GUHERCINDO SOUZA LIMA AVALIAÇÃO DA EFICIENCIA DO COMBATE AOS INCENDIOS FLORESTAIS NO BRASIL APRESENTADA A DISSERTAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO P AR ANA, DO COHO PARTE DAS EXIGENCIAS PÔS-BRADUAÇao EM CURSO DE ENGENHARIA PARA .ORESTAL, OBTENÇÃO DO TITULO DE MESTRE EM CIENCIAS FLORESTAIS,. CURITIBA 199 i COORDENAÇÃO MINISTERIO DA EDUCAC'Aü UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANA SETOR DE CIÊNCIAS AGRARIAS DO CURSO DE PÚS-GRADUAÇffO EH ENGENHARIA P A R E C E FLORESTAL R Os membros cia Banca Exam i na dor a designada pelo Colsgi 5.cln do Curso de Pós-Graduacão ara Engenhar ia Florestal para ría!, i s: ar a argüí ça o da Disser taça o de Mestrado apresentada pelo candidato GUMERCINDO -..SOUZA ' LIMA , sob o título "AVALIAÇÃO DA EFICIENCIA DO COMBATE AOS INCENDIOS FLORESTAIS NO BRASIL " ':!. i a V" s o d s P ó s •••• Agrá v i as ra dua£a o sm Engenharia Florestal do Setor de Cien' ias a Universidade Federa!!. do Paraná . Area de coi s ¡TI SILVICULTURA , após haver analisado o referido trabalho e argüido o candidato, são ds parecer pela "APROVAÇÃO" da Dissertação completando assim os requisitos necessários para receber o grau e o .o m a cie nesti ; in C i i n c: i a s F' 1 o r s s t a i s 0 critério cie aprovação cia Dissertação e Defesa da mesma a partir de novembro cie i980 é apenas, APROVADA ou N'fiO APROVADA. C u v" i t i b a , P 7 ci in a r c o cl e :l. 9 9 :!. DEDICATORIA A D e a s, C r ¡ ador e S u. s tentad o r >1 e to <i a s a s . c. o i s a s « A meus pais, Ubi racy e Lidia, pelo exemplo de vida e apoio dispensado durante toda a minha Formação. A Fabiana, minha Esposa, present, es » pelo amor e carinho sempre AGRADECIMENTOS A D e u. s , pela cap ac i d ad e e o p o r t u n id a d e s a mi m o Fereci das„ A D P r o F „ Dr- R o ri a 1 d o Vi a n a S o a r e s , p e 1 a o r i e n t a ç. a o , Pe1 a c o n e e s s'a o d o s dado s e pel o e xe m p 1 o de d ed i c ac ao pro F i ss i onal„ A o s P r o F s » EI i Nun e s M a r qu e s e F rank 1 i n membros do Comitê- de Or i ent a ça o , pelas sugestões» G a1 vio, A minha esposa, Fabiana, pelo auxílio na digitação dos dados» Paulo Fenner, amizade» Aos colegas Wilson Loureiro, Flávio P orison i , Vilmar, Glaucia, Luis Otávio e Graciela pelo apoio e A o s P r o -F s » R o b e r t o H o n 6r i o S a n t o s p e 1 o a p o i o » A S i Ivan ia, H o s o l< a w a, Will i an W e n d 1 in g e pelo auxílio na utilizarlo dos pacotes est at 1 st i cos„ A o s f u n c. i o n á r i o s Mar i a d e L. o u r d e s W o s s , C a r m a I g n e z L a r a, R e i n a 1 d o e D » Z e 1 m a » Aos amigos, Clóvis, Bertram, E'.rínelson, Débora, Cris, Judite, Mário, João Eduardo, Regina, Eliel, Cleverson, Marcos, G ( n i a , S e r g i o , R o s a na, Neil t o n , G i 1 , R o m i 1 d a , P a u 1 i n ho, A r- -• g eu, M a r c i n h o , G11 o , W e s 1 e y , F' 1 á v i o, Maria J o së , F1 a m a r i o n , Dar t i c. 1 ê i a , Lu i s Or 1 an d o, Car 1 a , i< 1 èn i a, Dé I i o, Jon y , Lê n i a , José Mau r o e o u t: r o s p e 1 a a m i z a d e e c a r i n IT O „ A o S r „ 0 s w a 1 d o e 3 r au Eun i c e S i que i r a p or s i d o m e u s F i a d o r e s c! u r a n t e e s t e p e r 1 o ci o » A o C u i- s o d e P ó s - G r a d u a c a o e m E n g e n h a r i a d a U F P R , p e 1 a o p o r t u n i d a d e de r e a 1 i z a ç: a o d o c u r' s o „ e Tecnológico (Instituto dados » t er em F1 o r e s t a 1 , A o C o n s e 1 h o H a c i o n a 1 d e D e s e n v o i v i m e n to C i e n t f -F i c: o (CNPq), pela cessão da bolsa de estudos,. A FDP El" (Fundacao de Pesquisas Florestais) e T.B AMA Brasileiro do Meio Ambiente) pela utilizaçao dos BIOGRAFIA GUM E R CIN D O S O U Z A LIMA, f i i h o cl e ü b i r a c y d e S o u z a Lima e Lidia I g 1 é s i a s Souza Lima, nasceu em Viçosa, MG, em 1.7 de abril de 1962» E iíi i 9 7 2, concluiu o curso primário, no Grupo Escolar Presidente Arthur Bernardes, Viçosa, MG» Em í 9 76, c o n c 1 u i u o to» G r a u, n o Col é:g i o Estadual de Viçosa, Viçosa, MG» !•:' m 1979, c o n c. 1 u i u o 2 o » Gr au , n o Co 1 ég i o Universitário da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG» Em 1.980, iniciou o Curso de Engenharia Florestal, na Universidade Federal de Viçosa, conc1uindo-o em í984„ Em 1.9 8 6 , -F o i c: o n t r a t a d o c: o m o p r o Fessor da U n i V e r s i d a d e d e AI !• e n a s ( U NIF E NAS), 1 ec i an an d o n os c ur sos d e C i à n c i a s B i o 1 ó g i c: a s e Eng e n h a r' i a F i o r e s tal, on d e p e r m a n e c: e u a 1988 » Em 1987, iniciou. e concluiu, o Curso de E s p e c: i a I i z a ç a o e m P r i m a t o 1 o g i a, n a U n i v er s i d a d e d e B r a s ilia (Un S Elm Í 9 8 9, iniciou o C urso de P 6s - Gr ad uaç ao e m E n g e n har i a F1 o r e sfca1, n1v e 1 de Me s tr a d o, n a Un i ve r s i d a d e Fe d e r a1 do Paraná (UFPR). Em 1990, Foi contratado como professor da P o n t i F1c ia Un i ve r s i d a d e Ca t ó1 i c a do P araná (P U C-P R), Iec i o n an d o a disciplina "Manejo de Populações Animais e Vegetais", no Curso d e C i <ï n c i a s Bio 1 6g i c a s » LISTA DE QUADROS Nú m e r o d e i n c: ê n ci i o s o c: o i" r i cl o s p o r E s t. a d o / a n o , n o Bras i 1 no per iodo de 1984 a 1987» ...................... 23 Classes cie tamanho dos incêndios Florestais adot ados pelo Cañad i an Forest Ser v ice.. 25 D i s t r itau i ç ã o d o s i n c ê n d i o s -F 1 o r e s t a i s p o r E s t: a d o e por classes de tamanho, ocorridos no Brasil no per i ocio de 1984 a 1987.............. » 33 D i s t r i b u i ç. a o d o s i n c è n d i o s F1 o r e s t a i s o c o r r i d o s no Brasil, no período de 1984 a 1987, e no Canadá no período de 1969 a 1978, por classes de t. A ÎFT < À l Î K O H n M U R N ti TI il <T M U N N u n ti tt u u il A N « » M M U ti N u U N U N a U N M U •• M U U M U a t« 4 D i s t r itau i ç ä o < J o s i n c ê n d i o s F1 o r est a i s (3 c o r r i d o s na APrica do Sul, nos períodos de 01/04/1979 a 31/03/1905 e de 01/04/1985 a 31/03/1989, P oíd a s s e d e ta m a n h o. . N.M t l U t t t l U t i U U M U U t l t t Média do número de incêndios e área queimada em quatro países do Med i terraneo»........................ 38 39 08 - hé et i as da área queimada ( A Q ) , tempo para o ataque (TA), tempo de combate (TC) e mimero de comb a t e n tes (NC), p a r a o Iii r a s i "1 n o p e r todo d e .1.984 a 1987 - 09 ••• Médias da área queimada (AQ) em ha, tempo para o a t a q u e (TA) e m m i n u t o s, t e m p o d e c ombate (T C) e m minutos e número de combatentes (NC) por incêndio, para 1.0 Estados bras i J. e i r os no período de 1984 a 1987 .„..„.,„.„„ 10 - 11 •••• Médias do número de combatentes por hectare que i macio (NCH) , tempo para o ataque por hectare (TAH) e h o r a s -h ome m d e c o mbate p or h e c tare (NOH), p a r a o Bras i l no per f odo de 1984 a 1987 ....„...„„».. 12 13 14 15 16 17 41 F r e q ne i a p e r c. e n t a g e m ci a F r e q u ê n c i a d o s i n c ê n •••• d i o s F1 o r e s t a i s p o r c 1 a s s e s ci e t e m p o p a r a o ataque para o Brasil no periodo de 1984 a 1987 »„ 43 44 •••• Médias do tempo para o ataque por hectare (TAH), n ú m e r o ci e c o m b a tentes p o r hectare (NC H ) e h o r a s h o m e m cl e c o m b a t e p o r h e c: t a r e ( N 0 H ) p a r a 10 E s t a •••• dos Bras i 1 e i ros no per 1 odo de 1984 a 1987 ...„„..„«„...,.. •••• Freqüência e per cent agem da Freqüência dos inc ê n d i o s p or cias s e s d e t e m p o d e c o m b a t e p a r a o Bras i 1 , no per f odo de 1984 a 1987 ................. - Freqüência e percent agem da -Freqüência dos inc ê n d i o s p o i" c 1 a s s e s d e t e m p o de c o m bate pa r a A-Frica do Sul no período cie 01/04/1969 a 01/04/1989 •••• C o m p a r a ç a o e n t r e a s á r e a s q u. e i m a d a s m k d i a s incêndio, para os di-Ferentes Estados pelo teste cie NEWMAN-KEULS , ao n í vel de 5% .............. » - 46 47 a 47 p or Comparaçao entre as médias de námer o de combaten t e s p o r h e c t a r e p a r a o s d i F e r e n t: e s E s t a d o s p e 1 o teste de NEWMAN-KEULS, ao nivel de 5%. ••• Com par a ca o entre médias de números de h or ashomem de combate para os di-Ferentes Estados pelo teste ele NEWMAN-KEULS, ao nível de 5%. ............... . 51 52 53 LISTA DE ABREVIATURAS AQ -• Area q u e i ni a d a AP - Estado do Amapá BA - Estado da Bahia ES •••• Estado do Espírito MS - Estado do Hato (3rosso do Sul MG -• Estado de Minas Gerais NC - Numero de combatentes NC2 ~ Número de combatentes ao N C l-i - N d m e r o d e c: o m b a tentes p o r Hectare que i ma d o NO H - Ndmero de horas-homem por hectare PA - Estado do Pará PR ••- Estado do Paraná R2 - C o e -P i c i e n t e d e d e t e r m i n a >:; ão RS •••• E s t a cl o d o Rio G r a n d e do S u 1 SC •-• Estado de S a n t a Catarina Santo quadrado queimado SP •••• Estado de Sao Paulo TA - T e m p o p ar a o a t a que TA2 - Tempo para o ataque ao T AH - T e m p o p a r a o a t a q u. e p o r h e c t a r e T ANC quadrado - T e m p o p a r a o a t a q u e x N u. m e r o d e c o m b a t e n t e s. TC - Tempo de combate TC2 - Tempo de combate ao TCNC - Tempo de combate x Número de combatentes quadrado RESUMO E s t et r a b a 1 h o t e v e c o m o o b j e t i v o a v al i a r a e F i c: i ê n c i a d o c o m b a t e a o s i n c ênd i o s f 1 o r e s t a i s n o B r a s i 1 , base era dados levantados no periodo de Í984 a 1.9 & 7 „ A eficiência do combate -foi determinada baseada em três parâmetros principais: a área que i mad a, aval i ando a ef i c i ênc i a em t ermos da d i st r i bu i cao dos incêndios ocorridos em d i Ferentes classes de tamanho e observando a média da área queimada por incêndio) o tempo para o ataque, em que se avaliou a mobilizadao dos combatentes, d i s t ribu i ndo o s i n c ên d i o s o c orridos e m c1 as s e d e du raça o d e s s e tempo e, ainda, em termos ria média do tempo para o ataque por incêndio; e o tempo de combate, em que se avaliou o tempo médio de combate e o número de horas •homem de combate por hectare queimado» 0 Brasil, comparado a outros pa f se s,, apresentou, uma baixa eficiência no combate aos incêndios florestais» 0 país obteve no período estudado uma área queimada média de 66,7 ha, um tempo médio para o ataque de 73 minutos por incêndio e um consumo médio de 53 horas-homem de combate por hectare queimado,, Entre os Estados brasileiros, em termos de área queimada, o Pará e o P ar a n á most r ar am ma i or e F i c i ên c i a n o c omb at e aos i n oên d i os ; e term o s de tem p o p a r a o ataque, o Es t ad o d o E s pirita San t o apresentou o melhor sistema de mob i 1 i z a c'a o de seus homens