente Prudente - SP. RA de Presidente Prudente 53 Variáveis Estado de São Paulo % 645 8,22 833.120 41.223.683 2,02 PIB (2010) (R$ milhões) 14.340,18 1.247.595,93 1,15 PIB (per capita) 17.212,62 30.264,06 - IPRS - dimensão de riqueza (2010) 34 45 - IPRS - dimensão de escolaridade (2010) 52 69 - IPRS - dimensão de longevidade (2010) 69 48 - Municípios População (2010) Fonte: Fundação SEADE, Informações dos Municípios Paulistas. Traçando as características socioeconômicas da região, é possível observar que a região administrativa de Presidente Prudente conta com 1.561 estabelecimentos industriais (Fundação Seade, 2010), gerando um total de 42.212 vínculos empregatícios na indústria e um total de 178.398 vínculos empregatício entre os trabalhadores da agropecuária, serviços, funcionários públicos municipais, entre outros. Ou seja, considerando a população idosa, crianças, adolescentes, enfermos, a população em idade ativa que não consta no total de pessoas com vínculo empregatício na região de Presidente Prudente, estão desempregados e/ou no trabalho informal. Presidente Prudente é o maior e mais desenvolvido município da região, a dependência dos municípios próximos sobrecarrega os serviços ofertados recebendo uma demanda muito maior do que sua capacidade de atendimento, especialmente nos serviços de saúde. Atrelado a essas situações, outro fator que contribui para o contexto socioeconômico da região, é a ocorrência da região abrigar cerca de quarenta unidades Prisionais da Coordenadoria da Região Oeste - conforme dados da Secretaria Estadual da Administração Penitenciária - entre presídios de segurança máxima, centros de ressocialização e regime semiaberto. Concomitante a esta situação, verifica-se a migração das famílias dos sentenciados para o local onde estes se encontram, modificando o cenário social local. 17 Diante deste cenário foram desenvolvidos por docentes e discentes do curso de Serviço Social dois projetos de pesquisa e extensão universitária: 1) “Descortinando a realidade do egresso e família na expectativa da reinserção social pelo trabalho”, realizado em parceria com a Central de Atenção ao Egresso e Família – CAEFI de Presidente Prudente, com intuito de analisar a efetivação do objetivo do Programa Estadual Pró-Egresso; 2) “Acompanhando o prestador”, este em parceria com a Central de Penas e Medidas Alternativas de Presidente Prudente, com o objetivo de conhecer a realidade vivenciada pelos prestadores de serviços a comunidade e as dificuldades enfrentadas no percurso da pena. Em relação aos dados sociais do município e região, segundo a Secretaria da Assistência Social de Presidente Prudente, o município atende 15.000 crianças e adolescentes, através dos projetos sociais desenvolvidos; e, 6.000 famílias são contempladas pelos programas de transferência de renda. O município conta ainda com a colaboração da UNESP (Universidade do Estado de São Paulo) que, em 2002, elaborou o mapa da exclusão social no município, que tem sido atualizado sistematicamente e utilizado na área social, identificando cinco bolsões de pobreza, caracterizados por uma população de baixa renda e escolaridade dos chefes de família; ainda, ausência de trabalho e a maioria mulheres chefes de família. Hoje estas mesmas regiões compõem os territórios de alta vulnerabilidade social, concentrando as famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família. Outro fator de extrema relevância social é que nesta região, o chamado Pontal do Paranapanema, abriga situações de conflito agrário, segundo dados da Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo – Itesp, entre 2007 e 2008, o Itesp investiu mais de R$ 5 milhões no Pontal do Paranapanema. Atualmente a região possui 91 assentamentos estaduais distribuídos em 13 municípios, que contemplam diretamente mais de 5,5 mil famílias. Podendo concluir que a região abriga problemas latifundiários, que culminam em conflitos agrários, e na falta de investimentos econômicos na região. Uma das possíveis soluções para os problemas sociais citados acima é o investimento em educação. Pois, a educação desperta a criança e o jovem para o conhecimento, para o estudo, para o trabalho, desenvolvendo valores pessoais e sociais. Ocupados em desenvolver suas atividades escolares, ou até mesmo em atividades extraclasses, muitas delas oferecidas nas próprias escolas, como 18 cursos de línguas, artes, xadrez, atividades físicas, entre outros, o aluno ocupa o tempo que tem disponível afastando-se dos apelos das ruas, como drogas, álcool e a ilusão do “dinheiro fácil”. A educação desenvolve os valores pessoais e sociais do aluno e o conscientiza da sua atuação na sociedade como cidadão, com base na honestidade, dignidade e respeito ao próximo. Dados sobre a educação em Presidente Prudente, de acordo com os dados mais atuais disponíveis no IBGE (2009) revela que, o município conta com 27.660 alunos matriculados no ensino fundamental, sendo 5.838 matriculados na rede privada, 10.901 na rede pública estadual e 19.941 na rede pública municipal. No ensino médio são 9.105 alunos matriculados, destes 1.685 nas escolas privadas e 7.420 nas escolas estaduais. Já na pré-escola são 3.854 alunos matriculados, sendo 1.270 na rede privada e 2.584 na rede pública municipal. Sendo assim, para atender essa grande demanda, considerando a educação a base para o desenvolvimento social e econômico do nosso país, a FAPEPE tornou-se um referencial no atendimento de uma população de baixa renda da cidade e região. A Instituição sente-se no dever de contribuir para a promoção do desenvolvimento social, local e regional, abrindo oportunidades para que os jovens deem sequência a seus estudos na área profissional, através da manutenção de cursos superiores que visam o progresso cultural e social de Presidente Prudente e região, e para aqueles que comprovem baixa renda, concede “bolsas de estudos” ou outras formas assistenciais, aprovados por sua administração. A Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE é, certamente, uma das instituições privadas do país que mais contribui para a inserção do estudante de baixa renda no ensino superior, pois oferece ao alunado amplas condições de obtenção de bolsas de estudos (do Governo, de Entidades Privadas e até mesmo da própria Instituição), assim como descontos que minimizam o impacto do custo das despesas com educação no orçamento doméstico, oferece ainda programa de Financiamento próprio e do Governo Federal. 1.2.7 Relevância social do curso para a cidade e região 19 O estágio atual de desenvolvimento das forças produtivas e o consequente aumento na utilização de máquinas e robôs na geração de bens e serviços apontam para uma redução da participação do trabalho humano. Esse processo gera uma contradição crescente. Em nenhuma época, a espécie humana foi capaz de produzir tanta riqueza, e ao mesmo tempo provocar tanta exclusão; a apropriação da riqueza socialmente produzida está cada vez mais concentrada, resultando no agravamento constante das mazelas da questão social. Sendo assim, a cidade de Presidente Prudente e a região na qual está inserida, defronta-se com expressões da questão social intimamente articulados com contexto sócio histórico mais amplo, que pode ser percebida em âmbito nacional e mundial, tornando-se um desafio, portanto, o enfrentamento à situações sociais provocadas por essa realidade social. Dados mostram algumas características da região, conforme apontado anteriormente, segundo a Fundação Seade (2010) que não consta no total de pessoas com vínculo empregatício na região de Presidente Prudente - estão desempregados e/ou no trabalho informal, uma vez que a região possui região 806.954 habitantes (IBGE, 2010). De acordo com a tabela apresentada em momento anterior, a Região Administrativa de Presidente Prudente, em comparação com outras regiões de porte semelhante desta região, possui baixa participação no PIB do estado de São Paulo, ou seja, não acompanhando o desenvolvimento econômico possível de ser assistido nas demais regionais do Estado. Observa-se, também, que a região administrativa de Presidente Prudente é formada, em sua grande maioria, por municípios, portanto, são municípios que não possuem uma ampla rede de serviços. Em vista disso, conceber um novo curso é um grande desafio para a Instituição que o propõe. O curso de Serviço Social da FAPEPE nasceu inicialmente da experiência singular da instituição com os discentes, docentes, direção e grupo de profissionais que colaboram com os projetos sociais que atendem os alunos e a população da cidade e região. À medida que a FAPEPE passou a desenvolver seu objetivo educacional na região, com responsabilidade e compromisso social, iniciou um processo de aproximação com a realidade social do município e região. Durante este curto período de funcionamento, desde maio de 2001, o 20 processo de sensibilização da instituição em relação aos problemas locais e regionais se ampliaram. As expressões da questão social que envolve o município de Presidente Prudente e região são complexas, sua compreensão requer adentrar aos aspectos da formação histórica e ocupacional da região. As situações locais são focos de discussão em nível nacional. As mazelas da questão social vem agravar as dificuldades específicas da cidade de Presidente Prudente e região, com formação econômica agrícola e cultura rural, já que as dificuldades econômicas e sociais buscam alternativas que carregam em si suas contradições. Significa dizer que as propostas de desenvolvimento econômico da região estão na expansão da indústria da cana-de-açúcar e na implantação de várias unidades prisionais que foram e são fortalecidas pelo poder público local. Por outro lado, esta opção para o desenvolvimento local vem sendo assimilada nos projetos já implementados pela Faculdade de Presidente Prudente, mostrando que o grande número de sentenciados cumprindo pena nas unidades prisionais da cidade e região provoca o afluxo das respectivas famílias, vindas de outras regiões, a maioria de São Paulo - Capital. Essas famílias chegam à Presidente Prudente e região em condição precária, sem moradia, sem trabalho e em sua maioria, com crianças em fase escolar. Outra questão preocupante refere-se aos assentamentos e acampamentos do Movimento dos Sem-Terra (MST), no Estado de São Paulo, problema que envolve as políticas públicas do estado e da União. São inúmeras famílias, com crianças, adolescentes e idosos sediados nos bairros periféricos e/ou na zona rural do município, em situação precária, aguardando decisões do Estado. A estas duas questões, soma-se o trabalho sazonal do cortador de cana, que assim como as outras famílias citadas vivem na dependência dos serviços públicos em condição de pobreza, nos períodos em que não há trabalho. Todas estas questões repercutem no cotidiano do município, desencadeando novas demandas sociais. Neste sentido, o município terá que buscar meios para ampliar recursos financeiros e humanos, reorganizar sua estrutura de atendimento, levantar dados sobre a realidade social e ampliar o fórum de discussão sobre a questão social específica do município e região, junto ao governo do Estado de São Paulo, propondo políticas e ações de caráter econômico e social adequadas às demandas emergentes. 21 Todas estas questões indicam que o curso de graduação em Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente contribui de forma efetiva em vários aspectos locais, regionais e nacionais, a saber: - A formação profissional do Assistente Social com caráter amplo e pluralista possibilitando apreensão crítica da realidade social em seu processo histórico, econômico e cultural; - O caráter interventivo da profissão possibilita ao profissional atuar junto à população, em várias dimensões e níveis, dentre elas na participação ampla nas políticas sociais; - A postura investigativa tem campo fértil na produção científica sobre a questão social da região, contribuindo com a produção do conhecimento, não só a nível local e regional, mas também a nível nacional; - A ampla discussão que envolve o problema social da região possibilitará a diferentes áreas do conhecimento contribuir com reflexões de caráter interdisciplinar; - Há grande possibilidade de identificar nesta região, novas demandas sociais, a serem enfrentadas pelo Serviço Social, que necessitarão de respostas de profissionais competentes, calcadas em conhecimento teórico, metodológico, técnico, ético e político; - É de suma importância à participação do Assistente Social, nesta região, que constitui parte empobrecida do Estado de São Paulo, considerando o novo processo de formação da identidade local e regional, apoiados nos novos direcionamentos políticos e econômicos da região e do Estado. Considerando a dimensão da questão social, a necessidade de propostas na área de conhecimento do Serviço Social, o aumento de demandas para essa formação, foi de suma importância à criação do curso de graduação em Serviço Social na Faculdade de Presidente Prudente. Através da implementação do curso abriu-se um leque para a discussão da questão social, através de cursos, seminários, núcleos de extensão, produção de pesquisas e geração de conhecimento para o município e para os profissionais da região. Cumprindo, desta forma, o papel social da Faculdade, junto à comunidade. 22 2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA A formação profissional não pode ser confundida com transmissão de informações e de técnicas, por mais novas e avançadas que sejam nem com instrução ou simplesmente profissionalização. Enquanto cada uma se refere a um aspecto, a um ângulo específico e parcial do mundo, da sociedade, do homem, de sua atividade profissional, a formação do profissional inclui e ultrapassam todas elas, na medida em que se refere ao todo, ao homem como capaz de pensar, compreender e recriar a natureza, a sociedade e o próprio homem e sua educação. Temos que estar preocupados em desenvolver no indivíduo, a capacidade de, em sua vida pessoal, na sociedade, no mundo do trabalho e em qualquer outra situação em que se encontre entender e transformar o real, fazer a história, realizar a aspiração do homem para a liberdade, pelo verdadeiro, pelo justo. Nossos alunos devem ser capazes de questionar, de decidir com lucidez e autonomia, de participar, de criar, de produzir o novo. A metodologia usada é, portanto, coerente com a missão, os objetivos e as metas institucionais, assim como com os objetivos e as metas específicos de cada curso, e, ainda, com o perfil delineado para os egressos. As escolhas e decisões metodológicas e didáticas são orientadas pela compreensão de que o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais é processual, permanente, ou seja, seu trajeto de construção se estende da formação inicial à formação continuada. O zelo pelo tripé ensino-pesquisa-extensão e pela relação teoria-prática é de fundamental importância no desenvolvimento dos trabalhos acadêmicos e de gestão. Ressalta-se, a propósito, que o ensino em nível superior supõe, necessariamente, a pesquisa e esta, de alguma forma, deve a ele se dirigir e servir. O aluno é estimulado a desenvolver a sua curiosidade em relação à realidade que o circunda desde o primeiro ano do curso e adentrá-la munido de espírito investigativo, respaldado por ferramentas teóricas que o auxiliem a ter, dela, uma compreensão ao mesmo tempo global e local. A Instituição e, consequentemente, o ensino passam realmente a fazer sentido quando os objetos de estudo estão centrados nas interfaces escola-realidade, escola-profissão, escola-vivência, escola-compreensão de mundo e de vida, e quando os alunos, orientados por seus professores, tornam-se agentes do processo de aprimoramento dessas e de outras dimensões a elas relacionadas. A extensão, no verdadeiro sentido do termo, é gerada ou alimentada por esse intercâmbio, de forma a conduzir e a produzir 23 significados, configurando-se, ela própria, em fonte geradora de novas pesquisas. À Instituição interessa não apenas o tipo de pesquisa, mas a qualidade da investigação, o rigor conceitual e metodológico com as questões trabalhadas, o compromisso fundamental dos pesquisadores com a verdade, a ética e a construção de uma sociedade democrática. Essa postura demanda uma clara compreensão da teoria e da prática. Radicalmente diferentes, elas não se distinguem apenas em grau, mas em virtude de sua própria natureza. A teoria não se confunde com discursos sobre o real ou com ideias genéricas sobre uma determinada realidade ou questão. A teoria é, na verdade, o pensamento crítico da prática e a prática, por sua vez, não é um dado, mas um processo de construção e de auto superação, exigindo a teoria para compreender o novo que ela está criando. No campo da educação, do ensinar, do aprender, igualmente, o saber e suas regras não se constituem em um “a priori”, mas na reflexão que, ao longo do processo, se faz real, no trabalho intelectual que se constrói, deixando espaços para o desejo de saber e de aprender e para a arte de ensinar, essenciais à práxis pedagógica. Para isso, a aprendizagem é orientada pelo princípio metodológico geral – ação/reflexão/ação – privilegiando, como uma das estratégias didáticas, a resolução de situações-problema. Nessa linha, a FAPEPE compromete-se a cumprir as normas gerais da educação nacional, zelando pela avaliação da qualidade como um processo contínuo e orientador de suas ações. 2.1 Organização Acadêmico-Administrativa A estrutura organizacional da Faculdade de Presidente Prudente está disciplinada em seu Regimento. A estrutura organizacional atual, disciplinada no Regimento, está composta pelos seguintes órgãos: I - Conselho Superior; II - Diretoria Geral; III - Instituto Superior de Educação; IV - Colegiado de Curso; V - Coordenadoria de Curso. 24 2.2 Políticas Institucionais A FAPEPE constitui como toda e qualquer IES, um conjunto de atores com diversas atribuições, expectativas e convicções. Essa característica, que por sua natureza demonstra evidente diversidade, proporciona o debate constante, a evolução das ideias e propostas. Dentro desse contexto, a IES se relaciona com a Entidade Mantenedora através da sua Diretoria. É dependente da entidade mantenedora apenas em sua natureza e finalidade e quanto à manutenção de seus serviços, não havendo interferência, por parte daquela, em decisões que envolvam o processo educacional, de pesquisa ou de extensão, salvo quando as decisões impliquem novos ônus, não inscritos em orçamentos aprovados. Conforme o Regimento da IES o Diretor Geral é designado pela mantenedora para mandato de 4 (quatro) anos, permitida a recondução. A FAPEPE, por meio de sua Diretoria Geral é responsável perante as autoridades em geral, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei, do Regimento Geral, da liberdade acadêmica de seus corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos superiores. Compete à Faculdade de Presidente Prudente prover os meios necessários ao seu pleno funcionamento, solicitando à Mantenedora apenas a aprovação anual do seu plano orçamentário e financeiro. As decisões dos Órgãos Colegiados que importem aumento de despesas não previstas no plano orçamentário e financeiro anual dependem para sua execução de prévia aprovação da Mantenedora. A integração entre Gestão Administrativa, Órgãos Colegiados de cursos é possibilitada através da inclusão de representantes da comunidade acadêmica nas instâncias da Faculdade. A comunidade acadêmica, através das suas representações dos Corpos Docente e Discente, participa dos Órgãos Superiores. Esta participação se dá em nível de Conselho Superior, Colegiados de Cursos e Representações Acadêmicas. 25 A gestão dos cursos está afeta aos Coordenadores em parceria com o seu Núcleo Docente Estruturante, no que tange a implantação, melhoria e consolidação do seu Projeto Pedagógico. O projeto pedagógico do curso de Serviço Social está em comum acordo com o que reza a Faculdade de Presidente Prudente em seu Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, nos diversos aspectos acadêmicos. O PDI descreve que os cursos de Bacharelado devem ter como o objetivo maior a formação de profissionais éticos e tecnicamente capazes de transformar a realidade regional, em seus aspectos tecnológicos, econômico, social, político e cultural, pois vive-se, atualmente, em contexto com características bastante peculiares. Ainda de acordo com o seu Plano de Desenvolvimento Institucional a IES terá que transmitir conhecimentos específicos nas últimas etapas da vida universitária, sendo que seu papel principal passa a ser o de orientadora, motivadora e conselheira de atitudes e atividades, sendo fundamental fortalecer a personalidade do aluno, de maneira harmônica e equilibrada, dentro de um contexto de liberdade e de profunda responsabilidade e consciência social e ética, assim como reza este projeto pedagógico no que respeita à sua metodologia de ensino, a postura do professor em relação ao alunado. Isto posto, as políticas de ensino, pesquisa e extensão institucionais norteiam as políticas do curso de Serviço Social, sem entretanto engessa-las. Os objetivos dos cursos de cada disciplina conforme o PDI da Faculdade deverão ser alcançados por meio de aulas teóricas e práticas, com intensa participação dos estudantes, através de mecanismos que os incentivem a participar efetivamente, com elenco de disciplinas inter-relacionadas. Para efetivação do ensino, a metodologia aplicada sofrerá variações decorrentes da necessária adequação para o atendimento às exigências educacionais da comunidade. A metodologia implementada, em todos os programas das disciplinas dos diversos cursos da IES, está vinculada às necessidades contextuais, às possibilidades didáticas da IES, além de estar comprometida com o pluralismo metodológico, o que possibilita aos alunos a aquisição do conhecimento das várias correntes e paradigmas, de forma interdisciplinar e transdisciplinar. 26 De forma geral, a IES permite a cada curso adequar as metodologias de ensino, pesquisa e extensão que melhor atendem o seu alunado, desde que estas atinjam os objetivos definidos e exigidos para o egresso no seu mercado de trabalho. Os alunos também deverão envolver-se em projetos desenvolvidos pela instituição os quais, terão como objetivos a integração faculdade/ comunidade. No que se refere às atividades acadêmicas, visa à integração com a pesquisa e a extensão, através da orientação de grupos de estudos, organizado pelos respectivos núcleos de pesquisa e com monitores, permitindo desenvolvimento amplo do potencial do educando, que será sempre orientado pela qualidade do processo científico e acadêmico. 27 3 DO PROJETO PEDAGÓGICO 3.1 Características Gerais do Curso Denominação SERVIÇO SOCIAL Total de Vagas Anuais 200 Turnos de Funcionamento Matutino e Noturno Regime Escolar Seriado Semestral Carga Horária Total 3.830 horas Integralização da carga horária do curso: Mínimo: 04 anos (oito semestres) Máximo: 07 anos (catorze semestres) 3.2 Concepção do Curso O curso de Serviço Social forma o profissional inserido na divisão social e técnica do trabalho. É uma profissão inscrita no âmbito das relações sociais, devendo ser compreendida a partir das transformações da própria sociedade. O profissional se insere nas mais diversas áreas (saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social, justiça, etc.) com papel de planejar, gerenciar, administrar, executar e assessorar políticas, programas e serviços sociais, o assistente social efetiva sua intervenção nas relações entre os homens no cotidiano da vida social, por meio de uma ação global de cunho socioeducativo e de prestação de serviços. É uma das poucas profissões que possui um projeto profissional coletivo e hegemônico, denominado projeto ético – político, que foi construído pela categoria a partir das décadas de 1970 –1980 e que expressa o compromisso da categoria com a construção de uma nova ordem societária, mais justa, democrática e garantidora de direitos universais. Tal projeto tem seus contornos claramente expressos na Lei 8662 de 1993, no código de Ética Profissional -1993 e nas Diretrizes Curriculares. A profissão de assistente social surgiu no Brasil na década de 1930. O curso superior de Serviço Social foi oficializado no país pela lei nº 1889 de 1953. Em 27 de agosto de 1957, a Lei 3252, juntamente com o Decreto 994 de 15 de maio de 1962, regulamentou a profissão. 28 A partir dos anos 1980, com o advento do neoliberalismo a sociedade brasileira inicia uma profunda transformação nas relações de produção e nas relações sociais entre as classes sociais e destas com o Estado. Ocorrendo uma intensificação dos movimentos sociais frente ao desmonte social, proposto pela onda neoliberal. Essas transformações, determinadas pela reestruturação produtiva e pela reforma do Estado, mudam as formas de enfrentamento da questão social, alterando, também, as demandas profissionais. Dessa forma, o trabalho do Assistente Social é afetado por tais transformações, produto das mudanças na esfera da divisão sócio técnica do trabalho, no cenário mundial. Isso marca uma redefinição do projeto profissional e no tratamento dispensado ao significado social da profissão, enquanto especialização do trabalho coletivo, no contexto da divisão social e técnica do trabalho. Sabe-se que as configurações conjunturais, estruturais e políticas da questão social e as formas históricas de seu enfrentamento, permeadas pela ação da classe trabalhadora, é que determinam o processo de trabalho do Serviço Social. Portanto, o fundamento básico da existência do Serviço Social é a sua relação com a questão social. Essa relação é mediatizada por um conjunto de processos sócio histórico e teórico-metodológicos que constituem o seu processo de trabalho. A reestruturação produtiva no Brasil, caracterizada principalmente pela abertura da economia e pelas privatizações, marcos da ideologia neoliberal, provoca o agravamento da questão social e determina uma inflexão no campo profissional do Serviço Social. Essa inflexão resulta de novas requisições colocadas pelo reordenamento do capital e do trabalho, pela reforma do Estado e pelo movimento de organização das classes trabalhadoras, que repercutem no mercado profissional de trabalho. Nesse sentido, em virtude das mudanças ocorridas na sociedade se fez necessário no seio da categoria um novo aparato jurídico que expresse os avanços da profissão e o rompimento com a perspectiva conservadora. Hoje a profissão encontra-se regulamentada pela Lei 8662 de 07 de junho de 1993 que legitima o Conselho Federal de Serviço Social e Conselhos Regionais. E, fundamentalmente, define em seus artigos 4º e 5º, respectivamente, competência e atribuições privativas do assistente social. 