Olfação
http://tigra-pantro.blogspot.com.br/2012/08/sabias-que.html
Olfação
• Histórico
– A maioria dos estudos publicados sobre a fisiologia
dos sentidos do olfato e do paladar é relativamente
recente. O primeiro simpósio internacional sobre
olfação e paladar só ocorreu em 1963. Porém já foram
considerados muito importantes antes disso.
– Os médicos das antiguidade e dos tempos medievais
usavam estes sentidos para fazer vários diagnósticos.
Por exemplo para diagnosticar diabetes melito e
insípido, eles provavam urina do paciente, para
verificar se era doce (diabetes melito) ou insípida
(diabetes insípido).
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• Química do olfato
– A química dos odores é pouco entendida apesar
dos avanços no entendimento dos receptores
olfatórios. Há uma capacidade relativamente baixa
de predizer a sensação induzida por certa
substância química ou uma combinação de
substâncias químicas
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• Resumo dos processos no sentido do olfato
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Contato de um odor com as narinas (ou outro órgão receptor
olfatório em outra espécie de interesse, como os receptores das
barbelas em peixes) do organismo.
Inalação de odores.
Dissolução de odores na camada de muco que cobre a mucosa
olfatória, o que inclui interações com proteínas de ligação olfatórias
bem como fosfolipídeos que compreendem grande parte da mucosa.
Interação de odores com moléculas receptoras concentradas nos
cílios das células receptoras olfatórias.
Transdução de energia de ligação para um sinal eletroquímico (o
potencial receptor).
Geração de proteínas de ação e subsequente codificação neural.
Purificação do odor a partir do sistema olfatório.
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• Organização anatômica do sentido do olfato
– Pelo menos dois sistemas neurais distintos estão
envolvidos na percepção consciente dos odores:
• sistema olfatório
• sistema trigeminal intranasal.
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• Organização anatômica do sentido do olfato
– Uma terceira possibilidade envolvida na
percepção consciente de odores é o sistema
vomeronasal,
embora
seja
conhecido
principalmente como sistema receptor de
feromônios
• Os feromônios são compostos existentes no ar e
combinações de compostos fortemente relacionados
com o sentido do olfato que causam alterações
fisiológicas e ou comportamentais em uma espécie.
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http://en.wikibooks.org/wiki/Anatomy_and_Physiology_of_Animals/The_Gut_and_Digestion
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• Sistema Olfatório – Composição:
1) Par de narinas através das quais o ar e os odores
são inspirados
http://flickrhivemind.net/Tags/porcine/Interesting
http://www.vetnext.com/search.php?s=aandoening&id=73057748843%20333
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• Sistema Olfatório – Composição:
2) Cavidade nasal formada pelas conchas tortuosas e pelos
ossos turbinados, revestidos por epitélio respiratório ou
mucosa, forrados anteriormente por epitélio respiratório
e, ainda, superior e posteriormente por epitélio olfativo ou
mucosa
http://www.vetmed.vt.edu/education/curriculum/vm8054/labs/Lab25/lab25.htm
http://www.vetnext.com/search.php?s=aandoening&id=73057748
843%20333
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• Sistema Olfatório – Composição:
3)
Axônios do nervo olfativo através da lâmina cribriforme do
osso etmoidal para o bulbo olfatório principal, onde neurônios
glomerulares (neurônios mistrais) então se dirigem ao córtex
somatossensorial no cérebro (parte inferior) e várias
estruturas do sistema límbico bem como outras partes do
cérebro.
http://www.cf.ac.uk/biosi/staffinfo/jacob/teaching/sensory/olfact1.html
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http://www.rci.rutgers.edu/~uzwiak/AnatP
hys/ChemicalSomaticSenses.htm
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• Sistema Olfatório
– As próprias células receptoras são estruturas ciliadas,
localizadas dentro da mucosa, constituem os aferentes
primários do sistema.
– Uma característica notável desses neurônios receptores é
que eles se regeneram no mamífero adulto, tendo um ciclo
celular (desenvolvimento de novas a partir de células
basais por apoptose) de aproximadamente 30 dias na
maioria das espécies estudadas. Em outras palavras, uma
perda das células receptoras, desde que a camada basal de
células da mucosa permaneça íntegra, resultará apenas em
anosmia transitória, com células recém formadas
substituindo completamente a perda após cerca de 30
dias.
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• Sistema trigeminal
– O sistema trigeminal, com o seu conhecido
envolvimento no sentido do olfato, compartilha
numerosas estruturas com o sistema olfatório,
como as narinas e a cavidade nasal.
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• Sistema trigeminal
– 0 sistema trigeminal em si é composto por
1) receptores quimiossensoriais de nervo trigêmeo localizado
por toda cavidade nasal.
