XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação,
Ciência da Informação e Gestão da Informação
Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de 2012
A MICROFILMAGEM COMO MEIO DE PRESERVAÇÃO DA MEMÓRIA
DOCUMENTAL NA BIBLIOTECA NACIONAL
MELO, Débora Vilar1
MATOS, Caroline Santos de2
RESUMO
Pretende informar as atividades de estágio desenvolvidas na Biblioteca
Nacional, na Coordenadoria de Microrreprodução (COMIC), no período de
março de 2010 a dezembro de 2011, configurando-se como um relato de
experiência. Comenta as diretrizes da Biblioteca Nacional e relata o âmbito do
setor de Microfilmagem e Fotografia (COMIC), como agente de preservação da
memória documental. Discorre sob a importância da Microfilmagem na
Biblioteca Nacional destacando seus serviços e produtos. Está alicerçado na
tese da microfilmagem como meio de preservação da memória documental. A
metodologia aplicada consiste no relato de experiência profissional, no preparo
de periódicos para microfilmagem e, em seguida, considera a Biblioteca
Nacional como a maior guardiã e disseminadora de informação no Brasil. Alega
o cunho da Microfilmagem na propagação da informação no meio digital, de
obras raras, manuscritos e periódicos.
Palavras chaves: Microfilmagem. Biblioteca Nacional. Preservação da
memória documental.
1 INTRODUÇÃO
Através da experiência de estágio na Biblioteca Nacional, foi possível
realizar o presente estudo, que discorre a Microfilmagem como meio de
preservação documental no âmbito da Biblioteca Nacional. As atividades
desenvolvidas foram realizadas entre 2010 e 2011 na Coordenadoria de
Microrreprodução (COMIC), o presente estudo objetiva ampliar a visão sobre o
microfilme e debater as nuances de sua produção, além do seu firmamento
como prática de conservação.
A metodologia aplicada está alicerçada a
fundamentação teórica que consiste no relato de experiência profissional no
preparo de periódicos para microfilmagem através do Plano de Microfilmagem
de Periódicos Brasileiros. O relato de experiência se encontra estruturado de
1
Débora Vilar Melo. Discente de Bacharelado em Biblioteconomia. Universidade Federal do
Estado do Rio Janeiro. ([email protected])
2
Caroline Santos de Matos. Discente de Bacharelado em Biblioteconomia. Universidade
Federal do Estado do Rio Janeiro. ([email protected])
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acordo com o histórico da Biblioteca Nacional e histórico da Coordenadoria de
Microrreprodução (COMIC), ressaltando seus objetivos e competências. A
Biblioteca Nacional foi fundada em 1810, a origem de seu acervo é proveniente
da Real Biblioteca Portuguesa. Entretanto, somente em 1889 com a
proclamação da República que passou a denomina-se Biblioteca Nacional
(BN). A BN está subordinada ao Ministério da Cultura e administra o Instituto
Nacional do Livro, Fundação Nacional Pró – Leitura, a Biblioteca Demonstrativa
de Brasília, e a Agência Nacional do ISBN e, através de suas atribuições que
passou a denominar-se Fundação Biblioteca Nacional.
A BN está estruturada de acordo com dois centros: o centro de processos
técnicos
e
centro
de
referência
e
difusão.
A
Coordenadoria
de
Microrreprodução se encontra junto ao centro de processos técnicos que foi
criado em 1977 e que, a priori, tinha como objetivo preservar as coleções sem
restringir o acesso a informação, posteriormente foi criado o Plano Nacional de
Periódicos Brasileiros, em 1978 que tem como objetivo resgatar a produção
hemográfica do país. A COMIC deve: coordenar uma política de preservação
dos periódicos brasileiros, resgatar de outros acervos o que precisar para
complementar a microfilmagem, assessorar os núcleos de microfilmagem no
Brasil, compartilhar o uso de microfilme nacional e internacionalmente e,
garantir a guarda, preservação e disseminação do microfilme. Portanto,
considera-se a Biblioteca Nacional como a maior guardiã e disseminadora da
produção
Bibliográfica
intelectual
brasileira,
alegando
o
cunho
da
Microfilmagem na propagação da informação no meio digital, de obras raras,
manuscritos e periódicos, atuante na preservação e conservação da
informação no meio físico e digital.