29 Art. 4º Constituem competências do Assistente Social: I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares; II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil; III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população; IV - (Vetado); V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos; VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais; VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais; VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo; IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social; XI - realizar estudos socioeconômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades. Art. 5º Constituem atribuições privativas do Assistente Social: I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social; II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social; III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social; IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social; V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular; VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social; VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação; VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social; IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social; X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social; XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais; XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas; XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional. (BRASIL, 1993). 30 Recentemente, em 2010 a Lei n. 13.317, incluiu na Lei que regulamenta a profissão do assistente social, em seu artigo 5o-A, a definição da carga horária de trabalho do profissional, sendo esta de 30 horas semanais. o Art. 5 -A. A duração do trabalho do Assistente Social é de 30 (trinta) horas semanais. (BRASIL, 1993, Incluído pela Lei nº 12.317, de 2010). Além da Lei, contamos também com o Código de Ética Profissional que veio se atualizando ao longo da trajetória profissional. Em 1993, após um rico debate com o conjunto da categoria em todo o país, foi aprovada a quinta versão do Código de Ética Profissional, instituída pela Resolução 273/93 do CFESS. O Código representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter normativo e jurídico, delineia parâmetros para o exercício profissional, define direitos e deveres dos assistentes sociais, buscando a legitimação social da profissão e a garantia da qualidade dos serviços prestados. Ele expressa a renovação e o amadurecimento teórico-político do Serviço Social e evidencia em seus princípios fundamentais o compromisso ético-político assumido pela categoria. No que tange as Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social, a versão vigente foi produto de um amplo e sistemático debate realizado pelas Unidades de Ensino a partir de 1994, quando a XXVIII Convenção Nacional da Associação Brasileira de Ensino de Serviço Social – ABESS, ocorrida em Londrina – PR, em outubro de 1993, que deliberou sobre os encaminhamentos da revisão do Currículo Mínimo vigente desde 1982 (Parecer CFE nº 412, de 04.08.1982 e Resolução n.º 06 de 23/09/82). Compreendendo que uma revisão curricular supõe uma profunda avaliação do processo contemporaneidade, a de formação ABESS promoveu profissional e face coordenou às com exigências da o de Centro documentação e pesquisa em políticas sociais e serviço social – CEDEPSS, órgão acadêmico que articula a Pós-Graduação em Serviço Social, um intenso trabalho de mobilização das Unidades de Ensino de Serviço Social no país. Este processo de mobilização contou com o apoio decisivo da Entidade Nacional representativa dos profissionais de Serviço Social, através do CFESS - Conselho Federal de Serviço Social, bem como, dos estudantes, através da ENESSO - Executiva Nacional dos Estudantes de Serviço Social. Assim, entre 1994 e 1996 foram realizadas 31 aproximadamente 200 (duzentas) oficinas locais nas 67 Unidades Acadêmicas filiadas à ABESS, 25 (vinte e cinco) oficinas regionais e duas nacionais. Em 20 de dezembro de 1996 foi promulgada a LDB (Lei 9394) tornando oportuno o processo de normatização e definição de Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social no espírito da nova Lei. Diretrizes estas que estabeleçam um patamar comum, assegurando, ao mesmo tempo, a flexibilidade, descentralização e pluralidade no ensino em Serviço Social, de modo a acompanhar as profundas transformações da ciência e da tecnologia na contemporaneidade. Em consonância com a proposta da ABEPSS, O Ministério de Educação e Cultura – MEC aprova em 13 de Março de 2002 a resolução n. 15 que aprova as Diretrizes Curriculares para o curso de Serviço Social que deverão orientar a formulação dos projetos pedagógico dos cursos de Serviço Social das Instituições de Ensino Superior – IES. 3.2.1 A construção do curso de Serviço Social na FAPEPE A necessidade do curso de Serviço Social na FAPEPE se deu a partir das demandas sociais do próprio município e região, que também foram afetados pelas mudanças de caráter político, econômico e social ocorridos no país, principalmente a partir da década de 1990, e que repercutiram de forma peculiar em nossa região. As expressões da questão social evidenciadas na região da Alta Sorocabana, do estado de São Paulo, onde se localiza o município de Presidente Prudente, é fruto deste processo político e econômico das ultimas três décadas. As mudanças geraram alterações profundas nas características sociais, econômicas e culturais da região, que se caracteriza por municípios de economia agropecuária. Hoje, a região centraliza dois grandes problemas sociais: a terra e seus conflitos e o “cinturão” que compõe o grande número de presídios no município e região. Tais problemas são diferentes, porém de natureza social similar, envolvendo a pobreza, a exclusão, a ausência de propostas de desenvolvimento econômico e social, transformando as expressões da questão social da região, em amplo desafio, em função de seus inúmeros desdobramentos, principalmente junto às famílias destes segmentos. 32 O principal campo de atuação do serviço social circunscreve-se no âmbito das políticas sociais públicas, seguido dos espaços privados, ou instituições da sociedade civil, ou ainda, nas organizações não governamentais (ONGs). a) Área privada: empresas, indústrias, prestação de serviços (assessoria), fundações, universidades, docência, hospitais (clínicos, psiquiátricos), clínicas de repouso ou de recuperação para dependentes químicos, etc. b) Área público-privada: cooperativas, Organizações não governamentais (ONG’s), entidades sociais que atuam com programas e projetos sociais para crianças/adolescentes, idosos, pessoas com deficiência, famílias, comunidades, mulheres, assistência social, saúde, educação, cultura, preparação para mercado de trabalho, geração de renda, cooperativas, assentamento rurais; melhorias habitacionais, prevenção e ou atenção a vitimas de violência intrafamiliar, drogadição, colocação em famílias substitutas, adoção, cumprimento de medidas sócias educativas/ adolescentes; instituições de longa permanência (idosos, crianças/adolescentes), etc. c) Área governamental: - Federal: INSS, Ministérios, universidades, forças armadas; Estadual: Secretarias do Estado (saúde, habitação, desenvolvimento social, educação, segurança pública/administração penitenciária, delegacias; unidades de internação para cumprimento de medida socioeducativa, etc.), Judiciário (Fóruns), Defensorias Públicas, Ministério Público (promotoria da infância e juventude; idoso e pessoa com deficiência), universidades (atenção aos alunos; Projetos de extensão; Hospitais Universitários; Docência em cursos de Serviço Social); Municipal: Secretarias Municipais ou similares. O curso de Serviço Social se fortalece e colabora com a política Educacional do município e região, a nível Superior, com ensino de qualidade, democrático e participativo, capaz de formar profissionais com compreensão crítica do processo sócio histórico brasileiro e seu rebatimento regional, com um olhar que identifica as demandas sociais existentes, potenciais e emergentes na dinâmica da vida social. Um curso que prioriza a capacitação teórico-metodológica e técnicooperativa necessária para intervir na questão social de forma competente e criativa, 33 assim como, garante uma formação ético-política na ação profissional, e, no exercício do papel social da Educação, junto à comunidade local, fortalecer as políticas sociais do município e região, mobilizando as discussões e reflexões da questão social, através de cursos, palestras, campos de estágio, pesquisas e extensão, que são desenvolvidas no decorrer do curso. Para tanto, o conjunto de disciplinas proposto na matriz curricular do curso, visa articular essa compreensão, ao mesmo tempo em que instrumentaliza o aluno para a ação profissional. Com esse objetivo, as disciplinas que fundamentam o exercício profissional, como as Supervisões Acadêmicas; Seminários; Processo de Trabalho; Trabalho, Informação e Documentação; Trabalho e Contemporaneidade; dentre outras, e as atividades complementares, farão a articulação entre os fundamentos teóricos e o exercício profissional voltada para a realidade social. Tal apreensão torna-se fundamental para o entendimento das particularidades regionais, assim como da própria trajetória teórico-metodológica do Serviço Social, à medida que as transformações da profissão são mediatizada pelo contexto sócio histórico da realidade social. A postura investigativa é outro propósito do curso de Serviço Social da FAPEPE, que está presente durante todo processo de formação, garantindo ao aluno o conhecimento e o tempo de amadurecimento necessário para que assuma a investigação como atitude, incorporada ao exercício profissional. Esta formação que capacita para investigação contribui de forma significativa no entendimento da questão social do município de Presidente Prudente e região, a partir da sistematização teórico-prática dos dados que envolvem o contexto social, em particular a realidade local, em processo de mudanças de caráter econômico, político e social, potencializando o curso de Serviço Social da FAPEPE para formação de campos de extensão, principalmente nas áreas que envolvem gestão da Assistência Social dos Municípios, as questões da terra, da Família e do Sistema Prisional. Este conjunto de conhecimentos perpassam pelo processo de Estágio Supervisionado oportunizando ao aluno: vivenciar as possibilidades e limites da ação profissional, nas mais diversas áreas de atuação, no âmbito público e privado e a experiência de articulação com outras áreas profissionais que propiciarão reflexões e contribuições de caráter interdisciplinar. A discussão do processo teórico-prático culmina na elaboração do 34 Trabalho de Conclusão de Curso, onde se vislumbra a construção de uma proposta pedagógica que garanta ao futuro profissional, competências teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política. 3.3 Missão do Curso de Serviço Social O Curso de Serviço Social tem como missão formar profissionais com compromisso ético e conhecimento teórico e técnico capaz de compreender e intervir na realidade social e sua inter-relação com a questão social em um processo de construção da cidadania, preparando os acadêmicos para a investigação social da realidade em que vivem e a formulação de políticas sociais públicas em consonância com o projeto ético-político da profissão. 3.4 Objetivo Geral e Específicos O Curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE tem como objetivo geral capacitar o futuro profissional nas dimensões teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa como requisito fundamental para o exercício profissional. Tal capacitação é imprescindível para compreensão do significado social da profissão e de seu desenvolvimento sócio histórico nos cenários internacional e nacional, desvelando a partir desta compreensão as possibilidades de ação contidas na realidade onde atuam, reconhecendo as demandas sociais emergentes e formulando respostas profissionais competentes, para o enfrentamento da questão social. Neste sentido, o objetivo geral possui os seguintes desdobramentos específicos: a) Capacitar o aluno na elaboração, execução e avaliação de planos, programas e projetos na área social, o que implicará em planejar, organizar e administrar benefícios sociais de forma justa e democrática, orientando a população em seus direitos sociais. b) Habilitar o aluno para a realização de pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais, contribuindo com a produção do conhecimento, não só a nível local e regional, mas também a nível nacional, principalmente, nos temas que envolvem a 35 gestão da política de Assistência Social, o sistema prisional, a terra e seus desdobramentos em questões de caráter social e demandas regionais. c) Formar Assistentes Sociais capacitados para desenvolver a “práxis” profissional calcada na ética e voltada à especificidade histórico-social da realidade em que atuam. d) Ser capaz de despertar o comprometimento da comunidade acadêmica, com o desenvolvimento local, garantido o papel político e social da educação, enquanto fator de inovação e mudanças sociais, no município e região de Presidente Prudente. 3.5 Perfil dos Egressos O curso de graduação em Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente prioriza uma formação que prepare o profissional com perfil capaz de atuar nas expressões da questão social, com competências teórico-metodológico, éticopolítico e técnico-operativo, formando e implementando propostas de intervenção para seu enfrentamento, com capacidade de promover o exercício pleno da cidadania e a inserção criativa e propositiva dos usuários do Serviço Social no conjunto das relações sociais e no mercado de trabalho. A formação do profissional de Serviço Social deve garantir o desenvolvimento de atitudes e qualificações que são identificadas no seguinte perfil profissional: - Capacidade crítica de analisar as relações sociais nas quais estão inseridas o seu fazer profissional de modo a compreender a construção histórica das contradições da sociedade; - Capacidade teórica, através de conhecimento das ciências sociais e das correntes filosóficas contemporâneas, que dão base ao saber profissional; - Compromisso para posicionar-se técnica e politicamente nos espaços de intervenção; - Competência técnica, eficiência na atuação profissional através do conhecimento do instrumental operativo do Serviço Social; 36 - Compromisso com o projeto ético-político da profissão e, mais especificamente, com a consolidação e efetivação dos direitos sociais; - Compromisso com as transformações da sociedade e com a emancipação humana; - Competência para realizar pesquisas sistemáticas sobre a realidade e o próprio Serviço Social, contribuindo para subsidiar ações profissionais e outros processos interventivos e para o avanço da produção do conhecimento no campo da profissão; - Capacidade para integrar equipes multidisciplinares de atuação nos diversos campos da atuação profissional: saúde, habitação, comunidade, trabalho, educação, assistência social, dentre outros; - Hábil na construção de relações interpessoais relativas ao desenvolvimento da ação profissional, nas dimensões psicossocial e política; - Responsável com a sua constante atualização e formação profissional; - Sensível e sintonizado com as especificidades sociais e culturais da população usuária de seus serviços; - Propositivo e criativo na construção e implementação de estratégias que respondam às demandas identificadas no espaço profissional; - Mobilizador de recursos institucionais, interinstitucionais e comunitários; - Aberto a novas tecnologias que favoreçam ao desenvolvimento do trabalho profissional; - Formação generalista, entretanto, deve ser hábil para buscar referências adequadas às demandas institucionais; - Administrar os Serviços Sociais em instituições públicas, privadas ou ONG’s. As habilidades que contribuem para a formação do perfil do profissional desejado envolvem: - Formular, implementar e avaliar políticas sociais; - Assessorar e apoiar os movimentos e grupos sociais populares no exercício, defesa e conquista dos direitos civis, políticos e sociais; - Realizar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas, ONG’s e outras organizações; 37 - Orientar indivíduos e grupos de usuários dos seus serviços, onde estão inseridos profissionalmente, no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento à defesa e efetivação dos seus direitos, além de outras demandas; - Planejar e executar pesquisas que contribuam para a análise e produção do conhecimento da realidade social, de forma a contribuir com a intervenção profissional; - Planejar e gerenciar grupos e serviços. Em suma o profissional egresso do curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente está apto a realizar atividades na realidade social, em âmbito público, ONG’s e instituições privadas de forma geral. 3.6 Metodologia do Curso A organização curricular se dá por meio de disciplinas, ainda que esta não seja a única forma possível para a organização do conhecimento acadêmico. O currículo do curso de Serviço Social da FAPEPE é constantemente discutido e revisado, segundo as necessidades reais de nossos alunos, em reuniões periódicas com o NDE – Núcleo Docente Estruturante. A metodologia de ensino do Curso de Serviço Social segue o princípio da orientação dos discentes nos estudos/reflexões dos conhecimentos teóricometodológicos, ético-políticos e técnico-operativos, desenvolvimento da consciência crítica, desenvolvimento da capacitação técnica e instrumentalização plena do aluno para o trabalho no grande leque dos campos de atuação profissional. Desta forma, sem perder de vista a formação cultural discente e o princípio de educar, não apenas para o trabalho, mas também para a vida, o ensino neste curso dá ênfase às disciplinas de caráter teórico, ético e político, como também de preparação para inserção no mercado de trabalho, enfatizando as habilidades de planejamento e gestão, intervenção profissional e execução de serviços sociais nos mais diferentes espaços sócio ocupacionais, que envolvem desde a atuação nas esferas públicas, públicas-privadas (ONG’s) e privadas. As disciplinas são ministradas, cabendo ao docente, juntamente com a coordenação de curso, estabelecer a melhor e mais eficaz estratégia de ensino (metodologia): Aulas expositivas com a utilização de equipamentos tecnológicos 38 (data show, retroprojetor de transparência, etc.) e/ou da lousa; dinâmica de grupo, fomentando o debate e a construção de conhecimento pautada no pluralismo; discussão de textos, filmes; trabalhos individuais e em grupo; apresentação de trabalhos/seminários. A busca por uma aprendizagem significativa que dê consistência a formação de um profissional competente faz preponderar a compreensão da articulação das diferentes áreas do saber de modo inter-relacionado. Nessa concepção, a interdisciplinaridade constitui-se tanto princípio da estruturação e articulação curricular quanto do desenvolvimento das práticas pedagógicas do curso de Serviço Social. Nesse sentido, como um dos meios de pensar a interdisciplinaridade é realizado no segundo bimestre de cada semestre letivo a Prova Interdisciplinar de Serviço Social – PISS. 3.7 Bases Institucionais A Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social – ABEPSS propõe um conjunto de diretrizes que estabelece uma base comum no plano nacional para os cursos de graduação em Serviço Social. Tomando como referência estas diretrizes e as Diretrizes Curriculares Nacionais, o curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente, estabelece os princípios institucionais, respeitando os princípios gerais da instituição. Em consonância com a proposta da ABEPSS e considerando as particularidades desta instituição, se estabelecem os seguintes princípios: - Flexibilidade da organização dos currículos plenos expressa na possibilidade de definição de disciplinas e/ou outros componentes curriculares, tais como: oficinas, seminários temáticos, estágio, atividades complementares; - Rigoroso trato teórico, histórico e metodológico da realidade social e do Serviço Social, que possibilite a apreensão da realidade social em suas dimensões de universalidade, particularidade e singularidade; - Estabelecimento das dimensões: investigativa e interventiva como princípios formativos e condição central da formação profissional e da relação teoria e realidade; 39 - Padrões de desempenho e qualidade idênticos para cursos diurnos e noturnos, com um máximo de quatro horas/aulas diárias de atividades. - Caráter interdisciplinar nas várias dimensões do projeto de formação profissional; - Indissociabilidade nas dimensões de ensino, pesquisa e extensão; - Exercício do pluralismo como elemento próprio da vida acadêmica e profissional, impondo-se o necessário debate sobre as várias tendências teóricas, em luta pela direção social da formação profissional, que compõem a produção das ciências humanas e sociais; - Ética como princípio formativo perpassando a formação curricular; - Indissociabilidade entre estágio e supervisão acadêmica e profissional. Estes princípios definem as diretrizes curriculares da formação profissional, que implicam capacitação teórico-metodológica, ético-politica e técnicooperativa para a: - Apreensão crítica do processo histórico como totalidade; - Investigação sobre a formação histórica e os processos sociais contemporâneos que conformam a sociedade brasileira, no sentido de apreender as particularidades da constituição e desenvolvimento do capitalismo e do Serviço Social no país; - Apreensão do significado social da profissão desvelando as possibilidades de ação contidas na realidade; - Apreensão das demandas - consolidadas e emergentes - postas ao Serviço Social via mercado de trabalho, visando formular respostas profissionais que potencialize o enfrentamento da questão social, considerando as novas articulações entre público e privado; - Exercício profissional cumprindo as competências e atribuições previstas na legislação profissional em vigor. Considerando que as mudanças verificadas nos padrões de acumulação e regulação social exigem um redimensionamento das formas de pensar/agir dos profissionais diante das novas demandas, possibilidades e das respostas dadas, o pressuposto central das diretrizes é a permanente construção de conteúdos (teóricos, éticos, políticos, culturais) para intervenção profissional nos processos 40 sociais que devem estar organizados de forma dinâmica, flexível, assegurando padrões de qualidade na formação do Assistente Social. Desta forma, entende-se que a efetivação de um projeto de formação profissional remete, diretamente, a um conjunto de conhecimentos indissociáveis, que se traduzem em Núcleos de Fundamentação, constitutivos da formação profissional. São eles: 1) Núcleo de fundamentos teóricos-metodológicos da vida social 2) Núcleo de fundamentos da particularidade da formação sócio histórica da sociedade brasileira; 3) Núcleo de fundamentos do trabalho profissional. Conforme a ABEPSS, estes três núcleos congregam os conteúdos necessários para a compreensão do processo de trabalho do Assistente Social, em uma visão de totalidade, ao que se refere ao conhecimento, priorizando a articulação ensino-pesquisa-extensão durante o processo de formação profissional. Quadro demonstrativo dos Núcleos de Fundamentação e as respectivas disciplinas da matriz curricular NÚCLEO DE FUNDAMENTAÇÃO DISCIPLINAS DA MATRIZ CURRICULAR Introdução á Filosofia Introdução á Sociologia - Filosofia Contemporânea - Teoria Sociológica Contemporânea - Introdução à Psicologia - Psicologia Social - Antropologia Cultural - Trabalho e Contemporaneidade - Direito e Legislação Social - Formação Econômica, Política e Social do Brasil. - Economia Política - Economia Brasileira Contemporânea - Classes e Movimentos Sociais. - Seguridade Social I e II - Gestão Social - Administração e Planejamento do Serviço Social - Pesquisa em Serviço Social I e II - Processo de trabalho e Serviço Social I, II, III - Família e Política Social - 1- Núcleo de fundamentos teóricos metodológicos da vida social 2 - Núcleo de fundamentos formação sócio histórica sociedade brasileira da da 3 - Núcleo de fundamentos trabalho profissional do 41 Metodologia do Trabalho Científico - Introdução ao Serviço Social - Questão Social e o Serviço Social - Fundamentos Históricos e TeóricoMetodológico do Serviço Social I, II, III e IV - Política Social I e II - Ética e o Serviço Social - Trabalho, Informação e Documentação I - Supervisão Acadêmica I, II, III e IV - Português Instrumental - Seminário I, II e III. - Estatística - Políticas Sociais e Questões Regionais - Estrutura e Organização de Trabalho de Conclusão de Curso I e II - Optativas - Trabalho de Conclusão de Curso I e II - Seminário de Pesquisa e Extensão - Oficinas I, II, II - 3.8 Flexibilidade Curricular As diretrizes curriculares para os cursos de graduação apontam como aspecto fundamental na composição dos currículos a flexibilidade curricular. Essa flexibilidade expressa na possibilidade de definição de disciplinas e/ou outros componentes curriculares, tais como oficinas, seminários temáticos, atividades complementares, além de garantir a regionalização dos estudos, como forma de favorecer a dinâmica do currículo. Assim, através da flexibilização curricular, é possibilitada ao graduando a atualização de conhecimentos e introdução de novas práticas, permitindo uma construção permanente das informações repassadas. A forma de operacionalização da flexibilidade curricular estará relacionada às atividades complementares, a serem desenvolvidas a critério do aluno e da coordenação do curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente; à realização de simpósios, semanas de curso, colóquios, seminários, encontros e outras atividades previstas na estrutura do curso de Serviço Social; e às disciplinas Optativas (I, II, III e IV) propostas pelo Núcleo Docente Estruturante do curso de Serviço Social, conforme a exigência da realidade sócio histórica, as demandas emergentes. 