0 PROGRESSO OE OURINHOS n VERDADE nCIMil DE TUDO O u rin h os, 22 de Maio dc 1!>77 K K PA ÇA O: K W A M x In T Õ PICADO, l!> - . N .o: 857 1 „ ANDAK - C i F O N K 8 : 2074 Disco V oador sequestrou cabo do exército Chileno S an tiag o — ( N P - A P F ) A presença de um O vni (O b jeto Voador não id e n tific a d o ), em uma aldeia do Sul C h ilen a foi d e tectada pelos p esq u izad d res A r— genfinos , in fo rm o u -se ontem aqui Um in fo rm e d ivulgado por um bureau no C hile do g ru p o de investigadores espaciais (G 1E) tran san d in o revelou indício de ra dioatividade em a lg u n s arb u sto s por onde so b rev o o u um O V N I em Vilvuri, 720 q u ilô m etro s ao Sudeste de S a n tia g o . Segundo o docu m en to , os pes quisadores c h eg aram até o local depois de d esco n h ecer versões di vulgadas pela d ire to ria de um a escola de aldeia A p ro fesso ra asseg u ro u q u e " en tre os dias" 23 e 30 de ab ril pas sado e à noite, sobrevoou a região um O vni que “ parecia um a bola de fogo. p ro d u zin d o vibrações e n su rd eced o ras” . A versão foi ra tific a d a por num erosos cam poneses, os qu ais assinalaram que ao p re se n c ia r o insólito esp etácu lo fu g iram a p a vorados, e n q u a n to q u e o C v n i afastava-se a g ra n d e velocidade pa_ ra a co rd ilh eira a n d in a . Os Ip esq u izad o res assin alaram que foram e n c o n tra d o s nos a r bustos, vestígios "de rad io ativ id a de depois de em p reg ar-se na m e dição placas fo to sen sciv eis. Ao m esm o tem po d e te c ta ra m m agnetism o ao o b se rv a r a lte ra ções de um a b ú ssu la na m edição do lu g a r onde so brevoou o O vni. R essa lta ra m que ta n to a ra dioativ id ad e e o m agnetism o se m a n tin h a m in alteráv eis a p esar de te r tra n s c o rrid o m ais de 10 dias do insolito a co n te cim en to e que isto não foi ap reciad o em lu g ares adjacentes ao local indicado pelos cam poneses e a p ro fesso ra C oncluiu o in fo rm e e n fa tiz a n do que o u tra s an álise s realizad as em um local p ara e n c o n tra r m a r cas m icroscópicas e s tra n h a s em vegetais e in seto s, foram negati: vas. P a ra os o b se rv a d o re s locais, esta versão v iria c o in cid ir com a presença de o u tro O vni na loca lidade de P u e tr e , 2 .2 0 0 quilom e1 tros ao N o rd este de S a n tia g o e que na m a d ru g a d a de 25 de abril 1 passado, se q u e stro u por 15 m in u tos um cabo do ex érc ito clileno O e stra n h o a co n te cim en to , d i vulgado pela im p ren sa local, teve ! como p ro tag o n ista o cabo A rm a n do V aldes do R eg im en to R ancágua de A n ca, 22.130 qu ilô m etro s ao no rte.d e S an tiag o O m ilitar com andava um a pa trulha d u ra n te um a inspeção ro tineira do se to r q u a n d o foi a v is ta do por um poderoso faixo de luz acerca de 500 m etro s de distân cia O cabo V aldes depois dc ir investigar a p ro ced ên cia do fen ô meno, regressou ju n to aos seus com panheiros sem qu e estes perce bessem a sua p resen ça,p o rém com a barba crecida pela ação de vá nos dias sem b arb ear-se caindo inconsciente ao solo e sem poder acordar m om entos depois o que ocorreu d u ra n te o breve lapso que e s te v e seq ü estrad o ( T r a n s c r i t o de N .P ) i L in s é a s e g u n d a c id ad e do E sta d o de S áo P au lo a g a n h a r u m a C o o p e ra tiv a d os T r a b a lh a d o re s R u ra is V o la n te s ( “boiasfr ia s i A so le n id a d e de im p la n ta ç ã o d essa u n id a d e , estiv e ra m p re s e n te s o p re fe ito de L ins, W a ld e m a r S a h d o li C asadei. e a s sesso res d a S e c re ta ria de R e la ções do T ra b a lh o ria de R elações do T ra b a lh o c ria r á m ais dez co o p era tiv a s (além d a p rim e ira , in s ta la d a em Ou n n h o s , e a de L in s) no In te rio r, M aluly N eto a c e n tu o u que, d es sa fo rm a, o tr a b a lh a d o r r u r a l vo la n te p a ss a rá a se r u m c o o p era S e g u n d o ex p lico u o s e c re tá rio Jo rg e M aluly N eto, c a d a co o p e ra tiv a f a r á u m c o n tr a to d e. tr a b a lh o d ir e ta m e n te com os fa z e n d e iro s e, a p a r t i r d a í, fic a r á resp o n sá v e l pelo serviço dos “ b ó ia s -fr ia s ” e pelos se u s d ire i to s. g ã ra n tin d o - lh e s fé ria s, 13 o sa lá rio , d e sc a n so se m a n a l re m u n e ra d o , se g u ro -a c id e n tc , a ss is tê n c ia m édico-odontológica, a p o s e n ta d o ria a tr a v é s do FU N R U RAL e s a lá riõ — farhilia. Ao a n u n c ia r q u e a S e c re ta - F açanha impossível ? Q uase M as isto está diretam en te ligado à falta de atrativ o s que a nossa lite ra tu ra infanto-juvenil, geralm en te com uma geração de atraso, exerce sobre essas crianças. i a vergonha E m bora a im prensa e a u to ri dades ad m in istra tiv a s m unicipais pro testam a “ q tiatro c a n to s” . p a ra que a direção da Fepasa, ou o G o v ern ad o r do E stado, m odifi— quem esse aspecto deplorável no pátio dá estação, dem olindo o ve lho, su jo e a n tiq u ad o barracão qu e serve de arm azém à ferrovia não se d ig n aram d isp en sar a este povo pro g ressista, as atenções que que m e re c e . As au to rid ad es gov ern am en tais co n tin u am ind iferen tes, e tem -se a im pressão que até se di vertem com esses apelos O u r inhos. jam ais teve re p resen tan te ju n to aos governos do E stado, que tivesse prestigio, pois do con trá rio essa situ ação teria sido re solvida do e e s ta r á d ev id am en te a m p a rado, com o q u a lq u e r o u tro t r a b alh ad o r. A té m esm o no periodo d a entie s s a f ra , q u a n d o o “b ó ia-fria" fica sem tra b a lh o , a co o p erativ a Como arrancar nossos filhos dd TV e colocar um livro em suas mãos? A imagem de televisão, além da passividade com odista que ofe rece e do a tra tiv o audio-yisual in discutível, criou certos “ cacoetes" que nivelam e canalizam os inte resses "a tal ponto, que pratica m ente an ulam o u tras altern ativ as. L evando em consideração que a im aginação e a criatividade do in divíduo que “ engole im agens" vai se em botando , d en tro de duas ou tre s gerações, quem vai criar para a própria T V ? Daí a absoluta ne cessidade do livro como elem ento ainda insubstit nc^ c sentido, criatividade im ar nação Mas cum pre a nossa lite ra tu ra infanto-juvenil esse im portan tíssim o papel na form ação da cri ança e do jovem de h o je? ( P o n to pacifico , o hábito da leitura vem nessa época, ou nunca) E se não cum pre, onde está o erro Fm prim eiro lugar , não há que <e “ co m b ater" os novos veí culos de com unicação cultural O que está aí e para ficar, faz parte do contexto atu al e não é falando mal da TV e das H istó rias em Q u ad rin h o s que se vai reim plan ta r o livro infanto -ju v en il Isso é Certo E ntão quais sáo os pontos d en tro da LIJ a serem refo rm u la d o s? E screv er para a criança de H oje U m a das m aiores dificulda des é que as pessoas estão presas a seus princípios c preconceitos, àqueles que receberam na sua in fância, e querem m oldar a g era ção que vem sob suas condições e não as dela própria. O escritor desse im portante veiculo de for m ação que é a L IJ, não deve por tanto escrever para a criança que ele foi, mas para as que hoje o são E. geralm ente, o que acon tece é o oposto Vem dai um a li te ra tu ra