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AMELOBLASTOMA ACANTOMATOSO EM CÃO (Canis familiaris).
Maria Aparecida da Silva1; Raphael Mansur Medina1; Rachel Bittencourt Ribeiro1;
Hassan Jerdy Leandro1; Eulógio Carlos Queiróz de Carvalho1
1
Universidade Estadual do Norte
[email protected]
Fluminense
Darcy
Ribeiro.
E-mail:
Os ameloblastomas (também conhecidos por épulis) são neoplasias originadas do
estroma do ligamento periodontal. O ameloblastoma acatomatoso é o tipo
maligno, mais agressivo localmente, infiltrativo que frequentemente invade o osso
alveolar e leva a perda do dente. A etiologia desse tipo neoplásico ainda está
pouco esclarecida, mas se apresenta como proliferações gengivais firmes e
vesiculares, únicas ou múltiplas, coloração avermelhada, indolores, circulares,
densas, róseas, muitas vezes ulceradas e de crescimento lento, que se forma
junto ao colo dentário, devendo ser diferenciadas histologicamente de hiperplasia
gengival. Objetivou-se com este trabalho relatar dois casos de ameloblastoma
acantomatoso em cão. Foi encaminhado para o Setor de Patologia Animal, do
Hospital Veterinário, da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
material de dois caninos, fêmeas, uma da raça Pinscher e a outra SRD, ambas
sem a idade revelada, para exame histopatológico. Os fragmentos para a
histopatologia foram colhidos da gengiva da Pinscher (1) e da região de
mandíbula na SRD (2). O material estava fixado em formalina neutra tamponada a
10% e foi processado por inclusão em parafina, conforme métodos histotécnicos
de rotina. Cortes com 5 μm de espessura obtidos em micrótomo rotativo foram
corados pelos métodos de hematoxilina-eosina (HE). A microscopia em HE
revelou: na tumoração gengival (1) proliferação de fibroblastos estrelados
permeados por pontes de epitélio odontogênico não queratinizado com células em
paliçada na periferia e formação acantolítica central, moderada quantidade de
colágeno e focos de mineralização e, na mandíbula (2) cordões de epitélio
odontogênico interligados, com células em paliçada na periferia e acantolíticas na
porção central, com porção mesenquimal bem celularizada, constituída por
fibroblastos, ora fusiformes ora estrelados, permeados por numerosas fibras de
colágeno. Diante dos achados histopatológicos foi possível concluir que tanto a
lesão em gengiva quanto a em mandíbula, tratavam-se de ameloblastoma
acantomatoso.
Palavras chave: Gengiva; mandíbula; histopatologia.
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