2 HISTÓRICO DA BIBLIOTECA NACIONAL
A Biblioteca foi fundada com o nome de Real Biblioteca, posteriormente
passou a se chamar Biblioteca Imperial e Pública da Corte. Em 1876, se tornou
Biblioteca Nacional e, desde 13 de outubro de 1990, ela foi transformada em
Fundação de direito público, vinculada ao Ministério da Cultura, ampliando seu
campo de atuação e passando a operar nas áreas primordiais do livro, da
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leitura e das bibliotecas. Na fuga de Dom João de Portugal para o Brasil, as
coleções da Real Biblioteca foram trazidas em três levas distintas entre os anos
de 1809 e 1811. Em outubro de 1810, Dom João decretou que a Real
Biblioteca ficasse acomodada nas catacumbas do Hospital da Ordem Terceira
do Carmo, a primeira de suas “casas” e atualmente a Fundação Biblioteca
Nacional possui seu domicílio fixo, desde 29 de outubro de 1910, em um prédio
situado na avenida Rio Branco n.219-39, no Rio de Janeiro (RJ), que possui
um dos marcos urbanísticos da cidade na virada do século XX e que começou
a ser construído em 1905. Tanto o prédio quanto os seus jardins foram
tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). É
importante apontar um momento de grande importância na história da
Fundação: a criação do Curso de Biblioteconomia dentro da própria Biblioteca
Nacional, sendo o primeiro da América Latina e o terceiro no mundo
conseguindo assim com que a FBN vá conquistando espaço e vá contribuindo
para um Brasil de leitores, logo, de cidadãos críticos. (FUNDAÇÃO
BIBLIOTECA NACIONAL, 2012)
A Biblioteca Nacional do Brasil possui sua composição dividida da
seguinte forma: um Presidente, nomeado pelo presidente da República, um
diretor executivo, e seis Diretores à frente de dois centros: Centro de
Processos
Técnicos
e
Centro
de
Referência
Coordenadorias-gerais: de Planejamento
e
Difusão
e
quatro
e Administração, Pesquisa e
Editoração, Livro e Leitura e Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. Essa
Fundação foi considerada pela UNESCO como uma das dez maiores
bibliotecas nacionais do mundo, e também a maior biblioteca da América Latina
pois apresenta no seu núcleo original um poderoso acervo calculado hoje em
cerca de nove milhões de documentos que incluem livros, periódicos, revistas,
jornais, dentre outros. (FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL, 2012)
A atuação da FBN pode ser sintetizada em duas linhas de frente: a
primeira diz respeito à memória cultural da organização pois possui um
verdadeiro tesouro que inclusive é reconhecido mundialmente; a segunda
concerne à vida cultural do país, destacando-se o aperfeiçoamento de quadros
específicos da área. Para citar apenas o que diz respeito às finalidades da
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Fundação Biblioteca nacional podemos apontar o de potencializar as ações
daquela inclusão cultural; o de reincorporar a cultura como vetor de
qualificação da educação; o de desenvolver a prática da leitura como fator
determinante para a cidadania; o acesso à produção cultural além do aumento
da cultura digital. A FBN possui um Escritório de Direitos Autorais para registro
e averbação de direitos de autor e também é a Agência Nacional do ISBN
(International Standard Book Number). Assim, ela coordena e incentiva o uso
do sistema internacional de numeração de livros e atribui códigos às editoras e
às publicações nacionais para efeito de divulgação e comercialização. A lei do
Depósito Legal é o elemento auxiliador da Biblioteca Nacional no cumprimento
de sua finalidade de proporcionar a informação cultural nas diferentes áreas do
conhecimento humano com base na produção intelectual brasileira e nas obras
mais significativas da cultura estrangeira, que constituem o sempre crescente
acervo bibliográfico e hemerográfico, cujo conjunto lhe cumpre preservar. É
através do cumprimento da lei do Depósito Legal, que a Biblioteca Nacional, ao
receber um exemplar do que se publica no Brasil e com isso vai se tornando a
guardiã da memória gráfica brasileira. (FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL,
2012)
Para garantir a manutenção de seu acervo, a FBN possui laboratórios de
restauração e conservação de papel, estando apta a restaurar, dentro das mais
modernas técnicas, qualquer peça do acervo que precisar desse serviço.