calcada de m aniqueísm o vazada de preconceitos, tentando im por costum es que os jovens já não aceitam e nem praticam , uti lizando m uitas vezes um a lin g u a gem ultrapassada e atacando as form as de expressão atu ais com a desculpa de preserv ar a língua sem lem brar que a língua é uma coisa viva está em co n stan te m u tação — se não ainda falaríam os latim — que term os se criam para novas situações e novas coisas, e q u e p rincipalm ente, sin ta x e n a da tem a ver com isso A m oral e a psicologia tam bém m udam , e certas a titu d es u ltrap assad as na prática não podem ser mais acei tas na ficção, a não ser como pers pectiva histórica Sejam os realistas P a ra ar ran car nossas crianças da televi são é preciso oferecer com o livro os mesmos elem entos a que elas ficam presas ah Doses de sus— nense, ação im agem e até mesmo hum or, e p a rtir sem preconceitos do ponto onde elas estão E en tão levá-las aos poucos pelo n a riz até um a lite ra tu ra mais pro funda e a b ran g en te O livro in fan to-juvenil deveria po rtan to ti- Titulo de cidadão ourinhense ao Juiz e sr. Moacyr Sá C o n fo rm e c o m e n tá rio s n a e s fe ra so cial e política, n o ssa re p o rta g e m to m o u c o n h e c im e n to, de q u e v e re a d o r de n o ss a C â m a r a M u n ic ip a l, vai a p re s e n ta i in d ic a ç ã o de p ro je to d e lei. pelo m é rito , a d e d ic a ç ã o e in te re ss e à n o ss a cid ad e, aos ilu s tre s c id a dão s, d r M iguel C ucin elli, Ju iz de D ire ito de n o ssa c o m a rc a e sr. M oacyr de M elo S á. p r o p r ie tá r io e e x -g o v e rn a d o r do R o ta ry C lu b In te rn a c io n a l, d is tr ito 462 O d r M iguel C ticinellt, pelo seu e sp irito c a v alh eiresco , r e solv en d o os p ro b le m a s in e re n te s ao seu elevado carg o , com h a r m o n ia e d ed ica ção , o q u e vem re c eb en d o do povo o u rin h e n s e a s im p a tia pelo in te re ss e aos p r o b le m a s fo ren ses d a co m arca. C o n seg u iu , ju n t o a 0 g o v e rn a d o r do E sta d o ,a c o n s tru ç ã o do m a g n ífico p red io do F o ru m . Com s u a am izad e recebeu do e x -P re fe ito . d r. R u b e n s B or•tolocci d a s u v a , o te r re n o bem por in te rm é d io de a c e rto s com a P re fe itu ra local, p o d erá re q u i s ita r o cooperado p a ra e x e c u ta r serviços n a cidade, com o deaobs tru ç ã o de bueiros, conservação de p arq u es e ja r d in s e d iv ersas o u tra s ativ id ad es. localizado T am b é m , deve-se aos seu s tr a b a lh o s eficien tes, a c o n q u is ta d a c a sa ao Ju iz de D ire i to. a d q u ir id a pelo T rib u n a l, re sclv en d o u m p ro b le m a qu e a n te s re fle tia em se ria a p re n s à o p a ra o ju iz, em escolhei a co m a rc a de O u rin h o s , pela d ific u ld a d e n a h ab itação J u s to p o rta n to , e feliz a in i c ia tiv a q u e p re te n d e a d o ta r a G a m a ra M u n ic ip a l em o u to rg a i o titu lo de c id a d ã o o u rin h e n se , a q u em re a lm e n te m erece Sr. M oacyr dc Melo Sá O utro n o m e q u e re p e rc u tiu n a vida so cial d a cidade, foi o do Sr. M oa c y r de Melo S á, m em b ro de tr a d icio n a l fam ília, o in d icad o a r e c eb er o titu lo de c id ad ã o o u ri n h e n se , ex erceu v a ria s a tiv id a des sociais, p o líticas e a d m in is tra tiv a s , e m u ito colaborou no pro g resso <Jo m u n icíp io . Foi v eread o r, p re sid e n te da C om issão d os jogos R eg io n ais de A lta S o ro cab an a, P re s id e n te do R o ta ry C lub de O u rin h o s e G o v e rn a d o r do R o ta ry In te r n a c io n a l, d is trito 462. d a n d o a O u ri nh o s, g ra n d e p restig io F oi a g e n te d a VASP n e s ta c id ad e e a g e n te o rg a n iz a d o r d a VASP n a cid ad e de C a m p 0 G ra n de; In s p e to r de R e n d a s d a S e c r e t a r i a d a F a z e n d a do E stad o , e ocupou in ú m e ro s c a rg o s de rele vo n a vida social o u rin h e n se E" lav rad o r, e p e c u a rista , p o ssu in do no E sta d o de M ato G rosso, a s u a p ro p ried ad e E ' p ro p rie tá rio em O u rin h o s, o n d e reside h á m u ito s a n o s M oa cy r, ta m b é m é m ereced o r d a g ra tid ã o o u rin h e n se . Sobre e s ta s indicações, o ve read o r, prof. S u ssu m o Ikum o, P re s id e n te d a C â m a ra , disse te r o lhado com s im p a tia e a d m ira çác, por se t r a t a r de p erso n a lid a des de relevo n a vida social o u ri n h en se. ra r da TV algum a lição e cm troca poderia dar-lhe o u tras im portantíssim as E n quanto ofere cesse ao jovem o suspensc c a atu alidade que ele requer, contro laria a violência e valorizaria o la do hum ano do indivíduo. A bolir os Super-H eróis P o n to s a serem u rg en tem en te reform ulados: a abolição do m aniqueísm o, e do m ito do superherói O bom é sem pre e essenci alm ente bom, o m au é to tal e de finitivam ente m au — bandido é bandido, um crápula irrecu p erá vel, m ocinho é aquela perfeição acética, que não perde a cabeça em situação nenhum a, não se le va cm consideração o fa to r h u m a no de fraqueza, as causas que às vezes por puro acaso podem fa z er deum indivíduo um herói ou um m arg in al. P o rta n to é sau d á vel que o jovem ap ren d a a ver bem e m al como os dois lados de um a m o ed a. O u tro mito a ser abolido é o do super-herói. A criança não tem obrigação n enhum a de ser corajosa, impecável, perfeita, e se o mito exige isso dela m ostrando um modelo im praticável — que ela tende a im itar — cria um a enorm e frustração, ou no mínrmo um a ilusão perigosa C riança não deve ser induzida a se enveego— n h a r de suas fraquezas, e princi palm ente não deve te r medo dc “ te r m edo ! ” A final, o medo 6 a defesa da epécie A esse respeito sem pre é bom lem brar a teoria do P rof. M iray Lopes que ainda tive o portunidade de conhecer em vida e ouvir d efen d er suas idéias de que não existe coragem e covardia, apenas o medo em suas d iferen tes m anifestações. D iante de um a situação de p eri go, os indivíduos reagem de duas m aneiras diferen tes — oir ficam paralizados e fogem, e isso se con vencionou ch am ar covardia, ou não ag u en ta n d o a pressão desse mesmo m edo projetam -se de en contro à situação que o causou, em o u tra s palavras, enfrentam F isso convencionou -se cham ar coragem T eorias como essa o dom de d e rru b a r m itos quase m ilenares E xiste ainda o problem a das classes sociais que são colo cadas na LIJ em situações já su peradas O s em pregados negros sáo um exem plo quase constante disso. O pai repressivo, a mãe m oralista, o filho machão, a moci nha ingênua, boba e indefesa, ain da aparecem como im agens esteriotipadas F inalm ente deve-se p ro cu rar e n g an ar o m enos possí vel a criança, pois ela descobre em dois tem pos a falsidade e a m entira, e o que é pior imita, c m uito bem! Pslicia Florestal constata rio envenenado em Assis A través de u m a d e n ú n cia do s itia n te A ntonio Buzo, p ro p rie tá rio de u m a á re a dc terras, n a s proxim idades do D istrito de T a ru m ã (cerca de 32 quilôm e tro s d is ta n te de Assis), a Policia Florestal, conseguiu localizar um rio envenenado, e que e stá m a ta n d o peixes em ab u n d a n c ia , aíem de g alin h a s e a té carn eiras. A nteontem , o co m a n d a n te do D estacam en to d