Revista Brasileira de Física, Vol. 11, NP 4, 1981 Solução dle Problemas em Física: U m Estudo sobre o Efeito de Uma Estratégia* LUIZ O. O. PEDUZZI Departamento de Física, UFSC, 88CKX)Floriandpolis, SC e MARCO A. MOREIRA Instituto de Física, UFRGS, 90000Porto Alegre, RS Recebido em 27 de Maio de 1981 A s t u d y was c a r r i e d o u t i n o r d e r t o i n v e cs t i g a t e t h e influence o f a s t r a t e g y t a u g h t t o t h e s t u d e n t , on problem s o l v i n g i n p h y s i c s a t i n t r o d u c t o r y c01 l e g e l e v e 1 . The experiment was condu ted i n 1979, in area o f Mechanics, w i t h E n g i n e e r i n g s t u d e n t s e n r o l l e d i n t h e P h y s i c s c o u r s e of t h e P h y s i c s Department o f t h e Federal U n i v e r s i t y o f Santa t a r i n a . Apparently, t h e r e s e a r c h f i n d i n g s o f t h i s s t u d y d i d n o t show the I Caa s i g n i f i c a n t e f f e c t o f t h e s t r a t e g y on s t u d e n t ' s achievernent. F o i r e a l izado um estudo para i n v e s t i g a r a i n f l u ê n c i a de uma e s t r a t é g i a ensinada ao a l u n o , na solução de problemas de F í s i c a em n í v e l u n i v e r s i t ã r i o b á s i c o . O experimento f o i conduzido em 1979, na área Mecânica, com e s t u d a n t e s de Engenharia da d i s c i p l i n a F í s i c a I do de Depar- tamento de F ' i s i c a da U n i v e r s i d a d e Federal de Santa C a t a r i n a . 0s r e s u l t a dos o b t i d o s , aparentemente, não e v i d e n c i a r a m um e f e i t o s i g n i f i c a t i v o e s t r a t é g i a no desempenho do a l u n o . * T r a b a l h o p a r c i a l m e n t e f i n a n c i a d o p e l a FINEP. da 1. INTRODUÇÃO A r e s o l u ç ã o d e problemas é d e a m p l o u s o e m F i s i c a . Nela, sem dúv ida, r e s i d e um dos propõs i t o s b i s i c o s do processo ens ino- aprend i zagem nessa á r e a : o da t r a n s f e r ê n c i a do conhecimento a d q u i r i d o . A aprendizagem não se r e l a c i o n a apenas com a a q u i s i ç ã o do conhecimento, mas também com a u t i l i z a ç ã o e g e n e r a l i z a ç ã o do que se aprendeu a novas s i t u a ç õ e s . No e n s i n o de F í s i c a , em g e r a l , após a exposição t e ó r i c a d e um determinado assunto com a i n t r o d u ç ã o de c o n c e i t o s , l e i s , ' p r i n c í p i o s , dea alunos senvolvimento d e equações e exemplos, o p r o f e s s o r propõe aos r e s o l u ç ã o de problemas. E l e p a r t e do p r e s s u p o s t o d e que, p a r a i sso a posse do conhecimento r e l e v a n t e e a l g u n s exemplos de a p l i c a ç ã o s e j a tudo o que o a l u n o n e c e s s i t a . O que se c o n s t a t a no e n t a n t o , è que muitos a l u n o s , especialmente aqueles que recém ingressaram na u n i v e r s i d a d e , a- presentam s é r i a s d i f i c u l d a d e s ao t e n t a r s o l u c i o n a r problemas. Face a essa c o n s t a t a ç ã o , supôs- se que essas d i f i c u l d a d e s poder.iam, t a l v e z , ser d i m i n u í d a s se houvesse uma preocupação em ensinar ao a l u n o como a t a c a r um problema, ou q u a i s os passos e s s e n c i a i s a s e g u i r na sua solução. E que a solução de problema e x i g e um c e r t o número de h a b i - l i d a d e s além da aprendizagem dos c o n c e i t o s e da a p l i c a b i l i d a d e das equações que r e l a c i o n a m e s t e s c o n c e i t o s . correta D e n t r e as h a b i l i d a d e s v o l v i d a s , algumas são b á s i c a s e a p l i c ã v e i s no procedimento de en- resolução de m u i t o s problemas. Assim, e l a b o r o u - s e , no p r e s e n t e estudo, uma estra- t é g i a a n í v e l u n i v e r s i t á r i o b á s i c o , enfocando algumas d e s t a s h a b i l i d a d e s , s u g e r i n d o um c o n j u n t o de i n s t r u ç õ e s com a f i n a l i d a d e de o r i e n t a r o a l u n o no encaminhamento da solução de problemas. Em termos do que e x i s t e na l i t e r a t u r a , o emprego g i a s na á r e a de r e s o i u ç ã o de problemas, em F í s i c a , de estraté- 6 muito r e s t r i t o . 