Diretor Geral Rafael Peregrino da Silva [email protected] Editores Flávia Jobstraibizer [email protected] Kemel Zaidan [email protected] Editora de Arte Larissa Lima Zanini [email protected] Estagiário Felipe Brumatti Sentelhas [email protected] Colaboradores Charly Kühnast, Cristoph Wegener, Daniel von Soest, Dominik Birk, Florian Effenberger, Jens Liebchen, Konstantin Agouros, Martin Steigerwald, Michael Prohm, Nelson Murilo Rufino, Philipp Starz, Thomas Drilling, Thomas Joos, Thorsten Scherf. Tradução Emerson Satomi, Jefferson Prestes, Rodrigo Garcia. Revisão Ana Carolina Hunger. Editores internacionais Charly Kühnast, Christoph Siess, David J. Dodd, Jens-Christoph Brendel, Juliet Kemp, Ken Hess, Marcelo Ayres Branquinho, Marcel Schynowski, Markus Feilner, Martin Loschwitz, Nelson Murilo Rufino, Thilo Uttendorfer, Thomas Joos, Tim Schürmann, Valentin Höbel. Anúncios: Rafael Peregrino da Silva (Brasil) [email protected] Tel.: +55 (0)11 3675-2600 Penny Wilby (Reino Unido e Irlanda) [email protected] Amy Phalen (América do Norte) [email protected] Hubert Wiest (Outros países) [email protected] Diretor de operações Claudio Bazzoli [email protected] Na Internet: www.admin-magazine.com.br – Brasil www.admin-magazin.de – Alemanha www.admin-magazine.com – Portal Mundial Apesar de todos os cuidados possíveis terem sido tomados durante a produção desta revista, a editora não é responsável por eventuais imprecisões nela contidas ou por consequências que advenham de seu uso. A utilização de qualquer material da revista ocorre por conta e risco do leitor. Nenhum material pode ser reproduzido em qualquer meio, em parte ou no todo, sem permissão expressa da editora. Assume-se que qualquer correspondência recebida, tal como cartas, emails, faxes, fotografias, artigos e desenhos, sejam fornecidos para publicação ou licenciamento a terceiros de forma mundial nãoexclusiva pela Linux New Media do Brasil, a menos que explicitamente indicado. Linux é uma marca registrada de Linus Torvalds. Admin Magazine é publicada trimestralmente por: Linux New Media do Brasil Editora Ltda. Rua São Bento, 500 Conj. 802 – Sé 01010-001 – São Paulo – SP – Brasil Tel.: +55 (0)11 3675-2600 Direitos Autorais e Marcas Registradas © 2004 - 2012: Linux New Media do Brasil Editora Ltda. Atendimento Assinante www.linuxnewmedia.com.br/atendimento São Paulo: +55 (0)11 3675 2600 ISSN 2179-8559 Admin Magazine #5 | Março de 2012 EDITORIAL Hábitos Expediente editorial Al Gore, 45º vice-presidente dos Estados Unidos, ganhador do prêmio Nobel da Paz em 2007, ambientalista e ativista ecológico fervoroso, formulou o seguinte postulado em seu livro “Uma verdade inconveniente”: 1. Velhos hábitos + Velhas tecnologias = Consequências previsíveis 2. Velhos hábitos + Novas tecnologias = Consequências imprevisíveis Como exemplo, ele faz a seguinte analogia: as guerras são (infelizmente) um hábito bastante arraigado no comportamento da raça humana. Guerras têm sido conduzidas há milênios, e, conforme a tecnologia avançou, detentores de vantagens tecnológicas passaram a vencê-las e a dominarem outras civilizações. Gengis Khan (1162 – 1227), conquistador e imperador mongol e um dos comandantes militares mais bem sucedidos da história da humanidade, por exemplo, conseguiu sobrepujar seus inimigos lançando mão de um exército de cavaleiros arqueiros altamente treinados, montados em pôneis. Isso conferiu a eles àquela época uma grande vantagem tecnológica, e o Império Mongol, que dessa forma contou então com o exército mais rápido de que se tem notícia até a invenção do tanque de guerra, se estendeu por praticamente toda a Ásia entre 1206 e 1294, desde a região onde se encontra atualmente a Coréia do Sul até as fronteiras da Europa oriental. Foi a conquista de maior extensão territorial de um líder guerreiro em toda a história da humanidade. Esse domínio foi atingido usando, entretanto, tecnologias que, embora decisivas, foram razoavelmente comuns, e que poderíamos chamar de incrementais. Quando tecnologias de guerra disruptivas foram criadas, tais como os mísseis balísticos de longo alcance dos alemães na Segunda Guerra Mundial, e, posteriormente, a bomba atômica, desenvolvida no âmbito do Projeto Manhattan nos Estados Unidos (ativo de 1942 a 1946), um salto de tecnologia gigantesco foi introduzido ao antigo hábito da guerra, o que poderia ter levado a resultados imprevisíveis, caso nossa civilização tivesse optado pelo uso desse tipo de armamento de maneira indiscriminada, como havia feito com todos os tipos de tecnologia bélica até então. Tivemos que modificar os nossos hábitos de guerra, para que o planeta como um todo não perecesse. Esse efeito pode ser comparado àquele introduzido atualmente pela virtualização e a computação em nuvem à área da segurança da informação. O uso disseminado de “templates” de sistemas operacionais em ambientes de cloud clama por soluções de segurança bem ajustadas, sob pena de uma única vulnerabilidade tornar parques inteiros de servidores virtuais sujeitos a ataques e outras pragas virtuais. Nesse novo cenário, os velhos hábitos dos analistas de segurança vão ter necessariamente que evoluir para práticas de governança coordenadas, já que uma única atualização de segurança pode atingir de dezenas a milhares de sistemas simultaneamente. Por outro lado, ficou ainda mais impossível tratar segurança da informação como uma parte acessória da TI nas empresas. Com isso, a segurança de sistemas terá inevitavelmente que se tornar parte integrante do planejamento da rede, desde a sua concepção. É a natureza do negócio impelindo a TI a hábitos mais saudáveis dentro do data center. Adapte-se ou pereça. Rafael Peregrino da Silva Diretor de Redação 3