42 Nesse sentido, caminhando ao encontro das propostas do Ministério de Educação no que tange aos dispostos na lei nº 10.639 de 1993 que introduz a obrigatoriedade na educação básica do ensino de história e cultura afro-brasileiras nos currículos escolares e das diretrizes curriculares nacionais para a educação escolar quilombola, o curso de Serviço Social, entendendo a relevância dessa temática para a formação profissional de assistentes sociais, proporcionará aos discentes através da disciplina de optativa, discussões sobre a releitura da histórica do mundo africano, a diversidade cultural brasileira e a questão étnico-racial e indígena; e como estas temáticas se expressam nos diversos espaços sócio ocupacionais do assistente social, bem como, as estratégias de enfrentamento da profissão frente a essa demanda. No mesma lógica, o curso contempla outros temas, como o indicado pelo MEC na Proposta de Diretrizes Curriculares Nacional para a Educação Ambiental. A temática encontra-se estruturada na disciplina optativa de Serviço Social e Sustentabilidade, que discute a incorporação das demandas socioambientais nos espaços sócio-ocupacionais do serviço social, no setor privado e setor público e sua interlocução com as políticas de Saúde, Assistência Social, Habitação, dentre outras. Discute ainda, as políticas de sustentabilidade como Proteção Social pela via da prevenção e possibilita ao aluno reflexão acerca das catástrofes climáticas e suas consequências para as populações atingidas. O tema além de ser contemplado por disciplina específica, também se encontra de forma sucinta sendo abordado pela disciplina optativa de Responsabilidade Social e Serviço Social. No tópico a seguir, apresentamos a proposta curricular para o curso. 3.9 Matriz Curricular 1° SEMESTRE Português Instrumental 40 Formação Econômica, Política e Social do Brasil 80 Introdução à Filosofia 40 Introdução à Sociologia 80 Metodologia do Trabalho Científico 40 Introdução ao Serviço Social 80 Seminário I 40 43 Total 400 2° SEMESTRE Filosofia Contemporânea 40 Teoria Sociológica Contemporânea 80 Questão Social e o Serviço Social 40 Fundamentos Históricos e Teórico Metodológico do Serviço Social I 80 Introdução à Psicologia 40 Economia Política 80 Seminário II 40 Total 400 3° SEMESTRE Psicologia Social 80 Fundamentos Históricos e Teórico Metodológico do Serviço Social II 80 Antropologia Cultural 80 Estatística 40 Economia Brasileira Contemporânea 80 Seminário III 40 Total 400 4° SEMESTRE Fundamentos Históricos e Teórico Metodológico do Serviço Social III 80 Política Social I 80 Ética e o Serviço Social 80 Trabalho e Contemporaneidade 40 Direito e Legislação Social 80 Trabalho, Informação e Documentação I 40 Total 400 5° SEMESTRE Pesquisa em Serviço Social I 80 Política Social II 80 Fundamentos Históricos e Teórico Metodológico do Serviço Social IV 40 44 Processo de Trabalho e Serviço Social I 80 Supervisão Acadêmica I 40 Oficina de formação profissional I 40 Trabalho, Informação e Documentação II 40 Estágio Supervisionado I 120 Total 400 6° SEMESTRE Classes e Movimentos Sociais 80 Família e Política Social 80 Pesquisa em Serviço Social II 80 Processo de Trabalho e Serviço Social II 80 Oficina de Formação Profissional II 40 Supervisão Acadêmica II 40 Estágio Supervisionado I 120 Total 400 7° SEMESTRE Gestão Social 80 Seguridade Social I 80 Processo de Trabalho e Serviço Social III 80 Trabalho de Conclusão de Curso I 80 Oficina de Formação Profissional II 40 Supervisão Acadêmica II 40 Estágio Supervisionado I 120 Total 400 8° SEMESTRE Seguridade Social II 80 Administração e Planejamento em Serviço Social 80 Seminário de Pesquisa e Extensão 80 Disciplina Optativa (Optativa 1) Saúde Mental 40 Trabalho de Conclusão de Curso II 80 45 Supervisão Acadêmica IV 80 Estágio Supervisionado I 120 Total 400 DISCIPLINAS OPTATIVAS Saúde mental e Serviço Social 40 Violência e questão social 40 Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 40 Na medida em que houver exigência e/ou de acordo com a realidade social vivenciada, outras disciplinas poderão ser incluídas depois da aprovação do Núcleo Docente Estruturante – NDE. 3.9.1 Integralização final Atividades C.H. HORA Disciplinas 3200 2.666,66 Atividades Complementares 150 150 Estágio Supervisionado 480 480 3.830 3.296,66 TOTAL 3.10 Ementário e Bibliografia 1° SEMESTRE PORTUGUÊS INSTRUMENTAL O processo de comunicação. As funções da linguagem. Atualização gramatical. A estrutura da frase. Qualidade e defeitos da frase. Correção continuada e crítica de textos. Leitura, interpretação e produção de textos técnicos. Produção adequada de textos acadêmicos levando em conta a correção gramatical e a ABNT. Aliança entre produção textual e pesquisa. Bibliografia Básica MEDEIROS, J. B. Português instrumental: contem técnicas de elaboração de trabalho de conclusão de curso (TCC). 9.ed. São Paulo: Atlas, 2010. MARTINS, D. S. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. São Paulo: Atlas, 2011. INFANTE, U. Gramática da língua portuguesa. São Paulo: Scipione, 2003. Bibliografia Complementar 46 FAVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Atica, 2006. COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e textualidade. 2 ed., São Paulo: Martins Fontes, 1999. FARACO, C. A., TEZZA, C. Prática de textos: Língua Portuguesa para Estudantes Universitários. Petrópolis: Vozes, 1992. KOCH, Ingedore Villaca. O texto e a construção dos sentidos. 5. ed., São Paulo: Contexto, 2001. FIORIN, José Luís. Para Entender o texto. São Paulo: Ática, 2007. FORMAÇÃO ECONÔMICA, POLÍTICA E SOCIAL DO BRASIL Estudo das principais matrizes de identidade e poder presentes na história do Brasil. A herança colonial e a Constituição do Estado Nacional. A independência e a organização do Estado Brasileiro. As transformações socioeconômicas e políticas do século XIX e a formação da República Oligárquica. A crise da dominação oligárquica no início do século XX e o desenvolvimento do capitalismo tardio no Brasil. Bibliografia Básica FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1963. PRADO Jr., C. Formação do Brasil contemporâneo. 21. ed. São Paulo: Brasiliense, 1989. GREMAUD, A. P. Economia brasileira contemporânea. São Paulo: Atlas, 2009. Bibliografia Complementar CARDOSO DE MELO, João Manuel. O Capitalismo Tardio. São Paulo: Brasiliense, 1982. PRADO Jr. C.. História econômica do Brasil. 12. ed. São Paulo: Atlas. 1984. LANZANA, A. E. T. Economia brasileira: fundamentos e atualidade. São Paulo: Atlas, 2002 SOUZA, Economia brasileira contemporânea: de Getulio a Lula. São Paulo: Atlas, 2008. BRAZ, M. Economia política: uma introdução critica. São Paulo: Cortez, 2011. INTRODUÇÃO À FILOSOFIA Estudo das principais linhas de construção e da produção do conhecimento. História e elementos fundadores do pensamento filosófico, identificando-o como possibilidade de leitura de totalidade. Filosofia e política, ética e moral, conhecimento e vida social. Bibliografia Básica ARANHA, M. H. P. Filosofando. Introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009. CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2010. LUCKESI, Cipriano C. Introdução a Filosofia. Cortez, 2012. Bibliografia Complementar REZENDE, A. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010. CHALITA, G. Vivendo a Filosofia. São Paulo: Àtica, 2011. AGUIAR, Antonio G. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. São Paulo: Cortez, 2011 CASTRO, Suzana de. Introdução a Filosofia. Petrópolis: Vozes, 2011. KYMLICKA, Will. Filosofia Política Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2006. 47 INTRODUÇÃO À SOCIOLOGIA Histórico da formação do pensamento sociológico. Estudo dos conceitos de homem e sociedade. Principais linhas de pensamento sociológico: Durkheim, Weber e Marx e as leituras da realidade atual. Bibliografia Básica SELL, Carlos E. Sociologia Clássica: Marx, Durkheim e Weber. Petrópolis: Vozes, 2010. GIL, Antonio C. Sociologia Geral. São Paulo: Atlas, 2011. DIAS, Reinaldo. Introdução a Sociologia. São Paulo: Prentice Hall, 2009. Bibliografia Complementar DURKEIM, E. As regras do método sociológico. 14.ed. São Paulo: Nacional, 1999. BOTTOMOORE, T. B. Introdução à Sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 1987. LAKATOS, Eva; MARCONI, M. A. Sociologia geral. São Paulo: Atlas, 1999. ARON, Raymond. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 2008. BAUMAN, Zigmunt. Aprendendo a Pensar com a Sociologia. Zahar, 2010. METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO Metodologia Científica aplicada ao Serviço Social. Tipos de conhecimento, noções epistemológicas e conhecimento científico. Discussão das diversas possibilidades metodológicas para de trabalhos acadêmicos científicos, métodos, técnicas e instrumentos de análise. Bibliografia Básica SEVERINO, A J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2006. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de Metodologia Científica - teoria da ciência e prática de pesquisa. Vozes, 2010. MATIAS-PEREIRA, José. Manual de Metodologia da Pesquisa Científica. Atlas. 2012. Bibliografia Complementar MARCONI, Marina, A., LAKATOS, Eva M. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 2009. ANDRADE, M. M. Introdução a Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Atlas. 2010 DESLANDES, Suely F. Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. Petrópolis: Vozes, 2004. MICHEL, Maria H. Metodologia e Pesquisa Cientifica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 2010. DEMO, Pedro. Pesquisa: Princípio Científico e Educativo. Cortez, 2011. INTRODUÇÃO AO SERVIÇO SOCIAL A compreensão do Serviço Social enquanto profissão inserida na divisão sócio-técnica do trabalho. Apresentar os elementos básicos referentes à evolução e tendências teóricometodológicas, à natureza, às áreas e campos de atuação do Serviço Social. As demandas contemporâneas para o exercício profissional do assistente social em âmbito nacional e local. As formas de organização institucional, científica e política da categoria. Bibliografia Básica ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e a Organização da Cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002. IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo, Cortez, 2007. _______________. Relações Sociais e Serviço Social no Brasil. Cortez, 2007. 48 Bibliografia Complementar AGUIAR, ANTONIO GERALDO S. P. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. São Paulo: Cortez.1982 CASTRO, M. M.. História do Serviço Social na América Latina. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2003. MARTINELLI. M. L. Serviço Social: identidade e alienação. 16 ed. São Paulo: Cortez, 2011. MONTAÑO, Carlos. A natureza do serviço social. São Paulo: Cortez, 2008. NETO. J. P. Capitalismo monopolista e Serviço Social. 8. ed. São Paulo: Cortez, 2011. SEMINÁRIO I Considerações iniciais sobre Direitos sociais. Trabalho com famílias na perspectiva das políticas públicas. Bibliografia Básica KALOUSTIAN, Silvio. Família Brasileira: a base de tudo. Cortez, 2008. MONDIN, Elza M. C. A Família Contemporânea. Arte e Ciência, 2011. SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009. Bibliografia Complementar ACOSTA, Ana Rojas. Famílias: redes, laços e políticas públicas. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2007. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. SALES, Mione Apolinário. Política Social, família e juventude: uma questão de direitos. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2007. SPOSATI, Aldaíza et al. Os Direitos (dos desassistidos) Sociais. São Paulo: Cortez, 2006. SARTI, C. A. A família como espelho. Cortez, 2011. 2° SEMESTRE FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA Promover a abordagem, discussão e a reflexão de temas centrais, tais como: verdade, ciência, poder, democracia, justiça, tolerância e direitos humanos. Por fim, as repercussões dessas discussões no mundo atual. Bibliografia Básica STEGMULLER, Wolfgang. A Filosofia Contemporânea. São Paulo: Forense, 2012. SEVERINO, Antonio J. A Filosofia Contemporânea no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2011. CASTRO, Suzana de. Introdução a Filosofia. Vozes, 2011. Bibliografia Complementar ARANHA, M. L. A. Filosofando. São Paulo: Moderna, 2008. HABERMAS, J. O Discurso Filosófico da Modernidade. São Paulo: Martins Fontes, 2002. GHIRALDELLI JR., Paulo. O que é Filosofia Contemporânea. São Paulo: Brasiliense, 2009. LAW, Stephen. Guia Ilustrado Zahar de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. GADAMER, H. G. Hegel, Husserl, Heidegger. Petrópolis: Vozes, 2012. TEORIA SOCIOLÓGICA CONTEMPORÂNEA Desafios contemporâneos da sociologia. Diversidade das teorias sociológicas e as possibilidades de leitura da realidade social. A crise dos paradigmas e nova organização social que se apresenta. Bibliografia Básica ARON, R. As etapas do pensamento sociológico. Brasília: UNB/Martins Fontes, 2002. COSTA, Cristina. Sociologia: questões da atualidade. São Paulo: Moderna, 2010. WEBER, Max. Ensaios de sociologia. São Paulo: LCT, 2002. Bibliografia Complementar COSTA, Cristina. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2002. 49 BOTTOMOORE, T. B. Introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2007. BRYM, Robert J. Sociologia: sua bússola para um novo mundo. Pioneira, 2008. FORACCHI, M. M.; SOUSA, J. M. Sociologia e sociedade. Rio de Janeiro: LCT, 2002. SELL, Carlos E. Sociologia Clássica: Marx, Durkheim e Weber. Petrópolis: Vozes, 2010. QUESTÃO SOCIAL E O SERVIÇO SOCIAL As principais formas de expressão da questão social no Brasil, priorizando o desemprego, a precarização das relações de trabalho, o pauperismo, a violência e a luta pela terra. A questão social como matéria-prima do exercício profissional. Bibliografia Básica CASTEL, Robert. Desigualdade e a questão social. São Paulo: Educ, 1997. PASTORINI, Alejandra. A categoria “Questão Social” em debate. São Paulo: Cortez, 2004. CASTEL, Robert. Metamorfoses da Questão Social. São Paulo: Cortez, 2010. Bibliografia Complementar MONTAÑO, Carlos. Terceiro Setor e a Questão Social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2003. IAMAMOTO, M. V. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2008. SANTOS, J. S. Questão social: particularidades no Brasil. São Paulo: Cortez, 2012. RUIZ, J. L. S. Midia, questão social e serviço social. São Paulo: Cortez, 2012. MARTINELLI, M. L. Serviço Social: identidade e alienação. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2003. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I Propiciar o conhecimento das elaborações teóricas e metodológicas do Serviço Social desde os anos 30 aos 50, tendo como referência o período a partir da institucionalização da profissão. História da profissão no mundo, América Latina e no Brasil. Bibliografia Básica CASTRO, Manuel Manrique. História do Serviço Social na América Latina. 6.ed. São Paulo: Cortez, 2003. IAMAMOTO, M.; CARVALHO, R. Relações sociais e Serviço Social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2011. MARTINELLI. M. L. Serviço Social: identidade e alienação. 16.ed. São Paulo: Cortez, 2011. Bibliografia Complementar AGUIAR, A. G. S. P. Serviço Social e Filosofia: das origens a Araxá. São Paulo: Cortez. 2011. IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 2012. MONTANO, Carlos. A Natureza do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 2007. NETTO. J. P. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. 8.ed. São Paulo. SILVA, Maria O. S. Serviço Social e o Popular. São Paulo: Cortez, 2012. INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA Conceitos fundamentais da psicologia e o conhecimento das principais linhas de pensamento. Abordagens que estudem a relação entre individuo e a sociedade, e a construção do sujeito. Bibliografia Básica BOCK, Ana M. M. Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2009. RODRIGUES, Aroldo. Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 2010. BRAGHIRALLI, E. M (et al.) Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 2005. Bibliografia Complementar CABRAL, A. O. Uma breve história da psicologia moderna. Rio de Janeiro: LTC, 2009. BOCK, Ana M. M. Psicologia Sócio-Histórica. São Paulo: Cortez, 2008. FORGHIERI, Y. C. Psicologia Fenomenológica: fundamentos, métodos e pesquisa. São Paulo: Pioneira, 2000. 50 BENJAMIN JR, Ludy. Uma Breve História da Psicologia Moderna. Rio de Janeiro: LTC, 2009. KAHHALE, E. M. P (Org.) A Diversidade da Psicologia: uma construção teórica. Cortez, 2006. ECONOMIA POLÍTICA Principais linhas da história do pensamento econômico, dos clássicos à contemporaneidade, que podem contribuir com a leitura da realidade social. Histórico da economia política, a transição do Feudalismo para o Capitalismo, juntamente com o estudo das noções de escassez, produção, valor, troca, mercado (oferta e procura), distribuição e consumo. Adam Smith, Ricardo, Marx, Keynes e Friedman. Bibliografia Básica NETTO, J. P.; BRAZ, Marcelo. Economia Política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2006. ROSSETTI, Jose Pachoal. Introdução à Economia. São Paulo: Atlas, 2000. NUNES, Antonio J. A. Uma Introdução a Economia Política. Rio de Janeiro: Quartier Latin, 2008. Bibliografia Complementar HUNT, E. K. História do Pensamento Econômico. Petrópolis: Vozes, 2010. GASTALDI, J. P. Elementos de Economia Política. São Paulo: Saraiva, 2009. MARX, Karl. Contribuição para a Crítica da Economia Política. São Paulo: Autentica, 2010. MARX, Karl. O Capital: crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural, 1996. TROSTER, R.L. Introdução á economia. São Paulo: Atlas, 1999. SEMINÁRIO II Introdução ao trabalho do Assistente social na perspectiva das políticas públicas: Educação, Saúde e Assistência Social. O espaço profissional do Serviço Social e os papéis do Assistente Social. Bibliografia Básica CRUZ, L. R. Políticas públicas e assistência social. Petrópolis: Vozes, 2009. FALCÃO, Maria do Carmo. A Assistência na Trajetória das Políticas Sociais Brasileiras. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2003. BERHING, E. R. Política social: fundamentos e historia. São Paulo: Cortez, 2011. Bibliografia Complementar ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. Subsídio para o debate sobre o Serviço Social na Educação. 2011. In: Conselho Federal de Serviço Social Disponível em: http://cfess.org.br/arquivos/subsidios-servico-social-na-educacao.pdf. CEFSS. Parâmetros para atuação do Assistente social na Política de Saúde. Série Trabalho e Projeto Profissional nas Políticas sociais. Brasília, 2010. CEFSS. Parâmetros para atuação do Assistente social na Política de Assistência social. Série Trabalho e Projeto Profissional nas Políticas sociais. Brasília, 2011. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Final_Grafica.pdf. CEFSS. Subsídios para atuação de assistentes sociais na Política de Educação. In: Conselho Federal de Serviço Social, série Trabalho e Projeto Profissional nas Políticas sociais. 2012. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/BROCHURACFESS_SUBSIDIOS-AS-EDUCACAO.pdf. BRAVO, Maria Inês. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas sociais e práticas profissionais. São Paulo: Cortez, 1996. 3° SEMESTRE PSICOLOGIA SOCIAL Fundamentos da Psicologia Social. Conceitos. Histórico e atualização dos métodos de atuação. Aplicabilidade na prática social. Principais pensadores e experiências no âmbito da atividade profissional. 51 Bibliografia Básica BOCK, Ana M. M. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2009. RODRIGUES, Aroldo. Psicologia Social. Petrópolis: Vozes, 2010. BRAGHIRALLI, E.M. (et. al.) Psicologia Geral. Petrópolis: Vozes, 2005. Bibliografia Complementar LANE, Silvia T. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 2004. BOCK, Ana M. M. Psicologia Sócio-Histórica. São Paulo: Cortez, 2008. BENJAMIN JR, Ludy. Uma Breve História da Psicologia Moderna. Rio de Janeiro: LTC, 2009. KAKHALE, E. M. P (Org.) A Diversidade da Psicologia: uma construção teórica. São Paulo: Cortez, 2006. FORGHIERI, Y. C. Psicologia Fenomenológica; fundamentos, métodos e pesquisa. São Paulo: Pioneira, 2000. FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL II O serviço social do pós-guerra. Estudo da hegemonia norte-americana focando no estudo do fordismo e do taylorismo. Serviço Social de grupo e comunidade e as alternativas de controle social através da educação cultural e popular no Brasil. O serviço social nos marcos do desenvolvimentismo. Bibliografia Básica IAMAMOTO, M. V. Renovação e conservadorismo no Serviço Social: ensaios críticos. São Paulo: Cortez, 2002. PAULO NETTO, J. Ditadura e Serviço Social: uma analise do Serviço Social no Brasil pós 64. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2006. SANTOS, Josiane S. Neoconservadorismo Pós-moderno e Serviço Social. Cortez, 2008. Bibliografia Complementar FALEIROS, V. de P. Metodologia e ideologia do trabalho social. São Paulo: Cortez, 2002. SILVA, M. O. S. O Serviço Social e o Popular: resgate teórico-metodológico do projeto profissional de ruptura. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2002. WANDERLEY, M. B. Metamorfoses do desenvolvimento de comunidade no Brasil. São Paulo: Cortez, 2003. AMANN, S. B. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. 7.ed. São Paulo: Cortez, 1991. SOUZA, M. L. Desenvolvimento de comunidade e participação. São Paulo: Cortez, 2004. ANTROPOLOGIA CULTURAL A origem do homem. O conceito de cultura. Etnografia. Antropologia Cultural X Antropologia Social. Análise antropológica da cultura contemporânea. O homem na organização sociocultural. Diversidade cultural. A formação da sociedade brasileira. História da África e do Brasil na perspectiva das organizações tribais e das nações indígenas e a construção da identidade cultural brasileira. Multiculturalismo, Diversidade Cultural, Raça, Classe e Desigualdade como fenômeno histórico estrutural no Brasil. Bibliografia Básica BOAZ, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2010. MATTOS, R. A. de. História e cultura afro-brasileira. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2012. SELL, S. C. Ação afirmativa e democracia racial: uma introdução ao debate no Brasil. São Paulo: Boiteux, 2002. 52 MARCONI, Marina de A. Antropologia: uma introdução. Atlas, 2008. Bibliografia Complementar LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. MELLO, Luiz G. Antropologia Cultural. Petrópolis: Vozes, 2010. GOMES, Marcio P. Antropologia. São Paulo: Contexto, 2008. HALL, Stuart. Identidade Cultural na Pós Modernidade. São Paulo: DP&A, 2006. OLIVEIRA, R. C. de. O índio e o mundo dos brancos. Campinas: Unicamp, 1996. ESTATÍSTICA Conhecimentos básicos de estatística, construção de elementos necessários à prática da produção e da análise de dados, fundamentais para a atuação profissional tanto no âmbito da pesquisa quanto no da intervenção do profissional de serviço social. Bibliografia Básica VIEIRA, Sonia. Estatística Básica. São Paulo: Cengage, 2011. COSTA, Giovani G. O. Curso de Estatística Básica. São Paulo: Atlas, 2011. DOMINGUES, Osmar. Estatística Geral e Aplicada. São Paulo: Atlas, 2011. Bibliografia Complementar AGRESTI, Alan. Métodos Estatísticos para as Ciências Sociais. Porto Alegre: Artmed, 2012. BAPTISTA, Myriam V. Investigação em Serviço Social. Veras, 2006. LEVIN, Jack. Estatística para Ciências Humanas. São Paulo: Pearson, 2006. SORIANO, Raul R. Manual de Pesquisa Social. Petrópolis: Vozes, 2004. TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1995. ECONOMIA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA A crise da economia cafeeira e o fim do modelo agroexportador. A industrialização por substituição de importações. O Plano de Metas de JK, a instabilidade do início dos anos 60, o PAEG de 64/67, o Milagre Brasileiro, o II PND, a crise dos anos 80, os Planos de estabilização-Cruzado, Bresser, Verão e Collor, todos fracassados, o Plano Real e o controle da inflação. As privatizações, a abertura e modernização da economia pós-plano real. O cenário atual e o desafio de retomar o crescimento e o desenvolvimento econômico sem inflação. Bibliografia Básica LANZANA, A A. E.T. Economia brasileira. São Paulo: Atlas, 2012. SOARES, Fernando A. R. Economia Brasileira: da primeira república ao plano real. São Paulo: Campus, 2012. SOUZA, Nilson A. Economia Brasileira Contemporânea: de Getulio a Lula. São Paulo: Atlas, 2008. Bibliografia Complementar BRUM, Argemiro J. Desenvolvimento Econômico Brasileiro. Vozes, 2012 ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. 20.ed. São Paulo: Atlas, 2003 REGO, J. M., MARQUES, R..M. (org.). Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva: 2000. GREMAUD, Amaury P. Economia brasileira contemporânea. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2009. 