MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SAÚDE PÚBLICA COORDENAÇÃO GERAL DE COOPERAÇÃO TÉCNICA COORDENAÇÃO DE APOIO TÉCNICO À GESTÃO EM SANEMANETO Saneamento - Saúde e Apoio à Gestão Engº Cícero Oliveira de Paula Coordenador Substituto de Cooperação Técnica Epidemiológico e Sociossanitáio CENÁRIOS S A N E A M E N T O FUNASA e o Programa de Apoio à Gestão/Cooperação Cenário Sóciossanitário e Epidemiológico Transição Epidemiológica Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta sexta-feira 18/09/09, apontam que a tendência de envelhecimento da população se manteve em 2008. De acordo com o levantamento, o total de pessoas com 40 anos ou mais de idade cresceu 4,5% em relação a 2007. De acordo com o IBGE, a população com 60 anos ou mais também cresceu. Em 2008, 21 milhões de brasileiros estavam nessa faixa etária, ou 11,1% do total. No ano anterior, eram 19,7 milhões. Cenário Sóciossanitário e Epidemiológico Transição Epidemiológica Mudanças ocorridas no tempo nos padrões de morte, morbidade e invalidez que caracterizam uma população específica e que, em geral, ocorrem em conjunto com outras transformações demográficas, sociais e econômicas (Omram, 2001; SantosPreciado et al., 2003). Transição Epidemiológica A transição tem como características dois elementos principais: as mudanças na freqüência, magnitude e distribuição das condições de saúde, expressas através das mortes, doenças e incapacidades); e de outro, a resposta social organizada a estas condições que se instrumenta por meio dos sistemas de atenção à saúde. A análise da tendência da mortalidade da população brasileira 50 45 Coef/100.000 hab 40 35 30 25 20 15 10 5 0 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 Ano DIP Neoplasias Cardvasc C.Externas PANORÂMICA / CENÁRIO ATUAL DAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE Necessidade das organizações se adaptarem-se a um cenário de mudanças em termos políticos, demográficos, epidemiológicos, etc; Busca e a formulação de novos instrumentos gerenciais; A necessidade do instituto de novos padrões de eficiência; Os grandes desafios ao corpo de dirigentes e técnicos envolvidos no processo gerencial; Arena de disputa entre vários atores sociais com interesses distintos; Interesses nem sempre convergentes, envolvendo usuários, trabalhadores, as corporações, os empresários e políticos. os PANORÂMICA / CENÁRIO ATUAL DAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE Uma debilidade do esquema teórico da transição epidemiológica seria a de enfatizar a tecnologia médica como principal alternativa interveniente no curso da transição; Desconsiderando o papel que as variáveis econômicas e sociais desempenham neste processo (Barreto & Carmo, 1995; Barreto et al., 1993). Vale lembrar o trabalho desenvolvido pelo prof. John L. Mcknight Diretor Associado do Centro para Assuntos Urbanos da Universidade de Northwestern /Chicago: ... fez juntamente com moradores de um bairro periférico de Chicago, um levantamento amostral para determinar a freqüência e o tipo de problema que motivava as pessoas a se dirigirem ao setor de emergência do hospital local. Os moradores foram surpreendidos pelos resultados, pois os problemas identificados tinham pouco a ver com a doença no sentido rigoroso da palavra. Os moradores descobriram que os hospitais e os sistemas modernos de medicina lidam na realidade, com problemas sociais. E que problemas sociais são o terreno dos cidadãos e de suas organizações comunitárias. Uma das conclusões do levantamento foi que os moradores aprenderam que sua ação, mais do que o hospital, determina sua saúde. (MCKNIGTH, J.L) ... Outra variável importante, o Saneamento. O saneamento básico foi apontado como a mais importante conquista médica dos últimos cento e cinqüenta anos, de acordo com uma pesquisa feita pelo Jornal Britânico de Medicina, uma das mais respeitadas publicações na área em todo o mundo. O aperfeiçoamento do esgotamento sanitário e do sistema de suprimento de água potável, responsáveis