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SER e PERTENCER: conseqüências de uma inter-relação
Leda Lísia Franciosi Portal1
A formação de professores deve dedicar uma atenção especial
às dimensões pessoais da profissão docente, trabalhando essa
capacidade de relação e de comunicação que define o tacto
pedagógico. (Nóvoa, 2009,p.38.)
A educação vive um tempo de grandes e de muitas perplexidades. Sentimos a
necessidade de mudança, mas nem sempre conseguimos definir-lhe o rumo. Há um
excesso de discursos redundantes e repetitivos que se traduz numa pobreza de
práticas.
Confirma essas ideias Nóvoa (2009), quando assim se expressa:
Ao longo dos últimos anos, temos dito (e repetido) que o professor é a
pessoa e que a pessoa é o professor. Que é impossível separar as
dimensões pessoais e profissionais. Que ensinamos aquilo que somos e
que, naquilo que somos,se encontra muito daquilo que ensinamos. Que
importa, por isso, que os professores se preparem para um trabalho sobre si
próprios, para um trabalho de autorreflexão e de autoanálise (p.38).
Falar sobre esses dois aspectos SER e PERTENCER remete-nos a algumas
reflexões que me parecem ser de fundamental importância para melhor
compreensão de cada um deles e sua inerente e indissociável inter-relação para
melhor compreensão de Ser Humano.
Iniciarei, pontuando a dimensão Pertencer, em geral, bem mais enfatizada e exigida
em quase todas as instituições por ser por elas entendida como determinante para
que suas metas e objetivos tenham maior probabilidade de virem a ser alcançados.
Entretanto, se há, como nos diz Sampaio (2010, p.85), “uma necessidade humana
básica de experimentar um sentimento de Pertencer, de Fazer Parte de um Grupo,
1
Doutora em Educação.
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de um Todo Unificado, pois faz parte do instinto humano desejar permanecer juntos
e formar congregações”, pouco ou quase nada se vem investindo na Dimensão
SER, enquanto dimensão fundante e, ela sim,determinante, pelos estudos e
resultados de pesquisas desenvolvidos, para a qualidade e natureza do Pertencer.
Parece-me, extremamente pertinente ao falar em “Pertencer”, trazer aqui a
discussão apresentada por Bauman (2009) que, ao citar Kaufmann (2004,p.214),
chama a atenção para a diferença seminal entre as formas e símbolos da “pertença”
contemporânea e as “comunidades integradoras” ortodoxas, nas quais “grande parte
do processo de identificação se alimenta da rejeição do Outro;ter acesso a um grupo
é simultaneamente um ato de renúncia ou retraimento em relação a outro;escolher
um grupo como local de pertença torna alguns outros grupos territórios estranhos e
potencialmente hostis. Assim entendida, a “pertença” é um lado da moeda cujo outro
lado é a separação e/ou oposição, com muita freqüência alimentando o
ressentimento, o antagonismo e o conflito aberto entre os grupos.
No curso da era moderna, continua o autor, essa característica atravessou
importantes modificações com a passagem da construção identitária a um processo
de identificação por toda a vida numa demonstração de declínio das ambições
monopolistas da “identidade de pertença”. Os referentes de “pertença” numa versão
contemporânea líquido-moderna a um grupo, a uma entidade não tem, como nas
“comunidades integradoras“, instrumentos para monitorar a força da dedicação de
seus “membros”; não estão interessados em exigir e promover sua plena lealdade e
fidelidade total, mas entende “pertença”, podendo ser associada e compartilhada
com a pertença a outras entidades em quase qualquer tipo de combinação, sem
necessariamente resultar em condenação e provocar medidas repressivas de
nenhuma delas, pois os vínculos e o espírito militante dos “vinculados” são
temperados por outras fidelidades simultâneas. Cada pessoa, a cada momento de
sua vida, está envolta, em “múltiplas pertenças” o que não é equivalente à
deslealdade e muito menos traição.
“A qualidade de nossa “Presença” e de nossa “Pertença” estará avaliada na
proporção de uma relação autêntica que venha a se estabelecer com o Outro,
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respeitando o que o Outro tem de mais profundo de si mesmo, independente do
grupo ou entidade que faça ou venha fazer parte.
A colegialidade, a partilha, o sentimento de pertença e as culturas colaborativas não
se impõem por via administrativa ou por decisão superior, mas estão a exigir que os
professores
sejam
pessoas
inteiras
(corpo,
coração,
cabeça
e
espírito),
reconhecendo que a necessária tecnicidade e cientificidade do trabalho docente não
esgotam o ser professor. É fundamental que se reforce a pessoa-professor e o
professor-pessoa (NÓVOA, 2009).
