Projeto: Caminhão com Ciência – Aulas experimentais de Física ©2011 by Gustavo Oliveira Santos Direitos desta edição reservados à EDITUS - EDITORA DA UESC Universidade Estadual de Santa Cruz Rodovia Ilhéus/Itabuna, km 16 - 45662-000 Ilhéus, Bahia, Brasil Tel.: (73) 3680-5028 - Fax: (73) 3689-1126 http://www.uesc.br/editora e-mail: [email protected] Universidade Estadual de Santa Cruz VIA LITTERARUM EDITORA Rua Rui Barbosa, 934 - Centro - 45600-220 Itabuna, Bahia, Brasil Tel.: (73) 4141-0748 http://www.vleditora.com.br e-mail: [email protected] UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ A NTONIO J OAQUIM B ASTOS DA S ILVA - R EITOR A DÉLIA M ARIA C ARVALHO DE M ELO P INHEIRO - V ICE -R EITORA Organização geral Irene Mauricio Cazorla Revisão Maria Luiza Nora e Aline Santos de Brito Nascimento 3URMHWR*UiÀFRH'LDJUDPDomR Via Litterarum editora Foto da capa iStockphoto ,PSUHVVRQDJUiÀFDGD8QLYHUVLGDGH(VWDGXDO de Santa Cruz - Ilhéus/Ba GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA J AQUES W AGNER - G OVERNADOR SECRETARIA DE EDUCAÇÃO O SVALDO B ARRETO F ILHO - S ECRETÁRIO DIRETORA DA EDITUS MARIA LUIZA NORA Conselho Editorial: Maria Luiza Nora – Presidente Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro Antônio Roberto da Paixão Ribeiro Dorival de Freitas Fernando Rios do Nascimento Jaênes Miranda Alves Jorge Octavio Alves Moreno Lino Arnulfo Vieira Cintra Marcelo Schramn Mielke Maria Laura Oliveira Gomes Marileide Santos Oliveira Paulo Cesar Pontes Fraga Raimunda Alves Moreira de Assis Ricardo Matos Santana Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) S237e Santos, Gustavo Oliveira Ensinando Física na escola em laboratórios não estruturados / Gustavo Oliveira Santos. - Ilhéus: Editus; Itabuna: Via Litterarum, 2011. 28p. : il. – (Coleção UESC-Escola consCiência. Cartilha, 9) Projeto: Caminhão com Ciência – Aulas experimentais de Física. ISBN: 978-85-7455-251-4 ISBN: 978-85-7455-242-2 (Coleção) 1. Física – Ensino. 2. Hidrostática 3. Eletricidade I. Título II. Série. CDU: 37.02:53 )LFKDFDWDORJUiÀFD(OPDGR1DVFLPHQWR0RQWHLUR&5% APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO O projeto “UESC-Escola consCiência”, aprovado no Edital 008/2009 Inovações Educacionais, uma parceria entre a Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC-BA), com interveniência do Instituto Anísio Teixeira (IAT) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia (FAPESB), tinha como objetivo contribuir na institucionalização de quatro projetos de pesquisa e dois de extensão da UESC, em cinco escolas estaduais. Este projeto contou com seis bolsas de Professor-InYHVWLJDGRUHGH]EROVDVGH,QLFLDomR&LHQWtÀFD-~QLRUSDUDSURIHVVRUHVH alunos das escolas, assim como recursos para a melhoria dos laboratórios de Ciências e Informática dessas escolas. Do trabalho colaborativo, surgiu a ideia de socializar os principais resultados. O projeto “TEIAS da Inclusão: Traçando a Educação Inclusiva e Acessível” trabalhou em parceria com a Escola Rotary Renato Leite da Silveira, de Ilhéus, produzindo conhecimentos na área do desenvolvimento humano, cognição e aprendizagem de matemática escolar por alunos cegos, VXUGRVHFRPGHÀFLrQFLDLQWHOHFWXDOFRQVWUXLQGRHDGDSWDQGRPDWHULDLV e sequências de ensino visando sua inclusão. Os autores chamam nossa atenção para a consCiência do processo de inclusão na escola. O projeto “AVALE – Ambiente Virtual de Apoio ao Letramento Estatístico” trabalhou em parceria com o Colégio Estadual Dona Amélia AmaGRGH,WDEXQDHFRPR&ROpJLR(VWDGXDO'U)ODYLDQRGH-HVXV)LOKRGH Camacan, validando as sequências de ensino de Probabilidade e Estatística, na Educação Básica. Seus autores destacam o “Planeta Água” como uma sequência de ensino que possibilita a tomada de consCiência do consumo racional da água; bem como chamam nossa atenção para a importância de aprender a ler o mundo permeado de informações estatísticas, assim como dão dicas aos professores para trabalharem o “Tratamento da Informação” visando à formação para a cidadania. O projeto “PEA – Um estudo sobre o domínio das estruturas aditivas nas séries iniciais do ensino fundamental no estado da Bahia” socializa seus resultados em uma cartilha voltada para os professores dos anos iniciais, visando à tomada de consCiência do ensino da adição e da subtração, conceitos fundamentais do conhecimento matemático. O projeto “PERSAC – Projeto de Estudo das Relações em Sala de Aula com a presença de Ambientes Computacionais de aprendizagem” trabalhou em parceria com 19 professores de sete escolas da região da UESC, validando as sequências de ensino de Geometria utilizando softwares computacionais. O projeto “Cais consCiência – Aulas experimentais de Química” teve a parceria do Centro Educacional Álvaro Melo Vieira – CEAMEV, de Ilhéus, que já vinha desenvolvendo o projeto “O lixo na nossa escola”. Suas autoras nos despertam para o grave problema do lixo, questionando nossas atitudes e consCiência do problema, bem como dão dicas aos professores de Ciências e Química sobre como podem trabalhar esses