Escola Secundária José Gomes Ferreira Oficina de Multimédia B 2013/14 A RETA DE IGUAL EXPOSIÇÃO Trabalho realizado por: Ana tourais n.º4 12º5 ÍNDICE Introdução Exemplo 1 Exemplo 2 Conclusões Exemplo 3 Conclusões Conclusões Conclusão Bibliografia INTRODUÇÃO Em fotografia há três agentes muito importantes para gerir a qualidade da imagem: o ISO; a abertura; a velocidade. Embora nas antigas máquinas analógicas o ISO fosse uma variável fixa, hoje em dia, nas digitais já é possível alterá-lo, tal como já acontecia com a velocidade e abertura. Desta forma as três variáveis podem intervir livremente na imagem porém continuam a salientar-se as duas primeiras. (O ISO está mais ligado a aspetos de resolução da imagem.) Isto significa que ao alterarmos uma das variáveis (velocidade ou abertura) teremos que alterar a outra para mantermos a mesma exposição. Para além disso, é importante saber que os valores que compõem os três variáveis constituem uma escala organizada, o que nos permite saber que quando aumentamos um ponto este equivale ao dobro e é proporcional aos outros. Fig.1. Base do esquema NOTA: em vez de alterarmos uma das variáveis referidas podemos simplesmente alterar o ISO. EXEMPLO 1 Portanto, para aumentar a velocidade para o dobro (isto é, um valor), mantendo o mesmo valor de exposição, é necessário ou: ISO100; aumentar «o(...) ISOTemos: para o s: dobro (um v: valor) porque os valores são proporcionais (a 125; f: 8. Pretendemos alterar a abertura mantem-se) – o ISO aumentado faz perder resolução (imagem fica menos velocidade para “congelar” melhor nítida). o tema -> compensar v: 250. Temos de a abertura ou aumentar um ponto de abertura (diminuir o numero do f/stop) para o nível seguinte (f/5.6) enquanto o ISO se mantem igual – O diafragma mais aberto faz perder DOF (a imagem deixa de ser global e foca-se em determinados planos). a sensibilidade do filme para manter a mesma exposição: s: ISO100; v: 250; f: 5.6 ou s: ISO200; v: 250; f: 8 Perco DOF ou perco resolução; Ganho: “congelamento”» Fig.3. Exemplo 1 – s: ISO200; v: 125; f: 8 Fig.2. Exemplo 1 – s: ISO100; v: 125; f: 8 Fig.4. Exemplo 1 – s: ISO100; v: 125; f: 5.6 CONCLUSÕES Fig.2. Exemplo 1 – s: ISO100; v: 125; f: 8 Fig.3. Exemplo 1 – s: ISO200; v: 125; f: 8 Fig.4. Exemplo 1 – s: ISO100; v: 125; f: 5.6 Quando pretendo congelar mais a imagem tenho que aumentar a velocidade. Esta ação não pode ser realizada sozinha; é necessário alterar outra variável já que só assim conseguirei manter a mesma quantidade de luz (ideal para a situação). Dependendo da minha escolha ou altero o ISO (perdendo resolução) ou altero a abertura (perdendo DOF). EXEMPLO 2 Sendo o objetivo ganhar DOF (embora o numero aumente o diafragma fecha-se para metade) e mantendo o mesmo nível de exposição é necessário: « (...) Temos: s: ISO100; v: diminuir um ponto da velocidade, 1/60 (programado para metade), manter o ISO –alterar a velocidade de 125; f: 8. ePretendemos a abertura mais rápida vai fazer com que a imagem abertura paraistoganhar -> f: 11. fique desfocada, é, perdeDOF congelamento. aumentar o ISO para o valor seguinte (200) e manter a velocidade (os pontos são proporcionais) - o ISO aumentado faz perder resolução (imagem fica menos nítida). Temos de compensar a velocidade ou a sensibilidade do filme para manter a mesma exposição: s: ISO100; v: 60; f: 11 ou s: ISO200; v: 125; f: 11 - Perco “congelamento” ou perco resolução; Ganho: DOF » Fig.5. Exemplo 2 – s: ISO100; v: 125; f: 8 Fig.6. Exemplo 2 – s: ISO100; v: 60; f: 11 Fig.7. Exemplo 2 – s: ISO200; v: 125; f: 11 CONCLUSÕES Fig.5. Exemplo 2 – s: ISO100; v: 125; f: 8 Fig.6. Exemplo 2 – s: ISO100; v: 60; f: 11 Fig.7. Exemplo 2 – s: ISO200; v: 125; f: 11 Quando pretendo ter mais profundidade de campo tenho que aumentar a abertura. Esta ação não pode ser realizada sozinha; é necessário alterar outra variável já que só assim conseguirei manter a mesma quantidade de luz (ideal para a situação). Dependendo da minha escolha ou altero a velocidade(perdendo congelamento) ou altero o ISO (perdendo resolução). EXEMPLO 3 Para fazer aproximações de objetos com muita luz tenho que diminuir o ISO, mas o meu objetivo é igualmente manter a exposição. Para tal, é necessário « (...) Temos: s: ISO100; v: 125; f: 8. diminuir um ponto da velocidade, 1/60 (programado Pretendemos alterar a sensibilidade para metade), e manter a abertura – a velocidade dedo abertura lenta fazer vai fazer com que o tempo filme mais para ampliações de exposição seja maior e o objeto em movimento maiores -> isto s: é, ISO50. Temos de fique desfocado, perde congelamento. compensar abertura a para velocidade manter a ou aumentar um ponto da abertura (f/5.6), isto é, abrir o diafragma, e manter a velocidade (os pontos são proporcionais) – a abertura aumentada faz perder DOF (a imagem foca-se num plano e os restantes ficam desfocados). a mesma exposição: s: ISO50; v: 60; f: 8 ou s: ISO50; v: 125; “congelamento” f: ou 5.6 - Perco perco DOF; Ganho: “resolução” » Fig.8. Exemplo 3 – s: ISO100; v: 125; f: 8 Fig.9. Exemplo 3 – s: ISO50; v: 60; f: 8 Fig.10. Exemplo 3 – s: ISO50; v: 125; f: 5.6 CONCLUSÕES Fig.8. Exemplo 3 – s: ISO100; v: 125; f: 8 Fig.9. Exemplo 3 – s: ISO50; v: 60; f: 8 Fig.10. Exemplo 3 – s: ISO50; v: 125; f: 5.6 O ISO é o que controla a luminosidade da fotografia, logo quanto mais baixo melhor (menos ruido) exceto quando a realidade é escura. Ao estabelecer o melhor ISO para a situação posso depois decidir se quero a imagem com mais profundidade de campo ou congelamento, aumentando/diminuindo o seu respetivo valor. Se aumentar (/diminuir) a abertura perco (/ganho) DOF; se diminuir (/aumentar) a velocidade perco (/ganho) congelamento. BIBLIOGRAFIA http://pt.wikipedia.org/wiki/Valor_de_exposi%C3%A7%C3%A3o http://sites.esjgf.info/apontamentostic/fotografia/cursorapidodefotografiapptdoprofessor http://www.paulocostaphotography.com/2012/06/aberturas-velocidadede-exposicao-iso.html