Como faço: Rastreio e terapêutica na mulher com osteopenia / osteoporose Daniel Pereira da Silva Coimbra Factores de risco Major Minor •Idade •Fractura prévia de baixo impacto •História familiar de fractura da anca •Corticoterapia sistémica > 3 meses •Menopausa precoce (< 40 anos) •Hipogonadismo •Índice massa corporal < 19kg/m2 •Artrite reumatóide •Hiperparatiroidismo 1ário •Hipertiroidismo clínico •Terapêutica crónica Anti-convulsivantes Heparina •Hábitos alimentares/tóxicos Baixo aporte de cálcio Consumo excessivo de cafeína Consumo excessivo bebidas alcoólicas Tabagismo •Imobilização prolongada Quem tratar? Critérios OMS, 1994. Score T. -1 < -1 > -2,5 RISCO NORMAL OSTEOPENIA -2,5 OSTEOPOROSE -2,5 + Fractura OP ESTABELECIDA DE FRACTURA WHO Technical Report 843, 1994. A quem pedir osteodensitometria Mulheres de idade ≥ 65 anos Homens de idade ≥ 70 anos A quem pedir (2) Mulheres pós-menopausicas de idade inferior a 65 anos Quando associado a 1 factor de risco major ou 2 factores de risco minor A quem pedir (3) Mulheres pré-menopáusicas Apenas se existirem Causas conhecidas de OP secundária ou Fracturas prévias de baixo impacto Densidade Mineral Óssea e risco de fractura Colesterol Tensão diastólica Morte por EAM 1dp 1,5 - 2 X Morte por EAM Tensão sistólica Morte por AVC Neaton, 1992; Khaw, 1984 Densidade Min. Óssea 1dp 1,5 a 2,6 X Fractura OMS report, 1994 Densidade Mineral Óssea e risco de fractura Colesterol e DC DMO e fractura da anca 9.9 10 Risco relativo Risco relativo 10 8 6 4 2.9 2 1.1 1 8 6 4 2.7 2 2 1.4 1 III IV 0 0 I II III I IV Densidade óssea (Quartil) II Colesterol (Quartil) KANIS JA: Osteoporosis, Blackwell Science (1994) Idade e risco de fractura Fractura prévia e risco de fractura Klotzbuecher et al JBMR 15:721,2000 Quem tratar? RISCO ABSOLUTO DE FRACTURA. Historia familiar e fractura Review: Kanis et al. Osteop Int 16:581-9,2005 Fract prévia: Kanis et al. Bone 35:375,2004 GCs: Kanis et al. JBMR 19:893,2004 Família: Kanis et al. Bone 35:1029,2004 Tabaco: Osteop Int16:155,2005 BMI De Laet et al. Osteop Int 16:1330, 2005 Alcool: Kanis et al. Osteop Int 16:737,2005 Quem tratar? RISCO ABSOLUTO DE FRACTURA. • DENSIDADE MINERAL ÓSSEA • IDADE • FRACTURA PRÉVIA • História familiar de fractura anca • Baixo BMI • Tabaco • Álcool • Glucocórticoides • Artrite reumatóide Kanis et al. Osteop Int 16:581-9,2005 Osteoporose – abordagem terapêutica Objectivos Aliviar a dor? Não Manter a DMO? Não Aumentar a DMO? Não Prevenir fracturas? Sim Tratamento da osteoporose – Directivas da OMS Eficácia = prevenção de fracturas • Demonstração de eficácia: indirecta: D. M. O. directa: fracturas • Fiabilidade: Estudos controlados e randomizados. (Qualidade. Dimensão. Consistência.) Estudos observacionais (cohort; caso - controlo) WHO: „Guidelines for preclinical evaluation and clinical trials in osteoporosis“ (1998) WHI - Risco de fracturas Anca Vertebral Outras fracturas* Total 95% nCI 95% aCI 0.5 1.0 2.0 Hazard Ratio *Includes all fractures other than chest/sternum, skull/face, fingers, toes, and cervical vertebrae, as well as hip and vertebral fractures reported separately. Writing Group for the Women's Health Initiative Investigators. JAMA. 2002;288:321-33. Alendronato Estudo FIT. Percentagem de doentes com Novas fracturas N= 3658 - 3 anos Fracturas vertebrais. Rx Redução = 47%, p < 0.001 6 Placebo FOSAMAX 4 2 Redução = 44%, p = 0.001 0 Sem Fract prévias Cummings SR, et al. JAMA. 1998; 280:2077-2082. Com fracturas Black DM, et al. Lancet. 1996; 348:1535-1541. Alendronato Estudo FIT. N= 3658 - 3 anos Percentagem de doentes com Novas fracturas Fracturas do fémur 2 1,5 Redução = 56% p = 0.044 Redução = 51% p = 0.047 Placebo FOSAMAX 1 0,5 0 Sem Fract prévias (T< -2,5 Cummings SR, et al. JAMA. 1998; 280:2077-2082. Com Fracturas (T < -1.6) Black DM, et al. Lancet. 