conceitos a partir do lixo gerado na própria escola. O projeto “Caminhão com Ciência – Aulas experimentais de Física” contou com a parceria do Colégio Estadual Octacílio Manoel Gomes, de Ubaitaba, que já vinha implementando experimentos de Física em laboratórios não estruturados, utilizando matérias de baixo custo, aguçando a curiosidade e o interesse dos alunos. A este grupo se uniram as professoras de Matemática que sistematizaram as informações dos jogos matemáticos disponíveis no caminhão. Com a publicação desta coleção, convidamos os professores a se juntarem ao nosso grupo, trabalhando com seus alunos as atividades aqui apresentadas, enviando-nos sugestões de como podemos aprimorá-las ou sugerindo outras atividades. Queremos acreditar que, com essa parceria Universidade-Escola, estamos contribuindo para consolidar os grupos emergentes na pesquisa sobre o Ensino de Matemática, Estatística e Ciências, criando e fortalecendo a cultura de aulas investigativas, que primem pelo desenvolvimento da DXWRQRPLDGRHVStULWRFLHQWtÀFRHGDFLGDGDQLDGRVDOXQRVHSURIHVVRUHV GDVHVFRODVS~EOLFDV 3RUÀPDSDUWLUGHVVDVYLYrQFLDVHH[SHULrQFLDVGDLQWHUDomRGDXQLYHUVLGDGHFRPHVFRODVS~EOLFDVDFLPDPHQFLRQDGDVFRQYLGDPRVDVIRUoDV atuantes da nossa comunidade para fomentarem e fortalecerem a interaomRXQLYHUVLGDGHHVFRODREMHWLYDQGRXPDTXDOLÀFDomRGDHGXFDomRGDV nossas crianças e nossos jovens, contribuindo para um mundo com mais consCiência e mais cidadania. Acreditamos nas perspectivas contidas nessa interação, que nos parecem promissoras e ao nosso alcance. Irene Mauricio Cazorla Coordenadora do UESC-Escola consCiência APRESENTAÇÃO DA CARTILHA A Cartilha 9, “Ensinando Física na escola em laboratórios não estruturados”, de Gustavo Oliveira, contém dois exemplos de módulos de ensino usando atividades investigativas experimentais com Laboratório Não Estruturado (LNE) que foram utilizados no Colégio Octacílio Manoel Gomes, em Ubaitaba, Bahia. Um sobre eletricidade e outro sobre hidrostática. A parte de hidrostática foi desenvolvida por Gustavo como parte do trabalho de pesquisa feito durante a sua especialização HP (QVLQR GH &LrQFLDV H 0DWHPiWLFD QD 8(6& H D UHÁH[mR VREUH HVVD DomRUHVXOWRXQXPDPRQRJUDÀDGHFRQFOXVmRGHFXUVRTXHWLYHRSUD]HU de orientar. Dizer que trabalhamos com LNE, com pesquisa-ação, com FRQKHFLPHQWRWiFLWRQmRpVXÀFLHQWHSDUDGHVFUHYHUDVGLVFXVV}HVLQWHUmináveis nos sábados que dedicávamos a esse trabalho. O Grupo de Pesquisa em Ensino de Física da UESC também não dispõe de laboratórios e nem mesmo de espaço apropriado para o trabalho investigativo com os estudantes, assim nosso próprio trabalho foi um LNE. $ SUREOHPDWL]DomR DWUDYpV GH PRGLÀFDo}HV GR H[SHULPHQWR FRPR D substituição da caneta por uma cortiça, tratado no texto, ou de mudanças no modelo construído para explicar os resultados, é educativa, pois WUD]TXHVWLRQDPHQWRVTXHOHYDPDUHÁH[}HVHG~YLGDV$H[SOLFDomRGR experimento através do aumento do peso do objeto constituído pela caQHWDPDLVDiJXDGHQWURGHODSRGHVHUPRGLÀFDGRHPYH]GHFRQVLGHUDU que o peso do objeto aumenta com a entrada de água, se considerarmos que o objeto é só a caneta, ao entrar água na caneta, o empuxo diminui, pois diminui o volume de água deslocado. Isso é um exemplo de explicação alternativa que não foi explorado no texto da cartilha e que pode (e deve!) ser explorado pelo professor que utilizar esse módulo. Esta cartilha, onde Gustavo procura socializar sua vivencia de professor, pode ser utilizada ipsis litteris, mas o que gostaríamos mesmo é de que constituísse apenas exemplos do que pode ser feito na escola sem maiores recursos. Acreditamos que com um pouco de criatividade e engajamento dos estudantes e dos educadores é possível construir uma DSUHQGL]DJHPVLJQLÀFDWLYDVREUHTXDOTXHUDVVXQWR([LVWHPYiULRVRXWURV exemplos disponíveis na internet e, em particular, na revista Física na EsFRODGD6RFLHGDGH%UDVLOHLUDGH)tVLFDTXHpULFDHPVXJHVW}HVKWWS ZZZVEÀVLFDRUJEUIQH Nestor Santos Correia Coordenador do Cais-consCiência SUMÁRIO INTRODUÇÃO .......................................................................................................5 HIDROSTÁTICA .....................................................................................................7 Gustavo Oliveira Santos ELETRICIDADE.....................................................................................................15 Gustavo Oliveira Santos USO CONSCIENTE DA ENERGIA ELÉTRICA ......................................................19 Gustavo Oliveira Santos Camila Macedo Lima Nagamine REFERÊNCIAS CONSULTADAS ...........................................................................27 INTRODUÇÃO H istoricamente, no Brasil, o ensino da Física, a nível de Educação Básica, está pautado no verbalismo do professor(a), na memorização de fórmulas pelos estudantes e na ausência do uso de atividades experimentais, corroborando uma imagem limitada de Ciência. Compreender a Ciência como processo que envolve investigação e tentar minimizar o verbalismo e a memorização no ensino, inserir atividades experimentais durante as aulas apresenta-se como uma alWHUQDWLYDHÀFD]HFRQVLVWHQWHWRQDQGRRHQVLQRGH)tVLFDPDLVVLJQLÀcativo e, simultaneamente, atendendo às diretrizes estabelecidas nas SROtWLFDVS~EOLFDVHGXFDFLRQDLV 3DUDÀQVGHXPDVLPSOHVGLVWLQomRD)tVLFDH[SHULPHQWDOSRVVXLGXDV YHUWHQWHVDXWLOL]DGDSHORVFLHQWLVWDVFRPRREMHWLYRGHVROXFLRQDU XP SUREOHPD H SURGX]LU FRQKHFLPHQWR FLHQWtÀFR H D )tVLFD H[SHULPHQWDOSDUDÀQVSHGDJyJLFRVID]HQGRXVRGRODERUDWyULRGLGiWLFR2 ODERUDWyULRGLGiWLFRVLJQLÀFDRHVSDoRItVLFRRQGHDWLYLGDGHVH[SHULmentais são realizadas, seja esse espaço um ambiente contendo equiSDPHQWRVHLQVWUXPHQWRVVRÀVWLFDGRVRXXPRXWURDPELHQWHFRPR por exemplo, uma sala de aula ou o pátio da escola. 