Novos Instrumentos de Planejamento Energético
Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Planejamento Integrado de Recursos
Energéticos no Oeste do Estado de São Paulo
Treinamento Técnico- Dimensão Ambiental
Módulo 2 : Histórico dos Usos de
Energia: Desenvolvimento de Indústria e
Economia
Pesquisador:
Bruno Madeira
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Sistemas Energéticos e a Atividade
Socioeconômica
• O desenvolvimento humano,
manifesta-se através do avanço
e inovação em tecnologias
energéticas cada vez mais
eficientes.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Consumo individual de energia – uma visão esquemática
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Visão Esquemática do Sistema Energético Dentro do PIR
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Consumo individual de energia – uma visão esquemática
Homem tecnológico
10
Homem industrial
68
7
32
91
24
63
14
Alimentação
Agricultor avançado
6
12
7
Doméstico e comercial
Indústrial e agricultura
Agricultor primitivo 4 4 4
Transporte
Caçador 32
Homem primitivo 2
0
50
100
150
200
250
Consumo diário per capita - kcal * 1000
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Tipos de Energia
• Energias Primárias
• Energias Renováveis/não renováveis
•
•
•
•
•
•
•
•
Carvão
Gás natural /petróleo
Nuclear
Geotérmica
Hidroelétrica
Solar/ Eólica
Marés
Biomassa
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Histórico dos usos energéticos em %
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Histórico – Uso da Energia per Capita
•
•
•
•
•
•
•
•
•
1000000 anos - alimentos - 2000 kcal/dia
100000 anos - queimava madeira para aquecer/cozinhar
5000 AC - Mesopotâmia- agricultura - tração animal
1400 AC - Noroeste Europa - carvão/aquecimento, força
da água/vento e transporte animal
Inglaterra - 1875 - Revolução industrial - máquinas a
vapor
final do século 19/início 20 - Eletricidade/Petróleo
década de 40/50 - usinas nucleares
solar fotovoltaica - célula de combustível -60/70
Homem Tecnológico - 1970 - homem - 230000 kcal/dia
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Sistemas Energéticos e a Atividade Socioeconômica
• A evolução se observa no
processo das tecnologias de
irrigação e instalações de
transporte melhoradas, da
milenar cultura chinesa às
sociedades avançadas da
Mesopotâmia, Egito, Grécia e
Roma.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Sistemas Energéticos e a Atividade Socioeconômica
• Na Idade Média, esses avanços foram aplicados à
industrialização, graças às energias hídricas e
eólicas.
• As energias renováveis vêm através de grandes
hidroelétricas, como parte do abastecimento
energético moderno. Porém não se dá o valor real
ao potencial da energia renovável como
instrumento de desenvolvimento limpo.
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Sistemas Energéticos e a Atividade Socioeconômica
• A máquina a vapor representa, modernamente, a
Revolução Industrial, e foi introduzida na
produção, no transporte fluvial e ferroviário.
• A máquina a vapor foi o maior conversor de
combustível fóssil no século 19.
• 2ª Revolução Industrial (síntese): Motor a vapor
(para trens e mecanização nas fábricas), motor de
combustão interna (para automóveis); motor a jato
(aviões). A fonte de energia é química: combustão.
O sistema industrial continuará se desenvolvendo
até o esgotamiento dos depósitos combustíveis
(carvão, petróleo, gás).
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Manufatura e o desenvolvimento da máquina a
vapor
Heron
Aeolipile
70 A.C.
L'éolipyle de Héron
d'Alexandrie
La machine de
Papin
La machine de
Savery
La machine de
Newcomen
La machine de Watt
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Sistemas Energéticos e a Atividade Socioeconômica
• A máquina a combustão, coloca o
combustível fóssil como referência
para consumidores que emergem
com as tecnologias energéticas do
século 20.
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Sistemas Energéticos e a Atividade Socioeconômica
• Desde 1950, a energia atômica foi
somada à economia fóssil (porém
não substitui à fóssil).
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Indicadores de Dimensão Econômica
• Auto-suficiência energética: sustentabilidade
associada à baixa participação de importações
na oferta energética.
• Robustez frente a mudanças externas:
sustentabilidade associada a baixo efeito de
exportações energéticas no PIB.
• Produtividade energética: relação PIB/energia
consumida, o inverso da intensidade
energética.