pela redução de doenças como a cólera, foi a escolha da esmagadora maioria dos 11.341 médicos consultados pela publicação em todo o mundo. O saneamento básico suplantou outras conquistas tais como antibióticos, vacinas, a descoberta do DNA e da anestesia, que foram outros destaques da pesquisa. Os participantes foram perguntados o que pensavam ser o maior avanço da medicina desde a fundação da publicação, ocorrida em 1840. [1] Notas:[1]Sanitation "greatest medical milestone since 1840", Reuters, 8/02/07 MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE PROJETO DE PESQUISA - AVALIAÇÃO DE IMPACTO DAS Características do Plano AÇÕES DEOperacional SANEAMENTOda FUNASA Foram incluídos nesta análise os 1846 municípios que em 1991 1) Enfoque nas metas consideradas prioritárias (Metas do apresentavam IDH < 0,500 PPA 2004/2007 e Metas do PNS); Receberem da FUNASA para intervenções saneamento 2) Ações recursos de natureza finalísticas: Saúde dasdepopulações (abastecimento de água, ambiental. melhorias Ahidráulicas sanitárias indígena e saneamento única exceção se dáe esgotamento sanitário). Humanos, que conta com metas de na área de Recursos capacitação voltadas à excelência dos serviços; Em estados de todas as regiões do Brasil, com destaque para a 3) Região Plano Nordeste. Operacional único. Todas unidades administrativas comprometidas com alcance das metas institucionais (CORE eos áreas meio da Presidência). Agrupou-se municípios baseando em características de saneamento da seguinte forma: “alto”, “médio”, e “baixo” padrão de disponibilidade de água e de esgotamento sanitário. MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE Características do Plano Operacional da FUNASA 1) Enfoque nas metas consideradas prioritárias (Metas do PPA 2004/2007 e Metas do PNS); 2) Ações de natureza finalísticas: Saúde das populações indígena e saneamento ambiental. A única exceção se dá na área de Recursos Humanos, que conta com metas de capacitação voltadas à excelência dos serviços; 3) Plano Operacional único. Todas unidades administrativas comprometidas com alcance das metas institucionais (CORE e áreas meio da Presidência). MINISTÉRIO DA SAÚDE FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE Características do Plano Operacional da FUNASA 1) Enfoque nas metas consideradas prioritárias (Metas do PPA 2004/2007 e Metas do PNS); 2) Ações de natureza finalísticas: Saúde das populações indígena e saneamento ambiental. A única exceção se dá na área de Recursos Humanos, que conta com metas de capacitação voltadas à excelência dos serviços; 3) Plano Operacional único. Todas unidades administrativas comprometidas com alcance das metas institucionais (CORE e áreas meio da Presidência). EVOLUÇÃO DE INDICADORES DE SANEAMENTO NO BRASIL ( EM PERCENTUAIS DE DOMICÍLIOS URBANOS E RURAL) FORMAS DE ABASTECIMENTO AGUA Número de Domicilios % URBANO % RURAL % 1 - DOMICILIOS LIG. A REDE GERAL 34.859.393 77,8 33.512.266 89,8 1.347.127 18,1 Com Canalização interna Com Canalização só na prop/terreno 32.666.044 2.193.349 93,7 6,3 31.696.176 1.816.090 94,6 5,4 969.868 377.259 72,0 28,0 2 - DOMICILIOS COM POÇO OU NASCENTE (NA PROPRIEDADE) 6.976.877 15,6 2.663.255 7,1 4.313.622 57,8 3.973.047 569.401 2.434.429 56,9 8,2 34,9 1.783.132 209.058 671.065 67,0 7,8 25,2 2.189.915 360.343 1.763.364 50,8 8,3 40,9 2.958.831 6,6 1.159.345 3,1 1.799.486 24,1 Com Canalização interna Com Canalização só na prop/terreno Sem Canalização 3 - OUTRAS FORMAS DE ABASTECIMENTO • No período de 1989 a 2000, o volume de água distribuída sem tratamento aumentou. • Do volume total de água distribuída no País, em 1989 apenas 3,9% não era tratado. • Em 2000, essa proporção passou para 7,2%. • Nos municípios com menos de vinte mil habitantes, esse percentual sobe para 32,1% ( PNSB 2000 – IBGE ). Internações Hospitalares Provocadas por Doenças Relacionadas com a Falta de Saneamento Brasil – 1979/95 Causa de REGIÕES BRASIL Internações N NE SE S CO Doenças infecciosas 226.435 894.237 503.705 293.144 