1RFDVRGDVHVFRODVS~EOLFDVTXHDSUHVHQWDPVDODVGHDXODVUHSOHWDV de estudantes, sem laboratórios de ciências ou quando existem, esses se encontram desestruturados por falta de manutenção ou insumos, é TXDVHLPSRVVtYHOVXDXWLOL]DomR8PDDOWHUQDWLYDSUiWLFDHHÀFLHQWHpD inserção de experimentação em Laboratórios não Estruturados (LNE), como estratégia metodológica para potencializar o ensino de Física, visto que o LNE viabilizará a experimentação. 'HÀQHVHR/1(FRPRXPODERUDWyULRGLGiWLFRQRTXDOR´DOXQRUHFHEHDSHQDVLQVWUXo}HVVXPiULDVHRVREMHWLYRVGDH[SHULrQFLDÀFDQGR livre para seguir o procedimento que lhe aprouver” (MOREIRA; GONÇALVES, 1980, p. 390) e no qual os aspectos qualitativos relacionados aos fenômenos e conceitos abordados na atividade experimental VREUHVVDHPVHVREUHRVDVSHFWRVTXDQWLWDWLYRV$5$Ó-2$%,% Complementam Ventura e Nascimento (1992, p. 55) que, nessa pers- 5 Coleção UESC-Escola consCiência pectiva metodológica, (LNE), não há “uma distinção clara entre aula expositiva e aula prática”; pautada nessa metodologia é que as sequências de ensino desta cartilha foram desenvolvidas. O professor Gustavo trabalhando com professores. Professores realizando o experimento. 6 HIDROSTÁTICA A +LGURVWiWLFDpD&LrQFLDTXHHVWXGDRVÁXtGRVOtTXLGRVHJDVHVHPHTXLOtEULR$RFRQWUiULRGRTXHVHFRVWXPDDÀUPDURV OtTXLGRVWrPYROXPHHIRUPDGHÀQLGRVRTXHID]FRPTXHR líquido molde-se ao recipiente. A ação gravitacional é que não é uma SURSULHGDGHHVSHFtÀFDGRVOtTXLGRV9RFrMiWHQWRXDJDUUDUXPÀRGH água da torneira para ver o que acontece? Primórdios da hidrostática A hidrostática, estudo do equilíbrio dos líquidos, é inaugurada por Arquimedes no século III a.C. Diz a lenda que Hierão, rei de Siracusa, GHVFRQÀRX TXH XP GH VHXV RXULYHV R KDYLD HQJDQDGR PLVWXUDQGR prata em sua coroa de ouro. Chamou então, Arquimedes, com o proSyVLWRGHHQFRQWUDUXPDPDQHLUDGHYHULÀFDUVHPGDQLÀFDURREMHWR VHHUDGHRXURPDFLoRDFRURDTXHKDYLDHQFRPHQGDGR7RGRVÀFDUDP abismados, querendo saber como Arquimedes faria isso; na verdade, nem ele mesmo sabia. Como bom “camarada”, no entanto, não poderia recusar o “pedido” de um rei. Em todo canto que Arquimedes ia, levava a coroa. Num belo dia de sol, resolveu tomar um banho em sua banheira. Enquanto brincava com seus barquinhos, sem querer, deixou a coroa GRUHLFDLUQDEDQKHLUD$UTXLPHGHVÀcou em estado de choque. Era isso, ele havia descoberto! Ao deixar a coroa cair, ele percebeu que o tanto de água que subia tinha algo a ver com o tamanho da coroa! Arquimedes soluciona o problema. Percebe que a quantidade de água deslocada quando a coroa entra na banheira é igual ao volume de seu corpo. Ao descobrir esta relação, sai gritando pelas UXDV´(XUHNDHXUHNDµ$FKHLDFKHL A empolgação foi tanta, que o coitado 7 Fonte: disponível: emhttp://physics. weber.edu/carroll/archimedes/crown.htm>. Acesso em 06 out. 2010. Coleção UESC-Escola consCiência esqueceu até de vestir sua roupa! No palácio, mede então a quantidade de água que transborda de um recipiente cheio quando nele mergulha sucessivamente o volume de um peso de ouro igual ao da coroa, o volume de um peso de prata igual ao da coroa e a própria coroa. Este, sendo intermediário aos outros dois, permite determinar a proporção de prata que fôra misturada ao ouro. Princípio de Arquimedes - A partir dessas experiências, ArquimeGHVIRUPXODRSULQFtSLRTXHOHYDRVHXQRPHWRGRFRUSRPHUJXOKDGRHPXPÁXtGRUHFHEHXPLPSXOVRGHEDL[RSDUDFLPDHPSX[R LJXDO DR SHVR GR YROXPH GR ÁXtGR GHVORFDGR 3RU LVVR RV FRUSRV PDLVGHQVRVGRTXHDiJXDDIXQGDPHRVPDLVOHYHVÁXWXDP8P navio, por exemplo, recebe um empuxo igual ao peso do volume de água que ele desloca. Se o empuxo é superior ao peso do navio, ele ÁXWXD Arquimedes - (287 a.C. - 212 a.C.) - Nasce em Siracusa, na Sicília. Frequenta a Biblioteca de Alexandria e lá começa seus estudos de Matemática. Torna-se conhecido pelos estudos de hidrostática e por suas invenções, como o parafuso sem ponta para elevar água. Também ganha fama ao salvar Siracusa do ataque dos romanos com enJHQKRVRVDUWHIDWRVEpOLFRV&RQVWUyLXPHVSHOKRJLJDQWHTXHUHÁHWLD os raios solares e queimava, a distância, os navios inimigos. É atribuído a Arquimedes o princípio da alavanca. Com base neste princípio, foram construídas catapultas que também ajudaram a resistir aos romanos. Depois de mais de três anos, a cidade é invadida e Arquimedes é assassinado por um soldado romano. A sequência de ensino A sequência de ensino foi organizada em 4 (quatro) etapas e