UNIJUÍ – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul FARMÁCIA POPULAR E SAÚDE PÚBLICA Dejalma Cremonese Danessa Zago Nathiele Ely Taís Tarcisio A Farmácia popular do Brasil é um programa do Governo Federal que busca ampliar o acesso da população aos medicamentos considerados essenciais OBJETIVOS: O programa nasceu para garantir que quem compra o medicamento o compre melhor, sem interrupção no tratamento por falta de dinheiro. Ou então que o tratamento deixe de ser realizado pelo alto custo do medicamento Visa disponibilizar medicamentos a um custo mais baixo para a população que dispõem recursos para a aquirilos. Além de reduzir o impacto no orçamento familiar causado Pela compra de remédios e, também busca diminuir os gastos do SUS com as internações que são provocadas pelo abandono do tratamento AQUISICÃO DOS MEDICAMENTOS: * Os remédios produzidos por laboratórios privados são comprados em pregões realizados pela Fundação Oswaldo Cruz * Os laboratórios oficiais são legal.mente dispensados de licitação pela Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 e a Fiocruz compra diretamente deles * No caso da industria, é feita uma licitação por pregão Inicialmente a idéia era a de que existiriam as Farmácias Populares onde os medicamentos disponibilizados pelo programa seriam dispensados por farmacêutico e profissionais qualificados para orientar sobre os cuidados com a saúde e o uso correto dos medicamentos. A estrutura dessas farmácias permitiria a adequada atenção farmacêutica e a realização de ações educativas Após em uma nova etapa do programa os medicamentos passaram a ser disponibilizados em farmácias e drogarias privadas com preços até 90% menores que os cobrados nesses estabelecimentos. Para isso o Ministério da Saúde desenvolveu um sistema de co-participação no qual o governo federal e os pacientes dividirão as despesas, sendo que o governo arcará com 90% do valor de referência do medicamento Dessa forma o governo não tem prejuízos com a dispensação realizada na rede pública de saúde ou com a implantação de farmácias populares em parceria com governos estaduais, municipais ou entidades filantrópicas O programa prevê a subvenção do preço de um grupo de 12 medicamentos usados no tratamento da hipertensão e do diabetes, aproximadamente 200 apresentações, além de outros medicamentos que buscam atender as doenças que ocorrem com maior frequência como asma, infecções e verminoses dentre outras É a primeira vez que o governo brasileiro implanta um sistema nesses moldes no país. Essa experiência já ocorre com sucesso na Europa, em países como França, Alemanha, Espanha e Portugal. PARA UTILIZAR AS FARMÁCIAS, BASTA QUE O USUÁRIO TENHA UMA RECEITA MÉDICA OU ODONTOLÓGICA DA REDE PÚBLICA OU PARTICULAR, CONTENDO MEDICAMENTOS DISPONÍVEIS NO PROGRAMA E QUE TEM VALIDADE DE 180 DIAS A PARTIR DA EMISSÃO, E O CPF REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: www.saúde.gov.br/farmaciapopular - capturado em 05/05/06 nev.incubadora.fapesp.br/portal/V.saude/remedio s/farmaciapopular/ SUS O SUS foi criado pela Constituição Federal de 1988 e regulamentado pelas Leis n.º 8080/90 e nº 8.142/90, com a finalidade de alterar a situação de desigualdade na assistência à Saúde da população, tornando obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão, sendo proíbidas cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto. Do Sistema Único de Saúde fazem parte os centros e postos de saúde, hospitais - incluindo os universitários, laboratórios, hemocentros (bancos de sangue), além de fundações e institutos de pesquisa, como a FIOCRUZ. Através do SUS, todos os cidadãos têm direito a consultas, exames, internações e tratamentos nas Unidades de Saúde vinculadas ao SUS, sejam públicas ou privadas. O SUS é destinado a todos os cidadãos e é financiado com recursos arrecadados através de impostos e contribuições sociais pagos pela população e compõem os recursos do governo federal, estadual e municipal. SAÚDE PÚBLICA Tendo como base a qualidade da saúde pública oferecida aos seus cidadãos, a OMS acaba de classificar o Brasil em 125° lugar no ranking mundial entre 191 países. Nesta classificação, o nosso País perde até para países como Bósnia e Líbano e se iguala ao Egito. Ministério da Saúde conta com um orçamento da ordem de R$ 26 bilhões, que é dividido entre os 6,5 mil hospitais integrantes da rede do SUS. Ministério da Saúde fez uma pesquisa em abril de 2001 com 110 mil usuários do Sus, avaliando o desempenho dos hospitais Dos nove hospitais mais bem conceituados, 4 são universitários: o da Universidade de São Paulo, Londrina, Botucatu e Hospital das Clínicas de Porto Alegre. Esses hospitais receberam em média nota 8. Caem taxas da mortalidade infantil e neonatal Em 2 anos: queda de 8,7% da mortalidade infantil e 7,3 da neonatal Em 2002, mortalidade infantil: 25,1mortos por mil nascidos vivos. Em 2004 caiu para 23,1. Em 2002, mortalidade neonatal: 16,5 por mil nascidos vivos. Em 2004: 15,3. PACTO NACIONAL PELA REDUÇÃO MATERNA E NEONATAL > ação desenvolvida pelo Ministério da Saúde em parceria com os Estados, Municípios e sociedade civil, para reduzir em 15% os índices de mortalidade infantil e neonatal. O Sistema Único de Saúde (SUS) tem milhões de defeitos, porém, apesar dos problemas e da vergonhosa classificação do Brasil no ranking da Organização Mundial de Saúde, é fato que a qualidade da saúde do brasileiro melhorou muito na última década, um progresso ilimitado. Bibliografia: Pharmacia Brasileira, ano IX, numero 47, pg 30, março/abril/maio 2005. Pharmacia Brasileira, ano X, número 51, pg 14, janeiro/fevereiro 2006. www.biosaude.com.br/artigos www.sespa.pa.gov.br/Sus