8 R e i f e o u t r o s , d e n t r o de um estudo mais amplo que se preocu- pou com a i n v e s t i g a ç ã o e o e n s i n o de h a b i l i d a d e s n e c e s s á r i a s para a compreensão d e uma equação, c o n s t r u í r a m uma e s t r a t é g i a s i m p l e s e a apl ica- ram, com r e s u l t a d o s p o s i t i v o s , a a l u n o s d e um c u r s o i n t r o d u t õ r i o de Fí- s i c a . A e s t r a t e g i a f o i c o n s t r u í d a com base nos r e g i s t r o s i n d i v i d u a i s que os a u t o r e s f i z e r a m sobre o procedimento adotado por e s t u d a n t e s ao r e s o l v e r problemas. A medida que um e s t u d a n t e e s c r e v i a a s o l u ç ã o . seus comen- t á r i o s v e r b a i s eram r e g i s t r a d o s em f i t a . A conclusão a que chegaram concordou t o t a l m e n t e com suas observações em s a l a de a u l a , segundo as q u a i s m u i t o s e s t u d a n t e s , em um c r u s o i n t r o d u t ó r i o de F i s i c a , atacam de maneira i n e f i c i e n t e . problemas Segundo R e i f , mesmo quando os e s t u d a n t e s cem todos os f a t o s r e l e v a n t e s e principias n e c e s s á r i o s à s o l u ç ã o conhede um problema, e l e s podem não s e r capazes de s o l u c i o n á - l o por f a l t a r - l h e s uma e s t r a t é g i a para g u i á - l o s a a p l i c a r t a i s f a t o s e p r i n c í p i o s . Já ~ u r e~l a beo r o~u uma e s t r a t é g i a mai s complexa, exempl i f i c a n do a sua a p l i c a ç ã o em d o i s problemas numéricos. Não mencionou, no entant o , r e s u l t a d o s o b t i d o s com a a p l i c a ç ã o da sua e s t r a t é g i a . I\ e s t r a t é g i a d e s e n v o l v i d a no p r e s e n t e estudo i n s t r u i ao aluno para: a) l e r o problema com atenção; b) 1 i s t a r OS dados f o r n e c i d o s (expressando as grandezas e n v o l v i d a s em no- tação simból i c a ) ; c ) l i s t a r as grandezas i n c õ g n i t a s (expressando-as em notação simból i c a ) ; d ) v e r i f i c a r se as unidades das grandezas e n v o l v i d a s fazem p a r t e d e um mesmo sistema d e unidades; em caso n e g a t i v o e f e t u a r as transformações necessár i a s ; e) r e p r e s e n t a r a situação- problema por desenhos; g r á f i c o s ou diagramas com o p r o p ó s i t o de v i s u a l i z á - I a ; f ) c o l o c a r e o r i e n t a r o sistema de r e f e r ê n c i a de maneira a f a c i l i t a r a s o l u ç ã o do p r o b l ema ; g) e s c r e v e r uma equação d e d e f i n i ç ã o , l e i ou p r i n c i p i o em que e s t e j a env o l v i d a a grandeza i n c ó g n i t a e que s e j a adequada 5 situação- problema; h) o b t e r a s grandezas que não são conhecidas e das q u a i s depende a de- terminação da grandeza i n c ó g n i t a ; i ) d e s e n v o l v e r o problema l i t e r a l m e n t e , fazendo as s u b s t i t u i ç õ e s numér i - cas apenas ao seu f i n a l ou ao f i n a l de cada etapa; j ) proceder ao desenvolvimento das etapas do problema com c l a r e z a ; 1) a n a l i s a r o r e s u l t a d o , v e r i f i c a n d o se é f i s i c a m e n t e a c e i t á v e l Observação: D i a n t e da d i f i c u l d a d e em s o l u c i o n a r um problema, procurar r e l a c i o n á - l o com algum semelhante j á r e s o l v i d o . Comentários sobre a e s t r a t é g i a : A p r i m e i r a i n s t r u ç ã o da e s t r a t é g i a e n f a t i z a a importância l e i t u r a cuidadosa do enunciado de um problema. O enunciado é da uma parte de informações que deve ser e x p l o r a d a com atenção para que não se deixe de l a d o nenhum aspecto i m p o r t a n t e e n v o l v i d o no mesmo. Por o u t r o l a d o , a e s t r u t u r a de q u a l q u e r problema c o n s i s t e um c o n j u n t o de informações - os dados do problema - juntamente com o que se d e s e j a a t i n g i r com as informações d i s p o n í v e i s do problema. da - os o b j e t i v o s ou metas Assim, uma l istagem dos dados e das grandezas parece ser adequada. de Assim, procedendo i ncógnitas de acordo com os i t e n s e s t r a t é g i a , o e s t u d a n t e e v i t a e s t a r constantemente lendo o e enunciado 1 istagem para saber de que dados d i s p õ e ou o que n e c e s s i t a d e t e r m i n a r . A dosdados p o s s i b i l i t a também ao a l u n o , mais claramente, c verificar se as s i s tema de unidades e, em caso n e g a t i v o , e f e t u a r as transformações n e c e s s á r i a s . O grandezas e n v o l v i d a s possuem unidades expressas em um mesmo item d da e s t r a t é g i a sugere a i m e d i a t a transformação d e unidades, em que pese em c e r t o s problemas haver o