Possui também oficina de encadernação e centro de microfilmagem, fotografia
e digitalização. Nessa área de conservação de acervo, a Biblioteca Nacional
desenvolve dois planos: O Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos
Brasileiros, com uma rede de núcleos estaduais de microfilmagem com vistas à
preservação de toda produção jornalística do país e o Plano Nacional de
Restauração de Obras Raras, cujo objetivo é identificar e recuperar obras raras
existentes, não só na Biblioteca Nacional, como em outras bibliotecas e
acervos bibliográficos do país. (FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL, 2012)
A Biblioteca Nacional Digital, criada em 2006, foi concebida de forma
ampla e nela estão integradas todas as coleções digitalizadas colocando a
Fundação Biblioteca Nacional na vanguarda das bibliotecas da América Latina
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e igualando-a às maiores bibliotecas do mundo no processo de digitalização de
acervos e acesso às obras e aos serviços, via Internet. (FUNDAÇÃO
BIBLIOTECA NACIONAL, 2012)
Sem a renovação ou mesmo a inovação, a Biblioteca nacional perderia
todo seu fascínio e seus objetivos formadores e difusores de informação, de
transmissão de seu acervo pluridisciplinar, herdeira da Biblioteca Real e
permanentemente atualizado. torna-se, portanto, um espaço privilegiado do
conhecimento. Por isso abriga, justifica e incentiva, entre suas ações, a
promoção de iniciativas culturais diversificadas, no Brasil e no exterior, com a
proposta da democratização da cultura, da educação e da sociedade brasileira.
(FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL, 2012)
2.2
HISTÓRICO
DA
COORDENAÇÃO
DE
MICROFILMAGEM
E
FOTOGRAFIA
A Biblioteca Nacional com a preocupação de preservar a memória
nacional, a partir de 1944 passa a oferecer o serviço de fotoduplicação,
transferindo o papel para o microfilme a fim de preservar o documento sem
restringir o acesso a informação. A microfilmagem é uma técnica fotográfica
que surgiu em meados de 1870 durante a guerra prussiana, esta técnica
permite a substituição do original, por representar uma cópia fiel a fonte
primária em formato de microfilme. O microfilme é um suporte estável, é
considerado uma tecnologia estabelecida, possui padrões e técnicas definidas,
e tem validade legal como prova, sua maior característica que o define como
meio de preservação é sua expectativa de vida que pode chegar a 500 anos
(MENEZES, 2010).
Entretanto, somente em 1977 a Biblioteca Nacional estabelece a Seção
de Microfilmagem, que deveria a priori implantar a microfilmagem a títulos
editados no século XIX, a coleções muito consultadas, coleções incompletas,
coleções deterioradas, e coleções existente somente em acervos particulares.
Em 1978 criou-se o Plano Nacional de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros,
atividade da qual foi realizado o período de estágio. O Plano tem como objetivo
geral: localizar, recuperar e preservar as coleções hemográfica do Brasil. Seus
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objetivos específicos são: localização de coleções, identificação dos títulos
editados no Brasil, levantamento de exemplares / fascículos, organização e
preparo das coleções localizadas, microfilmar para preservação e acesso,
controle de qualidade, reproduzir para consulta, acondicionamento e guarda do
microfilme (MENEZES, 2010).
Com a ampliação dos serviços, atualmente a seção de Microfilmagem
passou-se a denominar-se de Coordenadoria de Microrreprodução (COMIC).