A formação de professores-autoformação/autoconhecimento - é essencial para que
se consolidem as parcerias em seu sentido e significado de Pertencerheteroformação/relação com o Outro - no interior e no exterior do mundo profissional
- ecoformação/ambiente/sociedade/mundo (GALVANI, 2002).
Segundo Nicolescu, (2001, p.129) “se encontro o lugar certo dentro de mim mesmo
no momento em que me dirijo ao Outro, o Outro poderá encontrar o lugar certo em si
mesmo e assim, poderemos nos comunicar”. A comunicação, segue o mesmo autor,
“é, antes de mais nada, a correspondência dos lugares juntos em mim mesmo e no
Outro, que é o fundamento da verdadeira comunhão, além de toda a mentira ou de
todo desejo de manipulação do Outro”.
O conflito e o desacordo constante entre a vida individual e a vida social
aprofundam-se
num
ritmo
acelerado,
produzindo
múltiplas
personalidades
(personas) de um único e mesmo indivíduo, exigindo uma nova visão de mundo que
possa pôr, uma experiência vivida que integra o saber- baseado na teoria e na
experiência científica- em nosso próprio ser, fazendo-nos descobrir em nós mesmos,
um novo nível de percepção. “A descoberta do acordo entre um nível de percepção
e um nível de realidade é crucial para nosso comportamento na vida cotidiana”
(p.78).
Nós indivíduos permanecemos estranhamente calados diante da compreensão da
complexidade (Morin, 2000), por ele entendido “o que se tece junto”, pois entre as
duas extremidades de um mesmo contínuo: simplicidade/complexidade, falta o
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Terceiro Incluído: o próprio sujeito que tem “como única autoridade sua experiência
interior e sua obra, sua própria vida” (NICOLESCU, 2001, p.103).
Acredito, que a proposta de uma Educação mais Integral, Transdisciplinar,
Transpessoal, que se traduz como transgressão de dualidades: subjetividade/
objetividade, individual/social, matéria/espírito, racionalismo/holismo, pela Unidade
Aberta que engloba tanto o Universo como o Ser Humano e que se expressa pela
orientação coerente do fluxo de informações que atravessa os níveis de realidade e
pelo fluxo da consciência que atravessa os níveis de percepção, dará um novo
sentido e fundamento a todo projeto social viável que alicerce um significativo
Pertencer.
Há uma necessidade básica de experimentar um sentimento de Pertencer, fazer
parte de um grupo.
Enriquece essa posição Regis (2006) que, baseado na Psicologia Social, criada por
Pichon-Riviere, define grupo como
um espaço de relação, no qual podemos mostrar quem somos, como
interagimos por meio dos mecanismos de assumir e atribuir papéis entre si,
como também nos reconhecer através do que os integrantes espelham. [...]
Um grupo se constitui a partir das necessidades de seus integrantes,
algumas conscientes outras inconscientes. (p. 19;31)
Complementa essas idéias Sampaio (2010, p.86) com quem concordo, quando diz
que
O Desenvolvimento da Consciência Grupal é grande desafio de nossos dias
para nos impulsionar a sair do estágio individual de consciência, que tantos
males tem nos causado, para um patamar evolutivo que nos permita uma
relação mais afetiva, harmoniosa, participante, comprometida e criativa.
O despertar da Consciência Grupal permite ao indivíduo sair de si mesmo, ampliar
sua capacidade de amar e de interagir com o Outro e de se comprometer com as
pessoas com as quais convive.
Ao analisar o estudos de Catanante (2000) que nos desafia a ir em busca de nossa
excelência perdida por meio de melhor compreensão de nossa dimensão humana
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de Ser Integral com características sociais, emocionais, espirituais e racionais, é
possível relacionar a característica Social à Consciência Grupal, que,segundo ela,
se define pela nossa imagem, pelo como somos vistos pelos outros o que nada mais
é do que o reflexo de como nos vemos. A autora enfatiza ser o Ser Humano um SER
Social por natureza, por cultura e até por uma questão de sobrevivência. Segundo
ela, pessoas com essa característica bem resolvida têm mais consciência do valor
que sua presença agrega ao ambiente, seja o familiar, o do trabalho, o da
comunidade; se mantém coerentes entre o que crêem, pensam,sentem, significam,
fazem ou expressam e se fortalecem no convívio particular, mantendo uma imagem
real consistente na comunidade. Cabe-nos, portanto, a permanente pergunta: Que
ajustes são necessários em minha vida para tornar-me coerente comigo mesmo?