aborda os conceitos pertinentes à hidrostática por alguns motivos relevantes. Para a compreensão desses conceitos, não é necessária a utilização de formalismo algébrico matemático. Geralmente, o currículo da discipliQD)tVLFDQDSULPHLUDVpULHGR(QVLQR0pGLRFRQWH~GRSURJUDPiWLFR a ser trabalhado nos quatro bimestres), dá maior ênfase à mecânica (cinemática e dinâmica ), muitas vezes não contemplando os tópi- 8 Ensinando Física na escola em laboratórios não estruturados cos de hidrostática. Outro fator relevante são os materiais necessários para a realização de atividades experimentais que, por sua vez, são de fácil acesso. Primeira etapa A primeira etapa consiste na aplicação de uma atividade que contém sete questões abertas com o objetivo de investigar os conhecimentos SUpYLRVGRVHVWXGDQWHVVREUHGHQVLGDGHHTXLOtEULRGHFRUSRVHPÁXídos e pressão. 9HULÀFDomRGHFRQKHFLPHQWRVSUpYLRV 4XHVWmR Você sabe o que é densidade de um corpo? Caso saiba, explique. 4XHVWmR Quem ocuparia um maior espaço ao ser guardado em um DUPiULRXPTXLORJUDPDGHIHUURRXXPTXLORJUDPDGH algodão? Explique. 4XHVWmR ([LVWHPREMHWRVRXFRUSRVTXHÁXWXDPQDiJXDHRXWURV que não. Cite ao menos um exemplo de objetos/corpos TXHSRVVXHPHTXHQmRSRVVXHPDFDSDFLGDGHGHÁXtuar na água. 4XHVWmR De acordo com a resposta anterior, qual é a condição SDUD HVVHV FRUSRVREMHWRV ÁXWXDUHP RX QmR QD água? Explique. 4XHVWmR Ao colocar três bolas, A, B e C, de diferentes materiais, no interior de um recipiente contendo água, veriÀFRXVHTXHDEROD$QmRDIXQGRX FRPSOHWDPHQWHQHPÁXWXRXFRPSOHWDPHQWHFRQIRUPHDÀJXUD3RU que isso aconteceu? 9 Coleção UESC-Escola consCiência 4XHVWmR 9RFr VDEH R VLJQLÀFDGR GD JUDQGH]D ItVLFD ´SUHVVmRµ" Caso saiba, explique. 4XHVWmR(RVLJQLÀFDGRGDSDODYUDSUHVVmRQRGLDDGLD"([SOLTXH Segunda etapa A segunda etapa consiste na confecção, montagem e execução do experimento. O experimento confeccionado (Figura 1) consistiu em XP REMHWR ÁXWXDQWH LPHUVR HP iJXD DSUHVHQWDQGR FRPR REMHWLvo principal investigar o Princípio de Pascal e de Arquimedes, bem FRPR YHULÀFDU D DWXDomR GH IRUoDV QR REMHWR TXDQGR LPHUVR HP água. 2PDWHULDOXWLOL]DGRSDUDVXDFRQIHFomRVHUi XPDJDUUDIDSHWGHOLWURVXPWXERGHFDQHWD%,&YHGDGRSRU duas tampas; XPSHGDoRGHDUDPH O funcionamento Ao ser pressionada, a garrafa, fornece-se um acréscimo de pressão a todos os pontos da água no seu interior (Princípio de Pascal). Com HVVHDXPHQWRGHSUHVVmRDiJXDGDJDUUDIDSHQHWUDUiQRREMHWRÁXWXDQWHDWUDYpVGRIXULQKRHIDUiFRPTXHDPDVVDGRREMHWRÁXWXDQWH aumente e, consequentemente, a intensidade da força peso também aumente. 7RGRREMHWRLPHUVRHPÁXtGROtTXLGRRXJDVRVRVRIUHDomRGHXPD força, que tem direção vertical, no sentido de baixo para cima e sua LQWHQVLGDGHpLJXDODRSHVRGRYROXPHGRÁXtGRGHVORFDGR(VVDIRUoD é denominada empuxo. Este é o Princípio de Arquimedes. &RPRRREMHWRÁXWXDQWHGHYHUiHVWDUFRPSOHWDPHQWHLPHUVRQDiJXD contida na garrafa, logo, o empuxo terá intensidade constante. Com o DXPHQWRGDLQWHQVLGDGHGDIRUoDSHVRGHYLGRjPRGLÀFDomRQDPDVVD do objeto submerso com a entrada de água, causada pelo acréscimo de pressão, e sendo o empuxo constante, ocorrerá um desequilíbrio 10 Ensinando Física na escola em laboratórios não estruturados de forças na direção vertical; tendo como resultante a direção vertical SDUDEDL[RRREMHWRÁXWXDQWHDIXQGDUi Ao descomprimirmos a garrafa, a pressão volta ao normal. Então, sai iJXDJUDGDWLYDPHQWHGRREMHWRÁXWXDQWHHDLQWHQVLGDGHGDIRUoDSHVR ÀFD JUDGDWLYDPHQWH PHQRU TXH D LQWHQVLGDGH GR HPSX[R ID]HQGR FRPTXHHOHVXED$RDWLQJLUDVXSHUItFLHGDiJXDRREMHWRÁXWXDQWH adquire a condição inicial de equilíbrio. &DVRQHFHVViULRRREMHWRÁXWXDQWHFRQIHFFLRQDGRFRPRWXERGH uma caneta bic, poderia ser substituído por uma cortiça recheada de pregos. Ela se comSRUWDULD GD VHJXLQWH IRUPD RV pregos fariam o papel de ajusWH GR REMHWR ÁXWXDQWH GHVHQvolvendo a mesma função do pedaço de arame contido no interior do tubo da caneta. Ao colocar a cortiça, devidamente ajustada, na garrafa pet (completamente cheia de água), quando esta for pressionada, ocorrerá um aumento de pressão interna. Como a cortiça apresenta uma elevada compressibilidade e alguns espaços porosos, esse aumento de pressão fará com que uma pequena quantidade de Figura 1. O Experimento. água penetre nesses espaços, e esse aumento de pressão provocará uma pequena diminuição do seu YROXPH GHYLGR j HOHYDGD FRPSUHVVLELOLGDGH ,VVR p VXÀFLHQWH SDUD torná-la mais densa do que a água, fazendo-a submergir. Descomprimindo a garrafa, a pressão será restabelecida e a cortiça retornará às suas condições iniciais voltando para a superfície da água contida na garrafa pet. Embora seja comum a utilização de experimentos similares para a 11 Coleção UESC-Escola consCiência explicação do princípio de funcionamento do submarino, isto não é adequado, já que sua explicação é fundamentada na variação do peso dependente da variação da pressão. O funcionamento do submarino está baseado na variação do seu peso, mediante a aquisição de água em seus compartimentos estanques, acionada por equipamentos. Sugestão: todo o material utilizado na confecção do experimento deve ser providenciado pelos estudantes. Em sala de aula, os estudantes, organizados em grupos de, no máximo, cinco componentes, realizarão as montagens do experimento. Montagem do experimento Essa etapa pode ser realizada em grupo, composto por, no máximo, cinco componentes. Material utilizado JDUUDIDSHWGHOLWURVWUDQVSDUHQWH WXERGHFDQHWDGDPDUFD%LF WDPSDVGRWXERGDFDQHWD%LF iJXD Procedimentos &RQVWUXLQGRRREMHWRÁXWXDQWH 1 – O tubo da caneta Bic deverá estar vazio; para isso, retire a tampa HRUHÀOGDFDQHWD 2 – Utilizando uma serra, realize um corte transversal no tubo, na SDUWH RQGH ÀFD D SRQWD GD FDQHWD GH IRUPD D GHL[iOD LJXDO j outra extremidade, para que possa colocar a tampa, vedando-a totalmente. 