129.542 2.047.063 78.849 15.595 8.662 2.303 7.726 113.138 305.297 909.837 512.394 295.449 137.275 2.160.255 13,7 6,4 intestinais Doenças transmitidas por vetores e reservatórios TOTAIS % Fonte: DATASUS 14,1 42,1 23,7 100,0 TABELA - 2) Óbitos em Crianças de 0 a 5 Anos Causadas por Doenças de Veiculação Hídrica Relacionadas Com a Falta de Saneamento Brasil – 1979/95 BRASIL REGIÕES DOENÇAS N Cólera Febre tifóide e Shiguelose paratifóide Amebíase Infecções intestinais devidas NE SE S CO 9 13 21 38 166 110 158 52 3 19 121 9 0 12 115 6 1 4 89 4 179 158 504 109 34 130 494 190 22 870 35.536 142.005 119.339 31.244 12.788 340.912 35.651 10,4 142.621 41,6 119.985 35,0 31.567 9,2 12.908 3,8 342.732 100,0 a outros microorganism os específicos Infecções intestinais mal definidas TOTAIS % Fonte: DATASUS FGTS - INVESTIMENTOS EM SANEAMENTO E INFRA-ESTRUTURA - 1979 A 1998 3.000.000 US$ 1.000,00 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 An os 19 79 19 80 19 81 19 82 19 83 19 84 19 85 19 86 19 87 19 88 19 89 19 90 19 91 19 92 19 93 19 94 19 95 19 96 19 97 0 Agro-negócio Em todo mundo são utilizados três milhões de toneladas de agrotóxicos anualmente; O Brasil responsável pelo consumo de pouco mais de 5% deste total, ficando entre os cinco maiores consumidores do planeta; A taxa de crescimento do uso de agrotóxicos, no país é estimado em 6,5% ao ano; Mato Grosso é considerado o quarto maior consumidor de produtos químicos ativos na lavoura, utiliza 13% do total de agrotóxicos comercializados no país; Agro-negócio Com o agro-negócio e o alargamento das fronteiras agrícolas gasta-se por ano cerca de 787 milhões no tratamento de pessoas intoxicadas por agrotóxico; Danos irreparáveis ao trabalhador rural e ao meio ambiente, com a contaminação de abelhas,peixes,aves e nascentes. O Forum Nacional de Secretarias de Agricultura - FNSA, estima que os danos causados podem atingir a cifra de 8 milhões de dólares por ano. (SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO/MT) Estrutura de Causa e Efeito para Ações em Saúde e Ambiente Força Motriz Pressão Situação Exposição Efeito Sistema habitacional inadequado Modelo Institucional Legal Saneamento inadequado Crescimento urbano desordenado Instalações intradomiciliares precárias Fonte de água contaminada: Esgoto, lixo, efluentes industriais, poluentes agropecuários e drenagem Inexistência ou inadequação do tratamento de água Acondicionamen Água de consumo to da água de humano consumo contaminada humano de for ma inadequada P opulação consumindo água contaminada P opulação ingerindo alimentos contaminados Fornecimento descontínuo de água (Quantidade insuficiente de água para consumo humano Sistema educacional inadequado Modelo econômico inadequado Baixo nível educacional e cultural Baixo nível de renda da população Higiene corporal inadequada Hábito higiênico inadequado P opulação exposta P opulação exposta a microrganismos a vetores através da pele Doenças diarreicas Agudas (*) Metodologia pro posta pela OMS par a análise de Causa e Ef eito nas relações entre Saúde e Ambiente Sistema distribuidor precário Intersetorialidade e Mortalidade Infantil Desemprego, subemprego, salários Desnutrição IRA MI POLÍTICAS ECONÔMICAS E SOCIAIS PODER POLÍTICO NACIONAL P. de geração de emp./ ren. local Políticas locais de sanea. Insuf. Sanea. básico Poder Político Local Cont. água Diarréia M<5 anos Atenção CD Org. Serv. local Políticas locais de saúde Poder Adm. local Políticas locais de educação D. Perinat. Atenção PN, P e P Baixa escolaridade da mãe CD- Crescimento e Desenvolvimento D- Doença P- Pré-Natal, Parto e Puerpério MM- Mortalidade MI- Mortalidade Infantil Prev. de desn. < 5 anos MM Cenário Serviços Municipais de Saneamento Vulnerabilidades presentes nos serviços não estruturados • Cultura dissociada da prática de planejamento como instrumento de gestão; • Estrutura organizacional inadequada; • Inexistência de sistemas de informações gerenciais; • Políticas de incipientes; capacitação em recursos humanos • Inexistência de mecanismos de controle social; • Descontinuidade administrativa pela estrutura gerencial forte, eficiente e eficaz. ausência de Vulnerabilidades presentes nos serviços não estruturados Relatório de Gestão Operacional, realizado pela Controladoria Geral da União/Presidência da República/ sub-área – no decorrer de 2001, focado na fiscalização e execução da ação governamental sob a responsabilidade da FUNASA; Para seleção da amostra adotou-se o método de amostragem aleatório simples por unidade da federação com nível de segurança de 95%; Vulnerabilidades presentes nos serviços não estruturados constatou-se que em: 35 fiscalizações, 21 (60,0%) não possuem sistema de tratamento e 6 (46,2%) inexistem licenças de implantação; 4 fiscalizações (25,0%) inexistem órgão ou pessoa responsável pela operação; 10 fiscalizações (76,9%) inexiste documentação que garanta a eficácia do tratamento e da destinação final do esgoto; 10 fiscalizações (66,6%) inexistem treinamentos para o responsável pelo sistema; 11 fiscalizações (84,6%) inexistem insumos para tratamento; 7 fiscalizações (35,0%) inexiste manutenção; 10 fiscalizações (47,6%) não houve adesão ao sistema implantado; 11 fiscalizações (39,3%) a população não está sendo atendida. Quadro 1 - Desempenho das Companhias Estaduais e dos Serviços Municipais Características Companhias Estaduais Autarquias Municipais Situação, em 1994, dos municípios operados em relação às metas da Década da Água estabelecidas pela ONU* – Atender, até 1990, 90% da população urbana com abastecimento de água e 70% com coleta de esgotos sanitários. Menos de 20% acima das metas 74% acima metas Índice de cobertura de água (Pop. Urbana) 91,0% 97,1% Perda média de água por faturamento 41,2% 29,8% % de municípios com rede de esgotos (1994) 20% 59% Índice de cobertura de esgotos 34,9% 82,1% Despesas de exploração (R$ / m3) R$ 0,61 R$ 0,47 Tarifa média praticada (R$ / m3) R$ 0,90 R$ 0,64 Custo médio anual por empregado (R$) R$ 32.060,56 R$ 16.805,35 das 1 - Água e Vida, Centro de Estudos de Saneamento Ambiental, São Paulo. 2 - MPO/SEPURB – SNIS – Diagnóstico dos serviços de água e esgoto – 1997. A resposta social organizada às condições aqui postas se instrumenta por meio de: uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento; investimentos consistentes e sistemáticos; incentivo a gestão comunitária; Instituto de marco-regulatório. PERSPECTIVAS-CENÁRIOS PROSPECTIVOS A perspectiva de promoção da saúde e de desenvolvimento sustentável sugere mudanças nas visões de mundo e de sociedade, e nas atitudes frente à realidade das cidades brasileiras e do mundo; Transformações na lógica discursiva da prevenção e promoção; Novos paradigmas organizada: intrínsecos à resposta social ÁGUA-------------CONSERVAÇÃO E RESERVAÇÃO; ESGOTO-----------MINIMIZAÇÃO E REUSO; RESÍDUOS-----------------NÃO GERAÇÃO, REUSO,DRECICLAGEM, DESTINO ADEQUADO; REDUÇÃO, DRENAGEM------------------------MANEJO, ARMAZENAGEM ÁGUAS PLUVIAIS, INFILTRAÇÃO,APROVEITAMENTO. DE uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento ambiental; Objetiva: Suprir ausência de planejamento, de capacitação técnica e capacidade de auto gestão, Co-gestão e o envolvimento do poder público local e da própria comunidade, constituindo-se assim em efetivo instrumento de cidadania; Consolidação de proposta de desenvolvimento institucional local provedora de auto-suficiência técnica, administrativa, financeira e conseqüentemente a autogestão. CENÁRIO ATUAL CENÁRIO DESEJADO Cultura dissociada da prática de planejamento como instrumento de gestão; Disponibilização de tecnologias capazes de assegurar a sustentabilidade dos sistemas Estrutura inaadequada; A correta e regular operação e manutenção dos serviços implantados. organizacional Apoio à Gestão Iinexistência de sistemas informações gerenciais; de Políticas de capacitação recursos humanos incipientes; em inexistência de controle social; de mecanismos Descontinuidade administrativa pela ausência de estrutura gerencial