TRANSEXUALISMO
CONCEITO

Transexual, é o indivíduo que possui a convicção
inalterável de pertencer ao sexo oposto ao
constante em seu Registro de Nascimento,
reprovando veementemente seus órgãos sexuais
externos, dos quais deseja se livrar por meio de
cirurgia.
CONCEITO

Suas reações são, em geral, aquelas próprias do
sexo com o qual se identifica psíquica e
socialmente.

Quanto ao preconceito que sofrem culpar estes
indivíduos é o mesmo que culpar uma bússola por
apontar para o norte.
CID X

F64.0 Transexualismo

Trata-se de um desejo de viver e ser aceito
enquanto pessoa do sexo oposto. Este desejo se
acompanha em geral de um sentimento de mal
estar ou de inadaptação por referência a seu
próprio sexo anatômico e do desejo de submeter-
se a uma intervenção cirúrgica ou a um
tratamento hormonal a fim de tornar seu corpo
tão conforme quanto possível ao sexo desejado.
DSM IV - CRITÉRIOS

(Critério A),

Deve haver evidências de uma forte e persistente
identificação com o gênero oposto, que consiste do
desejo de ser, ou a insistência do indivíduo de que
ele é do sexo oposto.
DSM IV - CRITÉRIOS

(Critério B),

Esta identificação com o gênero oposto não deve
refletir um mero desejo de quaisquer vantagens
culturais percebidas por ser do outro sexo.
Também deve haver evidências de um
desconforto persistente com o próprio sexo
atribuído ou uma sensação de inadequação no
papel de gênero deste sexo .
COMPREENSÃO PSICANALÍTICA.

Dinâmica da Identidade de função do Gênero.

Reflete uma auto-imagem psicológica e pode ser
definida como a auto-avaliação do individuo de sua
masculinidade ou feminilidade, comparativamente
aos padrões sociais para o comportamento feminino
ou masculino.
EXEMPLO;

O menino, sem nenhuma duvida, acredita ser
uma menina, embora reconheça as características
masculinas de seu corpo mesmo que tenha por
elas sentimentos que percorrem todo um aspecto
de estranheza.
POSSÍVEL CARÁTER TRANSGERACIONAL.
A mãe do transexual era tratada com pouco
apreço por sua própria mãe, seu pai a figura mais
próxima encorajava uma identificação com o
masculino, esta menina na infância competia
igualmente com os meninos e se vestia como eles,
porem em sua puberdade é obrigada a confrontar
a realidade de seu genero com as transformações
em seu corpo.
 Seu marido (pai do transexual), é um homem
passivo e distante, entrega-se as volúpias de sua
esposa (mãe do transexual).

CONTINUAÇÃO
Ao nascer um filho (geralmente homem), a mãe
se apega a ele, mantém excessivamente próxima
ao filho corporalmente e psiquicamente, cria uma
simbiose, tenta assim se desvencilhar de sua
infância traumática.
 A extrema adesividade com sua mãe e o
afastamento com a figura paterna dá ao garoto
liberdade a intimidade do corpo materno,
explorando os limites de uma relação simbiótica.
 O menino é aprisionado ao narcisismo de sua
mãe, em cujo afastamento paterno o impede de se
identificar com o próprio sexo.

CLINICA E TRANSEXUALISMO

O que devemos preconizar na clínica é o
acolhimento desses pacientes e proporcionar
suporte e instrumental para que a vida possa ser
a mais adequada possível, principalmente
quando estamos diante de pacientes que fizeram
ou farão cirurgia de mudança de sexo.
CONTINUAÇÃO

Deve-se inicialmente pontuar que não existem
categorias naturais para se perceber o mundo,
isto é, não existem percepções certas ou erradas
da realidade, e sim percepções mais próximas ou
mais distantes da realidade observável.
DIREITO SOBRE A PRÓPRIA IDENTIDADE.

O direito à busca do equilíbrio corpo-mente do
transexual, ou seja, à adequação de sexo e
prenome, está ancorado no direito ao próprio
corpo, no direito à saúde (arts. 60 e 196 da
Constituição Federal), principalmente, no direito
à identidade sexual, a qual integra um poderoso
aspecto da identidade pessoal (Vieira, 1996,
p.117).
VAGINOPLASTIA

Figura 1: Um esboço do perîneo que mostra a
linha da incisão primária.

Figura 2: Se segurou e se atou a corda
espermática direita.

Figura 3: Se estendeu a incisão primária até o
lado ventral do tronco do pênis.

Figura 4: Se desenvolveu a orelha anterior da pele
do pênis.

Figura 5: Se dissecou a uretra do tronco do pênis.

Figura 6: Se separaram as corpora cavernosa
para realizar o mínimo de coto.

Figura 7: A dissecção do perîneo.

Figura 8: Já se acabou a dissecção do perîneo e se
perfurou a orelha anterior para colocar o meato
da uretra.

Figura 9: Se sutura e se coloca a orelha na
cavidade vaginal.

Figura 10: Se assegura a preservação da cavidade
vaginal pelo uso de um molde vaginal
apropriado.

Resultado.
PROFUNDIDADE.
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Transexualismo