3 – Inserir água no interior do tubo, que 12 Ensinando Física na escola em laboratórios não estruturados deverá estar com uma das extremidades tampadas. Não encher completamente. Deixar, aproximadamente, 5 a 6 cm de ar no interior. 4 – Tampar a extremidade do tubo com a tampa. 3UHSDUDQGRRUHFLSLHQWH 1 – Encher, completamente, a garrafa pet de 2 litros, eliminando ou deixando a bolha de ar dentro da garrafa com o menor tamanho possível. ² &RORFDU R REMHWR ÁXWXDQWH QD JDUUDID H DMXVWDU a quantidade de água no interior do tubo, caso QHFHVViULRSDUDTXHRPHVPRÀTXHÁXWXDQGR 3 – Feito o ajuste, feche a garrafa com a tampa e YHULÀTXHRTXHDFRQWHFHFRPRREMHWRÁXWXDQWH quando a garrafa é pressionada. Terceira etapa A terceira etapa é aplicar um questionário contendo três perguntas direcionadas à análise do experimento, buscando as concepções espontâneas dos estudantes sobre o que fôra observado no experimento. Sugestão: entre a terceira e a quarta etapa, poderá ocorrer um momento de diálogo entre o(a) professor(a) e os estudantes, uma espécie de “bate-papo” sobre os Princípios de Pascal e Arquimedes com objetivo de intervenção e mediação para potencializar a construção e FRPSUHHQVmRGRVFRQFHLWRVFLHQWtÀFRVGDVJUDQGH]DVHQYROYLGDVQR fenômeno observado no experimento. Análise do Experimento:YHULÀFDomRGHFRQFHLWRVHVSRQWkQHRV 4XHVWmRTXDOpDVXDH[SOLFDomRSDUDRIDWRGHRWXERGDFDQHWD ÀFDUÁXWXDQGRQDiJXDFRQWLGDQDJDUUDIDTXDQGRHVWD permanece ausente da ação de forças externas? 13 Coleção UESC-Escola consCiência 4XHVWmR R TXH DFRQWHFH FRP R REMHWR ÁXWXDQWH TXDQGR YRFr aperta ou pressiona a garrafa? 4XHVWmRFRPRYRFrSRGHH[SOLFDURTXHIRLREVHUYDGR" Quarta etapa $TXDUWDH~OWLPDHWDSDFRQWpPSHUJXQWDVHVSHFtÀFDVVREUHDVJUDQGH]DVItVLFDVHQYROYLGDVQDDWLYLGDGHH[SHULPHQWDOHXPD~QLFDSHUgunta objetivando a generalização do conhecimento adquirido, ou seja, a aplicação desse conhecimento a uma situação diferente da que foi proposta inicialmente. Sugestão: pode ser utilizada como uma avaliação de aprendizagem. Validação da sequência de ensino 4XHVWmRTXDLVDVIRUoDVTXHDWXDPQRREMHWRÁXWXDQWH" 4XHVWmR o que pode ser dito a respeito da densidade da caneta em relação à densidade da água? 4XHVWmR qual a relação entre a pressão exercida sobre a garrafa e RFRPSRUWDPHQWRGRREMHWRÁXWXDQWH" 4XHVWmR como você pode explicar o que foi observado? 4XHVWmR a partir da análise do experimento, você poderia explicar o funcionamento de um submarino? 14 ELETRICIDADE Conceitos abordados &RUUHQWHHOpWULFDLQWHQVLGDGHGHFRUUHQWHHOpWULFDHIRQWHGHHQHUJLD 3UREOHPDGHVDÀDGRU &RPRpDLQVWDODomRHOpWULFDGHXPDOkPSDGDQXPDUHVLGrQFLD" )D]HU R HVWXGDQWH UHÁHWLU FRPR VHULD D YLGD VHP R XVR GD HQHUJLD elétrica. Atividade 1 Uma maneira de percebermos a presença da eletricidade em nosso dia a dia consiste em fazer um levantamento de todas as atividades que realizamos hoje, desde o momento em que saímos da cama até o presente instante. Faça esse levantamento anotando suas atividades no caderno e, a seguir, assinale quais delas dependeram da eletricidade para serem realizadas. Atividade 2 Nessa etapa, os estudantes deverão externar suas respostas com o propósito de promover um momento de discussão acerca da necessidade e importância do uso da energia elétrica. Sugestão: organizar a sala em semicírculo e sempre que houver neFHVVLGDGHRSURIHVVRUDGHYHUiID]HULQWHUYHQo}HVDÀPGHRWLPL]DU as discussões. QUESTÕES PARA REFLEXÕES 1 – Qual(is) impacto(s) ambiental(is) é(são) provocado(s) pelo uso da energia elétrica? 2 – De que maneira podemos reduzir o consumo da energia elétrica em nossas residências? 3 – Quais os cuidados que devemos tomar ao manusear um equipamento elétrico? 15 Coleção UESC-Escola consCiência Atividade 3 Nesse momento, o professor(a) deverá apresentar à turma a noção do que seja um circuito elétrico simples. Circuito elétrico simples 2VLVWHPDIRUPDGRSRUXPDSDUHOKRHOpWULFRÀRFRQGXWRURXSODFDV metálicas com as extremidades acopladas aos polos de uma pilha ou bateria e um interruptor é considerado um circuito elétrico simples (Figura 2). Figura 2. Um circuito elétrico simples. Dizemos que o circuito elétrico está fechado quando a lâmpada está acesa, e aberto quando a lâmpada está apagada. No primeiro caso, TXDQGRRÀRGHFREUHpVXEPHWLGRDXPDWHQVmRHOpWULFDFRPRTXDQdo ligado aos dois polos de uma pilha ou bateria (fonte elétrica), as cargas negativas (elétrons) livres do metal adquirem um movimento ordenado. Esse movimento ordenado de cargas negativas no interior de um condutor é chamado de corrente elétrica. 