Quanto Ganham as Meninas Más ? — e outras Questões de Auditorias que Podem ser Bem Tratadas ou Mal Tratadas por Quem Usa (ou Abusa da) Estatística Dinis Pestana CEAUL — Centro de Estatística e Aplicações da Universidade de Lisboa CFCUL — Centro de Filosofia das Ciências da Univeridade de Lisboa As meninas boas vão para o céu, as meninas más vão para todo o lado. E quanto ganham com isso? Haverá formas isentas de recolher informação? Quando alguém diz quanto ganha, será verdade? O que é que estes problemas têm em comum com auditorias? Que vantagens tem a amostragem, e que abusos se cometem vulgarmente com amostragem? Como é que a Estatística nos auxilia a investigar questões de dinheiro, que para muitos actualmente são mais privadas do que o que tradicionalmente se chamava o foro privado? Usamos exemplos de diversas áreas em que se pretende saber informação que individualmente é reservada, mas cujo conhecimento anonimizado e global é crucial para tomar decisões informadas sobre os mais diversos aspectos do bem estar e da justiça social. Discutimos, sem grande detalhe matemático, algumas estratégias amostrais para controlar o custo da informação necessária para estimar o que nos interessa com uma precisão adequada. Este trabalho foi financiado por Fundos Nacionais através da FCT — Fundação para a Ciência e a Tecnologia, no âmbito do projecto PEstOE/MAT/UI0006/2011.