cancelamento d e termos, tornando essa t a r e f a d e s n e c e s s á r i a , com o p r o p ó s i t o de e v i t a r p o s s í v e i s esquecimentos que, f a t a l m e n t e , conduzem a e r r o s , quando não ocorrem t a i s s i m p l i f ica- ções. Conjugado m u i t a s vezes com a p r ó p r i a l i s t a g e m dos dados, um p o n t o extremamente i m p o r t a n t e no encaminhamento da solução d e um p r o b l e ma é o d e sua v i s u a l i z a ç ã o . Assim, em uma t e n t a t i v a de d i m i n u i r os as- p e c t o s d e a b s t r a ç ã o i n e r e n t e s a urn problema, s u g e r i u - s e , a t r a v é s do i t e m e da e s t r a t é g i a , que o a l u n o esboce um desenho ou diagrama da - situação- -problema com o p r o p ó s i t o de melhor v i s u a l i z á - 1 0 . Os c i n c o p r i m e i r o s i t e n s da e s t r a t é g i a fornecem, como se vê, um c o n j u n t o de i n s t r u ç õ e s b á s i c a s envolvendo, cada um d e l e s , t a r e f a s que exigem uma m a i o r ou menor a p l i c a ç ã o do s o l u c i o n a d o r , dependendo da n a t u reza do problema. Procurou- se, com esses p r i m e i r o s i t e n s , aluno a dar incentivar o i n i c i o ao problema com que se d e f r o n t a p o i s , como se o b s e r - vou em s a l a de a u l a , m u i t o s e s t u d a n t e s simplesmente lêem o enunciado problemas e j á se sentem incapazes d e solucionã-10s. de I s t o talvez ocorra, em p a r t e , por f a l t a d e um c o n j u n t o de i n s t r u ç õ e s que os o r i e n t e em uma obl s i t ~ a ~ ã o - ~ rema. Após a o r g a n i z a ç ã o dos dados, j á c o n s c i e n t e do que d i s p õ e e do que quer e n c o n t r a r e tendo v i s u a l izado o problema, o aluno 6 instruido, (1 da e s t r a t ê g i a , a buscar a p o i o na t e o r i a a p r e n d i d a para e s c r e p e l o i t e m -v e r equações que se a j u s t e m ãs condi ç ões do problema e que r e l a c i o n e m as grandezas n e l e e n v o l v i d a s . Neste ponto, c fundamental a perfeita preensão das equações de d e f i n i ç ã o , l e i s e principias, para uma com- apl ica- ção c o r r e t a dos mesmos. Segundo Ausubel e o u t r o s 2 , "a posse d e um conhecimento relevante, particularmente c l a r o , estável e d i s c r i m i n ã v e l , f a c i - 1 i t a a s o l u ç ã o de problemas. De f a t o , sem t a l conhecimento, nenhuma so- l u ç ã o de problemas é p o s s í v e l , apesar do g r a u d e h a b i l idade do a p r e n d i z na aprendizagem p e l a d e s c o b e r t a ; sem e s t e conhec imento e l e não poder i a nem começar a compreender a n a t u r e z a do problema com que se d e f r o n t a " . C1 i t e m f da e s t r a t é g i a s a l i e n t a a i m p o r t â n c i a do sistema de r e f e r ê n c i a na r e s o l u ç ã o d e problemas, enquanto o s i t e n s h e -i incentivam o a l u n o a desenvolver o problema li t e r a l m e n t e . 6urge4 r e f e r e - s e às vanta- gens de se o b t e r uma expressão a l g é b r i c a para a grandeza i n c ó g n i t a e, somente após, n e l a i n s e r i r v a l o r e s numéricos. O item 1 da e s t r a t é g i a e n f a t i z a a i m p o r t â n c i a d e f a z e r uma aná- 1 i se no r e s u l t a d o o b t i d o . Algumas vezes é p o s s í v e l se d e t e c t a r erro em um problema p e l a r e s p o s t a absurda a que se chega. Outras vezes a a r i t m é t i c a p r o p o r c i o n a mais d e uma r e s p o s t a e a anã1 i s e do r e s u l t a d o se t o r n a necessãr i a para e l i m i n a r as que não são f i s i c a m e n t e a c e i t ã v e i S . Finalmente, um i m p o r t a n t e p o n t o da e s t r a t é g i a é a obnemação n e l a c o n t i d a que a l e r t a o e s t u d a n t e p a r a f a z e r uso da aprendizagem o b t i da a t r a v é s da r e s o l u ç ã o de problemas a n t e r i o r e s , que t a l v e z possam aju- d á - l o quando em d i f i c u l d a d e s na solução de um problema. Nas p r ó p r i a s a- v a l i a ç õ e s a que são submetidos os a l u n o s , m u i t o s p r o f e s s o r e s colocam em suas provas problemas com algumas m o d i f i c a ç õ e s em r e l a ç ã o aos que suge- r i r a m como e x e r c í c i o s . Assim tentam i n f e r i r , a t r a v é s da t r a n s f e r ê n c i a do conhecimento, a aprendizagem do e s t u d a n t e . Sem d ú v i d a , para a q u e l e s a l u nos que t i v e r a m uma aprendizagem s i g n i f i c a t i v a na r e s o l u ç ã o dos p r o b l e- mas p r o p o s t o s como e x e r c i c i o s , a observação c o n t i d a n a e s t r a t é g i a pode s e r d e extrema v a l i a . 