Em 1977 participa da mostra Projeto Construtivo Brasileiro na Arte, organizada por Aracy Amaral, na Pinacoteca do Estado de São Paulo e no MAM do Rio de Janeiro. No mesmo ano, faz exposição individual na Galeria A Ponte. Em 1978, viaja para a Europa com Luis Sacilotto. Hospedam-se em Paris, no atelier de Féjer, e conhecem Julio LeParc. Participa da mostra As Bienais e a Abstração, no Museu Lasar Segall. Realiza projeto gráfico para o livro Ianelli: Do Figurativo ao Abstrato, de Paulo Mendes de Almeida. Representa a Secretaria Municipal de Cultura na direção e no Conselho da XV Bienal Internacional de São Paulo. Em 1979 participa do Panorama da Arte Atual Brasileira – Pintura, no MAM de São Paulo. Deixa o IDART. Folder da primeira individual na galeria Aremar em Campinas, com apresentação de Décio Pignatari - maio de 1961. Convite para a exposição individual na galeria da Associação de Artes Visuais Novas Tendências. 1960 - 1970 31 Heinz Kur, Lothar Charoux, Fiaminghi e Aliperti Em 1968, a exposição Seis Pesquisadores de Artes Visuais vai a São José dos Campos. Fiaminghi passa a dar aulas no Ateliê Livre de São José dos Campos, criado em 1969. Recebe o prêmio Cidade de Santo André no Salão de Arte Contemporânea de Santo André, em 1969. Participa da V Bienal Internacional de São Paulo. Inicia aprendizado da técnica têmpera – ovo, com Alfredo Volpi. Neste mesmo ano, participa da Exposição coletiva Prêmio Leirner de Arte Contemporânea, na Galeria de Arte das Folhas. Participa de exposições internacionais com obras Concretas e Virtuais: Ausstellung Brasilinischer Künstler, na Haus der Kunst, em Munique, Alemanha. Exposição Arte Contemporânea Brasileira, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, Portugal. Exposição Arte Contemporânea Brasileira realizada no MAM do Rio de Janeiro, com o patrocínio do Itamaraty, mostra que percorre as cidades de Londres, Paris, Hamburgo, Munique, Amsterdã, Zurique, Basiléia, Lisboa, Roma, Viena, Madri e Barcelona. 1970 - 1980 Círculos Concêntricos, 1959 têmpera s/ tela 60 x 45 cm assinado no verso Exposição MAM-SP set/out 1980 Em 1960, participa com seis obras da Konkrete Kunst, organizada por Max Bill, na Helmhaus, Zurique. Funda a PDP Propaganda, em sociedade com Décio Pignatari. Executa as primeiras obras denominadas Corluz, em têmpera sobre tela. Participa da VI Bienal Internacional de São Paulo, em 1961. Em 1961 realiza sua primeira exposição individual, na Galeria Aremar, em Campinas. Continua a pesquisa para seu projeto Retícula Corluz, fotografando e utilizando recursos das artes gráficas, como o offset. É apresentado a Arcangelo Ianelli, por Mario Zanini. Em 1963, participa da VII Bienal Internacional de São Paulo e da coletiva na Associação de Artes Visuais Novas Tendências, com Retículas Corluz, realizadas em offset. Realiza em1965 exposição individual na Galeria Novas Tendências. Em 1965 participa da VIII Bienal Internacional de São Paulo. Em 1966, participa da exposição organizada por Walter Zanini, Seis Pesquisadores de Artes Visuais, no MAC-USP, São Paulo. Ganha medalha de ouro em pintura no XV Salão Paulista de Arte Moderna. Participa da mostra Arte de Hoy en el Brasil, na Missão Cultural Brasileira em Assunção, Paraguai. Desenvolve trabalho para estamparia em tecido para evento promovido pela Rhodia, com o uso da retícula em offset. Em 1967, ganha prêmio de aquisição no Salão Contemporâneo de