e o Rio Grande do Sul Foi o Estado com o menor consumo de horas-homem no combat e„ SUMARY The objective of this research was to evaluate the e f f i c i en c y o f Forest fire f i g h t i n g activities i n B r az i 1 us i n g data from i934 to 1987„ Three main parameters were used in order to evaluate the eFficiency, as Fol lows; i) burned area, where two a s p e c. t s w e r e t a ken i n a c c o u n t , 'the d i s t r i b u i t i o n o f t h e -F i r occurrences among different size classes and the average burned area per Fire; ii) time For the First attack, based on a estimative o F the first attack, based on a estimative o F the •First attack and mobilization time; and iii) supression forces, where the time s'prent in suppression activities and the number of m e n -• h o u r p- e r b u r n e d h e c t a r e w e r e a n a 1 y z e d „ 8 r a z i 1 , c: o m P a r e d t s o m e o t h e r c o u n t r i e s , p r e s e n t: e d a 1 o w e f f i c i e n c y i n F o r e s t Fir •F i g h t i n g a c t i v i t i e s . ï n t h e s t u d i e d p e r i o d , t ! i e a v e r a g e b u r area per Fire was 66,7 hectares, the time For the first attack 73 minutes per Fire and an average of 53 men-hour werw used per burned hectare. Amoug the brazilian states, in terms of mean b ur n ed ar ea , P ar á an d P ar a n á s t at es p r ese n t e d h i g h e r e F F i c i en c y a c c: o r d i n g to t h e t i m e F o r the First attack, E s p i r it o S a n t o Stat e r an k ed F i r s t ; a n d t h e S t a t e o f i? i o G r a n d e d o S u 1 p r e s e n t e d t h e lowest value of men-hour per burned hectare. CONTEÚDO DEDICATOR IA ........................................... I AGRADECIMENTOS,, ................................. ... ....... II B IOGR A FI A. . „„ u ...... ................>......... ..»....».„.,.. 1.1.1 1. ISTA DE QUADROS ......................................... IV LISTA DE ABREVIATURAS.................................... V RESUMO.....................^............................. VI t. INTRODUÇÃO ............................................ 01 i.í Ob j et: i vos........................................ » 2. REV T. S ñO DE LITERATURA 04 2.i Organização para o combate.............. 05 2.1. i Det er; cão e común i cação.........„...„.».„.. 2.Í..2 Equipe de combate -»Estrutura e mob i 1 i zação 2„2 Ava1 i ação do 11 » » í3 i n c Ênd i o e est r at égi a d e c omb at e ......... 2.3 0 c omb ate ao @3 ,, ,, „ . . .. incêndio............................ 2.3 . i E 1; i c i ê n c i a d o c omb at e ..................... . ió 18 19 3. MATER I AL E MÉTODOS . . „ „ » ....... ....... 3.1 Col et a dos dados „„...,...,..,......,».» .. .. » ., . . . 22 » .. .. .. 3.2 Preparação dos dados. „ ........................... . . 22 24 3.3 Aval i aç:ao da ef i c i ênc i a do combate. „.„..,.„...„.„., 24 3.3.1 Ar ea que i mad a ............................. 24 3.3 „2 Tempo para o ataque. ...... ¿ ............. « 26 3.. 3 ,. 3 T e m p o d e c o m b a t e e n ú m e r o de combat entes .............................. 27 3 ..4 Anál i se est at 1 st i ca dos dados 28 3.4 . i Anál ¡ se de regressao. ...................... 28 3.4.2 Anál i se de var i âne i a ........... . „„.,....„.. „ 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ............. 30 32 4.1 Cia s s i f i c a ç: a o d o s i n c ê n d i o s p o r c 1 asses de t amanho ................................ 4„2 Tempo para o ataque « ,,. 4.3 Tempo de combat e ................................. .. 32 39 43 4 ,. 4 Anál i se de r egressäo 43 4.5 Análise de var i ân c i a ............................ 51 5. CONCLUSÕES 55 B IBLI.0GR AFI A . 57 APENDICES.............................................. 62 APENDICE A ................................................ . 62 APENDICE B ................ . . 64 APENDICE C. . „ . APENDICE D . . ........ . . . . » - » - .. .. - « ....... .. . . . 66 ...... 68 APENDICE E.».».»..««..«.».».«».»».»».«..»»»»«••»»•• «•»»»•• 7i APENDICE F ,.,.„..„..,„ „ 72 ......... ....... ...... u i. INTRODUCTO Nos pr i mórd i os da civilização humana o fogo causava ao homem homem um terror conhecia i neontrolável e supersticioso. apenas o Fogo natural, d e t.). m raio o u m e s m o de u ni a c o m b u s t ä o Isso porque o resultante de um vulcão, esp on t an ea « homem descobriu que podia produzir o Fogo através da atrito, des c o b r i u apagava-se sozinho, En t r et an t o , Fricção e do t a m b é m q u e P O d i a a p a g á •••• 1 o e q u e a 1 é m de se nao Fosse alimentado com P o r t a n to, o h o m e m a p re n deu, a s s i m, a Folhas e manej ar o t: u d o lenha» o Fogo » E, sem d û v i d a, e s s a F o i a m a i s i m p o r t a n t e d e s c o b e r t: a h u m a n a „ Todavia, Fogo e apesar do homem ter aprendido a dominar o usá-lo das mais variadas formas e com as •F inalidades, e s t e c: o n t i n u a natural» 0 fogo todo o mundo» destrói sen d o anualmente a i hda o imensas áreas mais seu diversas ma i or florestais i ni m i go em No ö ras i 1, os i n cênûi os Fl ares t ais té m sérias preocupações aos setores ligados ao meio ambiente,, embora nao exista ainda uma estatística bem definida c ausado Muito sobre a o c o i- r ê n c i a d e i n c: ê n d i o s f 1 o r e s t a i s n o p ais, p o d e - s e v e r a ci a d e d essas incipiente convênio IB AMA que entre oc or r ên c i as a t r a và s do vem sendo realizado desde 1983, a (Inst it u t o lev a n t a m e n t o através de g r av i a inda um F UP El-" (Fundaçao de Pesquisas Florestais) e o B r as i 1e i r o Re c u r so s d o Meio Amb i e n t e e d os Nat ura i s Renováve is). Ai nda, P a i n e x i s t ê n c: i a d e u m a p o 1 í t i c: a a d e q u a d a d r e v e n ç ä o e c: o m b a t e a o s i n c: ê n d i o s f 1 o r e s t a i s n o B r a s i 1 t e m 1 e v a a p e i" c! a s f 1 or est a i s p r i n c i p a1me n t e nas b a s tante un i d ad e s d e ait a s „ Floresta, manejo do material P 1 a n e j a m e n t o, c on s e r va çao d o p a 1 s n o que r e s p e i t o a e du c a ç a o d o u s u 'á r i o e v i z i n h o s, da F' a 11 a r e gui a m e n t a c a o de u s o combustível, construção tenção de estradas, ace i ros e pontos de captação di z e manu- ele água. Faltam também est at í st. i cas sobre áreas de nía i or ocorrência, causas dos queimadas, incêndios, tipos de vegetaçao atingidas, aspectos do combate e, principalmente, equipamentos adequados para a extinção do fogo. áreas estrutura e 3 i„i Objetivos Essa dissertação visou determinar a eficiência do bate aos incêndios -Florestais no Brasil, com- através cios dados cole- tados pelo convênio FUPE.F/IB AMA, referentes a aspectos ligados ao e o m b ate, que c: o m o I-. ora d 'a o c: o r r ê n cia o fogo , h o r a cl o p r i m e i r o a t a q u e , h o r a Foi controlado e número de pessoas que interviram no combate, no periodo ele 1984 a 1.987,, M i sou aos i n c ên d i os nos ainda, avaliar vár i os a Est ad o s condição de br asi 1e i r o s combate no refere a mobilização de combatentes e esforços do combate» qu e se 2. REVISS0 BIDLIODRAFICA A melhor arma contra o fogo é a sua p r e v e n d o , um pois incêndio prevenido não precisa ser combatido e não causa danos ( SOARES,í982 ). CIA N C11JI... LI ( i 98í ) a F i r m a q u e ai n d a q u e medidas de prevenção sejam tomadas, os riscos de existirão incêndios sempre enquanto o homem estiver utilizando ou •Floresta e enquanto subsistir as causas naturais« cia de se estar preparado para o combate, t od as For vizinho Daf a visando o da importânêxito na trabalho de mínimo as operação» COUTO prevenção causas dos aos (Í980) incêndios diz que o objetivo do Florestais ê reduzir a Fogos que encontrem no homem seu um principal Fator» as 13 L AIS ( i ?82 ) a F i r m a q u. e a p r o t: e ç a o incêndios Florestais deve ser considerada em todo o do manejo Florestal. 2„i contra os planejamento 0 r g a n i z. a ç ä o p a r a o co m b a t e A depende organ izaçao para o combate varia com a do tipo de floresta, material combustível, região, topografia, exposição, clima, hábitos culturais da população e tipo de agricultura» Depende também dos registros de fogo, como por exemplo, n ú m e r o d e i n c ê n d i o s q u e o c o r r e m a n u a 1 m e n t e , c a u s a s c! o s i n c: ê n d i o época do ano que mais ocorrem de maior ocorrência ( estação normal do -Fogo ) e áreas (COUTO, 1980 ; CI ANCÏUL.L.Ï , 1981 ) . S e g u n cl o F U S C H E T TI ( 1982 ) o s f a t o r e s q u e a F eta m as operaçoes de combate ao fogo são numerosas e incluem as condições meteorológicas, sistema de comunicação, eficiência do equipamento e d i sp on i b i 1 i d ad e d o p essoa 1 , uma decisão operativa de, ac i ma de imediata» t ud o , refletem a situação real» necessária c omo em a 1 g uma s i t uaç ão que r e quer E a precisão dessa decisão depen- de d a d o s a t u. a 1 i z a d o s n o m o m e n t o , Portanto, para se obter disponibilidade de ciados é preciso ter um sistema cie levantamento o c o r r ê n c i a s, os qua i s das um s i s t e m a d e t r a n s m i s s ã o d e c! a d o s e u m a c: e n t r a 1 d 6 comput ador no qual todos os dados coletados sao classificados e processadosCada país deve ter o seu próprio sistema de organização para o combate» Na literatura pode-se observar diferentes pia n e j a ment o s p a r a d i f e r e n t. e s país e s : REPÚBLICA DEMOCRATICA DA ALEMANHA: PIESNACK (í902) diz que todo a n o a n t e s d a é p o c a d e o c o r r ê n c i a d e i n c ê n d i o s f 1 o r e s t a i s , ci o c u m e t o s p a i" a co n t r o 1 e d e i n c ê n d i o s , m e cl i c! a s r e 1 e v a n t e s , f o r c: a s e e q p a m e n t o s s ã o a n a1 i s a d os pelo M i n i s t é r i o da Ag r i c u11 u r a, FI o r e s t as e Processamento cíc i os mente Industrial- Nas zonas d e c o mb a t e a i n c ên d i os ele risco s ão r e a1 izad o s » um conselho de proteção contra incêndios, r e p r- e s e n t a n t e s d a E n g e n h a r i a F1 o r estai , do Fogo e espec i al , exer ••- da Comissão de Emergência» É mo n t a d o a n u a1- consistindo de aut or i d ad es d o Esse conselho além Con t r o 1 e das m e ci i d a s o r g a n i z a c: i o n a i s e c o o r d e n a c ã o d o c o n t r o 1 e d o f o g o p r ov cl e n c i a m t a m b é m o s e q u i p a m e n t o s d e combate, c o m o a b a f a d ores, t a n - ques, A cada ano 6 a veículos, tratores, arados e ferramentas» m i 1 ho es ci e 7 m a r c o s s ã o d e s i g n a cl o s p a r a p r e v e n c ã o e c o n t r o 1 e i nc ênd i os « PAÍSES DO NORTE E LESTE DA EUROPA: países o organização combate aos BARDAN (Í9B2) diz que incêndios florestais, da operação cie combate, nesses e especialmente é conduzida baseada