Sumário Nota da autora à segunda edição 23 Apresentação 35 1. Do (pre)conceito positivista a um novo conceito de criminalidade: pela mudança do senso comum sobrea criminalidade e o sistema penal 45 1.1. Introdução 1.2. O positivismo e o paradigma etiológico de Criminologia: o (pre)conceito de criminalidade no senso comum 1.3. O labelling approach e o paradigma da reação social: uma revolução de paradigma em Criminologia e um novo conceito de criminalidade e sistema penal 1.4. Do labelling approach à Criminologia crítica:a maturação do paradigma 1.5. Contribuição fundamental da Criminologia da reação social e crítica: a lógica da seletividade como lógica estrutural de operacionalização do sistema penal e sua relação funcional com dominação classista 1.6. A desconstrução epistemológica do paradigma etiológico: a traição da Criminologia à matriz positivista de ciência 1.7. Das promessas às funções latentes e reais da Criminologia positivista como ciência do controle sociopenal: pela mudança do senso comum sobre a criminalidade e o sistema penal 2. Do (pre)conceito liberal a um novo conceito de cidadania: pela mudança do senso comum sobre a cidadania 2.1. Introdução 2.2. O (pre)conceito liberal de cidadania reproduzido pela cultura jurídica dominante no Brasil 2.3. A desconstrução do conceito liberal de cidadania a partir de seus pressupostos: limites do conceito como limites da matriz liberal 2.4. A reconstrução do conceito de cidadania para além do liberalismo: quatro deslocamentos fundamentais 2.5. A relação cidadania-democracia: da cidadania moldada pela democracia (representativa) à cidadania moldando a democracia (possível e sem fim) 3. Sistema penal e violência sexual contra a mulher: proteção ou duplicação da vitimização feminina? 3.1. Introdução 45 46 49 54 57 62 65 67 65 69 70 72 78 79 79 3.2. Construção e promessas do moderno sistema penal: as grandes linhas de autolegitimação oficial 83 3.3. Desconstrução do moderno sistema penal: da crise de legitimidade à eficácia instrumental inversa à prometida 85 3.4. Contribuição fundamental do movimento e da Criminologia feminista: a lógica da honestidade como uma sublógica da seletividade acionada para a criminalização sexual e sua relação funcional com a dominação sexista 87 3.5. Contribuição da experiência político-criminal e reformista acumulada na luta feminista contra a violência 94 3.6. Pontualizando o argumento: da eficácia invertida do sistema penal à duplicação da vitimização feminina 95 3.7. Da negatividade do Direito Penal à positividade dos Direitos 98 3.8. O paraíso não passa pelo sistema penal: pela mudança do paradigma jurídico imperial e masculino 98 4. Sistema penal e cidadania feminina: da mulher como vítima à mulher como sujeito de construção da cidadania 101 4.1. Introdução 4.2. Inserção do feminismo no âmbito da política criminal 4.3. O condicionamento histórico: desocultando a violência e politizando o espaço privado 4.4. O sentido do feminismo 4.5. Pressupostos silenciados sob a demanda criminalizadora 4.6. Problematizando os pressupostos 4.6.1. O significado da violência 4.6.2. O significado da proteção penal 4.7. Da mulher como vítima à mulher como sujeito de construção da cidadania 5. Sistema penal e cidadania no campo: a construção social dos conflitos agrários como criminalidade 5.1. Introdução 5.2. A construção social da criminalidade pelo sistema penal 5.2.1. A ideologia penal dominante 5.2.2. Das funções declaradas às funções reais e à eficácia do sistema penal 5.3. A (des)ordem agrária: a estrutura latifundiária, os déficits de reforma agrária e agrícola, os conflitos e o MST 5.4. A construção social dos conflitos agrários como criminalidade e a hegemonia do controle penal 5.4.1. A construção social seletiva da criminalidade agrária: criminalização x impunidade 5.4.2. Violência superestimada e variáveis incluídas: o código comportamental 5.4.3. Violências sonegadas e variáveis excluídas: os códigos ausentes 5.5. Atravessando a geografia do controle penal rumo ao território da cidadania 6. Sistema penal e cidadania no trânsito: da promessa de segurança à eficácia invertida do Código de Trânsito brasileiro 6.1. Introdução 101 102 103 104 105 107 107 107 110 113 113 114 117 118 120 124 125 126 129 130 133 133 6.2. Objeto e objetivo da codificação: uma promessa de segurança 135 6.3. Os métodos na caminhada da barbárie à civilização: o binômio educar e punir 137 6.3.1. Circunscrevendo a educação: quem e como se educa para o trânsito?137 6.3.2. Circunscrevendo a punição: a hipercriminalização do cotidiano do trânsito 138 6.4. Educar e punir: desequilíbrio metódico 140 6.5. A construção legal da violência e suas causas e a hegemonia do paradigma da beligerância 141 6.5.1. Violência superestimada e variáveis incluídas: o CTN como código comportamental 143 6.5.2. Violências sonegadas e variáveis excluídas: os códigos ausentes 144 6.6. O “outro” como paradigma: o fascínio alienígena 145 6.7. Déficit de base nacional e de base científica para a política criminal 147 6.8. Da promessa ao mercado da segurança e à eficácia invertida do Código de Trânsito 150 6.9. Atravessando o mapa da codificação rumo ao território da cidadania 153 Referências bibliográficas 155