53 SUZIGAN, W. Indústria brasileira: origem e desenvolvimento. São Paulo: Hucitec, 2000. SEMINÁRIO III Infância, adolescência. A Doutrina da Proteção Integral. Estatuto da Criança e do Adolescente. Reflexão sobre as alternativas de intervenção nas expressões da questão social, relacionados à infância e adolescência. A questão da criança e do adolescente no município e na região. Bibliografia Básica MULLER, Fernanda. Infância em Perspectiva. São Paulo: Cortez. LEITÃO, Elaine A. L. Infância e Juventude na Contemporaneidade. Edufal, 2009. SOUZA, Gisele de. A Criança em Perspectiva. São Paulo: Cortez, 2008. Bibliografia Complementar GREGORI, Maria Filomena. Desenhos familiares: pesquisa sobre família de crianças e adolescentes em situação de rua. São Paulo: Alegro, 2002. FREITAS, Marcos C. de. Desigualdade social e diversidade cultural na infância e na juventude. São Paulo: Cortez, 2006. WAISELFISZ, J. J. Mapa da Violência II: os jovens do Brasil: juventude, violência e cidadania. Brasília: Unesco, 2000. __________. Mapa da Violência III: os jovens do Brasil: juventude, violência e cidadania. Brasília: Unesco, 2002. RAICHELIS, Rachel. Esfera pública e conselhos de assistência social: caminhos da construção democráticas. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2007. 4° SEMESTRE FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL III Discussão sobre os principais desafios enfrentados pela profissão a partir dos anos 80, articulando-os com as mudanças no perfil da sociedade brasileira. Atualização da produção teórico-metodológica a partir desse momento. Bibliografia Básica IAMAMOTO, M.V. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. MARTINELLI, M.L. Serviço social: identidade e alienação. 8 ed. São Paulo: Cortez, 2003. COSTA, G. M. C. Serviço social em debate. Edufal, 2011. Bibliografia Complementar SIMIONATO, I. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no serviço social. São Paulo: Cortez, 1995. FALEIROS, V.P. Estratégias em serviço social. São Paulo: Cortez, 1997. PONTES, R.N. Mediação e serviço social. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2002. COSTA, S. G. Signos em transformação: a dialética de uma cultura profissional. São Paulo: Cortez, 1995. NETTO, J. P. Ditadura e serviço social: uma analise do serviço social no Brasil pós 64. São Paulo: Cortez, 2006. POLÍTICA SOCIAL I 54 A origen das políticas públicas de Estado. A história das lutas sociais tornando-se políticas públicas. Sujeitos sociais envolvidos na construção e na materialização das políticas. Bibliografia Básica BERHING, E. R. Política social: fundamentos e historia. São Paulo: Cortez, 2011. YASBEK, M. C. A política social brasileira no século XXI. São Paulo: Cortez, 2006. PEREIRA, P. Política social: temas e questões. São Paulo: Cortez, 2008. Bibliografia Complementar BEHRING, Elaine. Política Social no Capitalismo Tardio. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2002. BRAVO, Maria Inês; PEREIRA. Potyara A. P. (Orgs.) Política Social e Democracia. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2002. SPOSATI, Aldaíza et al. Os Direitos (dos desassistidos) Sociais. São Paulo: Cortez, 1989. FALEIROS, Vicente de Paula. A Política Social do Estado Capitalista: as questões da previdência e da assistência social. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2000. LAURELL, Asa Cristina. (Org.) Estado e Políticas Sociais no Neoliberalismo. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002. ÉTICA E O SERVIÇO SOCIAL Questões éticas contemporâneas e seus fundamentos teórico-filosóficos. Os fundamentos ontológicos da dimensão ético-moral da vida social e suas implicações na ética do Serviço Social. Dimensões do projeto ético-político profissional. Compromisso profissional com valores e princípios contidos no Código de Ética Profissional do Assistente Social. Bibliografia Básica BARROCO, M. L. Ética e serviço social: fundamentos ontológicos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003. BONETTI, D. A et al. Serviço Social e ética: convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez/CFESS, 1996. VAZQUEZ, A. S. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988. Bibliografia Complementar BARROCO, M. L. Ética Fundamentos sócio-históricos. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2010. BARROCO, M. L. Código de ética do assistente social comentado. São Paulo: Cortez, 2012. OLIVEIRA, M. A. Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2008. SUNG, J. M. Conversando sobre ética e sociedade. São Paulo: Cortez, 2011. VALLS, A. L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2008. TRABALHO NA CONTEMPORANEIDADE O estudo da categoria trabalho enquanto expressão da condição humana e como construção social. As transformações do mundo do trabalho na contemporaneidade. Os impactos dessas transformações no campo do direito social e da cidadania. Bibliografia Básica IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2000; DURKHEIM, E. Da divisão do trabalho social. São Paulo: Martins Fontes, 2010. MARANHÃO, G. N. Contemporaneidade e trabalho. São Paulo: LTR, 2011. 55 Bibliografia Complementar SILVA, M. O. S; YAZBEK, M. C. (org.). Políticas públicas de trabalho e renda no Brasil contemporâneo. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2008. ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2003. FREIRE, M. L. O serviço social na reestruturação produtiva: espaços, programas e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2003. SERRA, R.M. Crise de materialidade no serviço social: repercussões no mercado profissional. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2008. MOTA, A. E. (org.) A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2010. DIREITO E LEGISLAÇÃO SOCIAL Estudo das instituições de Direito no Brasil. Constituição Federal; Lei Orgânica da Assistência Social; Estatuto da Criança e do Adolescente; Constituição do Estado de São Paulo; Lei de Diretrizes Básicas da Educação; Lei Orgânica dos Municípios. Relações Jurídicas e a Lei que regulamenta a profissão de Assistente Social. Estudos dos Direitos Humanos. Bibliografia Básica SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2009. FAVERO. Eunice T. Serviço Social: Praticas Judiciárias, Poder. Veras. ZAINAGHI, Domingos S. Curso de Legislação Social. São Paulo: Atlas, 2012. Bibliografia Complementar SCHONS, Selma Maria. Assistência social entre a ordem e a “des-ordem”. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2003. KRAMER, Sonia. Infância, Educação e Direitos Humanos. São Paulo: Cortez, 2011. FERREIRA, Luiz A. M. Os Direitos Sociais e sua Regulamentação: Coletânea de Leis. São Paulo: Cortez, 2011. COUTO, Berenice R. O Direito Social e a Assistência Social na Sociedade Brasileira. São Paulo: Cortez, 2008. OLIVEIRA, Thales C. Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo: Atlas, 2011. TRABALHO, INFORMAÇÃO E DOCUMENTAÇÃO I Elaboração e manuseio dos instrumentais utilizados no cotidiano profissional, com competência teórico-metodológica e ético-política, exigidos pela profissão. Exercícios práticos de situações vivenciadas no campo de estágio, como exemplos da relação teoria/prática. Bibliografia Básica GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007. ALENCAR, M. M. T. Serviço social: trabalho e políticas publicas. São Paulo: Saraiva, 2012. VELOSO, R. Serviço social: tecnologia da informação e trabalho. São Paulo: Cortez, 2011. Bibliografia Complementar CONSELHO FEDERAL DE SERVIÇO SOCIAL (org.). O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos: contribuição ao debate no judiciário, no penitenciário e na previdência social. São Paulo: Cortez, 2003. 56 JORGE, Maria Rachel Tolosa (org.) O serviço social e a psicologia no judiciário: construindo saberes, conquistando direitos. 2. ed. São Paulo: Cortez. MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. 2. ed. São Paulo: Veras, 2006. LEWGOY, A. M. B. Supervisão de estágio em serviço social. São Paulo: Cortez, 2009. BURIOLLA, M. F. O estagio supervisionado. São Paulo: Cortez, 2011. 5° SEMESTRE PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL I A produção do conhecimento científico no Serviço Social. Importância da pesquisa para o projeto de intervenção. Etapas de construção de um projeto de pesquisa. Métodos e técnicas quantitativas e qualitativas, em ciências sociais. Bibliografia Básica MINAYO, C. S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 27 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. SEVERINO, A. J. Metodologia da pesquisa cientifica. São Paulo: Cortez, 2010. DEMO, P. Pesquisa: principio cientifico e educativo. São Paulo: Cortez, 2011. Bibliografia Complementar SETUBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2002. CHIZZOTTI, A. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Petrópolis: Vozes, 2010. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2011. GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010. BOURGUIGNON, J. A. A particularidade histórica da pesquisa no serviço social. Veras POLÍTICA SOCIAL II Análise das principais políticas estabelecidas pelo Estado ara atenção das diversas camadas e categorias sociais. Os desdobramentos das políticas sociais na contemporaneidade. Bibliografia Básica BERHING, E. R. Política social: fundamentos e historia. São Paulo: Cortez, 2011. YASBEK, M. C. A política social brasileira no século XXI. São Paulo: Cortez, 2006. PEREIRA, P. Política social: temas e questões. São Paulo: Cortez, 2008. Bibliografia Complementar BEHRING, Elaine. Política Social no Capitalismo Tardio. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2002. BRAVO, Maria Inês; PEREIRA. Potyara A. P. (Orgs.) Política Social e Democracia. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2002. SPOSATI, Aldaíza et al. Os Direitos (dos desassistidos) Sociais. São Paulo: Cortez, 1989. FALEIROS, Vicente de Paula. A Política Social do Estado Capitalista: as questões da previdência e da assistência social. 8.ed. São Paulo: Cortez, 2000. LAURELL, Asa Cristina. (Org.) Estado e Políticas Sociais no Neoliberalismo. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002. 57 FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL IV O redimensionamento profissional frente ás transformações societárias, redefinindo as questões sociais que se apresentam na atual forma de acumulação do capital. Bibliografia Básica FALEIROS, V. de P. Metodologia e ideologia do trabalho social. São Paulo: Cortez, 1981. IAMAMOTO, M. V.; CARVALHO, R. Relações sociais e serviço social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2011. IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2000. Bibliografia Complementar NETTO, J. P; BRAZ. M. Economia política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2006. FREIRE, M. L. O serviço social na reestruturação produtiva: espaços, programas e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2003. FREIRE, L. M. B.; FREIRE, S. M.; CASTRO, A. T. B. (orgs.). Serviço Social, política social e trabalho: desafios e perspectivas para o século XXI. São Paulo: Cortez, 2006. MOTA, A. E. (org.). A nova fábrica de consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2010. IAMAMOTO, M. V. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 2ed. São Paulo: Cortez, 2008. PROCESSO DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL Atuação do assistente social nos processos de trabalho. Os instrumentos técnicos e operativos utilizados no desempenho do trabalho profissional nas diferentes inserções institucionais. O serviço social no trabalho coletivo e a função do serviço social nas mudanças da acumulação do capital e na regulação social. Bibliografia Básica BAPTISTA, M. V. A pratica profissional do assistente social. Veras, IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2000; NETTO, J. P; BRAZ. M. Economia política: uma introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2006. Bibliografia Complementar ANTUNES, R. A rebeldia do trabalho. São Paulo: Ensaio, 1988. ANTUNES, R. Adeus ao trabalho? Ensaio sobre as metamorfoses e a centralidade do mundo do trabalho. 9 ed. São Paulo: Cortez, 2003; DURKHEIM, E. Da divisão do trabalho social. São Paulo: Martins Fontes, 2010. MARX, K. O Capital: crítica da economia política. São Paulo: Abril Cultural, 1984. (Os economistas) IAMAMOTO, M. V. Serviço social em tempo de capital fetiche: capital financeiro, trabalho e questão social. 2ed. São Paulo: Cortez, 2008. SUPERVISÃO ACADÊMICA I Planejamento e organização das atividades de estágio. Supervisão acadêmica sobre o processo inicial de estágio. Bibliografia Básica 58 BURIOLLA, M.A.F. Estágio Supervisionado. São Paulo: Cortez, 1995. BAPTISTA, M. V. Planejamento social: intencionalidade e instrumentação. Veras, ZAINAGHI, D. S. Curso de legislação social. São Paulo: Atlas, 2000. Bibliografia Complementar BARROCO, M. L. Código de ética do assistente social comentado. São Paulo: Cortez, 2012. LEWGOY, A. M. B. Supervisão de estágio em serviço social. São Paulo: Cortez, 2009. BARROCO, M. L. S. Ética: fundamentos sócio-historicos. São Paulo: Cortez, 2008. FERREIRA, L. A. M. Direitos sociais e sua regulamentação. São Paulo: Cortez. SIMÕES, C. Curso de direito do serviço social. São Paulo: Cortez, 2011. OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL I Oficina que busca apreender os fenômenos sociais urbanos, industriais e rurais que configuram o Estado de São Paulo, Presidente Prudente e região, como espaços de produção e reprodução das relações sociais, do capital e do trabalho. Identificação das diferentes formas de expressão cultural e de vivência/convivência no cotidiano. Educação Ambiental, responsabilidade de provocar reflexões sobre a gênese dos problemas ambientais, através da observação, e reflexão, de modo a promover mudanças efetivas na realidade. A diversidade de expressões da questão social presentes no território e as demandas para o Serviço Social. Bibliografia Básica: FRANCISCO, Elaine Marlova Venzon; ALMEIDA, Carla Cristina Lima de. (orgs.) Trabalho, território, cultura: novos prismas para o debate das políticas públicas. São Paulo: Cortez, 2007. KOGA, Dirce. Medidas de Cidades: Entre Territórios de Vida e Territórios Vividos. São Paulo: Cortez, 2003. SPOSATI, Aldaíza. Vida Urbana e Gestão da Pobreza. São Paulo: Cortez, 1988. Bibliografia Complementar: BAIERL, Luzia Fátima. Medo Social: Da violência visível ao invisível da violência. São Paulo:Cortez, 2004. GRAZIANO, José. O novo rural brasileiro. Campinas: UNICAMP. s.d. _____. Velhos e novos mitos do rural brasileiro. 2001. p.1,2). Disponível em <http://www.scielo.br/scielo> GOHN, M. da G. Movimentos sociais e redes de mobilização civis no Brasil contemporâneo. 2.ed. Petropolis: Vozes, 2010. WANDERLEY, Mariangela Belfiore et.al. (orgs.) Desigualdade e a Questão Social. São Paulo: EDUC, 2000. Estágio Supervisionado em Serviço Social I Inserção do aluno em unidades concedentes de estágio, sob supervisão direta de profissional de serviço social credenciado, conforme o estabelecido no Regulamento de Estágio, na Lei Federal 11.788/2008 e na Resolução do CFESS 533/2008. 6º SEMESTRE CLASSES E MOVIMENTOS SOCIAIS 59 Fundamentos históricos e teóricos que compreendem a construção dos conceitos de classes sociais, movimentos sociais e sujeitos coletivos. Estudo das especificidades dos movimentos sociais e dos novos movimentos sociais. Bibliografia Básica GHON, Maria da Glória. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. 3.ed. Edições Loyola, São Paulo, 2002. MONTAÑO, Carlos e Durigueto, Maria L. Estado, classes e movimentos sociais. São Paulo: Cortez, 2010. GHON, Maria da Glória. Movimentos sociais e redes de mobilizações civis no Brasil contemporâneo. Petrópolis: Vozes. Bibliografia Complementar GHON, Maria da Glória. (org.). Movimentos sociais no inicio do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis, Vozes, 2003. CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 2000. AMMANN, Safira Bezerra. Ideologia do desenvolvimento de comunidade no Brasil. 10.ed. São Paulo, Cortez, 2003. RIDENTI, M. Classes sociais e representação. São Paulo: Cortez, 2004. ROSA, M. Engenho dos movimentos sociais. Rio de Janeiro, Garamond, 2011. FAMÍLIA E POLÍTICA SOCIAL A família no contexto social brasileiro. Política de Proteção á família. Política de Assistência a Criança e adolescente. O Serviço Social e as questões que envolvem a família. Bibliografia Básica LEAL, M. C. Política social, família e juventude. São Paulo: Cortez, 2008 SARTI, C. A. A família como espelho. Cortez, 2011. MONDIN, E. M. C. A família contemporânea. Arte e ciência, 2011. Bibliografia Complementar KALOUSTIAN, Silvio Manoug (organizador). Família Brasileira, a base de tudo. 3 ed. São Paulo: Cortez: Brasília, DF: UNICEF, 1998. PEREIRA, Potyara A.P. Política Social: Temas & questões. São Paulo: Cortez, 2008. SILVA, Maria Ozanira da Silva (Coordenadora). Avaliando o Bolsa FamíliaUnificação, Focalização e Impactos. São Paulo, Cortez, 2008. BEHRING, Elaine. Política Social no Capitalismo Tardio. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2002. ACOSTA, Ana Rojas (org). Família, Redes, Laços e Políticas Públicas. 2 ed., São Paulo: Cortez, 2005. PESQUISA EM SERVIÇO SOCIAL II Construção do projeto de pesquisa. Discussão teórica e metodológica que determina a construção do projeto de pesquisa. Apresentação de temas a serem estudados ou pesquisados na produção do Trabalho de Conclusão de Curso. Discussão e problematização dos temas, sugestão de referencial teórico e instrumentos de coleta de dados.A pesquisa quantitativa e seus procedimentos. Métodos e técnicas de pesquisa qualitativa. Análise dos dados e elaboração do relatório de pesquisa. Bibliografia Básica ECO, H. Como se faz uma tese. 23.ed. São Paulo: Perspectiva, 2010.; SEVERINO, A J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 1996.; 60 MARCONI, M. ANDRADE.; LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7.ed. São Paulo: Atlas, 1992. Bibliografia Complementar CHIZZOTTI, A. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4.ed. São Paulo, Cortez Editora, 2000. MINAYO, M.C.S. (org) Pesquisa Social: Teoria, Método e Criatividade. 16.Ed. Petrópolis: Vozes, 2000; RUIZ, J. A. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 1996.; SETÚBAL, A. A. Pesquisa em Serviço Social. Utopia e Realidade. São Paulo: Cortez, 1995. DEMO, P. Pesquisa: principio cientifico e educativo. São Paulo: Cortez, 2011. PROCESSO DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL II O trabalho do assistente social e sua inserção em processos de trabalho na região. Os espaços sócio-ocupacionais e o trabalho do Serviço Social no campo das políticas sociais. Condições de trabalho e respostas profissionais: possibilidades e limites da prática profissional. Exercício profissional e projeto ético político. Bibliografia Básica: ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002. CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB. Capacitação em serviço social e política social. Módulo 4. O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília:CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB, 2000. MOTA, Ana Elizabete. et. al. (orgs.) Serviço social e saúde: formação e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2006. Bibliografia Complementar: CFESS. Assistentes Sociais no Brasil: Elementos para o estudo do perfil profissional. Disponívelem: <http://www.cfess.org.br>. Brasília: CFESS, 2005. GUERRA, Yolanda. O Projeto Profissional Crítico: estratégia de enfrentamento das condições contemporâneas da prática profissional. In Revista Serviço Social & Sociedade. n. 91. São Paulo: Cortez, 2007. p. 5-33. IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na cena contemporânea. In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Curso de Especialização latu sensu em Serviço Social.Brasília:CFESS/ABEPSS, 2009. PAULO NETO, José; FALCÃO, Maria do Carmo. Cotidiano: conhecimento e crítica. São Paulo: Cortez, 1987. VASCONCELOS, Ana Maria. A Prática do Serviço Social: cotidiano, formação e alternativas na área da saúde. 2ª Edição. São Paulo: Cortez, 2003. OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL II A instrumentalidade do trabalho e o Serviço Social. A instrumentalidade como mediação de ações instrumentais para o exercício profissional crítico e competente. Instrumental técnico-operativo do Serviço Social: observação, entrevista. Bibliografia Básica: FÁVERO. Eunice Terezinha. MELÃO, Magda Jorge Ribeiro. JORGE, Maria Raquel Toloza (orgs.). Serviço Social e a Psicologia no Judiciário: Construindo Saberes, Conquistando Direitos. São Paulo: Cortez, 2005. 61 GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 5ª Ed. São Paulo:Cortez, 2007. MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São Paulo: Editora Veras, 2003. Bibliografia Complementar: CASSAB, Maria Aparecida Tardin. A instrumentalidade na intervenção do assistente social. Cadernos UFF/Faculdade de Serviço Social. Rio de Janeiro/Niterói, CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB. Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 4. O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília:CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB, 2000. CFESS (org). O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos – contribuição ao debate no Judiciário, Penitenciária e na Previdência Social. São Paulo: Cortez, 2005. FREIRE, Maria Lúcia. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva: espaços, programas e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2003. SUPERVISÃO ACADÊMICA II Mediação e práxis: formação e exercício profissional do Serviço Social. Orientação e acompanhamento sistemático do aluno inserido em processo de estágio. Discussão teórico-crítica do exercício profissional nos espaços sócio-ocupacionais concedentes de estágio. Aprofundamento de questões apontadas pelos alunos-estagiários decorrentes do processo de ensino-aprendizagem. Plano de Estágio. Apreensão das demandas e respostas profissionais – consolidadas e emergentes - no campo de estágio. Bibliografia Básica: ANTUNES, Ricardo. Adeus ao trabalho? ensaio sobre a metamorfose e a centralidade do mundo do trabalho. 9. ed. São Paulo: Cortez, UNICAMP, 2003. BURIOLLA, Marta Alice F. Estágio Supervisionado. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008. _____. Supervisão em Serviço Social: O supervisor, sua relação e seus papéis. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2003. FERRADA, Marcel et all. Emprego não cai do céu. São Paulo: Ed Arte & Ciência, 2004. Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. Considerações para o exame do processo de trabalho em Serviço Social. Serviço Social & Sociedade. São Paulo, n. 52, 1996. BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes; ALVARENGA, Marina. Manual de orientação: estágio supervisionado. 2 ed. São Paulo: Pioneira Thomson, 2002. SETÚBAL, Aglair. A inter-relação da pesquisa com o estágio supervisionado: uma proposta metodológica para o agir profissional. Teresina. APECH, 1996. PACCHIONI, Margareth Maria. Estágio e supervisão: uma reflexão sobre a aprendizagem significativa. Americana: Stiliano, 2000. ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SERVIÇO SOCIAL II Inserção doaluno em unidades concedentes de estágio, sob supervisão direta de profissional de serviço social credenciado, conforme o estabelecido no Regulamento de Estágio na Lei Federal 11.788/2008 e na Resolução do CFESS 533/2008. 7º SEMESTRE GESTÃO SOCIAL 62 A gestão social no contexto da Reforma do Estado e do neoliberalismo e as tendências emergentes: privatização, parcerias público-privado, terceiro setor, responsabilidade social das empresas, voluntariado. As principais teorias organizacionais e os modelos gerenciais na organização do trabalho e nas políticas sociais. Temas éticos e políticos da gestão social democrática: descentralização, participação, esfera pública e cidadania. Bibliografia Básica: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade . São Paulo: Atlas, 2006. MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. São Paulo: Cortez, 2002. MELO NETO, Francisco Paulo. Responsabilidade social e cidadania empresarial: a administração do terceiro Setor. Bibliografia Complementar: MAXIMIANO, Amauri. Introdução à Administração. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2007. MOTTA, Fernando C. Prestes. Teoria geral da administração. 3. ed. São Paulo: Pioneira, 2006. _____. O que é burocracia. 16. São Paulo: Brasiliense, 1995. (Coleção primeiros passos).. NOGUEIRA, Marco Aurélio. As possibilidades da política: idéias para a reforma democrática do Estado. São Paulo: Paz e Terra, 1998. RICO, Elizabeth de Melo (org.); RAICHELIS, Raquel (org.). Gestão social: uma questão em debate. São Paulo: EDUC; Instituto de Estudos Especiais da PUC-SP, 1999. SEGURIDADE SOCIAL I Proteção social no capitalismo. Constituição da seguridade social brasileira: aspectos políticos, sociais e econômicos e as tensões contemporâneas. As políticas da previdência social, da saúde e da assistência social como campo formal da seguridade social: fundamentos, história, regulação, provisões e sistemas de gestão. As políticas de proteção sociais não incluídas formalmente no texto constitucional da seguridade: educação, trabalho, cultura, habitação, esporte e lazer. As políticas de proteção social para idosos, mulheres, crianças e adolescentes, pessoas com deficiência etc. A produção do conhecimento e a intervenção profissional do Serviço Social no campo das políticas sociais. Bibliografia Básica: CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB. Capacitação em serviço social e política social. Módulo 3. Política Social. Brasília:CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB, 2000. MOTA, Ana Elizabete. Cultura da Crise e Seguridade Social. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2000. RIZZINI, Irene; PILOTTI, Francisco. (orgs.) A arte de governar crianças: a história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. 2. ed. rev. São Paulo: Cortez, 2009. Bibliografia Complementar: BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade Social e Trabalho: paradoxos na construção das políticas de previdência e assistência social no Brasil. Brasília: Ed. UnB, 2006. 63 BRAVO, Maria Inês. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas sociais e práticas profissionais. São Paulo: Cortez, 1996. CARTAXO, Ana Maria Baima. Estratégias de Sobrevivência: a Previdência e o Serviço Social. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1999. CFESS. Parâmetros para Atuação de Assistentes Sociais na Política de Assistência Social. (série Trabalho e Projeto Profissional nas Políticas Sociais) Disponível em: <<http://www.cfess.org.br> >Brasília: CFESS, 2009. COHN, Amélia; et. al. A Saúde como Direito e como Serviço. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002. PROCESSO DE TRABALHO E SERVIÇO SOCIAL III O trabalho do assistente social e sua inserção em processos de trabalho na empresa privada, organizações não governamentais e movimentos sociais. Assessoria, consultoria e supervisão em matéria de Serviço Social. Exercício profissional e projeto ético político. Espaços ocupacionais emergentes para o trabalho do assistente social. Serviço Social na conjunturalatino-americana. Bibliografia Básica: BRAVO, Maria Inês Souza; MATOS, Maurílio Castro de. (orgs.) Assessoria, consultoria & Serviço Social. Rio de Janeiro: 7Letras, 2006. MONTAÑO, Carlos. Terceiro setor e questão social: crítica ao padrão emergente de intervenção social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003. MOTA, Ana Elizabete (Org.) A Nova Fábrica de Consensos: ensaios sobre a reestruturação empresarial, o trabalho e as demandas ao serviço social. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2000. Bibliografia Complementar: ABREU, Marina Maciel. Serviço Social e organização da cultura: perfis pedagógicos da prática profissional. São Paulo: Cortez, 2002. GUERRA, Yolanda. O Projeto Profissional Crítico: estratégia de enfrentamento das condições contemporâneas da prática profissional. In Revista Serviço Social & Sociedade. n. 91. São Paulo: Cortez, 2007. p. 5-33. IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na cena contemporânea. In Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Curso de Especialização latu sensu em Serviço Social.Brasília:CFESS/ABEPSS, 2009. MOTA, Ana Elizabete. O feitiço da ajuda: as determinações do serviço social na empresa. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1991. RAMOS, Maria Helena R. R.; GOMES, Maria de Fátima Cabral M. G. Trabalho produtivo e trabalho improdutivo: uma contribuição para pensar a natureza do serviço social enquanto prática profissional. Temporalis, Brasília, ano 1, n. 2, p. 5994, 2000. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I Estrutura e objetivos do Trabalho de Conclusão de Curso. Orientação teóricometodológica. Elaboração do projeto de pesquisa. Produção da pesquisa. Bibliografia Básica: GIL, Antonio Carlos . Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007. MARCONI, M.de A. e LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de Pesquisa. 6 ed. .São Paulo: Atlas, 2007 OLIVEIRA, Silvio Luiz de. Tratado de metodologia cientifica: projetos de pesquisa , TGI, TCC,monografias, dissertações e teses. São Paulo: Thomsnon Pioneira, 2002. 64 RUIZ, J. Álvaro. Metodologia cientifica: guia para eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006. SEVERINO. A. J. Metodologia do trabalho cientifico. 22 ed.Rev. Ampl. São Paulo: Cortez, 2006. Bibliografia Complementar: Indicada de acordo com os temas de pesquisa dos discentes. OFICINA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL III Instrumental técnico-operativo do Serviço Social: visita domiciliar e institucional técnica de trabalho com grupos, comunidades e populações (reunião, assembleia, seminário, conferência). Registro profissional: relatório, estudo social, parecer, laudo, perícia. Ferramentas tecnológicas no âmbito do trabalho do assistente social. Bibliografia Básica: FÁVERO. Eunice Terezinha. MELÃO, Magda Jorge Ribeiro. JORGE, Maria Raquel Toloza (orgs.). Serviço Social e a Psicologia no Judiciário: Construindo Saberes, Conquistando Direitos. São Paulo: Cortez, 2005. GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do Serviço Social. 5ª Ed. São Paulo:Cortez, 2007. MAGALHÃES, Selma Marques. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São Paulo: Editora Veras, 2003. Bibliografia Complementar: CASSAB, Maria Aparecida Tardin. A instrumentalidade na intervenção do assistente social. Cadernos UFF/Faculdade de Serviço Social. Rio de Janeiro/Niterói, CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB. Capacitação em Serviço Social e Política Social. Módulo 4. O trabalho do assistente social e as políticas sociais. Brasília:CFESS/ABEPSS/CEAD-UnB, 2000. CFESS (org). O estudo social em perícias, laudos e pareceres técnicos – contribuição ao debate no Judiciário, Penitenciária e na Previdência Social. São Paulo: Cortez, 2005. FREIRE, Maria Lúcia. O Serviço Social na Reestruturação Produtiva: espaços, programas e trabalho profissional. São Paulo: Cortez, 2003. SUPERVISÃO ACADÊMICA III Mediação e práxis: formação e exercício profissional do Serviço Social. Orientação e acompanhamento sistemático do aluno inserido em processo de estágio. Discussão teórico-crítica do exercício profissional nos espaços sócio-ocupacionais concedentes de estágio. Aprofundamento de questões apontadas pelos alunos-estagiários decorrentes do processo de ensino-aprendizagem. Plano de Estágio. Apreensão da instrumentalidade e do instrumental técnico-operativo utilizado nos campos de estágio. Bibliografia Básica: BURIOLLA, Marta Alice F. Estágio Supervisionado. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008. _____. Supervisão em Serviço Social: O supervisor, sua relação e seus papéis. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2003. IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 2. Ed. São Paulo: Cortez, 1999. Bibliografia Complementar: 65 ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. Considerações para o exame do processo de trabalho em Serviço Social. Serviço Social & Sociedade. São Paulo, n. 52, 1996. GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007. PONTES, Reinaldo Nobre. Mediação e Serviço Social. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002. SETÚBAL, Aglair. A inter-relação da pesquisa com o estágio supervisionado: uma proposta metodológica para o agir profissional. Teresina. APECH, 1996. ESTÁGIO SUPERVISIONADO III Inserção do aluno em unidades concedentes de estágio, sob supervisão direta de profissional de serviço social credenciado, conforme o estabelecido no Regulamento de Estágio na Lei Federal 11.788/2008 e na Resolução do CFESS 533/2008. 8 º SEMESTRE SEGURIDADE SOCIAL II Políticas de saúde em seus aspectos políticos, sociais e econômicos. As políticas de saúde no contexto da Seguridade Social - SUS. A Política de Assistência Social – SUAS e a proteção socioassistencial básica e especial. A Previdência Social – seguridade contributiva e as questões relacionadas à desregulação do trabalho. A vulnerabilidade social e os riscos sociais e pessoais no que se refere às seguranças. Bibliografia Básica: BRAVO, Maria Inês. Serviço Social e Reforma Sanitária: lutas sociais e práticas profissionais. São Paulo: Cortez, 1996. TEIXEIRA, Sonia Fleury (Org.) Reforma Sanitária: em busca de uma teoria. 2.ed. São Paulo: Cortez; Rio de Janeiro: ABRASCO, 1995. BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Política Nacional de Assistência Social. Brasília/DF: MDS, 2004. CARTAXO, Ana Maria Baima. Estratégias de Sobrevivência: a Previdência e o Serviço Social. 2.ed. São Paulo: Cortez, 1999. Bibliografia Complementar: ALAYON, N. Assistência e assistencialismo: controle dos pobres ou erradicação da pobreza? 2.ed. São Paulo: Cortez, 1995. BOSCHETTI, Ivanete. Seguridade social e trabalho: paradoxos das politicas de previdência e assistência social no Brasil. São Paulo: Letraslivres, 2006. COHN, Amélia; NUNES, Edison; JACOBI, Pedro R.; KARSCH, Úrsula. A Saúde como Direito e como Serviço. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002. SCHONS, Selma Maria. Assistência Social entre a Ordem e a “Des-Ordem”: mistificação dos direitos sociais e da cidadania. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2003. ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO EM SERVIÇO SOCIAL Elementos constitutivos dos processos de gestão em que se insere o Serviço Social: planejamento, gerenciamento e avaliação. A intencionalidade (ético-política) e a instrumentação (técnico-operativa) no processo de planejamento social. O enfoque participativo e estratégico no processo de planejamento social. Os produtos do processo de planejamento: plano, programa e projeto. Execução, gerência administrativa e financeira. Monitoramento e avaliação: tipos e questões metodológicas. 66 Bibliografia Básica: BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento social: intencionalidade e instrumentação. 2. ed. São Paulo: Veras; Lisboa: CPIHTS, 2002. BARREIRA, Maria Cecília Roxo Nobre. Avaliação participativa de programas sociais. São Paulo: Veras, 2000. RICO, Elizabeth de Melo (org.). Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. 3. ed. São Paulo: Cortez: IEE/PUC, 2001. Bibliografia Complementar: DRUCKER, Peter Ferdinand. Administração de Organizações sem fins lucrativos: Princípios e Práticas. São Paulo: Pioneira, 4.ed. 1997. FRITSCH, Rosangela. Planejamento estratégico: instrumento para a intervenção do serviço social? Serviço Social & Sociedade. São Paulo, 1996. ano 17, n. 52. p. 127145. GANDIM, D. A Prática do Planejamento Participativo. Petrópolis/RJ: Vozes, 1995. JANNUZZI, Paulo de Martino. Indicadores Sociais no Brasil: conceitos, fontes de dados e aplicações. Campinas-SP: Ed Alínea, 2001. TENÓRIO, Fernando G. Org. Gestão de ONG'S. 2 ed. Rio de Janeiro:FGV, 1999. SEMINÁRIO DE PESQUISA E EXTENSÃO Discussão sobre os resultados da tríade ensino, pesquisa e extensão durante o processo de formação do aluno de Serviço Social. Apresentação do material resultante das atividades teórico-práticas, desenvolvidas nos projetos de extensão, trabalhos em sala de aula, pesquisas, levantamento de indicadores sociais e vivências que contribuíram com a formação profissional. Bibliografia Básica: CERVO, A. L. BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia cientifica. 6 ed. São Paulo: Makron Books, 2007. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 34 ed. Petrópolis: Vozes, 2007. SEVERINO. A. J. Metodologia do trabalho cientifico. 22 ed.Rev. Ampl. São Paulo: Cortez, 2006. VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho cientifico: um enfoque didático da produção cientifica. São Paulo: EPU, 2001. Bibliografia Complementar: Indicada de acordo com os temas de pesquisa dos discentes. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II Produção da pesquisa. Orientação teórico-metodológica. Sistematização do conhecimento resultante do processo investigativo. Relatório da pesquisa. Bibliografia Básica: CERVO, A. L. BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia cientifica. 6 ed. São Paulo: Makron Books, 2007. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 34 ed. Petrópolis: Vozes, 2007. SEVERINO. A. J. Metodologia do trabalho cientifico. 22 ed.Rev. Ampl. São Paulo: Cortez, 2006. VIANNA, Ilca Oliveira de Almeida. Metodologia do trabalho cientifico: um enfoque didático da produção cientifica. São Paulo: EPU, 2001. Bibliografia Complementar: Indicada de acordo com os temas de pesquisa dos discentes. 67 DISCIPLINA OPTATIVA Disciplina oferecida a partir de necessidades específicas do curso, dos alunos e da Instituição de Ensino. O caráter opcional se refere à escolha por parte dos alunos dos cursos oferecidos pela Instituição de Ensino, nessa modalidade. Disciplinas oferecidas: libras, Sistemas de Informação, Informática e Gestão de Pessoas. Saúde Mental e Serviço Social Histórica da assistência à saúde mental no mundo. Trabalho e subjetividade: impactos do trabalho na saúde mental do trabalhador. Política de saúde mental no Brasil. Reforma 52 psiquiátrica e movimentos sociais na área da saúde. Os desafios da política de saúde mental na contemporaneidade. O trabalho de assistentes sociais na área de saúde mental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Giovanni. Trabalho e Subjetividade: o espírito do toyotismo na era do capitalismo manipulatório. São Paulo: Boitempo, 2011. FOUCAULT, M. História da Loucura na Idade Clássica. São Paulo: Perspectiva, 2003. VASCONCELOS, Eduardo Mourão. Saúde Mental e Serviço Social. Cortez, São Paulo, 2010 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AMARANTE, P. Saúde mental, formação e crítica. Rio de Janeiro: Laps, 2008. BISNETO, José Augusto. Serviço Social e Saúde Mental: uma análise institucional da prática. Cotez, São Paulo, 2011. ROBAÍNA, C. M. V. O trabalho do serviço social nos serviços substitutivos de saúde mental. Serviço Social e Sociedade, São Paulo, Cortez, n. 102, abr./jun. 2010. SELIGMANN-SILVA. Desgaste mental no trabalho dominado, 2. ed. rev. e amp. São Paulo: Cortez, 2011. BRASIL (2005) Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. DAPE. Coordenação Geral de Saúde Mental. Reforma psiquiátrica e política de saúde mental no Brasil. Documento apresentado à Conferência Regional de Reforma dos Serviços de Saúde Mental: 15 anos depois de Caracas. OPAS. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/Relatorio15_anos_Caracas.pdf>.Acesso em 07 de JANEIRO DE 2013. Questão Social e Violência A questão social enquanto produto da sociedade capitalista. Pauperismo, violência e suas raízes históricas. Cidade, Estado e Mercado: a modernização excludente. A (in) segurança social na Modernidade. Violência e conflitos sociais nos meios urbano e rural. A violência nas cidades: dilemas da sociedade brasileira contemporânea. BIBLIOGRAFIA BÁSICA IANNI, O. A cultura da violência: capitalismo, violência e terrorismo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. PERALVA, Angelina. Violência e Democracia: o paradoxo brasileiro. São Paulo: Paz e Terra, 2000. SILVA, J. F. S. Recrudescimento da violência nos espaços urbanos: desafios para o Serviço Social. Serviço Social & Sociedade, São Paulo: Cortez, n. 89, p. 130-154, mar. 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 68 BAUMAN, Zygmunt. Confiança e medo na cidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009. HOBSBAWM, Eric. Bandidos. Paz e Terra. São Paulo: 2010. ____________. Eric. Era dos extremos: O breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. 57 SALES, Mione Apolinário. (In)visibilidade Perversa: adolescentes infratores como metáfora da violência. São Paulo: Cortez, 2007. VASCONCELOS, Ruth & PIMENTEL, Elaine. Violência e Criminalidade em Mosaico. Maceió: EDUFAL, 2009. LIBRAS Apresenta os pressupostos teórico-históricos, filosóficos, sociológicos, pedagógicos e técnicos da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS – a qual se constitui como sistema linguístico das comunidades de pessoas surdas no Brasil, contribuindo para a formação do professor de Educação Infantil e Anos Iniciais no contexto da Educação Inclusiva. Bibliografia Básica QUADROS, R. M. de. Lingua de sinais brasileiras: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. GESSER, A. Libras? que língua é essa? crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade. São Paulo: Parábola, 2009. PEREIRA, R. de C. Surdez: aquisição de linguagem e inclusão social. Rio de Janeiro: Revintes, 2008. Bibliografia Complementar QUADROS, R. M. de. O tradutor e o intérprete de Língua Brasileira de Sinais e lingua portuguesa. Brasília: MEC/SEESP, 2004. 94 p. CAPOVILLA, F. C. Enciclopédia de língua de sinais brasileira. Brasilia: CNPq, 2009. v.1. PEREIRA, M. C. C. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011. SOARES, M. A. L. A educação do surdo no Brasil. Campinas: Autores Associados, 1999. SANTANA, A. P. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neolinguísticas. São Paulo: Plexus, 2007. SUPERVISÃO ACADÊMICA IV Mediação e práxis: formação e exercício profissional do Serviço Social. Orientação e acompanhamento sistemático do aluno inserido em processo de estágio. Discussão teórico-crítica do exercício profissional nos espaços sócio-ocupacionais concedentes de estágio. Aprofundamento de questões apontadas pelos alunos-estagiários decorrentes do processo de ensino-aprendizagem. Plano de Estágio. O exercício profissional e o Projeto Ético Político Profissional nos espaços sócio-ocupacionais concedentes de estágio. Bibliografia Básica: BURIOLLA, Marta Alice F. Estágio Supervisionado. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2008. _____. Supervisão em Serviço Social: O supervisor, sua relação e seus papéis. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2003. IAMAMOTO, Marilda Villela. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1999. 69 Bibliografia Complementar: ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. Considerações para o exame do processo de trabalho em Serviço Social. Serviço Social & Sociedade. São Paulo, n. 52, 1996. FALEIROS, Vicente de Paula. Saber profissional e saber institucional. 4ª Ed. São Paulo: Cortez, 1993. GUERRA, Yolanda. A instrumentalidade do serviço social. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2007. SETÚBAL, Aglair. A inter-relação da pesquisa com o estágio supervisionado: uma proposta metodológica para o agir profissional. Teresina. APECH, 1996. ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV Inserção do aluno em unidades concedentes de estágio, sob supervisão direta de profissional de serviço social credenciado, conforme o estabelecido no Regulamento de Estágio, na Lei Federal 11.788/2008 e na Resolução do CFESS 533/2008. ESTÁGIO SUPERVISIONADO O estágio supervisionado é um ato educativo que privilegia o contato direto do discente de Serviço Social com o cotidiano da atuação profissional do Assistente Social e desse modo, com o mercado de trabalho e o cotidiano institucional. É um espaço das práxis, singular da relação teórico-prática. O processo didático-pedagógico do estágio supervisionado propicia, por excelência, a articulação entre a formação e o exercício profissional e potencializa o desenvolvimento da análise crítica, da capacidade interventiva, propositiva e investigativa do aluno que precisa apreender os elementos que constituem a realidade social. O estágio supervisionado impulsiona, portanto, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao exercício profissional (ABEPSS, 2009). Por meio do estágio, o aluno, passa por um processo de aprendizagem do exercício profissional que contribui para o desenvolvimento da consciência social, dos direitos humanos e da direção ético-político da profissão. O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório que se configura a partir da inserção do aluno, em espaços sócio-ocupacionais de atuação de assistentes sociais, denominados Unidades Concedentes de Estágio. Esse processo de ensino-aprendizagem ocorre a partir do 5° semestre do Curso de Serviço Social, sendo denominado Estágio Supervisionado I, II, III e IV, correspondendo, respectivamente ao 5º, 6º, 7º e 8º semestres. O Estágio supervisionado Obrigatório tem como co-requisito de série a Supervisão Acadêmica que se organiza na estrutura curricular, em Supervisão Acadêmica I, II, III e IV, respectivamente, no 5º, 6º, 7º e 8º semestres do curso. As normas de organização e desenvolvimento do Estágio Supervisionado no estão dispostas em Regulamento próprio (Anexo I). 3.11 Coerência Curricular 3.11.1 Com os objetivos do curso 70 Os espaços pedagógicos abrem oportunidades para a prática interdisciplinar, evitando uma visão parcelada da realidade. Para atender a tais pressupostos, a matriz curricular apresenta uma sequência lógica das diversas disciplinas com a finalidade de estabelecer os prérequisitos básicos para que o processo ensino-aprendizagem se desenvolva regularmente. A matriz curricular proposta apresenta disciplinas que atendem aos objetivos propostos pelo curso, buscando oferecer, em primeiro lugar, uma base comum de estudos a todos os alunos, independentemente das suas escolhas profissionais. Dessa maneira, o curso de Serviço Social é estruturado de forma a estimular a aquisição de conhecimentos, que permitam ao educando agir com competência e responsabilidade na realidade social que necessita de intervenções. Os conteúdos estudados nas disciplinas previstas na matriz curricular privilegiam a preparação do egresso para o exercício da profissão, por meio de uma metodologia de ensino que deve incutir no aluno a autonomia de aprender a aprender, e faz com que o professor assuma o papel de educador – um interlocutor, um guia, um mediador que, com sua maior experiência, possa apontar aos alunos os caminhos a serem percorridos. 3.11.2 Com o perfil do egresso O currículo do curso de Serviço Social dá condição aos egressos adquirirem uma formação competente e habilidades para: - Formular, implementar e avaliar políticas sociais; - Assessorar e apoiar os movimentos e grupos sociais populares no exercício, defesa e conquista dos direitos civis, políticos e sociais; - Realizar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas, ONG’s e outras organizações; - Orientar indivíduos e grupos de usuários dos seus serviços, onde estão inseridos profissionalmente, no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento à defesa e efetivação dos seus direitos, além de outras demandas; 71 - Planejar e executar pesquisas que contribuam para a análise e produção do conhecimento da realidade social, de forma a contribuir com a intervenção profissional; - Planejar e gerenciar grupos e serviços. 3.11.3 Com às diretrizes curriculares nacionais O currículo do curso de Serviço Social da FAPEPE está estruturado segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais e a Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social - ABEPSS, nos seguintes núcleos de conteúdos: - Núcleo de fundamentos teóricos metodológicos da vida social - Núcleo de fundamentos da particularidade da formação sócio-histórica da sociedade brasileira; - Núcleo de fundamentos do trabalho profissional. Além dos núcleos de conteúdos já especificados, serão consideradas outras atividades obrigatórias para atender as Diretrizes Curriculares Nacionais e a ABEPSS, que orientam este projeto pedagógico. As atividades consideradas nesse Projeto Pedagógico são as seguintes: - Estágio Supervisionado - Trabalho de Conclusão de Curso - Atividade Complementar 3.11.4 Adequação da Metodologia do Processo do Ensino e da Aprendizagem A metodologia de ensino constitui-se de práticas didático-pedagógicas desenvolvidas ao longo do curso. A metodologia de ensino aplicada no curso de Serviço Social tem como princípio a orientação dos discentes nos estudos/reflexões dos conhecimentos teórico-metodológicos, ético-políticos e técnico-operativos da profissão, tendo como fundamento a participação ativa dos discentes na construção dos conhecimentos, objetivando o desenvolvimento da criticidade, como princípio do profissional do Serviço Social. As disciplinas são ministradas no seguinte molde, cabendo ao docente, juntamente com a coordenação de curso, estabelecer a melhor e mais eficaz estratégia de ensino (metodologia): Aulas expositivas com a utilização de 72 equipamentos tecnológicos (data show, retroprojetor de transparência, etc.) e/ou da lousa; dinâmica de grupo, fomentando o debate e a construção de conhecimento pautada no pluralismo; discussão de textos, filmes; trabalhos individuais e em grupo; apresentação de trabalhos/seminários. Ainda com o objetivo de pensar a interdisciplinaridade do processo de avaliação formativa é realizada no segundo bimestre de cada semestre letivo a Prova Interdisciplinar de Serviço Social – PISS, cuja nota obtida pelo aluno compõe 30% da nota final do referido bimestre. 3.12 Sistemas de Avaliação 3.12.1 Ensino X Aprendizagem A avaliação do rendimento escolar do aluno é objeto de constante reflexão na FAPEPE, considerando sua importância no desenvolvimento acadêmico social de seus alunos. Preocupada com a sua missão de formar cidadãos com domínio de conteúdos, competências e habilidades relacionadas não somente com o mercado de trabalho, mas também com as necessidades da sociedade que irá receber seus graduados, a avaliação não poderá ficar restrita tão somente ao que ocorre em sala de aula, como também fora delas, isto é, extra muros acadêmicos. Assim, em sala de aula nossos professores utilizam diferentes formas de avaliação, tais como: - Avaliação teórica individual escrita (tradicional); - Avaliação teórica individual com consulta de material teórico; - Avaliação teórica em grupos; - Avaliação prática em laboratórios; - Seminários; - Interpretação de filmes e textos sobre o conteúdo teórico estudado; - Auto-avaliação individual e/ou grupal; - Dramatização de situações práticas. conteúdos teóricos em sala de aula; - Trabalhos escritos individuais e/ou grupal; Associação com 73 - Estudo de caso; - Participação nas aulas e frequência. A ampliação do processo avaliativo visa a maior inserção do aluno no processo ensino-aprendizagem, o seu maior aproveitamento prático e teórico, inserindo-o no campo de trabalho com maior estrutura. Cabe ao professor da disciplina total liberdade para decidir e empregar a metodologia de avaliação do discente que julgar mais adequada, tendo em vista as particularidades de cada disciplina, a carga horária, o conteúdo programático a ser coberto e as características particulares da turma (dimensão, maturidade e interesse). O peso atribuído a cada uma das formas de avaliação na média final também é decidido pelo professor, de acordo com os critérios que julgar mais pertinentes. É recomendada ao professor a utilização de formas diferenciadas de avaliação, além da prova escrita e realizada em sala de aula. Entende-se que com trabalhos, estudos de caso, seminários e dramatizações, os discentes tenham oportunidade de apresentar os conhecimentos aprendidos não só na disciplina, de forma isolada, como também de aglutinar as informações e conteúdos de outras. Os critérios gerais para a avaliação são fixados no Regimento Geral. Já os critérios específicos de cada curso e atividades são estabelecidos em discussões realizadas pelo colegiado do curso, devendo atender às especificidades das disciplinas e/ou atividades, seus objetivos e plano de competência e habilidade que visa desenvolver. A avaliação do desempenho escolar, em sala de aula, é feita por disciplina e/ou outras atividades acadêmicas, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento. O aproveitamento escolar é avaliado através de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios escolares das disciplinas, provas escritas, trabalhos individuais e/ou em grupo, apresentação de seminários, resoluções de exercícios, participação em sala de aula e/ou atividades acadêmicas e no exame final, quando for o caso. Compete ao professor da disciplina e/ou coordenador das atividades elaborar os exercícios escolares sob forma de prova de avaliação e/ou outros trabalhos acadêmicos, assim como, julgar-lhes os resultados. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota expressa em grau numérico de zero (0) a dez (10). 74 Atribui-se nota zero (0) ao aluno que deixar de se submeter à verificação prevista na data fixada (nos casos em que não haja justificativa considerada adequada pelo colegiado do curso), assim como ao que nela se utilizar de meio fraudulento. O exame final será realizado ao fim de cada unidade de tempo (semestre letivo), visando a avaliação do domínio do conjunto de estudos da disciplina e/ou atividade acadêmica, e consta de prova escrita, ou prática, ou oral. Os exercícios escolares podem equivaler, a critério do professor, à “prova de avaliação” na disciplina. A verificação da aprendizagem, assim como a aprovação e a reprovação, obedecem aos seguintes critérios, baseados na frequência e aproveitamento: É considerado aprovado e dispensado de exame final do - período letivo, o aluno com mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas dadas e/ou atividades acadêmicas, por disciplina, e média 7 (sete) extraída das notas do período; ainda aquele que após realizar o exame final do período letivo obtiver média final mínima de 5 (cinco). - É considerado reprovado na disciplina, ou disciplinas, o aluno com frequência inferior a 75% (setenta e cinco por cento), sendo, consequentemente, vedada a prestação de exames finais. 3.12.2 Sistemas de auto avaliação do curso A Faculdade possui uma Comissão Própria de Avaliação - CPA que prevê princípios, procedimentos e critérios das dimensões relevantes do processo de ensino-aprendizagem, do processo de gestão, da avaliação de desempenho de funcionários e docentes sob a ótica de um processo de avaliação embasado em duas lógicas: a) Processo de avaliação interno que contará com a participação de toda a comunidade acadêmica; b) Processo de avaliação externa através de indicadores de avaliação institucionalizados pelo MEC, Capes, CNPq, etc. além da opinião regular e periódica de uma comissão de especialistas em Administração Universitária. Os desdobramentos institucionais 75 advindos desta proposta serão oportunamente discutidos e aprovados pelos conselhos competentes. No caso do curso de Serviço Social, a auto avaliação se dá por diversos processos que, em conjunto, permitem um diagnóstico periódico, tais como: reuniões de professores; fórum conjuntos com alunos – representantes discentes, professores e coordenação de curso; acompanhamento da execução do plano de ensino pelos docentes e coordenação de curso. O coordenador do curso e o Núcleo Docente Estruturante acompanha o dia-a-dia do desenvolvimento do projeto pedagógico do curso no contato direto com professores e alunos. Os representantes de sala mantêm contato permanente com o coordenador e com os professores do colegiado de curso. Sendo assim, problemas e dificuldades dos alunos podem ser acompanhados, encaminhados e, sempre que possível, atendidos prontamente. No âmbito da auto-avaliação do curso de Serviço Social, o colegiado de curso tem como missão conduzir o processo de avaliação do desempenho didático dos docentes e acadêmicos dos discentes, visando a identificação de problemas, das mudanças necessárias e das inovações que a cada dia são exigidas pelo mercado de trabalho. A auto avaliação do curso constitui instrumento valioso para a elaboração de medidas corretivas ao longo do processo ensino-aprendizagem. A auto avaliação é, portanto, caracterizada como um empreendimento científico, sendo sempre orientado para a busca do aperfeiçoamento e de subsídios para o processo de tomada de decisões que visem garantir a equidade e a eficácia do ensino. Nesse sentido e, partindo do pressuposto de que a auto avaliação é um indutor de melhoria da qualidade da educação, a comunidade acadêmica, especialmente os professores e os discentes, é conscientizada de que ela deverá ser coletiva e participativa. Aperfeiçoamentos e correções são providenciados junto às disciplinas, através da avaliação docente, discente, da coordenação de curso e do Núcleo Docente Estruturante, e implantadas período a período, trazendo providências que visam resultados práticos importantes, tais como atualizações no conteúdo das disciplinas e atividades, conforme modificações na realidade sócio-histórica; forma de abordagem didática dos assuntos visando à eficiência e eficácia; a inter-relação nas abordagens de assuntos comuns tratados por diferentes disciplinas; proposição de atividades contextualizadas e mais próximas das situações e dos problemas 76 locais e regionais; organização de atividades extra-classe com os alunos (palestras, fóruns, debates, seminários, etc). As propostas que impliquem modificações nas bases do Projeto Pedagógico do Curso são efetuadas com a implantação de uma atualização curricular, sendo objeto de discussção junto ao Núcleo Docente Estruturante do curso. Exemplos dessas alterações envolvem: modificações referentes aos objetivos do curso; modificação da carga horária das discilplinas; modificações de conteúdos de disciplinas para adequação da sequência de aprendizado; substituição ou supressão de disciplinas. Logo, na qualidade de processo permanente, a avaliação é utilizada como um instrumento para identificar problemas, para corrigir erros e para introduzir as mudanças que signifiquem uma melhoria imediata da qualidade do ensino e da instituição. Objetivos do sistema de autoavaliação do curso 1. Avaliar o projeto acadêmico e político do curso visando a melhoria da qualidade de ensino, das atividades desenvolvidas nos projetos de ensino, pesquisa e extensão; 2. Fazer um diagnóstico constante das atividades do curso, visando a identificação de seus problemas, das mudanças necessárias e as inovações exigidas pelo mercado de trabalho; 3. Sensibilizar constantemente os diferentes segmentos: professores, funcionários e alunos, para a importância da avaliação como instrumento de melhoria da qualidade e como recurso a ser utilizado para prestar contas aos próprios alunos, seus pais e a sociedade em que o curso a ser reconhecido está inserido; 4. Fazer um diagnóstico permanente das atividades curriculares e extra-curriculares a fim de verificar de que maneira elas atendem as necessidades do mercado de trabalho; e 5. Propor mudanças do projeto pedagógico ouvindo os alunos, professores e funcionários técnico-administrativos e estimulando-os a participarem ativamente do processo. Assim, o Sistema de Auto avaliação do Curso Superior de Serviço Social desenvolve ações de avaliação institucional interna e externa, integra as dimensões 77 da organização didático-pedagógico, o corpo docente, discente, técnico- administrativo e egressos, inter-relacionando essas relações de compromisso social, atividades de ensino, pesquisa extensão, finalidades e responsabilidades sociais do curso, e prioriza o caráter público de todos os procedimentos, dados, análise, dos processos avaliativos. As escolhas metodológicas do Sistema de Auto avaliação do curso Superior de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE foram norteadas pelos seguintes pressupostos: - Garantia de um clima de acolhimento ao Programa pelos segmentos da comunidade acadêmica, o que lhes assegura a participação em todo o processo e a utilização dos resultados; - Obtenção de dados quantitativos e qualitativos na coleta de informações, objetivando à formulação de um diagnóstico institucional multidimensional; - Conjugação das avaliações interna e externa, como vertentes complementares inseparáveis, para reflexão sobre suas várias dimensões; - Acolhimento pela administração da Instituição das sugestões elencadas no processo avaliativo. 3.12.3 Avaliação institucional A Avaliação Institucional é um dos procedimentos indispensáveis para a verificação e aprimoramento do projeto educacional. É pelo recurso da avaliação que se analisam as dificuldades e problemas enfrentados no processo de desenvolvimento visando superá-los. Por essa razão, a Instituição toma para si o desvendar-se como uma opção político-pedagógica, por meio do Programa de Avaliação Institucional. Na realidade, a prática avaliativa sempre permeou a trajetória histórica da FAPEPE, indicando seu crescimento contínuo, suas dificuldades e avanços. Porém, considerou-se a necessidade de sistematizar essa prática, estruturando um Programa de Avaliação que esclarece e projeta as formas de avaliação interna e externa. Uma comissão permanente e representando todos os segmentos da Instituição encaminha esse programa com objetivos e estratégias definidos de forma 78 a vencer etapas, diagnosticando, analisando e, principalmente, redimensionando as ações previstas. A Avaliação Institucional caracteriza-se na FAPEPE como um processo de aperfeiçoamento do desempenho acadêmico que constitui ferramenta fundamental para o planejamento da gestão e do desenvolvimento da Instituição. Tem como objetivo articular informações e garantir uma visão de conjunto da qualidade da Faculdade. No percurso realizado pela Instituição, foram realizadas diversas ações avaliativas que, embora não se configurassem como um Programa Institucional desenvolveram-se como processo de auto avaliação e de aperfeiçoamento constante e criterioso. Recentemente foram efetuadas avaliações internas na Instituição, como objetivo de se obter um diagnóstico situacional. Foi aplicado aos alunos, professores e funcionários da FAPEPE um instrumento que, como base no Diagnóstico Institucional e em dados e informações coletadas, expressa o resultado do processo avaliatório. Todos os resultados das avaliações desenvolvidas na FAPEPE vêm sendo apresentados de forma a serem interpretados e utilizados por coordenadores, professores, alunos e comunidade, favorecendo a tomada de decisão em todos os níveis e, sobretudo, a elaboração e/ou reestruturação do Projeto Pedagógico dos cursos e do Plano de Desenvolvimento Institucional. O processo avaliativo de caráter institucional, atualmente em desenvolvimento na FAPEPE, constitui o instrumento básico para repensar, sistematizar e aperfeiçoar as diferentes formas de avaliação que vêm sendo praticadas nos últimos anos. O escopo do Programa de Avaliação Institucional é contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços que a Faculdade presta à sua clientela e à região, enquanto fortalece o seu compromisso social. Tem como finalidade primordial contribuir para revisão e aperfeiçoamento do projeto acadêmico e sóciopolítico da Instituição e para estabelecer diagnósticos capazes de sinalizar as necessárias mudanças no processo de seu crescimento. O processo de auto avaliação se apresenta como oportunidade para que a FAPEPE aperfeiçoe a sua atuação, planeje o seu futuro e envolvendo toda a comunidade acadêmica tome as decisões para implementação das ações necessárias para o seu autodesenvolvimento. 79 Ao Programa de Avaliação Institucional Interna, somam-se os resultados da avaliação externa, advindos do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino, assim como da Avaliação Externa, modelos instituídos pelo MEC como objetivo de garantir ensino de qualidade frente às exigências da sociedade. A análise integrada dos resultados obtidos em todas as modalidades de avaliação, permitindo a percepção atual da Instituição, do desempenho médio dos alunos e da adequação das condições de ensino dos cursos, fornece à Instituição melhores condições para definir prioridades, estabelecer metas e estratégias determinantes das ações nos vários níveis da gestão acadêmica. É, ainda, essa análise integrada que permite atribuir valores aos resultados apresentados e definir, com segurança, o que é significativo para a Instituição e para as pessoas que usufruem os seus serviços, gerando elementos para o estabelecimento de novos referenciais de qualidade. 3.12.4 Articulação da auto avaliação do curso com a auto avaliação institucional A Faculdade de Presidente Prudente considera a avaliação como uma prática sócio educacional com a finalidade política de promover transformações sociais. Desta forma, as análises obtidas através do processo avaliatório devem consistir em análises críticas que permitirá a consecução dos objetivos educacionais. Desta forma, tanto a auto avaliação do curso como a auto avaliação institucional estão ancoradas dentro dos mesmos princípios que as compõem e consideradas o empreendimento científico orientado para aperfeiçoar e subsidiar o processo de tomada de decisões que visem garantir a eficiência do ensino e a aprendizagem do aluno. Neste sentido, tanto a auto avaliação do curso como a auto avaliação institucional priorizam o caráter democrático, contemplando a participação de todos os envolvidos no processo de acordo com o seu papel institucional, especialmente, no que diz respeito à tomada de decisões em face dos resultados alcançados na avaliação. 80 3.12.5 Ações decorrentes dos processos de avaliação Os resultados obtidos decorrentes das avaliações são levados ao NDE e colegiado do curso. Onde os resultados negativos obtidos no processo avaliativo são discutidos de modo a corrigir, melhorar, incluir ou reformular o PPC. Nos casos de avaliação docente, o professor que por ventura apresentar avaliação negativa cabe à coordenação do curso, proporcionar orientação, capacitação e treinamento didática e em caso de reincidência poderá ser substituído. No que se referir à estrutura física, seja, salas de aulas, cantinas, espaços de lazer e convivência, as reivindicações com embasamento e fundamentação, analisadas pela coordenação, NDE e colegiado de curso são tratadas diretamente com a direção do IES. Outras decisões são tomadas decorrentes dos resultados obtidos. 3.13 Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino 3.13.1 Estágio supervisionado O estágio supervisionado é considerado espaço privilegiado de contato direto do discente de Serviço Social com o cotidiano da atuação do Assistente Social, assim como com o mercado de trabalho e com o cotidiano institucional. É um espaço da práxis, singular da relação teórico-prático, do contato direto do aluno com o lócus da atuação profissional. O estágio curricular é uma das atividades que propicia a articulação entre teoria e prática, viabilizando também a pesquisa e a extensão. Através do estágio, o aluno, passa por um processo de aprendizado do exercício profissional que contribui para o desenvolvimento da consciência social, dos direitos humanos e do compromisso ético-político. O estágio supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se configura a partir da inserção do aluno no 5º semestre do curso, com carga horária de 480 horas, distribuídos em quatro (04) semestres de 120 horas, buscando garantir a unidade entre investigação e intervenção. As normas de funcionamento e organização do Estágio Supervisionado estão em Regulamento próprio (Anexo I), 81 fundamentando-se na Resolução 533 do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS). O estágio em Serviço Social, conta com um supervisor de campo e também com supervisor acadêmico, que em disciplina curricular com ementa e bibliografia específica, acompanha e orienta o estagiário, articulado ao supervisor de campo, em seu processo de aprendizagem no campo de estágio. O curso de Serviço Social da FAPEPE conta também com o Núcleo de Estágio em Serviço Social, coordenado por um professor que organiza e acompanha a realização do estágio dos alunos regularmente matriculados, ainda, a realização de reuniões sistemáticas com os supervisores de campo e acadêmicos. É importante salientar que semestralmente é encaminhado ao Conselho Regional de Serviço Social - CRESS a relação dos discentes que se encontram em processo de estágio, bem como os campos de atuação, e os nomes dos supervisores de campo e pedagógicos. 3.13.2 Trabalho de conclusão de curso – TCC e outros Trabalhos Científicos O desenvolvimento e produção científica se darão ao longo do curso de Serviço Social da FAPEPE, que se inicia logo no 1º período letivo com a disciplina de Metodologia do Trabalho Científico. Finalmente, no 7º e 8º períodos letivos são oferecidas disciplinas curriculares referentes à estrutura e organização de Trabalho de Conclusão de Curso e orientações na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, nas respectivas disciplinas: Estrutura e Organização de TCC I e II; TCC I e II, respectivamente. O Trabalho de Conclusão de Curso é resultante da implementação do Projeto Pedagógico do Curso, constituindo-se em um momento de produção acadêmica muito importante para a vida intelectual e profissional do futuro bacharel. De certa maneira, será o primeiro trabalho mais sistematizado do graduando, indicando o grau, por este atingido, em termos de abstração, conhecimento técnico e capacidade de análise crítica. O TCC possui regulamento próprio (Anexo II) que definem sua organização e estrutura. Os discentes tem, ao longo do curso, a possibilidade, ainda, da apresentação e defesa oral dos trabalhos científicos, seja em sala de aula, nos trabalhos apresentados nas disciplinas, como requisito para avaliação do 82 aproveitamento escolar; em eventos como o Encontro Científico, realizado anualmente pelo Núcleo de Estudos e Pesquisas em Políticas Públicas; em eventos, como seminários, colóquios, realizados pela própria Instituição, no âmbito dos outros cursos e/ou pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE); ainda, é requisito final no processo de avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso a apresentação e defesa oral do TCC perante banca examinadora. Os Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC e os artigos científicos produzidos por alunos, com orientação de docentes podem ser publicados na Revista Saber Acadêmico que caracteriza-se por ser uma revista eletrônica multidisciplinar que contará com publicações de docentes e discentes da Faculdade de Presidente Prudente (FAPEPE). 3.13.3 Atividades complementares O Projeto Pedagógico do Curso de Serviço Social da FAPEPE, considerando a importância da existência de outras atividades acadêmicas na formação do profissional, reservou um total de 150 (cento e cinquenta) horas, como carga horária obrigatória para obtenção do título de bacharel em Serviço Social, para a realização de atividades complementares. Compreende-se que tais atividades ampliam os conteúdos das disciplinas que integram o currículo em sentido estrito, permitindo de forma mais efetiva, a interdisciplinaridade e multidisciplinaridade necessárias ao profissional do novo milênio. A possibilidade de frequentar cursos, seminários e outros eventos viabilizam a comunicação entre as diversas áreas do conhecimento, cuja importância é evidente quando se deseja fazer uma leitura profissional não só no contexto global, mas, sobretudo, no contexto social. A proposta também permite ao discente a participação na formação do seu currículo, atendendo à crescente demanda do conhecimento no tempo de conclusão do curso. O aluno necessariamente opta por, no mínimo, três diferentes espécies de atividades complementares, sendo eles: atividades de ensino, atividades de extensão; atividades de pesquisa; sob pena de não ter a carga horária reconhecida. Em termos formais, as atividades complementares encontram-se definidas em regulamento próprio (Anexo III), que por sua vez define a forma e limites relativos à sua integralização. 83 O curso de Serviço Social da FAPEPE, conta ainda com um professor responsável pelo acompanhamento e orientação das Atividades Complementares realizadas pelos discentes, assim como pelo controle e verificação daquelas realizadas. A comprovação do cumprimento da carga horária das atividades complementares se faz pela apresentação dos documentos respectivos, devidamente arrolados em instrumental próprio junto ao professor responsável para acompanhar tais atividades, dentro do período letivo e na forma do Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Serviço Social da FAPEPE. 3.14 Coordenação e Colegiado de Curso O Colegiado do Curso de Serviço Social é Órgão de natureza consultiva para o planejamento e a avaliação das atividades acadêmicas, sendo composto pelo Coordenador do Curso; por todos os docentes do quadro de professores havendo um núcleo principal composto por docentes formados na área e em áreas afins. As atribuições e competências do Colegiado de Curso estão descritas no Regimento da Faculdade de Presidente Prudente. A coordenação do Curso está a cargo das Professoras Thais Gaspar Mendes Silva e Lilian Regina de Campos Andrade. As atribuições e competências das Coordenadoras do Curso estão descritas no Regimento da Faculdade de Presidente Prudente. 3.15 Núcleo Docente Estruturante - NDE O Núcleo Docente Estruturante – NDE do Curso é o responsável pela (re)formulação do Projeto Pedagógico, sua implementação e desenvolvimento. De acordo com o Regimento Interno da FAPEPE – Faculdade de Presidente Prudente, cabe ao Coordenador, ao Colegiado de Curso em conjunto com o NDE (Núcleo Docente Estruturante) sua gestão, e articulação com as demais instâncias acadêmico-administrativas, tendo em vista sempre a realização dos objetivos do curso em consonância com os fins maiores da Instituição. A sua prática reflete, na realidade, o previsto regimental, pois a Instituição, como um todo, busca, de forma integrada e coerente, a realização 84 concreta dos objetivos descritos no seu Projeto Pedagógico de Curso e em seu Plano de Desenvolvimento Institucional. 3.16 Apoio aos Discentes 3.16.1 Pedagógico O coordenador do curso mantém franco e constante diálogo com o órgão de representação estudantil, que na FAPEPE denomina-se NRE – Núcleo de Representação Estudantil, no qual tem como objetivo implementar ações que tenham por objetivo minimizar as dificuldades encontradas pelos alunos durante o processo ensino-aprendizagem. Assim, periodicamente são realizadas reuniões para descrição da realidade, reflexão crítica desta realidade e criação coletiva de propostas para o Curso. Eventualmente, se necessário, professores, pedagogos ou psicólogos, externos ao Curso poderão participar, com o intuito de enriquecer as discussões. Além disso, os alunos contam com o apoio do Núcleo de Apoio Didático e Psicológico, cuja atuação está calcada nos seguintes princípios: − Proporcionar atendimento individual ao aluno, buscando identificar os obstáculos estruturais e funcionais ao pleno desenvolvimento do processo educacional; − Acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os alunos ingressantes com dificuldades de aprendizagem; − Estimular o relacionamento produtivo entre professor e aluno; − Definir o aluno como foco principal do processo ensino-aprendizagem. 3.16.2 Nivelamento A avaliação em sala de aula é vista como um instrumento diagnóstico que aponta e corrige os rumos do processo de ensino e aprendizagem. A partir disso, é planejado o nivelamento dos alunos. A Faculdade de Presidente Prudente adota uma série de mecanismos que têm por finalidade superar as deficiências dos alunos ingressantes. De uma maneira geral elas são as seguintes: 85 − Atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, presenciais ou não, coordenadas por professores e executadas por alunos monitores ou estagiários de licenciaturas; − Dedicação para sanar as dificuldades detectadas pelo processo seletivo, em sala de aula, nas disciplinas do primeiro bimestre do semestre letivo; − Acompanhamento e orientação didática, de modo prioritário, aos alunos ingressantes com dificuldades de aprendizagem; − Estímulo aos alunos do primeiro período, ingressantes na Instituição, a participarem de eventos promovidos pela Instituição que vislumbrem a integração dos alunos e seu desenvolvimento; e − Outros que os professores acharem interessantes, desde que aprovados pelo Colegiado de Curso. A IES conta ainda com cursos de nivelamentos nas diversas áreas do conhecimento. 3.16.3 Monitorias e Iniciação Científica A monitoria tem por objetivo despertar, no aluno que apresenta rendimento acadêmico comprovadamente satisfatório, o gosto pela carreira docente e assegurar a cooperação do corpo discente ao docente, nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. A monitoria não implica vínculo empregatício e não é admitido que o monitor exerça suas atividades sem a supervisão e orientação do professor responsável. É expedido ao aluno certificado de monitoria, concedido no final do período de exercício dessa atividade. A seleção de monitores é realizada semestralmente, no início do período letivo, por intermédio do Núcleo de Pesquisa e Extensão (NUPE), com a participação da Coordenadoria do Curso. A iniciação científica é de responsabilidade do Núcleo de Estudo e Pesquisa do Serviço Social, que responde pelas atividades dos Grupos de Pesquisa em Políticas Públicas, Direitos da Criança e Adolescente e Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas, além de outros temas que por ventura forem de relevância a formação profissional. 