em a um d os plano especialmente unidades designado para esse propósito» Florestais se encontram equipadas com veículos, Todas as tanques, 1 a n í; a - c h a mas e Fe r r a m e n t a s m a n u a i s » REGIñ'O DO MEDITERRANEO: VELEZ (1982) diz que em alguns países do mediterrâneo está sendo testado um sistema cie combate a f 1 o i- e s tais, For mad o e s P e c i aI izad o i n c: ê n d i o s » Mediterrâneo em P O r u m c: o n s e 1 h o 1 o c: a 1 , F1 o r e s tas, incêndios c o m p o s to de pessoa 1 e qu i p ado e t r e i n ad o e m c o mb a t e a E s s e s i s t e m a e s t á s e n d o t e s t a d o em v á r i a s r eg i o e s e esse pessoal é convocado sobretudo nas épocas do de maior perigo» R E P Ü B I. IC A F F D E R A L DA AL E MANHA: G 0 L. D A M M E R ( i 982 ) c! i z q u e a r e s P O n sab il idade Estados civis» de controle clos incêndios tem sido delegado em alguns ao A departamento maior parte das possuem equipamentos Serviço local do -Fogo de Florestas combate do ou Estado ao -Fogo» Florestal tem contado com ajuda de geral, outras organizações e privadas não Entretanto, Forças civis e suficiente equipamento de combate ao o mili- tares» Em Fogo se t or na d i s p o n 1 v e 1 por q u e t o d a p e q u e n a c o m u. n i d a d e p o s s u i u m d e p a r - t amen t o d e i n c ên d i os » CANADá: instalada Em cada Província e Território Federal, uma Agência de Proteção, para c omb at e a in c ên d i os F1 or est ais» o governo prevenção, detecção tem e 0 fundo anual a I o c: ad o par a essas agências varia cie 1 a 20 milhões de dólares, de área tipo Florestal e a importancia atribuida ao recurso na região,. Na esperança de reduzir o número de as Agências de Proteção p an h as dependendo do e d u c at i vas incêndios causados pelo homem têm promovido e a conscientização, mon i t o r a men t o das cam- a t i v i d ad e s h uman as C P NI"' 1, í 982a >„ T S T A D 0 S U NID 0 S : A s F o r m a ç: o e s v e g e t: a i s v a r i a m d e FI o r e s t a s m i s t a s de coniferas na costa norte do Pacífico a folhosas na costa norte do Atlântico e Pi nus na costa sul do Atlântico,. Por essa raza o i n c i cl ê n c i a e c a r a c t e r í s t i c: a ci o s i n c ê n d i o s a n o s !"£ s t a ci o s U n i d o s d i v e r s i F i c a d a s e c: o m p 1 e x a s „ 0 s i s t e m a cl e o r g a n i z a ç ä o p a r a o bate a incêndios foi estabelecido bust Í v e 1 , o C PNF1,1982a que de acordo com o tipo de r e s u 11 o u e m n o v e m o d e 1 os p a r a t o ci o o c om compaÍ s ) „ A s u. p i" e s s ã o d o s i n c ê n d i o s f 1 o r e s t a i s n o s II s t a d o s Unidos está a cargo de um grande número de Agências de F e d e ral , £ s t a cl u a 1 e L o c a 1 » A1 é m d e s t a s , Proteção out r as ci n q u. e n t a o r g a n i - z a c o e s F e d e r a i s e E s t a d u a i s e s t a o e n v olvida s n a p r o t e ç ã o c o n t r a o fogo.. Ca cl a uma destas organizações e agências, em épocas cie maior ocorrência de fogo, recruta c omb at e aos i n c ên d i os » instrutores (técnicos) e equipes para 0 s e qu i p a m e n t o s sa o a d qu i r i d o s e ma n t i d o pelas agências e organizações e as equipes treinadas e preparadas para agirem em caso cie ocorrência de fogo ( CHASE, 1982 ) » BRASIL: No Brasil a organização para o combate tem sido notada nas diversas empresas ligadas a o setor governamental florestal,, nao se pode, ainda, falar em termos de para o combate. A primeira estatística de fogo foi executada em pesquisador i983 ( SOARES, i984 ) mais A nivel organização a nivel nacional e continuada pelo mesmo para o periodo de 1984 a 1987 ( SOARES, 1989 > ., que se tenha idéia de como se encontra o pals em termos Para de combate a incêndios é interessante observar, a titulo de exemplo, reg i st r os de t rês g r a n d e s i n c ê n d i o s, o c: o r r i d o s nas pri nci pa Un id a des d e C o n s e r v a ç ã o do p a 1 s '• a„ Incêndio B i o 1 ó g i c -a ocorrido em d e P o ç o d a s A n t a s '• ! i e c t a r e s d a R e s e r v a, d o u I- a d o ( a P e n a s 2 5 0 t ad a 01 de fevereiro de semp r e três i n d i v f d u o s > » Uma g r a ri d e d i f i c u 1 d a d e e n f r e n q u e h á a I a r m e d e fogo na R e s erva é dias depois de tido somente por não Nesse ap r op r i ad os porções o combate se restringiu, Reserva incêndios, p a r a u s o n o c o m b a te» d e mo r a p ar a os primeiros Até então o fogo era comba- A principal uma brigada de a incêndio, por exemp1 o,ape- iniciado o fogo chegaram populares» possui Reserva " 0 i n c ê vi d i o c. o n s u m i u m a i s de 15 0 0 combatentes ( apenas nove bombeiros)» Brasil na q u e a b r i g a a ii 11 i m a p o p u I a ç ã o d e m i c o -1 e ã o contactar o Corpo de Bombeiros» nas 1990 Biológica nem do equipamentos Nesse i n c ên d i o d e g r an d e nos primeiros dias, ao uso de p r o- 10 a bar a d o r e s e á g u a 1 e v a d a e m g a 1 o e s p 1 á s t i c o s à s c o s t: a s " ( J 0 R NAL DO BRASIL,05/02/1990 >» b» I n c. ê n d i o o c. o r r i d o Itatiaia •F oi que destruiu mais de debe i a d o •Fogo» e m % e t e m b r o d e 1988 n o Par' q u e N a c. i o n a 1 0 um terco do Parque» p e I a c h u v a q u e c a- i u ci n c o d i a s a p ó s de Janeiro tentava Canadá» Infelizmente as esperanças de apagar Nacional Facões e pás» cio tecnológicos conseguir um avião emprestado da i níci o " Argentina Itatiaia estão niais nas chuvas do que fog o « ou em recursos ' (FOLHA DE SSO PAULO,15/09/1988 )» Mais p r e j u d i c: ado cias Emas , da metade do Parque foi destruído pel a f a 11 a c! e Ex i st em em agosto de pelo fogo» das Emas 0 foi i n f r a e s t r u. tura d e s e g u r a n ç a e no Par q u e a p e n a s t r ès tempo atolado pelas más condiçoes das estradas» Rio o motorista tinha que percorrer Formoso, bombas já de sucção» que porque o áriico trator ( VFJA, 10/08/1988 )„ 40 km até a nascente que ser feitos que o Parque possui o E, para reabaste- a administração do Parque não Os ace i ros tinham c omb at e g u a r d a s- F1 o r e s t a i s » ún i c o cam inhão-pi pa que trabalhou no combate passou quase todo cê-lo, do incêndios no Parque trabalho para debelar o incêndio no Parque Nacional ao o Durante esse tempo o governo do Rio de Incêndio ocorrido rio Parque Nacional 1988» incêndio trabalho dos bombeiros era quase em vão, pois d i spun Ii am somente c» " 0 do estava com dispõe do de manualmente defeito 0 Fatos as s i m s e r e p e t e m t o d o a n o e, segundo o 113 AMA, os incêndios florestais no Brasil c i n c. o v e z e s d e a n o Par a a n o, de 2 bilhões de dólares por ano 2« 1 „ 1 crescido numa proporção de t r azen d o P r ej u f zos ao P a í s d a or d em (VEJA, 10/08/1988).. Det: ec ção e comun i cação É começa» têm fundamental que se combata o fogo logo que ele Depois de um determinado estágio o fogo pode ficar ab so- 1 u t a m e rite i n c o n t r o 1 á v e 1 e a 1 ë m ci e n ã o s e d e i a r c omb at er , que se esperar uma solução natural, como as margens de um rio ter á ou ocorrência de chuvas ( PARANA FLORESTAI..., 1984 ) „ Segundo obter para se os melhores resultados com algum sistema de observação de ocorrência de fogo, perfeita de rádio, de alerta KARLINKOWSKI (1982), este tem que contar em regra, com uma comunicação fornecer uma rápida detecção do fogo, seguida imediato e organização dos meios próprios para o com- bate, podendo assim assegurar ação eficiente de combate e limitar P r o v á v e i s p e r das d e c o r r e n t e s 0 no s i s t e m a d e c o m u n i c a ç ã o é d e c: a p i t a 1 combate ao fogo. i mp or t ãnc i a Uma falha de comunicação após a detecção do •Fogo pode compromet er todas as demais bate ( FAO , 1954 ; CHANDLER et Fases da operação de ali i, 3.983; com- CA LA 8 R 1, 1983; SOARES, 1985 ) ., É desc r even do o (COUTO, 1980) objetivo essenc i a 1 1 o c aI e a i n F o r m a ç: ã o e x ata s o b r e o c i r c un st â n c ias localizar e in-Formar a pessoa pelo combate no prazo máximo de 15 minutos» que iniciais SOARES (1985) sugere que o ideal seria de detectar, do cumprir Fogo o responsável 0 autor sugere ainda uma localização precisa não pode cometer um erro 300 a 500 metros, o que i n c ê n d i o, maior que influencia substancialmente na eficiência d o c o m b a t e, p o i s ê p r e c i s o p e r m i t i r a e q u i p e d e c o m b a t e c h e g a r a o 1 ocal d o F o g o p e 1 a r o t a m a i s c: u r t a e p e 1 o m e n o r t e m p o p o s s Í v e 1 „ A feit a med i an t e t or r es 1 o c a1 i zaç ão d o s i n c ên d i o s f1 or e s t ais p o d e r á u m a r e cl e de d e ob ser vaç ão » in f o r m a ç o e s c o n s t i t u 1 d a d e ron d a s 0 s» r o n d a s q u e local i z a m o c o m u n i c a ç ã o a o s e r v i ç o central, do fogo, terreno de -F o g o , ap òs e a iniciam os t r a b a 1 h o s d e c o n t r- o 1 e quando o trabalho cie ronda é executado por pessoal no ( COUTO,1980 )„ S 0 A R t- s como ser ( 19 85 ) c o n s i cl e r a o p a t r u 1 h a m e n t o baixa eficiência dado ao elevado custo e o fato da trulha poder estar no lugar errado na hora do considera que as torres de observação t er r est r e pa- incêndio» Por isso, constituem-se no mais P e e F i c i e n t e m e i o d e d e t e c ç a o e 1 o cai i z a ç a o d e r ât i c o Pior e s t a i s » a ér e o , E sug er e a i n d a q u e a ut: i I i z a ç a o d a d o s u a -F i e x i b i i i d a d e , de i n c ên d i o p a t r u I h a ni e n t: o s e t o r n a u ni 6 t i m o c o ni p 1. e m e ci t o a serviço das torres.. Os aparelhos usados ría común i cação são o rádio e telefone» de Praticamente comunicação todos os autores con Firmam que o sistema através cio rádio à o meio mais eficiente usado nas operações de combate ao fogo, devido a sua de de comunicação» ocorrência de o a ser- flexibilida- CI ANC IUI. LI (1985.) recomenda que para o caso de pane no sistema de rádio, deve-se estar sempre p r e p a r a cl o c: o m mé t o cl o s alternat i v o s „ MRQSKE 8 KOURTZ (1986) desenvolveram, no Canadá, um s i s t e m a de r â d i o U H F p a r a t r a n s m i s s ã o c o n t: In u a d e i n F o r m aço e s até 100 km com duas estações repetidoras, solar» 0 sistema funcionando com energia se mostrou tão confiável quanto uma conexão t e1e f ôni c a ut i 1 i zad a p ar a1eI amen t e » 2.1»2 Equipe de combate - Estrutura e mobilização A e q u i p e de c o m b a t e d e v e s e r devi d a m e n t e t re i n a d a a comb at er combate um quanto incêndio f I o r e s tal tanto e m rela ç ã o à s t ë c n i c a s a rápida mobilização, após ser comunicada do ci e em início d o f o g o ( SIL VIC U L. T U R A , 1978 ) . CAL. AB R J. (1983) diz que o pessoal de combate deve encon t r a r • •• s e e m b o a s c o n d i ç o e s f í s i c a s e te r c a p a c i t a >:; a o e riência adequadas e que a equipe de combate deve ser expe- comandada som ente p o r u ma p e s s o a dura n t e a i n t e r v e n ça o„ SOARES tituída por ó (1985) recomenda que cada equipe seja a 10 operários t r ab a 1 h em n or ma 1 men t e n a do Fun c'oes, out r a s mas que devem or g an i zaç ao que serio ser cons- pessoas f 1 or e st a 1 , requisitadas que d ese mp en h an - sempre que oc or r e r um i n c ên d i o « BROWN & DAVIS (1973) e CIANCIULLI sugerem equipes de no máximo 10 homens, (1981) com um capataz ou também che-Fe competente determinando setores e tare-Fas aos mesmos,, l-ÍAWLEY S ST ICK EL (1959) e SILVA (1975) dizem que o n 6 m e r o d e li o m e n s n a e q u i p e v a r i a c o m o t e r r e n o , •Fogo, t r ab a 1 h o a ser r ea 1 i zad o e g r au de c omp or t amen t o d o t r e i n amen t o d os combat entes„ ARTSYBASI-IEV comb at e esta s (1982) diz que o número de equipes de e q u a n t i d a d e d e e q u i p a m e n tos e meios de t r a n s p (arte s ä o d e terminadas com b a s e n a d en s i d a d e d e f o g o, p ar a na ár ea a ser protegida e na eficiência média de combate de uma equipe» P ar a que necessária ao local do porte e a e qu i p e p ossa c H eg ar com a Fogo é preciso contar com meios de rápidos e adequados às condições da área ur g ên c i a trans- ( ÜIA N CIU i... !.. I, i ? 