3. DESCRIÇAO DO ESTUDO O p r e s e n t e estudo t e v e por o b j e t i v o i n v e s t i g a r a influência de uma e s t r a t é g i a na solução d e problemas d e F í s i c a e m -n í v e l u n i v e r s i t á r i o b á s i c o . A e s t r a t é g i a sob estudo f o i apresentada na seção a n t e r i o r . O o b j e t i v o p r o p o s t o , de i m e d i a t o , l e v a n t o u a s e g u i n t e questão: h a v e r i a d i f e r e n ç a no desempenho em s o l u ç ã o d e problemas, u t i l ização ou não da e s t r a t é g i a p o r p a r t e dos a l u n o s ? essa questão, tomada como h i p ó t e s e d e pesquisa, em função da Para responder a f o i d e l i n e a d o um e x p e r i - mento que t e v e como população a l v o a l u n o s do c u r s o de Engenharia que i n gressava na U n i v e r s i d a d e no segundo semestre l e t i v o de 1979 e se cularam na d i s c i p l i n a FSC 1101 ( F í s i c a I ) , o f e r e c i d a pelo matri- Departamento de F í s i c a da U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d e Santa C a t a r i n a . Um dos a u t o r e s d e s t e t r a b a l h o a t u o u como p r o f e s s o r em duas t u r foram, mas (uma de Engenharia E l é t r i c a e o u t r a de Engenharia C i v i l ) que então, e s c o l h i d a s como amostras para t e s t a r a h i p ó t e s e de pesquisa. Ante a impossibilidade de r e d i s t r i b u i r aleatoriamente os nos, usou- se o de1 ineamento exper irnenta 1 ("designi') de c o n t r o l e não e q u i v a l e n t e " '. alu- conhecido por " grupo E s t e a r r a n j o u t i l i z a grupos i n t a c t o s i n v é s de a l e a t o r i a m e n t e e s c o l h i d o s c r i a n d o , dessa forma, um problema c o n t r o l e em termos de seleção das amostras. E s t e problema requer o ao de uso de um p r é - t e s t e para demonstrar a e q u i v a l ê n c i a i n i c i a l dos grupos i n t a c t o s s o b r e a v a r i á v e l dependente ou para d e t e c t a r e v e n t u a i s d i f e r e n ç a s em relação a ela. A equ i v a l ê n c i a i n i c i a l dos d o i s grupos f o i demonstrada somente em termos d e escores médios em um p r é - t e s t e de conhecimento e em uma esc a l a de a t i t u d e s em r e l a ç ã o ao c u r ~ o ' ~Apesar . d i s s o , a s duas turmas de a l u n o s f o r a m t r a t a d a s como grupos independentes. No e n t a n t o , ao i n v é s da i n d i c a ç ã o a l e a t ó r i a ao t r a t a m e n t o e x p e r i m e n t a l , optou- se por a p l i c a r acre- e s t r a t é g i a na turma de Engenharia C i v i l . Assim procedeu- se p o r se d i t a r , com base em e x p e r i ê n c i a s d i d á t i c a s a n t e r i o r e s , que o s a alunos de alunos Engenharia C i v i l t a l v e z precisassem mais da e s t r a t é g i a do que os de Engenharia E l é t r i c a . A mesma t é c n i c a de e n s i n o f o i u t i l i z a d a para o s s u j e i t o s duas amostras. Os i t e n s da e s t r a t é g i a , para o grupo e x p e r i m e n t a l , das foram i n t r o d u z i d o s quando da r e s o l u ç ã o de exemplos p e l o p r o f e s s o r no q u a d r o n e para g r o e d u r a n t e a i n t e r a ç ã o do p r o f e s s o r com o s a l u n o s nos problemas s o l u ç ã o em pequenos grupos, nas a u l a s de e x e r c í c i o s . Com o p r o p õ s i t o de comparar o desempenho em s o l u ç ã o de p r o b l e mas dos a l u n o s do grupo e x p e r i m e n t a l e do grupo d e c o n t r o l e , u t i l i z o u - s e q u a t r o v e r i f i c a ç õ e s de a p r o v e i t a m e n t o comuns a ambos o s grupos. v e r i f i c a ç õ e s t i v e r a m a função a d i c i o n a l de a v a l i a r os alunos Estas inscritos na d i s c i p l i n a em estudo. Os a l u n o s dos d o i s grupos preencheram, também, um o p i n i á r i o r e l a t i v o à solução d e problemas ( v e r a p ê n d i c e ) . Neste o p i n i ã r i o foram s e r i d o s o s i t e n s da e s t r a t é g i a . Os a l u n o s do grupo e x p e r i m e n t a l , in- com i s - so, puderam se m a n i f e s t a r , de forma d i r e t a , sobre o s i t e n s da e s t r a t é g i a a que foram submetidos. Por o u t r o lado, m u i t o s a l u n o s , ao procederem ã solução de problemas, t a l v e z desenvolvam e s t r a t é g i a s p r ó p r i a s com a l g u n s i t e n s semelhantes ao da e s t r a t é g i a c o n s t r u í d a para o e s t u d o . Com o in- t u i t o de t e n t a r v e r i f i c a r esse f a t o , s o l i c i t o u - s e aos a l u n o s do grupo de c o n t r o l e que também preenchessem o o p i n i á r i o s o b r e s o l u ç ã o d e problemas. 