forte, eficiente e eficaz; Fomento, a orientação, a criação e estruturação de uma autarquias municipais A utilização do saneamento como ação de saúde pública, encarando-o como um processo contínuo e indissociável que envolve obras de infra-estrutura e ações de educação em saúde. Uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento APOIO À GESTÃO VIA COOPERAÇÃO TÉCNICA. Visa apoiar e subsidiar as unidades federadas e municípios no diagnóstico, planejamento e execução das ações de saneamento básico; Apoiar e subsidiar as instituições públicas prestadoras de serviço de saneamento, em especial os municípios, na organização e/ou fortalecimento das estruturas institucionais bem como na gestão de recursos humanos. Uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento; Princípios do programa: • Compromisso político-institucional; • Consonância com os princípios do SUS; • Município: lócus por excelência das ações de saneamento ambiental; • Ação conjunta das três esferas de governo; • Intersetorialidade; • Participação comunitária e controle social; • Utilização de critérios de elegibilidade e prioridade. Uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento; Linhas de ação: Desenvolvimento institucional; Capacitação de recursos humanos; Elaboração do plano municipal de saneamento ambiental; Aplicabilidade de estudos e pesquisas tecnológicas; Avaliação do impacto das ações de saneamento na saúde e na qualidade de vida; Controle da qualidade da água; Definição, implementação e estruturação de modelos de gestão; Definição de política tarifária; Combate ao desperdício e controle de perdas de água e uso eficiente da energia elétrica; Criação de consórcios públicos de saneamento; Gerenciamento da informação; Educação em Saúde, Comunicação e Mobilização Social no saneamento ambiental. Capacitação de Recursos Humanos Avaliação Geral Cursos/OficinasConvênio Funasa/Assemae nº 005/05 Previstos Realizados Previsão Participação Municípios 90 80 85 85 2.090 2500 1.887 70 60 50 2000 883 1500 40 30 20 1000 500 10 0 0 Participantes Capacitação de Recursos Humanos Convênio Funasa/Assemae nº 005/05 Alguns cursos de capacitação Curso de planejamento e orientação para criação de consórcios públicos de saneamento realizado em São Leopoldo – RS Curso de operador de ETE realizado em Campinas - SP Uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento; Linhas de Ação: Controle da qualidade da água Objetivo Fortalecer os prestadores públicos de serviços de abastecimento de água no desenvolvimento de ações de controle da qualidade da água para consumo humano, por meio do fomento e da assessoria à implementação dos critérios e procedimentos estabelecidos pela portaria MS nº 518/2004. Uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento; 3 – Linhas de Ação: 3.6. Controle da qualidade da água ApoApoio técnico no controle da qualidade da água no município de Viradouro/SP Uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento; Linhas de Ação: Definição, implementação e estruturação de modelos de gestão Objetivo Fomentar e assessorar a implantação e a implementação de modelos de gestão em saneamento ambiental de modo que a prestação desses serviços seja feita de forma adequada, atendendo aos requisitos legais, as necessidades básicas da população, a sustentabilidade dos serviços e a inclusão social. Uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento; Linhas de Ação: Definição de política tarifária Objetivo Assegurar a sustentabilidade dos serviços de saneamento ambiental mediante estudos adequados que garantam a arrecadação de receitas decorrentes de preços públicos ou de taxas, para realização de despesas e investimentos nos termos da legislação vigente e a realidade local. Uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento; Linhas de Ação: Criação de consórcios públicos de saneamento Objetivo Fomentar, apoiar e assessorar a implementação de modelos de gestão associada em saneamento ambiental, respeitando, entretanto, a autonomia da gestão