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Evolução da Intensidade energética: países
industrializados, em desenvolvimento e Brasil
TEP/ US$ 1.000
1 TEP = 12,5 MWh (BEN, 2002)
Reino
Unido
EUA
Rep. Fed.
Alemanha
1 TEP = 11,6279 MWh (IEA, 2002)
Brasil
Subdesenvolvidos
França
Japão
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Fonte: World Energy Council, Survey of Energy Resources, London, 1992, apud Kaya & Yokobori, 1997
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Considerações
• O sistema energético estabelecido pelas
sociedades industriais evoluiu de uma economia
agrícola e ações rurais para uma economia de
serviço industrial em grandes áreas urbanas.
• No caso dos Países em Desenvolvimento, esse
sistema energético acelerou a migração da
população rural, fazendo com que os centros
urbanos crescessem incontrolavelmente,
aumentando a defasagem entre a cidade e o
campo.
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• A industrialização brasileira não foi planejada levando
em consideração os aspectos ambientais. Ela se
pautou, sobretudo, pelo viés econômico.
• Atualmente discute-se a importância das energias
“limpas”, inseridas na idéia de Desenvolvimento
Sustentável.
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Energia elétrica & Economia
-Apêndice-
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• Para gerar um US$ de produto gasta-se, no Brasil,
cerca de 0,50 kWh de eletricidade. Algumas indústrias,
como a de ferroligas, usam cerca de 10 Kwh para
agregar um US$ ao PIB. Em serviços gasta-se apenas
0,20 kwh para gerar um US$ de produto.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• A Tabela 1, a seguir, mostra o valor
agregado por Setor Econômico
comparado ao consumo de Energia
Elétrica no Setor (dados para 1999)
(dólares de US$94).
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Setor
Bilhões
de
Kwh/ano
Bilhões
de
US$/ano
Total
314,7
606,1
0,52
Residencial
81,3
---
---
Serviços
72,5
345,6
0,21
Kwh/US$
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Setor
Bilhões
de
Kwh/ano
Bilhões
de
US$/ano
Kwh/US
COMERCIO
E OUTROS
71,3
324,8
0,22
Transporte
1,2
20,8
0,06
Indústria
138,5
190,6
0,73
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Setor
Bilhões
Bilhões
de Kwh/ano de US$/ano
Agropecuária
12,4
47,8
0,27
ENERGÉTICO
10,0
14,5
0,69
Kwz/US$
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Indústria - Apêndice
•
Os operários – Tarsila do Amaral
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• O setor industrial, analisado separadamente,
tampouco apresenta uma distribuição energética
uniforme, havendo setores mais intensivos no uso da
energia elétrica. Para agregar-se U$ 1 no setor
ferroligas, são necessários cerca de 10 kWh. Na
indústria extrativa minera,l cerca de 3 kWh e nos não
ferrosos e outros da metalurgia são necessários mais
de 10 kWh.
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Racionamento
• Um corte seletivo de energia elétrica
(no caso de um racionamento)
atingiria muito menos a geração de
produto (e de arrecadação) que um
corte indiscriminado.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• O racionamento seletivo na indústria e em outros
setores da economia é a maneira de minimizar os
efeitos negativos sobre o PIB, a arrecadação e o
desemprego. Quando essa restrição se faz às
exportações assegura-se que não existirá o efeito em
cascata interno causado pela interdependência dos
setores. Isto é sobretudo válido para produtos
primários e semimanufaturados, onde a cadeia
anterior ao produto final é curta. Importação de
eletrointensivos, em substituição aos produzidos para
consumo interno também é uma maneira inteligente
de importar energia elétrica contida.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Exportação de energia elétrica contida em
produtos
• Os eletrointensivos têm importante participação nas
exportações brasileiras. Nesse caso, trata-se de
produtos no final da linha de produção nacional e o
prejuízo gerado pode ser avaliado pelo impacto na
exportação e no valor agregado ao PIB.