4. RESULTADOS DOS PÓS-TESTES A!; t a b e l a s 4.1, 4.2, 4.3 e 4 . 4 mostram os dados r e l a t i v o s q u a t r o v e r i f i c a ç õ e s de a p r o v e i t a m e n t o . No t r a t a m e n t o e s t a t í s t i c o às destes dados u t i l izou-se o " Teste t " l 1 para d i f e r e n ç a s de médias e o " Teste F " ~ para a s v a r i â n c i a s das amostras. Em ambos os casos, escolheu- se como n í v e l d e s i g n i f i c â n c i a . Em cada uma das t a b e l a s 1é a = 0,05 o q u o c i e n t e en- Tabela 4.1 N? d e alunos - R e s u l t a d o s da l a p r o v a ( t o t a l : 40 p o n t o s ) Média aritmética GE N, = 43 i ,= GC N, = 4 7 i , = 18,98 19,56 Desv i o padrão Variância = 8,64 S: = S 2 = 9,45 S: = 89,30 S, F. s i g . ao n í v e l 0,os F t.sig. ao n í v e l O, o5 t 74,65 1.20 não 0,30 não T a b e l a 4 . 2 - R e s u l t a d o s da 2? p r o v a ( t o t a l : 28 p o n t o s ) N? d e alunos G E N, = 4 2 Media aritmética i ,= 17,19 padrão S, = 7,30 ~ariância S: F F.sig. ao n í v e l 0,05 = 53,29 1,20 G C NP = 4 l X2 = T a b e l a 4.3 - N ? de alunos GE N i = 4 0 G C N, = 43 18,29 S Z = 6,66 R e s u l t a d o s da Médi a aritmética i; = l5,33 = 15,95 N? de alunos SC N,=j8 Méd i a a r i trnét i c a X,=14,5O = 5,88 S2 = 6 , 7 i T a b e l a 4 . 4 - R e s u l t a d o s da -0,72 não S ; = 44,36 Variância S: F F.sig. aonível 0,05 t 1,30 não -0,45 t.sig. aonível O , O5 = 34,57 não S : = 45,02 p r o v a ( t o t a l : 28 p o n t o s ) Desvio padrão S, não 3 a- p r o v a ( t o t a l : 28 ~ o n t o s ) Desvio padrão S; t.sig. ao n í v e l O , 05 t =6,06 Variância S: =36,72 F F.sig. ao n í v e l 0.05 1 ,O4 não t -1,93 t.sig. ao nível 0,05 não t r e as v a r i â n c i a s e t a v a r i á v e l c a r a c t e r í s t i c a do t e s t e de s i g n i f i c â n - tia u t i l i z a d o . Como se pode o b s e r v a r nessas t a b e l a s , os a l u n o s do grupo exper i m e n t a l o b t i v e r a m média s u p e r i o r aos a l u n o s do grupo de c o n t r o l e na p r i m e i r a prove, e i n f e r i o r nas demais. E n t r e t a n t o , não houve, em nenhum dos casos, d i f e r e n ç a e s t a t i s t i c a m e n t e s i g n i f i c a t i v a f a v o r á v e l a um ou a out r o grupo. I\ f i d e d i g n i d a d e dos i n s t r u m e n t o s u t i l izados são mostrados na t a b e l a 4.5. Tabela 4.5 - C o e f i c i e n t e s a de f i d e d i g n i d a d e Prova I\ t a b e l a 4.6, Coef. a por sua vez, é uma t a b e l a de c o n t i n g ê n c i a s 2 x 2 onde são apresentados os dados r e f e r e n t e s às d e s i s t ê n c i a s o c o r r i d a s em cada grupo d u r a n t e a r e a l ização do experimento. Como a menor f r e q G ê n c i a esperada en cada c é l u l a é s u p e r i o r a 5, u t i 1 i z o u - s e o t e s t e X2 (') ao n í - v e l de s i g n i f i c â n c i a 0,05 para t e s t a r a h i p ó t e s e n u l a de não e x i s t ê n c i a d e diferen<;a s i g n i f i c a t i v a e n t r e os d o i s grupos, quanto d e s i s t é n c i a s o c o r r i d a s . Calculando- se o v a l o r de que 6 menor X2 l u que o v a l o r t a b e l a d o ao n í v e l 0,05. ao número obteve- se de 0,14 X2 = Assim, não f o i pos- s í v e l r e j e i t a r a h i p ó t e s e n u l a ao n í v e l de s i g n i f i c â n c i a e s c o l h i d o . As r e s p o s t a s dadas p e l o s a l u n o s dos d o i s grupos aos i t e n s do o p i n i ã r i o r e l a t i v o à solução d e problema foram agrupadas segundo as o p i n i õ e s CF + C (concordo f o r t e m e n t e e concordo) de um l a d o , e ( d i s c o r d o f o r t e m e n t e e d i s c o r d o ) de o u t r o l a d o . Para t e s t a r a DF + D hipõtese n u l a da não e x i s t ê n c i a de d i f e r e n ç a e s t a t i s t i c a m e n t e s i g n i f i c a t i v a com r e l a ç ã o a essas r e s p o s t a s , u t i l i z o u - s e o " t e s t e quência esperada de c é l u l a f o i s u p e r i o r a X2" quando a menor f r e - 5 e o " Teste de P r o b a b i l idade ~ a menor f r e q i ê n c i a