86 O Núcleo de Estudo e Pesquisa do Serviço Social, é responsável pela organização do Encontro de Iniciação científica do Curso de Serviço Social, contemplado anualmente no calendário acadêmico institucional. Além do Núcleo, as ações interdisciplinares que integram as atividades de Iniciação Científica do curso são: - As disciplinas de Português Instrumental, Metodologia do Trabalho Científico, Produção de textos acadêmicos científicos (Optativa I), Pesquisa Social I e I; - A orientação, o acompanhamento e a supervisão da elaboração dos trabalhos de conclusão de curso através das disciplinas de Trabalho e conclusão de Curso I e II; - A orientação, o acompanhamento e a supervisão da elaboração de TCC, com bases em métodos científicos, através da disciplina de Estrutura e organização de TCC I e II. - A orientação, acompanhamento e entrega de relatórios de estágio que fomente a produção de pesquisas da prática profissional. Com isso, pretende-se que a prática da investigação científica seja atrelada ao ensino de todas as disciplinas, em todos os cursos, num processo conjunto. 3.16.4 Revista “Saber Acadêmico”: publicação de trabalho de conclusão de curso e outros trabalhos científicos Os trabalhos de Conclusão de Curso e outros trabalhos científicos de alunos do curso de Serviço Social da FAPEPE orientados por docentes podem ser publicados na Revista Institucional Saber Acadêmico. A Revista Saber Acadêmico caracteriza-se por ser uma revista eletrônica multidisciplinar que conta com publicações de docentes e discentes da Faculdade de Presidente Prudente (FAPEPE), assim como de docentes e discentes de outras Faculdades e da comunidade científica em geral. As colaborações poderão ter o formato de entrevistas, sínteses, artigos, resenhas, relatos de experiências, textos literários (contos, crônicas, poemas). Os textos poderão tratar das mais diversas temáticas, mas serão avaliados pelo Conselho Editorial e remetidos ao parecer do Conselho Consultivo 87 somente quando apresentarem originalidade, espírito acadêmico, formato científico e especificações definidas pela revista no meio eletrônico: http://www.uniesp.edu.br/revista/revista13/normas.asp. O periódico multidisciplinar da FAPEPE “Saber Acadêmico” - ISSN 19805950, possui QUALIS para diversas áreas distintas. No caso específico do Serviço Social, ela é enquadra em estrato B5. 3.16.5 Participação de alunos em atividades de extensão A extensão como prática acadêmica interliga a Faculdade nas suas atividades de ensino e de pesquisa com a sociedade civil e define como política nessa área o desenvolvimento de ações que possibilitem a formação do profissionalcidadão. Embora os conceitos sobre extensão sejam diversos e existam diferentes propostas para sua prática no mundo universitário, a integração do aprimoramento do saber com o exercício da cidadania parece definir a verdadeira vocação extensionista da FAPEPE. É a extensão que propicia a integração participativa e produtiva da Instituição com a comunidade e permite, por meio dos projetos da educação continuada, de divulgação científica, de ações culturais, artísticas, desportivas, de lazer, de preservação ambiental, comunitárias e de cursos em geral, expandir, transmitir e definir o potencial de conhecimentos acumulados por meio do ensino, da pesquisa e da produção científica. Na FAPEPE, a extensão se caracteriza pelo desenvolvimento algumas vertentes de ação: − Cursos; − Projetos Artístico-Culturais, Esportivos e Comunitários; − Ciclo de enfrentamento á intolerância; − Atividades extracurriculares; − Serviços; A promoção de eventos diferenciados como palestras, debates, minicursos, mesas redondas etc. tem sido a forma mais ágil e flexível encontrada pela FAPEPE para, proporcionar aos acadêmicos, professores e pesquisadores da 88 instituição o exercício da prática e buscar o aprimoramento dos diferentes segmentos da sociedade. Para dar suporte aos docentes e discentes nas atividades de extensão a Faculdade de Presidente Prudente possui o Núcleo de Pesquisa e de Extensão (NUPE) que objetiva auxiliar os cursos de graduação no desenvolvimento das atividades de pesquisa e de extensão universitária, procurando direcionar, dinamizar, gerenciar e auxiliar a instauração de um ambiente científico e acadêmico, complementando as atividades ensino. Tais atividades contribuem para promover o desenvolvimento profissional e pessoal dos discentes. Para isso, o NUPE incentiva, organiza, promove e registra atividades como: monitoria, curso de extensão, projeto de extensão e projeto de iniciação científica. 3.16.6 Apoio psicológico e didático pedagógico O Núcleo de Apoio Psicológico assim como o Núcleo de Apoio Didático Pedagógico atendem a alunos, mediante ao encaminhamento realizado pelo coordenador do curso ou por iniciativa do aluno interessado, objetivando resolver questões especificamente acadêmicas, tais como: problemas de aprendizagem, dificuldades com provas ou questões pontuais de relacionamentos tangentes a atividade desenvolvida na FAPEPE. Os atendimentos são feitos individualmente, pelo tempo que for necessário e com a possibilidade de envolvimento familiar nestes. 3.16.7 Apoio técnico-administrativo A FAPEPE conta com o suporte acadêmico, departamento encarregado da ligação entre os setores oficiais e a Faculdade. Atua junto aos cursos, informando e esclarecendo diretores, coordenadores e docentes sobre a legislação em vigor e supervisionando a adequação dos projetos pedagógicos às portarias, resoluções, e legislações do Ministério da Educação. Esse setor é o orientador acadêmico situado junto a mantenedora atuando de forma online e mantendo um responsável no apoio da unidade. A IES conta ainda com a Secretaria Acadêmica, onde são concentradas as informações discentes, atende aos professores recebendo as informações sobre 89 frequência e aproveitamento discente e fornecendo as informações que os Coordenadores e professores possam necessitar. O registro e controle acadêmico são feitos pela Secretaria Acadêmica, com observância da avaliação de conteúdo e frequência, e obedecendo aos critérios exarados no regimento da Faculdade e legislação correspondente. As anotações, em primeira instância, feitas no diário de frequência dos professores, são bimestralmente repassadas à Secretaria, que assenta os dados em fichas individuais de alunos (histórico escolar) e as armazena em sistema computacional. Todos os alunos têm um prontuário para anotações e consultas acadêmicas, do qual consta toda a documentação individual (pessoal) do acadêmico e documentação escolar exigida por Lei. Cabe à Secretaria orientar os alunos nos assuntos pertinentes à sua vida acadêmica, especialmente no que tange à matrícula, avaliação do rendimento escolar, frequência às aulas, expedição de documentos, etc. A Coordenação do Curso será sempre o elo entre os discentes e os demais setores administrativos da faculdade, contando ele com o apoio: do NUPE, do departamento de Estágios e Projetos Sociais, da infraestrutura, comunicação interna, tecnologia da informação e biblioteca. 3.16.8 Departamento de Comunicação Interna e Representação Estudantil O Departamento de Comunicação Interna tem o objetivo de amparar, ouvir e orientar o discente. Seu papel principal é filtrar as informações, mediar conflitos, criar novas possibilidades de ascensão ao discente e direcionar aos departamentos competentes. O setor promove integração dos discentes no início de cada semestre e é responsável pelo Trote Filantrópico, adotado na Instituição. Tem participação efetiva nas atividades do calendário acadêmico, nas atividades complementares e nos cerimoniais de conclusão de curso. O Departamento de Comunicação Interna da FAPEPE também atua junto à representação estudantil. Esta representação conta com alunos de todos os cursos da Instituição e, através de reuniões, tem espaço para expor opiniões, 90 observações e sugestões da sala, que possam vir a melhorar a qualidade dos serviços oferecidos em todos os âmbitos. 3.16.9 Acompanhamento de egressos O acompanhamento dos alunos egressos é realizado pelo Projeto denominado FAPEPE-X, designada pela Empresa Júnior da FAPEPE, responsável pelo acompanhamento dos alunos egressos, mantendo a convivência acadêmica com os mesmos, através de convites para palestras, seminários, mini-cursos, oferta de novos cursos pela Instituição, dentre outros. Possuímos também egressos que ministram cursos pela Instituição a outras Instituições de cunho filantrópico, através da Empresa Junior da Faculdade. Egressos que obtiveram excelente desempenho na graduação, são convidados pela coordenação e/ou direção a discorrer sobre determinado tema explanando suas experiências aos novos alunos, objetivando um intercâmbio de experiências dos alunos que passaram pela graduação na nossa Instituição, para aqueles que iniciam suas atividades acadêmicas. O serviço de acompanhamento de egressos da FAPEPE, por meio da FAPEPE-X fornece informações quanto às necessidades atuais do mercado de trabalho. 3.16.10 Núcleo de Estágio Acadêmico Supervisionado Assistindo ao crescimento do curso de Serviço Social e a obrigatoriedade da realização do estágio curricular pelos discentes, tornou-se necessário e imprescindível a constituição do Núcleo de Estágio Acadêmico Supervisionado, coordenado por profissional docente do curso. O Núcleo possui um espaço físico apropriado para a organização de documentação referente ao processo de estágio e atendimento aos discentes. Entendendo de suma importância o processo de estágio na formação profissional do graduando, é dada uma especial atenção a este processo formativo, para que este momento tão primordial na vida acadêmica do aluno seja, de fato, cumprido ao que se propõe o Projeto Pedagógico. Sendo assim, o Núcleo de Estágio Supervisionado possui extrema relevância. 91 A coordenadoria desse núcleo cabe a um profissional, docente da Instituição, que atua com o objetivo de documentar, registrar e acompanhar o estágio curricular obrigatório do aluno regularmente matriculado no Curso de Serviço Social da FAPEPE, conforme regulamento de estágio supervisionado em anexo. Além disso, a realização de atendimentos aos discentes, no que se refere ao processo de estágio. Cabe à coordenadoria do referido núcleo a sistematização de reuniões junto aos supervisores de campo e acadêmicos. Ainda, é de sua responsabilidade responder, juntamente ao coordenador do curso, às solicitações e questionamentos feitos pelo Conselho Regional de Serviço Social. 3.17 Atenção Docente 3.17.1 Implementação das políticas de capacitação no âmbito do curso A FAPEPE, preocupada com a formação pedagógica dos docentes, tem como política promover o desenvolvimento, aprimoramento e qualificação do profissional como agente de transformação social. O exercício do ensino superior, além de estar ancorado no manejo do conhecimento específico da área em que o professor atua, não pode prescindir do domínio do saber pedagógico, o que favorece o emprego de instrumentos didáticos adequados na realização do planejamento, do desenvolvimento e avaliação do processo educativo. A formação pedagógica do professor é essencial para a melhoria do processo de ensino/aprendizagem. Com o objetivo de criar condições para uma reflexão contínua e coletiva sobre o fazer docente, entendido como processo dinâmico de ação-reflexão-ação. As ações desenvolvidas estão fundamentadas em estudos que vêm demonstrando que os procedimentos bem sucedidos de formação continuada de docentes são aqueles contextualizados, ou seja, desenvolvidos nas próprias unidades de ensino e são constituídas por cursos, oficinas, plantões de atendimento, ações com coordenadores, grupos de reflexão e pesquisa, utilização de textos de apoios e grupos de discussão. Os encontros com coordenadores e professores são regulares e 92 sistemáticos. Neles, o compartilhamento de prática e a discussão dos problemas do processo de ensino-aprendizagem peculiares de cada curso, são um espaço privilegiado para a melhoria do processo educativo. 4 INFRAESTRUTURA 4.1 Institucional A Faculdade de Presidente Prudente se beneficia de sua localização geográfica (próxima a avenidas principais e acesso à rodovias). À área atual oferece bom ambiente de ensino e aprendizagem. Salientese que as salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino superior, particularmente para as aulas noturnas. São arejadas, com iluminação natural e artificial adequadas, amplas, comportando turmas de, até, 60 alunos. Dispõem de instalações próprias para a utilização dos recursos audiovisuais disponíveis, além do quadro branco. Para o Curso de Serviço Social a FAPEPE possui a infraestrutura necessária para o desenvolvimento das várias atividades previstas neste Projeto Pedagógico. O Curso conta com a disponibilidade de salas de aulas específicas e especializadas para as aulas, biblioteca, auditório, laboratórios específicos, instalações administrativas, instalações para professores (sala de professores, gabinetes de trabalhos), instalações para a Coordenação do Curso. Esses espaços são equipados com internet sem fio para facilitar o trabalho docente. Laboratórios de Informática equipado com computadores de última geração, multimídia, ligados em rede de conexão à internet, condições de acesso para portadores de necessidades especiais, infraestrutura de segurança e plano de expansão física. Os equipamentos de Informática, os equipamentos audiovisuais (projetores de multimídia, computadores, retroprojetores) também estão disponíveis na Instituição para servir aos professores e alunos de Serviço Social. Os serviços de conservação das instalações gerais e dos equipamentos são mantidos de forma satisfatória por um quadro de funcionários e técnicos com responsabilidade setorizada na instituição, para que possa ser oferecido amplo atendimento aos corpos docente e discente. 93 4.2 Infraestrutura Planejada Para Pessoas com Deficência O prédio está adaptado e preparado para que portadores de necessidades especiais não tenham dificuldades de locomoção, sendo que recursos para deficientes visuais e auditivos estarão disponíveis na instituição (quando necessário), atendendo ao que determina a legislação específica. Entre os requisitos exigidos para atender os portadores de deficiências físicas estão os seguintes: rampas de acesso, vagas marcadas no estacionamento, adaptação de portas dos banheiros, barras de apoio. As instalações compõem-se de edificações térreas, espaços livres, áreas de esportes e lazer, serviços e apoios, podendo apresentar um bom índice de aproveitamento das dependências nos dois turnos, além de infraestruturas de apoio ao aluno. 4.3 Biblioteca A FAPEPE possui uma Biblioteca e computadores para serem utilizados pelos alunos na pesquisa à base de dados local e outras bases nacionais e internacionais na procura de referências bibliográficas, incluídos no portal da CAPES. O acesso à Biblioteca é restrito ao meio acadêmico – alunos, professores e funcionários – por meio de identificação do registro institucional e aberta para consulta à comunidade externa. Estes serviços estão disponíveis aos alunos do curso de Serviço Social para a realização de suas atividades acadêmicas. Horário de funcionamento: - De segunda a sexta: 07h30h às 22h. Sábados: 08h às 12h Serviços oferecidos: - Empréstimo domiciliar e local, levantamento (pesquisa) bibliográfico via internet, interbibliotecas com outras instituições da rede, orientação bibliográfica e auxilio a pesquisa, elaboração de ficha catalográfica e videoteca. 94 4.4 FAPEPE Junior A Empresa Junior da Instituição, denominada de FAPEPE Junior, foi criada com o objetivo de prestar serviços, tais como: Aperfeiçoamento do aluno através da aplicação prática de - conhecimentos teóricos, relativos à área de formação profissional específica. Facilitar o ingresso de futuros profissionais no mercado, colocando- - os em contato direto com o seu mercado de trabalho. Desenvolver os espíritos críticos, analíticos e empreendedor do - aluno. Contribuir com a sociedade, através de prestação de serviços, - proporcionando ao micro, pequeno e médio empresário, um trabalho de qualidade a preços acessíveis. Valorizar a FAPEPE como um todo, perante o mercado de trabalho, - a sociedade e demais instituições de ensino. 4.5 Recursos Audiovisuais O Curso de Serviço Social tem a disposição dos professores data show assim como também tem livre acesso aos equipamentos de multimídia para complementar as atividades em sala de aula, disponíveis com prévio agendamento para o corpo docente e discente em caso de apresentação de trabalho entre outros. Tais equipamentos correspondem a Aparelhos de som, DVD, Microfone, Data Show entre outros para que os professores possam incrementar e diferenciar suas aulas. 4.6 Laboratórios Específicos O curso conta com o Núcleo de Prática em Serviço Social que contempla o Núcleo de Estágio supervisionado e o Núcleo de Estudo e Pesquisa em Serviço Social. A estrutura física conta com equipamentos de informática com acesso a internet, linha telefônica, equipamentos audiovisuais e materiais didático- 95 pedagógicos necessários à realização das atividades de Pesquisa, Extensão e Estágio. O Núcleo de Estágio supervisionado é um espaço onde a coordenação do Estágio atende aos discentes, recebe documentações relativas ao processo de estágio, bem como, arquiva toda documentação pertinente. O Núcleo de Estudo e Pesquisa em Serviço Social garante aos alunos um espaço adequado para realização dos Grupos de estudo e Pesquisa, Orientações de Iniciação Cientifica, de Trabalhos de conclusão de curso e outras ações a serem desenvolvidas pelo Núcleo. 4.7 Laboratórios de informática A Faculdade de Presidente Prudente, conta com 8 laboratórios de Informática, utilizáveis para: trabalhos e tarefas acadêmicas a serem efetuadas por docentes e discentes, destinando–se, portanto a quaisquer áreas de conhecimento envolvidas no curso; treinamento das disciplinas ligadas a computação, e com horário de funcionamento de 2ª a 6ª feira das 07h30 às 22h e aos sábados das 8h às 12h. Os professores e alunos têm livre acesso aos equipamentos de informática seja nos Laboratórios, bem como em terminais instalados na Biblioteca. Os laboratórios de informática em período de acesso livre, contam com monitores para auxílio de alunos e professores. Os laboratórios de informática estão sob responsabilidade de uma equipe de Tecnologia da Informação, que atuam na conservação, manutenção e atualização dos equipamentos. 96 ANEXOS 97 Anexo I - Regulamento do Estágio Supervisionado I - DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º. O Regulamento de Estágio do Curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE, destina-se a regulamentar todas as questões relativas ao Estágio Supervisionado. Art. 2º. O regulamento é norteado pelos princípios e regras constantes do Regimento Geral e do Plano de Desenvolvimento Institucional e tendo em vista o disposto na Lei Federal nº. 11.788, de 25 de setembro de 2008; na Resolução do Conselho Federal de Serviço Social nº. 273, de 13 de março de 1993; da Lei Federal nº. 8.662, de 7 de dezembro de 1993; das Diretrizes Curriculares da ABEPSS, de 8 de novembro de 1996; da Lei Federal 9.394, de 20 de dezembro de 1996 e no Parecer do CNE/CES nº. 492, de 3 de abril de 2001. II - DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Art. 3º. Define-se neste Regulamento o Estágio Supervisionado como toda atividade integrante do processo de ensino-aprendizagem pertinente à formação acadêmica do aluno do curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE, a partir de sua inserção em situações concretas relativas ao exercício profissional podendo ser realizada na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado sob a responsabilidade e coordenação desta Instituição de Ensino. Art. 4º. O Estágio Prático configura-se a partir da inserção do aluno no espaço sócio institucional, objetivando capacitá-lo para o exercício profissional, o que supõe supervisão sistemática. Art. 5º. O estágio supervisionado acontece nos quatro últimos semestres do curso de Serviço Social, ou seja, 5°, 6°, 7° e 8° Termos, concomitante com a disciplina de 98 Oficina de Formação Profissional I, II, III, e IV (onde ocorre à Supervisão Acadêmica do Estágio Supervisionado). A aprovação no estagio implica em aprovação na disciplina de Oficina de Formação Profissional. Neste sentido, entendendo-se que sendo o Estágio Supervisionado, disciplina obrigatória e curricular com Supervisão de Campo e com Supervisão Acadêmica, sua aprovação implica, necessariamente no cumprimento das orientações e carga horárias das Supervisões de Campo e Acadêmica. III - DA FORMALIZAÇÃO DO PROCESSO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Art. 6º. O Estágio Supervisionado em Serviço Social será formalizado mediante: I- A celebração do Termo de Convênio entre a União Nacional das Instituições Educacionais São Paulo e a Unidade Concedente do Estágio; II- O Termo de Compromisso de Estágio firmado entre o aluno e a Unidade Concedente do Estágio com a interveniência da Instituição de Ensino, instrumento que deverá mencionar o Termo de Convênio a que se vincula; III- O Plano de Estágio a ser elaborado pela Unidade Concedente, em conjunto com o(a) estagiária(o) e a Instituição de Ensino que deverá estabelecer as etapas sucessivas e interdependentes do desenvolvimento do processo de estágio. IV - DA ORGANIZAÇÃO DO NÚCLEO DE ESTÁGIO Art. 7º. É de responsabilidade da Coordenadoria de Estágio Supervisionado, a organização do prontuário de todos os alunos encaminhados aos diferentes campos de estágio, constando, obrigatoriamente, nesse prontuário, os seguintes dados: 1. Nome do aluno; 2. Nome da instituição, programa ou projeto, onde faz o estágio; 3. Data do início do estágio; 4. Programa de estágio (e/ou plano de estágio) 5. Dias, horários em que o estagiário esteve presente e participou das atividades previstas; 99 6. Avaliação mensal, bimestral, semestral ou anual (dependendo de cada local de estágio, de cada programa, de cada projeto) em que o aluno participou; 7. Instituir o Caderno de Campo para cada aluno estagiário, onde o aluno deverá registrar suas atividades, anotando dia, mês, ano, horário das atividades que constituam pertinentes à prática profissional; 8. Manter contatos permanentes com os Supervisores de Campo e com os professores Supervisores Acadêmicos, cabendo a estes, o registro das frequências dos alunos às Supervisões Acadêmicas, estas, agendadas para atendimentos individuais e grupais obedecendo a Grade Horária prevista; 9. Aceitar, como campo de estágio, no caso de aluno que exerça atividade funcional remunerada, desde que as atividades estejam relacionadas ao Perfil do Profissional de Serviço Social, como o previsto pelas Diretrizes Curriculares, bem como, seja assegurada ao aluno, uma Supervisão de Campo, ministrada por Assistente Social, credenciado pela Coordenadoria do Curso; 10. Acompanhar o aproveitamento do aluno, sua participação, seus conhecimentos, seus procedimentos ético-profissionais, sua responsabilidade, seu interesse, sua postura de profissional em formação. Parágrafo único - O Supervisor de Campo atribuirá uma nota entre 0 (zero) e 10 (dez) semestralmente, a partir das avaliações feitas no decorrer do período. A nota é atribuída pelo Supervisor de Campo, obrigatoriamente, um Assistente Social, com registro no Conselho Regional de Serviço Social - CRESS, funcionário ou não da instituição que oferece o estágio, mas que assumiu a responsabilidade ética e profissional, pela Supervisão de Campo e, devidamente autorizado pela Coordenação do Curso de Serviço Social. V - DA UNIDADE CONCEDENTE DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Art. 8°. Considera-se Unidade Concedente de Estágio ou Campo de Estágio, pessoas jurídicas de Direito Público ou Privado que tenham condições de proporcionar experiência na área de formação em Serviço Social. 100 Art. 9°. É condição para a formalização do Estágio Supervisionado em Serviço Social, que as Instituições Públicas ou Privadas tenham em seu quadro Assistente Social que realize acompanhamento direto ao aluno estagiário. VI - DA SUPERVISÃO DO ESTÁGIO NA UNIDADE CONCEDENTE Art. 10. A Supervisão do aluno na Unidade Concedente de Estágio é obrigatória de acordo com a Lei Federal nº. 11.788/2008, e constitui-se em uma atribuição privativa do Assistente Social, conforme dispõe a Lei nº. 8.662/1993 que regulamenta a profissão de Assistente Social e a Resolução do CFESS nº. 273/1993 que institui o Código de Ética Profissional do Assistente Social. Art. 11. A Supervisão deve priorizar a reflexão da Prática de Estágio, bem como o planejamento das atividades desenvolvidas pelo estagiário. Art. 12. A forma de Supervisão deve ser: I- Sistemática, com periodicidade semanal ou quinzenal; II- Individual ou grupal, de acordo com a característica da Unidade Concedente de Estágio; III- Registrada em forma de relatório, especificando a pauta e os encaminhamenos; IV- Acontecer em locais formalmente adequados. VII - AS MODALIDADES DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO E SUA ORGANIZAÇÃO Art. 13. O Estágio Supervisionado na Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE é atividade curricular que compreende as seguintes modalidades: I- Estágio Supervisionado Obrigatório; II- Estágio Supervisionado Não Obrigatório. 