8 í FAO, í954 >„ SOAR F S (i 9 8 5) r e s salta a impo r t â ne i a d a c o n s e r v a c ã o d as est r ad as e qu i p es F1 o r e s t a i s e a c e i r o s e de combate, uma d esc en t r a 1 i zaç ao d e m o d o a p e r m i t i r a mo b i 1 i z a ç ao d a mais próxima para o combate inicial do das e qu i p e Fogo» S Z C Z Y 0 T E L.. ( Í 9 3 2 ) d i z q u e u m p 1 a n e j a m e n t o d e m o b i 1 i z ac ão de ho me n s p a r a c o m b a t e r um incêndio, d e ve semp r e c on t e r: n û m e ro d e h omen s e e qu i p am e n t o s requer i dos, di st â n c i a d a s e q u i p e s até o local do Fogo, tempo e rota de deslocamento e conhecimento d a s c o n d i ç: õ e s d a s est r a d a s d e a c. e s s o , vi s a n d o a s s i m o mais u r g e n ••t e at a que ao F og o » BOICH UK pa r a a j ud ar grande a & M ART HFLL.. (Í983) desenvolveram r e s o1 ver a d ec i são de agência de manejo de em épocas de ocorrência de •Foi modelado re 1 at ad o quant o s um modelo c ombâtent e s um a Fogo precisaria contratar para atuar- incêndios» 0 sistema de manejo do por uma série Markov onde o sistema do Fogo estado é p ara a s c: o n d i ç: o e s d e m i s t u r a d o m a t e r i a 1 c o m b u s tive I d a área a ser protegida» 0 modelo Foi usado para avaliar os be ne-Fi- cios do controle central i izad o de combatentes de que este pode reduzir os custos esperados, 2»2 Avaliação do aos somados indicaram as perdas» incêndio e estratégia de combate Segundo c o m la a t e Fogo, e SO Ai? ES ( í 985 ) um cios erros mais comuns i n c ê n d i o s F1 o r e s t a i s é p r e c i p i t a r - s e decisão como, por exemplo, c ont ra--Fog o mal colocado e no n a to m a d a ace i ros c o n s t r u i d o s e m 1 o c a i s i n a cl e q u a d o s „ 0 s m i n u t o s g a s t o e n o tico preciso do Fogo e da área ao redor, podem significar vezes algumas horas de economia no combate ao incêndio» m e s m o autor, a a v a 1 i a c; ã o d o i n c ê n d i o c o m p r e e n d e '• d i agnós muitas Segundo o D i me n s i on amen t o d o f o go < t a m a n h o , e x t e n s ã o d a f r e n t e, v e 1 o c i d a d e ri e p r o p a g a ç ã o intensidade); condições climáticas; de tipo de vegetação; e rede de a c e i r o s ; est r a das e 1 o c a i s p a r a c a p t: a ç ã o d e á g u a „ CHANDLER mente após et al i i (1983) dizem também que imediata- a chegada ao local deve-se observar o fogo antes de iniciar' q uai qu e r a ç: ã o d e s u p r e s s ã o » E s te p r o c e s s o d e a val i a ç ã o d o incêndio é chamado pelos mesmos autores de "size-up", isto é, CLI- men s i o n a m e n t o c! o f o g o » A p r i m e i r a d e c i s ã o a s e r t o m a ci a d u r a n te "s i ze-u p" equipamentos vão ser é s e o F o g o pode s e r c on t r o1 ado c om a f o r ç a deslocados necessários» até a área do incêndio ou se m an u a 1 reforços e o Um c:om ba tentes do trabalho fogo do PNFI (i982b) diz c h e ga m a o local do usados por eles dependem da natureza do incêndio florestal que quando i n c ê n d i o, incêndio. os os màt od o s ü controle do é um t r a b a 1 h o a 11 a m e n t e e s p e c i a 1 i z a d o e e s t: r a - t ég i co » Segundo combate, COUTO (3.980), o encarregado cie dirigir depois de localizar o incêndio florestal, deve o ir rapi- cl a m e n t e p a ra o 1 o cal, c. h e g a n d o p e 1 o 1 a d o contr á rio à di r e ç a o d os v e n t o s , p a s s a n cl o a c o n s i d e r a r a 1 g u n s p o n t o s : a n a 1 i s a r a f r e n t e d o f o g o, a área pa r a d ec i d i r atingida, combustível a s obre o número de h omen s direção e intensidade do vento, o n e c e s sá r ios, tipo do que está queimando, o sentido e direção de propagação do fogo e a t o p o g r a f i a do te r r e n o, 1 oc a1 i z a r e m map a s a âg ua ma i s próxima, os acidentes naturais que podem ajudar na extinção, c o mo rios, damente e s t r a d a s e o u t r o s„ E s te s d a d o s p er m item a v a1 i ar r a p i - o efeito presente e futuro do que ponto atacar o Fogo para a sua Segundo combate tais PYNE incêndio florestal e extinção. (1984) as táticas necessárias para variam com o tipo de fogo, de recursos para a supressão. em tipo de combustível o e o tipo 2,. 3 O Comb at e ao i n c ên d i o PYNE Segundo ( í 9 8 4 ) chama essa f a s e de supressão do ele a supressão do fogo descreve o processo pelo qual c. o n t r o 1 e ë e x e c u t a d o s o b r e o f o g o ; como fogo. isto n ã o p o d e extinção. Ü fogo não precisa expirar para ser controlado. 0 autor afirma que a forma mais simples á o c omb a t e d i r e t o „ A suP r essão n e sse c aso p od e ser o e n tend i d o considerado do controle ser c o n s i cl e r a d a c o m o e X t in c ã o „ E s s e control e s o ment ce p o d e s er a p 1 i c a d o p a r a i n c ê n d i os, p e quen os ou p ar a i n c ên d i os c. om t emp o de r es i d ên c i a c ur t o , c o m o e m p a s tage n s. Segundo Florestal, com uma SOARES (1985) para se atacar ou mais equipes de um combate, incêndio existem três m é t o d o s , u s a dos de a c o r d o c o m a i n t e n s i cá a c:l e d o F o g CD : a . M ë t o do cl i r e t: o '• 0 f o go é ata c a d o dir e t a m ente ou através da aplicação de água ou t cerra. , c om ab a F ad or es Usado somente em fogos d e bai x a i n t e n s i d a d e b. H é t: o d o p ar a 1 e 1 o : Usado q u a n do o c a loi" p r o d u z i d o pelo fogo p ermite certa a p r o x i m a cão. 0 m é t o cl o c o n s i s t e e m f a z er, r a p i ci a m e n te, um pequeno aceiro de 0,5 a i,0 m de largura, paralelo a linha do Fogo» Ch eg an d CD ao aceiro CD fogo podendo sofrer o ataque direto. diminui sua intensidade, c. „ uma M é t o d o i n d i r e t o '• faina U s ad o e m f og os d e a I t a i n t e n s i d ad e » Ab r e - se larga de contenção a uma distância considerável da f r e n t e d o F o g o e f a z •••• s e u s o d o c o n t r a - f o g o » C1 ANCIULLI (1981) também classifica os métodos de c omb at e d e ac or d o c om a i n t en s i d ad e d o fo g o : a. iié t o d o d i r e t o '• b. Método de dois pés: A t a q u. e d i r et o sob r e o p er í met r o do f og o „ Faz-se uma faixa de contenção a 60 cm da borda do fogo, arada até o nível do solo mineral« c. Método paralelo: Linha de contenção a até 15 m da beira do •Fogo, u t i 1 i z a n d o - s e d o c o n t r a - f o g o „ d „ M é t o d o i n d i r e t o '• 1 i n h a d e c o n t e n ç ã o a u m a a p r e c i á v e 1 d i s t á n c i a d o F o go, se p o s s 1 v e I a provei t a n d o b a r r e i r a s n a t u r a i s , e m p r e g a n d o •••• se, t a m b é m, o c o n t r a P og o » 0 mesmo autor sugere, método empregado, ainda, que se procure qualquer encurralar o Fogo, que seja tanto quanto possível, o em focos pequenos e fracos. 2„3„i F f i c i ê n c i a do c omb at e Seg un d o B A R DAN (í 9 B 2 > a e F i c i é n c i a d o c o m b a t e incêndios florestais depende pri ne i pal mente da rapidez com que se inicia o combate. aos 20 HEES (1986) concorda com esta afirmativa, volveu dois modelos matemáticos para determinar de recursos para ataque SOARES s i st ema de e desen- a melhor 'locação inicial em termos de tempo de viagem. (1982) a-Firma que tanto mais e-F i ciente é c o mtaa t e a i n c ê n d i o s q u a n t o p u d e r r e d u z i r um ao m 1 n i mo p o s s 1ve1 o i n t e r v a1 o d e t emp o c omp r e e n d i d o e n t r e o inicio d o F o g o e sua total eliminação. GIOVANNI & ANDREA (1990) consideram a área como um bom parâmetro para se analisar queimada a ePiciência de um sistema de combate. E a partir de dados coletados chegaram a uma equação que a área queimada esperada para a região estima 11 â1 ia. Con s i d e r a m t er r en o, da condições n 4me r o e noroeste da a ár e a qu e i mad a e m F u n ção d a d e cl i v i d a d e c ob er t ur a veg et a1 climáticas, detecção (tipo d e do -Fogo, c o n dica o d o s c o m bat e n t e s, mat er i a1 c omb ust1 ve1), tempo para o equip a men t os do ataque, e mp regados e i-i o r a s d e h e 1 it a n q u e s SOARES (i 985) também considera a área queimada como o principal parâmetro para autor utilizando avaliar a eficiência do combate. Este- do sistema de classificação dos incêndios cia sse de t ama nh o do C a nad i an Fo re s t Se r v i c e ( R AHSE Y & por- HIGGIN S, 1981) sugere que a maior eficiência do sistema se dá pela presença da maioria dos incêndios nas classes I e II (0,0 a 0,09 ha 0,1 a 4,0 lia respectivamente). e PÏESNACK como um combate,. uma área critério de avaliação da eficiência de Em um média de seus Cl ANCÏUL.LI incêndios de 0,58 ha, queimada sistema 1979 esse autor encontrou para a Alemanha sistema do país de alta de (í982) também considerou a área de Oriental considerando o eficiência. ( 1981 ) af i r ma que aval i a-se a ef i c i ênc i a uma organização contra incêndios em termos de tempo para se d a r o a1 arm e, t e m p o p a r a o a t a q ue e t e m p o de c ombate» ROUX (i 988) diz que além dos tempos para ataque e de combate, para se avaliar a eficiência de um sistema de combate a i n c ê nd i o s s e r i a i n t e r ë s s an t e p o s s u i r d ad o s so b r e a do fogo, treinamento e condicionamento das equipes d os e qu i p amen t os » e i n t en s i d ad avaliação 3- MATERIAL E MÉTODOS 3„i Co 1 et a d os d ad os 0 s d a d o s ut il i z a d o s n e s <5 a d i s s e r t a ç: ä o s ã o r e s u 11 a n ••tes de através i n For mac cies obtidas durante o periodo de de um convênio FUPEF/IBAMA 1.984 a ( "Projeto Per-F il dos 1937, I ncên- d i o s F1 or e s t a is no B r a s il"), c o1e t a d os e m t o d o o p a 1 s, r e F er e n t e s a oc or r ên c i a d e i n c ên d i os As modelo inFormaçoes (APENDICE E), que F1 or est ais. Foram recebidas através de uma Foi enviada a várias Ficha empresas e i n s t i t u i ç o e s -F 1 o r e s t a i s, c o n t e n d o d a d o s s o b r e a o c o r r é n c i a d e incêndio Florestal: q u e i m a da, local e data do á r e a q u e imada, incêndio, tipo de vegetação c: a r a c t e r f s t i c a s d a á r e a e a s p e c: t o s d o combate ( hora da ocorrência, hora do primeiro ataque, hora que o •Fogo Foi controlado, n d mer o de pessoas que e o e q u i p a m e n t o e m p r e g a do). interviram no combate A totalizou amo s t r ag em i 2 í 4 casos ou 1 e v a n t: a r! a, incêndios, em i 0 no Estados p er 1 od o c i t ado , bras i 1eiros, conforme o Quadro 01 e Apêndice F„ QUAD R 0 Estado 0i - D i s t r i b u i c ã o d o s i n c: ê n d i o s oco r r i d o s e r e g i s t r a d o por Estado/ano, no öras i l no período de 1984 a 1987,. 