&RPLWp(FRQyPLFRH6RFLDO(XURSHX &(6 Bruxelas, 16 de Setembro de 2002 &RPLWp(FRQyPLFRH6RFLDO(XURSHXUHVXOWDGRVGRIyUXPVREUHR GHVHQYROYLPHQWRVXVWHQWiYHO 2 &RPLWp (FRQyPLFR H 6RFLDO (XURSHX &(6( H D &RPLVVmR (XURSHLD DSUHVHQWDUDP QD VH[WDIHLUD DV SULPHLUDVFRQFOXV}HVGR)yUXPFRQVXOWLYRVREUHRGHVHQYROYLPHQWRVXVWHQWiYHOTXHRUJDQL]DUDPHPH GH6HWHPEUR$PHQVDJHPpFODUDVHUiQHFHVViULDXPDSROtWLFDIRUWHGD8QLmRVREUHRGHVHQYROYLPHQWR VXVWHQWiYHO H DV LQVWLWXLo}HV HXURSHLDV GHYHP FDGD YH] PDLV LQWHJUDU D VRFLHGDGH FLYLO QD FRQVWUXomR GR GHVHQYROYLPHQWRVXVWHQWiYHO Estes dois dias iniciais destinavam-se a fazer o ponto da situação da política europeia em matéria de desenvolvimento sustentável, juntando 250 agentes provenientes de horizontes muito díspares: empresas, representantes dos trabalhadores, organizações não governamentais, países candidatos à adesão, conselhos nacionais do desenvolvimento sustentável, instituições, etc. Após a Cimeira de Gotemburgo, em Junho de 2001, o desenvolvimento sustentável tornou-se na realidade uma dimensão essencial da política europeia e as diferentes componentes da sociedade civil pretendiam fazer ouvir a sua voz nesta matéria. O objectivo do Fórum era apresentar à Comissão propostas sobre orientações a desenvolver com vista ao estudo a apresentar na Cimeira Europeia do início de 2003. (UQVW (ULN (KQPDUN relator do CESE, extraiu as conclusões destes dois dias de trabalho. Foram discutidas muitas ideias, que serão apresentadas à Comissão e às demais instituições. Manifestou o sentimento geral de falta de implicação dos agentes da sociedade civil na construção do desenvolvimento sustentável pelas instituições políticas, tanto europeias como nacionais e regionais. 6HSUHWHQGHUPRVSURJUHGLUpLQGLVSHQViYHOHVWDEHOHFHUXP PpWRGRGHFRQVXOWDTXHSHUPLWDGDUUHVSRVWDjVQHFHVVLGDGHVGHGLiORJRSHUPDQHQWHFRPWRGDVDVFRPSRQHQWHV GDVRFLHGDGHLQWHUHVVDGDVSHORGHVHQYROYLPHQWRVXVWHQWiYHOE citou como exemplo os países do alargamento que não foram implicados na elaboração de uma política que, no entanto, virá a ser a sua dentro de poucos anos. A insuficiência do diálogo foi igualmente sublinhada pelos representantes das empresas e das ONG do sector do ambiente. Esta necessidade de diálogo e de colaboração permanente entre as autoridades e a sociedade civil foi o tema principal da sessão de abertura do seminário: 2 GHVHQYROYLPHQWR VXVWHQWiYHO Vy SRGH VHU FRQVWUXtGR FRP D SDUWLFLSDomR DFWLYD GH WRGDV DV FRPSRQHQWHV GD VRFLHGDGH. Esta mensagem foi exaustivamente repetida, na quinta-feira de manhã, pelos cinco intervenientes: 3DW &R[, presidente do Parlamento Europeu, +DQV &KULVWDQ 6FKPLGW, ministro dinamarquês do Ambiente, 5RPDQR 3URGL, presidente da Comissão Europeia, :LP YDQ *HOGHU, vice-presidente do Comité das Regiões e -RKQ6LPSVRQ, vice-presidente do Comité Económico e Social Europeu. SEDE: 2, Rue Ravenstein B - 1000 BRUXELAS Tel.: (+32 2) 546 92 07 - 546 93 93 - 546 95 86 Fax: 546 97 64 Internet: http://www.esc.eu.int Estiveram todos de acordo: a construção do desenvolvimento sustentável é uma prioridade a nível europeu e a União deve liderar o estabelecimento de um plano de acção. Porque embora os intervenientes se tenham declarado pouco satisfeitos com os resultados da Cimeira de Joanesburgo, manifestaram todos a vontade europeia de perseguir ao nível europeu os objectivos que só parcialmente puderam atingir a nível mundial. 2V SURJUHVVRV UHDOL]DGRV VmR FHUWDPHQWH LQIHULRUHV jV QRVVDV HVSHUDQoDV GHFODURX 3DW &R[ 0DV QmR GHYHPRV FRQVLGHUDU -RDQHVEXUJRFRPRXPILPpRWHUUHQRVREUHRTXDOGHYHPRVFRQWLQXDUDFRQVWUXLUXPDVRFLHGDGHVXVWHQWiYHO( DSHVDUGDSUHVHQWHGHFHSomRVHD(XURSDPRVWUDUDVXDGHWHUPLQDomRHPGHVHPSHQKDURSDSHOGHOtGHUR VHJXLPHQWRGD&LPHLUDGH-RDQHVEXUJRQmRSRGHUiGHL[DUGHVHUSRVLWLYR Idêntica mensagem surgiu do sector da presidência dinamarquesa que recordou o papel essencial que o mercado devida desempenhar no seguimento dos compromissos de Joanesburgo, particularmente no referente ao desligamento entre crescimento económico e degradação do ambiente 6y R PHUFDGR SRGHUi IDYRUHFHU R GHVHQYROYLPHQWR WHFQROyJLFR GH TXH R SODQHWD QHFHVVLWD, explicou +DQV&KULVWLDQ6FKPLGW 5RPDQR 3URGL sublinhou, por seu lado, a importância de vencer os obstáculos internos à concretização do desenvolvimento sustentável, evocando as dificuldades sentidas pela União Europeia em alterar o seu modo de produção de energia e em reformar a sua Política Agrícola Comum, de forma a torná-la mais sustentável e mais equitativa a nível internacional. $ HVWH QtYHO DFXVDUDPQRV GH ID]HU OLQGRV GLVFXUVRV PDV GH QmR OKHV GDU VHJXLPHQWRDQtYHOGHDFomR$3$&WRUQRXVHFODUDPHQWHXPHVFROKRQDVQRVVDVUHODo}HVFRPRVRXWURVSDtVHV 6HSUHWHQGHUPRVDYDQoDUGHYrPRODUHIRUPDU. :LPYDQ*HOGHU insistiu em instalar rapidamente uma estrutura coerente de medidas de incentivo, susceptível de favorecer o desligamento entre crescimento económico e degradação do ambiente. Este apelo à acção foi retomado por -RKQ6LPSVRQ: $JRUDpDOWXUDGHSDVVDUGDIDVHGDFRQVWDWDomRjGRVUHVXOWDGRV 3DUDPDLVLQIRUPDo}HVFRQWDFWDU1LFN)RVWHUGR6HUYLoRGH,PSUHQVDGR&(6 WHOHPDLOSUHVV#HVFHXLQW SEDE: 2, Rue Ravenstein B - 1000 BRUXELAS Tel.: (+32 2) 546 92 07 - 546 93 93 - 546 95 86 Fax: 546 97 64 Internet: http://www.esc.eu.int