Tais referenciais nos remetem à necessidade de ampliação de consciência a partir
da compreensão de si mesmo, “Consciência de Si” ou “Busca de Si” como denomina
Josso (2004).
Uma
alternativa
possível
para
o avanço
em
direção
ao
desenvolvimento da Consciência Grupal que caracteriza a Dimensão Pertencer (o
estar com o Outro), considerando-o como um igual a si mesmo.
Parece-me aqui oportuno, clarificar o que se entende neste texto por Consciência
“presença atenta a si próprio, aos outros e ao ambiente, estando ligada aos graus de
sensibilidade de cada pessoa no que se refere aos seus sentidos” (Josso, 2004,
p.50) ou ainda “estado interior que se manifesta pelo poder da transformação, do
amadurecimento, que traz pouco a pouco o despertar de nossa natureza divina e
uma ampliação de visão de nossa relação com tudo o que nos cerca
(SAMPAIO,2010,p.59).
Justifica-se assim, a insistência, em propor especial atenção, ao que me parece ser
o principal objetivo da Educação, a ampliação de consciência, possível, justamente
pelo fato de existir em níveis o que assegura a ela a possibilidade de ser educada,
ampliada, pois é processo e movimento, embora toda a tomada de consciência
aconteça em um determinado momento (WILBER, 2003). Enriquece tal posição
Barreto (2005, p.57), quando nos diz que “precisamos desenvolver nossas
qualidades, por meio das relações que estabelecemos no dia-a-dia, seja com
pessoas, seres, pensamentos e ou sentimentos tais como sentir, querer, pensar,
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reconhecer, ousar, racionar e realizar”, tendo como questões desafiadoras: Quem
Somos? O que estamos aqui a fazer?
Minha intenção nesse artigo é reforçar o alerta de que se partirmos da concepção
que consciência refere-se a como percebemos a realidade, subjetivamente, e que
através dela nossos sentidos relatam o que ocorre, tanto fora do nosso corpo como
o que se passa dentro do nosso sistema nervoso, há que se ter um olhar mais
sensível para a Ampliação da Consciência de Si Mesmo para que assim, possamos
experienciar o estado de Pertencer, próprio de uma ampliação da Consciência
Grupal, vencida a etapa anterior.
A característica de cada momento vivido intensamente nos conduz à experiência de
fluxo, “estado de experiência ótima, entendido como momentos em que se sente
estar possuído por um profundo sentimento de satisfação criativa, de concentração
ativa, de absorção no que se está fazendo”. Um estado de consciência, denominado
por Csikszentmihalyi (2008) de Fluir (Flow), sintetizado no alcance da genuína
qualidade de vida.
Consciência
de
Si
Mesmo
compreende
o
desenvolvimento
de
nossa
Autoconsciência (SER) para que possamos assumir o comando de nossa própria
vida e sair do estágio de consciência mais individualista e separatista para um
estágio mais abrangente e integrativo que implica inseparabilidade dos aspectos que
nos constituem: físico, emocional, mental e espiritual.
Ampliar a Consciência Corporal/Física significa reconhecer o corpo como a
expressão do que realmente somos. Veículo de comunicação com a realidade,
estando nele implicado: ritmo, alimentação, respiração, relaxamento e meditação.
Ampliar a Consciência Emocional implica administrar o nível de nossas emoções em
suas polaridades: alegria/tristeza; coragem/medo... o que nos exige aceitação e um
assumir de responsabilidades por nossas próprias emoções, reconhecendo as
conseqüências que diferentes sentimentos, pensamentos e ações ocasionam, em
cada um de nós e nos Outros que nos rodeiam. Um compromisso, pode-se dizer,
com o processo de nossa própria auto-responsabilidade.
185
A característica Emocional do Ser Integral para Catanante (2000) é entendida em
como reagimos em relação nós mesmos, em relação aos outros e, em como nos
apreciamos ao lado de uma atenção atenta às emoções mais presentes em nossa
vida e como a elas reagimos. Pessoas com essa característica fortemente
desenvolvida costumam ter bons relacionamentos, sabem administrar suas sombras
e luzes, formam boas parcerias, significando terem um propósito comum que as une.
Ampliar a Consciência Mental nos remete às questões de inteligência, cognição,
reflexão, conhecimento e pensamento que se conectam com a realidade de nossos
cinco sentidos. Essa característica, denominada de Racional por Catanante (2000),
refere-se ao que nos consolida nesse planeta, as realizações resultantes de nossas
decisões. É no Racional do Ser Integral que a autora diz residir nossa “capacidade
de elaboração, de descoberta, de explicação dos acontecimentos de construção e
diversificação dos conhecimentos, estando aí a lógica, a análise, o discernimento e a
síntese” (p.84).