16 Ensinando Física na escola em laboratórios não estruturados Atividade experimental: construção de um circuito elétrico simples Objetivo O objetivo dessa atividade é montar um circuito elétrico simples atraYpVGRXVRGDPHWRGRORJLD/1(ODERUDWyULRQmRHVWUXWXUDGRYHULÀcando a condição do seu funcionamento, bem como a utilização dos seus componentes básicos. Material utilizado )LR´FDELQKRµGLkPHWURPi[LPRPP )RQWHGHHQHUJLDSLOKDVYROWDLFDVUHFDUUHJiYHLVRXQmR $SDUHOKRUHFHSWRUFRPROkPSDGDGHSLVFDSLVFDQDWDOLQD ,QWHUUXSWRU Essa será uma atividade experimental aberta, através da qual os estudantes terão a oportunidade de escolher o tipo de material a ser utilizado e a estruturação de sua montagem. Observação: por motivo de segurança, não se deverá, de forma algunha, utilizar a tensão da rede elétrica da escola ou residência. 3DVVRGLYLVmRDFULWpULRGRVHVWXGDQWHVGDVDODHPSHTXHQRVJUpos (máximo de três componentes). 3DVVRHVFROKDGRPDWHULDODVHUXWLOL]DGRRVHVWXGDQWHVDSUHVHQWDrão o material a ser utilizado na confecção do experimento. O professor(a) atentará para a característica do aparelho elétrico – a tensão com a qual o mesmo foi fabricado para funcionar – e a tensão fornecida pela fonte a ser utilizada. Esse é o principal motivo pelo qual o experimento não funciona de acordo com o previsto. Vale lembrar que não poderá ser utilizada uma fonte de tensão superior à tensão de funcionamento do aparelho elétrico. 3DVVRPRQWDJHPHH[HFXomRGRH[SHULPHQWR 17 Coleção UESC-Escola consCiência ²5HWLUHDFDSDGHSOiVWLFRGDVH[WUHPLGDGHVGRÀR ²5HWLUHDFDSDGHSOiVWLFRGDVH[WUHPLGDGHVGRÀRGDOkPSDGD ²0RQWHRFLUFXLWRFRQIRUPHDÀJXUD Atividade 4 Cada grupo deverá apresentar à turma o seu circuito elétrico simples. Aqui os estudantes apresentarão as informações relativas ao WLSRGHPDWHULDOXWLOL]DGR ²7LSRGHÀRH[ÁH[tYHORXUtJLGRRVHXGLkPHWUR 2 – Tipo de fonte de energia (voltagem da fonte) 3 – Qual foi o aparelho/receptor Atividade 5 5HODWyULRRVHVWXGDQWHVGHYHUmRSUHHQFKHURUHODWyULRHHVWHSRGHUi ser utilizado como instrumento de avaliação. 5HODWyULR 1 - Faça uma lista do material utilizado com as suas informações detalhadas, como, por exemplos, tipo de aparelho, a voltagem da IRQWHGHHQHUJLDRGLkPHWURGRÀRXWLOL]DGRHWF 'HVFUHYDFRPRIRLIHLWDDPRQWDJHPLQIRUPDQGRVXDVGLÀFXOGDdes. 3 – Cite quantas tentativas de montagem foram necessárias para que o seu circuito elétrico simples funcionasse de acordo com o esperado. 4 – Se ocorreu mais de uma tentativa, descreva quais foram os motivos que impossibilitaram o seu funcionamento. 5 – Escreva um texto explicativo descrevendo o funcionamento do seu circuito elétrico e o efeito provocado pelo aparelho/receptor utilizado. 18 USO CONSCIENTE DA ENERGIA ELÉTRICA Gustavo Oliveira Santos Camila Macedo Lima Nagamine A preocupação do uso consciente de energia elétrica aqui no Brasil surgiu quando passamos por um racionamento de energia entre 2001 e 2002, você se lembra? Nessa época os reservatórios das usinas chegaram a um limite mínimo de segurança devido a um período de poucas chuvas. E foi a primeira vez que o país todo sofreu com a falta de energia. Felizmente, de lá para cá as chuvas têm sido generosas, o que deve diminuir o risco de novos apagões. A população também aprendeu com essa experiência e mudou alguns de seus hábitos. Mas LVVRQmRpRVXÀFLHQWHSRLVDGHPDQGD de energia elétrica cresce junto com a população. Quanto maior o desperdício de energia, maior é o preço que você e o meio ambiente pagam por ela. Ao usar a energia elétrica de maneira correta, você economiza na conta de luz e ainda ajuda o País a preservar suas reservas ecológicas e, consequentemente, a vida do planeta. Fonte: g1.globo.com. 19 Fonte: coolnex.blog.br. Coleção UESC-Escola consCiência Dicas de como economizar energia elétrica Cada aparelho elétrico contribui com uma parte do valor de sua conta de luz. Veja, agora, quanto cada equipamento consome de energia e quais os pequenos cuidados que você pode ter para combater o desperdício de energia e economizar. Chuveiro elétrico O chuveiro elétrico é um dos equipamentos que mais consome energia, pois representa de 25% a 35% do valor da sua conta. Preste DWHQomRQHVWDVGLFDVGHHFRQRPLD 1RVGLDVTXHQWHVFRORTXHR chuveiro na posição “verão”. Nesta posição, o consumo será cerca de 30% menor do que na posição “inverno”. 'HL[H R FKXYHLUR OLJDGR VRmente o tempo necessário para o banho. Os banhos demorados custam muito caro. Por isso, feche a torneira ao se ensaboar. Fonte: economizeletricidade.blogspot.com. /LPSH SHULRGLFDPHQWH RV orifícios de saída de água do chuveiro. 1XQFD UHDSURYHLWH XPD UHVLVWrQFLD TXHLPDGD,VVR SURYRFD R DXmento do consumo e coloca em risco a sua segurança. Geladeira/freezer A geladeira contribui com 25% a 30% do valor de sua conta de luz. 3DUDHFRQRPL]DUVLJDHVWDVGLFDV ,QVWDOH D JHODGHLUD HP ORFDO EHP YHQWLODGR GHVHQFRVWDGD GH SDredes ou móveis, longe de raios solares e fontes de calor, como fogões e estufas. 