HOSPITAL CRISTO REDENTOR – GHC
UNIDADES ASSISTENCIAIS
PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO
TAREFA: ADMINISTRAÇÃO DE OXIGÊNIO POR CATÉTER NASAL
CONCEITO:
Consiste na administração de baixas concentrações de oxigênio através de um cateter introduzido
em uma das narinas do paciente.
POR QUE:
Padronização da técnica para o fornecimento adequado de oxigênio;
Proporcionar conforto ao paciente e melhora das taxas de PaO2 e/ou Sat O²;
Oferecer concentração adicional de O2 para adequar oxigenação;
QUEM: Auxiliar de Enfermagem, Técnico(a) de enfermagem e Enfermeiro(a)
COMO:
Higienizar as mãos;
Calçar luvas de procedimento;
Avaliar a permeabilidade das narinas do paciente;
Realizar higiene nasal e umidificar a narina com soro fisiológico 0.9% e desprezar no saco
plástico branco leitoso;
Abrir a embalagem do cateter nasal, extensor e do umidificador;
Abrir a água destilada estéril com auxílio da ponteira e preencher o umidificador até o nível
máximo marcado no recipiente;
Identificar o umidificador com data e hora da instalação e adaptá-lo ao fluxômetro (rotular o
extensor com data e turno da troca);
Medir distancia para introduzir o cateter nasal (do lóbulo da orelha à asa do nariz);
Introduzir o cateter na narina delicadamente até a marca.
Fixar cateter nasal com micropore/esparadrapo;
Conectar extremidade do cateter de oxigênio ao extensor e esse ao umidificador;
Ajustar o fluxo de litros/ minuto, conforme prescrito pelo médico;
Monitorar oximetria de pulso para aferir saturação de oxigênio.
Desprezar as luvas;
Higienizar as mãos;
Registrar o procedimento no prontuário , anotar alterações e checar prescrições.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
A troca do cateter deverá ser realizada diariamente, no turno responsável pelo banho do paciente.
O cateter nasal deverá ser removido e limpo a cada turno, para evitar obstrução dos orifícios.
Para cada litro de oxigênio aumentado no fluxo, a concentração de oxigênio inspirada aumenta em
4% aproximadamente.
Este tipo de dispositivo supre um fluxo de oxigênio de até 6 L, onde concentrações excedentes a
estas podem provocar ressecamento das mucosas nasal e faringea.
Destaca-se ainda que se ofertada maior concentração que a acima citada, ocorrerá desperdício de
oxigênio, pois o dispositivo não comporta maiores concentrações.
Se o paciente apresentar náuseas, tosse ou relatar desconforto, tracionar levemente o cateter para
fora.
Recomenda-se abrir o fluxo de oxigênio antes de conectar o cateter ao tubo de silicone ou
conector para evitar desconforto devido elevada saída de oxigênio.
MATERIAL:
Cateter nasal de oxigênio de acordo com o paciente
Fonte de oxigênio
Fluxômetro de oxigênio
Umidificador de oxigênio
Água destilada estéril, frasco de 250 ml
Ponteira para abrir o frasco
Soro fisiológico 0,9% 10 ml
Saco plástico pequeno
Etiquetas de identificação com data e hora da instalação
Oxímetro de pulso
Extensor descartável
Micropore/esparadrapo para fixação
Luvas de procedimento
QUANDO:
Prescrição médica de administração de oxigênio;
Necessitar corrigir ou atenuar deficiência de oxigênio;
ONDE: Unidades Assistenciais.
RESULTADOS ESPERADOS:
Padronização da técnica para o fornecimento adequado de oxigênio;
Obter segurança sobre a quantidade de oxigênio oferecida.
Proporcionar conforto ao paciente e melhora das taxas de PaO2 e/ou Sat O²
AÇÕES EM CASO DE NÃO CONFORMIDADE:
Na obstrução de fluxo realizar a limpeza ou troca do cateter.
Qualquer alteração relacionada ao procedimento comunicar equipe.
REFERÊNCIAS
BAPTISTA, Gládis L. Fundamentos e Técnicas de Enfermagem. Novo Hamburgo: Feevale, 2010.
MORTON, Patríca G. et al. Cuidados críticos de enfermagem: uma abordagem holística. 8. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
POTTER, Patricia A.; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e
prática. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
SILVA, Sandra C.; SIQUEIRA, Ivana L. C. P.; SANTOS, Audry E.. Boas Práticas de Enfermagem
em Adultos. São Paulo: Atheneu, 2008.=
Dixtal Collaborative Evolution. Apostila de Fisiologia do Sistema respiratório e ventilação
Mecânica. 2008. Disponível em: <http://www.akademus.org/arquivos/dixtal.pdf> Acesso em: 03 out.
2009.
INETI. Mascara de Venturi, 2009. Disponível em:
http://www.ineti.med.br/aulas_pdf/terapia/venturi.pdf. Acesso em: 03 out. 2009.
HCR-CIH. Manual de Prevenção para Controle de IH: recomendações para prevenção de pneumonia,
2010. Disponível em H:\Público\setores\CIH\Manuais (acesso interno).
SALLOUM, A. M. C.; PARANHOS, N. Y. O enfermeiro e as situações de emergência. 2ed. São
Paulo: Atheneu, 2010.
AÇÕES CORRETIVAS:
Revisão anual de acordo com a necessidade e atualização teórica.
Dezembro 2012
Elaborado por:
Acadêmicos de Enfermagem Unisinos: Vanessa Luft; Queila Gomes de Oliveira; Aline dos Reis
Monteiro; Valmor Kestering Filho; Patrícia de Oliveira Dias; Paula Roberta Flores Silva; Cíntia de
Oliveira Bastos; Cátia Tamara Goldmeyer; Liamar Vigolo.
Enfermeiro Adilson Boes / COREN 137178
Revisado por:
Sandra Regina Suita
COREN/RS
Revisão Acadêmica:
Prof Enf Martha Boaz
UNISINOS
Aprovado por:
Lilian Frustockl
Coren/RS: 42767
Coordenadora do CRENF
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