Compete a Coordenadoria gerenciar o Plano de Microfilmagem de Periódicos
Brasileiros; elaborar diretrizes para a formulação de políticas e confeccionar
manuais e emissão de pareceres; realizar projetos específicos pertinentes a
sua coordenadoria definindo prioridades; e assessorar a técnica na sua área. A
COMIC administra cinco seções que são: seção de pesquisa e preparo,
laboratório de microfilmagem, laboratório fotográfico, estação de digitalização,
e setor de reprodução do acervo. O serviço desenvolvido pela seção de
pesquisa e preparo, setor do qual foi realizado o estágio, consiste em pesquisar
em fontes bibliográficas e documentais, identificar e avaliar, de acordo com os
procedimentos os diferentes tipos de acervo para o preparo, efetuar o preparo,
codificar o título microfilmado, e inserir na base de dados da Biblioteca
Nacional. A elaboração de preparo foi realizada para o Plano Nacional de
Periódicos Brasileiros. Para o preparo de periódicos, pouco se difere do
preparo dos outros documentos. As atividades realizadas no preparo são:
Análise bibliológica: ao preparar documentação rara, realizamos primeiramente
uma minuciosa análise página a página da obra, identificando características
importantes e relevantes para a descrição, como marcas d’água, ex-libris, exdono, assinatura, reclamo, notas em corandel, erros de paginação, vinhetas,
capitais ornamentadas etc. Pesquisa dos títulos a serem microfilmados: no
catálogo interno (bases disponíveis no site da FBN) e externo (catálogo da
Library of Congress, por exemplo), pesquisamos os títulos que serão
microfilmados.
Assim,
adequamos
terminologias
e
confrontamos
as
informações da base com as presentes na folha de rosto, colofão e demais
fontes de informação da obra. No caso de periódicos, ocorrem regularmente
faltas de exemplares. Neste caso, recorremos a catálogos internos e muitas
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vezes torna-se necessário o empréstimo de exemplar faltante em outra
instituição,
sendo
este
devolvido
após
a
microfilmagem
do
período
determinado. Elaboração de referência bibliográfica: os títulos microfilmados
em um mesmo rolo são relacionados por suas respectivas referências na
chamada sinalética. Esta é microfilmada no início do rolo e atua como sumário
para o usuário durante a pesquisa. Na sinalética, os títulos são arrolados em
ordem cronológica e, havendo mais de um datado do mesmo ano, arrola-se em
ordem alfabética. No “Manual de confecção de sinaléticas” encontramos
importantes orientações gerais para que o trabalho de todos esteja de acordo
com a padronização internacional. Catalogação do acervo especializado: a
ficha catalográfica de cada título o precede na microfilmagem de um rolo,
também como forma de guiar o usuário durante sua pesquisa. Realizamos a
catalogação com o auxílio do AACR2, seguindo os padrões internacionais.
Codificação dos títulos microfilmados: uma vez que o rolo de microfilme esteja
pronto, realizamos o registro dos respectivos títulos em pastas específicas de
acordo com a tipologia do documento e também na base da FBN, onde o
usuário pode obter informação sobre quais itens do acervo estão disponíveis
em versão microfilmada. Esta atividade consiste em realizar a classificação
numérica dos rolos de microfilme de acordo com um sistema interno próprio
para este fim. Para a confecção do preparo, as atividades desenvolvidas que
permitiram a elaboração do presente relato de experiência, consistiam em:
cortar as folhas do jornal deixando as páginas livres, passar para retirar o
vinco, fazer anotações sobre o jornal na folha de preparo, as informações que
deveriam conter na são: Título, ano, período, numeração, ordem dos cadernos,
total de páginas, e quantidade de clichês. Após, o preparo se faz a elaboração
da sinalética, que contém informações básicas sobre o documento que servem
para orientar o usuário. O periódico segue para o laboratório de microfilmagem,
anexo com a sinalética e a folha de preparo. Ao laboratório de Microfilmagem
compete: revisar as atividades desenvolvidas na área de microfilmagem,
ministrar cursos , palestras e seminários sobre microfilmagem e desenvolver
projetos, monitorar as melhores condições para o microfilme. Ao laboratório
fotográfico está sujeito a reprodução sistemática do acervo fotográfico em
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negativos de segunda geração, fixar as técnicas utilizadas na reprodução,
elaborar projetos fotográficos, e realizar o registro fotográfico de todos os
eventos e atividades realizados pela FBN (MENEZES, 2010) .