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Impactos Sociais
•
Baile na Roça – Cândido Portinari
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• o homem vem se voltando para a natureza,
explorando os seus recursos naturais, especialmente
nas construções das Barragens Hidrelétricas. No Brasil
principalmente, por dispomos de grandes bacias
hidrográficas constituindo um fabuloso potencial
energético, há hoje vários projetos de Usinas
Hidrelétricas (UHE's), Pequenas Centrais Hidrelétricas
(PCH's), bem como há barragens já em
funcionamento, gerando a energia que está quase
acabando.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Impacto Sócio-Econômico das Barragens
Hidrelétricas
• Os principais impactos sócio-econômicos provocados
pela implantação de Barragens Hidrelétricas são:
Criação de expectativas, Alteração do cotidiano da
população, Alteração demográfica, Intensificação do
tráfego, Alteração no quadro de saúde, Perda de
terras e benfeitorias, Desestruturação da unidade de
produção familiar, Interferência no fluxo turístico da
região.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
A UHE Itá-SC (exemplo)
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Itá
• A cidade de Itá com população estimada de 6.000
habitantes (1.100 antes da implantação da usina
hidrelétrica), ocupa o quarto lugar em tamanho entre
os 9 núcleos de área banhada, fazendo parte da
AMAUC – Associação dos Municípios do Alto Uruguai
Catarinense, sendo uma das raras cidades 100%
planejadas do Brasil
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Itá – Atividades Econômicas
• A região do Alto Uruguai Catarinense é a maior
produtora agropecuária do Estado de Santa Catarina,
tendo suas atividades baseadas principalmente em
suinocultura, avicultura e produção de leite. Dentre
estas, a suinocultura destaca-se como a de maior
importância econômica, estando presente em mais de
70% das propriedades e impulsionando a
industrialização. Graças aos setores de suínos e aves,
a região possui o maior complexo agroindustrial do
Brasil.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
A Usina
• As obras da UHE Itá iniciaram-se em 1996, e desde
então 3.560 famílias foram atingidas. Após 30 anos de
projetos, discussões e obras, a UHE Itá foi inaugurada
em Junho de 2000, mantendo uma produção de 870
MW (CNEC/Eletrosul, 1985).
• A Usina Hidrelétrica Itá tem capacidade de produção
instalada de 1.450 megawatts e energia assegurada
correspondente a 720 megawatts, tendo gerado cerca
de 2.500 empregos diretos e 1.500 indiretos.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Aprovação da nova Itá
• Em relação à nova Itá, houve aprovação máxima por
parte dos moradores, quando questionados. Em
grande parte, devido às novas casas, todas de
alvenaria, com melhores condições de moradia, graças
à urbanização. A população demonstra satisfação com
a nova cidade, planejada de acordo com a arquitetura
original. Entretanto, existem queixas referentes à falta
de emprego após o término da obra.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Estão felizes com a nova Itá?
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• O gráfico demostra a total aceitação da nova cidade
por parte dos moradores (graças a uma nova infraestrutura e ruas asfaltadas), desde o planejamento
urbano, às nascentes possibilidades de explorar o
turismo. Entretanto, pontos negativos foram
mencionados, apesar da satisfatória vida na nova Itá.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Infra-Estrutura
• A cidade agora, possui infra-estrutura completa, com
rede de água, energia elétrica, telefonia, drenagem e
rede de esgotos com tratamento de efluentes através
de filtros anaeróbios.
• A maioria está satisfeita com as mudanças, de acordo
com depoimentos. A iluminação pública e as ruas
pavimentadas, foram os pontos mais mencionados. O
único aspecto que deixou a desejar, foi o sistema de
esgoto, apesar do tratamento existente.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
A infra-estrutura está melhor?
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• De acordo com o gráfico acima podemos verificar a
aprovação dos moradores com a nova infra-estrutura
de Itá. Possuem uma cidade melhor, mais limpa e
organizada.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Oportunidades de empregos
• No que diz respeito às oportunidades de emprego,
tanto as que ocorreram na cidade nova, após as
conclusões das obras, como as que ocorreram durante
a obra, gerada pela empresa, as opiniões se divergem
um pouco, porém a maior parte da população,
acredita que houve grandes oportunidades de
empregos nestas duas situações.
45
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
A empresa gerou emprego?
46
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• Através do gráfico acima pode-se observar que a
grande maioria acredita na geração de empregos
durante a obra. Apenas 11% da população não
percebeu o aumento de empregos com a implantação
da UHE Itá.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
IDH
• Itá - IDHm
1991: 0,710
2000: 0,805
Itá – IDH renda
1991: 0,586
2000: 0,737
48
Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Conclusão
• A implantação de uma Usina Hidrelétrica de grande
porte, como Itá, representa uma ruptura no cotidiano
das populações que ficam dentro de sua área de
abrangência. Sua construção provoca,
inevitavelmente, inúmeros impactos sociais,
econômicos e ambientas, cujos efeitos são sentidos de
forma diferente pela população.