São Caetano do Sul, com 3 pinturas litográficas. Corluz - sobreposição de quadros em transparência, maio - 1961 têmpera s/ tela 70 x 40 cm assinado no verso Exposição MAM-SP set/out 1980 32 Em 1970, inicia o estúdio Década Publicidade, com a intenção de dedicar mais tempo à pintura. Encerra o ateliê em São José dos Campos. No mesmo ano, participa do Panorama de Arte Atual Brasileira – Pintura, no MAM em São Paulo. Em 1971 participa do III Salão Paulista de Arte Contemporânea, no MASP. Em 1972 participa do IV Salão Paulista de Arte Contemporânea no MASP, e da coletiva Exposição - Homenagem ao Mestre, dedicada a Waldemar da Costa, com catálogo programado por Fiaminghi. Em 1973 participa da XII Bienal Internacional de São Paulo. Participa do Panorama da Arte Atual Brasileira – Pintura, no MAM de São Paulo. Recebe prêmio aquisição no Salão de Arte Luz e Movimento, da Eletrobrás, com a obra Braços e Abraços, retícula offset. Em 1974 executa programação e ilustrações para o livro Xadrez de Estrelas de Haroldo de Campos. Realiza edições em lito-offset de obras de artistas plásticos brasileiros para a construção da sede da Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo. Participa da mostra Prospectiva 74, no MAC – USP, São Paulo. Em 1975 participa da XIII Bienal Internacional de São Paulo. No mesmo ano realiza mostra individual, na Galeria do Sol, em São José dos Campos. Inicia execução de obras, denominadas por Haroldo de Campos de Casulíricos. Executa programação gráfica da obra poética de Ronaldo Azeredo. Atua como membro do júri do IV Salão Paulista de Arte Contemporânea. Começa a trabalhar no IDART – Secretaria da Cultura. Em 1976 participa do Panorama da Arte Atual Brasileira – Pintura, no MAM – SP. Participa da mostra Graphic Art 76, na Matrix Gallery, Indiana University, Bloomington, EUA. 33 Convite para a exposição na galeria A Ponte - 1977 1990- 2000 Organiza retrospectiva de suas obras, realizada em 1980, no MAM em São Paulo, Fiaminghi: Décadas 50,60,70, mostra que acontece concomitantemente à retrospectiva de Luis Sacilotto, no mesmo museu. Participa da exposição coletiva Brasil – Itália, no MASP, em 1980. Em 1981, participa de coletiva na Lácio Galeria de Arte. Em 1982, sofre isquemia por excesso de cigarro. Participa da mostra Tradição e Ruptura em 1984 e da exposição inaugural da Galeria de Arte Unicamp, Campinas, no mesmo ano. Em 1986, expõe desretratos e despaisagens da série Corluz, em mostra individual, na Galeria de Arte São Paulo. Participa da mostra Presença Italiana na Arte Brasileira, no Paço Imperial, RJ. Mostra Christian Dior de Arte Contemporânea, Paço Imperial, RJ. Mostra da Coleção do Museu de Arte de São Paulo, MASP. Exposição Homenagem a Volpi, na Montesanti Galeria, São Paulo. Participa do Panorama da Arte Atual Brasileira/86 – Pintura, no MAM, SP. Em 1987 participa da Abstração Geométrica na Arte Atual Brasileira, Funarte/MBA, Rio de Janeiro. Participa da 13th Art Exibition, Embraer, Canadá Mostra Paulistas em Brasília, MAB, Brasília. Volta a utilizar tinta a óleo, as vezes junto com a têmpera. Em 1988 individual na Montesanti Galeria, em São Paulo, e Rio de Janeiro. Individual na Galeria do Sol, em São José dos Campos Participa da exposição Artistas Italianos e Descendentes no Brasil, no E.C. Sudameris. Em 1989 participa da mostra A Trama do Gosto, na XX Bienal Internacional de São Paulo. Em 1990, exposição individual