a Policia F lo res tal, sarg en to O rílio F erraz d a S il va. resolveu fazer u m a av erig u a ção in-loco ( fazenda I apajós, de pro p ried ad e de F u a d H abdala ) . “ C hegando no local — se gun d o as p ró p ria s p alav ras do c o m an d a n te — p u d e c o n s ta ta r pessoalm ente que m á q u in a de p a ss a r veneno n a lav o u ra, e s ta va sendo lav ad a no rio, m otivo suficien te p a ra e n v e n e n a r a ag uar, e e s ta r m a ta n d o a n im ais dos si tios v izinhos”- Segundo o policial, “o p ro b lem a é b a s ta n te sério, e no m esm o m o m en to e n cam in h am o s o se n h o r F u a d H ab d a la a p resen ça do delegado Cio m a r T ris tã o de S o u za”. P ro sse gue a in d a O ridio F e rra z d a Sil va: “n a p re se n ç a do delegado, o m esm o disse q u e p a r a to m a r a s providencias policiais necessá ria s .p rim eiram en te é preciso u m p a re c e r do en g en h eiro d a CE TESB, com provando realm en te o en v en en am en to d a a g u a ”. A n teo n tem , o co m a n d a n te d a P o licia F lo restal solicitou o com p a recim en to u rg e n te de u m e n g enheiro d aquele orgão, p a r a f a zer os devidos exam es técnicos n a “A gua d a G lo ta”, e o m esm o deverá v ir de B au ru , a in d a hoje. O n tem , o re p ó rte r E m e stin h o Nóbile, ju n ta m e n te com os policiais esteve n os sitio s onde e stá ocorrendo o problem a, e ap roveitou p a ra e n tre v is ta r os p ro p rie tá rio s sobre o assu n to . S egundo João M ario de S ou za, filho do p ro p rie tá rio do sitio S an to A ntonio. “a n te s do enve n e n a m e n to do rio q u e p a ss a no nosso sitio (A gua S a n to A nto n io ), h a v ia peixe em g ra n d e q u an tid ad e, como tra ira , lam b a ri, etc, m as de u m a se m a n a p a ra cá todos m o rreram , e n ós e s ta m os sendo os m ais p re ju d ic a — dos". S alien to u a in d a Jo ã o M ario de Souza, “que a té u m carn e iro m o rreu devido ao en v en en am en to d a ag u a, e o nosso gado e stá em agrecendo a s s u sta d o ra m e n te A nossa s itu a ç ã o se rá m u ito d i fícil se a s a u to rid a d e s co m p e te n tes n ã o to m a re m as d evidas p ro v id en cias”. O d e n u n c ia n te A n to n io B u zo. qu e possui u m a g r a n ja n a s proxim idades, c u jo rio en v e n e n a do tam b ém p a ss a d e n tro de seu sitio, disse “qu e a a g u a vem ap re s e n ta n d o sérios p ro b lem as p a r a a s g a lin h a s ” . A n to n io B uzo a firm o u qu e “q u a n d o p ercebi qu e e sta v a ev en en ad a, em p a re i de bo m b ear a a g u a do ria c h o p a ra a g ra n ja e fiz u m poço”. A le gou qu e c erca de 40 g a lin h a s de s u a g ra n ja já m o re rra m , e fez u m a le rta , ao c o m a n d a n te da P olicia F lo re sta l: “se a s m in h a s g a lin h a s in g e rire m a lt a dosagem de veneno, elas podem n ã o m o r re r m a s c e rta m e n te fic a rã o in ú teis, pois n u n c a m a is b o tarão ovos. Peço ao se n h o r qu e dê u m je ito n o p ro b lem a, pois assim n ã o d á ”. E ste d ia rio o u v iu ta m b e m a F u a d H abdala- O p ro p rie tá rio , b a s ta n te nervoso, a firm o u : “e u n ã o te n h o d in h e iro a p erd er, e se e u te n h o veneno é p a r a jo g a r n a lav o u ra , e n ã o n o rio. A m i n h a lav o u ra, e s tá in f e s ta d a de la g a r ta M ilita r e R osca, a le m de diversos o u tro s b ich o s”- P ro sse g u iu dizendo “q u e d iv ersas la v o u ras já fo ra m p e rd id a s p o r fal t a de c u id ad o e de a te n ç ã o , e p la n ta ç õ e s de 30, 50 e a té de 150 alq u eires, em p razo d e 36 h o ra s fo ram in u tiliz a d a s p e la s p ra g a s. E u n ã o posso p e rd e r a m in h a la voura, p o rq u e ela foi fin a n c ia d a no B anco do B ra sil e e u ten h o com prom issos com a s u a a g e n cia. E n tã o e u passei veneno n a la v o u ra ju s ta m e n te n a h o r a qu e c h e g a ra m os policiais, m a s eu esta v a so m en te la v a n d o a m a q u i n a, p o rq u e a d e te rm in a ç ã o m i— n h a p a ra os em p reg ad o s é liq u i d a r o ven en o e x iste n te . O p ro- Dr. Sebastião Braz Guerra Jacintho Cirurgião p rio s a rg e n to é te s te m u n h a que eu e sta v a p eg an d o u m la tã o de a g u a e colocando d e n tro de u m ja to , p o rque sem a g u a a m a q u i n a n ã o p u x a ”. F u a d H ab d ala, dis se a in d a qu e “ n a m in h a lav o u r a de 85 alq u eires, eu passei os se g u in te s venenos: d eb o a to 50, az o d rin 50 .e sp a lh a n te e ad u b o fo lia r”. R e p e tiu m a is u m a vez a in d a , “q u e a s u a d e te rm in a ç ã o E T H E V A L D O S IQ U E IR A A cada noite, m etade da po pulação brasileira perm anece d u ra n te duas h o ras diante da tele visão. São 55 m ilhões de pessoas que vêem novelas, film es de vio lência e telejo rn ais açucarados, e n tre 19 e 21 horas, principalm en te. Esses telespectadores, se n ta dos, passivos e hipnotizados pe lo vídeo, absorvem a m esm a lin guagem estereo tip ad a e sofrem o bom bardeio de m ilhares de m ensagens com erciais de todos os tipos, sugerindo-lhes que com prem cosm éticos, cigarros, rem é dios, bebidas , carro s ou desodo rantes. Ou advertências repetidas p ara que gastem m enos gasolina A força da televisão repousa, acim a de tudo, na q u an tid ad e, na audiência de m assa. “ A televisão não existe para educar ou infor m ar, m as para v en d er. V ender h ábitos idéias e p ro d u to s” — ob serva o secretário do P lan eja m ento de São P au lo , arquitetei J o rg e W ilh e im . O núm ero de televisores do b rou nos últim os cinco anos no B rasil. H oje são 12 m ilhões de aparelhos, dos qu ais 1,8 m ilhão em cores. Em nen h u m o u tro país do m undo ocorreu expansão tão grande, nesse período, segundo revelam estudos recentes. E n q u anto caem as vendas de quase todos os bens d uráveis de eletro dom ésticos, sobem as de televiso res em cores, inclusive nos quatro prim eiros m eses d este ano. O B rasil é, assim um a espé cie de paraíso da televisão P or- AR CONDICIONADO Serviço a La Carte — Buffet O melhor ambiente para você ep ara festas Rua 9 de Julho, 657 - fone 2028 sua família ATENDIMENTO SOMENTE PARA CRIANÇAS Ourinhos — São Paulo RUA MONSENHOR CORDOVA N . o 47 FONE — 2660 R. 313 — 264 Sé atente eon hora marcaéa VOCE QUE ESTUDA EM OURiN HO S e deseja m orar num am biente to talm en te fam iliar e estudantil, a HOSPEDARIA CENTRAL ofsrece ludo isso a Rua 9 de Julho, 65 — O urinhos — SP em frente a Escola Tecm ca de Comercio Lda em Nova de maio: a complicada vida sexual (pag.54)' W í E muito mais: Wfl. 30 • Tive um caso com o marido ■0 FRQGRESSS it 0 * 0 $ . CGC — 53.417 580/0001 — 83 Diretores Diretor Responsável: Odayr Alves da Silva Efcydio Coelho da Silva Claudinei 8 Alves da Silva. d a minha melhor am iga. ^ Pofl. 7 4 • Como viver (sem querer morrer) a perda de um amor. — poq . 