1.984 1985 1.986 1987 AP 43 30 31 70 DA 11 08 53 22 ES 29 24 82 134 136 HS 8 HG 32 54 181. PA 19 8 34 PR 17 19 11 li SC - 20 SP 35 33 31 23 3 2 P r e P a r a ç ä o d o s c! a d o s As Pi c: h a s a p ó s s e r e m r e c: e b i d a s p o r C s t: a d o / a n o., for am c: a t a 1 o g a d a s E m s e g u i d a c: a 1 c u 1 o a •••• s e o t e m p o e m m i ri u t: o s p a r a ataque e o tempo em minutos de combate para cada incêndio do. Montou-se, então, um quadro com quatro variáveis: ocorri- Area Quei- mada, Tempo para o Ataque, Tempo de Combate e o número de pessoas envolvidas, e criaram-se arquivos por Estado/ano com essas quatro var i áve i s. Foram insuficientes para descartados a análise o c o r r i d o s e r e g i s t r a cl o s n o 3.3 ou Per Estados cujos cujo número dados de eram incêndios 1 o d o e s t u. d a cl o f o i i n f e r i o r a c i n c Avaliação da eficiência do combate 3„3.1 Are a q u e i ma d a G do os combate aos d ad o s adotada p or p r i me i r o p r oc: ed i ment o p ar a a va 1 i ar a i n c ê n d .i o s Flor e s tais n o 13 r a s i 1 F o i cl a s s e d e t a m a n h o d a á r e a q u e i m a da. Foi a do Canadian Forest que separa as áreas queimadas em do com o Quadro 02. Service A e F i c i ênc i a sep ar an d o os c 1 a s s ¡•Pic: a ç ã o (RAMSEY 8 I-I IGG INS, 1981 ) diferentes classes, de acor- QUADRO 02 - Cl arises de tamanho dos incêndios Florestais adotado pelo Canadian Forest Service (SOARES, Í985). Area do incêndio ( h ec t ar es ) C1 a s s e 0 I II III IV V 0,09 0,1 4,0 4, 1 40, 0 40, 1 200,0 Acima de 200,0 A eficiência estimada por este parâmetro lisada partindo-se do princípio de que tanto ciência de For a um sistema c o n c e n t r a çäo de d as combate a ár e a s maior incêndios, queimadas por Foi ana- será a efi- quanto maior i n c ên d ios nas c 1 a s s e s I e 11 r e s p e c t i v a m e n t e „ Mont aram-se, port ant o, t abelas com a dos class i F i cacao incêndios por classe de tamanho por Estado, com o objetivo de apontar a eficiência por unidade da Federação e pi" o mo ver a comparação entre estas. Foi realizada também a classificação para todo 0 conjunto de ciados de maneira que permitisse avaliar a c ia do Brasil 1 evan t ad os p a Í s e s, na e m t e r m os de ár e a q u e i m a d a„ b i la 1 i o g r a F i a g u a r d a n d o-s e, t ecnol6g i cas ex i st ent es„ A p ar t i r Fo i p o ss í ve I e v i d e n t e m e n t e, eficiênde c omp ar ar d a d os com out r os as d i F e r e n ç a s c u11 u r a i s e 26 3.. 3,. 2 T e m p o p a r a o a t: a q u e Outro parâmetro utilizado para foi a eficiência ( cons i derou-se cação do ['.' s t a d o do como incêndio foi sistema de mobilização até o avaliar o mobilização o primeiro avalia d o o t e m p o g a s t o tempo dos desde ataque combate a homens comuni- ao fogo). Em cada fase var i áve 1 nests Essa r e c e b e u o n o m e de t e m po p ar a o a t a que C TA> » Dete r m i n ou-se a m é d i a do tempo para o ataque para o Brasil e por Estado» E, ainda, p r oc ed e u-se a c 1 a s s i f i c ac ã o d e sse s t emp o s e m c i n c o c 1 as s es rentes de duração, minutos a saber: I ( 0,1 a 30 minutos ); III ( 61 a 120 minutos ci i f e ) ; II ( 31. a 60 ); IV ( 121 a 480 minutos ) e V < acima de 480 minutos). Infelizmente não foram encontrados dados na 1 i t e r a t u ra que p e r mit¡sse m c o m p a r ar c om o u t r o s pa 1 s e s, ma s f o i Feita comparação entre os Estados da Federação » A eFiciência foi avaliada considerando e f i c i ê n c: i a de que a maior c: o m bat e s e d á q u a n t o m a i o r f o r a c: o n c e n t r a c ã o t e m p o s p a r a o a t a q u e n a s p r im e i r a s c1 a s s e s » 3 „ 3 „ 3 Temp o d e c omb at e e n úmer o d e c omb a t en t es A c: o n d i c ã o ci a s e q u i p e s:- e cl o s c o m b a t e n t e s , Estado, também foi utilizada para avaliação do sistema em ele c ada d ?7 combate» Para isto realizou-se a c1 ass i F icaçao dos quatro classes de tempo de combate: a ÍVI 120 minutos ); i n ut os ) „ 1 e i ros e incêndios em ;¡; (0,1 a 60 minutos); III ( 121 a 480 minutos ); IV ( acima de b r as i - c o m d a cl o s s e m e 1 h a n t: e s lev a n t a d o s n a A -F r i c a d o S u I » c o n s i der o u - s e quanto maior 480 Es se s d ad os for am c omp ar ad os e n t r e o s Es t ad os A semelhança do tempo para o ataque e área d a, II ( ó i que que i ma-•• s e t: o r n a m a i o r a e F i c i ê n c i a de for a concentração dos tempos de combate ( TC ) c omb at e nas pr i me i ras c1 asses » A e-F i ciência cio combate baseada no numero de com batentes Foi realizada determinando o número de combatentes empre g a d o s p o r h e c t a r e q u e i m a d o e m c a da i n c ê n d i o » E s s a va r i á v e I beu o nome de número de combatentes por hectare a e F i c i ênc i a homen s r e c e ••• (NCH)., Avaliou-se c o n s i cl e r a n d o •- s e q 11 e q u a n t o ma i or F or o n ú mer o e m p r e g a d o s n o c: o m b a t e m e n o s e F i c: i e n t e e m e n o s p r ep ar ad s e en c on t r am os c omb at en t es » P a r a aval i a r a e F i c: i ê n c i a d o criada uma nova variável c omb at e Fo i , ai n d a , chamada NO H ( Número de h or as-h ornem por lie c t a r e q u e i m a d o ) ci e t e r m i n a ci a e m c a d a NC x TC NOM 60 x AQ i nc ên d i o p e 1 a Fór mu 1 a : 28 Em que : N C ~ Nd m e r o d e c o m b a t e n t e s TC Tempo de combate em minutos AG ~ Area queimada em hectares 60 r:: F a t o r ci e e o n v e r s ã o ci o t e m p o d e m i n u t o s h or a s A eficiência por meio desta variável liada considerando NOH comparação entre Estado que possui ava- que quanto maior o n d mer o de horas cie um homem por hectare, menor será a eficiência de cada homem» Foi a foi p ar a os Estados encontrando dessa Porma realizada qual o o melhor preparo cie seus combatentes, ou os me- lhor e s e q u i p a m e n t o s ., 3=4 A n á 1 i s e e s tat ist i c: a d o s ci a d o s 3„4„ i An á 1 i se d e r eg r e ssa o P r o c e cl e u - s e a análise d e r e g r e s s a o m d 11 i p 1 a p a r a s e c: o n h e c e r o e f e i t o d o a c r é s c i m o do valo r cl a s v a r i á v e is in cl e p e n d e n t es , b e m c o m o d e s u a s inte r a ç S e s , Cons i der ou--se como variável s o b r e a variável dependente a área queimada cl e p e n d e n t e » ( AQ ) e c o m o v a r i á v e i s i n d e p e n d e n t: e s o t e m p o p a r a o a t: a q u e ( T A ) , de combate ( TC ) e o número de combatentes o t e mp o ( NC )„ Buscou-se com o estudo da variação e correlação dessas variáveis encontrar uma equação ou modelo estatístico que estimasse a área queimada e s p e r a d a p a r a o B r a s il, a p a r t i r d o s d a d o s col e t a d o s „ E s s a ç ã o s e r i a i m p o r tant e p a r a a t i v idades d e p I an e j amen t o e q u a •••• f u t: u r o do c o m b a t e a o s i n c ê n ci i o s f1 o r e s t a i s n o B ! " a s i 1 „ Do caso, é o evento ponto de vista estatístico, "incêndio florestal" a observação, o qual é descrito ou por um número de var i áve i s ,, P e 1 o f a t o d o s r e gist r o s ci e fog o n ã o c o n t e r e m como inclinação do terreno e condições do clima não foi utilizar variáveis ambientais» ou t r a s va r i á v e i s t os d a ci o s possível Também não foi possível empregar i m p o r tante s , c o m o n ú m e r o cl e - h a r a s d o s e qu i p a m e I« e c a n i z a d o s e n ú m e r o e c o n d i ç õ e s d os e qu i P amen t os man ua i s n a f o r m u i a ç ã o d o m o d elo e s t a t Í s t i c o » A (Sistema análise de regressão foi feita utilizando o SAEG para Análise Estatística) elaborado pela Universidade Fed er a1 d e V i ç osa. 0 padrão para p i'1 o g r a m a cada variável r e a I izo u c á 1 c: u I o s cl e m é d i a e elaborou uma matriz de e d esv i o - correlações e n t r e t o d a s a s v a r i á v e i s , b e m c o mo d e s u a s in t e r a ç õ e s : t e m p o p a r a o at a q u e a o q u a d r a do ( T A 2 ) ; - t emp o ci e c omb at e ao quad r ad o 3® í TC2 ) ; para o número ataque ataque número de x combatentes tempo de en t es ri a combate combatentes K número de combatentes A de ao quadrado ( ÏATC ( TANC ) ); ( NC2 ); tiempo tempo para e tempo de o combate ( TCNC > ., partir desses dados foram calculados os coe-Fici- r e g r e s s ão , d e P i n i n d o o m o d e 1 o e s t a t 1 s t ico p ar a c ad a Estado e para o Brasil., 3 „4„2 Aná 1 i se d e var i ân c i a Foi de área queimada realizada a análise de vari âne i a para os dados ( AQ ), tempo para o ataque por hectare número de combatentes por hectare P or cada h e c t. a r e ( N 0 H ) « (NCH) Con s i d er ou-se ( TAH ), e número de horas-homens c ad a Est ado um t r at amen t o e incêndio u m a r e p e t i >:; ao „ Como o número de repet i ç:oes ( registro de Fogo ) em c. a ci a t r a t a m e n t o ( E s t a d o ) F o i d i F e r e n te u t i '1 i z o u ••- s e , e n t a! o, p a análise de vari âne i a o método de quadrados mínimos proposto i- ! A R V E Y (I960), p a r a n ú m e r o s d e s i g u a i s d e ob s e r v a ç o e s.. 0 p r o g r am a é uma adaptacao do L3HLOPP General Purpose Program Na por (Least-Squares and Maximum Likelihood )» análise de vari âne: ia o teste de F quando sign i- 31 F i cativo a um nível pré-est abeieei do, indica a d i Fer en ç as estatísticas entre médias para a questão,, Desta Forma existência Fonte de varia«; a o utilizou-se o teste de NEWHAN-KEULS c o m p a r a ç ã o e n 1r e a s m ë d i a s d o s t r a t a m e n t o s „ de em para 4 - RESULTADOS E DISCUSSÃO 4„t CI ass i P i cacao dos Tomando-se incêndios por classe de tamanho como base a classificação adotada Serviço Florestal do restais em diferentes t er cinco Canadá, que divide classes de u ma i d é i a c om p ar at i va d a ext e n são florestais ocorridos no Brasil (Quadro @3)= os incêndios tamanho , pelo Flo- pode-se e g r a v i d a d e d os i n c ê n d i o OUADRO 03 Distribuição don; incêndios F1 o r e s t a i s p a r Estado por classe de tamanho no periodo de 1984 a 1937.. Clas s e s d e Inc ê nd ios 111 IV d o No % No No 7. % AP 3 1, 7 20, 1 52 29,8 BA i 1, 1 27,7 43 45,5 ES 18 68, ? 