Carlos RV Silva Filho
Industrialização
Crescimento
Populacional
Urbanização
GLOBALIZAÇÃO
Aumento da população
mundial entre 1970 e 2000:
3,8 bi /hab > 6,1 bi /hab
2050
2025
2000
1970
4
Fonte: Global integrated assessment to
support EU future environment policies
(GLIMP) / Final Report, April 2012
Perspectiva:
10 bilhões
de habitantes
em 2050
• Crescimento para 10 bilhões de hab.
em 2050
5
MEGACIDADES
mais de
10 milhões
habitantes
1950: 2 megacidades
2000:
17 megacidades
2025: 39 megacidades
(27 em Países em
Desenvolv.)
6
Onde estão as pessoas no mundo?
Onde estão as pessoas no mundo?
Países em Desenvolvimento!
2003 = 75% da pop. / 2015 = 82% da pop.
2,6
bi/hab
S/ acesso a
saneamento
básico
1,3
bi/hab
S/ acesso a
água
potável
20% mais ricos
consomem 83% dos
recursos
9
1,1
bi/hab
S/ acesso a
moradia
adequada
1 em cada 7 não tem
o que comer
Fonte: ONU
 O MUNDO
População + Desenvolvimento = + RESÍDUOS
2011 = 7 bi hab. = 1,3 bi/ton RSU
2050 = 10 bi hab. = 4 bi/ton RSU
• Meio Ambiente /
Sustentabilidade =
SOBREVIVÊNCIA
Onde estão os resíduos no mundo?
Geração de RSU per capita em países
selecionados
kg / capita / ano
MUNDO INTERCONECTADO
Comércio Mundial
18
Fonte: http://persquaremile.com/
19
New Scientist magazine, 23 May 2007
2020
2121
E NO BRASIL?
2013
Geração de
RSU
76,4 milhões
t/ano
Coleta de
RSU
69,1 milhões
t/ano
Geração per capita
1,041 kg/hab/dia
23
DESTINAÇÃO DE RSU NO BRASIL – 2013
42%
4%
58%
DESTINAÇÃO DE RSU POR REGIÃO – 2012
80
70
70,6
64,9
60
72,2
ADEQUADA (%)
70,3
64,6
INADEQUADA (%)
50
40
30
35,1
35,4
29,4
27,8
29,7
20
10
0
Norte
25
Nordeste
Centro Oeste
Sudeste
Sul
 Geração de RSU no Brasil – 2003/2012
AUMENTO = 21%
CRESCIMENTO
POPULAÇÃO 2003-2012
= +9,65%
VARIAÇÃO PIB
PER CAPITA =
+20,8%
 Indicadores globais
Brasil x Indicadores Globais
QTDE RSU
Global
BR
COLETADO
DEST. ADEQ.
VALORIZ.
90%
96%
27%
90%
58%
4%
69,1 mi/ton
34,4 mi/ton
3 mi/ton
Desafios atuais na gestão de
Resíduos Sólidos
29
30
 Aumento do volume de resíduos
(+ gente e + consumo)
 Conformação das Cidades:
restrições
de
tráfego;
crescimento desordenado;
LR
 Adequação da
Destinação Final
 Manejo dos
diferentes tipos
de resíduos
gerados
31
GIRS:
NOVA SISTEMÁTICA DA PNRS
32
 DEFINIÇÕES E PRINCÍPIOS BASE
RESÍDUOS x REJEITOS
DESTINAÇÃO x DISPOSIÇÃO
FIM DAS UNIDADES DE
DESTINAÇÃO INADEQUADA
Redução
HIERARQUIA NA GESTÃO
Reuso
Reciclagem
PLANEJAMENTO
LOGÍSTICA REVERSA
RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
33
Tratamento / Recuperação
Disposição no solo
RESÍDUO
=
RECURSO
Matéria prima
34
Energia
>>>>>>>>>> rejeito
Minerais
PARA ONDE VAMOS?