52 - Mario Gomes - galã 24 horas por dia. Púg. 4 o • As multas maneiras de aplicar seu . . dinheiro para que ele não desvalorize. Pag. 2 6 • Glnãstlca para firmar os selos. BEDAÇAO k u a Antonio Prado, 1» —2 .o an d ar (Kd. Bradesce) 2074 e 2060 — 589 OURINHOS — S. PAULO " LEVANTAM ENTO EM TODA A REG IÃ O S obre o serio problem a, o co m a n d a n te d a P olicia F lorestal s a rg e n to O rílio F e rra z d a Silva’, in fo rm o u q u e n os próxim os dias se rá e fe tu a d o u m levantam ento em to d a a reg ião de Assis, pois seg u n d o d e n ú n c ia s, em vários sitio s está oco rren d o a m esm a coisa. televisão: uma receita para não pensar riscam e D e n tista ao e m p reg ad o e r a p a r a qu e esgo ta sse to d o o veneno n a lav o u ra, a n te s de e fe tu a r a lavagem d a m a q u in a , p a r a p o ste rio rm e n te e n c h e -Ia n o v a m e n te e colocar ve n e n o n o seu in te r io r ”. S obre q u a n ta s vezes, p o r d ia, ele faz e s te serviço o a g ric u lto r disse: “ é c e rc a d e 4 vezes”. A legou a in d a q u e o re to rn o do e s p a lh a n te n ão c o n ta m in a a ag u a. IN G M X ’ Já n a s b a n c a i I que tem os in gredientes básicos para o sucesso da im agem : grande num ero de analfab eto s e de semiletrados pouco exigentes, reduzi das opções de lazer e dificuldades econôm icas recentes, tais como gasolina cara, inflação e desaquecim ento g eral. A censura se e n carreg a de policiar o conteúdo politico e m oral de novelas e no tícias, g aran tin d o o consum o do cardápio da TV b rasileira. Ao nascer, em São P au lo em 1950, a televisão foi saudada por seu s fu ndadores como poderoso in stru m en to de “ em ancipação c u ltu ra l e desenvolvim ento politi co do povo b rasileiro ” . M enos de 30 anos antes, R oquete P in to p rev ira p ara o rádio um fu tu ro ainda m ais ambicioso, ao in augu ra r a prim eira em issora brasilei ra, a R ádio Sociedade do R io de Jan eiro , a 20 de abril de 1923: “ T odos os lares espalhados pelo Imenso territó rio do B rasil rece berão livrem ente o co nforto mo ral da ciência e da a rte . A paz se rá realidade e n tre as nações .T u do isso há de se r o m ilagre das ondas m isteriosas que tra n sp o rta rão, no espaço, silenciosam ente, as h arm o n ias” . Aos 27 anos de existência, a televisão atinge 80 por cento das fam ílias u rb an as do P a ís . A al deia G lobal de M cLuhan parece to rn ar-se dupla realidade, lem brando-se que a R ede Globo che ga a su p e ra r os 60 por cento de audiência total, to d as as noites, de segunda a sábado. As 19 horas, as “ Loco M oti v a s” — novela de m aior sucesso dessa Rede — atin g e 72 por cen to dos lares cariocas e 59 por cen to dos pau listan o s. Logo em se guida, o “Jo rn a l N acional ” leva notícias coloridas e o tim istas a quase 30 m ilhões de brasileiros, seg u ran d o dian te do vídeo a mas sa de telespectadores que vai x er “ D uas V id as”, a novela vice-campeã, a p a rtir das 20 horas. Meia hora depois, a Globo atinge seu ponto m áxim o de sintonia, em âm bito nacional, com 65 por cento de audiência do País, deixando ap enas 7,6 por cento para as o u tras em issoras . A m édia de aparelhos desligados nesse horário atin g e seu nível mais baixo , em to rno de 20 por cento . N inguém ousaria dizer hoje, parodiano R oquete P into, que "to Se voce fo r u m a d a s m ilh a res d e pessoas q u e so fre m d e d e pressão, an sied ad e, nervosism o, solidão, m edo, in s e g u ra n ç a , c a n saço — ex iste u m a solução p a ra voce, m esm o qu e tu d o m a is te — n h a falh ad o . A solução é g ra — tu ita , e b a s ta q u e voce q u e ira dos os lares espalhados pelo imen so territó rio do B rasil” estão re cebendo livrem ente o conforto m oral da ciência e da a rte " pela televisão. — Sem grilo, m eu chapa. Corta essa. Seja legal. N ão torra, pai. J á to encucado e você ainda vem e n c h e r? Sai pra lá, cara. (Frases de personagem da novela “ LocoM otivas ” ) . Q uase 30 m ilhões de pessoas ouvem tais expressões diariam en te na TV, assim ilando-as com na tu ralidade inconsciente. O este reótipo transform a-se , assim, em denom inador comum da nova linguagem brasileira, una e coesa, pobre e eriçada, mas que vai inte g rando o P aís de norte a sul "Tá ru ço . . . n O hábito da leitu ra está m or ren d o . A tiragem co n ju n ta dos jo rn ais diários brasileiros não atinge mais que* 917-888 exem pla res, segundo os últim os dados do IB G E . O B rasil de 1977 lê me nos jo rn ais do que há 20 anos, quando a população era apenas am etade da a tu a l. Em co n trap arti da, o núm ero e a tiragem das re vistas cresceram na proporção do aum ento populacional , embora incluam principalm ente histórias em quadrinhos, fascículos e publi cações fartam en te ilustradas, de reduzidos te x to s . A tendência m undial da te levisão é nivelar a cu ltu ra por bai xo, m assificar e dopar as m ulti dões. V ariam , contudo, os graus dessa tendência e de seus efeitos A E uropa e os Estados Unidos, por exemplo, já haviam atingido bom nível de desenvolvim ento c u ltu ral quando a televisão che gou, como form a avassaladora de com unicação de massa, pouco de pois da Segunda G u e rra . A escolarização era elevada a leitura ti nh a forte tradição, havia hábitos e altern ativ as cu ltu rais bastante sólidos no te a tro , na música, nas artes plásticas e mesmo na radio difusão de bom nível. O s franceses só chegaram a v er TV depois de te r lido Balzac. N o B rasil , a televisão chegou 20 anos an tes do M obral e consa grou D ias Gomes, Ja n e te Clair, B ráulio Pedroso, L auro César M uniz e Jo rg e A ndrade. T ran scrito de "O E stado de São P a u lo ” , de 15-05-77 re u n ir—se conosco em N- A- — N eu ro tico s A nonim os. Local d a R e u n iã o — S alão de F e sta s d a L o ja M açonica — T rav essa das A cácias (p a ra le la a r u a Eucli d es d a C u n h a ) — D a ta 28-05 — as 19,30 h o ras. Local as Reunião-Salão de festa da Loja Maçonica Travessa das Atacias a R. Eudides da Cunha Data- 2 8 / 0 5 às 19:30h (5*9*5. só existem em época de eleição — L U ST O SA DA COSTA O s p a r tid o s p o lítico s fu n c io n am a p e n a s n o â m b ito d Q L e g islativ o o n a o p o rtu n id a d e dos pleitos e le ito ra is , sem m a io re s p reo cu p açõ es co m a d iv u lg a ç ã o de seu s p ro g r a m a s e d e in f o r m ação à o p in iã o p ú b lic a so b re su a s a tiv id a d e s e p ro jeto s. E s ta c o n s ta ta ç ã o é fe ita p o r m u ito s p o lítico s, s e g u n d o os quais, os p ró p rio s p ro g r a m a s d a A ren a e do M D B sã o p o u co c o n h ecid o s a té d e p a r la m e n ta r e s e tê m tã o p o u c o s ig n ific a d o q u e a A ren a s o m e n te e la b o ro u o seu, quase dez a n o s d e p o is de te r s i do c riad a. R e ssa lta m q u e c o n tr a e sta fa lh a , a n te r io r à im p la n ta ç ã o do b ip a rtid a ris m o , in su rg e-se o pró p n o p re s id e n te G eisel q u e te m in s ta d o , re p e tid a s vezes, p ara q u e os p a rtid o s desen v o lv am atu a ç a o p e rm a n e n te , o qu e é r e p e tid o pelo p re s id e n te d a A re n a e p o r seu s e c r e tá ri0 .re sp e c ti v a m e n te , d e p u ta d o s F ra n c c lin o P e r e i r a e N elson M arc h e z a n , sem re s u lta d o s p rático s. A c ria ç ã o d a F u n d a ç ã o "M il to n C a m p o s” d a A re n a e "P e — d ro so H o r ta ”, do M DB, o bedece r a m a ta l in tu ito , o d e m a n te r a tiv id a d e s fo ra do periodo e le ito ral» n a re alização d e d e b a te s e Aprenda Inglês Sem sa ir de sua casa pelo sistem a Florida a u la s p a rtic u la re s p o r correpondência p rá tic o facil, d iferen te preço ótim o sem taxa de m atricu la G R A T IS : um a fita cassete p ara auxilio de p ro n u n cia ! In