59 21,8 6,7 HS 185 1 12,5 HG 10 2,4 105 26,0 171 42,4 PA 15 24,6 42 68, 8 4 6,6 PR 19 32,7 31 53, 4 6 10,3 11 55,0 3 15,0 40 on 7 / 37 30,3 4 50,0 1 20,0 SC SP RS 30 24,6 •»J C.. } No % No 29,8 32 18,3 19 20,2 5 5,4 6 2,2 1 0,4 D 25,0 5 62,5 79 19,6 38 9,4 3, 4 25,0 12 9, 8 Para os Estados brasileiros percebe-se que a 5,0 3 2,6 maior e F i c i è n c i a p o i" c 1 a s s e d e t a m a n h o cl e i n c: ê n d i o s F o i a p r e s e n t a d a lo Estado do Pará que teve 93% cie seus incêndios nas classes I e 34 II, não apresentando nenhum incêndio nas classes IV e V ; isso p o - d e d e m o n s t r a r u m a mai o r e f i c i ê n cia ou c o n d i ç o e s 0 c o i-1" ê n c i a seg u i r 1 e ri e g r' a n d e s c on c en t r an d o 8ó % d es F avor áve i s i n c ên d i o s n a r e g i ão „ d e sua s ár ea s II., Os Estados do Espirito Santo e 0 P ar an â que i mad as São Paulo nas também s e n t a r a m uma r a z o áv e 1 e P i c i ên c i a p or c o n c e n t r a r e m a seus nas classes I e II ) e Minas Gerais ( 23% )„ levantadas não levam em conta outros parâmetros, a c 1 asses ma i or i a Poram do Amapá Essas vem apre- incêndios nas classes I e II ( 75% e 57% respectivamente As menores efi ciências por classes de tamanho à de )„ (22% e-Piciências como principal™ m e n t e h o r a s - h o m e m d e c o m I:) ate, q u e s e r á c o m e n t a d a p o s t e r i o r m e n t e „ Dos 12 í 4 i n c ê n d i o s PI o r e s t a i s I evan t ad o s n essa a m o s t r a g e m , 39,6% s e e n c o n t r a m n a c 1 a s s e d e t a m a n h o 1.' I ( 0, i a 4,0 ha ) e 30,9% na classe III ( 4,í a 40,0 ha ) o que já de uma pr i me i ra s up r e ssão de d os v i são uma e P i c i ênc i a i n c ê n d i o s PI o r e s, t a i s „ não demonstra sat i s Pat 6r i a de E s p e r a •••• s e d e u m a u n i d a d al t a e F i c i ê n c i a d e c o m b a t e q u e o s i n c ê n d i o s s e c o n c e n t r e m sua g r an d e Ent r et an t o , incêndios se dados nas encontra ma i or i a cI a s s e s I e Iï q u e s e o b s e r v o u Foi u IIÎ a m a i o r o classes ocupando levantados observa-se n as no II, a III e quarta Canadá, em IV, Sendo posição. um r e s p e c t iva m e n t e » c o n cent r a ç ã o que a classe I Comparativamente a período de 10 anos, diferenças significativas em termos de eficiência de d os n combate, relativas a realidade brasileira, conforme demonstrado no Quadro 04„ QUA DR 0 04 •••• D i s t r i b u i ç a o d o s i n c ê n d i o s f 1 o r e s t a i s . o c o r r i d o s Brasil, no período de 1984 a 1987, e no Canadá de 1969 a 1978 (RAMSEY &ÜIGGINS, 1981 ) , por classe de t amanHo I n <:: ên d ios o e o r r i d o s e r e g i s t: r a d o s Brasil No I 11 111 IV V 96 480 376 177 85 Canadá % 7,9 39,6 30, 9 14,6 7,0 % No 4280 3349 697 205 224 49, 0 38, 0 8,0 2,0 3,0 No período citado para o Canadá observa-se dos incêndios florestais se encontram nas classes 1 e II, a p e n a s 47,5 % d o s i n c. ê n ci i o s f I o r e s t a i s ci o B r a s i I Uma alta concentração de incêndios na classe II e demonstram uma falha qualquer no sistema cie combate a que 87% contra n est as subsequentes incêndios, c I asse 36 que pode ser causado por um grande tempo para o ataque gasto desde o alarme do combate Fogo até o primeiro ataque ( Tempo ) ou tempo de ( Tempo desde o primeiro ataque até a extinção do fogo)» 0ut r a c o m p a r a ç ã o relativ a a c 1 a s s i f i c a ç ã o d o s i n •••• cendios ocorridos por classe de tamanho, pode ser feita com dados d i p on 1 ve i s d a A Fr i c a d o Su 1 , c on for me o Quad r o 05 „ Q U A D RO 05 - D i s t r i b u i ç ã o d o s i n c ê n d i o s f 1 o r e s t a i s o c: o r r i d o s; n a A Fr i c a cl o Su 1 , n os p e r í o cl o s de 3Í/03/Í985 e de 1/04/1985 a 31/03/1989, de tamanho Classe de Tanvan h o 01/04/79 a 31/03/35 por 01/04/ í 9 7 9 classe 01/04/85 a 31/03/09 S) (em ha) F r e qué n c i a % Freqüência % I (0,0 a 0,3) 557 34,9 617 39,0 II (0,31 a 4,0 7í9 45,1 694 43,0 260 16,3 264 16,3 (50,1 a 99,9) 26 1,6 16 1,0 (acima de 100) 34 2,1 11 0,7 III (4,1 a 50,0) IV V » ROUX, 1933 3 KRÖMHGUT, 1990 a 37 Assim extinguir atinjam Ist o como o a maioria de seus Canadá, a Africa do Su1 incêndios florestais antes consegue que eles quatro hectares, ou seja, se encontram nas classes I e II., c! e m o n s t r a u m a m a i o r e f i c i ê n c i a de c omb at e aos i ncênd i o f 1 o i" e s t a i s n a ci u e i e s p a f s e s q u a n d o c o m p a r a d o s c o m o B r a s i 1 Comparando ainda a média de área queimada por c ê n d i o no B r a s i 1 c o m a d e a1 g u n s p a Í s e s d o ter uma idéia de eficiência QUADRO ©ó - H e dite r r â n e o inp o de-s e ( Quadro 06 ) „ Média do mimero de incêndios e área queimada em q u a t r o p a f s e s do m e d i t e r r â n e o ( C E S T ï , i 9 B 8 ) Local Número médio d>: i ncênd i o/ano Franca a 3233 31575 9,7 Grécia It í 063 36587 34, 4 11á1 ia * 1:1046 139629 12,6 Espanha « 7026 248360 o * 1977 a 1982 Média da área Média da área que i mad a/ an o que i mad a/ i n c ên d i o ( ha ) . ( ha ) M 1978 a 1982 ':) Poris-se queimada por ver comparativamente incêndio, ( Quadro 08 ) o Brasil com uma área média de 66,7 ha encontra-se em pi ores condições países do Mediterráneo citados por CE8TI o Brasil sò que em termos de área conseguiu apagar seus que os quatro (1988)„ Em termos médios incêndios quando estes a t i n g i r a m 6 6 h a , u m n 6. m e r o rei a t i v a m e n t e a 11 o , e n q u a n t o a F r a n ç a apagou a Itália conseguiu os incêndios antes que atinjam 1.0 ha; sucesso em torno dos Í2 ha e a Africa do Sul antes que atinjam Í5 h a ( 0. u a d r o 07 ) „ A A1 e m a n h a 0 r i e n tal , e m i 9 7 9 , c o n s e g u i u seus incêndios antes que atingissem a área média de ap ag ar 01 ha, s e g u n d o P X E S N A C K ( 19 8 2 > « A E! s p a n h a a p r e s e n t o u u m a e f i c i é n c i a m a i baixa que os demais países europeus, segundo dados (1988) conforme o Quadro 06 (1978 a 1982). VELEZ do cie CES TI (1990) analisan- darlos de 1980 até 1989 constatou uma melhor i a na eficiência espanhola, passando de uma área média de 35,3 ha/incêndio para 25 ha/i ncênd i o„ Segundo dados da CORPORACION (198 6) o C h i Ie c o n s e g u i u, n o p er í od o seus de incêndios antes que esses ultrapassassem 15,1 h a » N e s s e p e f i o d o f o r a m r e g ist r a d o s NACIONAL FORESTAL 1963 a 1986, a área 5 5 461 ext i n g u i r média de i n c ê n ri ios,. QUADRO 07 Area que i ¡liada e média da área queimada por incêndio na A F r i c a d o S u 1 n o s p e r 1 o d o s d e 0 i / 0 4 / í 97 9 31/03/í985 < ROUX,í988 ) e 01/04/1985 a 31/03/1989 ( KRQMHQUT,1990 >„ Per 1 odo Area 01/04/1979 a 31/03/1985 queimada ( ha ) Méd i a área/i neênd i o ( ha ) 36907 01/04/1985 a a 19, 58 12175 8. 31/03/1989 49082 13,96 Período total 4»2 Temp o p ar a o at a que N o B r a s il, p a r a u. m a á r e a q u. e i m a d a m é d i a d e 66,7 S. a , o b s e r v a •- s e u m t e m p o p a r a o a t a q u e ci e 7 3 m i n u t o s ( Q u a d r o 08) ; o q u e pode ser considerado um tempo relativamente eficiência» longo e que reduz a Esse longo tempo para o ataque pode ser decorrente cíe uní i n e F i c: i e n t e sistema de-: mobilização, ou d e v i d o a grandes tâncias a serem percorrida até o local do d i Fie il tância acesso aos locais queimados» percorrida para se Fogo ou a incia devido ao 0 problema d a grande iniciar o combate pode ser c: o m a d e s c: e n t r a 1 i z a ç ã o d a s e q u i p e s ci e c o m b ate» dis- resolvido dis- 40 íilJADRO- 08 - Médias da área queimada em ha ( AO > , tempo para o ata que em minutos (TA), tempo de combate em minutos (TC) e número de combatentes por incêndio (NC), para o Brasil no período de 1984 a 1987» V a i" i á v e 1 Mé d i a Desv i o -p ad r ao AQ 66,7091 133,4823 TA 73,3213 257,0259 TC 221,8328 367,9927 NC 32,3696 48,7699 Devido a grande extensão do território o que caracteriza alta diversidade de condições brasileiro, climáticas material combustível, é importante observar V e i s re F e r e n t e s a o s i n c ê n d i o s F1 o r e s t a is pa r a d i F e r e n t e s b r a s i 1e iras» e as médias das variár eg i õe 0 Q u a d r o 09 a p r e s e n t a o s d a d o s mé d i o s d a s var i á v e i s P a r a 10 E s t a d o s ia r a s i 1 e i r o s „ 4i 0¿ U A D RO 09 M êd i a s a t a que minutos p a r a 10 a Í987 » Estado AQ AP Í23,09 ataque TA TC NC 59,73 140,40 1.1, 03 DA 27 , 44 54, í6 149,79 28, 72 ES 1.5,87 31. „ 81. 1.55,82 31, 46 MS 482,99 96,00 462,00 35, 60 MG 80, 88 1.38, 32 301,62 45,95 66,2.7 210,50 20,92 PA i , 43 PR 5,63 RS 1.4, 00 SC 31. ,56 SP 24,90 Pode-se por d a á r e a q ue i m a • i a ( A Q ) e m ha, t: e m p o p a i- a o ( T A ) e m m i n uto s , t e m p o d e c: o m b a t e ( T C ) e ni e número de combatentes por incêndio (NC) E s t a d o s b r asi 1 e i r o s n o p e r 1 o ri o d e i 984 .... 36, i 0 ... 51., 83 observar - 45,33 6,67 286,51. 13,71 209,94 28, 87 que nem sempre um alto tempo para implicou em uma área queimada muito grande» exemplo, apresentou no •:>'.:> A t... 1... > ' J w Minas período estudado uni tempo ataque cerca de 89% maior do que a média nacional, Gerais, para o entretanto, a 42 área queimada Grosso se situou em torno da média para o país. Hato do Sul apresentou um tempo para o ataque proximo da média nacional e uma área queimada cerca de 7 vezes maior que a média do pais,, Isto talvez se deva ao baixo número de combatentes, con- forme se vê no Quadro 12 (1,32 homens/ha)„ E'. s p f r i t o S a n to e R. i o Grande do SuI 0 s m e 1 h o r e s d e s e m p e n h o s d e c: o m b a t e a o s i n c ê n d i o s , tempo para o ataque; uma vez que conseguiram chegar ao fogo em um tempo bem abaixo da média e, assim dar do início as Esses o Isso talvez se explique pela ou. clef i c i ênc i a na mob i 1 i zaç.