MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
CAMPUS NILO PEÇANHA – PINHEIRAL
Reflorestamento
DANIELA AUGUSTO CHAVES
FEVEREIRO - 2011
Conceito

Florestamento

Reflorestamento
Importância das Florestas




Função fotossintética,
desempenham papéis a nível
ecológico, econômico ou
social.
São fontes de bens como
madeiras, combustíveis,
alimentos e matérias-primas
(ex. resina, celulose, cortiça,
frutos, bagas)
- Têm funções de proteção do
solo contra e erosão, e de
controlo do ciclo e da
qualidade da água;
Concentram a maior parte da
biodiversidade terrestre,
nomeadamente, de espécies
vegetais e animais;
 Têm um elevado valor
paisagístico e recreativo.
 ‘Sumidouros” de carbono
Evitar os incêndios; através
limpeza dos terrenos; proibição
de fogueiras;
Reflorestamento; plantação de
novas árvores depois do corte
das velhas
Fazer uma exploração racional
das florestas

Ecologia e Equilíbrio Natural
Produtores ou autótrofos – Os produtores podem ser classificados em
fotossintetizantes (obtém energia de luz solar) e quimiossintetizantes (obtém energia de
substâncias químicas oxidadas).
Consumidores ou heterótrofos – compreendem os organismos incapazes de produzir
seu próprio alimento. Em vista disso nutrem-se dos produtores ou de outros
consumidores. Neste grupo estão os animais
Dcompositores – São consumidores muito especiais, uma vez que se nutrem de
plantas e animais mortos. Esses organismos, geralmente microscópicos (bactérias,
fungos e vírus), desagregam a matéria orgânica morta, transformando-a em compostos
inorgânicos simples que são devolvidos ao meio ambiente e podem ser reutilizados
pelos produtores.
FRAGMENTOS FLORESTAIS
A Mata Atlântica encontra-se em um estado de
intensa fragmentação e destruição:
Iniciada, com a exploração do Pau-Brasil no século XVI;
 Exploração de inúmeras espécies florestais madeireiras e não madeireiras:
como o caju, o palmito-juçara, a erva-mate, as plantas medicinais e
ornamentais, a piaçava, os cipós, entre outras;
 A introdução de seres exóticos (Bioinvasores) aos ecossistemas;
 Deficiência em políticas de conservação ambiental no país e a precariedade
do sistema de fiscalização dos órgãos públicos.
 E, principalmente a deterioração ou supressão dos hábitats dos animais,
causados pela expansão da indústria, da agricultura e pecuária de modo não
sustentável, do turismo, da urbanização e implementação mal planejada de
obras de infra-estrutura.
As florestas tropicais estão incluídas entre os ecossistemas mais ricos
em espécies do planeta (turner & Collet, 1996) que, pela alta taxa de
desmatamento e degradação de seus ambientes, tem sofrido a perda
de inúmeras espécies da fauna e flora, pela redução da área de
ocorrência e isolamento dos habitats originais.
Avanço das cidades
Monoculturas

As florestas tropicais do continente Sul-americano são os
ecossistemas terrestres de maior diversidade biológica do
mundo. O Brasil destaca-se com 357 milhões de hectares de
ecossistemas florestais (Mittermeier).

Apesar disso, as florestas tropicais vêm sendo completamente
transformadas ao longo dos últimos 500 anos e especialmente
neste século (Dean,1995).

A expansão populacional e econômica nos últimos séculos
transformou o que antes eram grandes áreas contínuas de
florestas em paisagens em mosaico, formadas por manchas
remanescentes das florestas originais, cercadas por áreas
alteradas pelo homem de várias formas: plantações, pastagens,
assentamentos urbanos.
A perda do hábitat tem duas
dimensões:
• Diminuição da área total;
• Isolamento das áreas remanescentes.
Muito se fala sobre fragmentação, e esta questão permanece
controvertida em termos de sua importância e dos mecanismos
associados à sua dinâmica. Mas a maioria dos especialistas
concordam que ambos os aspectos devem ser considerados no
planejamento e manejo da biodiversidade.

A principal conseqüência do desmatamento é a formação de uma
paisagem muito fragmentada, em que as “ilhas de florestas”
remanescentes ficam cercadas por um “mar” hostil, formado por
grandes áreas de pasto, plantações ou outros ambientes alterados
(Laurance & Delamônica, 1998).

A perda de cobertura florestal associada a esse fracionamento é
considerada a maior ameaça à biodiversidade mundial.

Os 600 milhões de hectares atuais de florestas secundárias
existentes nos trópicos, favorecem a idéia de que estamos vivendo
em plena era de vegetação secundária.

Do ponto de vista ecológico, entretanto, a fragmentação pressupõe a
perda de biodiversidade. Quando uma determinada formação vegetal
entra num processo de fragmentação, as relações entre área e
perímetros dos fragmentos são alteradas
Fragmentos Pequenos



Menores que 10 ha.
O no de espécies não tem valor diversos, pois há
intercruzamento.
Incidência solar menor
Áreas fortemente
antropizadas
Fragmentos Médio 100ha

Área de core 60ha e área de borda é de 40ha.
Fragmento Grande


Maiores que 1000ha
Quando surge uma clareira dentro de
um Core de um grande fragmento.

recebe a chuva de semente;

Conta com seu banco de sementes;

Rebrota de tocos;

Banco de plântulas
1. O efeito de borda pode ser perceptível em três níveis distintos
de intensidade, sendo dois, pelo menos, visíveis à certa
distância (nível de paisagem).
2. ESTRUTURA FÍSICA DA VEGETAÇÃO: a vegetação da
borda apresenta-se menor com altura total, menor
sobreposições de copas, espaçamentos entre os indivíduos
de maior diâmetro.
3. COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA: em trechos de borda são muito
mais freqüentes as espécies com características pioneiras
e típicas de clareiras (r-estrategistas e heliófilas).
4.
DINÂMICA POPULACIONAL: quando as espécieis
apresentam densidade
e arranjos espaciais distintos
daqueles apresentados em situações de não borda.
BORDA
Borda
core
spp pioneiras
50 40 30 20 10
Efeito
De
Borda
ÁREA CENTRAL
BORDA
CLAREIRA

Uma abertura do
dossel da Floresta
devido a queda de
uma
ou
mais
árvores ou parte
delas
DINÂMICA DAS CLAREIRAS
1. Entrada de Luz
2. Recebe chuva
semente
de
3. Banco de sementes
acionado
4. Rebrota de tocos
5. Manifestação
pioneiras
de
MOSAICO FLORESTAL
10 anos
20
anos
10
anos
20 anos
40
50
50
anos
5 anos
20 anos
DINÂMICA DE CLAREIRA
30 anos
Clareira de 20 anos
Visão interna de uma clareira
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Fragmentao e Clareira e Efeito de borda