BOM DIA PRESIDENTE E diçã o – Jan ei ro d e 2 00 8 Perguntas Nome: José Vieira Filho – 4 a . SR Zélia Patrocínio Oliveira Seixas – 4 a . SR Durante os primeiros dez anos de existência da CODEVASF foram construídos no Pólo de Desenvolvimento do Baixo São Francisco sergipano três empreendimentos de irrigação e drenagem - Betume, Cotinguiba-Pindoba e Própria. Foram construídos também escolas, postos de saúde, sistemas de abastecimento de água e outros empreendimentos complementares. Comunidades dos sete municípios beneficiados foram radicalmente incluídas em um novo e mais digno padrão de cidadania. Hoje, o referido Pólo de Desenvolvimento encontra-se em processo avançado de decadência e desgaste. Tais empreendimentos reclamam urgência em sua revitalização estrutural e reengenharia gerencial e operacional. Questão 1. Durante a sua gestão será implementada alguma estratégia que promova a retomada de ações que possam expressar a capacidade da empresa em articular o desenvolvimento e o bem comum da área sob a jurisdição da 4 a . SR, com a efetiva participação e comprometimento de parceiros das esferas estadual, municipal, federal e privada? 2. Quais são as diretrizes da presidência para a revitalização dos perímetros irrigados do Baixo São Francisco, considerando a peculiaridade dos mesmos e quais as perspectivas para resgatá-los social e economicamente? Respostas 1. A Codevasf busca, na medida do possível, estabelecer diversas parcerias para viabilizar o desenvolvimento regional na sua área de atuação. Alguns exemplos que podem ser citados são: apoio aos Arranjos Produtivos Locais, ações de Revitalização dos rios, obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e recuperação de perímetros irrigados. Contudo, é fundamental que a Presidência da empresa possa contar com o apoio da Superintendência local e de todos os funcionários da 4 a . SR para colocar em prática a diretriz da empresa que é promover grandes parcerias e articulações com deputados, prefeituras e governo do estado com vistas a alavancar o crescimento dos municípios do Baixo São Francisco. O comprometimento dos parceiros vem na medida que a empresa apresente propostas concretas e consistentes e convide a todos para participar do processo de crescimento da região. 2. A atual gestão, assim que assumiu a direção da empresa, desmembrou as Áreas de Infra-Estrutura e Irrigação, consciente da importância dessa última, uma vez que a empresa tem a agricultura irrigada como seu principal eixo de sustentação. Já foi solicitado à área de Irrigação um diagnóstico da situação de todos os perímetros da empresa, com o objetivo de traçar um plano de desenvolvimento para os mesmos. Com relação aos Perímetros do baixo São Francisco, devido à peculiaridade desses projetos, será elaborada uma estratégia diferenciada, com o objetivo de inserir os mesmos no contexto de desenvolvimento da região. Esse trabalho está também a cargo da Área de Irrigação. Perguntas Nome: Augusto Cezar – 3 a . SR Gostaria de saber se a remuneração inicial dos engenheiros investidos na função de Técnico em Desenvolvimento Regional I será equiparada ao piso salarial do engenheiro conforme a Lei 4950A/1966, no valor de 8,5 Salários Mínimo? Voltamos a questionar a situação dos engenheiros contratados no concurso de 2003. Atualmente, um engenheiro recém contratado, e após os três meses de experiência, exerce a função de TDR I recebendo o salário bruto de R$ 3.230,00 (8,5 x R$ 380), que é hoje o piso salarial do engenheiro conforme a Lei 4950-A/1966. Entretanto, um engenheiro exercendo a função de TDR II recebe exatamente o mesmo salário bruto de R$ 3.230,00, mesmo já tendo em seu currículo mais de seis anos de experiência. A explicação deste fato é a seguinte: nossa remuneração salarial atual é composta de um salário-CLT e um complemento salário mínimo, totalizando R$ 3.230,00 (8,5 x SM), tanto para TDR I quanto para TDR II, sendo a diferença apenas nos valores parciais, onde o salário-CLT vai aumentando e o complemento salário mínimo vai diminuindo. Outro problema gerado por este fato é que nossos rendimentos como férias e 13º salário/CLT tomam por base o salário- CLT e não o nosso salário bruto de R$3.230,00 (8,5 x SM). Nossa insatisfação poderia facilmente ser sanada com a extinção do complemento salário mínimo e com a equiparação do nosso salário-CLT de início de carreira diretamente com piso salarial do engenheiro no valor de 8,5 SM´s. Resposta 1. O Plano de Cargos, Salários e Carreiras - PCSC aprovado pelo Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais - DEST do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPO, fixou os critérios para o encarreiramento de cada cargo e o posicionamento em cada nível salarial, para os profissionais empregados da CODEVASF. No caso dos profissionais registrados no CONFEA/CREA a Lei 4.950-A, de 22/04/1966, estabeleceu como piso a remuneração de 8,5 Salários Mínimos, o que atualmente é de R$ 3.230,00. Em razão desse normativo os profissionais afiliados ao sistema CONFEA/CREA, seguindo os critérios definidos no atual PCSC, que ingressarem na CODEVASF em cargo TDR II, terão remuneração equivalente, pelo menos nos primeiros três anos, aos TDR I. A vantagem do profissional que ingressar no cargo de Técnico em Desenvolvimento Regional II - TDR II é que alcançara níveis salariais fora do mínimo legal em aproximadamente 03 (três) anos, enquanto que o profissional que ingressar no cargo de Técnico em Desenvolvimento Regional I - TDR I levará aproximadamente 13 (treze) anos para sair dos níveis salariais fora do mínimo legal.