esperada d e c é l u l a Exata de ~ i s h e r "quando foi in- f e r i o r a 5. O n í v e l de s i g n i f i c â n c i a e s c o l h i d o f o i 0,05. Tabela 4.6 - Número de a l u n o s d e s i s t e n t e s e não d e s i s t e n t e s do c u r s o Não Desistentes - Desistentes - - Grupo exper i m e n t a l 36 9 45 Grupo de c o n t r o l e 4O 7 47 Houve d i f e r e n ç a e s t a t i s t i c a m e n t e s i g n i f i c a t i v a nas questões 5, 9 e 10 do o p i n i á r i o , todas f a v o r á v e i s ao g r u p o e x p e r i m e n t a l . A questão 5 do o p i n i á r i o é o i t e m da e s t r a t é g i a . A d i f e r e n - ça e n t r e os d o i s grupos, a í encontrada, t a l v e z r e f l i t a o c u i d a d o que o s a1unos do grupo e x p e r i m e n t a l demonstraram em r e l a ç ã o ao aparec imento, em problemas, d e grandezas com unidades expressas em mais d e um sistema d e unidades. A " m i s t u r a " de unidades é, m u i t a s vezes, f o n t e de e r r o na r e solução de problemas. A questão 9 do o p i n i á r i o r e p r e s e n t a o i t e m 9 da estratégia, e a d i f e r e n ç a , a í v e r i f icada, parece r e v e l a r a preocupação dos a l u n o s grupo e x p e r i m e n t a l em t e n t a r d a r i n i c i o ao processo de r e s o l u ç ã o do pro- p r i a m e n t e d i t o , após os passos d e o r g a n i z a ç ã o i n i c i a l do problema suger i d o pelos i t e n s 5, i,5 , c e 2 da estratégia. Já a questão 10 do o p i n i á r i o t r a d u z o i t e m i da estratégia e v i d e n c i a n d o o f a t o , não m u i t o comum, de a l u n o s procurarem desenvolver l i t e r a l m e n t e um problema ao i n v é s d e i n s e r i r , d e i m e d i a t o , v a l o r e s nu- m é r i o s nas equações i n i c i a l m e n t e e s c r i t a s . Por o u t r o l a d o , u t i l izando- se a Escala ~ik e r t 3 e, c o n s i d e r a n - do apenas os i t e n s do o p i n i á r i o 1 igados d i r e t a m e n t e à e s t r a t é g i a , pode - se c o n s t a t a r p e l a Tabela 4.7 a boa r e c e p t i v i d a d e que os a l u n o s do g r u po e x p e r i m e n t a l demonstraram em r e l a ç ã o aos i tens da e s t r a t é g i a . - Tabela 4.7 Keceptividade à e s t r a t é g i a p e l o s a l u n o s do grupo experi- men t a l Grupo Experimental - N? - de alunos N? de Escala L i k e r t O p i n i ã o dos a l u n o s questões Escore máximo Escore médio o b t i d o Escore máximo por questão: 5,00 Escore máximo o b t i d o por questão: 4,24 Um o u t r o p o n t o a s e r c o n s i d e r a d o é o r e l a t i v o à transferên- c i a do conhecimento, f a t o i n e r e n t e em m a i o r ou menor g r a u na solução d e problemas. D e n t r e os problemas a que foram submetidos os a l u n o s nas ve- r i f icaçÕes d e a p r o v e i t a m e n t e escolheu- se 5 (um em cada uma das t r ê s p r i m e i r a s provas e d o i s na ÜI tima p r o v a ) como aqueles que representaram o maior g r a u de t r a n s f e r ê n c i a de conhecimento. E s t e c r i t é r i o de escolha f o i t e s t a d o . Ao se c a l c u l a r a média p o r problema e por grupo de a l u n o s , v e r i f i c o u - s e que as questões de menor escore, em cada prova, foram as mesmas para os d o i s grupos e que e s t a s questões foram exatamente 4 da- q u e l a s que se supôs e x i g i r uma m a i o r t r a n s f e r ê n c i a . No q u i n t o e s c o l h i d o e que r e p r e s e n t o u a questão 4 da prova problema 4 ( v e r Tabela 4.8 ) , não houve c o i n c i d ê n c i a no desempenho dos d o i s grupos. Para o g r u p o ex- p e r i m e n t a l e s t a questão r e p r e s e n t o u o segundo e s c o r e mais en- baixo, quanto para o grupo d e c o n t r o l e f o i o q u a r t o e s c o r e mais b a i x o . Como se pode v e r na Tabela 4.8, com exceção da questão 10 prova 1 o grupo d e c o n t r o l e apresentou escores médios s u p e r i o r e s questões de t r a n s f e r ê n c i a e em duas d e l a s a d i f e r e n ç a f o i mente s i g n i f i c a t i v a . da nas estatistica- - Tabela 4.8 Escores medios nas questões que apresentavam m a i o r g r a u de t r a n s f e r ê n c i a de conhecimento nas q u a t r o v e r i f i c a ç õ e s de aprove i tamento - - - Média do grupo experimental Media do grupo decontrole 1 ,o7 2,15 1,28 -2,63* 0,80 1,26 1,71 -1,51 o, 94 1,37 1,54 -1,17 F -- Prova 1 Questão 10 Prova 2 Questão 7 Prova 3 Questão 