municipal, visando subsidiar os entes federados, em especial os municípios, na definição, na estruturação, na organização e no fortalecimento da gestão dos serviços de saneamento ambiental. Ações da Funasa de fomento a gestão consorciada dos serviços públicos de saneamento Piauí – 01 Coresa Sul do Piauí Ceará – 01 Cisan Sul do Ceará Amazonas – 01 Consórcio de Saneamento do Alto Solimões Bahia – 03 Rondônia – 01 Cisa-Central de Rondônia Minas Gerais – 02 Cisab Zona da Mata Cisab Rio Doce Paraná - 02 Cismae Cismasa Sta Catarina – 02 Cisan-Sul e Cisan-Meio Oeste Ações da Funasa de fomento a gestão consorciada dos serviços públicos de saneamento Piauí – 01 R$ 300.000,00 Ceará – 01 R$ 2.500.000,00 Amazonas – 01 R$ 1.700.000,00 Rondônia – 01 R$ 3.000.000,00 Bahia – 01 R$ 2.500.000,00 Minas Gerais – 01 R$ 3.300.000,00 Paraná - 02 R$ 3.754.000,00 Sta Catarina – 02 R$ 4.457.628,55 Valor total dos investimentos R$ 21.511.628,55 Ações da Funasa de fomento a gestão consorciada dos serviços públicos de saneamento CENTRO DE (MARINGÁ/PR) REFERENCIA EM SANEAMENTO AMBIENTAL DO PARANA Ações da Funasa de fomento a gestão consorciada dos serviços públicos de saneamento Consórcio Regional de Saneamento do Sul do Piauí– Coresa Sul do Piauí Uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento; Linha de Ação: Elaboração de projetos de abastecimento de água e esgotamento sanitário para atender licença ambiental relativa à transposição do Rio São Francisco/PC. Para viabilizar a elaboração desses projetos a Funasa celebrou convênios de cooperação técnica e financeira, utilizando recursos inseridos no PAC-Programa de Aceleração do Crescimento, no valor total de R$ 25.000.000,00(vinte e cinco milhões de reais) tendo sido contemplados 128 municípios, nos estados da Bahia(5), Ceará(22), Paraíba(50), Rio Grande do Norte(29) e Pernambuco(22). Uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento; Linhas de ação: Elaboração do plano municipal de saneamento ambiental Objetivo Instrumentalizar e assegurar aos entes federados as condições necessárias ao planejamento das ações locais de saneamento ambiental e a sustentabilidade dos serviços. Elaboração de Plano Municipal de Saneamento Piauí – 03 R$ 2.273.000,00 Ceará – 06 R$ 3.534.848,00 Amazonas – 02 R$ 195.904,00 Rondônia – 04 R$ 3.155.248,41 Minas Gerais – 05 R$ 559.989,00 São Paulo – 01 R$ 55.562,00 Sta Catarina – 09 R$ 570.000,00 44 Convênios para elaboração de PMSB Rio G. do Norte – 01 R$ 52.170,00 Bahia – 02 R$ 141.001,00 Espírito Santo – 02 R$ 175.568,00 Paraná - 08 R$ 650.000,00 Rio Grande do Sul – 01 R$ 150.000,00 R$ 11.612.170,41 Uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento; Publicações Manual de orientações e procedimentos para elaboração de diagnóstico de saneamento ambiental. Criação e organização de autarquias municipais de água – Manual de Orientações. Esgoto Programa de cooperação técnica Uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento; Parceiros: Ministérios da Saúde, Cidades, Meio Ambiente, Minas e Energia Ciência e Tecnologia e demais organismos da esfera federal de governo. Secretarias estaduais, municipais e demais organismos da esfera estadual e municipal de governo. ENSP - Escola Nacional de Saúde Pública FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz Universidades ASSEMAE – Associação Nacional dos Serviços Municipais de saneamento OPAS - Organização Pan-Americana de Saúde ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária IPHAN - Instituto de Patrimônio Histórico e Arquitetônico Nacional Uma estratégia estruturante dos serviços de saneamento; Resultados Alcançados As ações de cooperação técnica contemplaram um total de 969 municípios contribuindo significativamente para a melhoria dos indicadores de gestão, o aperfeiçoamento profissional dos técnicos e gestores, a melhoria da qualidade dos serviços prestados e melhoria do índice de desenvolvimento humano-IDH do município. PROGRAMA DE COOPERAÇÃO TÉCNICA Atuação das Coordenações Regionais Apoio na