fo rm açõ es sem com prom isso: C U R S O F L O R ID A — C A IX A P O S T A L N.o 580 S O R O C A B A C E P 18100 SP M ande seu nom e, en d erêço e êste anu n cio M ola— E sp u m a — O rtopédico V enda no a ta c a d o e no v arejo Fabrica de Colchões « C A S T O R » Av. D om ingos C am erlingt» C aló, 932 - Fone! 495 R am al 2960 C aix a P o sta 1 n.o 222 — O U R IN H O S — S P U N H O C O M E R C IA L P A U L IS T A D E P E Ç A S L TD A . ÀOTO peças FeNeMê C om pleto e sto q u e d e peças o rig in ais p ara cam inhões FNM e FIAT __ Auto Mecânica SATÉLITE O F IC IN A M E C A N IC A E S P E C IA L IZ A D A EM C A M IN H Õ E S FNM e FIAT R ua E sp ed icio n ário 1013/29 F o n es - 2287 © 2508 O U R IN H O S — S .P . n a p re p a ra ç a o de n o v as lid e ra n ça* A p rim e ira , sob o co m ando de M arco M aciel, h oje p re s id e n te d a C â m a ra , ch eg o u a re alizar dois sim pósio^ im p o rta n te s sobre p ro b le m a s u rb a n o s e ru ra is , cain do d epois n a e sta g n a ç ã o . A se g u n d a n ã o chegou, seq u er, a ofe re c e r p ro g ra m a ç ã o tã o p r e te n siosa, lim ita n d o -se a u m e n c o n tro, em S a n ta C a ta rin a , sobre li b e rd ad e e red em o cratização PR O JE T O B R A SIL E IR O T a l é a a u s ê n c ia de o b je tiv i d a d e a p o n ta d a aos p a rtid o s b r a sileiros que, n a s e m a n a p a ss a da, o s e n a d o r T e o tô n io V ilela (A re n a —AL) a n u n c io u a disp o sição de o ferecer ao d e b a te n a c io n al se u p ro je to brasileiro , e n volvendo asp ecto s sociais, eco nôm icos e políticos, p o rq u e o p a rtid o n ã o c h e g a ra a e la b o ra r s u a p ro p o sta. O MDB, desde 1974, p ro c la m a a disposição de e la b o ra r o seu m odelo b rasileiro , o q u e foi d ecidido em con v en ção n a c io n a l. N ão ch e g o u a d a r se q u e r os p asso s in ic ia is de o rg a n iz a ç ã o de u m a com issão de ju r is ta s , econo m is ta s e políticos p a ra e la b o ra r s u a s lin h a s gerais. E ste q u a d ro leva m u ito s p o lítico s ao d e sa le n to U m e s tr e a n te n a C â m a ra , N orto n M acedo, o m a is v o tad o n a s u a le g e n d a no P a ra n á , assim d e fin e e ste e s ta do de esp írito : — "N ão d ir ia q u e os a tu a is p a rtid o s e x iste m a p e n a s em te r m os co n g re ssu a is. P re firo dizer m ais: eles n ã o ex istem , n a d a r e p re s e n ta m , a c e ita m p ro g ra m a s q u e n ã o c u m p re m são h e te ro g ê • neos, sem d o u tr in a s , e vazios de contudo- C om e s ta s fa lh a s f u n d a m e n ta is , os a tu a is p a rtid o s são ag lo m e ra d o s de e m e rg e n c ia que, se em c e rta s épocas, e x e rc e ra m tím id o pap el, ho je e stã o e s g o ta d os com o ex p eriên cia, n o leito d a a g o n ia ap ó s vida e fê m e ra e in glória. Se sobrevivem n o C o n gresso é p o r u m a im p o sição l e gal. A b ram -se as c o m p o rta s e v erem os o qu e r e s ta r á d a A re n a e do M D B ” Fãesp PROGRAMA A fa lta de resp eito aos p r o g ra m a s p a rtid á rio s é ta l que, q u a n d o se a firm o u qu e a m issão P o rte lla , d e s tin a d a a convencer o MDB a a c e ita r e n tr e o u tro s, a eleição in d ire ta p a r a os gover n o s e sta d u a is, n ã o d a ria re s u l ta d o s p o rq u e isto c o n flitav a com o p ro g ra m a d a A ren a e do MDB, o líd e r do governo Jo sé B o n ifá cio n ã o dem o ro u seg u n d o s p a ra reso lv er a q u estão : — "Q u al é o p ro b lem a? Os p ro g ra m a s Faz-se u m a re u n iã o e m u d a -s e ”. D epois qu e o governo d e c re to u eleições in d ire ta s p a r a a s che fia s dos execu tiv o s e sta d u a is, o p re s id e n te da A rena, d e p u ta d o F ra n c e lin o P e re ira , n e g o u que s u a a g re m ia ç ã o fosse c o rrig ir o p ro g ra m a : — "O s p ro g ra m a s são in te n ções, e n u n c ia m id é ia s a a tin g ir Assim n ã o h á n ecessid ad e d a a l te r a ç ã o ”. D E PO IM E N TO DO MDB P a r a o p re s id e n te da F u n d a ç ã o "P ed ro so H o rta ” do MDB, d e p u ta d o A lceu C ollares, " n o B ra sil n ã o h o u v e a in d a p a rtid o s n a v e rd a d e ira acep ção do te r m o, ou seja, com o a g ru p a m e n to h u m a n o re u n id o em to m o de id é ia s e de in te re sse c o m u n s de fo rm a c o n sc ie n te m e n te o rg a n i zad a, h ie ra rq u iz a d a e d is c ip li n a d a . H ouve, is to sim , com r a r a s exceções, facções p o líticas. E n is to te m resid id o u m d os m aio res m a le s do s is te m a político b ra s i leiro As pessoas in g re ssa m n o r m a lm e n te em d e te rm in a d o p a r tid o n ã o com a p reo cu p a ç ã o de servi-lo de d if u n d ir s u a s idéias, m a s p a ra dele se rv ir-se n a a li— m e n ta ç ã o do seu im e d la tism o e p e rso n alism o . A classe p o litic a b ra s ile ira se m p re se p reo c u p o u m u ito pouco com a v id a d a s ag rem iaçõ es p a r tid á r ia s ,e x a ta — m e n te p o r n ã o c o m p re e n d e r su a im p o rtâ n c ia e sig n ific a ç ã o n os E stad o s m o d e rn o s”. critica O p residente da F A E S P — Federação da A g ricu ltu ra do E s tad o de São P au lo , Fabio Meirelles criticou a im plantação do confisco sobre o preço final de ex portação para a soja, in stitu to pelo C onselho de D esenvolvim en to Econôm ico (C D E ) e d efen deu um a política de livre oscila ção de preços , arg u m en tan d o que "q u an d o há excesso de o ferta, quem ag u en ta é sem pre e só o p ro d u to r, m as quando há falta do p roduto no m ercado , todos querem tira r um quinhão dos al tos preço s. R eferindo-se à tese da neces sidade do confisco , defendida de fendida pelo Sindicato da In d ú s tria de R ações B alanceadas no E stado de São P au lo , M eirelles in sinuou que a in d u stria de ra ções igualm ente deve aceitar a lei da o ferta e da pro cu ra, pois ela tam bém faz p arte de um m undo que precisa cada vez m ais de ali- confisco sobre m entos e que p ara ser atendido exige que não se desestim ule o p ro d u to r . "M esm o an tes de term os p re ços tão com pensadores para a so ja, sem pre lutam os con tra as al tas co n stan tes nas rações balan ceadas e nos insum os. Mas, pa ra a industria, os preços altos sem pre constituem ju stificativ as para elevar o preço final da ra çã o ” . Fábio M eirelles afirm ou que a F A E S P sem pre lutou contra confiscos e subsídios, em favor do fortalecim ento real do produ tor, que depende fundam entalm en te do crédito ru ral, com poucas exceções. "D evem os reconhecer — aduziu — que há, ainda, m ui to por fazer pelo fortalecim ento da área a g ríc o la . P o r isso, ape sar de entenderm os os esforços do G overno para eq u ilib rar a ba lança com ercial , nossa preocupa ção é a de que a a g ricu ltu ra pode, No seu e n te n d e r, "n o B rasil la m e n ta v e lm e n te os p a rtid o s sem p re re a liz a ra m funções e le i to ra is e politica, esquecendo-se d a p rin c ip a l qu e é a d o u tr in a ria d aí a fra g ilid a d e p a r tid á r ia no processo p o lítico b rasile iro ” P R O JE T O PO RTELLA U m a te n ta tiv a de a lc a n ç a r m a io r re p re s e n ta i! v idade por p a rte d os p a rtid o s é a lei P etrô nio P o rte lla . a ss e g u ra n d o p a r t i c ip ação de e s tu d a n te s e tr a b a lh a d o re s em se u s d iretórios. A in d a n ã o foi colocada em p rá tic a e m esm o q u e o fosse, tã o cedo n ã o o fereceria re su lta d o s m aio res. S o m en te em 1980 h a v erá elei ções p a r a v eread o res e p refeito s p a r a qu e com ece a fru tific a r, a p a r t ir d a s bases. E depois pelo fa to de qu e os p a rtid o s n ã o tê m acesso a o p o d er E n is to talvez re s id a u m a d as razões fu n d a m e n — ta is de s u a frag ilid ad e. "S e a A ren a n ã o e s tá no p o der, com o p o d erá o M DB c h e g a r a ele?”