2 Prova 4 Questão 2 Prova 5 1,11 Questão 4 5. CONCLUSÁO Em termos de a v a l i a ç ã o e s t a t í s t i c a , a e s t r a t é g i a , aparente- mente, não se mostrou e f i c a z como meio d e a u x i l i a r os a l u n o s na s o l u ç ã o de problema. D i z - s e aparentemente porque t a l v e z a suposição i n i c i a 1 que os grupos eram e q u i v a l e n t e s não f o s s e v á l i d a , uma vez que de va- as r i â n c i a s d i f e r i r a m (a do grupo d e c o n t r o l e f o i maior no p r é - t e s t e e no o p i n i á r i o ) e os escores médios também, embora a d i f e r e n ç a não f o s s e est a t i s t i c a m e n t e s i g n i f i c a t i v a . I s t o é, t a l v e z o grupo de c o n t r o l e fosse " s u p e r i o r " ao e x p e r i m e n t a l no i n í c i o da i n s t r u ç ã o . A l i á s , e s t a h i p ó t e s e é apoiada p e l a suposição dos pesquisadores de que o grupo c o n s t i t u i d o por a l u n o s de Engenharia C i v i l ( e s c o l h i d o como e x p e r i m e n t a l ) que mais p r e c i s a r i a da e s t r a t é g i a . fosse o I s s o pode s i g n i f i c a r que se a e s t r a t é g i a não t i v e s s e s i d o u t i l i z a d a p e l o grupo e x p e r i m e n t a l seus r e s u l t a d o s t e r i a m s i d o s i g n i f i c a t i vamente i n f e r i o r e s (do p o n t o de v i s t a e s t a t í s t i c o ) aos grupo de c o n t r o l e nas v e r i f i c a ç õ e s de aprendizagem. Na verdade, t a l v e z o f a t o de esta- o grupo de c o n t r o l e o b t e v e escores médios s u p e r i o r e s , embora não t i s t i c a m e n t e s i g n i f i c a t i v o s nas t ~ ê sú l t i m a s provas, e s t e j a a que indicar que os r e s u l t a d o s desse grupo foram, de f a t o , s u p e r i o r e s . Nesse caso, p o d e r - s e - i a pensar que a d i f e r e n ç a s e r i a maior se a e s t r a t é g i a não ti- vesse s i d o usada com o grupo e x p e r i m e n t a l . F a v o r á v e i s a essa suposi ç ão e s t ã o : a ) a observa ç ão i n d i v i d u a l dos a l u n o s em s a l a d e a u l a que r e v e l o u uma boa r e c e p t i v i d a d e aos i t e n s da e s t r a t é g i a ; O) a d i f e r e n ç a f a v o r á v e l ao grupo exper imenta I, p r i n c i pa lment e com r e l a ç ã o à questão 9 do o p i n i á r i o ( i t e m g da e s t r a t é g i a ) , respon- d i d o p e l o s d o i s grupos de a l u n o s , que pareceu r e v e l a r a preocupação dest e s a l u n o s em t e n t a r d a r i n í c i o ao processo de r e s o l u ç ã o p r o p r i a m e n t e dito, após os passos b, c, d - e -. e da e s t r a t é g i a . deorganização i n i c i a l sugerido pelos i t e n s - No entando, r e l a t i v a m e n t e aos i t e n s que envolveram uma t r a n s f e r ê n c i a de conhecimento nas v e r i f i c a ç õ e s de aprendizagem, maior a es- t r a t é g i a se r e v e l o u 1 i m i t a d a . E s t e f a t o jà p o d e r i a s e r esperado, pois são inúmeras as v a r i á v e i s e n v o l v i d a s na s o l u ç ã o de problemas e um con- l i- j u n t o de i n s t r u ç õ e s , qualquer que s e j a , t e r á sempre uma i n f l u ê n c i a m i t a d a sobre e s t a s v a r i á v e i s . s e r p a s s í v e i s de t r e i n a m e n t o Algumas h a b i 1 idades mais s i m p l e s parecem ( e por i s s o a t e n t a t i v a d e construção e a p l i c a ç ã o da e s t r a t é g i a ) . Outras, no e n t a n t o , como poder de r a c i o c í n i o , flexibilidade, etc., improvisa ç ão, s e n s i b i l i d a d e ao problema, a s t ú c i a t á t i c a , são i n e r e n t e s a cada s o l u c i o n a d o r e seu t r e i n a m e n t o , caso seja p o s s í v e l , deve r e q u e r e r t é c n i c a s mais complexas. ~ a g n éao~ se r e f e r i r ã aprendizagem de e s t r a t é g i a s na r e s o l u - ção de problemas, s a l i e n t a que as e s t r a t é g i a s podem ser i m p o r t a n t e s , p o rém e n f a t i z a que, para t e r r e a l m e n t e capacidade para s o l u c i o n a r p r o b l e mas, o i n d i v í d u o p r e c i s a , de algum modo, j á t e r a d q u i r i d o grande da1 de conhecimentos o r g a n i z a d o s . Para Ausubell, cabe- "a posse de conhecimen- t o fundamental r e l e v a n t e na e s t r u t u r a cogn i t i v a , p a r t i c u l a r m e n t e se c l a r a , e s t ã v e l e d i s c r i m i n ã v e l , f a c i l i t a a solução d e problemas" . Assim, um i m p o r t a n t e p o n t o a ser i n v e s t i g a d o , como continua- s e r i a o da i n f l u ê n c i a da e s t r u t u r a cogni t i v a na so- ção d e s t e t r a b a l h o , l u ç ã o de problemas. Concluindo, p o d e r - s e - i a a i n d a d i z e r que a questão de uma es- t r a t é g i a que p o s s i b i l i t e uma o r i e n t a ç ã o do a l u n o no encaminhamento de problemas dever i a ser mel hor e ma i s profundamente estudada. EducuLiond ~ y c h o . & g y : a c o g n i t i v e v i e w . New 1 . Ausubel, D.P. York, H o l t , R i n e h a r t and Winston, 1968. 