1XQFDXWLOL]HDSDUWHWUDVHLUDGDJHODGHLUDSDUDVHFDUSDQRVHURXSDV 20 Ensinando Física na escola em laboratórios não estruturados $MXVWHRWHUPRVWDWRGHDFRUGRFRPRPDQXDOGHLQVWUXo}HVGRIDbricante. 'HJHOHHOLPSHDJHODGHLUDFRPIUHTXrQFLD 1mRVHHVTXHoDGHPDQWHUDVERUUDFKDVGHYHGDomRGDSRUWDHP bom estado. *XDUGH RX UHWLUH DOLPHQWRV H EHELGDV GH XPD Vy YH] $VVLP YRFr QmR ÀFDUi abrindo a porta da geladeira sem necessidade. 1XQFD FRORTXH DOLPHQWRV TXHQWHV RX recipientes com líquidos destampados na geladeira. Com isso, você não exigirá um esforço maior do motor. Fonte: guiadariviera.com.br. 1mREORTXHLHDFLUFXODomRLQWHUQDGHDU frio com prateleiras de vidro, de plástico ou de outros materiais. 1DKRUDGHFRPSUDUXPDJHODGHLUDQRYDSUHÀUDXPPRGHORGHWDmanho compatível com as necessidades de sua família. E lembre-se VHPSUHGHYHULÀFDURFRQVXPRGHFODUDGRSHORIDEULFDQWHHWDPEpP se a geladeira tem o selo de economia de energia. Fonte: ambiservice.com.br. 21 Coleção UESC-Escola consCiência Lâmpada A iluminação representa de 15% a 25% do valor da sua conta. Veja como é simSOHVHFRQRPL]DU (YLWH DFHQGHU TXDOTXHU OkPSDGD GXrante o dia, acostumando-se a usar mais a iluminação natural. Abra janelas, cortinas, persianas e deixe a luz do dia iluminar sua casa. $SDJXH VHPSUH DV OkPSDGDV GRV DPbientes desocupados. 8WLOL]H VRPHQWH OkPSDGDV RX volts, compatíveis com a voltagem da rede da CPFL. Lâmpadas de voltagem menor do que a da rede duram menos e queimam com facilidade. /LPSHVHPSUHDVOkPSDGDVOXPLQiULDVHOXVWUHV &DGDDPELHQWHGHYHWHUXPWLSRDGHTXDGRGHLOXPLQDomR7DQWRD falta como o excesso de iluminação prejudicam a visão. 1RVEDQKHLURVFR]LQKDODYDQGHULDHJDUDJHPLQVWDOHVHSRVVtYHO OkPSDGDVÁXRUHVFHQWHV(ODVLOXPLQDPPHOKRUGXUDPPDLVHJDVWDPPHQRVHQHUJLD8PDOkPSDGDÁXRUHVFHQWHWXEXODUFRPSDFWD ou circular) de 15 a 40 watts ilumina tanto quanto uma incandescente de 60 watts. Assim, você economizará energia e terá a mesma luminosidade. Fonte: aminhaalegrecasinha.com. 22 Ensinando Física na escola em laboratórios não estruturados Televisão A televisão representa de 10% a 15% do valor da sua conta de luz. Siga estas GLFDVHHFRQRPL]HPDLV (YLWH GHL[DU R WHOHYLVRU OLJDGR sem necessidade. 7RPH VHPSUH FXLGDGR SDUD QmR dormir com o televisor ligado. Fonte: bruxinhaalegre.blogspot.com. Máquina de lavar roupa A máquina de lavar roupa representa de 1% a 5% do valor da sua conWDGHOX]3DUDHFRQRPL]DUWRPHHVWHVFXLGDGRV 3URFXUHOLJDUDPiTXLQDVyTXDQGRHODHVWLYHUFRPDFDSDFLGDGH máxima de roupas indicada pelo fabricante. Isso vai ajudar você a economizar energia e água. /LPSHIUHTXHQWHPHQWHRÀOWURGDPiTXLQD 8WLOL]HVRPHQWHDGRVDJHPFRUUHWDGHVDEmRLQGLFDGDSHORIDbricante, para que você não tenha que repetir a operação “enxaguar”. /HLDFRPDWHQomRRPDQXDOGRIDEULFDQWHHDSURYHLWHDRPi[LPR a capacidade de sua máquina de lavar roupa. Ferro elétrico O ferro elétrico representa de 3% a 7% do valor da sua conta de luz. 3URFXUHXViORFRUUHWDPHQWH $FXPXOHRPDLRU Q~PHUR GHSHoDV GH URXSD SDUDOLJDUR IHUUR R mínimo de vezes. O aquecimento do ferro também consome muita energia. &RPHFHDSDVVDUDURXSDVHPSUHSHORVWHFLGRVTXHH[LJHPWHPSHraturas mais baixas. Ferros automáticos têm indicadores de temperatura para cada tecido. 6HPSUHTXHYRFrSUHFLVDULQWHUURPSHURVHUYLoRQmRVHHVTXHoDGH desligar o ferro. Assim você poupa energia e ainda evita o risco de acidentes. 23 Coleção UESC-Escola consCiência Ar Condicionado O ar condicionado representa de 2% a 5% do valor da sua conta de OX]3DUDHFRQRPL]DUWRPHHVWHVFXLGDGRV ,QVWDOHRDSDUHOKRHPORFDOFRPERDFLUFXODomRGHDU 0DQWHQKDSRUWDVHMDQHODVIHFKDGDVHYLWDQGRDVVLPDHQWUDGDGHDU do ambiente externo. /LPSHVHPSUHRVÀOWURV$VXMHLUDLPSHGHDOLYUHFLUFXODomRGRDUH força o aparelho a trabalhar mais. 0DQWHQKDRDUFRQGLFLRQDGRVHPSUHGHVOLJDGRTXDQGRYRFrHVWLver fora do ambiente por muito tempo. Fonte: vnews.com.br. Você se considera alguém atento ao uso consciente da energia? (QWmRTXHWDOID]HUXPDUHÁH[mRUHVSRQGHQGRjVSHUJXQWDVDVHJXLU" 9RFrFRVWXPDDSDJDUDVOX]HVTXDQGRpR~OWLPRDVDLUGHXPUHcinto? 1RUPDOPHQWHYRFrDSDJDDWHOHYLVmRRXRUiGLRTXDQGRVDLGDVDOD ou do quarto? 9RFrFRVWXPDGHPRUDUPHQRVGHPLQXWRVQREDQKR" 24 Ensinando Física na escola em laboratórios não estruturados 9RFrVyDEUHDSRUWDGDJHODGHLUDTXDQGRMiVDEHRTXHYDLSHJDUH logo a fecha? 6HPSUHTXHSRVVtYHODEDL[DDSRWrQFLDGRFKXYHLURSDUDHFRQRPLzar energia? Parabéns aos que responderam “Sim” à maioria destas SHUJXQWDV ,VVR VLJQLÀFD TXH vocês já têm boas atitudes contra o desperdício. Para os que responderam “Não”, talvez este seja o momento de repensar suas atituGHV$ÀQDOPHVPRDVSHTXHnas ações podem ter grandes consequências no futuro. Se cada um começar a adotar essas atitudes, muitos ao redor começarão a fazer o mesmo. E, assim, essas atitudes logo serão rotineiras para todos. Dicas importantes Fonte: hospitalsantaterezinha.com.br. (YLWHRXVRGH´7µHJDPELDUUDVHPVXDLQVWDODomRHOpWULFDUHVLGHQFLDO &DVRQHFHVVLWHGHXPHOHWULFLVWDFKDPHXPGHVXDFRQÀDQoDHSHUgunte a ele se conhece as novas normas de instalações elétricas. /HPEUHVHPDQWHQKDRVDSDUHOKRVHOpWULFRVORQJHGHiUHDVFRPR SLDVEDQKHLUDVVXSHUItFLHVPROKDGDVRX~PLGDVSDUDHYLWDUFKRques. (YLWHXVDUHQHUJLDQRKRUiULRGHSLFRHQWUHHKRUDVRFRQVXPR de energia elétrica é muito mais alto do que nos outros horários, porque estão funcionando ao mesmo tempo, além das fábricas, a LOXPLQDomR S~EOLFD D LOXPLQDomR UHVLGHQFLDO YiULRV HOHWURGRPpVticos e a maioria dos chuveiros. Este é o chamado horário de pico (horário de ponta) de consumo de energia. 