. Foi a re s p o sta m a is o u v id a pelos re p ó rte re s políticos q u a n d o in d a g a v a m de d irig e n te s a re n is ta s sobre a possibilidade de a lte r n â n c ia do p o d er e do acesso d o p a rtid o d a oposição a v ário s governos e s ta d u a is O s g o v ern ad o res te m sido, n o siste m a de eleições in d ire ta s, in d ic a d o s pelo P alácio do P ia— n a lto . P o r s u a vez, n o m eiam os p re fe ito s d a s c a p ita is , o rg a n i— zam , com o bem e n te n d e m , os d i re tó rio s reg io n ais. P o r o u tro la do, o MDB sofre de m a io r in a n i ç ã o p o rq u e n ã o lh e cabe seq u er a fu n ç ã o de h o m o lo g ar os f u t u ro s g o v ern ad o res e se n a d o re s in d ireto s. A n ã o ser, e v e n tu a lm e n te, n a exceção do E sta d o do RioD aí e m p a rte se e x p lic a r a d eb ilid a d e d a A re n a e do MDB, lim ita d o s a té fisic a m e n te à ação c o n g re s su a l — pois n o p ré d io d o C ongresso se in s ta la m se u s co m an d o s — e à m ob iliza ção m e ra m e n te eleito ral. ( T ra n s c rito de "O E sta d o S áo P a u lo ” de 15-5-77) a soja contudo su p o rta r o confisco na soja e o u tra s m edidas congêneres que possam levar o p ro d u to r ao d esestím ulo” . O presidente da F A E S P acha que estão se repetindo, com a soja, os m esm os tipos de p ressõ t > baixistas que estão ocorrendo com o café e que é necessário r e sistir, pois a soja é com pensaçã p ara perdas ocorridas em o u tri i p ro d u to s: — Só se conta hoje meia histó ria, quando se fala, por exem plo co n tra a alta do café. Mas , além do fato de poucos pro d u to res te rem café p ara vender, há ainda a considerar que no passado o m er cado in tern acio n al consum ia ca fé subsidiado, en q u an to que mi lhões de p atrio tas se em pobre ciam. endividavam e quebravam . P a ra o caso da soja há igualm en te hoje um am plo m ercado dispo nível, pois a produção am ericana está baixando e a dem anda au m entando. Aos domingos saia com sua família Venha experim entar o rodízio do PANORAMA se preferir, seiviços de churrascaria, a-la-carte e comerciais , Restaurante e Festo P A N O R A MA R O D . R A PO SO TAV ARES. K M 376 FO N E 2713 (T R EV O D E R. E X PE D IC IO N Á R IO S) de j «0 AUTOMÓVEL» Trilogia dos desastres M o to ris ta , v e ic u lo c e s tr a d a fo rm a m u m a tr ilo g ia q u e co m a n d a a s c a u s a s d o s a c id e n te s n a s ro d o v ia s . F a lh a s hum anas s à o re s p o n s á v e is p o r 80 a 0 0 p o r c e n to d o s d e s a s tr e s . P a r a d is c ip li n a r o m o to r is ta , v á r ia s m e d id a s c re c o m e n d a ç õ e s s á o a d o ta d a s pela S e c r e ta r ia d o s T r a n s p o r te s , d e s ta c a n d o -s e a re s o lu ç ã o do lim ite dos 8 0 q u ilô m e tr o s p o r h o ra , q u e tem c o n tr ib u id o p a r a d im in u ir o ín d ic e d e fa ta lid a d e s . G A S O L IN A FM G A L Õ E S O tr a n s p o r te ile g a l d e c o m b u s tív e l, em sa c o s p lá s tic o s, foi a c a u s a do tr á g ic o a c id e n te p r o v o c a d o p elo c a m in h ã o , de p la c a W T -3 4 1 9 , n a v ia C a r a g u a t a tu b a S à o S e b a s tiã o . O m o to r is ta L u ís C a rlo s d e O liv e ira tr a n s p o r ta v a , n a c a b in a do v e ic u lo , d o is a d u lto s e s e u s q u a tr o filh o s m e n o r e s , a— lém d o s sa c o s p lá s tic o s . C o m o c a lo r , h o u v e c o m b u s tã o d a g a s o lin a e o c a m in h ã o se in c e n d io u , ap ó s p e r d e r a d ir e ç ã o e c o lid ir com um c a r r o e u m a c a sa à b e ir a d a e s t r a d a . E m c o n s e q u e n c ia , a s q u a tr o c r ia n ç a s e u m a d u lto m o r r e ra m . CASTELO BRA N CO A té o fin a l do a n o , a ro d o v ia C a s te lo B r a n c o e s ta r á m a is e x te n s a , d e v id o a s o b r a s d e p r o lo n g a m e n to q u e o D E R e x e c u ta , a p a r t ir d o tr e v o d e A v a ré e q u e a b ra n g e m 26 q u ilô m e tro s , n u m a p rim e ira e ta p a . T r e z e q u ilo m e — tr o s d e p is ta s d u p la s , s e p a r a d a s p o r c a n te ir o s , f o r a m c o n c lu íd a s a té a g o r a . M A U S M O IO R IS IA S M a is 22 u s u á r io s d a s ro d o v ia s p a u lis ta s tiv e ra m s u a s c a r te ir a s d e h a b ilita ç ã o a p r e e n d id a s p e la S e c r e ta r ia d o s T r a n s p o r te s p o r p e río d o v a r iá v e l d e u m a q u a tr o m e s e s . C o m e te r a m m a is d e d u a s in f r a ç õ e s , d o G r u p o II, do C ó d ig o N a c io n a l d e tr â n s ito , e s ta n d o . e n t r e a s m a is c o m u n s , o e x c e s s o d e v e lo c id a d e , a s u l t r a — p a s s a g e n s em c u r v a s , p o n te s , lo m b a d a s o u lo c a is s e m v is ib ilid a d e , c a n ã o m a n u te n ç ã o d a d is tâ n c ia de se g u ra n ç a . AUTUAÇÕES NAS ESTRA DA S D u r a n te o a n o p a s s a d o , a S e c r e ta r ia d o s T r a n s p o r te s a u tu o u 21 p o r c e n to d e f r o ta e s t a d u a l dc v e íc u lo s , co m in f r a ç õ e s d c t r â n s ito n a s ro d o v ia s p a u li s t a s . D o s 2 . 9 1 2 . 0 0 v e íc u lo s , q u e c o m p u n h a m a té d e z e m b ro , o to ta l lic e n c ia d o p o r S ã o P a u lo , 6 3 2 .0 7 7 fo ra m a u tu a d o s .N o p r im e ir o tr im e s t r e d e s te a n o , o ín d ic e d e m u lta s v em se m a n te n d o n o m e s m o n ív e l d e 76, c o n f o r m e re v e la m a s e s ta tís tic a s d o B a ta lh ã o R o d o v iá rio D O M IN G U E IR O S O s v e íc u lo s d a C a p ita l s ã o r e s p o n s á v e is p o r 6 0 p o r c e n to d a s m u lta s r e g i s tr a d a s n a s ro d o v ia s e s t a d u a is . N o s ê x o d o s d e p a u lis ta n o s ( q u e ta m b é m n g lo b a m 6 0 p o r c e n to do to ta l d e v e íc u lo s ) é q u e a P o líc ia R o d o v iá r ia a c u s a o m a io r ín d ic e d c 'i n f r a ç õ e s , c a r a c te r iz a d a s , em g r a n d e p a r te , p e lo e x c e s s o d e v e lo c id a d e — a in f r a ç ã o ‘ p r e d i le t a ” d o s a g r e s s i v o s m o to r is ta s d o m in g u e ir o s o u d o s f e r ia d o s . LBNDULFQ S /Á Comercio e Industria t i M í FIÁT e FNM p CariÉiS e r R U A E X P E D IC IO N Á R IO N .o 2 .6 0 0 - F O N E S 2 2 9 9 , 2 5 7 5 , 2043 e 2442 O U R IN H O S - S \ 0 P A U L O EQUIPAR tudo em matéria de som para seu carro venda e instalação de equipamentos RUA CARDOSO RIBEIRO, 385 — F O N E 2900 — 572 Faculdade de Educação ÜCOBIKA v R e c o n h e c . a p e lo D e c re to n . o 7 9 .2 6 5 C u r s o d c P e d a g o g ia .V e s tib u la r L ic e n c ia tu r a P le n a em 3 a n o s H A B I L I T A Ç Õ E S : M a g is té rio O r ie n ta ç ã o E d u c a c io n a l A d m in is tr a ç ã o E s c o la r S u p e r v is ã o E s c o la r S a n