1996; 348:1535-1541. Risedronato. Fracturas vertebrais. Estudo VERT 3 anos VERT E.U.A. N= 2458 3 anos: Redução 41% - 30 25 Doentes (%) VERT Internacional N= 1226 3 anos: redução 49% 30 25 20 Controlo 20 Controlo 15 15 10 10 5 5 Risedronato 0 Risedronato 0 0 12 24 36 Meses Harris et al,JAMA1999; 282: 1344 0 12 24 36 Meses Reginsteret al, OI 2000; 11:83 30 Risedronato. Fracturas Fémur. HIP FRACTURE STUDY N= 9331. Doentes de alto risco ( T< -4,0) 3 anos Grupo 1 (n = 5445) Idade 70–79 anos a) CF T-score < –4 ou b) CF T-score < –3 e um factor risco anca* 2,5 mg: Redução de 50% ( p<0,05) Grupo 2 (n = 3886) Idade > 80 a) > 1 factor risco anca ou b) CF T-score < –4 Redução 20% ( N.S.) 5 mg: Redução 30% (N.S.) McClung NEJM 344: 333-40, 2001. Ibandronate Daily failed Ibandronato: Estudo BONE – resultados de eficácia No estudo publicado: Vertebral Fracture Reduction 12 fracturas vertebrais aos 3 anos é de 52% (62% com correcção) 10 FARCTURE INCIDENCE (%) - Redução do risco de Daily Ibandronate 2.5mg Placebo 8 -62*% P=0.0001 -61% 6 P=0.0006 4 -58% P=NS 2 0 1 2 3 YEAR *US label RR = 52% Chesnut CH III, Skag A, Christiansen C. Effects of oral ibandronate administered daily or intermittently on fracture risk in postmenopausal osteoporosis. J Bone Miner Res 2004;19(8):1241–1249. Ibandronato: Estudo BONE 10% o reduce non-vertebral fractures P=NS Non-Vertebral Fracture Reduction Subgrupo, não definido, numa análise retrospectiva de mulheres com risco elevado (T s CF < -3,0): Total Population 15 Daily Ibandronate 2.5mg Placebo 10% P=NS 10 High Risk Sub-Group 5 0 FARCTURE INCIDENCE (%) 20 Daily Ibandronate 2.5mg Placebo High Risk Sub-Group 15 20 FARCTURE INCIDENCE (%) FARCTURE INCIDENCE (%) 20 Daily Ibandronate 2.5mg 15 10 5 0 -69% P=0.013 Placebo 10 -69% P=0.013 5 0 Chesnut CH III, Skag A, Christiansen C. Effects of oral ibandronate administered daily or intermittently on fracture risk in postmenopausal osteoporosis. J Bone Miner Res 2004;19(8):1241–1249. Redução do risco de fracture vertebral clínica com ranelato de estrôncio % de doentes RR: - 38% over 3 years RR: - 52% over 1 year * 20 15 10 * Strontium ranelate 5 Placebo 0 0-1 ano RR=0.48, 95%CI [0.29 ; 0.80] * p= 0.003 0-3 anos RR=0.62, 95%CI=[0.44; 0.93] *p<0.001 Semi-quantitative assessment, Kaplan-Meier, Cox Model Meunier PJ et all. NEJM 2004;350;5:459-68. O Ranelato de Estrôncio reduz o risco de fractura da anca em doentes osteoporóticas de alto risco (>74 anos) Patients (%) 12 N = 1977 10 placebo RR: - 36% 8 * 6 4 Strontium ranelate 2 0 Months 0 6 12 18 24 30 36 42 over 3 years: RR = 0.64 95% CI [0.412;0.997] * P= 0.046 Kaplan-Meier, Cox Model Reginster JY et al. JCEM , 2005 S.E.R.M.s. - Raloxifeno Multiple Outcomes of Raloxifene Evaluation MORE Fracturas Vertebrais - Rx Percentagem de doentes com novas fracturas 25 20 Subgrupo 1 (n=4,524) (BMD-2.5 sem fracturas) Subgrupo 2 (n=2,304) (BMD-2.5 e fracturas) 30% 15 50% 10 5 50% 40% 0 Placebo Raloxifeno Raloxifeno 60 mg/d 120 mg/d Placebo Raloxifeno Raloxifeno 60 mg/d 120 mg/d S.E.R.M.s. - Raloxifeno Perecntagem de doentes com Novas fracturas extravertebrais Multiple Outcomes of Raloxifene Evaluation MORE Fracturas Não-vertebrais 15 Fracturas do fémur 3 Placebo 10 2 Raloxifeno 60 + 120 5 Raloxifeno 60 + 120 1 Placebo 0 0 0 6 12 18 24 Meses 30 36 0 6 12 18 24 Meses 30 36 Parathormona (1-34) Tipo RR 20mcg RR 40mcg Vertebral 0,35 (0,22-0,55) 0,31 (0,19- 0,50) ExtraVerteb 0,47 (0,25-0,88) 0,46 (0,25-0,86) Neer et al; N E J M, 344: 1434-41, 2001. Osteoporose: terapêutica Visão pessoal ( Março 2007) PREVENÇÃO Score T > -2,5 TRATAMENTO Score T < -2,5 Medidas Gerais Vitamina D Cálcio Medidas Gerais Vitamina D Cálcio Se < 60 anos THS Alendronato Risedronato Ibandronato Raloxifeno (coluna) THS 2ª linha Ran. Estrôncio PTH Prevenção de quedas Se < 65 anos + Fact risco Raloxifeno Alendronato Risedronato Ibandronato Ran Estrôncio Quando se justifica tratar? Visão pessoal – Março de 2007 Idade, fractura na família, etc DMO > -1 Normal - 1 - 2.5 Osteopenia < 50 anos 50-65 anos Fractura prévia < - 2.5 Osteoporose > 65 anos < 70 anos > 70 anos THS Raloxifeno/Bifosfonatos Bifosfonatos / Bifosfonatos / Estrôncio / Bifosfonatos/RaloxifenoRaloxifeno / Estrôncio /Teriparatide Estrôncio Raloxifeno Prevenção de quedas Prevenção quedas Prevenção dede quedas Prevenção de quedas Medidas gerais, exercício em carga, cálcio e Vit.D