IMAGENS DE PRATICANTES DA ESCOLA Nivea Maria da Silva Andrade – UERJ Este trabalho se propõe pensar as possibilidades e limitações de pesquisas com fotografias de escolas que buscam compreender as práticas de produção de currículos. Dialogando tanto com estudiosos das imagens como Alberto Manguel, quanto com estudiosos do cotidiano como Michel de Certeau, pretende-se aqui, fazer um exercício de compreensão de algumas imagens de escolas, defendendo que estas imagens possibilitam o reconhecimento da escola em suas relações plurais, múltiplas e dinâmicas, relações estas que se expressam através das práticas cotidianas. Neste sentido, importa reconhecer nestas imagens, a possibilidade de compreender as diferentes formas de auto-representação das escolas que não se enquadram em uma única interpretação. Expressando as táticas, os hábitus e as formas de auto-representação, as imagens de escolas se configuram num importante espaço de compreensão do cotidiano escolar, porque, evidenciam formas de experimentação do mundo, de constituição e representação de si.