2) ramificações intranasais do nervo trigêmeo (ramos
etmóide e palatino).
– Há um postulado de que o sistema trigeminal
contribui para a característica dos odores percebidos.
Além disso, ele próprio pode ser responsável pela
sensação “crua” dos odores, embora seja possível
pouca discriminação ou reconhecimento.
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• Sistema vomeronasal
– Os detalhes anatômicos e histológicos do sistema
vomeronasal variam entre répteis com o órgão de
jacobson e mamíferos com o órgão vomeronasal
análogo.
http://maxshouse.com/vomeronasal-flehmem.htm
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• Sistema vomeronasal
http://www.colorado.edu/intphys/iphy4480tsai/Lecture24.html
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• Fisiologia
– Os odores (na forma de vapor ou de partículas,) interagem
com os sistemas quimiorreceptores do organismo. O ar e
as substâncias químicas que eles transportam passam
através das narinas, entrando em contato com as conchas
e o epitélio respiratório. Há contato também com
receptores trigeminais e vomeronasais (se o ducto incisivo
estiver patente e aberto). Cada um ou ambos os sistemas
responderão, se estiver presente o estímulo apropriado na
corrente de ar.
– Um aspecto interessante do trajeto do ar e dos odores é
que, embora a inspiração normal permita algum contato
de odores com a mucosa olfatória, uma aspirada é efetiva
para fazer o fluxo de ar entrar em contato mais
diretamente com a mucosa.
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• Fisiologia
– Os odores se dissolvem na camada de muco sobre
a mucosa ou epitélio olfatório. A via comum dos
odores em tal localização através dessa camada de
muco permite interação, mesmo que os odores
estejam sob forma de partícula.
– Os
odores,
com
ou
sem
moléculas
transportadoras, interagem com a maioria das
moléculas receptoras olfatórias que revestem os
cílios das células receptoras.
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• Fisiologia
– As proteínas que se ligam a partículas odoríferas, contidas
dentro da camada de muco, são importantes em várias
funções:
1) atuando como transportadores de moléculas odoríferas
lipofílicas através do ambiente aquoso do muco;
2) ligando, de forma seletiva, certas classes de odoríferos, agindo
assim como um filtro seletivo;
3) apresentando moléculas odoríferas, para facilitar a transdução
do sinal;
4) limpando o muco, ao retirar dele compostos indesejáveis e
tóxicos;
5) desativando rapidamente odoríferos após a estimulação dos
receptores olfatórios. No momento, nem todas essas funções
são totalmente aceitas ou estão descritas de maneira completa,
mas a pesquisa continua.
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• Receptores no sistema olfatório
– O sistema olfatório dos vertebrados é capaz de
discriminar milhares de odores com base em
uma família de receptores olfatórios cujo
número chega a centenas ou possivelmente
milhares.
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• Receptores no sistema olfatório
– Os receptores olfatórios são seletivos, mas de
sensibilidade ampla e superposta, o que levanta
a hipótese interessante de que os receptores
talvez funcionem de maneira semelhante aos
pigmentos visuais na produção de visão em
cores.
– A codificação pode ser interpretada como
resultado da proporção de ativação da célula
receptore dos vários tipo, resultando em uma
proporção única para cada odor discriminado.
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• Receptores no sistema olfatório
– A caracterização fisiológica de moléculas
receptoras está sendo feita, mas ainda é
necessário muito trabalho para que possamos
entender as interações dos odores com um ou
mais receptores.
– A transdução para o potencial receptor de
neurônios olfatórios é feia em grande parte pela
produção de monofosfato cíclico de adenosina
(AMPc) acoplado à proteína G e pelo sistema do
fosfato de inositol (IP3). O sistema olfatório
contém uma única proteína G, chamada Golf.
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• Feromônios
– Substâncias químicas que passam através do
ambiente de um organismo e causam uma
alteração no estado fisiológico ou no
comportamento imediato no organismo. O
primeiro é conhecido como um feromônio
sinalizador, e o outro é um feromônio liberador.
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• Feromônios
– O órgão vomeronasal é um dos principais locais
receptores de ferômonios, embora seja possível
que o sistema olfatório também esteja envolvido.
Antigamente, acreditava-se que os feromônios
eram compostos químicos simples, mas a
pesquisa com feromônios de insetos e de alguns
mamíferos sugere que os feromônios plenamente
ativos na verdade são combinações de substâncias
químicas em certas proporções.
Referências
• SWENSON, M.J.; REECE, W.O.; Dukes Fisiologia dos Animais
Domésticos. 11ª ed. Rio de Janeiro, RJ, Editora: Guanabara
Koogan, cap.48.
• www.uff.br/fisiovet
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