ão do pessoal „ exemplos são úteis para entender a do país em termos de combates florestais, v e g e t a c: i o n a 1 diversi- seja no aspecto c o m o e m t e r m o s ci e p r e p a r o e c o n cl i ç. o e s d a s de combate ao fogo,. Pode-se ver pelo Quadro 10 que em apenas 48% dos incêndios no Brasil se conseguiu chegar ao local do fogo em menos de 30 minutos e em 70% cios incêndios com menos cie ó0 minutos. 11% um de mencionado com um tempo para o ataque mais que da média dos demais Estados,, ci i f i cul d ade de acesso dade t er m os a p r e s e n t o u o p i o r d e s e m p e n h o q u a n t o a m o b i I i z a <; ã o de suas brigadas de fogo, dobro em local tarefas de combate. 0 Estado de H i nas Gerais, conforme an t er i or men t e , ap r esen t ar am dos casos levou-se mais de 2 horas para se iniciar o ataque, tempo que compromete profundamente a estratégia e 1 m e d i a t o d o c o m b ate» Em o sucesso b r i g a ci ,rt '"I W QUADRO í0 •••• Freqüência e per cent: age m da freqüência dos incêndios Florestais por classes de tempo para o at a que p ar a o G r as i 1 n o p er í od o d e 1 9B4 a i 907 Classe de duração I (0 II (3i a 60 minutos) i- re quê ne i a a 30 minutos) 508 v 48,65 f- r:.. \.i c.. 1 , u III (ó i a 120 minutos) 197 18,86 IV (121 a 480 minutos) 100 9,57 16 1,53 V (acima 430 minutos) 4„3 O T e m p o d e c o m b a t: e 0 tempo de combate está diretamente relacionado com cas dificuldades de controlar o fogo, clima, tempo do material combustível, ou seja, das condições do da topografia, dentre outros. 0 de combate depende ainda dos equipamentos empregados e do n û m e r o d e h o m e n s u t i 1 i z a d o s , e k P r e s s a e m h o r a s •••• h o m e n s p o r h e c t a r e conforme se vê no Quadro 11. 44 QUADRO it •••• Médias do número de combatentes por hectare que i m a ci o < N C H ) , t e m p o p a r a o a t a q u. e p o r h e c: t a r e e m m i n li t o s ( T A H ) e h o r a s •••• h o m e m d e c o m b a t e p o r h e c t a •••• re ( NOH > , para o liras il no período de i?84 a i?87„ Var iável Méd i a Desv i o-padrao TA!! 790(97 i7íÍ5,78 NC H 88, 57 744,00 NOH 53, Ö7 i í4 , í2 Em termos de tempo de combate pode-se observar no Brasil se consumiu cerca cie 53 horas de um homem que para h e c t a r e q u e i m a d o „ E m b o r a nao te n ha si d o e n c o n t r a d o na cada 1 i t er at ur a t r a b a 1 h o q u e p e r m i t a c o m p a r a r e s s a e -P i c i é n c i a d e c o m b a t e , p o d e ~ s cons i der á-1 a como baixa,, Isto pode ser resultado também de um n u. m e r o alt o d e h o m e n s e m p r e g a d o s e m c a d a h e c t a r e q u e i m a d o ( 88 c o ai batentes). Ressalta-se, porém que esse número elevado se deve Pato d e a 1 g u n s m ad a NOH i n >::: ê n d i o s r eg is t r a d o s a p r e s e n t a r e m u m a á r e a q u e i •• m u i t o p e q u e n a, muito elevada. i .oras-homem de combate, ao a la a i x o ci e 0, 0 i ha, Por isso, se de um lado um valor alto por hectare pode caract er i zar por outro lado pode o q u e P a z ci a uma baixa caracterizar var i áve 1 de eficiência uma pequena área queimada o que o torna eficiente, vendo-se apenas do parâmetro classe de tamanho» E! m t er mos ci e t e m p o d e c: o m b ate, Fo i an a 1 i sad a a v a r i á v e 1 h o r a s •••• h o m e m d e c o m b a t e P O r h e c t a r e q u e i m a d o ( N 0 H ) p ar a c ada Est ado em est ud o » Conforme Rio se vê no Quadro í2, Mato Grosso do Sul e G i" a n ci e d o S u 1 a p r e s e n t a r a m u m a a 11 a e f i c i ê n c: i a e m t e r m o s horas-hornem por hectare queimado, o que o que poderia as suas brigadas de fogo apresentam alta eficiência,, não se pode afirmar cio Sul, indicar Entretanto obteve a maior média de área queimada Federação,, Portanto, parece evidente que para Mato Grosso do influiu na área queimada foi c: o m b a t e n t e s , p o i s a s e q u i p e s ci e c o m b a t e s e o da Sul número most r ar am q u a n >1 o s e e s t: ab e 1 e c e a p r o p o r ç ã o p o r h e c t a r e , c o m batentes que que o sistema seja eficiente pois Mato Grosso por exemplo, o parâmetro que mais d de e f i c: i e n t p o r ém o n úme r o de f o i p e q ue n o d i an t e d a d i m en s ão d o s incêndios ocorri - dos neste Estado,, A seguir os Estados de Amapá, Bahia e Santa Catarina apresentaram uma boa eficiência de suas equipes, sendo que nesse grupo o Estado da Bahia se destaca por apresentar um con- s u m o b a i x o c! e ho r a s - h o m e m d e c o m bate p o r h e c t are que i m a cl o e a i n cl a apresentou t emp o uma m éd i o apresentou uma baixa área média atingida pelo fogo e p ara o a taque,, um vJ á o E s t a d o d o E s p 1 r i t o baixo San t o baixa área média queimada e o menor tempo para o qu e 46 a t: a q u e , most r ou hectare» Ou est u d a d o seja, u m a 11: o c o n s u m o d e h o r a s --h o m e m d e os incêndios no Espírito Santo c o m Sa a t e no por período F o r a m d e b e I a d o s s e m q u e c a u s a s s e m u. m g r a n d e p r e j u í z o a s •Florestas, entretanto isso se deu graças a um combate empregando grande número de homens na extinção do intenso, Fogo» Se isso a p a re nt e me nte signifie a b o a e fic i ênc i a do s i s t e ma, p or out r o 1 a d o m o s t r- a que as e qu i p es de c o m b a t: e For am p r ovave 1 men t e s u p e i" e s t i m a d a s e m t e r m o s d e n 6. m e r o d e c o m b a t e n t e s » QUADRO 12 - Médias do tempo para o ataque por hectare em m i n u t o s ( ï AI- ! ) , n á m e r o d e c o m b a t e n t e s p o r h e c t a r e ( N C H ) e h o r a s - h o m e m de c o m b a t e p or lie c t a r e C N 01 ! ) para 10 Estados brasileiros no periodo de 1984 a Estado TAH AP 2879,80 CA NCH 42,64 8,48 33,27 12,87 18,62 ES 85,22 55,89 75,89 MS 3,22 1,32 2,86 MG 34,74 12,20 20,42 PA 1684,07 680,41 273,61 PR 156,06 RS 3,88 SC •- SP » NOH 272,69 0,91 1,01 31,27 14,72 153,57 106,31 47 Através eficiência das dos equipes Quadros Í3 e í4 de combate do pode-se Brasil comparar a e Africa do Bul qua n t o a f r e quê n c i a d o s i n c ê n d i o s p or c 1 a sse d e t emp o d e c omb at e QUADRO i3 - Freqüência e percent agem da freqüência dos incêndios por classes de tempo de combate para o Brasil, no período de 1984 a í987„ Classe de duração Freqüência % 274 25,18 I (61 a 120 minutos) 251 23,07 11(121 a 480 minutos) 401 36,85 (01 a 60 minutos) V (ac i ma 480 m i n ut os) QUADRO 14 162 - Freqüência e percent incêndios por c1 asses A f i" i c a d oSul no 01/04/1989 (R OUX,1988 C1 a s s e d e d u r aaco agem da fi equêne i a de tempo de combat e período de 01/04/1 e KROMHÜUT,:.990 )„ Frequêne i a % 1896 59, 19 II (61 a 120 m i nut os) 546 17,04 T T T (121 a 430 m i nut os) 688 19,91 (acima 480 m i nut os) 123 3, 34 ï IV (01 a 60 mi i u t: os ) 14,90 Nota-se Sul foram debelados Apenas 25% dos men os de claramente que os incêndios da com muito maior rapidez que incêndios florestais do Brasil 60 m i n ut os os Africa do do Brasil,, -foram suprimidos em P r ovave 1 men t e as b r i g ad as d e c omb at e da Africa do Sul estejam melhor preparadas em termos de mobilização, treinamento 0ras i 1 „ necessário de supressão e equipamentos de combate do que as E n t r e t a n t o, conhecer p ara pelo s e a -F i r m a r menos o consumo do c om ma i or p r ec i sao de horas-homem ser i por hectare para a A-Frica do Sul „ 4.4 Análise de regressão Os resultados da análise de regressão múltipla sao apresentados para cada Estado, bem como para o país no Apêndice 0, Alguns Estados nao apresentaram parámetros da gressão para todas as variáveis se dá pelo Fato do programa utilizado alguns Estados, uma a valor no teste de T, r ep et i d o independentes e interações,, ( SAEG ) ter eliminado reIsso em uma, as variáveis que apresentaram o menor que nao -Fossem significativos» Este passo é a t é q u e se e n c o n t r e u m a e q u a ç a o q u e m e1 h or d e s cr e v a dados, ou seja, quando o menor valor de T para os coeficientes da r e g r e s s ã o for s i g ri i f i c a t i v o a a n 1 v e 1 esta b e I e c i d o d e 5 % » os 49 Portanto, a melhor dos levantados e estimar equação a área para queimada descrever esperada os. da para os i n c ê n d i o s -P 1 o r e s tais n o 8 r a s i 1 f o i a s e g u i n t e ( i? 2 := 0, .1.3 4 > : -4 AG " 26, S i- 0, í52.TC - 0,329NC •••• 0,197 x 10 As importantes 2 TC 0,237 x 10 -2 2 NC i n t er ac o e s en t r e a s va r i á ve i s i n d ep en d en t e s são para que se perceba a correlação múltipla que variáveis podem ter com a área queimada,, 0 tempo para essas o ap r es e n t ou u ma e or r e 1 a ç ã o mu i t o b a i xa p ar a c om a ataque ár ea q ¡i e i m a d a (Ver matriz de correlações no Apêndice D) e um baixo valor de T, não s i g ini Pi cat ivo a 5%, dos Picando, portanto, Pora da equação dados « 0 s c o e P i c i e n t e s d e d e t e r m i n a c ã o ( R. 2 ) Por am baixo s dem o n s t r a n d o u m a b a i xa c o r r e1 ação d a s var i á v e i s tes c o m a á r e a que i m a da, d e ac or d o c om a mat r i z de mu i t o i nd epen d en c o r r e1 ação ( Apêndice D >„ Porém, pode-se notar para alguns Estados boas c o r i" e 1 a ç o e s d e a 1 g u m a s v a r i â v e i s i n d e p e n d e n t e s c o m a á r e a q u e i m a da. Para os Estados de Minas Gerais e Santa Catarina tempo de q u e i m a d a, combate Po i o parâmetro que mais p r o va v e1 m e n t e pel o influenciou b a i xo n úme ro de a o área c omb a t e n t e s p or 50 hectare < Quadro 1.2 ) ou pelo despreparo de suas brigadas de combat: e „ N o E s t a d o d e Sã o P au 1 o o ndmer o de c omb at en t es i- o i o q u e m a i s i n f1 i.i e n c i o u. a á r e a q u e i m a d a , a p r e s e n t a n d o u m a c o r relação de 0,87 de seus , que pode ser explicada pela combatentes í Quadro Í2 ), baixa eficiência apresentando um consumo de cerca de 1.06 h or a s-homem por hectare queimado, bem acima da média n ac i on a 1 „ Ïod av i a c on seg u i r am ap ag ar os i n c én d i os an t es que estes atingissem uma grande área (Quadro 0?).. N o E! S t a d o d o E s p í r i t o 8 a n t o o n u m e r o d e c o m b a t e n t e s e o tempo de combate foram os que mais influenciaram a área q u e i m a d a „ A p e s a r d e a p r e s e n t: a r u m a 11 o c o n s u m o d e h o r a s •••• h o m e m p o r hectare ( Quadro Í2 ), o que pode significar equipes de combate, queimada, graças baixa eficiência o Espirito Santo obteve uma baixa área média ao bom sistema de locomoção de seus sendo o Estado com menor tempo médio para o ataque, cerca minutos de 32 o Oras il não houve um parâmetro que se desta- c o m m a i o r i n f1uên c i a s o b r e a á r e a que i m a d a p e1 a a n á1 i s e da reg r essã o » o homens, ( Quadro 0? )„ Para casse das P o r é m, p otíe •••• s e p e r c e b e r q u e o t e m p o p a r a o a t a q u e f o i que apresentou, a menor correlação para com ( Apêndice D )„ a área queimada 51 4„5„ Análise de variância Os Quadros da 15, 16 e 17 apresentam comparação das médias entre os tratamentos Brasil» A comparação das médias foi feita QUADRO 15 Estado resultados C Estados através NEWMAN-KEULS, com base nos resultados da ( Apêndice C ), ao nível os análise do de ) para o teste de variância de 5%» •••• Comparação entre as áreas queimadas médias por incêndio, para os diferentes Estados pelo teste de N E W H A N - !