101 Art. 14. O Estágio Supervisionado Obrigatório é uma atividade curricular que deverá ser desenvolvida a partir do terceiro ano do Curso de Serviço Social, sendo denominado Estágio Supervisionado Obrigatório I, II, III e IV. § 1º. A realização do Estágio Supervisionado Obrigatório é requisito para a conclusão do Curso de Graduação e expedição do respectivo diploma. § 2º. A atividade de Estágio Supervisionado Obrigatório tem como corequisito a atividade de Supervisão Acadêmica. Art. 15. O Estágio Supervisionado Obrigatório I, II, III e IV compõe o processo de formação acadêmica do aluno do Curso de Serviço Social e, como tal, deve ser desenvolvido durante o ano letivo estabelecido no calendário escolar do Curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE. Parágrafo único. Qualquer alteração no período de estágio motivada pelo aluno ou pela Unidade Concedente de Estágio deverá ser apreciada e autorizada, ou não, pela Coordenação do Núcleo de Estágio do Curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE. Art. 16. A carga horária do Estágio Supervisionado Obrigatório é de 480 (quatrocentas e oitenta) horas, que deve ser cumprida da seguinte forma: I- Estágio Supervisionado Obrigatório I: 120 (cento e vinte) horas cumpridas na Unidade Concedente de Estágio no quinto Termos do Curso de Serviço Social. II- Estágio Supervisionado Obrigatório II: 120 (cento e vinte) horas cumpridas na Unidade Concedente de Estágio no sexto Termos do Curso de Serviço Social. III- Estágio Supervisionado Obrigatório III: 120 (cento e vinte) horas cumpridas na Unidade Concedente de Estágio no sétimo Termos do Curso de Serviço Social. IV- Estágio Supervisionado Obrigatório VI: 120 (cento e vinte) horas cumpridas na Unidade Concedente de Estágio no oitavo Termos do Curso de Serviço Social. 102 Parágrafo único. A carga horária do Estágio Supervisionado Obrigatório I, II, III e IV devem ser distribuída e cumprida durante o ano letivo, sendo vedado ao aluno o seu desenvolvimento em um único semestre. Art. 17. O aluno deverá cumprir integralmente o total da carga horária exigida no Estágio Supervisionado Obrigatório, conforme dispõem as Diretrizes Curriculares para o Curso de Serviço Social. Parágrafo único. É vedado ao aluno o abono de faltas, entretanto, merecem tratamento especial à aluna gestante e/ou alunos portadores de doenças graves, agudas ou agonizadas e outros casos específicos. Art. 18. A ausência injustificada do estagiário na Unidade Concedente de Estágio em período superior a 20 (vinte) dias configurará abandono, acarretando ao mesmo o seu desligamento. Art. 19. Considera-se Estágio Supervisionado Não Obrigatório a atividade complementar do currículo escolar desenvolvida a partir do interesse do aluno do Curso de Serviço Social em diferentes campos de atuação da área social. Art. 20. O Estágio Supervisionado Não Obrigatório não dispensa o aluno do cumprimento do Estágio Supervisionado Obrigatório. Art. 21. O Estágio Supervisionado Não Obrigatório poderá ser desenvolvido do primeiro ao quarto ano do Curso de Serviço Social, sendo recomendada à realização desse estágio a título de observação. Art. 22. A definição de carga horária e de frequência no processo de Estágio Supervisionado Não Obrigatório caberá à Unidade Concedente de Estágio em comum acordo com a Coordenação do Curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE. Art. 23. Na realização do Estágio Supervisionado Obrigatório, caso a Unidade Concedente obrigue que o estagiário possua cobertura de seguro, o próprio aluno 103 deverá arcar com tal despesa, sendo que poderá negociar o valor e/ou necessidade, ou ainda realizar o estágio em outra unidade concedente apropriada ao seu estágio. Art. 24. Compete a Coordenação do Estágio Supervisionado o acompanhamento e a avaliação do Estágio Supervisionado Não Obrigatório. VIII - DA SUPERVISÃO ACADÊMICA Art. 25. A Supervisão Acadêmica é uma atividade curricular obrigatória, coordenada por um professor Assistente Social. Art. 26. Consiste na orientação sistemática do aluno inserido em processo de estágio possibilitando a reflexão teórico-crítica do exercício profissional. Art. 27. Ocorre semanalmente em sala de aula individualmente e/ou grupos de no máximo 20 (vinte) alunos. Art. 28. A Supervisão Acadêmica tem por objetivos: I- Possibilitar ao aluno a discussão da práxis profissional em seus aspectos teóricos, metodológicos e éticos. Propiciar ao aluno a construção teórico-crítica do exercício profissional do Assistente Social; II- Articular e aproximar as experiências e vivências de estágio aos conteúdos desenvolvidos pelas disciplinas do Curso de Serviço Social. Art. 29. A Supervisão Acadêmica deverá ser desenvolvida no quinto, sexto, sétimo e oitavo Termos do Curso de Serviço Social, na disciplina de Oficina de Formação profissional I, II, III e IV, respectivamente. Art. 30. A carga horária total da Supervisão Acadêmica é de 320 (trezentos e vinte) h/aula, que devem ser cumpridas durante os quatro semestres, da seguinte forma: I- Supervisão Acadêmica I: 80 (oitenta) horas cumpridas na Instituição de Ensino no quinto Termo do Curso de Serviço Social; 104 II- Supervisão Acadêmica II: 80 (oitenta) horas cumpridas na Instituição de Ensino no sexto Termo do Curso de Serviço Social; III- Supervisão Acadêmica III: 80 (oitenta) horas cumpridas na Instituição de Ensino no sétimo Termo do Curso de Serviço Social; IV- Supervisão Acadêmica I: 80 (oitenta) horas cumpridas na Instituição de Ensino no oitavo Termo do Curso de Serviço Social; Art. 31. O aluno deverá cumprir no mínimo 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária exigida para Supervisão Acadêmica. Parágrafo único. É vedado ao aluno o abono de faltas, entretanto, merecem tratamento especial à aluna gestante e/ou alunos portadores de doenças graves, agudas ou agonizadas e outros casos específicos. IX - APROVAÇÃO E AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO Art. 32. Será considerado aprovado nas atividades de Estágio Supervisionado Obrigatório e Supervisão Acadêmica, o aluno que cumprir a respectiva carga horária, conforme prescrevem os artigos 17 e 31 deste Regulamento. § 1º. O descumprimento do artigo 33, implicará na reprovação do aluno nas atividades de Estágio Supervisionado Obrigatório e Supervisão Acadêmica, pertinente ao termo em que estiver matriculado. § 2º. Caso o aluno seja reprovado na atividade de Estágio Supervisionado Obrigatório, poderá, no exercício seguinte, matricular-se somente nessa atividade. § 3º. Caso o aluno seja reprovado na atividade de Supervisão Acadêmica, poderá, no exercício seguinte, matricular-se somente nessa atividade. Art. 33. O aluno só poderá matricular-se nas atividades de Estágio Supervisionado II e Supervisão Acadêmica II, quando tiver sido aprovado nas atividades de Estágio Supervisionado I e Supervisão Acadêmica I. O mesmo devendo ocorrer com o Estagio III e IV, e respectivamente Supervisão Acadêmica III e IV. Art. 34. Em decorrência da avaliação do processo de Estágio Supervisionado, a Coordenação do Curso de Serviço Social poderá descredenciar Unidades 105 Concedentes de Estágio e/ou supervisores de campos de estágios quando se verificar o descumprimento das disposições deste regulamento. X - AS COMPETÊNCIAS DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Art. 35. Compete ao Coordenador do Curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE: I- Acompanhar as atividades do professor Coordenador de Estágio; II- Aprovar a abertura de Convênios entre a FAPEPE e a Unidade Concedente de Estágio; III- Promover a integração do Estágio Supervisionado em Serviço Social com os conteúdos programáticos das disciplinas do Curso de Serviço Social e com o Projeto Pedagógico do Curso. Art. 36. Do Professor Coordenador de Estágio Supervisionado: - Explicitar, orientar, abrir e conseguir a adesão de Instituições Públicas, Privadas e outras, a oferecer oportunidades de estágio prático profissional supervisionado aos alunos do Curso de Serviço Social, para que estes, em cumprimento às Diretrizes Curriculares do MEC, possam ter oportunidades para uma prática profissional, obrigatória à conclusão do curso; - Supervisionar e avaliar o processo de estágio; - Oferecer campos de estágio aos alunos, encaminhando-os e acompanhando-os, desde que atendam o que dispõem as Diretrizes Curriculares, independentemente do ano e/ou do termo em que estejam matriculados; - Gerar, através de programas e/ou de projetos, oportunidades de estágio prático profissional aos alunos que por quaisquer motivos (horários, trabalho, etc.) não possam se qualificar aos estágios práticos oferecidos e disponibilizados pelo Núcleo de Estágio; - Propor atividades aos supervisores e alunos das Unidades Concedentes de Estágio que visem cumprir os objetivos da relação ensino-aprendizagem; 106 - Aceitar como campo de estágio prático profissional todas e quaisquer oportunidades que se afigurem como uma abertura ao Serviço Social, observando o que se espera como Perfil do Profissional, conforme consta nas Diretrizes Curriculares da ABEPSS (de 8/11/1996) e o Parecer CNE/CES nº. 492 (de 03/04/2001); - Zelar pelo cumprimento regular da formalização dos estágios, conforme preconiza a legislação disciplinadora, orientando as Unidades Concedentes a respeito; - Solucionar questões apresentadas pelos alunos ou Unidades Concedentes de Estágio; - Manter o cumprimento e a atualização do regulamento de estágio do Curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente FAPEPE. Art. 37. Compete ao Supervisor Acadêmico: I- Conhecer e observar o Regulamento de Estágio Supervisionado em Serviço Social e da Supervisão Acadêmica; II- Orientar grupos de alunos em relação à práxis profissional a partir do estágio; III- Desenvolver em parceria com a unidade de estágio o acompanhamento e o processo de avaliação geral do estágio; IV- Apresentar demandas colocadas pelos alunos ao Coordenador do Curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE, ao professor Coordenador de Estágio. Art. 38. Compete ao Supervisor do Campo de Estágio: I- Conhecer o Regulamento de Estágio Supervisionado em Serviço Social e da Supervisão Acadêmica; II- Realizar a supervisão do estagiário; III- Oportunizar ao estagiário, experiências que favoreçam a formação profissional; IV- Acompanhar o estagiário na realização de trabalhos teórico-práticos referentes ao estágio; 107 V- Participar da elaboração do Plano de Estágio Supervisionado em Serviço Social em conjunto com o estagiário; VI- Informar à Coordenação do Curso qualquer ocorrência que venha a alterar a situação do estagiário na instituição; VII- Procurar a Coordenação do Curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE, para todo e qualquer esclarecimento ou assessoria, em relação ao processo de Estágio; VIII- Atender às solicitações do Curso de Serviço Social referentes ao processo de estágio do aluno sob sua supervisão. Parágrafo Único – A supervisão de estágio é realizada pelo Assistente Social pertencente ao quadro da Unidade Concedente de Estágio em pleno gozo de seus direitos profissionais. Art. 39. Compete ao estagiário: I- Conhecer e cumprir os Regulamentos de Estágio Supervisionado do Curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente FAPEPE e da Unidade concedente de Estágio; II- Conhecer e observar a carga horária e frequência obrigatória do Estágio Supervisionado e da Supervisão Acadêmica; III- Exercer suas atribuições, participar das reuniões de supervisão de campo, evitando atividades não pertinentes ao estagiário de Serviço Social; IV- Elaborar e manter atualizados os documentos de registro do processo de estágio: diário de ocorrência e relatório de supervisão de campo; V- Entregar as produções e documentações elaboradas ao Núcleo de Estágio, observando o prazo determinado; VI- Observar os princípios éticos do Serviço Social; VII- Participar da elaboração do Plano de Estágio Supervisionado em Serviço Social, em conjunto com o supervisor de campo; VIII- Comunicar-se com a Coordenação do Curso de Serviços Social para estudo e avaliação de abertura de campos de estágio não conveniados; 108 IX- Levar ao conhecimento da Coordenação problemas que venham a ocorrer na Unidade Concedente de Estágio. Art. 40. Fica vedado ao estagiário apresentar-se como Assistente Social. Art. 41. Os casos omissos serão decididos pela Coordenação do Curso de Serviço Social da Faculdade de Presidente Prudente - FAPEPE e o professor Coordenador de Estágio. 109 Anexo II - Regulamento de Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 1 DA CONCEITUAÇÃO 1.1 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), a ser elaborado em grupo pelos alunos nos dois últimos períodos do Curso de Serviço Social, é um relatório cientificamente elaborado, referente a temas de interesse de pesquisa dos discentes, podendo ser: prática de estágio supervisionado, questionamentos teóricos e processo de trabalho do Serviço Social. 1.2 O TCC é orientado por um Professor da área de Serviço Social, preferencialmente com a titulação de Mestre. A escolha será definida a partir da afinidade e conhecimento do professor com tema abordado, com a concordância do professor responsável pela disciplina de Estrutura e Organização de Trabalho de Conclusão de Curso. O TCC será submetido à aprovação formal por uma Banca Examinadora, constituída pelo orientador do TCC e por dois professores, sendo um deles, obrigatoriamente, Assistente Social. A Orientação de TCC é atribuição contratual dos professores para com a Instituição Mantenedora. 1.3 O TCC deverá contemplar obrigatoriamente: - Elaboração de uma fundamentação teórica referente ao tema de pesquisa; - Elaboração de pesquisa (de campo, documental, bibliográfica, teórica); - Desenvolvimento dos procedimentos metodológicos, técnico- científicos, teoricamente embasados. 1.4 Para a avaliação do processo de construção do Trabalho de conclusão de Curso, que será realizado pelas Disciplinas de Trabalho de conclusão de curso I (7º período letivo), Trabalho de conclusão de curso II (8º período letivo), Estrutura e Organização de Trabalho de Conclusão de Curso I (7º período letivo) e Organização de Trabalho de Conclusão de Curso II (8º período letivo) fica estabelecido que a cada início de semestres letivos será publicado Edital de TCC (anexo), que regimentará as etapas a serem cumpridas pelos alunos orientandos. 110 2 DA NATUREZA 2.1 O TCC é destinado aos alunos concluintes do Curso de Serviço Social e é indispensável à obtenção do diploma de bacharel em Serviço Social. 2.2 O TCC deverá apresentar as características de um trabalho científico através de um relatório formal, conforme as normas da ABNT, relacionado ao tema de pesquisa. 2.3 Para efeito do que consta no item 2.1., considera-se aluno concluinte do Curso de Serviço Social, podendo apresentar, à avaliação, o TCC, aquele que estiver regularmente matriculado no 8º Período do Curso e tenha sido aprovado na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso, assim como, aquele aluno que mesmo matriculado e aprovado no 8º. Período do Curso, ainda tenha que cumprir alguma disciplina, por pendência de anos anteriores, desde que não seja a Metodologia do Trabalho de Graduação e/ou disciplina equivalente e neste caso, poderá entregar o TCC no semestre em que estiver concluindo a disciplina pendente. 3 DOS OBJETIVOS 3.1 Possibilitar aos alunos o desenvolvimento de um trabalho científico sobre tema relevante na área de Serviço Social, podendo ser relacionado as prática profissional, às questões teóricas, aos processos de trabalho do assistente social, às questões éticas, etc. 3.2 Propiciar ao aluno a utilização das técnicas metodológicas da elaboração de um trabalho de iniciação científica. 3.3 Proporcionar ao aluno a reflexão do referencial teórico das disciplinas, relacionando com o tema da pesquisa. 111 3.4 Complementar a formação profissional do aluno pela oportunidade de adquirir, assimilar e desenvolver a capacidade de analisar criticamente a realidade social no âmbito da atuação profissional. 4 DA ESTRUTURA 4.1 O TCC será coordenado pelo professor do Curso de Serviço Social, responsável pela disciplina de Estrutura e Organização de Trabalho de Conclusão de Curso. 4.2 O TCC deverá conter no mínimo 40 (quarenta) e no máximo 100 (cem) laudas digitadas, obedecendo às normas estabelecidas pela ABNT e estar dentro da nova reforma ortográfica. 4.3 O TCC deverá ser entregue em 3 (três) vias encadernadas em espiral, com capa transparente e autorização assinada pelo orientador, para avaliação pelos membros da Banca Examinadora, conforme data e local estipulado pelo Edital de TCC a ser publicado no início das aulas do 8º semestre letivo. 4.3.1 A avaliação do TCC se fará mediante a uma banca examinadora, composta pelo orientador que presidirá a banca e dois professores, sendo um obrigatoriamente, assistente social, em dia e local pré-estabelecidos pelo coordenador/professor da disciplina de Estrutura e Organização de Trabalho de Conclusão de Curso, implicando no estabelecimento da nota a ser atribuída ao aluno pela Banca Examinadora. 4.3.2 Será considerando aprovado o grupo que obtiver nota igual ou superior à 7,0 (sete). 4.4 O TCC, eventualmente, indicado para encaminhamento à Biblioteca da Faculdade de Presidente Prudente, deverá antes, ser submetido ao autor para possíveis revisões e autorização, obedecendo aos critérios da avaliação previamente estabelecidos pelo coordenador/professor da disciplina de Estrutura e Organização de Trabalho de Conclusão de Curso. 4.5 O TCC a ser encaminhado à Biblioteca deverá ser entregue em CD no formato PDF, devidamente identificado. 112 4.6 O TCC deverá, obrigatoriamente, conter: - Capa - Folha de rosto - Folha de Avaliação - Resumo - Resumo em língua estrangeira - Sumário - Introdução - Desenvolvimento (referencial teórico, pesquisa de campo, bibliográfico, documental, etc.) - Considerações Finais - Referência Bibliográfica - Folha em branca - Errata (se houver). 5 DA ESTRUTURA DA ORIENTAÇÃO 5.1 A coordenação e estruturação do TCC ficará sob a cargo de um Professor, assistente social, da disciplina de Estrutura e Organização de Trabalho de Conclusão de Curso. 5.2 A orientação do TCC ficará sob a responsabilidade de um Professor, assistente social, do corpo docente da Faculdade de Serviço Social, que acompanhará o desenvolvimento teórico-metodológico do tema proposto. 5.2.1 Os professores orientadores de TCC serão definidos pela Coordenador/Professor da disciplina de Estrutura e Organização de Trabalho de Conclusão de Curso, de acordo com os temas propostos pelos Projetos de Pesquisa dos alunos levando em consideração os objetos de estudo dos docentes. 5.2.2 Caberá ao Professor orientador do TCC o acompanhamento da frequência e dos horários destinados às orientações. 5.3 Os critérios de avaliação Bimestral da disciplina de Trabalho de conclusão de curso I (7º período letivo) e Trabalho de conclusão de curso II (8º período letivo), bem como da disciplina de Estrutura e Organização de Trabalho de Conclusão de 113 Curso I (7º período letivo) e Organização de Trabalho de Conclusão de Curso II (8º período letivo), seguirão os critérios definidos pelos Editais de TCC a serem publicados no início das aulas dos respectivos semestres letivos. 6 DA ESTRUTURA DA BANCA EXAMINADORA 6.1 Sobre a designação dos membros da Banca Examinadora fica estabelecido que: O primeiro membro da Banca Examinadora será definido e convidado à participação pelos alunos com o consentimento do orientador do Trabalho; o segundo membro compete ao Coordenador do Trabalho de Conclusão de Curso designá-lo dentre os professores do curso de Serviço Social, bem como, compete a ele a definição da data, horário, local e providenciar documentação necessária e infraestrutura para a realização da Banca Examinadora. 6.1.1 Reitera-se que um dos membros da Banca Examinadora deverá necessariamente ser um Assistente social. 6.2 Cada membro da Banca Examinadora fará a avaliação do TCC, a partir de critérios pré-estabelecidos, utilizando modelo próprio fornecido pela Coordenadoria do Curso de Serviço Social com a anuência do coordenador/professor da disciplina de Estrutura e Organização de Trabalho de Conclusão de Curso e atribuirá uma nota de 0 (zero) a 10 (dez). 6.3 Findo o trabalho da Banca Examinadora, a mesma será considerada, para todos os fins, dissolvida. 6.4 A nota final do aluno será a média aritmética das notas atribuídas pela Banca Examinadora, considerando aprovado o trabalho que obtiver nota igual ou superior a 7 (sete). 6.5 O aluno que obtiver nota final igual ou superior 7 (sete), terá 30 (trinta) dias para refazer seu trabalho e entregá-lo mediante protocolo à Secretaria da Faculdade de Serviço Social de Presidente Prudente, e será reavaliado pela coordenadoria do curso de Serviço Social juntamente com o coordenador/professor da disciplina de Estrutura e Organização de Trabalho de Conclusão de Curso prevalecendo, como 114 nota mínima para aprovação, a nota 7 (sete) e não obtendo-a, o aluno estará reprovado, devendo matricular-se no 8º período, na condição de “aluno dependente em TCC”, obrigado à frequência às aulas de Trabalho de Conclusão de Curso e à elaboração de um novo TCC. 6.6 O aluno reprovado em TCC nas condições previstas pelo inciso 6.5, poderá apresentar um novo TCC até o final do 1º semestre do ano subsequente ou, não o apresentando, deverá apresentá-lo até o dia 30 de setembro do mesmo ano subsequente, desde que seja, no ato de apresentação de seu Trabalho de Graduação, aluno regularmente matriculado. 7 DA APRESENTAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 7.1 Para a apresentação do TCC fica estabelecido que a mesma seja aberta ao público. Entretanto, iniciado os trabalhos, não poderá haver entrada e saída de pessoas. 7.2 A apresentação dos alunos deverá limitar-se ao tempo de no mínimo 15 (quinze) minutos e no máximo 20 (vinte) minutos. 7.3 Fica a critério do grupo o número de alunos que apresentarão o trabalho (oratória). 7.4 A utilização do multimídia é aconselhável, porém não obrigatória. 8 DISPOSIÇOES GERAIS 8.1 A coordenação do curso de Serviço Social se reserva o direito de julgar em primeira instância internamente os casos de caráter extraordinário. 115 Anexo III – Regulamento de Atividades Complementares Art. 1º. As Atividades Complementares propostas pelo curso de Serviço Social são obrigatórias e categorizam-se em três grupos: Grupo 1 - Atividades de Ensino; Grupo 2 - Atividades de Extensão; Grupo 3 - Atividades de Pesquisa. Art. 2º. As Atividades Complementares terão carga horária de 150 horas atividades, devendo ser cumpridas ao longo do curso. Art. 3º. As Atividades de Ensino, que podem englobar até 100 horas com direito ao registro no histórico escolar, compõem-se de: a) Disciplinas oferecidas pela própria Faculdade, mas não previstas em seu currículo pleno, até o limite máximo de 100 horas; b) Cursos e/ou disciplinas realizados em outros cursos e/ou instituições desde que com anuência prévia da Faculdade, até o limite máximo de 100 horas; c) Monitorias, limitada em 80 horas no total. Art. 4º. As Atividades de Extensão, que podem englobar até 100 horas com direito ao registro no histórico escolar, dividem-se em: a) Participação em seminários, palestras, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização e similares, limitados em até 80 horas; b) Cursos de Informática e/ou Idiomas, limitado em até 40 horas cada; c) Estágios extracurriculares, limitados em até 80 horas no total; d) Projetos e Programas de extensão, limitadas em 80 horas; e) Participação em órgãos colegiados e de representação estudantil, limitadas em 80 horas; f) Assistência à defesa de monografias, dissertações e teses, limitadas em até 40 horas. 116 Art. 5º. As Atividades de Pesquisa, que podem englobar até 100 horas com direito ao registro no histórico escolar incluem: a) Iniciação científica limitada em 80 horas no total. b) Projetos e Programas de Pesquisa, até o limite máximo de 80 horas. c) Grupos de Estudo, até o limite de 80 horas. Art. 6º. As Atividades Complementares serão coordenadas pela Coordenação do Curso de Serviço Social a qual caberá: a) Propor, para aprovação do Conselho Superior, o Plano de Atividades Complementares a ser desenvolvido anualmente pela Faculdade; b) Propor, para aprovação do Conselho Superior, normas específicas para cada atividade, detalhando as exigências de certificado de frequência e participação, notas obtidas, carga horária cumprida, relatórios de desempenho, e outros, que se fizerem necessários. c) Divulgar o Plano de Atividades Complementares; d) Analisar o documento apresentado pelo aluno para comprovar a realização de cada atividade complementar e, se considerá-lo suficiente, rubricá-lo e encaminhá-lo a Secretaria Geral. e) Parágrafo único. Os documentos comprobatórios das atividades complementares, depois de rubricados pelo Coordenador e encaminhados para registro na ficha curricular do aluno, serão guardados pela Secretaria Geral até a expedição do diploma. 117 CARACERÍSTICA EM QUE SE ENQUADRAM AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES E SUAS RESPECTIVAS CARGAS HORÁRIAS CARACTERISTIC ATIVIDADES C.H. A ENSINO Disciplinas de Outros Cursos Até 100 h/a Disciplinas oferecidas pela própria Faculdade, mas Até 100 h/a não previstas em seu currículo pleno (Disciplinas Optativas) Monitorias Até 80 h/a Cursos de Informática Até 40 h/a Cursos de Idiomas Até 40 h/a Projetos e Programas de Extensão Até 80 h/a Participação em seminários, palestras, congressos, Até 80 h/a conferências, encontros, cursos de atualização e similares. EXTENSÃO Participação Discente em Órgãos Colegiados e de Até 80 h/a Representação Estudantil Estágio extracurricular Até 80 h/a Assistência a Defesas de Monografias, Dissertações Até 40 h/a e Teses Participação em atividades de Projetos Sociais do Até 80 h/a município (conveniados ou não com a Faculdade) PESQUISA Projetos e Programa de Pesquisa Até 80 h/a Iniciação Científica Até 80 h/a Grupos de Estudo Até 80 h/a