Nos dizeres de Sampaio (2010), somos construtores da realidade, somos o que
pensamos,
sentimos
e
agimos,
portanto
necessitamos
de
permanente
reprogramação mental que nos incitará a uma também permanente e contínua
revisão, alteração e mudança em nossas crenças, concepções, valores pela
disponibilidade de nos expormos à desestabilização de nossa zona de conforto.
Nossa reprogramação implica desafio de nossa segurança, equilíbrio, conforto, bemestar pela instauração de insegurança, desequilíbrio, desconforto, mal-estar,
coerente e compreensível a todo processo de mudança, inovação e aprendizagem.
A identidade nada mais é que o resultado - simultaneamente estável e
provisório, individual e coletivo, subjetivo e objetivo, biográfico e estruturado
- de diversos processos de socialização que ao mesmo tempo constroem os
indivíduos e definem as instituições. (DUBAR,1991, p.113)
A própria “socialização”, complementa Baumann (2009), não é um processo
unidirecional, mas um produto complexo e instável da interação contínua entre o
anseio pela liberdade individual de autocriação e o desejo, igualmente forte, de
segurança que só o selo da aprovação social, autenticado por uma comunidade (ou
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por comunidades) de referência, pode oferecer. A tensão entre ambas raramente é
amenizada por muito tempo e dificilmente desaparece por inteiro.
Ampliar a Consciência Espiritual nos remete ao nível mais profundo e sutil de nosso
Ser, nossa razão de existir, nosso propósito de vida, atentos às lições que aqui
neste Planeta viemos aprender e ensinar. Pessoas com grau ampliado de
Consciência Espiritual costumam ter clareza de sua missão, dos benefícios que
agregam com seu próprio trabalho, da diferença que fazem no mundo pessoal,
profissional e na comunidade em que vivem. Procuram uma razão para a vida para
que possam encontrar sentido no que fazem. Possuem consciência de estarem no
mundo de um modo muito especial o que significa terem consciência da
responsabilidade que é sua (de cada um) pela ampliação de sua própria consciência
frente a Si Mesmo, frente ao Outro, à Natureza e ao Universo (CATANANTE, 2000).
Se considerarmos a essência do Educar a busca Interior e, se formos conscientes
da nossa condição de seres inacabados, inconclusos, em permanente vir-a-ser que
somos e que viemos em busca, de um lado, da aceitação de nossa incompletude, e,
de outro, da esperança do encontro do que nos complete, aprender como e onde
buscar a Si mesmo (autoconhecimento), talvez seja a mais nobre empreitada da
Educação.
Para tanto, comungo da mesma posição de Souza e Silva (2008) para quem
precisamos estabelecer alguns aspectos fundantes de uma ecologia cognitiva que
nos conduza, enquanto seres aprendentes que somos, ao encontro de nós mesmos.
Tais aspectos devem constituir o ambiente educativo que promova a conexão, a
interligação e a inter-relação das várias dimensões de Ser Humano anteriormente
mencionadas que pelo maior ou menor equilíbrio entre elas resultarão em diferentes
estados de Pertença.
Encerro essas reflexões, pontuando os dizeres de Olbrzymek (2001,p.92):
[...] as grandes transformações acontecem a partir da transformação de
cada um de nós e, o ponto de partida é o encontro do ser humano consigo
mesmo, numa construção interna, na qual possa tomar consciência de
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todas as suas potencialidades e do encontro com o Outro, com quem faz
história e por meio do qual se vê como realmente é.
Deixo, por fim, um apelo sensível para que o Ser Humano busque sair de si mesmo
para um estágio de compreensão mais evoluído para que possa sentir o Outro e a
Vida em todas as suas manifestações e, assim, verdadeiramente Pertencer Sendo.
Para tanto, precisamos acreditar que é possível que esse mundo seja transformado
em outro, mais pacífico, hospitaleiro e amigável aos homens, acreditar que se
tentarmos, como devemos tentar, poderemos nos tornar parte da força capaz de e
destinada a fazer essa transformação.
A vida humana consiste num confronto perpétuo entre as “condições
externas” (percebidas) como “realidade” [...] e designa a seus autores/atores
seu propósito de superar a resistência, o desafio e/ou inércia, ativos ou
passivos, da matéria e reconstruir a realidade de acordo com a visão de
“boa vida” que escolheram [viver]. (BAUMANN, 2009, p.72)
Referências
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SAMPAIO, Dulce Moreira. Educação e a Reconexão do Ser: Um Caminho para a
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WILBER, Ken. Uma Teoria de Tudo. São Paulo: Pensamento-Cultrix, 2003.
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