FRAGMENTAÇÃO E
DESTRUIÇÃO DE
HABITATS
FRAGMENTAÇÃO, O QUE É?
Um processo no qual um habitat contínuo é
dividido em manchas ou fragmentos, mais ou
menos isolado.
É uma das mais importantes e difundidas
consequências da atual dinâmica do uso da terra pelo
homem.
DOIS COMPONENTES
(1) redução da quantidade total de um certo tipo de
habitat, ou talvez de todo o habitat natural, em uma
paisagem;
(2) divisão do habitat remanescente em partes menores e
isoladas (Harris, 1984; Wilcove et al., 1986; Saunders et al., 1991).
DIFERENÇA ENTRE O HABITAT
ORIGINAL E O FRAGMENTADO:

Os fragmentos tem uma quantia maior de borda
por área de habitat;

O centro de cada fragmento de habitat está mais
próximo dessa borda.
CAUSAS DA FRAGMENTAÇÃO

Processos geológicos;

Atividade humana: construção de estradas,
barragens, ferrovias, canais, linhas de energia,
cercas, tubulação de óleo;

Aumento da produção agrícola;

Produção de bens industriais;

Ocupação do solo.
CONSEQUÊNCIAS DA
FRAGMENTAÇÃO

Ameaça a existência de espécies;

Reduz a capacidade de alimentação de animais nativos;

Precipita a extinção e declínio da população;

As espécies mais vulneráveis tipicamente, requerem
grandes áreas de habitat, ou habitats específicos. A
fragmentação causa mudanças no balanço competitivo
entre as espécies, exacerbando as ameaças à sua
diversidade.
Considera-se que a sobrevivência de boa parte da biota
tropical dependerá de sua habilidade de persistir em
ambientes altamente modificados e da nossa capacidade de
manejá-los. Várias técnicas de manejo de paisagens
fragmentadas vêm sendo desenvolvidas e suas origens
estão relacionadas à necessidade de recuperação de
funções de ecossistemas degradados (Gilbert e Anderson, 1998
apud Primack e Rodrigues, 2001).
Mas, em geral, essas técnicas só alcançam a produção de
ecossistemas simplificados ou comunidades que não podem
se manter. É, portanto, vital a manutenção de ecossistemas
originais. O papel das ucs é fundamental.
EFEITO DE BORDAS
A criação dos fragmentos implica na criação de uma
borda, ou seja, uma região de contato entre a área
ocupada com agricultura ou pasto, e o fragmento de
floresta.
PRINCIPAIS EFEITO DE BORDAS
Aumento do nível de luz;
a borda do fragmento, portanto, recebe radiação solar
lateralmente. A radiação solar reduz a partir da margem
em direção ao interior, e se estabiliza antes de 20 m de
distância da borda.

Umidade;
a borda das florestas são mais secas do que o interior
das florestas, a largura da borda para umidade é mais
larga do que a borda para luz,

Luz e umidade portanto, formam um gradiente composto
floresta adentro. Na margem, a luz é alta e a umidade baixa.
Depois, existe uma região onde luz já é baixa e umidade
ainda é baixa, e fora da borda a luz é baixa e a umidade é
alta.

Temperatura;

Vento;
Densidade das plantas
aumenta próxima a borda e diminui quando longe dela.


O Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos
Florestais – PDBFF é um projeto de cooperação
bilateral entre o Instituto Nacional de Pesquisas da
Amazônia (INPA) e o Smithsonian Institution (SI) dos
Estados Unidos, e deve sua criação a um acalorado
debate científico de meados da década de 70, sobre
a aplicabilidade da biogeografia das ilhas para o
planejamento de unidades de conservação.
Aproveitando essa oportunidade um grupo de
pesquisadores, dentre eles Thomas Lovejoy, associado
ao INPA e a SUFRAMA, planejou a criação de 23
fragmentos florestais.
 Em 1979, nasceu o projeto “Tamanho Mínimo Crítico de
Ecossistemas” coordenado por Richard Bierregaard.
 Na década de noventa, o projeto foi incorporado a
Coordenação de Pesquisas em Ecologia do INPA
através de convênio entre o MCT-INPA e o Smithsonian
Institution.

BIOGEOGRAFIA DE ILHAS

Desenvolvida por MacArthur e Wilson (1963 e 1967)
para explicar como o número de espécies numa ilha se
mantém aproximadamente constante enquanto a
composição taxonômica desse conjunto de espécies
muda ao longo do tempo.

Eles sugeriram que os organismos numa ilha estão em
um equilíbrio dinâmico, isto é, enquanto algumas
espécies estão colonizando a ilha, outras estão se
extinguindo.
DESTRUIÇÃO DE HABITATS

Causada principalmente
vegetação nativa
pela
remoção
Maior ameaça à diversidade biológica
de
1.FLORESTAS TROPICAIS
Causas:
plantações de subsistência convertidas em áreas
agrícolas e pastagens permanentes;
 Agricultura itinerante;
 Estradas;
 Hidrelétricas;
 Projeto Avança Brasil ?

 Estima-se que daqui 20 anos só restarão entre 4,7 e 28%
da Floresta Amazônica;
 1985-quase 1 milhão km² destruídos em 3 anos;
 25000 km² produção de lenha;
 45000 km² clareiras para fins comerciais;
 20000 km² criação de gado.
2. MATA ATLÂNTICA
Causas:

Produção de café, cacau, cana-de-açúcar;
Restam menos de 5% da floresta original
3.MADAGASCAR
Causas:
Agricultura itinerante;
 Pastagens;
 Incêndios.



Desmatamento em torno de 100 km² ao ano.
Antigamente, 112.000 Km² 3 8000 Km²
4.COSTA DO EQUADOR
Causas:
Estradas;
 Desmatamento para colonização;
 Plantação de palmeiras.

Reserva cientifica Rio Palenque com 17 km²
5. FLORESTAS TROPICAIS
SEMIDECÍDUAS E DECÍDUAS
Causas:
Pecuária;
 Agricultura;
 Aterro das áreas alagadiças;
 Construção de canais;
 Represas;
 Poluição química.

6. PANTANAL
Causas:
Caça;
 Pesca;
 Agricultura de grãos e cana-de-açúcar;
 Desmatamento;
 Mineração de ouro.

7.MANGUEZAIS
Causas:
Turismo predatório- construções de casas e
estradas;
 Poluição.



Austrália-2/3 espécies pescada comercialmente
depende dos manguezais;
Cultivo do arroz e criação de camarão.
9. SAVANA -CERRADO
Causas:
10. RECIFES DE CORAIS

Contém 1/3 de espécies de peixes do mar;

Caribe-destruídos devido à pesca predatória,
furacões, doenças...
DESERTIFICAÇÃO

Principalmente Nordeste e Rio Grande do Sul
Causas:

Colocação de ovinos, caprinos e bovinos em grande
quantidade.
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Fragmentação ambiental