< E U L S , ao nível de 5%» Area queimada média por incêndio MS 402,99 AP 123,09 C MG 83,58 C B BA 27, 44 c D A SP 24,90 c Ö A ES 15, 87 B A RS 14,00 B A PA 1 , 43 D A ( ha ) As áreas queimadas entre os variaram de 482,99 ha ( Mato Grosso do Sul Sendo que Grosso do diferentes Estados ) até 1,43 ha (Pará). a grande área queimada apresentada pelo Estado do Mato Sul diferiu estatisticamente de todas os demais Estados. QUA DR D 16 •• C o m p a r a d o entre as médias de n á mer o de combatentes por hectare para os diferentes tratamentos ( Estados ), pelo teste de NEWMAN-KEULS, ao nivel de 5%. Est ad o M é d i a d o n ú. m e r o d e <::. o m b a t e n t e s PA 630,41 B SP 153,57 B A ES 55,89 B A AP 42,64 B A BA 12,37 A MG 12,20 A MS 1,32 A RS 0,91 A 0 número médio de combatentes variou de 680,41 53 ( Pará ) a 0,91 significativa ( Rio Grande do Bul entre os estados, )„ Não houve d i Ferença exceto o Pará que apresentou um n ó. m e r o b e m e 1 e v a d o QUADRO 17 •••• Comparação entre médias de número de h or as-homem d e c omb at e/h a p ar a os d i Fer en t es Est ados pe1 o teste de NEWMAN-KEUL8, ao nivel de 5%„ Est ado Médias de horas-hornem/ha PA 273,61 B SP 106,31 B ES 75,89 B A MG 20,42 B A BA 13, 62 A AP 8 „48 A MS 2, 86 A RS 1,01 A 0 número de horas-homem de combate/ha entre os tados variou de 273,61 (Pará) a 1,01 Es- (Rio Grande do Sul)„ Não houve diferença significativa entre os Estados 54 para o parámetro tempo para o ataque, (Amapá) a 3,25 hör as-homem/ha que variou de (Hato G r o s s a do 8ul ) ., Embora os mi- mer o s aparentemente sejam tão diferentes, não se enc-ontrou rença significativa devido a pelos dados,. 2879,30 grande vari ab i I idade dife- apresentada CONCLUSÕES Através Oras il no período conclusões, do de concernentes estudo de 1214 1984 ao a 1937, combate a incêndios ocorridos no chegou-se ás seguintes incêndios florestais no P ais: a) 0 Brasil comparado com alguns apresenta uma baixa eficiência na extinção dos outros países incêndios Plores- tais,. b ) C e r c a d e 51 % d o s i n c ê n d i o s f 1 o r e s t a i s no Brasil apresentam uma área queimada maior que 4,0 ha.. c) A área média queimada no Brasil por oc or r i d os foi de 66,7 ha incêndio. d) 0 Brasil apresentou um tempo médio para o ataque (tempo desde m i nut os„ o alarme do fogo até o primeiro ataque) de 73 e> O sistema de mobilização das brigadas de combate ao Fogo n o S !" a s il Foi deficiente,, •F ) 0 B r a s i 1 a p r e s e n t o u , c on sumo e s t u d a d o, um m ê d i o d e 5 3 h o r a s •••• h o m e m d e c o m b a t e p o r h e c t a r e q u e i m ado, empregando uma média g) incêndio n o p er í od o A de 83 me 1 h or homens por est i mat i va Foi obtida pela equação C R2 :::: hectare. á r- e a da p or 0,134 ): AQ - 20,5 ••>• 0, 152TC -0, 329NC - 0,1.97 x 1.0 TC + 0,237 x 10 h) Seria conveniente utilizar, além estudadas, também componentes ambientais q '.à e i m a d a das NC variáveis (inclinação, tipo de co- bertura vegetal e condiçoes do clima) e outras como condições dos e qui p a m e n t o s e n ûme r o d e h or as d o s e qu i p amen t os mec ân i c os , tentar obter-se uma melhor equação para estimar a área i) Entre os Estados brasileiros, queimada , o Pará e Paraná mostraram p ar a queimada., em termos de área maior eficiência no c o m b a t e a o s i n c ê n d i o s ; e m t e r m o s d e t e m p o p a r a o a t a q u e, o E s t: a d o do Espírito Santo apresentou o melhor sistema de mobilização seus homens e o Rio Grande cio Sul mo d e hor a s-h om e m no comb a t e » foi o Estado com o menor de consu- BIBLIOGRAFIA ART3YBA8HEV, E»S„ Forest: Fire planning: Organization and Methods of control. 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Coimbra, P or t u g a I „ 19 9 0 p „ A „ 01.1 t o A. & 1 „ 7 . 62 APENDICE QU ADR O iA - D Fre quê ne i "a e p e r c e n t: a s e m da -freqüência dos i ncênd i os , p or c: I a s s e de t emp o p ar a o ataque,para 10 Estados b r a s i l e i r o s , no período de 1984 a 1987., Classe de a I @ - 3 0 min II 31-60 min duração III 61-120 min IV 121-430min No % No 73 44,2 45 27,2 35 21,2 11 6,6 DA 33 49,3 14 18,1 16 20,7 8 10,3 ES 109 50,0 49 22,4 46 21,1 12 5,5 3 60,0 1 20,0 1 20,0 M8 No No No MG 121 34,7 80 22,9 73 22,4 62 17,8 PA 34 60,7 10 17,3 9 16,0 1 1, 7 PR 44 77,1 8 14,0 5 8, 7 8C 3 42, 2 10,5 4 21,0 2 10,5 SP 78 10 10,6 3 3,9 3 82,9 60,0 2 40,0 V > 480 min 0,6 0, 9 1 3 0 15,8 63 QUADRO 2A •••• Freqüência e percent agem da freqüência dos incêndios, por classe de tempo de combate, para i0 Estados brasileiros, no período se 1984 a 1987. t a d 0,1 I - 60 min 11 61 - 120 min III 121 •••• 480 min IV > 480 min o No "Á No % No % No AP 63 36,8 44 25,7 57 33,3 7 4,0 DA 29 31,5 20 21,7 38 41,3 5 5,4 ES 76 31,7 76 31,7 76 31,7 11 4,9 2 40,0 2 40,0 1 20,0 HS •••• - HG 34 9,7 67 19,2 183 52,4 65 18,7 PA 27 39,1 14 20,3 21 30,4 7 10,1 PR - BC 10 51,6 4 21,1 2 10,5 3 15,8 SP 44 43,3 13 12,8 34 33,3 11 10,6 RS 1 20,0 3 60,0 - 1 20,0 - - - 64 APENDICE QUADRO iß •••• D Estimativa cios p a r â m e t r o s da regressão e coeficiente de determ i nação da área queimada (AQ) em função do tempo para o ataque (TA), t e m p o d e c o m b a t. e ( T C ) e n ú m e r o d e e omb at en t es (NC) e da interação entre estas variáveis,. P a r â m e t r o s da equação por AP ir i áve 'í .... TA TC 0,127 E+01 BA ES 0, 105 0, 146 0, 238 E-01 .... - 0 , 1 2 ? Ei-01 -0,338 TA 2 .... - 0 , 9 3 6 E-03 0 , 11 -0,106 E-02 HO 0 , 282 NC TC2 Estado 0,94 E-01 .... E-03 .... 0,459 E - 0 3 -0,816 E-04 .... NC 2. ... 0, 122 E-01 0, 527 E - 0 3 TA TC .... -0,106 E-02 -0,458 E-03 .... 0,215 E-01 0, 393 E - 0 3 ... -0,567 E-02 0, 145 E - 0 2 .... 0,725 E+0Í 0 , 4 1 5 ¡E>01 TANC .... TCNC b0 R2 -0,13 E+02 0,23 0,388 0,617 0,193 E-02 0,217 E+02 0,216 65 Cant u QUADRO Iß - Estimativa dos parâmetros da regressão e c o e I- i c i e n t e d e d e t e r m i n aç ao da queimada (AQ) em Função do tempo para o ataque (TA), tempo de combate (TC) e numero de combatentes empregados (NC) e da interação entre estas variáveis,, P a r û. m e t r o s d a e q u a ç ã o p o r E s tad o Variável PA PR .... BP p -0, •;;> ty p -01 BRASIL .... TA 414 E-0Í TC 0, 736 E'•02 NC 0, 443 E-01 TA2 •0,38? E-05 .... -•0,í23 E -03 TC2 •0,291 E-04 .... 0, 156 E -04 -0, 197 E-04 NC2 - 0, Í01 E-02 0, 697 E - 0 2 0, 237 E-02 .... 0, 262 E -0, 393 0, 416 -0, 5i 9 E-02 0, 152 •0, 329 ... TA TC 0, 233 E-04 .... -0, 334 E - 0 4 TANC -0, 214 E-02 .... 0, 666 E -02 .... TCNC i::; o 0, •J W / E-03 .... -0, 770 E •03 .... b0 "0.. i 36 E+0Í. R2 0,2 i î y •0, 468 E>0í 0,5.49 0, 877 E + 01 0, 39 .... 0, 265 E+02. 0, 134 ár ea APENDICE QUADRO iC Variável Fontes de variação G» I NC H Tratamento residuo E 775. 4,097 E + 08 NOH Tratamento residuo 8 77i TAH Tratamento residuo AQ Tratamento residuo C Análise cie vari âne: i a para as m é d i a s do ruinier o de c o m b a t e n t e s por hectare, mimer o de horas-homem por hectare, tempo para o ataque por hectare e da área queimada por incêndio, para nove Estados bras i Ie i ros„ Soma de quadrado Quadrado médio F Sign i P., 2,775 E+06 5,3í3 E + 05 5,223 0,00007 7,239 E+05 i,456 E+08 90498,19 í88877,16 3,997 0,00018 8 771 1,052 E+09 ,271 E+ll 1,315 E+08 2,946 E+08 0,446 íísííí 8 771 2,263 E+06 3,621 E+07 282957 46968,89 6,024 0,00007 67 QUADRO 2C -• y •ar i áve'l Média, coe !• i c i ent e de variação e desv i o-padr ao para número de combatentes por hectare, horas- homem por hectare, tempo para o ataque por hectare e área que i mad a p o r i n c ën d i o „ Méd i a Coeficiente de var i ação Desv i o- -padrão NC H 88,577 322,972 744,601 NÖH 53,071 818,910 344,124 TAH 790,977 AQ 67,701 ?. 170 , 053 320,097 17 i 15,730 233,482 APENDICE QUADRO ÍD Matriz cie correlações entre todas as variáveis estudadas, para todos os Estados levantados» var i avei Estado C A AQ TC NC AQ i , 000 0, 136 0, 2 5 0 TA 0, Í36 i , 000 0 , 093 •0,907 0, 093 1 ,000 0,394 HR TC NC 0, 250 •0, 907 0, 394 1 , 000 AQ i , 000 0,819 0 , 379 0, 133 TA 0 , 3i9 1 0, 534 0, 127 TC 0, 379 0,534 1 , 000 0, 642 NC 0, í 38 0, 127 0, 642 1 , 000 AQ 1, 000 0, 094 0, 415 0, 631 TA 0, 094 1 , 000 0,217 0, 139 TC 0,415 0,217 1 , 000 0,416 NC 0, 631 0, 139 0 , 416 1 , 000 AQ 1, 000 0, 093 TA 0, 093 1 , 000 TC 0, 135 NC 0,278 000 SA MS 0, 273 1 , 000 1, 000 / APENDICE cont „ QUADRO D ID - Matriz de correlações entre todas as variáveis estudadas, para todos os E s t a d o s levant ados •> TA NC TC var i ável AQ AQ 1 , 000 0,002 0, 403 0,303 TA 0, 002 í , 000 •0, 003 •0, 080 re 0,403 •0, 003 1 ,000 0, 198 NC 0,303 •0,030 0, 198 1 , 000 AQ I , 000 -0,004 0, 303 fí, O <•> '7 TA •0, 004 i , 000 0, 193 •0, 175 TC 0,303 0, 1 9 8 i , 000 0, 523 NC 0,297 0, 523 1 , 000 AQ i , 000 0,416 NC 0 ,416 1 , 000 AQ 1 , 000 0,641 •0, 193 TC 0, 64i 1 , 000 •0,258 NC •0, i98 •0,258 1, 000 Est ado MO 'A o •0, 175 V/ } T •• TA PR TC TA SC 70 Cont: „ QUADRO ID - Mar i ave ). Matriz de cor relações de todas as e s tudadas, p ara to d o s os levantados. AR TA TC variáveis E stad o s NC Est ado.. AQ í ,000 0,024 0,321 0,372 TA •0, 024 1 , 000 0,115 •0, 163 TC 0,321 0,115 1 , 000 0, 405 HC 0,372 0, 168 0 , 405 1 , 000 AQ 1 , 000 0, 049 •0,613 •0, 435 T I-I -0, 049 1 , 000 SP RS •0,613 1 , 000 •0, 435 MC 1, 000 1 , 000 0, 027 0, 300 0,242 TA 0, 027 1,000 0, 047 •0, 029 TC 0,300 0, 047 1 , 000 NC 0,242 •0, 029 0,292 A I'"-i> \t. 1 , 000 /I APUNDICE E QUADRO I !:.. E i cha pa d rã o pa ra coleta d os d a dos empresas e instituições florestais, país no período de 1984 a 1987. CONVENIO enviada s em todo às o IBAMA/FUPEF PROJETO PERFIL DOS INCENDIOS FLORESTAIS NO BRASIL 01» M u n i c í p i o _ E s tad o 0 2 „ L. u 9 a r o n d e o c o r r e u o i n c. ê n d i o 03» Classe de propriedade: NacionalC ._ ) Estadual( ) Particular 04» Tipo de vegetação 05» Area queimada ha 0 ó „ T o p o g i" a f i a : I r r e g u 1 a r ( ) 07» Data da ocorrência P 1 anaC ) 0n d u 1 ad a ( ) (dia, mês e ano) 0 8 » Hor a d a oc or r ên c i a 0 9 „ Hor a d o p r i me i r o at a qu e 10» Hora em que o Fogo Foi controlado 11» Número de pessoas que interviram no combate 12 „ Equipa m e n t o u s a d o 13 „ Ca u s a d o i n c ê n d i o Responsável pela informação ( )