35
Como é hoje?
Recursos
Naturais
Manufatura
Consumo /
Uso
Descarte
Fim de
vida
(rejeito)
36
O que diz a Lei?
Recursos
Naturais
Manufatura
Matéria
prima /
Energia
Uso
/Consumo
Reuso / Recuperação /
Reciclagem
Fim de vida (rejeito)
37
CAMINHOS POSSÍVEIS
38
CAMINHOS POSSÍVEIS
• Tratamento de Orgânicos
A fração orgânica representa, em
média, 51% dos RSU no Brasil >
Compostagem
e
a
Digestão
Anaeróbica são as principais
tecnologias.
39
• EfW
A Geração de energia a partir dos
resíduos (EfW) tem observado um
considerável
desenvolvimento,
com
diversas
tecnologias
disponíveis (incineração, pirólise,
gaseificação e plasma), além de
processos de co-geração.
CAMINHOS POSSÍVEIS
• Programas Lixo Zero
Os sistemas Lixo Zero buscam efetivar
uma gestão de produtos e processos
de forma a se evitar a geração,
minimizar o volume e reduzir a
toxicidade, maximizando a recuperação
dos recursos existentes.
• Logística Reversa
Alguns fluxos de resíduos (embalagens,
eletroeletrônicos, medicamentos, móveis,
RCD, etc) demandam um gerenciamento
diferenciado, no qual os produtores passam a
ser corresponsáveis pela gestão desses
produtos após o uso e descarte.
40
CAMINHOS POSSÍVEIS
• Coleta Seletiva e Seleção de Resíduos
O princípio da hierarquia na gestão de
resíduos estabelece a ordem de
prioridade de ações que, para ter
efeitos, demanda o estabelecimento
de processos de coleta seletiva e
separação dos materiais descartados.
Existem vários sistemas em uso no
mundo e a eficiência dos mesmos está
diretamente relacionada com as
características e costumes de cada
localidade, mas em vários casos, a
disponibilidade de uma planta de
triagem mecanizada é de fundamental
importância.
41
CAMINHOS POSSÍVEIS
• Cidades Inteligentes
O debate relacionado ao
futuro das cidades tem sido
dominado pelo conceito de
“inteligência”,
considerado
especialmente sob a ótica das
redes de informação e dados,
com vistas à promover
melhorias na eficiência das
infraestruturas e serviços.
42
O estabelecimento de um
de um relacionamento mais
firme e duradouro entre os
cidadãos e as autoridades
locais será crucial para o
sucesso dos projetos de
infraestrutura que precisam
ser implementados.
REFLEXÕES FINAIS
43
REFLEXÕES FINAIS
É um mercado em evolução e crescimento.
Soluções devem ser pensadas a partir da realidade local.
Segurança jurídica e financeira ainda não estão
resolvidos.
Avanços exigem mudança de comportamento social.
Gestão de resíduos implica em custos. Lixo não é ouro!
Os custos da escolha serão suportados com recursos
locais.
Fontes de recursos e de financiamento são fundamentais
para que as soluções aconteçam.
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ESTIMATIVA DOS CUSTOS PARA VIABILIZAR A
UNIVERSALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO
ADEQUADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL
* Por ano
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ESTIMATIVA DOS CUSTOS PARA VIABILIZAR A
UNIVERSALIZAÇÃO DA DESTINAÇÃO
ADEQUADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL
* Por ano
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…. E ALGUMAS DICAS
Um Planejamento Urbano Estratégico para Gestão de
Resíduos é muito mais eficiente do que um simples Plano
de Gestão: definição de prioridades de acordo com a
vulnerabilidade.
Buscar soluções diferenciadas para
diferenciadas – não há uma solução única
condições
Planejar e implementar um aprimoramento gradual é mais
eficiente do que ficar eternamente esperando uma mudança
substancial.
47
48
Obrigado!
Carlos R V Silva Filho
www.abrelpe.org.br
49
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