• Em relação ao aspecto sócio-econômico percebeu-se
uma postura favorável por parte dos moradores à
construção da usina, primeiro com a possibilidade de
ver o progresso chegar à sua cidade. E depois quando
souberam que teriam de abandonar seus lares, devido
a inundação do município
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Gás Natural-Impactos econômicos
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• Três vezes mais barato que o óleo diesel. Mesma
quantidade de reservas com energia equivalente.
• Responde por 25% da energia gerada nos EUA, e
20% da européia, com tais indicadores crescendo
vertiginosamente.
• Setores beneficiados pelo gás natural: indústria
(metalúrgica, vidro, alimentos e bebidas, têxtil, papel
e celulose, cerâmica...), transportes e domicílios.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• Setor domiciliar: Mercado em franca expansão,
companhias distribuidoras estaduais visam ampliar
suas redes, havendo necessidade de conversões
domiciliares e adaptações técnicas.
• Setor industrial: A queima limpa, isenta de agentes
poluidores, é ideal para processos que exigem a
queima em contato direto com o produto final, como
ocorre na indústria de cerâmica e na fabricação de
vidro e cimento.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• Siderúrgica Petroquímica: Gás natural como
redutor na fabricação do aço e matéria prima na
produção de etanol, respectivamente.
• Indústria de fertilizantes: Produção de amônia e
uréia.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• Transportes: Em veículos auto-motores, o gás
natural recebe o nome de Gás Natural Veicular (GNV),
reduzindo o custo por Km rodado. Tampouco provoca
resíduos de carbono nas partes internas do motor,
prolongando sua vida útil, o intervalo de troca de óleo
e custos de manutenção.
• O gás natural mostra-se capaz de abrir outras
possibilidades econômicas. A ampliação da frota
convertida, abre espaço para um novo mercado de
peças e de oficinas para atender as novas demandas
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• GNV apresenta uma economia de cerca de 60% em
relação à gasolina.
• O transporte de gás natural, é mais econômico, seguro
e eficiente que o de combustíveis fósseis em geral.
Com manutenção adequada, um gasoduto pode durar
até 30 anos.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
Gás Natural-Impactos Sociais
• Os impactos sociais na construção de um gasoduto
são evidentes. Em 2005, a proposta de construção do
gasoduto Coari-Manaus estimava gerar 3500
empregos diretos, contando com mão de obra
especializada, semi-especializada e não especializada.
Foi analisado também, o poder multiplicador de postos
de trabalho, no transporte fluvial de equipamentos,
insumos e pessoas.
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
• Implantação do gasoduto Coari-Manaus, incluiu o
estabelecimento de uma rede de fibra ótica paralela à
tubulação, na diretriz do mesmo, viabilizando
“telecentros” para educação à distância, atendimento
médico, acesso à internet e telefonia de alto
desempenho.
• Região de Araçatuba:
TOTAL DE POSTOS NA REGIÃO: 1
TOTAL DE OFICINAS NA REGIÃO: 5
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Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando o Desenvolvimento Sustentável
FONTES
• Impactos sócio-econômicos da entreada do gás
natural na matriz energética do amazonas, P.
Mannarino, Rolando. T&C Amazônia, Ano III, Nº6,
Janeiro de 2005
• Impactos sócio-ambientais causados pela implantação
da usina hidrelétrica Itá, Fenilli, Giorgia e Loch, Carlos.
Congresso Brasileiro de Cadastro Técnico
Multifinalitário · UFSC Florianópolis · 6 a 10 de
Outubro 2002
• Minimizando os Efeitos Negativos do Racionamento de
Energia Elétrica: Valor Agregado por Setor e o
Consumo de Eletricidade, Alvim, Carlos. Economia &
Energia, No 26 - Maio- Junho 2001. Revisado: Sunday,
28 August 2005.
• Consórcio Intermunicipal de Gestão Ambiental
Participativa do Alto Uruguai Catarinense – Consórcio
58
Lambari
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Módulo 2 : Histórico dos Usos de Energia: Desenvolvimento