A estação de digitalização deve elaborar uma reprodução sistemática de
todos os acervos dos setores da Biblioteca Nacional , a partir do microfilme,
desenvolver técnicas de captura, armazenamento, acondicionamento e backup
dos arquivos gerados visando a preservação do acervo digital, participar de
projetos em parceria. O setor de reprodução do acervo atende aos
pesquisadores orientando sobre as formas de reprodução, executa a
reprodução que lhe compete, controla a entrada e saída das solicitações dos
pedidos de reprodução e distribui os pedidos para os outros setores de
reprodução como o laboratório de microfilmagem para duplicação de rolo, e
digitalização. Apesar das desvantagens do microfilme como : ser mais
adequado para leitura, ser de alto custo, não possui cores coloridas, e
necessidade de processamento, ainda sim é um grande aliado na preservação,
conservação
e
disseminação
da
informação
na
Biblioteca
Nacional.
(MENEZES, 2010)
3 O RELATO DE EXPERIÊNCIA
O presente estudo visa, compartilhar a tese da Microfilmagem como importante
meio de conservação documental, no âmbito da Biblioteca Nacional. A
metodologia aplicada consiste no relato de experiência na Coordenadoria de
Microfilmagem, atuando no Plano de Microfilmagem de Periódicos Brasileiros,
projeto que têm como cunho salvaguardar e fomentar toda produção
hermográfica do país. A Microfilmagem, no Brasil como mecanismo de
conservação surgiu da necessidade da Biblioteca Nacional de buscar
disseminar a informação garantindo a preservação do documento. A
importância da Microfilmagem como meio de preservação e conservação está
baseada nos benefícios e praticidade que o suporte microfilme oferece, pois a
microfilmagem a partir da fonte primária, possibilita a dispensa do original, o
que colabora para a preservação e conservação; e auxilia no processo de
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digitalização e fotografia, garantindo assim preservação tanto no meio físico
como digital. Baseado neste objeto, a Biblioteca Nacional usa esse processo
como meio de garantir e se respaldar no seu cunho de guardiã e
disseminadora da informação, e é nesse objeto que se objetivou-se partilhar.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base nos dados estudados nesse trabalho, é possível que se façam
importantes considerações sobre a tecnologia de Microfilmagem e toda a sua
história no âmbito da Fundação Biblioteca Nacional. Esse estudo possibilita
uma visão ampla do que significa a Microfilmagem, sua importância, seu
funcionamento, seus procedimentos, seus prós e seus contras, tudo isso
baseado na experiência profissional adquirida no estágio realizado na
Coordenadoria de Microrreprodução (COMIC). A experiência com essa
tecnologia no dia a dia tornou possível e viável a produção desse estudo e
gerou o aperfeiçoamento pessoal nas diferentes formas de disseminação da
informação, incluindo assim a conservação e a preservação de documentos. O
desejo com esse estudo é o de apresentar essa tecnologia tão utilizada e
importante para a biblioteca, para seus acervos, para seus fins de disseminar e
conservar e, consequentemente, para que a informação nunca se perca, mas,
que seja melhor preservada e consiga ser disseminada através dos anos.
Assim sendo, através desse trabalho objetivou-se então demonstrar a
importância inestimável da utilização da Microfilmagem na grande contribuição
para a preservação de conteúdos originais devido fundamentalmente as suas
características de durabilidade, longevidade e fidelidade a tais documentos.
REFERÊNCIAS
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Biblioteca Nacional 200 anos: uma
defesa do infinito. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2010.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Coordenadoria de Microrreprodução,
2012. Folder.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Plano Nacional de Microfilmagem de
Periódicos, 2012. Disponível em: <http://www.bn.br/portal/index.jsp?
XIV Encontro Regional dos Estudantes de Biblioteconomia, Documentação,
Ciência da Informação e Gestão da Informação
Região Sul - Florianópolis - 28 de abril a 01 de maio de 2012
nu_pagina=72>. Acesso em: 12 fev. 2012.
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL. Histórico, 2012. Disponível em:
<http://www.bn.br/portal/?nu_pagina=11 >. Acesso em: 01 mar. 2012.
MENEZES, Vera Lúcia Garcia. O Papel da Reprodução na Preservação e
Acesso do Acervo Raro da BN. In. IX Encontro Nacional de Acervo Raro. Rio
de Janeiro, 2010. (Apresentação em slide)
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trab corrigido 2-3-2012