COLUNA COMPETÊNCIAS A SERVIÇO DO DESENVOLVIMENTO DE PERNAMBUCO E DE SUAS EMPRESAS CAOS(ÇADAS): TROPICÕES E QUEDAS QUE PODEM MUDAR DESTINOS! A SITUAÇÃO EM QUE SE ENCONTRAM NOSSAS CALÇADAS É UM DOS PRIMEIROS PONTOS QUE MOSTRAM A DIFICULDADE DE INCLUSÃO DAS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECÍFICAS. Para que calçadas? Acredito que foram pensadas, prioritariamente, para garantir um ir e vir seguro e confortável a todos, saídas e cheganças, motivações e destinos diversos — passear um passeio, acreditem! Ir e vir à casa do vovô, tio, amigo, da namorada; à escola, feira, loja, praça, praia, ao trabalho, posto de saúde, hospital, banco, cinema, teatro, museu, barzinho, restaurante, estádio para ver um jogo; às casas legislativas: Palácio do Governo, Prefeitura; aos serviços públicos ou privados; para pegar o ônibus, o carro; para chegar ao terminal rodoferroviário; e, por fim, ao repouso no lar, quando, nesse caminhar, o acidente ou incidente, dos obstáculos da calçada, do passeio, não muda o destino. É possível usá-las? Tem certeza? De que jeito? E lá vamos nós, quando podemos, driblando ou sendo expulsos do passeio... À nossa espera lá estão, sempre, os buracos, os degraus, por vezes altos demais ou ocupando todo o caminho; desníveis íngremes; caixas de ar-condicionado baixas, sacando para o espaço do transeunte; placas de sinalização ou propaganda; postes; orelhões; coletores de correspondência e de lixo; barracas; fiteiros; fogareiros; expositores de mercadorias; mesinhas de bares; carros; motos; bicicletas; cavaletes; material ou entulho de obras. Todos os seus donos ocupando e se achando donos de um espaço de utilização “pública”... E, se é para todos e de todos, todos podem usá-las? As mães e seu carrinho de bebê; usuários de cadeira de rodas, muletas, Manuel Aguiar é sócio da Proacessi Consultoria em Acessibilidade e Inclusão, empresa integrante da Rede Gestão. ([email protected]) “Motivação é a arte de fazer as pessoas fazerem o que você quer que elas façam porque elas querem fazer.” Dwight Eisenhower, 34º Presidente dos Estados Unidos, de 1953 até 1961. andador; pessoas idosas, gestantes, anãs, cegas ou com baixa visão; aquelas com mobilidade reduzida? Eles também podem passear nessas caos(çadas)? Ou terão que ficar excluídos? Mais uma vez excluídos do uso de um equipamento público — do direito de ir e vir? Enfim, correr risco por quê? E dá para correr? Talvez ande. E, mesmo assim, que se cuide!!! E, a culpa, de quem será? Do Recife dos mascates, dos camelôs? Dos proprietários de carros, motos, bicicletas? Dos donos de bares, restaurantes, fogareiros, fiteiros, tabuleiros, barracas? Dos donos das casas e dos apartamentos? Das operadoras de telefonia e permissionárias e administradoras dos serviços de luz, gás, água e esgoto? Do Detran? Da CTTU? Da Prefeitura? Creio que, para termos calçadas — passeios —, é necessário que o poder público determine, cumpra e fiscalize o cumprimento das leis, colocando ordem no caos, disciplinando o que deve ser disciplinado sem jeitinho ou exceções. Disseminando, por meio de campanhas educativas e informativas, as regras e as punições para quem não as obedeça. E, a nós, o que cabe? Cobrar do poder público a execução de obras e medidas que assegurem aos pedestres calçadas acessíveis e dignas. Isso é um bom começo. Melhor ainda é não fazer da calçada pedaço de uso exclusivo de nosso interesse. Indignar-se e sonhar é preciso. Tropeçar e cair não é preciso. Ano 15 • nº 819 Domingo, 15.06.2014 www.redegestao.com.br Aconteceu na Rede SÓCIOS DA BERNHOEFT PARTICIPAM DE CONFERÊNCIA DA NEXIA INTERNACIONAL Almir Borges e Luciano Bezerra participaram, entre os dias 21 e 23 de maio, da Conferência Sul-Americana de Firmas da Nexia Internacional, em Buenos Aires. Com sede em Londres, a Nexia é uma rede mundial de empresas especializadas em contabilidade, auditoria e consultoria, entre elas a Bernhoeft, com o objetivo de garantir a prestação de serviços ajustados às necessidades de seus clientes. Atualmente, a Nexia ocupa o 12º lugar no ranking mundial das organizações da área, contando com mais de 20 mil colaboradores, distribuídos por 580 escritórios em mais de 100 países. O Profissional em Foco FOLGA VERSUS TRABALHO NA COPA Enquanto as organizações aguardam um posicionamento oficial do poder público sobre a decretação ou não de ponto facultativo nos dias de jogos da Copa, é preciso balizar um outro jogo: folga versus trabalho. Desde já, é importante que as empresas se planejem, inclusive levando em conta formas de compensação de horário e um possível regime de escala. Aqueles profissionais que adquiriram ingressos para assistir às partidas devem procurar seus gestores para negociar e evitar prejuízos, como o de ter o banco de horas reduzido. Em tempos de Copa do Mundo, apesar da grande torcida para as empresas liberarem seus profissionais nos horários de jogos do Brasil, é fundamental que o time esteja escalado, dentro e fora de campo. Fonte: Minuto Ágilis (www.agilis.com.br) Criação Publicitária Revisão