2. Ausubel, D.P., R i o de J a n e i r o , Novak, J.D. & Hanesian, H. PnicoLogia educacLond. I n t e r a m e r i c a n a , 1980. 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P o s i c i o n e - s e f r e n t e a cada uma das a f i rmações, assinalando com um c í r c u l o a a l t e r n a t i v a que melhor expressa o seu g r a u de concor- dância ou d i s c o r d â n c i a em r e l a ç ã o a mesma. CF C I D DF 1 - - - Concordo f o r t e m e n t e Concordo Indiferente Discordo Discordo fortemente S i n t o que algumas vezes e r r o um problema por não l e r seu enunciado com atenção.. 2 - . . . .. . . . . Nem sempre l i s t o os dados f o r n e c i d o s p o r problema CF C I D DF CF C I D DF CF C I D DF CF C I D DF um .................................... 3 - Consigo v i s u a l i z a r melhor um problema quando f a ç o um desenho ou esquema do mesmo......... 4 - Os desenhos ou diagramas que f a ç o nos p r o b l e masemnadameauxiliampararesolvê- los 5 - Sempre tenho o cuidado de v e r i f i c a r se .... as un idades das grandezas e n v o l v i d a s fazem p a r t e d e um mesmo sistema de unidades 6 - .......... Não acho i m p o r t a n t e c o l o c a r o r e f e r e n c i a l em um problema ................................. 7 - Sempre p r o c u r o c o l o c a r o r e f e r e n c i a l em um problema .................................... 8 - Quando pego um problema que não parece faci' mente s o l u c i c n á v e l não t e n t o encaminhar a s u a solução, p o i s não vou consegui r r e s o l v ê - 1 o 9 - Quando começo a r e s o l v e r um problema p r o c u r o e s c r e v e r uma equação de d e f i n i ç ã o , lei ou p r i n c í p i o em que e s t e j a e n v o l v i d a a grandeza i n c ó g n i t a e que s e j a adequada blema 10 - 5 s i tuação p r o ....................................... Procuro desenvolver um problema literalmenapenas t e s u b s t i t u i n d o os v a l o r e s numéricos ao f i n a 1 do problema (ou ao f i na1 de etapa no caso do problema t e r mais etapa) cada de uma ...................................... 1 1 - Não g o s t o de d e s e n v o l v e r um problema l i t e r al mente ....................................... 12 - Para mim cada problema é um novo não tendo l i g a ç ã o com os demais 13 - N ~ O consigo resolver alguns f a l t a de base em Matemática 14 - Não c o n s i g o r e s o l v e r a l g u n s f a l t a de base em F í s i c a 15 - problema, ............. p r o b l emas p r o b l emas problema para v e r i f i c a r se e l a é f i s i c a m e n t e 16 - por ..................... P r o c u r o anal i s a r a r e s p o s t a de um vel por ................. aceitá- ......................................... S i n t o que houve mudança na maneira como eu e n f r e n t a v a problemas no começo do semestre e na maneira como agora os e n f r e n t o ........... 17 - Desenvolver um problema com c l a r e z a é um p o n t o i m p o r t a n t e na solução do mesmo.. 19 18 ......... Procuro d e s e n v o l v e r um problema com c l a r e z a . Quando e n f r e n t o d i f i c u l d a d e s para resolver um problema p r o c u r o r e l a c i o n á - l o com p a r e c i d o que 20 - já f i z ......................... S i n t o que a i n d a não e n c o n t r e i um mêtodo para encaminhar a s o l u ç ã o de um problema.. 21 - P r o c u r o entender bem as questões s o b r e a mcsma 23 - Não g o s t o de - teoria problemas ............................... r e s o l v e r problemas ............ Sinto- me s a t i s f e i t o quando c o n s i g o r e s o l v e r um problema 24 ....... da a n t e s d e me l a n ç a r à r e s o l u ç ã o de 22 algum ................................ Os problemas que c o n s i g o s o l u c i o n a r me c o n f i a n ç a para s o l u c i o n a r o u t r o s dão ...........