elaboração de planos municipais de saneamento ambiental Coordenação Regional do Estado de Minas Gerais Coordenação Regional do Estado do Piauí Coordenação Regional do Estado de Rondônia Coordenação Regional do Estado de Santa Catarina Coordenação Regional do Estado do Ceará Coordenação Regional do Estado do Paraná Sub-Total.. Municípios Atendidos 5 2 4 5 10 5 31 PROGRAMA DE COOPERAÇÃO TÉCNICA Atuação das Coordenações Regionais Apoio à gestão dos serviços públicos municipais de saneamento CGCOT/COATS/DENSP - PRESIDÊNCIA Coordenação Regional do Estado de Tocantins Coordenação Regional do Estado de Santa Catarina Coordenação Regional do Estado do Paraná Coordenação Regional do Estado do Espírito Santo Sub-Total.. Apoio na definição de política tarifária Coordenação Regional do Estado de Minas Gerais Coordenação Regional do Estado do Paraná Coordenação Regional do Estado do Espírito Santo Sub-Total.. Municípios Atendidos 4 15 15 43 25 102 Municípios Atendidos 3 25 3 31 PROGRAMA DE COOPERAÇÃO TÉCNICA Atuação das Coordenações Regionais Municípios Atendidos Apoio técnico na perfuração de poços tubulares Coordenação Regional do Amazonas 1 Apoio na implementação da educação em saneamento ambiental Coordenação Regional do Acre Cooperação na criação, organização, autarquias municipais de saneamento Municípios Atendidos 1 estruturação de CGCOT/COATS/DENSP – PRESIDÊNCIA Coordenação Regional de Minas Gerais Coordenação Regional do Estado de Tocantins Coordenação Regional de Santa Catarina Sub-Total.. Municípios Atendidos 1 2 8 2 13 PROGRAMA DE COOPERAÇÃO TÉCNICA Atuação das Coordenações Regionais Apoio no controle de qualidade da água aos municípios e aldeias Coordenação Coordenação Coordenação Coordenação Coordenação Regional Regional Regional Regional Regional do Estado do Estado do Estado do Estado do Estado de Minas Gerais de Maranhão do Piauí do Acre do Espírito Santo Sub-Total.. Elaboração de Estudos de Concepção e Projetos Básicos para Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário. Coordenação Regional do Piauí Municípios Atendidos 13 37 35 4 24 113 Municípios Atendidos 26 PROGRAMA DE COOPERAÇÃO TÉCNICA Atuação das Coordenações Regionais Apoio de cooperação na criação, organização, estruturação de consórcios Coordenação Regional do Estado de Minas Gerais Coordenação Regional do Estado do Tocantins Coordenação Regional do Estado do Piauí Coordenação Regional do Estado de Rondônia Coordenação Regional do Estado de Santa Catarina Coordenação Regional do Estado do Ceará Coordenação Regional do Estado do Paraná Sub-Total.. Municípios Atendidos 137 4 34 14 31 35 36 291 PROGRAMA DE COOPERAÇÃO TÉCNICA Atuação das Coordenações Regionais Formalização de convênios de cooperação técnica - sem repasse de recursos. Objeto: atuação conjunta entre a Funasa e o município visando proporcionar um conjunto de processos, ações, atividades e procedimentos em gestão na área de saneamento ambiental. COATS/CGCOT/DENSP - Presidência Coordenação Regional do Estado do Rio Grande do Norte Coordenação Regional do Estado de Goiás Coordenação Regional do Estado do Piauí Sub-Total... Municípios Atendidos 1 1 3 4 9 A cidadania é a minha arma mais poderosa para fazer saneamento, ensinar a fazer saneamento e formar quadros para o saneamento. Com isso, é possível fazer com que este País seja melhor para se viver. Os meus encantos com o saneamento são os encantos da transformação da sociedade. Rodolfo José Costa e Silva (s/d) FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE SAÚDE PÚBLICA Coordenação Geral de Cooperação Técnica- CGCOT Coordenação de Apoio Técnico à Gestão em Saneamento-COATS Coordenadora Geral CGCOT– Engª Patrícia Areal Coordenador Substituto COATS – Engº Cícero Oliveira de Paula Ag. Adm.Neilton Santos Nascimento Engº Alberto Vieira Venturieri Engº André Braga Galvão Silveira Engª Cláudia Elisabeth Bezerra Marques Engª Dayany Schoecher Salati Engª Liege Cardoso Castelani Engº Paulo Renato Pereira Engº Ricardo José Ahmad Cerqueira Engº Pedro Villar