ta R ita d o P a s s a Q u a tr o e s t â n c ia c lim á tic a s i tu a d a n o in te r io r d o E s ta d o d c S ã o P a u lo , d o n to ló g ic a c o III E n c o n tr o Ad o n to ló g ic u c o II lí n c o n tr o A n u a l d e B io - C lb c r n é tic a B u c a l ” . A p ro g ra m a ç ã o * c ie n tif ic a d a J o r n a d a e n v o lv e in te r e s s e s d e d i f e r e n te s á r e a s d a O d o n to lo g ia , ob e d e c e n d o a u m d in â m ic o s e g u i m e n to d e c o n f e r ê n c ia s s o b r e te m a s d c o r d e m g e r a l ; to d a v ia , se d a r á m a io r ê n f a s e a E n d o d o n tia e P e r i o d o n ti a . O E n c o n tr o por s u a v ê z , c m fo r m a d e c u rs o , e n fo c a r á o s c o n c e ito s , a | a m p litu d e d a a ç ã o e a s f o r m a s té c n ic a s d a B io - C ib c r n é tic a B u c a l. P a r a l e la m e n te s e r ã o r e a li z a d o s c u r s o s s o b r e : “ D e n tf s tic a , C ir u r g ia , P a to lo g ia e S a ú d e P ú b lic a " . N a s u a g lo b a lid a d e , o s d o is c o n c la v e s , f o r a m p ro g ra m a d o s n o s e n tid o d e a t i n g i r a o c lín ic o , p r o p o r c io n a n d o - l h e a lto n ív e l de a tu a liz a ç ã o . ÀS S a n ta R ita do P a s s a Q u atro ! c o m 2 6 .0 0 0 h a b it a n te s , f o n te <Je á g u a s u l f u r o s a , co m t r a d i c i o n a l fa z e n d a s , m o d e r n o s p e s q u e i r o s S b e ir a d o p is c o s o rio M o g i- G u a ç y c a c h o e ir a s e te n d o a m a i o r reser» v a m u n d ia l d e J c q u itib á s , com s u a s á r v o r e s d e m a is d ç 4 .0 0 0 an o s, e s tá d e v id a m e n te p r e p a ra d a p a r a r e c e b e r a to d o s q u e ali com p a re c e m , e c o m m u i t o c a r i n h o cs. tá s e n d o m o n ta d o u m p r o g ra m a p a r a le lo d e a tiv id a d e s e encontr o s s o c ia ir Agricultura tam bém se aprende nas escolas? Mas onde? P O R PA U L O V IE IR A LIMA E x is te g ra n d e c a rê n c ia d e p r o fissio n a is d e g a b a rito , p a r a le c io n a r no e n s in o a g rico la. E sse fa to r tem com o c a u s a m ais g r ita n te os b aixos s a lá rio s . O s p o u co s p ro fiss io n a is quo se disp õ em a le c io n a r n ão te r ia m n e n h u m e stím u lo p a r a c o n tin u a r n o d e se m p e n h o d a s a tiv id a d e s, n ã o fosse o id e a l de b em in f o rm a r ao s a lu n o s . O p ro b le m a do e n sin o a g r i cola n o B rasil é q u a se lã o velho q u a n to a p ró p r ia a g r ic u ltu r a . No E s ta d o d e São P a u lo o ó rg ã o re s p o n sáv el p o r esse ra m o de en sin o é ^ C o o rd e n a d o ria de E n s in o do In te rio r , s u b o r d in a d a à S e c re ta ria d a E d u ca ção . S e g u n d o o p ro fe sso r Jo sé L a e rte Jo su é , a s s is te n te té c n ic o d a C o o rd e n a d o r ia do E n s in o do In te rio r , h o je a filosofia d c en sin o a g ríc o la ó a tra n s m is s ã o de co n h e c im e n to s, q u e te m n a p ro d u ç ã o u m a c o n tin g ê n c ia n o r m a l. Jo s u é c ita o caso d a E sco la A g rico la d e P re s id e n te P ru d e n te , c u jo re b a n h o b o v in o é de 1.000 c a b e ças e e n c o n tr a p ro b le m a s b u ro c r á ti cos p a r a s u a co m e rc ia liç ã o . A ld a c ir Jo s é R a u e n , assesso r cconom ico d a F A E S P , e x -d ire to r do C olégio A g ríco la E s ta d u a l dc P re s i d e n te P ru d e n te , d e fe n d e a fó rm u la d e « a p re n d e r fazendo», p o rq u e be n efic ia ta n t o o e s tu d a n te e o p ro fissio n al said o d a s escolas a g ríc o la s q u a n to ao p ro p r ie tá rio r u r a l *. A s a u to rid a d e s g o v e rn a m e n ta is d e v e ria m c r ia r condições p a r a a b sorção d essa m ão -d e-o b ra, d iz A ld a cir, a o p ro p o r a a d m issã o de té c n i cos em a g ro -p e c u á ria n a s c a sa s de a g ric u ltu ra , o n d e p a rtic ip a ria m de tr a b a lh o s ju n to aos p ro d u to re s r u ra is . Ao c o n trá rio do q u e o co rre n o s e to r in d u s tria l,o e m p re sa ria d o ru r a l n ã o b u s c a (n o r m a lm e n te ) n a esco la ? s té c n ic o s n e c e ssá rio s à s u a a t i v id a d e . Me.smo p o rq u e a in d a n ã o foi possivel s e d im e n ta r u m a co n s ciên c ia,cap azd e o e m p re sa i iad o r u r a l c o n fia r e v a lo riz a r o tr a b a lh o do p ro fissio n a l egresso d a s esco las a g ri las. E ssa é u m a d a s c a u s a s q u e tê m levado 50 a 60 p o r c e n to dos té c n i cos em a g ro p e c u á ria a se d irig ir às fa c u ld a d e s d e A g ro n o m ia . E. d ev i do ao s b aix o s salário s, esses u n iv e r sitá rio s p e rm a n e c e m n a s p ro p rie d a des ru r a is , a p e n a s a té o m o m en to em q u e te r m in a m o cu rso , q u a n d o (in v a ria v e lm e n te ) p ro c u r a m e m p re g o n o s ó rg ã o s do G overno. UMA LUTA D E 184 ANOS E m seu tr a b a lh o « E n sin o A gri cola de S e g u n d o G ra u , S itu a ç ã o e p e r s p e c tiv a s 1, a p ro fe sso ra E u rid e s S im ões D u a rte a firm a q u e se esse se to r — ao s e r im p la n ta d o — n ã o c o n ta v a com a tra d iç ã o c o apoio d a s e lite s e d u c a c io n a is do B rasil. N ew to n B eleza (R e v ista B ra s i le ira de E s tu d o s P ed ag ó g ico s n o 64, vol. X X V I) d e s ta c a trê s fases do e n sin o ag ríco la: te n ta tiv a , c o n so lid a ção e in s ta la ç ã o d a SEAV — S u p e rin te n d ê n c ia do E n sin o A gricola V e te rin á rio . Com a C a r ta R égia de 25 de ju n h o d e 1813, com eçava a fase dc T e n ta tiv a , q u a n d o a tr a v é s desse d o c u m e n to , D. Jo ão V I d e te rm in a v a a o e conde dos A rcos a criação de u m c u r so de a g ric u ltu ra n a B ah ia . E ssa fase se esten d e a té a criação do M i n is té rio d a A g ric u ltu ra , I n d ú s tria c Com ércio, pela lei n o 16.066, de 29 d e n o v e m b ro d e 1906, e p o s ta em e x e c u ção p elo G o verno N ilo P e ç a n h a , com o d e c re to n o 7 501, d e 12 de se te m b ro d e 1909. A in d a que a d e te r m in a ç ã o dc D. Jo ã o VI tivesse sido f e ita e m 1813, o c u rs o com eçou a la s a g ríc o la s c a p a z e s de p ro d u z ir pa r a o seu p ró p rio c o n su m o e q u e os e d u c a n d o s fossem ca p a z e s d e d o m i n a r to d o s o s asp ecto s do c o n h e c im e n to sobre p la n tio e co m ercialização d o s p ro d u to s a g ríco las. O e n s in o a g ríc o la (em todos <>s n ív eis) foi tr a n s fe r id o p a r a o M in is té r io d a E d u c a ç ã o cm 19 de m aio de 1967. N essa ép o ca foi c ria d a a DEA — D ire to ria do E n s in o A gricola a ex em p lo d a s o u tr a s d ir e to ria s iso la d a s q u e já e x is tia m no M E C . E m q u e p ese o c u rto p erío d o de e x is tê n cia d a D EA , e ssa e n tid a d e tev e a t u a ção m a r c a n te n o se n tid o de d in a m i z a r c r e f o rm u la r a filosofia do en si n o a g ric o la . S u rg e com a D EA o novo c o n ce ito de e n s in o a g ric o la : a escola-fazen d a , o n d e o « a p re n d e r fa zen d o to r n a se le m a p r in c ip a l. N a d é c a d a d e 70 é in s ta la d o o D e p a rta m e n to de E n s in o M édio — D EM — , e n g lo b a n d o a a d m i n is tr a ção d a s d ire triz e s q u e a té e n tã o re s p o n d ia m s e p a