Fiaminghi Corluz 1990, na Galeria Montesanti-Roesler, São Paulo. Participa da mostra Prêmio Brasília de Arte Contemporânea, em Brasília. Exposição Brasil – Japão de Arte Contemporânea, no Museu Central de Tóquio, Museu Atami-moa e Museu de Saporo, no Japão; Museu de Belas Artes (RJ), Salão do Congresso Nacional de Brasília e Museu de Arte de São Paulo, no Brasil. Em 1991, executa a litografia Artigo XXII dos Direitos Humanos, e participa da exposição Cidadania 200 anos da Declaração dos Direitos Humanos, no SESC Pompéia em São Paulo. Participa da exposição Arte Construtiva Brasileira, no MAC – USP. Em 1992, o lançamento do livro A Gênese da Pintura, de Isabella Cabral e Marco Antonio do Amaral Rezende, registro da execução da obra Corluz 91160, é alvo de exposição no MASP. Participa da exposição Perspectivas & Polaridades II, no Paço das Artes. 34 Realização do vídeo sobre Fiaminghi pelo Instituto Cultural Itaú, da série Encontro com o Artista. Homenageado em São José dos Campos com a exposição Ateliê Livre: 23 Anos Depois, promovida pela Secretaria Municipal de Cultura de São José dos Campos. Sofre um infarto em outubro. Em 1993 recebe prêmio no Panorama da Arte Atual Brasileira/93 – Pintura, no MAM, São Paulo, com a obra Corluz 1989. Executa a série de Desretratos para o livro Isabella, de autoria de Marco Antonio do Amaral Rezende. Ministra curso de arte no Museu de Arte Contemporânea da USP. Em 1994 participa da Bienal Brasil Século XX. Sofre um infarto em janeiro. 1995 - Exposição individual na Galeria São Paulo. 1996 - Executa série de litografias em co-autoria com Décio Pignatari. 1997 - Participa da Exposição Comemorativa dos 40 anos da I Exposição Nacional de Arte Concreta, na Casa das Rosas em São Paulo. Executa litografias no atelier Glatt/Imagos. 1998 - Exposição individual na Galeria Nara Roesler, São Paulo. Lançamento da biografia Hermelindo Fiaminghi de autoria de Isabella Cabral e Marco Antonio do Amaral Rezende, pela Edusp, São Paulo. Participa de ciclo de depoimentos com artistas construtivos brasileiros, realizado no MAM, SP. Participa da mostra A Arte da Gravura Brasileira, realizada no Espaço Cultural Banespa. 1999 - Participa de exposição comemorativa da abertura do espaço de exposições do Paço Imperial do Rio de Janeiro. 2000- 2009 2000 - Participa da Mostra do Redescobrimento, setor de Arte Moderna, São Paulo. Em 2001, a TV SESC/SENAC executa vídeo sobre Fiaminghi e sua obra, em São Paulo. Em 2001 realiza-se no MAM em São Paulo a exposição Hermelindo Fiaminghi – Mostra Antológica, com curadoria de Isabella Cabral. 2003 - Participa da exposição “Cuasi-Corpus” Arte Concreta y Neoconcreta, seleção do Museu de Arte Moderna e coleção Adolpho Leirner. Mostra exibida em dois museus do México: Museu Tamayo Arte Contemporâneo e Museu de Arte Contemporâneo de Monterrey. Em agosto de 2003 realiza-se no MAC – Niterói exposição com 14 telas e litografias de Fiaminghi da coleção de João Sattamini, com curadoria de Guilherme Bueno. Em março de 2004, é homenageado com a comenda Ordem do Ipiranga. Hermelindo Fiaminghi falece no dia 29 de junho de 2004. Em 2006, participa da mostra Die Idee des Modernismo Brasileiro, exposição coletiva itinerante por cidades européias. – coleção MAB – FAAP. No mesmo ano, participa da Concreta ’56 A Raiz da Forma – comemoração dos 50 anos da I Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM, SP, com curadoria de Lorenzo Mammi, André Stolarski, e João Bandeira. Seu arquivo reunindo publicações sobre arte em geral é doado pela família à biblioteca do MAM – SP. Em 2007, suas obras passam a integrar o acervo do Museum of Fine Arts em Houston, Texas, através da coleção de arte construtiva de Adolpho Leirner. 