25 Coleção UESC-Escola consCiência (YLWH OLJDU PXLWRV DSDUHOKRV H OkPSDGDV QHVVH KRUiULR 8WLOL]HRV por menos tempo e um de cada vez e, se possível, escolha outra hora para o seu banho. 1mRGHL[HVHXVDSDUHOKRVHPstandby (é a luz vermelha que aparece QRVDSDUHOKRVGHVOLJXHRXWLUHGDWRPDGDTXDQGRQmRHVWLYHUXVDQdo um eletroméstico. A função standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando está em uso. A Terra agradece por todo esse esforço!! Esse pequeno esforço, por parte de cada cidadão, trará benefícios ao meio ambiente e garantirá o conforto de todos. 26 REFERÊNCIAS $/9(6),/+2-3Atividades experimentais do método à prática construtivista.7HVH'RXWRUDGRHP(GXFDomR(QVLQRGH&LrQFLDV1DWXUDLV – Centro de Ciências da Educação, Universidade Federal de Santa Catarina. 2000. $5$Ó-206$%,%0/$WLYLGDGHVH[SHULPHQWDLVQRHQVLQRGH)tVLFD GLIHUHQWHVHQIRTXHVGLIHUHQWHVÀQDOLGDGHV. Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 25, n. 2, p.176-194, 2003. $868%(/'3129$.-'+$1(6,$1+Psicologia Educacional. 7UDGXomR(YD1LFN5LRGH-DQHLUR(GLWRUD,QWHUDPHULFDQD/WGD %$5%26$-23$8/2655,1$/',&,QYHVWLJDomRGRSDSHOGD experimentação na construção de conceitos em eletricidade no ensino médio. Caderno Catarinense de Ensino de Física, v.16, n.1, p.105-122, 1999. BORGES, A. T. Novos rumos para o laboratório de Ciências. 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Cartilha, 9) Projeto: Caminhão com Ciência – Aulas experimentais de Física. ISBN: 978-85-7455-251-4 ISBN: 978-85-7455-242-2 (Coleção) 1. Física – Ensino. 2. Hidrostática 3. Eletricidade I. Título II. Série. CDU: 37.02:53 )LFKDFDWDORJUiÀFD(OPDGR1DVFLPHQWR0RQWHLUR&5% QUEM SOMOS? Gustavo Oliveira Santos ([email protected]). Graduação em Física pela Universidade Estadual de Santa Cruz (2004). Especialização em Ensino de Ciências e Matemática pela UESC. Atualmente é Professor do Colégio Octacílio Manoel Gomes (CEOMG). Tem experiência na área de Física, com ênfase em Física. Professor Investigador, Bolsista da FAPESB. Reginaldo Severo dos Santos. Aluno do 3º ano do Colégio Estadual 2FWDFtOLR0DQRHO*RPHV&(20*%ROVLVWDGH,QLFLDomR&LHQWtÀFD-XQLRU (ICjr), da FAPESB. Henrique Coimbra Silva de Melo. Aluno do 3º ano do Colégio Estadual 2FWDFtOLR0DQRHO*RPHV&(20*%ROVLVWDGH,QLFLDomR&LHQWtÀFD-XQLRU (ICjr), da FAPESB. Adriano Souza Paraíso /LFHQFLDGR HP *HRJUDÀD H SyVJUDGXDGR HP (QVLQRGH*HRJUDÀDSHOD8QLYHUVLGDGH(VWDGXDOGH6DQWD&UX]e'LUHWRU do Colégio Estadual Octacílio Manoel Gomes (CEOMG). Nestor Santos CorreiaQHVWRUFRUUHLD#JPDLOFRP'RXWRUHP)LORVRÀD (Química Quântica) pela Universidade de Uppsala (1984) e Livre Docente em Física (Espectrocopia Fotoeletrônica) também pela Universidade GH8SSVDODeSURIHVVRUWLWXODUGD8QLYHUVLGDGH(VWDGXDOGH6DQta Cruz. Atua também em pesquisa no ensino de Física, principalmente HGXFDomRQmRIRUPDOHHPSURMHWRVGHH[WHQVmRGHGLYXOJDomRFLHQWtÀFD coordena o Cais consCiência. Camila Macedo Lima Nagamine ([email protected]). Mestre em Estatística pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Professora visitante da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Pesquisa na área de Educação Matemática e Estatística. Grupo de Pesquisa em Educação Matemática, Estatística e em Ciências Colégio Estadual Octacílio Manoel Gomes Grupo de Pesquisa em Ensino e Aprendizagem da Matemática em Ambiente Computacional Coleção UESC-Escola consCiência. Projeto: TEIAS da Inclusão: Traçando a Educação Inclusiva e Acessível / Escola Rotary Renato Leite da Silveira, de Ilhéus: Cartilha 1: Inclusão na escola: um bate-papo com a comunidade Cartilha 2: Inclusão na escola: um bate-papo com os professores Projeto: AVALE – Ambiente Virtual de Apoio ao Letramento Estatístico / Colégio Estadual Dona Amélia Amado (CAA), de Itabuna: Cartilha 3: Planeta água Cartilha 4: A Estatística vai à Escola Projeto: PEA – Um estudo sobre o domínio das estruturas aditivas nas séries iniciais do Ensino Fundamental, no estado da Bahia: Cartilha 5: ConsCiência no ensino da adição e da subtração Projeto: PERSAC – Projeto de estudo das relações em sala de aula com a presença de ambientes computacionais de aprendizagem / Colégio Estadual Dr. Flaviano de Jesus Filho, de Camacan: Cartilha 6: Ensinando Geometria na escola com softwares Projeto: Cais consCiência – Aulas experimentais de Química / Centro Educacional Álvaro Melo Vieira (CEAMEV), de Ilhéus: Cartilha 7: O que fazer com o lixo que descartamos? Cartilha 8: O ensino de Química a partir da consCiência do lixo na escola Projeto: Caminhão com Ciência – Aulas experimentais de Física / Colégio Estadual Octacílio Manoel Gomes (CEOMG), de Ubaitaba: Cartilha 9: Ensinando Física na escola em laboratórios não estruturados Projeto: Caminhão com Ciência: Cartilha 10: A Matemática no Caminhão com Ciência Financiamento Projeto: Caminhão com Ciência – Aulas experimentais de Física