ra d a m e n te pelos d iv e r so s ra m o s do e n sin o : se c u n d á rio , ag ríco la, in d u s tria l e co m e rc ia l. " O D e p a rta m e n to de E n s in o Mé dio p asso u a fu n c io n a r u tiliz a n d o p a r te dos se rv id o re s d a s a n te r io r e s d ire to ra s , com o assessores n a s su a s á re a s d e esp ecialização . M erece des ta q u e , n e s ta fase, a d» re p re s e n ta n te s d o e n s vicola em d ife re n te s esta d o s d a . —ração. G raças a esse tr a b a lh o d a p ro fe sso ra E u rid e s S im ões D u a rte , p o d e m os v is u a liz a r o p ro g resso do e n sin o a g ríc o la n o País, ao m enos n o q u e se re fe re a ev o lu ção a d m in is tra tiv a Q u a n to a evolução p r á tic a — q u e é o re a lm e n te im p o rta n te — , tem o s n c E s ta d o d e São P a u lo a p e n a s nove escolas fu n c io n a n d o n o rm a lm e n te , e n tr e a s 32 m a n tid a s p e la red e t . .. d u a l. E tu d o c o n tin u a com o se o con d e d o A rco s n ã o tiv esse obedecido a d e te rm in a ç ã o de D. Jo ã o V I . . . F a l ta m escolas a g ríc o la s e m e n ta lid a d e e m p r e s a ria l q u e d ê o apoio n e c e ss á rio à s pesso as fo rm a d a s p o r esse estab ele c im e n to s. O u a g r ic u ltu r a (a in d a h o je ) n ã o se a p re n d e , ta m bém , n a escola? Q u a n to , em 1909, N ilo P e ç a n h a com eçou e fe tiv a m e n te a im p la n ta ç ã o do en sin o a g ríc o la , e m São P au lo , n a cid ad e de P ira c ic a b a , desde 1901, L uiz de Q ueiroz já lecio n av a em su a E scola A gricola P rá tic a . H o je a p e q u e n a escola p rá t: t tra n s fo rm o u -s e n u m d o s p rin c e n tro s de p e sq u isas e e x p e rim e n ta ções a g ro p e c u á ria s do P a is e c o n h e c id a n te m a c io n a lm e n te com o E scola S u p e rio r d e A g ric u ltu ra L u iz dc Q ueiroz. T am b ém , em c a rá te r p ioneiro foi c ria d o o L iceu R io -G ran d en se de E co n o m ia , a 27 de no v em b ro dc 1909. O liceu (lo calizad o em P elotas) foi tra n s fo rm a d o , cm 11 de ja n e iro de 1911, n a a tu a l E sco la S u p e rio r de A g ro n o m ia E lizeu M aciel. CONSOLIDAÇÃO Ilá q u em c o m p a re a fase de C on solidação do E n s in o A gricola no B rasil com a o rg an ização de u m sis te m a de en sin o e x is te n te n a F ra n ç a R E A L IZ A Ç Ã O D A S P R O V A S : IN S C R IÇ Ã O d ia 16 d e ju n h o — s á b a d o .d ia 17 d e ju n h o — d o m in g o .d ia 21 d e ju n h o — 5 .a fe ira .d ia 23 d e ju n h o — s á b a d o P R O V A S : .P e r í o d o : d e 2 0 a 30 06 77 H o r á r io : d e 8 h à s 2 2 h . .L o c a l: R . S ã o C le m e n te , n .o 177 — B o ta fo g o — R J . — T a x a d e in s c r iç ã o : C r $ 268,80 ( D u z e n to s e s e s s e n ta e o ito c r u z e ir o s e o ite n ta c e n ta v o s ) II Jornada Odontológica de Santa Rita Encontro anual de Bio-Cibemética Bucd d E’ tempo de presentes úteis CASAS PERNAMBUCANAS credito aberto num piscar de oUios. A RURAL PtC 16 a n o s dc tra d iç ã o S e rin g a s — V acin as c P ro d u to s V e te rin á rio s cm G eral P ro d u to s A grícolas — F o rm icid a T r itu r a dores C. Bacchi St. E x p ed icio n ário , 791 fo n e 29G0 305 O URIN HO S — S . PAULO O ob jetiv o do e n sin o ag ríc o la era a fo rm ação p ro fissio n al de técnlcoâ e m v ário s níveis, M as a fa lta de re g u la m e n ta ç ã o levou a altera ç õ e s t re fo rm a s p arciais, ta is com o a duração d o s c u rso s, m u d a n ç a s n a estru t u r a c u rr ic u la r, e tc . O s u r g im e n to de escolas com te n d ê n c ia s a nivel su p e rio r en seja s cria ç ã o de p a tr o n a to s e colônias aJ g ríco las p o r c ria n ç a s in d ig e n te s e ad o lescen tes m a r g in a is d a s áreas ur b a n a s, c ria n d o u m a im a g e m de ra sas de correção» de desvios de com-1 p o rta m e n to , sen d o d ep o is tra n s fe ri do s p a r a o M in istério do In te rio r e J u s tiç a . IN STALAÇÃO DA SEAV A s escolas n a c io n a is de A gron m ia e V e te rin á ria (bem m elh o r eses I tr u tu r a d a s com o in stitu iç õ e s de enl en-1 nj d a In s ta la ç ã o d a SEA V — S u p erin te n d ê n c ia do E n sin o A grícola e VeU rin á r ia — e DEA — D ire to ria cio E n s in o A grícola. E m 1933, a SEAV, ficou s u b o r d in a d a a o M in istério da A g ric u ltu ra . O en sin o a g ríc o la com eçou a fi m ar-se ap ó s 1945. E m 1906, o m inis tr o G u stav o C a p a n e m a , d a E d u ca ção e C u ltu ra , d o ta o P a ís d a s Leu O rg â n ic a s Jo E n s in o Secundário, I n d u s tria l e C o m ercial. Os c u rso s fo ra m o rg a n iz a d o i cm d o is ciclos: o p rim e iro , subdivi did o em d u a s fases: A) Iniciação A g ríc o la (dois an o s ap ó s o p rim á rio ); B) M estria A gricola (dois a n o s apé o a n te rio r, ou ap ó s o 2.o g in a s ia l da é p o c a ). O se g u n d o ciclo foi e s tr u - i tu r a d o com d u a s d ife re n te s m odali d ad es d e cursos: a) ag ro técn ico s nas s e g u in te s m o d alid ad es: H o rticu ltu ía . Z ootecnia, P rá tic a s V eterinárias, In d ú s tria s A grícolas, L aticín io s, Me c â n ic a A grícola: b) c u rs o s ag ríco lál pedagógicos: M agistério de Econo m ia R u ra l (dois a n o s ap ó s o ginásio). D id á tic a do E n sin o A gricola lu m an o após o A g ro té c n ic o ), A d m in istra ção do E n sin o A gricola (u m a n o ap ó s o A g ro té c n ic o ). A qui se observa, p e la p r im e ir a vez, a preocupação com a fo rm a ç ã o do d o cen te e do di r e to r do e n sin o a g ric o la . Recom en d av a-se, a in d a , q u e fossem m in is tr a d a s a In s tru ç ã o M oral e Cívica f a O rie n ta ç ã o E d u c a c io n a l e Vocacio n a l. D esse m odo, o en sin o agrícoia p a ss a a te r a d u ra ç ã o de 7 an o s, co m o o secu n d ário , m ais a in d a sem 1g u a l e q u iv a lê n c ia p a r a in g resso na u n iv ersid ad e , exceto p a ra os cursos d e a g ro n o m ia e v e te r in á r ia . N OVO MARCO O in ício d a d é c a d a de 1960 au m novo m arco n a histór ia do e n sin o se c u n d á rio e profis sio n al n o B rasil, q u a n d o , em 20 de d ezem b ro de 1961, foi ap ro v ad a a Lei de D iretriz es e B ases. E ssa lei e s ta v a em tr a m ita ç ã o n o S enado des de 1948. H ouve u m a te n ta tiv a de u n ifi cação q u a n to à n o m e n c la tu ra do g: • p a ssa a s e r u n ic a m e n * m éuio. com dois ru m o s d is tin to s o se cu n d ário e o té c n ic o . E ste últi m o co m p reen d en d o o agricola, o co m ercial e o in d u s tr ia l. O ra m o ag rico la permanecetfj sem g ra n d e s altera ç õ e s a té 1963 q u a n d o a SEAV p u b lico u novo currí culo p a ra os s e g u in te s cursos: a) gt n asia l, com q u a tr o a n o s de duração, in te g ra n d o c u ltu ra g eral e cultura té c n ic a ; b) cu rso técn ico agricola, co m p reen d en d o a g ric u ltu ra , p ecu fl ria e m ecânica ag rico la; curso téc nico de in d u s tria s ru ra is, laticí nio s, v itic u ltu r a e enologia, estu do dos vinhos, e o c u rso técnico dá econom ia d o m éstica r u r a l. D esde 1956, o p ro fesso r N e w to e Beleza reco m en d av a fossem a s esco fu n c io n a r a p e n a s em 1875 n a Irrw perial E scola A gricola d a B a h ia . J (T ra n s c rito do In fo rm a tiv o FA ESP)'