PARACETAMOL SOLUÇÃO ORAL Contém, no mínimo, 90% e, no máximo, 110% da quantidade declarada de C8H9NO2. IDENTIFICAÇÃO O teste de identificação A pode ser omitido se forem realizados os testes B e C. O teste de identificação B pode ser omitido se forem realizados os teste A e C. A. Traçar o espectro de absorção na faixa de 200 a 400 nm (V.2.14) da solução amostra obtida no método A de Doseamento. O espectro resultante apresenta máximo de absorção em 249 nm. B. O tempo de retenção do pico principal do cromatograma da solução amostra, obtida no método B de Doseamento, corresponde àquele do pico principal da solução padrão. C. Proceder conforme descrito em Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica gel GF254, como suporte, e mistura de diclorometano e metanol (4:1), como fase móvel. Aplicar, separadamente, à placa, 20 µl de cada uma das soluções, recentemente preparadas, descritas a seguir: Solução (1): diluir a amostra em metanol até concentração de a 1 mg/ml. Solução (2): dissolver 10 mg de paracetamol SQR em metanol e completar o volume para 10 ml com o mesmo solvente. Desenvolver o cromatograma. Remover a placa, deixar secar ao ar. Examinar sob luz ultravioleta. A mancha principal obtida com a solução (1) corresponde em posição àquela obtida com a solução (2). CARACTERÍSTICAS Determinação de volume (V.1.2). Cumpre o teste. Teste de Gotejamento (V.1.8). Cumpre o teste. pH (V.2.19). 3,8 a 6,5. DOSEAMENTO Empregar um dos métodos descritos a seguir. A. Proceder conforme descrito em Espectrofotometria de absorção no ultravioleta (V.2.14). Transferir volume adequado da solução oral para balão volumétrico de modo a obter solução de concentração de 1 mg/ml em metanol. Transferir 1 ml da solução resultante para balão volumétrico de 100 ml, adicionar 1 ml de ácido clorídrico 0,1 M, completar o volume com metanol e homogeneizar. Preparar solução padrão na mesma concentração, utilizando os mesmos solventes. Medir as absorvâncias das soluções resultantes em 249 nm, utilizando solução metanólica de ácido clorídrico 0,1 M para ajuste do zero. Calcular a quantidade de C8H9NO2 na solução oral, a partir das leituras obtidas. Alternativamente, realizar os cálculos considerando A(1%, 1cm) = 880, em 249 nm. B. Proceder conforme descrito em Cromatografia líquida de alta eficiência (V.2.17.4). Utilizar cromatógrafo provido de detector ultravioleta a 243 nm; coluna de 250 mm de comprimento, empacotada com sílica quimicamente ligada a octadecilsilano, mantida à 25ºC ; fluxo da fase móvel de 1,0 ml/min. Fase móvel: mistura de água e metanol (75:25) Solução amostra: transferir volume precisamente medido de solução oral equivalente a 200 mg de paracetamol para balão volumétrico de 200 ml, completar o volume com fase móvel e homogeneizar. Transferir 1 ml desta solução para balão volumétrico de 100 ml, completar o volume com fase móvel, homogeneizar e filtrar. Solução padrão: dissolver quantidade exatamente pesada de paracetamol SQR em fase móvel de modo a obter concentração final de 0,01 mg/ml; O desvio padrão relativo das áreas do pico para injeções em replicatas não é superior a 2,0%. Procedimento: injetar, separadamente, 10 µl das soluções padrão e amostra, registrar os cromatogramas e medir as áreas dos picos. Calcular a quantidade de C8H9NO2 na solução oral a partir das respostas obtidas com as soluções padrão e amostra. EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO Conservar ao abrigo da luz. ROTULAGEM Observar a legislação vigente.