2009 - Exposição individual na Dan Galeria, São Paulo. CRONOLOGIA Hermelindo Fiaminghi 1920 - 1930 Nasce em São Paulo, no dia 22 de outubro de 1920. Aos 16 anos emprega-se na Cia.Melhoramentos como aprendiz de litógrafo, e passa a frequentar o curso geral de Artes do Liceu de Artes e Ofícios, onde conhece Lothar Charoux. Estuda Geometria Descritiva, Pintura e História da Arte com o artista plástico Waldemar da Costa. 1940 - 1950 Trabalha como litógrafo em empresas como a Cia Ipiranga e Gráfica Lanzara e, em 1946, cria sua própria empresa, a Graphstudio, vendida em 1948, quando ingressa na Lintas International Advertising, como diretor de arte. Frequenta cursos na Associação Paulista de Propaganda. 1950 - 1960 Em 1951, casa-se com Mercedes Ribeiro da Silva. Conhece na Lintas o artista plástico Leopoldo Haar, que o apresenta à Arte Construtiva. Em 1952, desenvolve anúncios para a Sensação Modas. Nasce sua filha Maria Lydia. Retorna ao atelier de Waldemar da Costa e retoma a pintura. Em 1955, seu amigo Valentino Cai o inscreve na III Bienal Internacional de São Paulo, onde participa com 2 obras: Sequência de Curvas e Composição Vertical I, ambas de 1953 e identificadas como obras concretas. Valentino o apresenta a Luis Sacilotto, que o convida a frequentar o Clubinho dos Artistas. É apresentado a outros artistas integrantes do grupo concreto paulista, Waldemar Cordeiro, Kazmer Féjer, Maurício Nogueira Lima, Judith Lauand, e Lothar Charoux. Participa do IV Salão Paulista de Arte Moderna e recebe Medalha de Prata, conferida à obra Elevação Vertical com Movimento Horizontal (1955), desenvolvimento de um projeto realizado em 1951 para o catálogo da Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo. Mario Schemberg o apresenta a Alfredo Volpi. Inicia a pesquisa Retícula Corluz, executando slides. Conhece Décio Pignatari, recém chegado da Europa. Colabora com os poetas concretos na elaboração gráfica dos poemas/ cartazes. Nascimento do seu filho, Hermes Augusto. Em dezembro de 1956, participa da I Exposição Nacional de Arte Concreta, com 5 obras realizadas em esmalte sobre aglomerado de madeira, no MAM, em São Paulo. Programa o catálogo da exposição de Alfredo Volpi. Cria a Primeira Agência Promocional (PAP). Nascimento de seu filho José Ricardo. Em fevereiro de 1957, participa da I Exposição Nacional de Arte Concreta, no Ministério de Educação e Cultura, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, participa da IV Bienal Internacional de São Paulo. Participa da Exposição de Arte Moderna do Brasil, no Museu de Belas Artes de Buenos Aires, Argentina. Em 1958, Fiaminghi desenvolve a série de 10 obras denominada Virtuais. Projeta capa para a revista Noigandres IV. Torna-se membro do Conselho Diretor da Galeria de Arte das Folhas. Integra a Comissão Organizadora do VII Salão Paulista de Arte Moderna. Nasce seu filho Luiz Henrique. Fiaminghi rompe com Waldemar Cordeiro em 1959. Capa do catálogo da III Bienal de São Paulo - 1955 Capa da revista Noigandres IV projetada por Fiaminghi - 1958 35 29 Folha da Manhã - Domingo - 9 de dezembro de 1956 30